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UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL BACHARELADO EM FARMÁCIA CAROLINE IOSI DA SILVA RGM: MARIA NATANIELE DA SILVA RGM:

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1 UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL

BACHARELADO EM FARMÁCIA

CAROLINE IOSI DA SILVA RGM: 2003758-9 MARIA NATANIELE DA SILVA RGM: 1927762-8 RHEBECA MARIA RODRIGUES CESARIO RGM: 1969460-1

RISCOS DOS MEDICAMENTOS PARA EMAGRECER

Trabalho de conclusão de curso, apresentado à banca examinadora da Universidade Cruzeiro do Sul, para obtenção do título de Bacharel em Farmácia.

Orientador: Profº Dr. Roberto Tsuyoshi Adati.

Coorientadora: Profª Luciane Gomes Faria.

SÃO PAULO 2021

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Riscos dos medicamentos para emagrecer

Caroline Iosi da Silva1, Maria Nataniele da Silva2 & Rhebeca Maria Rodrigues Cesario3

UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL

1. Discente do curso de Farmácia da Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL), São Paulo – SP, Brasil. – Avenida César Augusto Romaro n° 449, Vila Norma, São Paulo – carolineiosi@hotmail.com.

2. Discente do curso de Farmácia da Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL), São Paulo – SP, Brasil. – Rua Mamonas n° 46, Jardim Keralux, Ermelino Matarazzo, São Paulo – nataniele2107@outlook.com.

3. Discente do curso de Farmácia da Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL), São Paulo – SP, Brasil. - Rua Cajarana 14, Penha da França, São Paulo - rhebeca.maria@hotmail.com.

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3 RESUMO

A obesidade é uma doença crônica, que pode se iniciar na infância, adolescência ou ter uma origem causada pela genética ou estilo de vida pessoal. Sabe-se que pode estar ligada há um desequilíbrio entre a quantidade de calorias ingeridas e o pouco gasto de energia. A presente pesquisa teve como objetivo fazer o leitor entender os efeitos colaterais que medicamentos alopáticos e fitoterápicos causam às pessoas que optam pela terapia medicamentosa para emagrecer. Sabe-se que a obesidade está associada a um grande número de doenças e por isso a população deve procurar um médico, farmacêutico e nutricionista, que possam acompanhar e informar sobre as opções de tratamento, incluindo o farmacológico e visando a perda de peso relacionada à saúde e não à estética. No trabalho em questão, foram utilizadas pesquisas baseadas em artigos e suas revisões de literatura onde foram abordados os tratamentos que a maioria das pessoas optam por seguir, usando drogas que reduzam o apetite, com a esperança de ter um resultado de perda de peso rapidamente, sem o conhecimento dos possíveis efeitos colaterais.

Palavras-Chave: Obesidade; Emagrecimento; Efeitos Colaterais; Anorexígenos; Riscos à Saúde.

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4 ABSTRACT

Obesity is a chronic disease, that can start in childhood, adolescence, or have an origin caused by genetics or personal lifestyle. It is known that it may be linked to an imbalance between the amount of calories ingested and the low energy expenditure. This research aimed to make the reader understand the side effects that such drugs cause to people who choose drug therapy to lose weight. It is known that obesity is associated with a large number of diseases and that is why the population should seek a doctor, pharmacist, and nutricionistas, who can monitor and inform about treatment options, including pharmacological and aiming at weight loss related to health and not aesthetics. In the work in question, researches based on articles and their literature reviews were used, where the treatments that most people choose to follow, using drugs that reduce appetite, with the hope of having a quick weight loss result, without the knowledge of the possible side effects.

Keywords: Obesity; Weight Loss; Side Effects; Anorexics; Health Risks.

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5 INTRODUÇÃO

A obesidade é uma doença crônica que atinge diversos países e atualmente é considerada um problema de saúde pública pela Organização Mundial da Saúde (OMS). É caracterizada principalmente pelo acúmulo de gordura corporal e consequente aumento de peso, causando inúmeros outros problemas subjacentes que atrapalham o funcionamento normal do corpo, acarretando doenças secundárias como dislipidemias, doenças cardiovasculares e diabetes Tipo II (Moreira et al., 2021). Tem início na infância e na adolescência, e pode ocorrer por motivos genéticos ou ambientais. A forma ambiental nada mais é que a falta de equilíbrio entre a ingestão de alimentos e o gasto de energia corporal (Santos, 2019; Silva

& Modesto, 2019). Em 98% dos casos a origem da obesidade é no desequilíbrio entre a ingestão e o gasto energético e apenas 2% dos casos envolve fatores endógenos, como hipotireoidismo, distúrbios neuroendócrinos e medicamentos (glicocorticoides, antidepressivos tricíclicos, lítio e fenotiazinas) (Radaelli, Pedroso & Medeiros, 2016). O tratamento adequado é indicado pelo médico especíalista, podendo ser farmacológico ou não, e em casos mais graves, a indicação cirúrgica (Andrade et al., 2019).

Atualmente as pessoas buscam adquirir o corpo perfeito, considerado pela sociedade como o ideal através do uso de medicamentos que favoreçam a perda de peso, sendo possível obter um resultado satisfatório e rápido, porém, o uso indiscriminado pode acarretar danos nocivos à saúde dependendo do quadro clínico de cada indivíduo, além de diversos efeitos colaterais (Lima, 2020). Esses medicamentos podem atuar de 3 maneiras, sendo elas: inibindo o apetite, aumentando a sensação de saciedade ou não absorvendo a gordura consumida (Andrade et al., 2019).

Pesquisas demonstram que muitas pessoas preferem usar redutores de apetite, a tentar emagrecer de forma saudável, ou por conta da correria do dia-a-dia, ou por considerarem a forma mais fácil e rápida de se alcançar o objetivo, além disso, desconhecem os possíveis efeitos desagradáveis que os mesmos

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6 provocam no organismo, por essa razão a informação sobre o assunto é de extrema necessidade nos dias de hoje.

Com objetivo de esclarecer ao leitor de forma detalhada, que os medicamentos utilizados para emagrecer possuem contraindicações e efeitos colaterais indesejáveis que podem causar malefícios ao organismo, essa pesquisa foi realizada, reforçando que para um paciente optar por um tratamento medicamentoso, é imprescindível a orientação e acompanhamento médico ou farmacêutico para a melhor e mais segura escolha terapêutica.

Esse trabalho baseia-se numa junção de informações sobre os fatores causadores do sobrepeso e dos seus riscos à saúde, demonstrando alguns medicamentos utilizados para o emagrecimento e seus principais efeitos colaterais, sendo eles alopáticos ou fitoterápicos.

OBJETIVO

Esta pesquisa teve como objetivo compreender e demonstrar os efeitos colaterais/adversos no organismo de indivíduos, de diferentes faixas etárias, que escolhem ou precisam da farmacoterapia, alopática ou fitoterápica, como forma de emagrecimento, citando os medicamentos mais usados bem como os mais prejudiciais, e o quanto o interesse pelo uso destes ocorre por uma visão estética e não somente para obter uma vida saudável. Constituiu ainda nos objetivos do trabalho, descrever os riscos fisiopsicológicos que esses medicamentos podem causar, demonstrando a importância da consciência individual sobre a terapia, bem como a necessidade de uma orientação médica e farmacêutica.

METODOLOGIA

O trabalho de revisão foi baseado em informações obtidas de artigos científicos publicados em revistas e periódicos na base de dados Medline, Bireme, Scielo, Pubmed e Lilacs, utilizando-se das palavras-chaves: Obesidade; Fitoterapia; Alopatia; Riscos à saúde e suas respectivas traduções na língua inglesa, utilizando-se da busca Booleana and, or, not.

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7 DESENVOLVIMENTO

Obesidade

A obesidade é presente na sociedade há anos e pode ser considerada uma doença crônica não transmissível (DCNT) caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal. O aumento do risco de mortalidade em relação à obesidade está diretamente associado às alterações que se nomeia síndrome metabólica (Santos, 2021; Silva & Modesto, 2019; Oliveira et al., 2017).

Os padrões alimentares que são mantidos no cotidiano e o sedentarismo, contribuem para o aumento no número de pessoas obesas no mundo, porém a obesidade não se resume apenas na alimentação, mas também está relacionada à fatores genéticos, doenças secundárias, problemas hormonais e diversos outros fatores que podem contribuir para o desenvolvimento dessa doença.

Atualmente é também considerada uma doença inflamatória por consequência da hiperplasia e/ou hipertrofia de adipócitos, e pode resultar em várias complicações secundárias como o diabetes mellitus, hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, hipercolesterolemia e dislipidemias sendo um enorme fator de risco para a população (Oliveira, 2017; Verbinen & Oliveira, 2018; Lima, 2020).

No Brasil, o inquérito nacional de Saúde (2013) demonstra que 27,8% da população brasileira entre 2 e 17 anos sofrem de obesidade e excesso de peso, nessa idade se manifesta de forma semelhante em ambos os sexos. Na população adulta, a obesidade já afeta 17% da população com 18 anos ou mais, onde 18% são homens e 16% são mulheres (Santos, 2019; Silva & Modesto, 2019).

Diante dos distúrbios na saúde causados pela obesidade e também pelos padrões de beleza, as pessoas buscam utilizar para controle do peso corporal uma gama de recursos de fácil acesso ao público disponíveis hoje na internet e no mercado para compra, como dietas fortemente restritivas ou modismos dietéticos, exercícios excessivos, uso de laxantes, diuréticos e drogas anorexígenas, entre outros recursos

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8 que dissociam estética e saúde, sujeitando-se aos efeitos colaterais desagradáveis e perigosos como os provocados pelos inibidores de apetite (Souza et al., 2017).

Aumento do uso de medicamentos para emagrecer

Há diversos métodos conhecidos para auxiliar no emagrecimento, diversas dietas, chás milagrosos, porém na maioria das vezes são ineficazes porque causam efeito rebote a longo prazo, ou seja, quando o uso é interrompido o peso perdido é recuperado de volta de forma rápida. Sabe-se que a melhor forma saudável para perca de peso é alimentação balanceada e exercícios físicos, mas em tempos atuais as pessoas buscam formas mais fáceis e rápidas para resolverem esse problema como a terapia medicamentosa (Souza et al., 2017).

O auto consumo desses medicamentos e a automedicação é um grave problema de saúde pública em todo o mundo. A automedicação significa o consumo de um ou vários medicamentos não prescritos por um médico e não controlados por organizações de saúde, o que inclui o uso de medicamentos à base de plantas ou medicamentos químicos e medicamentos previamente prescritos para casos semelhantes, entre outros (Santos, 2019; Silva & Modesto, 2019). Existe uma maior possibilidade de uso irracional de medicamentos como resultado de sua ampla disponibilidade. De acordo com a OMS, mais de 50% de todos os medicamentos são incorretamente prescritos, dispensados e vendidos, juntamente com metade de todos os pacientes incorretamente usando-os (Santos, 2019; Silva & Modesto, 2019; Lima, 2020).

Indústrias farmacêuticas que induzem as pessoas a desejarem o corpo esteticamente perfeito, produzem diversos medicamentos para perda de peso e muitos são autorizados a venda sem prescrição médica, o que só incentiva a automedicação. Além disso, percebe-se que a mídia social hoje em dia está muito relacionada com propagandas que demonstram efeitos rápidos de emagrecimento e corpos considerados perfeitos como modelo, influenciam o uso irracional e fazem com que a população ignore as práticas de saúde, como exercícios físicos e alimentação balanceada (Lima, 2020).

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9 Deve ser levado em conta que esses medicamentos devem ser prescritos por médicos especializados, e isso somente quando o paciente adulto tem o índice de massa corporal (IMC) superior a 30 ou quando ultrapassa 27 e existem problemas de saúde associados à obesidade, ou também quando não obtiveram sucesso em tratamentos baseados em atividade física, reeducação alimentar e mudanças comportamentais (Lucas, 2019; Radaelli, Pedroso & Medeiros, 2016). Além disso deve se lembrar que esses medicamentos não substituem a mudança nos hábitos alimentares ou a necessidade de exercícios físicos para o combate da obesidade. (Souza et al., 2017; Santos, 2019; Silva & Modesto, 2019; Lucas, 2019, Moreira et al., 2021).

Efeitos adversos causados pela ingestão de medicamentos emagrecedores

É possível perder cerca de 2 a 4,5 kg tomando medicamentos inibidores de apetite, mas nem todas as pessoas perdem peso ao utilizá-los. A maioria também recupera o peso perdido quando suspende o tratamento, a menos que tenham feito mudanças duradouras em seu estilo de vida, como exercícios e o consumo diário de alimentos saudáveis em suas dietas (Santos, 2019; Silva & Modesto, 2019).

Atualmente há diversos anúncios principalmente nas redes sociais, de medicamentos e ervas que aceleram a perda de peso, e muitos não sabem que alguns desses suplementos podem causar efeitos colaterais graves ao organismo, podendo ser altamente prejudiciais, causando aumento da pressão arterial, risco de problemas cardiovasculares, constipação ou diarreia, fadiga e até glaucoma (Souza et al., 2017).

Os medicamentos indicados para obesidade, como os inibidores de apetite, possuem muitos efeitos adversos e nem sempre são prescritos em consultas médicas, podem atingir o sistema cardiovascular, gastrintestinal, respiratório e nervoso, provocando taquicardia, ansiedade, depressão, boca seca, constipação entre outros (Andrade et al., 2019). O ideal além de não se automedicar é sempre consultar um médico ou uma orientação de um farmacêutico que possa informar dos possíveis efeitos

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10 colaterais e adversos para o organismo e então escolher a melhor forma de emagrecimento levando em conta a própria saúde.

Tratamento farmacológico para perda de peso

A própria obesidade é um fator de risco para a saúde da população, pois influência no desenvolvimento e na progressão de diversas doenças, contribuindo para reduzir a expectativa de vida de indivíduos obesos, além de piorar sua qualidade de vida, limitando situações como: atividade física, autoestima, mobilidade, relações sociais, trabalhistas e sexuais (Santos, 2019; Silva & Modesto, 2019).

Com o aumento da obesidade, cada vez mais as pessoas buscam formas de emagrecimento que sejam rápidas e eficazes, logo procuram médicos especialistas para acelerarem esse processo de perda de peso, que escolhem medicamentos para diminuição da ansiedade e da fome, as principais vilãs; porém a maioria deles podem causar danos à saúde, além de dependência se usados de forma abusiva.

Medicamentos como sibutramina, anfepramona e femproporex são muito prescritos para essa finalidade, quando somente a dieta e o exercício físico não demonstram resultados significativos. Esses fármacos agem diretamente no Sistema Nervoso Central (SNC), provocando a liberação de noradrenalina e serotonina, transmitindo sensação de saciedade (Andrade et al., 2019).

As terapias farmacológicas não devem ser a primeira opção para perda de peso, mas hoje em dia é muito indicada, portanto é essencial que farmacêuticos informem os riscos e benefícios de todos esses medicamentos, desde os fitoterápicos até os anorexígenos que causam emagrecimento rápido, mas que em compensação são substâncias que podem causar distúrbios comportamentais e dependência física e psíquica, principalmente pelo uso irracional e a falta de informação e compreensão sobre o assunto da população em geral (Andrade et al., 2019).

Sabe-se que não somente pessoas obesas utilizam dessas terapias para emagrecer, mas também pessoas que estão apenas em busca do corpo perfeito e desejado, aumentando assim, o número de indivíduos que precisam receber auxilio e informação sobre as opções mais saudáveis que deveriam

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11 aderir (Andrade et al., 2019). A farmacoterapia deve ser aplicada de forma que não só reduza o peso, mas que melhore comorbidades em geral, que tenham o mínimo de efeitos colaterais possíveis, sendo elas, toleráveis e passageiras e que não causem dependência na dosagem trabalhada, possuam segurança e eficácia a longo prazo e que seja de fácil acesso financeiro (Andrade et al., 2019).

Vale ressaltar que esses fármacos não substituem a necessidade das mudanças nos hábitos alimentares e da aderência do novo hábito da atividade física, muitas pessoas quando interrompem o uso destes, acabam engordando novamente, e de forma rápida, pois não aderiram à forma de vida saudável, o que causa muitas vezes a dependência de uso e a procura por novas opções medicamentosas (Santos, 2019; Silva & Modesto, 2019).

Alopáticos mais utilizados para o emagrecimento

No meio comercial existem inúmeros medicamentos indicados para o emagrecimento como por exemplo a sibutramina, que tem ação direta no sistema nervoso central inibindo o apetite, seus efeitos adversos podem atingir o sistema cardiovascular, gastrintestinal, respiratório e nervoso, provocando taquicardia, ansiedade, boca seca, constipação entre outros. Também existem os termogênicos que atuam diretamente no metabolismo aumentando a temperatura corporal como a cafeína, e também os inibidores da absorção de gordura que agem diretamente no TGI (trato gastrintestinal), como o medicamento Orlistat. Dentre esses também estão aqueles sem aprovação médica que são usados de forma livre, mesmo podendo ser prejudiciais para algumas pessoas (Andrade et al., 2019; Silva, 2019).

Os medicamentos antiobesidade são utilizados com a finalidade de diminuir o apetite, inibir a absorção de gorduras ou aumentar o gasto energético e intensificando a termogênese, com sua ação em neurotransmissores (Lucas, 2019). São classificados:

• Catecolaminérgicos (Femproporex, Anfepramona, Mazindol);

• Serotoninérgicos (Fluoxetina, Sertralina);

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• Catecolaminérgicos + Serotoninérgicos (Sibutramina);

• Termogênicos (Efedrina e metilxantinas como a cafeína, teofilina e a aminofilina).

• Inibidor da absorção de gorduras (Orlistat).

Catecolaminérgicos

Os fármacos catecolaminérgicos são simpaticomiméticos e estimulantes. As ações são baseadas nas três catecolaminas (noradrenalina, adrenalina e dopamina), sendo antagonista ou agonista na liberação desses neurotransmissores na fenda sináptica, simultaneamente inibem suas recaptações, produzindo um efeito de saciedade no trato digestório, portanto, reduzindo o apetite (Andrade et al., 2019).

Mazindol

Esse medicamento é um composto tricíclico utilizado no tratamento da obesidade, possui um mecanismo de ação que bloqueia a recaptação da serotonina e da noradrenalina, concomitantemente inibindo a dopamina, essa reação impede a produção de suco gástrico, ocasionando a supressão do apetite. Dentre as reações adversas relacionadas estão: xerostomia, insônia, vertigem, sudorese, náusea, cefaleia e fraqueza. Também pode causar problemas psíquicos, cardiovasculares, impotência sexual, irritabilidade e disúria (Lucas, 2019).

Serotoninérgicos

Os serotoninérgicos são fármacos que inibem seletivamente a recaptação da serotonina nos terminais pré sinápticos, resultando na diminuição do apetite e modulação na ingestão dos alimentos (Lucas, 2019).

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13 Fluoxetina

A fluoxetina é um pró-fármaco que possui indicação terapêutica para tratamento da depressão, transtorno obsessivo-compulsivo e bulimia nervosa. Esse medicamento foi utilizado de forma off label, ou seja, utilizado para outra finalidade diferente de sua indicação por conta dos estudos clínicos a partir do seu uso, demonstrando perca de peso nos usuários, mas tendo como desvantagem a recuperação do peso quando interrompido o tratamento. Sua ação está envolvida com a inibição e recaptação da serotonina, obtendo a redução do apetite (Lucas, 2019).

A fluoxetina inibe isoenzimas de proteínas plasmáticas como a CYP450, que interferem na metabolização dos fármacos ocasionando no aumento de sua concentração plasmática e, portanto, a possibilidade de efeitos colaterais. Sintomas como distúrbios do sono, redução da libido, amnésia, xerostomia e sudorese são descritos na utilização desse medicamento. Cefaleia, dificuldade na coordenação motora e tremores também estão relacionados ao uso da fluoxetina, além de convulsões e sangramentos gastrintestinais (Lucas, 2019).

Catecolaminérgicos + Serotoninérgicos

Esses fármacos possuem ação tanto nos receptores da serotonina quanto nos das catecolaminas, sendo a de destaque, a noradrenalina (Lucas, 2019). Dentro desse grupo se destaca a sibutramina, fármaco hoje muito utilizado no tratamento da obesidade.

Sibutramina

Primeiro fármaco desenvolvido para o tratamento da obesidade, inicialmente foi indicada como antidepressivo, mas após testes se identificou seu efeito anorexígeno, inibindo a recaptação de serotonina e noradrenalina nos centros hipotalâmicos diminuindo a ingestão de alimentos pela sensação de saciedade e em alguns casos também aumenta a termogênese. Demonstra melhora no perfil lipídico, como também na diminuição do colesterol (Andrade et al., 2019; Moreira, et al., 2021).

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14 Este medicamento pode causar efeitos colaterais como: xerostomia, hipertensão, constipação, taquicardia, fadiga, dor de cabeça, anorexia, insônia e pode aumentar os riscos de complicações em pacientes que possuem histórico de doenças cardiovasculares. Também está relacionada a casos de delírios, depressão, atraso psicomotor, mudanças de comportamento e paranoia (Lucas, 2019; Lima, 2020; Porto, 2021; Radaelli, Pedroso & Medeiros, 2016).

No mercado brasileiro a Sibutramina têm sido um dos principais medicamentos usados para emagrecimento, essa fama se dá pelo fármaco ser inibidor de norepinefrina e da serotonina, fazendo com que a pessoa ao fazer uso desse medicamento, têm seu apetite reduzido, esse efeito ocorre pelo bloqueio dos receptores pré-sinápticos de norepinefrina, aumentando o efeito dos neurotransmissores no Sistema Nervoso Central (Andrade, 2019).

Termogênicos

São fármacos que aceleram o metabolismo para que haja uma conversão das calorias em energia térmica auxiliando no equilíbrio do organismo. Atuam regulando o consumo e o gasto energético (Lucas, 2019).

Na busca de acelerar o processo de perda de peso, parte da população também acaba indo em direção dos medicamentos termogênicos. Esses medicamentos têm por finalidade acelerar o metabolismo e fazer com que o organismo queime calorias mais rápido elevando a temperatura corporal (Lucas, 2019).

Exemplos: Cafeína, Sinefrina, Efedrina, L-Carnitina entre outros.

Efedrina

Fármaco denominado como um fenilpropanolamina, possui sua ação no estímulo da liberação de noradrenalina. A efedrina possui a capacidade de aumentar o gasto energético e promover a perda de peso, seu mecanismo se dá pela liberação neuronal simpática de norepinefrina e epinefrina, com efeitos excitatórios no sistema cardiovascular, através da ação direta nos receptores beta 1 adrenérgicos. Esse fármaco se destaca por complicações no sistema cardiovascular como hipertensão e no SNC, mas

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15 também pode causar dores de cabeça, insônia, ansiedade, tonturas, sudorese, xerostomia, sede e tremores (Lucas, 2019).

Inibidores da absorção de gordura

São fármacos inibidores de lipases gástricas e pancreáticas, enzimas que auxiliam na absorção de gorduras e triglicérides no estômago e intestino, sendo responsável pela quebra desses em moléculas menores para que então possam ser mais facilmente absorvidos (Souza et al., 2017).

Orlistat

É um fármaco que através de uma ligação covalente irreversível, inibe lipases gastrintestinais e pancreáticas, por consequência os triglicerídeos não sofrem total absorção e são excretados nas fezes.

Esse medicamento não tem ação no sistema nervoso central, portanto não diminui o apetite, age somente no trato digestório, inibindo parcialmente a absorção de gordura (Lima, 2020). Entre os efeitos indesejáveis causado pelo uso do medicamento destacam-se esteatorreia (fezes oleosas), aumento de evacuações, flatulências, urgência fecal, dor abdominal e diminuição na absorção de fármacos e de vitaminas, em destaque as lipossolúveis (A, D, E, K) (Lucas, 2019; Lima, 2020).

Fitoterápicos usados para o emagrecimento

Desde a antiguidade, por volta de 3000 a.C. a fitoterapia vem sendo utilizada para fins terapêuticos. Devido à presença dos princípios ativos, as plantas medicinais sempre foram utilizadas no tratamento das mais diversas doenças, seja com o propósito curativo e/ou profilático. Há um aumento gradativo no interesse pelos mesmos, motivadas pela eficácia farmacológica, facilidade de aquisição, baixo custo e tendência a apresentar menos efeitos colaterais.

Nos últimos anos a obesidade teve um representativo aumento em todo mundo, com a busca para seguir padrões de estética imposto pela sociedade, tem despertado nas pessoas, a procura pelo seu uso como fonte alternativa de emagrecimento, devido aos seus inúmeros benefícios, surgindo desta forma

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16 uma falsa ideia de serem totalmente seguros. Nessa situação, os usuários muitas vezes acabam por não buscarem ajuda de profissionais habilitados que lhe assegurem sobre os usos, ações, doses e efeitos colaterais/adversos. Assim, o uso indiscriminado dos fitoterápicos pode também elevar casos de toxicidade, além de interações medicamentosas e risco de contaminação por microrganismos (Suzin &

Junior, 2019).

No que tange ao tratamento da obesidade, atualmente, diante da oferta e da facilidade de obtenção de variedades de vegetais para esse propósito, os fitoterápicos constituem-se num modo alternativo e menos oneroso, quando comparado ao tratamento com alopáticos.

Estudos relatam que fitoterápicos, destinados ao emagrecimento, agem no organismo acelerando o metabolismo e moderando o apetite, além do efeito antioxidante, ação lipolítica e diurética (Suzin &

Junior, 2019). Não desprezando os seus efeitos indesejados, quando utilizados em altas doses e sem orientação médica podem ocasionar problemas como palpitações, gastrite, insônia e alterações da pressão arterial, dentre outros riscos aos usuários, podem ser citados ainda, interações farmacológicas que levam à potencialização ou redução dos efeitos de outros medicamentos, administrados concomitantemente.

Podem ainda, mascarar sinais de doenças assim como contribuir para progressão destas no organismo (Suzin & Junior, 2019).

Alguns medicamentos fitoterápicos, possuem ação emagrecedora pois agem no organismo com a finalidade de suprimirem o apetite, moderarem a ingestão alimentar, acelerarem o metabolismo basal, diminuírem os níveis de colesterol, além de apresentarem atividade antioxidante, diurética e lipolítica (Verbinen & Oliveira, 2018).

Citrus aurantium L.

O Citrus aurantium L., conhecido popularmente como laranja da casca amarga, produz como princípios ativos, a sinefrina, uma amina adrenérgica presente em vários produtos alimentares. Como efeito, promove o aumento da lipólise sendo assim, um agente termogênico, por sua ação no sistema

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17 nervoso central (SNC). Além de seus efeitos benéficos, essa planta utilizada de forma indiscriminada, pode causar infarto do miocárdio e taquicardia em pacientes com prévios problemas cardíacos, ansiedade e até hipertensão (Suzin & Junior, 2019; Porto, 2021).

Camellia sinenses L.

O chá verde como é conhecido, além de ser uma bebida muito admirada no mundo, é um fitoterápico utilizado para emagrecimento, extraído a partir das folhas da C. sinenses. É uma planta rica em flavonoides chamadas catequinas. As catequinas promovem termogênese pela sua ação antioxidante, aumentando o gasto de energia das células e diminui a absorção de gorduras. Se consumido de forma errônea pode causar danos ao organismo, como hepatotoxidade, além disso, os polifenóis presentes nessa planta, possuem afinidade por metais, quelam ferro e cobre por exemplo, dificultando a absorção destes nutrientes e causando deficiência no organismo. Pode causar efeitos colaterais como insônia, irritabilidade, ansiedade e distúrbios do sono, além de problemas no sistema digestório, como gastrite, úlceras duodenais e taquicardia, causada pela cafeína também em sua composição (Suzin & Junior, 2019;

Porto, 2021).

Faseolamina

Essa substância é extraída da planta Phaseolus vulgares L., mais conhecida como feijão branco, é utilizada como suplemento para perda de peso e como hipoglicemiante natural. Essa substância atua inibindo a enzima amilase, impedindo a digestão completa de carboidratos, promovendo assim a perda de peso (Suzin & Junior, 2019). Seus efeitos adversos podem ocorrer por excesso de carboidrato no cólon, provocando alterações na microbiota intestinal, causando náuseas e vômitos, má absorção de nutrientes e dores abdominais (Suzin & Junior, 2019).

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18 Tabela 1 – Medicamentos citados e seus efeitos colaterais e adversos

Medicamento Efeitos colaterais e adversos Mazindol

• Xerostomia, insônia, vertigem, sudorese, náusea, cefaleia, fraqueza, problemas psíquicos, cardiovasculares, impotência sexual, irritabilidade e disúria.

Fluoxetina

• Distúrbios do sono, redução da libido, amnésia, xerostomia, sudorese, cefaleia, dificuldade na coordenação motora e tremores, convulsões e lesões gastrintestinais.

Sibutramina

• Xerostomia, hipertensão, constipação, taquicardia, fadiga, dor de cabeça, anorexia, insônia, delírios, depressão, atraso psicomotor, mudanças de comportamento, paranoia e aumenta riscos de complicações em pacientes com doenças cardiovasculares.

Efedrina

• Hipertensão, dores de cabeça, insônia, ansiedade, tonturas, sudorese, xerostomia, sede e tremores.

Orlistat

• Esteatorreia, aumento de evacuações, flatulências, urgência fecal, dor abdominal e diminuição na absorção de fármacos e de vitaminas, em destaque as lipossolúveis (A, D, E, K).

Citrus aurantium L.

• Infarto do miocárdio e taquicardia em pacientes com prévios problemas cardíacos, ansiedade e hipertensão.

Camellia sinenses L.

• Insônia, irritabilidade, ansiedade, taquicardia e distúrbios do sono, gastrite e úlceras duodenais.

Phaseolus vulgaris L.

• Complicações por excesso de carboidrato no cólon, hipertrofia do pâncreas, hipersecreção de enzimas digestivas e má absorção intestinal.

Fonte: Suzin & Junior, 2019; Porto, 2021; Lucas, 2019; Lima, 2020; Radaelli, Pedroso & Medeiros, 2016.

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19 CONCLUSÃO

Conclui-se através da pesquisa, que a obesidade é considerada uma doença que acomete grande parte da população, sendo um problema de saúde pública que cresce diariamente, paralelamente com os medicamentos destinados para o seu tratamento.

O uso de medicamentos para emagrecer está em crescimento, sendo o interesse deste grupo de trabalho, trazer, aumentar e explanar o conhecimento sobre a farmacoterapia voltada para o fato. Na utilização dessas substâncias, o critério e a avaliação devem ser mais do que simplesmente a estética, devendo priorizar a saúde e o bem-estar do paciente. Observou-se que a obesidade não é o único fator limitante para o emagrecimento, e que a maior procura, se refere à perda de peso por motivos de aparência física e/ou vaidade, portanto, nem sempre relacionados à saúde. No início do tratamento farmacológico, a perda de peso é realmente ocorre, mas percebe-se que não são os medicamentos que mantém o peso reduzido, e sim, as novas mudanças, como dieta e/ou hábito alimentar ou estilo de vida. Assim, a escolha do tratamento a se seguir deve ser indicada por um médico especialista e acompanhada por um farmacêutico da área, de forma a prevenir efeitos colaterais e possíveis complicações à saúde, além de um nutricionista para auxiliar na alimentação balanceada.

Verificou-se que esse estudo contribuiu com o meio científico demonstrando que a obesidade é um assunto de grande relevância pois está relacionada a inúmeras doenças, podendo piorar ou facilitar a progressão do prognóstico. É sabido que o consumo desses medicamentos pode gerar resultados negativos no organismo de cada indivíduo, no entanto, ainda falta informação, atenção farmacêutica e médicos que auxiliem na progressão dos pacientes com a intenção de evitar, se possível, os medicamentos emagrecedores.

Portanto, o tratamento para obesidade deve se iniciar em mudanças dos hábitos alimentares, onde a dieta é orientada por um profissional da área, uma dieta hipocalórica que reduza a ingestão de gordura e açúcares.

Além disso precisa estar associada a prática de exercícios regulares melhorando também o condicionamento físico.

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20 Dessa forma, considera-se que o farmacêutico como profissional da saúde tem suma importância na orientação do uso desses medicamentos, fornecendo informações sobre seus efeitos colaterais e riscos durante o atendimento e dispensação, suas possíveis interações medicamentosas e as informações necessárias para os pacientes se adaptarem a alimentação saudável e entenderem a importância do exercício físico para a saúde.

AGRADECIMENTOS

O desenvolvimento deste trabalho de conclusão de curso contou com a ajuda de diversas pessoas, dentre as quais agradecemos: Primeiramente a Deus, por ter nos dado força e entre tantos desafios que tivemos durante esses 4 anos, nos ajudou e permitiu que mesmo com tantos desafios pudemos vencer.

Ao nosso professor orientador Roberto Adati, que nos acompanhou pontualmente, dando todo o auxílio necessário para a elaboração do nosso projeto.

Aos demais professores do curso de Farmácia que através dos seus ensinamentos permitiram que nós pudéssemos hoje, estar concluindo este trabalho.

Aos nossos pais e namorados que nos incentivaram a cada momento. Sem vocês nada disso seria possível.

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21 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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