APENDICITE AGUDA EM GESTANTES: UMA BREVE REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Luíza Coelho¹; Liza Valim de Mello¹; Tamyres Souza Máximo¹; Thâmella Barbosa Ferreira; Natália Rocha de Almeida¹; Rosélia dos Santos Damasceno¹; Bianca Perim Bernardo¹; Gabriela Soares Diniz Garcia¹.
APENDICITE AGUDA EM GESTANTES: UMA
BREVE REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
INTRODUÇÃO
Palavras chaves: ‘apendicite’, ‘gestação’, ‘abdome agudo’.
“A apendicite aguda constitui-se emergência cirúrgica em nosso meio” (FREITAS, 2009, p.38). Essa é uma patologia ocasionada por um aumento da pressão intraluminal, e como consequência ocorre o comprometimento do fluxo venoso. Sua suspeita é a indicação mais habitual, durante a gestação, para cirurgia não obstétrica (FRANCA NETO, 2015, p.170). Em pacientes gestantes, com presença de dores pélvicas e manifestações clínicas de abdome agudo, o diagnóstico é considerado difícil, pois estas podem ser confundidas com certos sintomas característicos da gravidez.
APENDICITE AGUDA EM GESTANTES: UMA
BREVE REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
OBJETIVO E MÉTODO
O presente estudo tem por objetivo compendiar informações sobre a apendicite aguda em gestantes com o propósito de divulgar conhecimento sobre as características clínico-cirúrgicas e o diagnóstico. Os artigos utilizados foram encontrados na base de dados SciELO e Google Acadêmico, sendo seleccionados relato de caso, revisão de literatura e artigos originais no idioma português, durante os últimos 10 anos.
APENDICITE AGUDA EM GESTANTES: UMA
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RESULTADO E DISCUSSÃO
A apresentação clínica da apendicite aguda é caracterizada por dor periumbilical, que localiza-se no quadrante inferior direito, com sintomas como vômitos, náuseas, febre baixa e leucocitose discreta. Desse modo, o diagnóstico na gestação é postergado, devido ao fato das várias localizações anatômicas que o apêndice pode apresentar, pelas alterações fisiológicas e pela sensibilidade reduzida ao ultrassom (US), o que pode resultar na elevação dos riscos de perfuração e da morbiletalidade materno-fetal. Exames complementares laboratoriais e de imagem auxiliam na investigação diagnóstica, portanto, ajudam em seu adiantamento e como consequência reduz o fator de piora do quadro materno-fetal.
Contudo, a inserção da avaliação de apendicite aguda no diagnóstico diferencial de dor abdominal, em apresentação de dores pélvicas na gestação, diminuiria os riscos que foram supracitados, em vista que essa patologia é medianamente comum entre gestantes.
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REFERÊNCIAS
Barbosa, G. F., Oliveira, S. G. de, Martins, G. S., Spaziani, A. O., Santos, R. Érica dos, Alberti, L. F., Costa, M. I. O. da, Tonani, P., Barbosa, T. C., Frota, R. S., Cunha, A. R., & Faidiga, L. (2020). Apendicite aguda em paciente gestante: relato de caso. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 10(1), 129-133.
https://doi.org/10.21270/archi.v10i1.4845
DALAQUA, Mariana; CORSI, Paulo Roberto. Apendicite aguda na gestação. Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, 2006. p.4-9.
RIOS, Davi Muzi; et al. Apendicite aguda em gestante de 32 semanas: relato de caso. ACTA Biomédica Brasiliensia. Vol. 9, nº1, Abril, 2018. p.179-183.