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Regulamento de Segurança. Competições de Clubes 2021

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Regulamento de Segurança

Competições de Clubes 2021

(2)

É proibida a reprodução total ou parcial deste manual sem a autorização expressa da Confederação Sul-Americana de Futebol.

Editado por FC Diez Media.

(3)

CONMEBOL Libertadores e CONMEBOL Sul-Americana

2021

de Segurança

Competições de Clubes 2021

(4)

Conteúdo.

Lista de termos utilizados. 7

Capítulo 1 — Princípios Gerais. 9

Art. 1 Objeto. 9

Art. 2 Âmbito de aplicação. 9

Art. 3 Responsabilidade. 9

Art. 4 Gerência de Segurança das Competições de Clubes da CONMEBOL. 9

Capítulo 2 — Equipe de Gestão para a Segurança - EGS. 10

Art. 5 Definição. 10

Art. 6 Integrantes. 10

Art. 7 Sistema de Comunicação EGS. 10

Capítulo 3 — Inspeção do Estádio e Reunião de Segurança MD-1. 11

Art. 8 Inspeção de Segurança do Estádio. 11

Art. 9 Reunião de Segurança MD-1. 11

Art. 10 Formato Reunião de Segurança. 12

Capítulo 4 — Oficiais de Segurança da CONMEBOL e Clubes Participantes. 13

Art. 11 Nomeação dos Oficiais de Segurança da CONMEBOL - OSC. 13

Art. 12 Perfil e Habilidades dos OSC. 13

Art. 13 Nomeação dos Oficiais de Segurança dos Clubes - OSCL. 16

Art. 14 Perfil dos OSCL Local e Visitante. 16

Art. 15 Funções dos OSCL Local. 16

Art. 16 Funções dos OSCL Visitante. 18

Capítulo 5 — Requerimentos Técnicos de Infraestrutura e Tecnologia de

Segurança dos Estádios. 20

Art. 17 Requerimentos. 20

Capítulo 6 — Objetos Proibidos, Instalação de Têxteis e Ativações. 24

Art. 18 Objetos Proibidos. 24

Art. 19 Instalação de Têxteis. 25

Art. 20 Ativações. 25

(5)

Capítulo 7 — Código de Conduta nos Estádios. 26

Art. 21 Código de Conduta. 26

Capítulo 8 — Capacidade dos Estádios. 28

Art. 22 Capacidade das Competições de Clubes. 28

Art. 23 Capacidade Habilitada para a Partida. 28

Capítulo 9 — Venda e Controle de Ingressos. 29

Art. 24 Relação Capacidade / Venda de Ingressos. 29

Art. 25 Sistema de Venda de Ingressos. 29

Art. 26 Venda de Entradas ao Público Visitante. 29

Art. 27 Trâmites Administrativos. 30

Art. 28 Não Venda de Ingressos nas Bilheterias do Estádio. 30

Capítulo 10 — Credencial. 31

Art. 29 Conceito. 31

Capítulo 11 — Planos Operacionais de Segurança - POS. 32

Art. 30 Definião. 32

Art. 31 Fases do Evento Esportivo. 32

Art. 32 Análise de Riscos. 32

Art. 33 Categorização das Partidas. 33

Art. 34 Planos Operacionais de Segurança - POS. 33

Art. 35 Planos Operacionais de Segurança – POS Estádios-Sede. 34

Capítulo 12 — Gestão de Crise. 41

Art. 36 Definição 41

Art. 37 Composição do Grupo de Crise. 41

Art. 38 Procedimento de Gestão da Crise. 41

Art. 39 Responsáveis pela Gestão da Crise. 42

Art. 39 Responsables. 42

Capítulo 13 — Relacionamento com os Grupos de Torcedores. 43

Art. 40 Fomento da Convivência. 43

Art. 41 Informação aos torcedores visitantes. 43

(6)

Capítulo 14 — Medidas Complementares. 44

Art. 42 Atos Políticos. 44

Art. 43 Atos discriminatórios, racistas e ofensivos. 44

Art. 44 Socialização. 44

Art. 45 Certificação de Segurança dos Estádios. 44

(7)

Ativações

Qualquer atividade a ser realizada na qual pessoas e objetos estejam envolvidos.

Capacidade

Capacidade total de assentos para receber público em estádio de futebol.

Sede

Quem atua como organizador e/ou local de um evento esportivo de futebol.

Associação Membro

Federação e/ou Associação afiliada à Conmebol.

Ameaça e/o Risco

Probabilidade de acontecer um fato que afete a segurança de pessoas e infraestrutura física.

Antrópico

Toda ação relacionada aos seres humanos.

Autoridades Públicas

Todas as autoridades nacionais e/ou locais, responsáveis pela ordem e pela segurança (polícia, primeiros socorros e serviços médicos, bombeiros, autoridades de tráfego, etc.).

APS

Atendimento Primário de Saúde.

Torcidas Organizadas

Grupos de torcedores com características de comportamento diferenciado que podem produzir incidentes, dentro e fora do estádio.

Bombeiros

Autoridade encarregada de prevenir e controlar incêndios e fenômenos associados.

Campo de Jogo

Espaço entre a primeira fila de arquibancadas na parte inferior em direção ao centro do campo.

Lista de termos utilizados.

Categorização

Classificação atribuída a uma partida quanto à gestão dos riscos antrópicos, técnicos e naturais, que determinará a estrutura funcional e operacional necessária à concepção e aplicação dos Planos Operacionais de Segurança em cada partida de futebol.

CCTV

Circuito Fechado de Televisão - Câmeras panorâmicas fixas e/ou giratórias de alta resolução (360º), utilizadas para fazer tomadas gráficas dos participantes, das portas de entrada e saída, e das áreas internas e externas da arena esportiva.

Competição

Campeonatos, torneios, partidas organizadas pelas AM e/ou clubes.

Arena Esportiva

Instalação construída ou adequada para a prática do futebol legalmente reconhecida pela CONMEBOL.

EGS

Equipe para a Gestão da Segurança.

Falha Natural

Fenômenos atmosféricos, hidrológicos, geológicos, sísmicos e vulcânicos que, por sua localização, severidade e frequência, afetam o ser humano, suas estruturas e atividades.

Falha Técnica

Impacto no bom funcionamento operacional e funcional da infraestrutura física, nível de confiabilidade e qualidade,

Grupos de Torcedores

Conjunto de duas ou mais pessoas que formam um grupo de seguidores de um time de futebol. São comumente chamados de torcidas, torcidas organizadas, entre outros.

(8)

Imediações

É o espaço compreendido entre o anel/os anéis de segurança e o Estádio.

Lista de Checagem OSC

Formato para o controle de cumprimento das atividades a serem realizadas pelos OSC.

MD-2

Menos dois dias antes da realização de uma partida.

MD-1

Menos um dia antes da realização de uma partida.

MD

Dia da realização de uma partida.

Organizador da Partida

Associação e/ou clube responsável pela organização de uma partida que seja realizada localmente, ou uma associação, clube ou outra entidade responsável pela organização de uma partida em local neutro.

OSC

Oficial de Segurança da CONMEBOL.

OSCL

Oficial de Segurança dos Clubes.

Polícia

Autoridade local responsável por manter a ordem pública e a segurança do evento.

Funcionários da Saúde

Funcionários responsáveis por prestar atendimento médico pré-hospitalar (Primeiros Socorros).

Funcionários da Vigilância Privada

Funcionários auxiliares da segurança, responsáveis por apoiar o trabalho da polícia.

Funcionários da Logística

Funcionários responsáveis pelo apoio e pela orientação a todas as pessoas que assistam ao evento esportivo (partida).

Responsável de Segurança

Diretor, Gerente, Titular da área de segurança de uma Associação Membro ou clube participantes nas competições de clubes organizadas pela CONMEBOL.

SCO

Sala de Controle Operacional - Local reservado para pessoas que, em representação das respectivas entidades, terão a responsabilidade de realizar o acompanhamento da execução e controle do evento esportivo em todas as suas fases de desenvolvimento.

Gerador Elétrico

Sistema alternativo de energia por meio do qual o serviço contínuo do fluido elétrico seja garantido em caso de uma falha na rede principal.

Sistema de Megafonia

Sistema eletrônico de alto-falantes, capaz de comunicar instantaneamente mensagens a todos os espectadores.

Sistema COMET

Ferramenta de tecnologia para a gestão do futebol, que automatiza os processos e centraliza todas as informações.

RRA

Área de Revisão do árbitro no campo de jogo - Sistema VAR.

VAR

Árbitro Assistente de Vídeo (Video Assistant Referee).

VIP

Pessoa muito importante (Very Important Person).

VOR

Sala de Operações VAR.

(9)

Art. 1 Objeto.

Regularizar os processos, funções, atribuições e responsabilidades dos recursos humano, técnico e logístico necessários ao planejamento, organização, execução e controle dos Planos Operacionais de Segurança das Competições de Clube, doravante POS, de forma a preservar a ordem pública, a segurança e o bem-estar dos atletas, oficiais dos clubes, oficiais da partida, patrocinadores, jornalistas, equipe de apoio e do público em geral.

Art. 2 Âmbito de aplicação.

O presente regulamento será aplicado para todas as Competições de Clubes organizadas pela CONMEBOL.

Parágrafo: A CONMEBOL, através de seu Departamento de Competições de Clubes, se reserva o direito de emitir outras diretrizes, disposições, protocolos, recomendações e sugestões em matéria de segurança, logística e infraestrutura, para qualquer de suas competições.

Art. 3 Responsabilidade.

A organização, segurança, conforto, logística, higiene, saúde pública, bem-estar e tranquilidade das delegações e autoridades esportivas durante a sua estada na cidade-sede da partida, serão de responsabilidade do clube local. O descumprimento das obrigações, deveres, medidas e procedimentos previstos neste regulamento constitui infração, cabendo aos órgãos judiciais disciplinares da CONMEBOL impor as sanções cabíveis.

Art. 4 Gerência de Segurança das Competições de Clubes da CONMEBOL.

Responsável por fornecer suporte, treinamento e orientação às Associações Membro, doravante AM, e clubes afiliados, em relação aos regulamentos, planos operacionais, logística e análise de riscos visando a identificação, prevenção e mitigação de qualquer ameaça antrópica, técnica ou natural, que possa impactar a segurança e ordem pública das competições de clubes organizadas pela CONMEBOL.

Capítulo 1

Princípios Gerais.

(10)

Art. 5 Definição.

Conjunto de entidades públicas e/ou privadas responsáveis pelo desenvolvimento e implementação de todas as medidas, projetos e estratégias que visam a preservação da segurança, da ordem pública e do bom desenvolvimento do evento esportivo do futebol.

Art. 6 Integrantes.

Cada cidade-sede de uma competição de clubes da CONMEBOL deverá formar uma Equipe de Gestão de Segurança, doravante EGS, composta, pelo menos, por:

a. Oficial de segurança do Clube local.

b. Um (1) representante do Governo Local (Cidade).

c. Um (1) representante da Polícia Local.

d. Um (1) representante da Vigilância Privada e/ou logística.

e. Um (1) representante dos Bombeiros Locais.

f. Um (1) representante da Defesa Civil e/ou Gestão de Risco.

g. Um (1) representante da Operadora de Saúde (APS).

h. Um (1) representante da Administração do estádio.

i. Um (1) representante da mobilidade e/ou tráfego.

Parágrafo. Nos países cuja estrutura político-administrativa o exija, o órgão nacional e/ou jurisdicional competente em matéria de segurança de eventos esportivos terá representação no EGS, conforme o caso.

Art. 7 Sistema de Comunicação EGS.

O EGS deve possuir um sistema interno de comunicação, que permita o monitoramento e controle do evento esportivo em todas as suas fases e o acionamento das primeiras respostas diante de qualquer contingência e/ou emergência.

Capítulo 2

Equipe de Gestão para a Segurança - EGS.

(11)

Art. 8 Inspeção de Segurança do Estádio.

Na véspera da partida, MD-1, em horário acordado entre as partes, será realizada a inspeção do estádio-sede, por meio da qual serão verificadas as condições de infraestrutura geral e esportiva, segurança, funcionalidade e operabilidade.

As seguintes entidades participarão da referida inspeção de segurança:

a. Oficial de segurança do clube local.

b. Um representante da polícia local.

c. Um representante da segurança privada e/ou empresa de logística (Segundo a norma nacional).

d. Um representante da Operadora de Saúde (APS).

e. Um representante da administração do estádio.

f. Um representante de mobilidade e/ou tráfego.

Nota: Em qualquer caso, as presenças do Oficial de segurança do clube local, da segurança privada e/ou logística e do representante da polícia da cidade-sede da partida são obrigatórias.

Art. 9 Reunião de Segurança MD-1.

Em horário combinado entre as partes, a reunião de segurança será realizada no estádio-sede da partida, por meio da qual o POS será apresentado por parte da EGS. A esta reunião, os membros do EGS participarão, como segue:

a. Oficial de Segurança do Clube local.

b. Oficial de Segurança do Clube visitante (opcional).

c. Um representante do Governo da Cidade (Segundo norma nacional).

d. Um representante da Polícia Local.

e. Um representante da Vigilância Privada e/ou logística (Segundo norma nacional).

f. Um representante dos Bombeiros Locais.

g. Um representante da Defesa Civil e/ou Gestão de Risco (Segundo norma nacional).

h. Um representante da Operadora de Saúde (APS).

i. Um representante da Administração do estádio.

j. Um representante de mobilidade e/ou tráfego.

Capítulo 3

Inspeção do Estádio e Reunião de

Segurança MD-1.

(12)

Parágrafo 1. A reunião será válida com a presença de metade mais uma das entidades listadas anteriormente (5 entidades). Em qualquer caso, as presenças do Oficial de segurança do clube local e da polícia da cidade-sede da partida são obrigatórias.

Parágrafo 2. Qualquer outro membro da equipe designada de oficiais da partida pode comparecer à reunião de segurança MD-1.

Art. 10 Formato Reunião de Segurança.

Os clubes locais serão responsáveis pelo fornecimento de um local para a reunião de segurança do MD-1 no estádio-sede da partida, para a qual o seguinte será levado em consideração:

a. Instalação das mesas em formato de “U” com cabeceira para 4 pessoas.

b. Capacidade de mesas do formato para aproximadamente 20 pessoas.

c. Video Beam (projetor) e telão de projeção.

(13)

Art. 11 Nomeação dos Oficiais de Segurança da CONMEBOL - OSC.

As AMs inscreverão cinco (5) candidatos perante a Gerência de Segurança de Competições de Clubes da CONMEBOL, que farão parte da equipe de Oficiais de Segurança de Competições de Clubes, doravante OSC, que atuarão como OSC de partidas se, e somente se, forem indicados pela referida Gestão de Segurança.

Parágrafo único. No caso de outras competições de clubes que não a CONMEBOL Libertadores e a CONMEBOL Sul-Americana, a direção de segurança do referido departamento reserva-se o direito de designar os OSC que julgar necessários.

Art. 12 Perfil e Habilidades dos OSC.

As OSCs deverão atender ao perfil e às habilidades desenvolvidas a seguir:

Perfil

a. Homem ou mulher maior que 21 anos.

b. Nível acadêmico Técnico e/ou Profissional.

c. Disponibilidade de tempo para o exercício de suas funções.

d. Conhecimentos a respeito de planejamento, organização, execução e controle de eventos de aglomerações (ênfase no futebol).

e. Conhecimentos na elaboração e implementação de Planos Operacionais de Segurança de Estádios.

f. Conhecimento no controle e ordem de multidões.

g. Conhecimento nos processos de evacuação.

h. Conhecimento na gestão dos seguranças privados e/ou logística nos estádios de futebol.

i. Conhecimentos das normas nacionais legais vigentes em matéria de segurança do futebol.

j. Conhecimentos do Regulamento de Segurança do Departamento de Competições de Clubes da CONMEBOL.

k. Conhecimentos do Regulamento de Segurança da FIFA.

Habilidades a. Liderança.

b. Excelentes relações interpessoais.

c. Proatividade.

d. Orientação a resultados.

Capítulo 4

Oficiais de Segurança da CONMEBOL e

Clubes Participantes.

(14)

e. Responsabilidade, confiabilidade e compromisso.

f. Habilidade analítica.

g. Facilidade de comunicação.

h. Habilidade para a gestão de conflitos.

i. Capacidade para trabalhar em equipe.

j. Capacidade para trabalhar sob pressão.

Funções OSC

a. Assegurar o estrito cumprimento deste Regulamento de Segurança.

b. Servir como elo de ligação entre a Gerência de Segurança do Departamento de Competições de Clubes, os Oficiais de Segurança de Clubes, doravante OSCL, e as autoridades locais.

c. Uma vez designado como oficial de partida, coordenará com o OSCL local o referente a:

I. Itinerário de viagem.

II. Hotel de hospedagem.

III. Transporte interno conforme funções do cargo.

IV. Temas relativos à segurança da partida.

V. Antecedentes de jogos anteriores.

VI. Os demais assuntos que considere necessários.

d. Chegar à cidade-sede da partida pelo menos trinta e seis (36) horas antes do dia do jogo.

e. Verificar através do sistema COMET a correta inscrição dos OSCL local e visitante.

No caso de qualquer inconsistência, deverá entrar em contato com a gerência de segurança de competições de clubes.

f. Coordenar com o OSCL local, dia e hora da inspeção de segurança do estádio.

g. Coordenar com o OSCL local, dia e hora da reunião de segurança MD-1.

h. Solicitar ao OSCL local o relatório de Segurança MD-1, que deverá ser entregue a OSC no dia da sua chegada à cidade-sede da partida.

i. Estar presente no aeroporto da cidade-sede da partida, a fim de verificar a chegada das equipes visitantes em condições normais quanto aos processos de imigração e alfandegários e implementação do esquema de segurança pela polícia anfitriã.

j. Visitar os hotéis de concentração das equipes local e visitante, a fim de verificar as condições de segurança interna, externa e custódia por parte da polícia anfitriã.

k. Acompanhar o clube visitante no reconhecimento do campo do estádio-sede da competição, a fim de verificar as condições de privacidade, segurança e custódia por parte da polícia.

l. Estar presente no estádio-sede da partida pelo menos 2 (duas) horas antes da abertura dos portões. No caso de partidas de alto risco, deverá chegar ao estádio pelo menos quatro horas (4) antes da abertura dos portões.

(15)

m. Acompanhar a chegada das equipes local e visitante ao estádio-sede da competição, a fim de realizar os respectivos controles de acesso e verificação do serviço de escolta pela polícia local.

n. Dar a conhecer a sua posição e/ou recomendações quanto à concepção e implementação dos Planos Operacionais de Segurança, doravante POS.

o. Solicitar um elemento de segurança policial e/ou segurança privada, que acompanhará o OSC em todas as fases da partida e servirá de elemento de ligação entre as partes.

p. Acompanhar o clube local, clube visitante e equipe de arbitragem na saída do estádio-sede da competição, verificando se há boas condições de segurança e se há serviço de escolta policial.

q. Caso as condições de segurança não sejam favoráveis à saída do clube local, do clube visitante, dos árbitros e dos oficiais da partida do estádio-sede da competição, os mesmos serão solicitados a permanecer nos respectivos vestiários, até à situação ser controlada. Da mesma forma, solicitará a quem corresponder os reforços de medidas e de pessoal de segurança que considere necessários.

r. Informar em tempo real à Gerência de Segurança do Departamento de Competições de Clubes qualquer situação que, antes, durante ou depois da partida, afete o seu normal desenvolvimento e ordem pública.

s. Apoiar o delegado da partida nos controles de acesso ao campo de jogo, principalmente na saída e entrada das equipes e árbitros ao campo.

t. Apoiar o oficial de imprensa em tudo o que se relacione com o exercício das suas funções, especialmente no campo de jogo.

u. Apoiar o OSCL local e visitante, em tudo que for relativo à segurança.

v. Informar o delegado da partida sobre qualquer incidente que prejudique, antes, durante e depois, o desenvolvimento normal do evento e a ordem pública dentro e fora do estádio-sede da competição.

w. Informar a gerência de segurança do departamento de competições de clubes sobre quaisquer inconsistências em questões relacionadas à segurança da competição e/

ou violação deste regulamento.

x. Poderá retirar-se do estádio assim que a saída dos clubes local e visitante e da equipe de arbitragem for confirmada. Em caso de incidentes que afetem a segurança, deverá permanecer no estádio até que a situação seja controlada.

y. Terminada a partida, formulará, através do sistema COMET, o respectivo Relatório de Segurança MD.

z. Quando necessário e com autorização prévia da CONMEBOL, realizará treinamentos de segurança para as AMs e/ou vistorias de segurança aos estádios-sede das competições de clubes.

aa. Aplicar, no decorrer das partidas, a Lista de Checagem das Funções Específicas dos OSC.

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Art. 13 Nomeação dos Oficiais de Segurança dos Clubes - OSCL.

Cada clube participante em qualquer uma das competições de clubes organizadas pela CONMEBOL, inscreverá por meio da Carta de Conformidade e Compromisso um RESPONSÁVEL PELA SEGURANÇA (gerente, diretor, chefe), que ficará à frente da área de segurança de seu respectivo clube. Entretanto, os clubes podem registrar até 4 oficiais de segurança na Lista da Boa Fé, incluindo a pessoa responsável pela segurança registrada na referida carta de conformidade e compromisso. Caso haja alteração de algum dos OSCL constantes da Carta de Conformidade e / ou lista de boa-fé, esta deverá ser informada via Associação Membro, através do Formulário de Substituição de Oficiais de Segurança anexo a este regulamento e disponível na página web www.conmebol.com quarenta e oito (48) horas antes do dia da partida aos seguintes endereços eletrônicos: segurança@conmebol.com y competiciones@conmebol.com Parágrafo único: Os responsáveis pela segurança das equipes participantes nas competições de clubes da CONMEBOL, que frequentem os workshops de segurança organizados pela CONMEBOL, terão a obrigação de capacitar os demais OSCL que integrarem as respectivas áreas e/ou departamentos de segurança.

Art. 14 Perfil dos OSCL Local e Visitante.

Os OSCL deverão atender ao perfil que se segue:

Perfil

a. Homem ou mulher maior que 21 anos.

b. Nível acadêmico Técnico e/ou Profissional.

c. Não poderá ter cargo diferente ao de Oficial de Segurança em seu respectivo clube.

d. Disponibilidade de tempo para o exercício de suas funções.

e. Conhecimentos a respeito de planejamento, organização, execução e controle de eventos de aglomerações (ênfase no futebol).

f. Conhecimentos na elaboração e implementação de Planos Operacionais de Segurança de Estádios.

g. Conhecimento no controle e ordem de multidões.

h. Conhecimento nos processos de evacuação.

i. Conhecimento na gestão dos seguranças privados e/ou logística nos estádios de futebol.

j. Conhecimentos das normas nacionais legais vigentes em matéria de segurança do futebol.

k. Conhecimento do Regulamento de Segurança da CONMEBOL.

Art. 15 Funções dos OSCL Local.

a. Cumprir com as disposições deste regulamento.

b. Servirá de elo entre a Gerência de Segurança de Competições de Clubes e as autoridades da cidade-sede da competição.

(17)

c. Prestará ao OSC designado toda a colaboração em questões relacionadas com o exercício das suas funções.

d. Em caso de força maior que impeça o exercício das funções do responsável de segurança, este será substituído por um OSCL devidamente inscrito na LISTA DE BOA FÉ, com os necessários conhecimentos em matéria de segurança no futebol.

e. Estabelecer contato com o OSC designado, a fim de iniciar a coordenação do caso quanto ao seu roteiro de viagem, hotel de hospedagem, mobilidade para o exercício das suas funções, inspeção do estádio e reunião de segurança, entre outros.

f. Cumprir os regulamentos estaduais de segurança esportiva e de sua respectiva AM no que diz respeito à segurança do futebol.

g. Organizar conforme o estabelecido no Artigo 8 do presente regulamento, a inspeção de segurança do estádio-sede da competição.

h. Organizar conforme o estabelecido no Artigo 9 do presente regulamento, a reunião de segurança MD-1.

i. Entregar ao OSC designado, assim que chegar à cidade anfitriã, o relatório de segurança MD-1. Em caso de não designação do OSC, o referido relatório deverá ser entregue ao delegado da partida.

j. Participar obrigatoriamente na inspeção de segurança do estádio, na reunião de segurança do MD-1 e na reunião de coordenação da partida no MD.

k. Garantir a presença das entidades que compõem o EGS na inspeção de segurança do estádio e na reunião de segurança no MD-1.

l. Apresentar na reunião de segurança do MD-1 os planos operacionais de segurança, que incluem: plano de segurança, plano de saúde, plano de incêndio, plano de segurança privada e/ou plano de logística e plano de controle de tráfego e mobilidade. A apresentação ficará a cargo do OSCL e/ou de cada entidade que compõe a EGS de acordo com a relevância de suas funções na operação do estádio.

m. Assegurar o desenvolvimento e a aplicação dos POS do estádio-sede da partida e dos hotéis de concentração das equipes local, visitante e árbitros designados.

n. Confirmar a presença do comandante da polícia e do representante da empresa de segurança privada e/ou logística responsáveis pelo serviço no estádio, na reunião de coordenação da partida.

o. Solicitar e coordenar com a Polícia local os serviços de segurança externos para os hotéis de concentração das equipes local, visitante e árbitros designados.

p. Solicitar e coordenar com a Polícia local os serviços de acompanhamento (escolta) das equipes de local, visitante e árbitros em todos os deslocamentos internos na cidade-sede da competição. É recomendado, para o caso da equipe local e da equipe visitante, no mínimo quatro (4) motocicletas e/ou duas (2) patrulhas. No caso dos árbitros, recomenda-se pelo menos duas (2) motocicletas e/ou patrulhas.

O anterior está em conformidade com o artigo 35/Literal e-IX e artigo 35/Literal e-X deste regulamento.

q. Solicitar e coordenar com a Polícia local os serviços de acompanhamento (escolta) no percurso hotel-estádio-hotel e/ou aeroporto, para o camião de utilitário das

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equipes local e visitante. Neste caso, recomenda-se pelo menos uma (1) motocicleta e/ou patrulha acompanhante. O anterior está em conformidade com o artigo 35/

Literal e-XI deste regulamento.

r. Caso a norma de segurança nacional exigir, deve-se fornecer para o dia da partida um serviço interno de segurança privada, que deve contar com todas as garantias legais necessárias ao desempenho das funções, sejam elas preventivas e/ou corretivas.

s. Se a norma nacional de segurança exigir, deve-se fornecer para o dia da partida um serviço interno de pessoal de logística, que servirá de apoio e orientação ao público.

t. Estar presente no estádio-sede da competição pelo menos 2 (duas) horas antes da abertura dos portões. No caso de partidas de alto risco, deverá chegar ao estádio pelo menos quatro horas (4) antes da abertura dos portões.

u. Prestar apoio em todos os momentos ao OSC designado, ao OSCL do clube visitante e aos árbitros, especialmente nos casos em que a segurança seja afetada.

v. Informar o OSC de qualquer situação que possa afetar o normal desenvolvimento e a ordem pública do evento esportivo antes, durante e depois do mesmo.

w. Proporcionar ao VAR as necessidades relacionadas a seguir:

I. Serviço de segurança ao container (4 seguranças e/ou pessoal da logística) e/

ou sala (2 seguranças e/ou pessoal da logística) onde ficará o VAR.

II. Serviço de segurança (2 seguranças e/ou pessoal da logística) para a área de revisão no campo de jogo.

III. Serviço de segurança (1 segurança) para os deslocamentos dos árbitros desde o container e/ou sala VAR, até o vestiário dos árbitros.

x. Disponibilizar segurança para o complexo televisivo, tribuna de imprensa, sala de coletivas, zona mista, plataformas de câmaras nas arquibancadas e todas as áreas envolvidas na operação de imprensa.

y. Dotar o complexo televisivo de um sistema de gradeamento para proteção do mesmo e implementar o controle de acessos, desde a sua instalação à remoção.

z. Cumprir as recomendações de segurança emitidas pelo OSC e responder oportunamente os seus requisitos relativos ao exercício das suas funções.

aa. Informar o OSC sobre qualquer situação que possa afetar a ordem pública e o bom desenvolvimento do evento esportivo.

ab. Uma vez confirmada a evacuação do estádio, poderá abandonar a arena esportiva.

Art. 16 Funções dos OSCL Visitante.

a. Participar em todos os assuntos relacionados com a segurança e logística do seu respectivo clube quando jogar como visitante.

b. Deslocar-se com seu respectivo clube, quando jogar como visitante.

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c. Envie ao OSCL local o formulário de Declaração de Viagem local setenta e duas (72) horas antes de sua viagem à cidade-sede da partida, a declaração de viagem. Uma cópia destas informações deve ser encaminhada para seguridad@conmebol.com d. Informar à OSCL local, por escrito, os requisitos de segurança e logística necessários

para sua viagem e permanência na cidade-sede da competição.

e. Informar o OSCL local por escrito, pelo menos vinte e quatro (24) horas antes, dia e hora do reconhecimento do campo de jogo do estádio-sede da partida. Caso a informação não seja enviada, entender-se-á que tal atividade não ocorrerá.

f. Informar o OSCL local por escrito, pelo menos vinte e quatro horas (24) antes do dia, hora e local dos treinamentos a serem realizados na cidade-sede da partida.

Caso a informação não seja enviada, entender-se-á que tal atividade não ocorrerá.

g. Na medida do possível, comparecer à reunião e à inspeção técnica e de segurança do estádio-sede da partida no MD-1.

h. Participar obrigatoriamente da reunião de coordenação da partida no MD.

i. Informar aos OSC e OSCL locais, o número aproximado de espectadores visitantes que se deslocarão para a cidade-sede da partida.

j. Chegar ao estádio-sede da competição pelo menos noventa minutos (-90) antes do início da partida.

k. Informar ao OSC e/ou Delegado da Partida sobre qualquer situação que ameace a segurança e o bem-estar de seu clube antes, durante e depois da partida (se possível, fornecer provas fotográficas, fílmicas, etc.).

l. Cumprir as recomendações de segurança emitidas pelo OSC e responder oportunamente seus requisitos relativos ao exercício das suas funções.

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Art. 17 Requerimentos.

Os estádios-sede das competições de clubes deverão ter as características de infraestrutura e de tecnologia de segurança listadas abaixo:

a. Arquibancadas.

Definição: Fabricada em material resistente que oferece boas condições estruturais, de conforto, higiene e isópticas. Os estádios com arquibancadas provisórias ou removíveis não estarão habilitados para competições de clubes e, também, para atingir a capacidade relacionada no Capítulo IV deste Regulamento.

b. Rotas de Evacuação.

Definição: Rotas de tráfego de pedestres rápidas e seguras, por meio das quais as pessoas que se encontram em situação de perigo se deslocarão para um local de menor risco.

c. Sistemas de Sinalização.

Definição: Conjunto padrão de sinais, que são usados para indicar as rotas de evacuação e os elementos de proteção necessários em tempos de calmaria e/

ou emergência.

d. Sinalética.

Definição: Design gráfico que desenvolve um sistema de comunicação visual universal através de um conjunto de signos ou símbolos que cumprem a função de guiar, orientar ou organizar uma pessoa ou grupo no momento de uma evacuação.

e. Áreas de Segurança (Pontos de Encontro).

Definição: Locais onde ocorrerá a concentração de pessoas altamente vulneráveis, especialmente crianças, idosos, pessoas com necessidades especiais e mulheres grávidas.

f. Portões de entrada.

Definição: Abertura com o respectivo elemento físico de fecho, através do qual entrará o público. O número de portas de entrada deve ser diretamente proporcional à capacidade máxima de cada arquibancada.

g. Portões de saída.

Definição: Abertura com o respectivo elemento físico de fecho, através do qual serão liberados os espectadores presentes na arena esportiva. O número de portas de saída deve ser diretamente proporcional à capacidade máxima de cada arquibancada.

Capítulo 5

Requerimentos Técnicos de Infraestrutura e

Tecnologia de Segurança dos Estádios.

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h. Portões de emergência.

Definição: Abertura com o respectivo elemento físico de fecho, que suporta as portas de saída em caso de evacuação de emergência. O número de portas de emergência deve ser diretamente proporcional à capacidade máxima de cada arquibancada.

i. Portas de Saída ao Campo de Jogo.

Definição: Abertura com o respectivo elemento físico de fecho, localizada na parte inferior das arquibancadas, que conduzirá o público ao campo de jogo em caso de evacuação de emergência. As portas de evacuação para o campo de jogo devem ser diretamente proporcionais à capacidade de cada setor (Tribuna).

j. Controles de Acessos:

Definição: Sistema que permite aprovar ou negar a entrada de pessoas com histórico de mau comportamento (antecedentes) em instalações esportivas e também manter a contagem do acesso do público por arquibancadas.

k. Alambrados de Separação das Arquibancadas versus Campo de Jogo (opcional).

Definição: Elemento físico (cerca, compensados fenólicos, outro) que separa as arquibancadas do campo de jogo. Se houver tais cercas, elas devem ter uma altura mínima de 2,50 m e ceder rapidamente em caso de evacuação de emergência.

No caso de fossas de separação, deve haver pontes de passagem proporcionais à capacidade das arquibancadas.

l. Separações entre arquibancadas (Sectores).

Definição: Elemento físico (cerca, compensados fenólicos, outro) localizado em cada lado das arquibancadas, por meio do qual se estabelece uma separação entre elas. As referidas vedações devem ter uma altura mínima de 2,50 m e ceder rapidamente em caso de evacuação de emergência.

m. Salas de atendimento primário de saúde APS.

Definição: Local destinado ao atendimento primário de saúde, que deve ser devidamente equipado e acondicionado de acordo com as necessidades do caso, com as normas nacionais vigentes e com as normas de licenciamento de clubes da CONMEBOL.

n. Iluminação das áreas externas da arena esportiva.

Definição: Sistema de iluminação que facilite a movimentação do público com segurança, sua orientação, localização e identificação.

o. Iluminação das áreas internas da arena esportiva.

Definição: Sistema de iluminação nas áreas internas abertas e fechadas de toda a arena esportiva, facilitando a movimentação do público com segurança, sua orientação, localização e identificação, além de detectar qualquer ação que altere a ordem pública e o bom desenvolvimento do evento esportivo.

p. Mangas e/ou túneis de segurança para saída dos jogadores.

Definição: Protetores em tecido removível ou material plástico por onde ocorrerá a transferência direta e segura de atletas e autoridades esportivas de seus

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respectivos vestiários, para o campo de jogo e vice-versa. Seu uso pode ser opcional dependendo das condições de segurança que surgirem.

q. Áreas para pessoas com mobilidade restrita nas arquibancadas.

Definição: Áreas específicas para a localização de todos aqueles que necessitam de assistência mecânica para a sua mobilidade. Cadeiras adicionais devem estar disponíveis para a acomodação de um acompanhante. O local escolhido para tais fins deverá contar com os respectivos serviços sanitários e vias de mobilidade. Em qualquer caso, estas pessoas não podem ficar localizadas em torno do campo de jogo.

r. Áreas externas à arena esportiva.

Definição: Áreas adjacentes à arena esportiva devem contar com boas condições de segurança, higiene e saúde.

s. Sala de Controle Operacional (SCO).

Definição: Espaço a portas fechadas com visibilidade para as arquibancadas e campo de jogo, de onde a execução e o controle externo e interno do evento esportivo serão coordenados e monitorados antes, durante e depois.

Terão assento na SCO um representante das entidades que comporão o EGS relacionadas no Artigo 6 deste regulamento, além do pessoal previsto na regulamentação nacional em vigor. A SCO deve contar com:

I. Cópia do POS.

II. Cópia das plantas de rotas de evacuação

III. Cópia das plantas em grande escala do estádio e seus arredores.

IV. Diretório de contatos da equipe do EGS.

V. Diretório de contatos da rede de emergência.

VI. Outros que sejam necessários.

t. Circuitos Fechados de Televisão (CCTV).

Definição: Câmeras de vídeo fixas e giratórias de alta definição, permitindo o monitoramento e controle do evento esportivo e identificação de multidões interna e externa. Os controles de comando do CCTV deverão estar localizados no SCO.

u. Sistemas de megafonia.

Definição: Sistema de alto-falantes utilizado para a correta comunicação com o público em momentos de calma e/ou em caso de emergência. Os controles de comando do sistema mencionado deverão estar localizados no SCO. O sistema deverá ser operado por pessoas treinadas para se dirigir aos telespectadores, de acordo com as diretrizes listadas abaixo:

I. A intensidade de volume dos sistemas de megafonia não poderá exceder os 85 decibéis.

II. Os alto-falantes dos sistemas de som, sejam próprios do estádio ou alugados, instalados ao nível do campo de jogo devem sempre apontar para

(23)

as arquibancadas e em nenhum momento para os bancos de suplentes.

Tais elementos não podem ser instalados dentro da área técnica dos bancos de suplentes.

III. Poderá ser usado para anúncios relacionados ao desenvolvimento do

jogo, como escalações da partida, substituições e adição de tempo de jogo, entre outros.

IV. Deverá ser utilizado para casos de emergências, processos de evacuação e anúncios de interesse geral.

V. Poderão ser utilizados para a difusão de mensagens institucionais. No decorrer da partida, não poderão ser reproduzidas mensagens, músicas alusivas aos times local e visitante, entre outros.

v. Telão de Televisão (Opcional).

Definição: Caso os estádios-sede das competições de clubes da CONMEBOL possuam Telões, estes somente serão utilizados para a divulgação de vídeos interinstitucionais, de evacuações, emergências, entretenimento, preservação da ordem pública, convivência e bom desenvolvimento do evento esportivo. As seguintes diretrizes devem ser levadas em consideração para seu uso:

I. Poderão ser utilizados para a difusão de mensagens institucionais sempre e quando estas não tiverem um conteúdo político, religioso ou discriminatório.

II. Poderão transmitir panorâmicas das arquibancadas. Em nenhum caso imagens de incidentes ou casos violentos que afetem a ordem pública poderão ser transmitidos.

III. Durante o decorrer da partida, mensagens, cânticos, entre outros alusivos às equipes local e visitante não poderão ser reproduzidos.

w. Sistemas Contra Incêndios.

Definição: Sistemas de detecção e/ou mitigação de qualquer tipo de conflagração e/ou fenômenos associados que abrangerão todos os setores do estádio, principalmente aqueles de maior risco.

x. Geradores Elétricos.

Definição: Sistemas de suporte de corrente elétrica alternativa, que são ativados assim que for detectada a falta de energia elétrica primária.

y. Serviço Wi-Fi

Definição: Mecanismo de conexão de dispositivos eletrônicos de forma sem fio, de acordo com as necessidades de segurança.

Parágrafo. Como consequência da pandemia COVID-19, o cumprimento dos literais b, i e j deste artigo é postergado para 01/01/2023.

(24)

Art. 18 Objetos Proibidos.

Os objetos listados abaixo estão proibidos de entrar nos estádios-sede das competições de clubes:

a. Armas brancas.

b. Armas de fogo.

c. Substâncias psicotrópicas.

d. Entrada nas arquibancadas de líquidos e sólidos, embalagens de vidro, lata, plástico e/ou papelão (não inclui copos plásticos).

e. Jogos pirotécnicos de qualquer tipo, inclusive nos anéis de segurança.

f. Bombas de fumaça.

g. Bombas de estrondo.

h. Extintores de fumaça colorida.

i. Iluminação laser.

j. Apitos.

k. Guarda-chuvas e sombrinhas.

l. Rolos de papel.

m. Elementos com mensagens ofensivas, racistas, discriminatórias, políticas e religiosas.

n. Objetos acionados com gás hélio e/ou semelhantes que possam gerar combustão.

o. Qualquer tipo de objeto que deva ser içado através de chaves aéreas ou semelhantes.

p. Qualquer elemento físico que, por sua destruição ou vida útil se converter em elemento contundente ou cortante.

q. Bandeiras gigantes ou também as chamadas “cobre arquibancadas”.

r. Bandeiras de porte manual que ultrapassem a medida de 2.0 m de comprimento por 1.50 m de largura, para o qual o EGS instalará os elementos de medição para o respectivo controle.

s. Hastes para bandeiras de qualquer tipo.

t. Qualquer elemento que, no julgamento da equipe de gerenciamento de segurança, seja considerado perigoso.

Nota: É proibida a entrada do público no interior dos estádios portando bebidas alcoólicas.

Capítulo 6

Objetos Proibidos, Instalação de Têxteis

e Ativações.

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Art. 19 Instalação de Têxteis.

Têxteis como trapos, fachadas, bandeiras, cartazes, banners, faixas e elementos semelhantes em tamanho e quantidade não poderão:

a. Tapar o visual das arquibancadas.

b. Impedir o monitoramento e controle das arquibancadas.

c. Impedir a identificação de pessoas e suas condutas.

d. Obstruir portões de entrada, de evacuação, bocas das arquibancadas (vomitórios) e saídas de emergências, entre outros.

e. Obstruir as câmeras de CCTV.

f. Obstruir elementos publicitários.

g. Estar localizados nas cercas, acrílicos, compensados fenólicos entre outros que separam as arquibancadas (Setores) entre si.

Parágrafo 1. A altura dos têxteis a serem colocados nas cercas de separação entre a arquibancada e o campo de jogos, em nenhum caso poderá ser superior a 1,50 m.

A referida medida, para o caso do primeiro nível (1º andar), será tomada ao nível do campo de jogo acima das referidas cercas. Nas arquibancadas acima do primeiro nível, a medição será feita do chão dela, até em cima da cerca.

Parágrafo 2. A largura das faixas não pode ser superior a 90 cm e a distância entre uma e outra não pode ser inferior a 5 m.

Parágrafo 3. A EGS deverá determinar o portão e o horário de entrada dos objetos permitidos ao público, realizando as análises do caso, de forma a garantir que não representem qualquer risco e impeçam o princípio fundamental deste artigo, de possuir campo visual adequado que permita o monitoramento e controle do comportamento individual e coletivo do público. Em qualquer caso, os objetos deverão ser instalados antes que os portões sejam abertos.

Art. 20 Ativações.

Toda aquela ativação em arquibancadas com objetos que não os listados nos artigos 18 e 19 deste documento, além dos que sejam realizados em campo de jogo como pólvora fria, CO2, serpentina, papel picado, entre outros, deverão ser solicitadas à segurança@

conmebol.com, pelo menos com 5 dias de antecipação da partida indicando:

a. Descrição da ativação.

b. Hora da ativação.

c. Local da ativação.

d. Descrição técnica dos objetos que serão utilizados na ativação, incluindo tamanho e quantidade.

e. Plano de contingência em caso de objetos inflamáveis.

Parágrafo. Em qualquer caso, a montagem, ativação e desmontagem das ativações solicitadas não poderão alterar a hora oficial do início da partida.

(26)

Art. 21 Código de Conduta.

Os torcedores que comparecerem aos estádios-sede das competições de clubes organizadas pela CONMEBOL devem cumprir o código de conduta a seguir, alguns dos quais podem ser motivos para não entrar ou ser expulso da arena esportiva:

a. Encontrar-se impedido de frequentar estádios de futebol por proibição judicial, administrativa ou resultado de um direito de admissão.

b. Não cumprir as normas de segurança estabelecidas pelas respectivas autoridades.

c. Negar-se passar pelos controles de segurança e requisições estabelecidos.

d. Entrar nas instalações do estádio em estado de embriaguez.

e. Entrar no estádio sob efeitos de substâncias psicotrópicas.

f. Entrar no estádio com objetos com mensagens ofensivas, racistas e discriminatórias.

g. Introduzir ou tentar introduzir no estádio objetos contundentes, como extintores de fumaça colorida, pedras, paus, sinalizadores, fogos de artifício de qualquer tipo, foguetes, explosivos, produtos inflamáveis, produtores de fumaça, corrosivos ou outros semelhantes, pedras, cilindros de gás/ar, entre outros.

h. Entrar e permanecer em áreas do estádio que não correspondam a sua entrada e/

ou credencial.

i. Gerar e participar de brigas, lutas ou desordens públicas.

j. Proferir palavras ofensivas, racistas e discriminatórias.

k. Adotar atitudes que incitem a violência e o vandalismo.

l. Não poderá invadir ou tentar invadir o campo de jogo ou sua área contigua.

m. Não poderá escalar estruturas e instalações não destinadas para seu uso como barreiras, grades, muros, marquises, postes de luz, plataformas de câmeras, árvores, mastros de qualquer tipo e telhados.

n. Não poderá arremessar ou atirar objetos no campo de jogo e nas arquibancadas.

o. Não poderá incitar ou provocar incêndios em qualquer área do estádio.

p. Não poderá causar deterioro ou destruição parcial ou total das instalações e serviços da arena esportiva.

q. Agredir ou tentar agredir os jogadores ou autoridades esportivas.

r. Obstaculizar entradas, saídas, portas de emergência, corredores antes e durante a partida.

s. Não poderá obstruir parcial ou totalmente o fluxo de pessoas e veículos dentro e fora do estádio (anel de segurança).

Capítulo 7

Código de Conduta nos Estádios.

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t. Não poderá fazer suas necessidades fisiológicas em nenhum outro local que não sejam os serviços sanitários.

u. Não poderá jogar resíduos sólidos ou líquidos em locais diferentes dos destinados para tais fins (lixeiras, sacolas, etc.).

v. Não poderá transmitir ou difundir ao vivo, total ou parcialmente, por qualquer meio, qualquer som, imagem, descrição ou resultado do que ocorrer dentro do estádio.

w. Exercer qualquer outra atividade que, a juízo das respectivas autoridades, possa comprometer a segurança pública e/ou prejudicar a reputação do Evento.

(28)

Art. 22 Capacidade das Competições de Clubes.

A CONMEBOL, através do Departamento de Competições de Clubes, reserva-se o direito de estabelecer a lotação mínima para suas respectivas competições.

No caso da CONMEBOL Libertadores e CONMEBOL Sul-Americana, a lotação mínima será a seguinte:

a. CONMEBOL Libertadores

Fase Preliminar (Fase 1,2 e 3) 7.500

Fase de grupos 10.000

Oitavas de Final e Quartas de Final 20.000

Semifinal 30.000 b. CONMEBOL Sul-Americana

Primeira Fase 7.500

Fase de Grupos 10.000

Oitavas de Final e Quartas de Final 20.000

Semifinal 30.000 Parágrafo. Não é permitido, em nenhuma das competições de clubes, o aumento da capacidade dos estádios através da instalação de arquibancadas móveis e/ou removíveis.

Art. 23 Capacidade Habilitada para a Partida.

Caberá à autoridade competente determinar a capacidade habilitada para cada jogo;

esses dados serão registrados no relatório de segurança MD-1.

Capítulo 8

Capacidade dos Estádios.

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Art. 24 Relação Capacidade / Venda de Ingressos.

El número de ingressos postos à venda não poderá exceder a capacidade máxima de lotação do estádio, a qual será certificada perante o Departamento de Competições de Clubes.

Art. 25 Sistema de Venda de Ingressos.

Os clubes locais deverão estabelecer um sistema de venda de ingressos nominal que permita o controle da capacidade, diminua as possibilidades de falsificação, venda em locais não autorizados, proibição de entrada de pessoas inscritas em listas de proibição de entrada em estádios e que atenda aos requisitos listados a seguir:

a. Nome completo do comprador.

b. Número de documento do comprador.

c. Telefones de contato do comprador.

d. Domicilio do comprador.

e. Nome da arena esportiva.

f. Data da partida.

g. Nome das equipes em jogo.

h. Hora de início da partida.

i. Arquibancada, número do assento e do setor.

j. Numeração de cada entrada.

Parágrafo. Como consequência da pandemia COVID-19, o cumprimento deste artigo é postergado para 01/01/2023.

Art. 26 Venda de Entradas ao Público Visitante.

De acordo com o estabelecido no Regulamento de Competição da CONMEBOL Libertadores e da CONMEBOL Sul-Americana, os clubes locais devem vender aos clubes visitantes o número de ingressos listados a seguir:

a. CONMEBOL Libertadores

Fase 1, Fase 2, Fase 3, Fase de Grupos, Oitavas e Quartas de Final até 2.000

Semifinal até 4.000

b. CONMEBOL Sul-Americana

Primeira Fase, Fase de Grupos, Oitavas e Quartas de Final até 2.000

Semifinal até 4.000

Capítulo 9

Venda e Controle de Ingressos.

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Com base no exposto, os clubes anfitriões da partida deverão dispor de um setor seguro e separado para de sua torcida, exclusivamente para os torcedores visitantes.

A capacidade deste setor será definida de acordo com a quantidade de ingressos vendidos, de acordo com este artigo.

No caso de quantidades de cotas de ingressos para público visitante inferior às estabelecidas neste artigo, as equipes local e visitante deverão elaborar um acordo firmado pelos presidentes dos clubes e encaminhado para segurança@conmebol.com pelo menos vinte e quatro (24) horas antes do início da reunião de segurança MD-1.

Parágrafo 1. O cumprimento deste artigo fica excluído se, e somente se, houver sanção expedida pela Unidade Disciplinar da CONMEBOL, ordem judicial e/ou disposição do órgão de segurança local de não entrada do público visitante, a qual deverá ser encaminhada para segurança@conmebol.com oito dias antes do dia da partida.

Art. 27 Trâmites Administrativos.

Tanto os clubes como as autoridades competentes da cidade-sede da partida serão obrigados a realizar todas as ações administrativas necessárias para que os ingressos sejam colocados à venda três dias (3) antes da realização da partida e, desta forma, realizar uma distribuição segura e ordenada.

Art. 28 Não Venda de Ingressos nas Bilheterias do Estádio.

É proibida a venda de ingressos nas bilheterias dos estádios-sede das competições de clubes no dia da partida para evitar multidões, encontro de torcidas organizadas, presença de revendedores, vendedores ambulantes, falsificadores de ingressos, pessoas sem entradas, agitadores, entre outros nas proximidades dos portões do estádio. No entanto, os clubes poderão instalar pontos de venda de ingressos nas proximidades do estádio, fora dos anéis de segurança.

Nos casos em que a venda de ingressos seja feita por sistema online e registro biométrico, a entrada no anel de segurança será permitida a qualquer pessoa que portar o comprovante de compra para sua posterior retirada do ingresso.

(31)

Art. 29 Conceito.

Elemento de identificação por meio do qual determinadas áreas do estádio podem ser acessadas no dia da partida, inclusive áreas de acesso restrito. As credenciais devem ser elaboradas e entregues pelos clubes locais a pessoas que desempenhem funções específicas no desenvolvimento da competição correspondente. As credenciais devem cumprir as disposições listadas a seguir:

a. Cumprir com um processo de tempo para sua solicitação, verificação de antecedentes e posterior aprovação, emissão e entrega.

b. A credencial deverá ser a prova de falsificações e ser protegida contra uso múltiplo.

c. As credenciais serão pessoais e intransferíveis.

d. As credenciais deverão limitar o acesso às áreas específicas de trabalho.

e. A credencial não equivale a um ingresso e não dá direito a ocupação de um assento.

f. As credenciais emitidas deverão corresponder ao exercício das funções de seu portador.

g. No caso de seu titular utilizar indevidamente a credencial, a mesma poderá ser confiscada pelos organizadores da competição, pela equipe de gestão de segurança, pelo OSC ou qualquer outra autoridade local pública e esportiva nacional ou internacional.

Parágrafo 1. Policiais uniformizados estão excluídos do cumprimento deste artigo.

Parágrafo 2. A CONMEBOL, nos casos que considerar e/ou em qualquer uma das fases de suas competições, poderá implantar seu próprio sistema de credenciamento.

Capítulo 10

Credencial.

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Art. 30 Definição.

Corresponde a todas as ações, planejamentos e estratégias humanas, técnicas, logísticas e operacionais a serem desenvolvidas pela EGS, de forma a preservar a ordem pública e o bom desenvolvimento do evento esportivo. O objetivo desses planos é dar uma resposta preventiva oportuna e, se for o caso corretiva, a qualquer ameaça antrópica, técnica ou natural que afete direta ou indiretamente o desenvolvimento normal do evento esportivo e a ordem pública.

Art. 31 Fases do Evento Esportivo.

Para estabelecer quantidade, espaço, tempos e movimentos relativos à preparação e execução dos POS, relacionam-se as fases do evento esportivo a seguir:

Fase de Montagem

Entrada de pessoal e montagem dos recursos de catering, TV, limpeza, logística, manutenção, entre outros, antes da abertura dos portões. Entre 24 e 8 horas antes da abertura dos portões.

Fase de Entrada prévia

A aglomeração do público começa nos f iltros de entrada do anel de segurança. Entre 6 e 4 horas antes da abertura dos portões.

Fase de Entrada Abertura dos portões e entrada do público na arena esportiva.

Entre 4 e 2 horas antes do início da partida.

Fase Apresentação Tempo de duração da partida (Inclui tempo de descanso).

Fase de Evacuação

Processo de saída do público de dentro para fora da arena esportiva. Entre 10 a 20 minutos, exceto para a saída do público visitante.

Fase de Fechamento

Confirmação de evacuação de 100% do estádio. A EGS passa a fazer o relatório final das novidades apresentadas antes, durante e depois da partida. Entre 45 e 90 minutos após a evacuação do estádio.

Art. 32 Análise de Riscos.

Processo de identificação de possíveis ameaças antrópicas, técnicas ou naturais e suas consequências, a fim de estabelecer respostas preventivas, corretivas e protetoras. A referida análise será desenvolvida pela EGS das cidades-sede das competições de clubes organizadas pela CONMEBOL.

Capítulo 11

Planos Operacionais de Segurança - POS.

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Antrópicas Técnicas Naturais

Tumultos/Rebeliões Falhas estruturais Sismos

Distúrbios Falhas elétricas Chuvas fortes

Atentados terroristas Falhas hidráulicas Furacões

Manifestações Falhas operacionais Ciclones

Condutas inapropriadas Falhas funcionais Chuvas de Granizo Acidentes pessoais Escapamento de gases Nevadas

Intoxicações Escapamento de

líquidos tóxicos Tormentas elétricas

Incêndios Outros Enchentes

Outros Outros

Art. 33 Categorização das Partidas.

De forma a estabelecer uma estrutura funcional adequada à preparação e implementação dos POS, será estabelecida uma categorização das partidas quanto ao seu grau de complexidade em matéria de segurança e logística. Para tal, serão consideradas as seguintes variáveis na ordem descrita a seguir:

a. Capacidade de público (ingressos colocados à venda).

b. Rivalidade esportiva.

c. Rivalidade de grupos de torcedores (torcidas organizadas).

d. Antecedentes de comportamento dos grupos de torcedores.

e. Infraestrutura geral e de segurança nos estádios.

f. Outras.

Conforme o anterior, as partidas serão categorizadas da seguinte forma:

a. Alta Complexidade.

b. Média Complexidade.

c. Baixa Complexidade.

Art. 34 Planos Operacionais de Segurança - POS.

De acordo com o seu âmbito de aplicação, os clubes locais, como responsáveis pela segurança das competições de clubes organizadas pela CONMEBOL, devem conceber a implementação dos POS, em associação com os EGS das cidades-sede, para as pessoas e os espaços físicos que são relacionados a seguir:

Recurso Humano.

a. Delegações Esportivas

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Acompanhamento policial (escolta) em todos os deslocamentos internos na cidade- sede da partida. No caso do clube visitante, tais escoltas policiais terão início a partir do momento da chegada à cidade-sede da partida.

b. Árbitros Designados.

Acompanhamento policial (escolta) em todos os seus deslocamentos internos na cidade-sede da partida.

c. Oficiais da Partida.

Somente se necessário.

d. Clientes VVIP.

Acompanhamento policial (escolta) em todos os seus deslocamentos internos na cidade-sede da partida (se necessário).

e. Outros, por definição dos organizadores da competição e da CONMEBOL.

Parágrafo. A composição das escoltas policiais deve garantir um deslocamento rápido, seguro e sem nenhum contato com o público.

Recurso físico (locais).

a. Hotéis das delegações esportivas (clube local e clube visitante).

Custódia externa dos hotéis (24 horas) com o objetivo de preservar a segurança, o descanso e o bem-estar das delegações esportivas.

b. Hotel dos árbitros designados.

Custodia externa dos hotéis (24 horas) com o objetivo de preservar a segurança, o descanso e o bem-estar dos árbitros.

c. Hotel dos oficiais da partida.

Custódia externa dos hotéis (24 horas) com o objetivo de preservar a segurança, o descanso e o bem-estar. Somente se necessário.

d. Locais de treinamento da equipe local e da equipe visitante.

Custodia interna e externa.

Art. 35 Planos Operacionais de Segurança – POS Estádios-Sede.

Todos os estádios-sede das competições de clubes deverão contar com os POS descritos neste artigo. Consequentemente, os OSCL locais, como responsáveis pela segurança do evento esportivo, deverão garantir através das EGS a elaboração e implantação dos POS do estádio que estão relacionados a seguir:

a. Plano de Segurança: De acordo com os regulamentos nacionais, os planos de segurança dos estádios-sede ficarão a cargo da polícia local e/ou da empresa de segurança privada contratada pelo clube local. Em qualquer caso, a empresa de segurança privada contratada deverá contar com todo o amparo legal para o exercício das suas funções. O conteúdo do plano em questão é o seguinte:

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I. Quantificação de Recursos Humanos, Técnicos e Logístico.

Definição: Definir a quantidade do recurso humano, técnico e logístico necessário para a operação.

II. Projeto e implementação de anéis de segurança externos

Definição: Fechamento perimetral de no mínimo 100 metros no entorno dos estádios, através do qual é gerada uma área segura livre de pessoas que não portam seu respectivo ingresso e/ou credenciamento oficial, camelôs, revendedores, agitadores, entre outros.

III. Inspeção preliminar dos estádios (varredura de segurança).

Definição: Varredura de segurança dos estádios-sede das competições de clubes da CONMEBOL. Recomenda-se que esta varredura seja realizada entre 24 e 12 horas antes da abertura dos portões. Nos casos de estádios pertencentes aos clubes, a autoridade competente deve poder realizar a referida varredura de segurança.

IV. Serviços preliminares de segurança.

Definição: Pessoal da avançada responsável pela vigilância do estádio-sede da partida e controles de acesso nas fases de montagem e entrada prévia.

V. Serviço principal operacional.

Definição: Pessoal encarregado de acionar os POS desde a fase de entrada até o final do evento esportivo.

VI. Verificação e implementação dos POS.

Definição: Confirmação da instalação dos POS e das condições de segurança externas e internas da arena esportiva que sedia a partida. Recomenda-se que tal verificação seja realizada uma hora antes dos portões serem abertos.

VII. Hora de abertura dos portões.

Definição: Estabelecer uma hora para a abertura dos portões que permita um fluxo de entrada rápido e seguro. Recomenda-se que a abertura dos portões seja feita da seguinte forma: partidas de baixa e média complexidade, duas horas antes do início do jogo, e partidas de alta complexidade, quatro horas antes do início do jogo.

VIII. Posicionamento do staff.

Definição: Determinar uma estratégia de posicionamento do recurso humano conforme suas funções.

IX. Controle de entrada de objetos proibidos.

Definição: Qualquer ação da autoridade competente (polícia e/ou segurança privada), através da qual seja impedida a entrada dos objetos relacionados no Artigo 18 deste regulamento.

X. Revistas do público.

Definição: Revistas a toda pessoa que, de maneira definitiva ou temporária, entre no estádio-sede da partida.

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XI. Controle de condutas do público.

Definição: Qualquer ação da autoridade competente (polícia e/ou segurança privada), mediante a qual seja impedido o descumprimento do disposto nos Artigos 18, 19 e 21 deste regulamento.

XII. Testes de álcool e substâncias psicotrópicas

Definição: Procedimento de identificação e proibição de entrada no estádio- sede da partida de pessoas sob o efeito de álcool e de substâncias psicotrópicas.

XIII. Vistoria de Veículos.

Definição: Revistas a todo veículo autorizado (VAPP) que, pelo exercício de usas funções e/ou outras necessidades, deva entrar na área segura descrita neste numeral.

XIV. XIV. Serviço de acompanhamento do programa de controle de doping.

Definição: Esquemas de segurança para salvaguardar a integridade física dos Oficiais de Controle de Doping e esportistas sorteados para coleta de amostras. Isso inclui a estação de controle de doping e deslocamentos para o hotel-sede de sua concentração.

XV. Rotas de mobilidade das delegações esportivas e árbitros designados.

Definição: A polícia da cidade-sede da partida deverá desenvolver um plano de mobilidade de veículos através de rotas rápidas e seguras (uma principal e outra alternativa) para a equipe local, equipe visitante e árbitros designados. Este plano de mobilidade será aplicado para todos os deslocamentos realizados antes, durante e depois da partida. Da mesma forma, as vias de entrada nos anéis de segurança devem estar livres do público e de qualquer tipo de elemento pirotécnico.

XVI. Esquemas de Proteção do Campo de Jogo.

Definição: Dispor de um cordão de segurança ao redor do campo de jogo para evitar possíveis invasões, tanto quanto possível.

b. Plano de Evacuação: Os planos de evacuação serão da responsabilidade do proprietário e/ou locatário dos estádios-sede das competições de clubes. O conteúdo do referido plano é o seguinte:

I. Sistemas de Evacuação.

Definição: Conjunto de atividades e procedimentos que visam preservar a vida e a integridade física das pessoas em casos de ameaças, por meio do deslocamento de, através e para locais de menor risco.

II. Prioridades de Evacuação.

Definição: De acordo com os regulamentos nacionais, os processos de evacuação parcial ou total da arena esportiva devem ser ativados, determinando os procedimentos de alerta e as prioridades de evacuação.

III. III. Plano de Evacuação.

Definição: Conjunto de atividades e procedimentos que visam preservar a vida e a integridade física das pessoas em casos de ameaças, mediante o deslocamento de, através e para locais de menor risco.

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IV. Ordem e Hora de Evacuação das torcidas.

Será estabelecido pela EGS e, caso as circunstâncias o justifiquem, os torcedores das equipes local e da visitante poderão ficar temporariamente retidos no estádio, para o qual deve ser levado em consideração o que segue:

y A decisão de reter um grupo de torcedores deve resultar de uma análise técnica operacional que garanta sua segurança durante a permanência no estádio.

y A decisão de reter um grupo de torcedores deve ser anunciada periodicamente por meio do sistema de som, pelo menos quinze (15) minutos antes do término da partida.

y Os anúncios de retenção temporária deverão ser feitos no idioma do correspondente grupo de torcedores.

y O organizador da partida deve garantir que durante o tempo de retenção temporária, os acessos às vendas de alimentos e bebidas, assim como aos sanitários, estejam disponíveis.

y Transmitir, durante o tempo de retenção temporária, através de telões e/ou sistema de som do estádio algum entretenimento como: música, vídeos, etc.

y Os torcedores retidos deverão evacuar a arena esportiva com o respectivo acompanhamento da autoridade responsável pela segurança.

y Os elementos de animação utilizados pelos grupos de torcedores deverão ser retirados do estádio uma vez se conclua a evacuação dos mesmos.

V. Procedimento e cálculo de tempo de evacuação do estádio.

Definição: Conforme as normas técnicas estabelecidas em cada país, o tempo de evacuação da arena esportiva deverá ser calculado.

c. Plano de Atendimento Primário de Saúde - APS. De acordo com os regulamentos nacionais, cada estádio-sede das competições de clubes deve ter um APS por meio do qual todos os participantes da arena esportiva sejam atendidos. No caso dos jogadores e equipe de arbitragem, estes terão um APS específico.

O referido plano estará a cargo de uma empresa legalmente constituída e com experiência no desempenho de suas funções. O conteúdo do plano mencionado é:

I. Quantificação de Recursos.

Definição: Estabelecer a quantidade de recurso humano, técnico e logístico, necessário para a operação do mencionado plano.

II. Serviço preliminar.

Definição: Pessoal da avançada encarregada de atender a qualquer necessidade de saúde, desde a fase de montagem e entrada prévia do evento esportivo, até a fase de entrada.

III. Serviço principal.

Definição: Pessoal encarregado de atender a qualquer exigência de saúde desde a fase de entrada, até uma (1) hora após o término da partida.

Referências

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