!"#2 F E V E R E I R O D E 2 0 1 4
COMO APROVEITAR BEM SEU TEMPO
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TESTEMUNHAS DE JEOVA:´ BRASIL: Rodovia SP-141, km 43, Ces´
ario Lange, SP, 18285-901. PORTUGAL: Apartado 91, P-2766-955, Estoril. Para uma lista completa de endere ¸cos em outros pa´
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ao do Novo Mundo das Escrituras Sagradas com Referˆ
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Despertai!´
e publicada mensalmente pela Associa ¸c˜
ao Torre de Vigia de B´
ıblias e Tratados.
Sede e gr´
afica: Rodovia SP-141, km 43, Ces´
ario Lange, SP, 18285-901. Diretor respons´
avel: A. S. Machado Filho.
Revista registrada sob o n´
umero de ordem 517.52014 Watch Tower Bible and Tract Society of Pennsylvania.
Todos os direitos reservados. Impressa no Brasil.
!"#2
6N E ST E N ´
U M E R O
MAT
´ ERI
ADECAPA
Como aproveitar bem seu tempo
P´
AGINAS 6-9
3 OBSERVANDO O MUNDO 4 O CONCEITO DA B´
IBLIA Espiritismo
10 ENTREVISTA Um biotecn´
ologo fala de sua f´ e 12 LI ¸C˜
OES DO PASSADO Constantino
14 AJUDA PARA A FAM´ ILIA Quando sua filha adolescente se sente estressada
16 TEVE UM PROJETO?
A lanterna do vaga-lume
M A I S O N - L I N E
www.jw.orgA D O L E S C E N T E S
Encontre respostas baseadas na B´
ıblia para v´
arias perguntas, por exemplo:
˙“Estou obcecado com a minha aparˆ
encia?”
˙“O que ´
e um amigo de verdade?”
˙“O que preciso saber sobre sexting?”
Assista tamb´ em ao v´
ıdeo
“O Que Outros Jovens Dizem
— H´
abitos saud´ aveis”.
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C R I A N ¸C A S
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Vol. 95, No. 2 / Monthly / PORTUGUESE (Brazilian Edition) Tiragem de cada n´
umero: 44.748.000 em 99 idiomas
r
r
O B S E R V A N D O O M U N D O
ESTADOS UNIDOS
‘Por ano, um funcion´
ario fumante custa em m´
edia US$ 5.816 a mais para uma empresa do que um n˜
ao fumante’, diz um artigo do New York Times.De acordo com os dados coletados por pesquisadores da Universidade Estadual de Ohio, as causas para esse custo adicio- nal s˜
ao as pausas para fumar, maiores gastos com sa´
ude e faltas no trabalho. Outro motivo ´
e a perda de produtividade, provavelmente causada pela abstinˆ
encia de nicotina.
IT´ ALIA
“A incoerˆ
encia dos fi´ eis e dos pastores entre aquilo que dizem e o que fazem, entre a palavra e a maneira de viver, mina a credibilidade da Igreja.” — Papa Francisco.
MAL´ ASIA
As autoridades malaias descobri- ram 24 toneladas de marfim con- trabandeado — mais de mil presas de elefante — escondidas em dois carregamentos de mogno. Segundo conservacionistas, essa foi a maior apreens˜
ao feita at´ e ent˜
ao. A carga vinha de Togo e estava a caminho da China.
´AFRICA
De acordo com um relat´ orio de 2012 da Organiza ¸c˜
ao Mun- dial da Sa´
ude, nos ´ ultimos anos, 63% das mortes nesse continente foram causadas por doen ¸cas contagiosas, principalmente aids, doen ¸cas diarreicas, mal´
aria, tuberculo- se e doen ¸cas infantis.
AUSTR´ ALIA
Aplicativos de jogos de azar para smartphonese outros aparelhos se tornaram populares entre as crian ¸cas.
Alguns aplicativos imitam jogos de cassino, s´
o que as chances de ganhar s˜
ao maiores.
Um relat´
orio do governo alerta que esses aplicativos podem fazer com que as crian ¸cas achem que a jogatina ´
e aceit´ avel
“e podem torn´
a-las futuros viciados em jogo”.
Paciente:5RobinHammond/PanosPictures;PapaFrancisco: AlessandroBianchi/AFP/GettyImages;presas:REUTERS/BazukiMuhammad
O QUE AS PESSOAS DIZEM ´
E compreens´
ıvel querer ter certeza de que um parente ou amigo falecido n˜
ao est´
a sofrendo. Por isso, algu´
em pode pensar: “Por que n˜
ao falar com ele por meio de um m´
edium? Talvez o m´
edium nos ajude a superar a perda e a encontrar paz mental.”
O QUE A B´
IBLIA DIZA B´ ıblia ´
e clara quando fala sobre a comunica ¸c˜ ao com os mortos — uma pr´
atica comum nos tempos antigos. Por exem- plo, a Lei dada por Jeov´
a Deus ` a na ¸c˜
ao de Israel diz: “N˜
ao se deve achar em ti algu´
em que . . . v´
a consultar um m´
edium esp´
ırita . . . ou algu´
em que consulte os mortos. Pois, todo aquele que faz tais coisas
´e algo detest´
avel para Jeov´
a.” (Deuteronˆ
omio 18:10-12) A B´
ıblia tam- b´
em afirma que os que praticam qualquer forma de espiritismo “n˜ ao herdar˜
ao o Reino de Deus”. — G´
alatas 5:19-21.
O C O N C E I T O D A B ´
I B L I A E S P I R I T I S M O
E S P I R I T I S M O
´ E errado tentar se comunicar com os mortos?
“N ˜
ao vos vireis para m ´
ediuns esp ´
ıritas . . . de modo a vos tornardes impuros por eles.”
— Lev ´ıtico 19:31.
r
Encontre mais respostas a perguntas b´ıblicas nositewww.jw.org
O QUE AS PESSOAS DIZEMMuitas pessoas acreditam que os mortos continuam vivos de alguma forma. Por isso, elas `
as vezes tentam se comunicar com os mortos em busca de alguma informa ¸c˜
ao, ou tentam apazigu´
a-los, na esperan ¸ca de que eles n˜
ao voltem para per- turb´
a-las.
O QUE A B´
IBLIA DIZ“Os viventes est˜ ao cˆ
onscios de que morrer˜ ao; os mortos, por´
em, n˜ ao est˜
ao cˆ
onscios de absolutamente nada. . . . Seu amor, e seu ´
odio, e seu ci´
ume [que sentiam quando estavam vivos] j´ a pereceram.” (Eclesiastes 9:5, 6) A B´
ıblia ensina que os mortos est˜ ao mortos mesmo, ou seja, eles n˜
ao podem pensar, agir, nem mesmo adorar a Deus. “Os pr´
oprios mortos n˜
ao louvam a [Deus], nem quais- quer dos que descem ao silˆ
encio [da morte]”, diz o Salmo 115:17.
O QUE AS PESSOAS DIZEMAlgumas pessoas afirmam que os m´ e- diuns s˜
ao capazes de revelar informa ¸c˜
oes que apenas o morto e sua fam´
ılia ou amigos poderiam saber.
O QUE A B´
IBLIA DIZO cap´
ıtulo 28 do livro de 1 Samuel relata que um rei infiel, chamado Saul, violou a ordem de Deus de n˜
ao consultar m´
ediuns esp´
ıritas. Ele procurou uma mulher que supostamente se co- municou com Samuel, um servo de Deus que havia falecido. Mas foi realmente com Samuel que ela falou? N˜
ao. Na verdade, ela se comu- nicou com um impostor — algu´
em que fingiu ser o falecido Samuel.
Aquele impostor era um esp´
ırito perverso, um agente do “pai da men- tira” — Satan´
as. (Jo˜
ao 8:44) Por que os esp´
ıritos perversos, ou demˆ o- nios, promovem a ideia de que os mortos continuam a viver? O obje- tivo deles ´
e fazer com que as pessoas percam a confian ¸ca em Deus e na sua Palavra escrita, a B´
ıblia. — 2 Tim´
oteo 3:16.
Ser´
a que isso significa que n˜ ao h´
a nenhuma esperan ¸ca para os mortos? De forma alguma! A B´
ıblia promete uma ressurrei ¸c˜
ao no futu- ro para aqueles que, por assim dizer, est˜
ao ‘dormindo’ na sepultura.1 (Jo˜
ao 11:11-13; Atos 24:15) Enquanto isso, temos a garantia de que aqueles que perdemos na morte n˜
ao est˜
ao sofrendo de maneira alguma.˛
1O cap´
ıtulo 7 do livroO Que a B´
ıblia Realmente Ensina? ´
e intitulado “Esperan ¸ca segura para seus entes queridos falecidos”. Vocˆ
e pode ler essa informa ¸c˜
ao nositewww.jw.org.
Ser ´
a que os mortos podem influenciar nossa vida?
“Pois os viventes est ˜ ao c ˆ
onscios de que morre- r ˜
ao; os mortos, por ´ em, n ˜
ao est ˜ ao c ˆ
onscios de absolutamente nada.”
— Eclesiastes 9:5.
Mas n ˜ ao ´
e verdade que as revela ¸c ˜
oes dos m ´
ediuns
` as vezes est ˜
ao certas?
“ Acaso se deve recorrer a pessoas mortas a favor de pessoas vivas?”
— Isa ´ıas 8:19.
Estrat ´
egia 1: Seja organizado
Defina suas prioridades.A B´
ıblia aconselha:
“Que vos certifiqueis das coisas mais impor- tantes.” (Filipenses 1:10) Fa ¸ca uma lista do que vocˆ
e precisa fazer e determine se uma tarefa ´
e importante, urgente, ou ambas. Lem- bre-se de que algo pode ser importante, por exemplo, fazer compras no supermercado, mas nem sempre ´
e urgente. E o que talvez pa- re ¸ca ser urgente, por exemplo, assistir a seu programa de televis˜
ao favorito que est´ a come-
¸cando, pode n˜
ao ser importante.1
1Veja “20 modos de criar mais tempo”, naDespertai!de abril de 2010.
Planeje-se.Eclesiastes 10:10 diz: “Se o ma- chado est´
a cego e sua lˆ amina n˜
ao foi afiada,
´e preciso golpear com mais for ¸ca; agir com sa- bedoria assegura o sucesso.” (Nova Vers˜
ao In- ternacional) O que isso significa? Assim como um lenhador vai perder menos tempo se afiar seu machado, vocˆ
e vai conseguir usar melhor seu tempo se planejar suas atividades antes de come ¸c´
a-las. Deixe para depois ou descarte as tarefas n˜
ao essenciais, que s´
o servem para consumir seu tempo e energia. Se sobrar algum tempo depois de completar uma tarefa, aproveite esse tempo para adiantar outra.
Quando vocˆ
e se planeja, sua produtividade aumenta.
Simplifique sua vida.Saiba dizer “n˜ ao” `
as coi- sas que n˜
ao s˜
ao importantes ou que s´ o con- somem tempo. Ter atividades e compromissos demais pode sobrecarreg´
a-lo e tirar sua ale- gria.
MAT
´ ERI
ADECAPA
COMO APROVEITAR BEM SEU TEMPO
“Como eu queria ter mais tempo!” Quantas vezes voc ˆ e j ´
a disse isso? De certo modo, o tempo iguala as pessoas
— os ricos e poderosos t ˆ
em a mesma quantidade de tempo que os pobres e humildes. Al ´
em disso, nem o rico nem o pobre podem acumular tempo. O tempo que passou n ˜
ao volta mais. Ent ˜
ao seria s ´
abio fazer bom uso do tempo que temos. Como? Vejamos quatro estrat ´
egias que t ˆ
em ajudado
muitas pessoas a aproveitar bem seu tempo.
50,2
´HORAS
E o tempo que um funcion´ ario no Canad´
a geralmente gasta por sema- na com atividades relacionadas ao trabalho, segundo uma pesquisa feita com 25 mil trabalhadores.
4
´HORAS
E o tempo, em m´
edia, que uma pessoa no Reino Unido gastou por dia em 2011 assistindo televis˜
ao, segundo uma pesquisa feita com pessoas acima de 4 anos de idade.
8
´MINUTOS
E o tempo que um pai na ´ India gasta por dia conversando com seus filhos. Uma m˜
ae que trabalha fora gasta aproximadamente 11 mi- nutos conversando com seus filhos, e uma m˜
ae que n˜
ao trabalha fora gasta no m´
aximo 30 minutos.
DADOS SIGNIFICATIVOS Estrat ´
egia 2: Fuja dos “ladr ˜
oes” de tempo
Indecis˜ ao e h´
abito de adiar as coisas.“Quem vigiar o vento, n˜
ao semear´
a; e quem olhar para as nuvens, n˜
ao ceifar´
a.” (Eclesiastes 11:4) O que isso quer dizer? O h´
abito de adiar as coisas rouba tempo e produtividade. Um lavrador que espera pelas condi ¸c˜
oes perfeitas para plantar pode acabar n˜
ao semeando nem colhendo. Da mesma forma, se n˜
ao tiver- mos cuidado, podemos acabar permitindo que o medo das incertezas da vida nos transfor- me em pessoas indecisas. Ou talvez achemos que uma decis˜
ao s´
o pode ser tomada se ti- vermos todos os detalhes sobre um assunto. ´
E claro que, antes de tomarmos uma decis˜
ao importante, precisamos examinar bem o as- sunto. Prov´
erbios 14:15 diz: “O argucioso [ou inteligente] considera os seus passos.” Mas, na realidade, toda decis˜
ao envolve alguma in- certeza. — Eclesiastes 11:6.
Perfeccionismo.Tiago 3:17 diz: “A sabedoria de cima [ou seja, de Deus] ´
e . . . razo´ avel.” ´
E elogi´
avel que algu´
em queira dar seu melhor.
Mas quando fixamos padr˜
oes muito altos, po- demos ficar desapontados e at´
e mesmo fra- cassar. Por exemplo, uma pessoa que est´
a aprendendo outro idioma precisa entender que vai cometer erros e que vai aprender des- ses erros. Por outro lado, um perfeccionista pode morrer de medo de falar algo do jeito er- rado — uma atitude que vai prejudicar seu progresso. ´
E muito melhor sermos modestos
e termos expectativas razo´
aveis. Prov´ erbios 11:2 diz: “A sabedoria est´
a com os modes- tos.” Os modestos e humildes n˜
ao se levam a s´
erio demais nem tˆ
em medo de rir de seus erros.
“NA VERDADE, VOCˆ E N˜
AO PAGA AS COISAS COM DINHEIRO, VOCˆ
E AS PAGA COM TEMPO.” —A Arte de Crescer
Estrat ´
egia 3: Seja equilibrado e realista
Equilibre trabalho e recrea ¸c˜
ao.“Melhor ´ e um punhado de descanso do que um punhado du- plo de trabalho ´
arduo e um esfor ¸co para alcan-
¸car o vento.” (Eclesiastes 4:6) Quem ´ e viciado em trabalho geralmente n˜
ao aproveita o re- sultado do seu “punhado duplo de trabalho
´arduo” porque n˜
ao tem tempo ou energia para isso. Mas o pregui ¸coso escolhe um “punhado duplo” de descanso e desperdi ¸ca tempo pre- cioso. A B´
ıblia nos incentiva a ter equil´ ıbrio:
trabalhe bemeaproveite o resultado de seu trabalho. Fazer isso ´
e um presente de Deus.
— Eclesiastes 5:19.
Durma o suficiente.A B´
ıblia diz: “Vou tanto deitar-me como dormir em paz.” (Salmo 4:8) A maioria dos adultos precisa dormir cerca de oito horas por dia para estar bem em senti- do f´
ısico e emocional. O sono tamb´
em nos be- neficia em sentido cognitivo, porque ajuda na concentra ¸c˜
ao, na memoriza ¸c˜
ao e no aprendi- zado. Por isso, dormir ´
e uma forma de usar bem o tempo. N˜
ao dormir o suficiente dificulta o aprendizado e torna a pessoa propensa a er- ros, a acidentes e a se irritar com facilidade.
Defina objetivos realistas.“Melhor ´
e conten- tar-se com o que os olhos veem do que sonhar com o que se deseja.” (Eclesiastes 6:9,NVI) O que isso nos ensina? Uma pessoa s´
abia n˜
ao permite que desejos ou sonhos controlem sua vida, principalmente os irrealistas ou os imposs´
ıveis de alcan ¸car. Assim, ela n˜ ao se deixa seduzir pela propaganda enganosa nem pelo cr´
edito f´
acil. Em vez disso, ela aprende a se contentar com o que realmente est´
a a seu alcance — “o que [seus] olhos veem”.
Antes de comprar alguma coisa, veja quanto ela custa e calcule o tempo que vocˆ
e teria de trabalhar para conseguir esse valor; “da´
ı, decida se ela ainda vale a pena”, sugere o escritor e psic´
ologo Charles Spezzano.
VALE A PENA GASTAR
ESSE TEMPO?
Estrat ´
egia 4: Seja guiado pelos valores certos
Analise seus valores.Seus valores podem aju- dar vocˆ
e a avaliar o que ´
e bom, o que ´ e im- portante e o que vale a pena. Se sua vida fos- se uma flecha, ent˜
ao seus valores apontariam para onde essa flecha deve ir. Por isso, ter bons valores pode ajudar vocˆ
e a definir as prioridades certas na vida e a usar melhor seu tempo. Onde vocˆ
e pode encontrar esses valores? Muitas pessoas tˆ
em consultado a B´ ı- blia, pois reconhecem que ela ´
e fonte de gran- de sabedoria. — Prov´
erbios 2:6, 7.
Coloque o amor em primeiro lugar.O amor “´
e o perfeito v´
ınculo de uni˜
ao”, diz Colos- senses 3:14. Sem amor, ´
e imposs´
ıvel ser feliz e se sentir emocionalmente bem, em especial na vida familiar. Quem ignora esse fato, talvez por colocar a carreira ou o dinheiro em pri- meiro lugar, est´
a investindo em sua pr´ opria in- felicidade. Sem d´
uvida, existe uma boa raz˜ ao para a B´
ıblia mencionar centenas de vezes que o amor ´
e o valor mais importante na vida.
— 1 Cor´
ıntios 13:1-3; 1 Jo˜ ao 4:8.
Reserve tempo para conhecer melhor a Deus.
Geoff tinha uma esposa que o amava, dois fi- lhos maravilhosos, bons amigos e gostava muito de seu trabalho como param´
edico. Mas, por causa de sua profiss˜
ao, ele muitas vezes se deparava com sofrimento e morte. Ele se perguntava: “´
E assim que a vida deveria ser?”
Certo dia, ele leu algumas publica ¸c˜ oes b´
ıbli- cas das Testemunhas de Jeov´
a que responde- ram sua pergunta.
Geoff falou sobre o que estava aprendendo a sua esposa e filhos. Eles tamb´
em ficaram interessados, e a fam´
ılia toda come ¸cou a estu- dar a B´
ıblia. Esse conhecimento enriqueceu sua vida, e agora eles usam seu tempo para o que ´
e realmente importante. Por estudarem a B´
ıblia, agora eles tˆ
em a maravilhosa esperan-
¸ca de vida eterna num mundo livre de futilida- des e sofrimentos. — Revela ¸c˜
ao (Apocalipse) 21:3, 4.
A experiˆ
encia de Geoff nos faz lembrar as pa- lavras de Jesus Cristo: “Felizes os cˆ
onscios de sua necessidade espiritual.” (Mateus 5:3) Que tal reservar um pouco de seu tempo para co- nhecer melhor a Deus? Isso, com certeza, lhe dar´
a a sabedoria necess´
aria para aproveitar bem, n˜
ao apenas seu dia, mas tamb´ em sua vida.˛
FAM´
ILIA TRABALHO EDUCA ¸C˜
AO
AMIGOS
SOLIDARIEDADE ESPIRITUALIDADE LAZER
SA´
UDE
O QUE ´
E MAIS IMPORTANTE PARA VOC ˆ
E?
O que fez com que vocˆ e se interessasse em saber a origem e o significado da vida?
Apesar de meu pai ser cat´ olico e minha m˜
ae, protestante, eles n˜
ao davam importˆ ancia `
a reli- gi˜
ao. Mas, na minha adoles- cˆ
encia, comecei a pensar sobre o significado da vida. Li v´
arios li- vros sobre budismo, hindu´
ısmo e islamismo e at´
e mesmo pedi a Deus que me revelasse a ver- dade.
Nos anos 70, a biologia mole- cular j´
a tinha feito avan ¸cos signi-
ficativos, e eu me perguntava se ela poderia revelar a origem da vida. Os mecanismos dentro das c´
elulas vivas me fascinavam, por isso, decidi estudar biotecnolo- gia. Devo acrescentar que eu acreditava no que a maioria dos meus professores dizia: que a vida tinha surgido por meio de processos evolutivos.
Por que vocˆ
e se interessou pela B´
ıblia?
Duas Testemunhas de Jeov´ a vieram at´
e nossa casa. Embora fossem simp´
aticos, eu fui rude
e disse a eles que n˜
ao estava interessado. Minha esposa, que tinha ouvido a conversa, me dis- se: “Hans Kristian, vocˆ
e n˜ ao foi nada bondoso. Vocˆ
e sempre quis saber o significado da vida.” Ela tinha raz˜
ao, e eu fi- quei com vergonha. Ent˜
ao, fui atr´
as deles. Durante nossa con- versa, perguntei se a B´
ıblia est´ a de acordo com a ciˆ
encia.
Qual foi a resposta deles?
Eles me mostraram o que a B´
ıblia diz sobre a Fonte da ener- gia presente no Universo. O tex- to que leram dizia: “Levantai ao alto os vossos olhos e vede.
Quem criou estas coisas [no c´
eu]? . . . Devido `
a abundˆ ancia de energia dinˆ
amica, sendo ele tamb´
em vigoroso em poder, n˜
ao falta nem sequer uma de- las.”1Fiquei intrigado. Realmen- te, uma Fonte inteligente de energia seria a ´
unica explica ¸c˜ ao E N T R E V I S T A H A N S K R I S T I A N K O T L A R
Um biotecn ´
ologo fala de sua f ´ e
O primeiro emprego do Dr. Hans Kristian Kotlar relacionado com pesquisa cient ´
ıfica foi em 1978 no Radium Hospital, Noruega, onde estudou o sistema imunol ´
ogico e o c ˆ
ancer. Naquela ´
epoca, ele tamb ´ em se interessou pela origem da vida. Despertai! perguntou sobre sua pesquisa e sobre sua f ´
e.
l´
ogica para haver ordem no Uni- verso.
Como isso afetou sua cren ¸ca na evolu ¸c˜
ao?
Aos poucos, percebi que as dife- rentes vers˜
oes da teoria da evolu ¸c˜
ao n˜
ao se baseavam em nenhuma evidˆ
encia cient´ ıfica s´
olida. Na verdade, elas s˜ ao ba- sicamente hist´
orias inventadas para tentar explicar como os in- cr´
ıveis mecanismos nos seres vivos, como, por exemplo, o sis- tema imunol´
ogico, surgiram por acaso. Quanto mais eu estuda- va o sistema imunol´
ogico, mais percebia sua complexidade e eficiˆ
encia. Por isso, minha pes- quisa me fez concluir que a vida
´e produto de um Criador inteli- gente.
Pode nos dar algum exemplo disso?
O sistema imunol´ ogico ´
e na ver- dade um conjunto surpreenden- te de mecanismos projetados para nos defender de uma va- riedade de agentes, como bac- t´
erias e v´
ırus. Esses mecanis- mos, por sua vez, podem ser divididos em dois sistemas complementares. O primeiro, em poucas horas, coordena um ataque contra os micr´
obios in- vasores. O segundo leva v´
arios dias para reagir, mas seu ata- que acerta em cheio os invaso- res. Esse segundo sistema tam-
b´
em tem uma boa mem´ oria, de modo que, se um invasor espe- c´
ıfico voltar anos mais tarde, ele ser´
a atacado com mais ra- pidez. Esses mecanismos fun- cionam t˜
ao bem que vocˆ e mui- tas vezes nem percebe que foi infectado nem que o corpo se livrou dessa infec ¸c˜
ao. Outra coisa extraordin´
aria ´
e como o sistema imunol´
ogico consegue saber a diferen ¸ca entre as subs- tˆ
ancias estranhas e as cente- nas de tipos de c´
elulas que comp˜
oem nosso corpo.
E o que acontece quando um micr´
obio invade o organismo?
Sem percebermos, os micr´ obios invadem nosso corpo atrav´
es da respira ¸c˜
ao, da comida, das vias urin´
arias ou de ferimentos na pele. Quando o sistema imunol´
o- gico detecta invasores, ele de- sencadeia uma s´
erie de rea ¸c˜ oes que envolvem dezenas de prote´
ı- nas especificamente projetadas para cumprir sua fun ¸c˜
ao. Cada componente dessa s´
erie de rea-
¸c˜
oes ativa o pr´
oximo, intensifi- cando assim o ataque. O proces- so ´
e inacredit´ avel!
Ent˜ ao, d´
a para dizer que seu conhecimento cient´
ıfico fortaleceu sua f´
e em Deus?
Com certeza! A capacidade e a complexidade de nosso siste- ma imunol´
ogico indicam que
existe um Criador s´
abio e amo- roso. A ciˆ
encia tamb´
em fortale- ceu minha f´
e na B´
ıblia. Por exemplo, Prov´
erbios 17:22 diz que “o cora ¸c˜
ao alegre faz bem como [uma] cura”. Pesquisado- res descobriram que nossa ati- tude mental pode afetar o siste- ma imunol´
ogico. O estresse, por exemplo, pode enfraquecer nos- sas defesas.
Muitos da sua ´ area n˜
ao acreditam em Deus.
Por quˆ e?
S˜ ao v´
arias as raz˜
oes. Alguns, como aconteceu comigo, sim- plesmente aceitam o que lhes foi ensinado. Talvez achem que a evolu ¸c˜
ao tem uma boa base cient´
ıfica. Outros n˜
ao pensam muito na origem da vida, o que ´
e uma pena. Acho que eles deve- riam ser mais questionadores.
Por que vocˆ
e se tornou Testemunha de Jeov´
a?
Eu me senti atra´ ıdo `
a hospita- lidade das Testemunhas de Jeov´
a e ` a f´
e que elas tˆ em num futuro melhor prometido pelo Criador.2Essa f´
e ´
e baseada em pesquisas e racioc´
ınio l´ ogico, n˜
ao em mitos ou especula-
¸c˜ oes.3˛
1. Isa´ ıas 40:26.
2. Revela ¸c˜
ao (Apocalipse) 21:3, 4.
3. Hebreus 11:1.
Minha pesquisa me fez concluir que a vida ´
e produto de um
Criador inteligente
Constantino foi o primeiro imperador romano a professar o cristianismo. Ao fazer isso, ele influenciou profundamente a Hist ´
oria. Ele aceitou uma religi ˜
ao que h ´
a muito tempo era alvo de persegui ¸c ˜
ao e abriu caminho para a forma ¸c ˜ ao da cristandade. 1 Assim, o chamado “cristianismo”
se tornou “o mais forte agente pol ´
ıtico-social” a influenciar o rumo da Hist ´
oria, de acordo com The Encyclopædia Britannica.
T
ALVEZ voce nˆ ao d˜ e muita importˆ ˆancia a esse antigo im- perador romano, mas pode ser que se interesse pelo cris- tianismo. Vocˆ
e sabia que as manobras pol´
ıticas e religiosas de Constantino afetam as cren ¸cas e os costumes de muitas igre- jas at´
e hoje? Vejamos por quˆ e.
A LEGALIZA ¸C˜
AO E UNIFICA ¸C˜
AO DAS IGREJAS Em 313 EC, Constantino reinava sobre o Imp´
erio Romano do Ocidente, enquanto Lic´
ınio e Maximino governavam o Imp´ erio Romano do Oriente. Constantino e Lic´
ınio concederam liberda- de de religi˜
ao a todas as pessoas, incluindo os crist˜
aos. Cons- tantino favorecia o cristianismo, acreditando que essa religi˜
ao unificaria seu imp´
erio.2
Constantino ficou horrorizado ao descobrir que as igrejas es- tavam divididas. Ansioso para que chegassem a um consenso, ele decidiu instituir uma doutrina “correta” e da´
ı a impˆ os `
as igrejas. Para ganhar a aprova ¸c˜
ao de Constantino, os bispos ti- veram que ajustar suas cren ¸cas, e aqueles que fizeram isso fo- ram isentados de alguns impostos e receberam um patroc´
ı- nio consider´
avel. O historiador Charles Freeman comentou:
“Se aceitassem a vers˜
ao ‘correta’ da doutrina crist˜ a, [os l´
ıde- res religiosos] teriam acesso n˜
ao apenas ao c´
eu, mas tamb´ em a uma grande quantidade de recursos na Terra.” Assim, os cl´
e-
1Quando usamos a palavra “crist˜
ao”, estamos nos referindo ` as pessoas que seguem a religi˜
ao original que Jesus estabeleceu no primeiro s´ eculo. Ao usarmos a palavra “cristandade”, estamos nos referindo`
a religi˜
ao que come-
¸cou na´
epoca de Constantino.
2A sinceridade das convic ¸c˜ oes crist˜
as de Constantino tem sido muito discu- tida, j´
a que ele permitia a adora ¸c˜ ao pag˜
a.
L I ¸C ˜
O E S D O P A S S A D O C O N S T A N T I N O
CONSTANTINO
C U R I O S I DA D E S
)Em 306 EC, Constantino se tornou imperador do Imp´
erio Romano do Ocidente e, entre 324 e 337 EC, governou tanto o imp´
erio do Ocidente como o do Oriente.
)Constantino alegava que, por meio de um sonho ou vis˜
ao, o Deus dos crist˜
aos tinha prometido ajud´
a-lo em suas batalhas.
)Certo de que Deus o tinha ajudado a vencer uma batalha, Constantino “ordenou imediatamente” que uma lan ¸ca em forma de cruz fosse colocada na m˜
ao de uma est´
atua de si mesmo, que estava “no lugar mais frequentado de Roma”. — Paul Keresztes, historiador.
)Constantino usava o t´ ıtulo pag˜
ao pontifex maximus(sumo pont´
ıfice), ou sacerdote supremo, e se considerava o soberano absoluto de todas as religi˜
oes em seu imp´
erio.
5KimKirby/agefotostock;apedidodeYorkCivicTrust(escultor,PhilipJackson)
rigos passaram a ter bastante influˆ
encia nos assuntos do mun- do. De acordo com o historiador Arnold Jones, “a Igreja n˜
ao ga- nhou s´
o um protetor, ganhou tamb´
em um dono”.
UM CRISTIANISMO DIFERENTE
O resultado da alian ¸ca entre Constantino e os bispos foi uma religi˜
ao que passou a ter doutrinas tanto crist˜
as como pa- g˜
as. Isso era de se esperar, visto que o objetivo do imperador n˜
ao era encontrar a verdade religiosa, mas sim tolerar todas as religi˜
oes. Afinal, ele era o governante de um imp´ erio pag˜
ao.
Para agradar crist˜
aos e pag˜
aos, ele adotou uma postura “inten- cionalmente amb´
ıgua em suas a ¸c˜
oes e em sua maneira de go- vernar”, de acordo com um historiador.
Enquanto dizia promover o cristianismo, Constantino conti- nuava envolvido com o paganismo. Por exemplo, ele praticava a astrologia e a adivinha ¸c˜
ao — atividades relacionadas ao ocul- tismo, condenadas pela B´
ıblia. (Deuteronˆ
omio 18:10-12) No Arco de Constantino, em Roma, o imperador ´
e retratado ofe- recendo sacrif´
ıcio a deidades pag˜
as. Ele continuou a venerar o deus-sol por cunhar moedas com sua imagem e promover o culto desse deus. Al´
em disso, no final de sua vida, Constanti- no permitiu que um povoado na ´
Umbria, It´
alia, constru´ ısse um templo dedicado a ele e sua fam´
ılia e nomeasse sacerdotes para esse templo.
Constantino s´
o se batizou como “crist˜
ao” pouco antes de sua morte em 337 EC. Muitos eruditos acreditam que ele adiou seu batismo porque queria manter o apoio pol´
ıtico de crist˜
aos e pag˜
aos que viviam sob seu imp´
erio. Realmente, a vida de Constantino e sua demora em ser batizado levantam d´
uvidas sobre a sinceridade de sua f´
e em Cristo. Uma coisa ´ e certa: a Igreja que Constantino apoiou se tornou uma entidade pol´
ıtico-religiosa muito influente, que preferiu agradar ao mundo em vez de a Cristo. Mas Jesus tinha dito o seguinte so- bre seus disc´
ıpulos: “[Eles] n˜
ao fazem parte do mundo, assim como eu n˜
ao fa ¸co parte do mundo.” (Jo˜
ao 17:14) A Igreja insti- tu´
ıda por Constantino — que passou a ficar muito envolvida nos assuntos seculares — deu origem a in´
umeras denomina-
¸c˜ oes crist˜
as.
O que aprendemos disso? N˜
ao devemos concluir que as doutrinas das igrejas hoje refletem o que Jesus ensinou. Se es- tivermos interessados em saber o que ele realmente disse, precisamos examinar o que a B´
ıblia ensina. — 1 Jo˜
ao 4:1.˛
˙ “Um bom imperador — at´ e mesmo um bom crist˜
ao — mais cedo ou mais tarde te- ria de escolher entre perder o c´
eu e perder o poder. Cons- tantino tinha acabado de as- sumir o trono. Por isso, ele es- tava disposto a fazer de tudo para continuar no poder
— at´
e mesmo pecar.”— Richard Rubenstein, professor de rela ¸c˜
oes p´
ublicas e de resolu ¸c˜
ao de confli- tos.
˙ “Sem d´
uvida, podemos afir- mar que, pelo menos na fase final de sua vida, Constantino foi crist˜
ao, desde que n˜ ao le- vemos em conta a qualidade de seu cristianismo.”— Paul Keresztes, professor de Hist´
oria e de antiguidade cl´
assica.
“A Igreja n ˜
ao ganhou s ´
o um protetor, ganhou tamb ´
em um dono.”
— Arnold Jones, historiador
O Arco de Constantino comemora a vit´
oria do imperador em batalha
O DESAFIO
Sua filha diz que est´ a estressada. Vocˆ
e pensa: ‘Mas ela s´
o tem 13 anos! Ela ainda nem faz ideia do que ´
e estres- se!’ Antes de dizer algo assim a sua filha, tente imaginar por que a vida parece t˜
ao complica- da do ponto de vista dela.
POR QUE ACONTECE Mudan ¸cas f´
ısicas.O corpo de uma menina muda de uma hora para outra durante a puberdade. Isso pode fazer com que ela fique bem ansiosa, especialmente se estiver atra- sada ou adiantada em rela ¸c˜
ao a outras meninas da mes- ma idade. Anna,1que hoje tem 20 anos, diz: “Eu fui uma das primeiras meninas da minha turma a usar suti˜
a, e isso me incomodava demais. Em compara ¸c˜
ao com mi- nhas colegas, eu me sentia anormal, como se eu fosse um mutante!”
Mudan ¸cas emocionais.Karen, agora com 17 anos, relem- bra: “Era t˜
ao frustrante! De dia, eu estava muito feliz e, ` a noi- te, me acabava de chorar. Eu n˜
ao sabia o que havia de erra- do comigo. Parecia que eu n˜
ao conseguia mais controlar minhas emo ¸c˜
oes.”
O come ¸co do ciclo menstrual.Uma jovem chamada Kathleen conta: “Minha m˜
ae j´
a tinha conversado comigo so- bre isso, mas, ainda assim, minha primeira menstrua ¸c˜
ao me pegou totalmente de surpresa. Eu me sentia suja o tem- po todo e tomava banho a toda hora. Al´
em disso, meus trˆ es irm˜
aos mais velhos n˜
ao paravam de me atormentar. Por al- gum motivo, eles achavam meu sofrimento engra ¸cado.”
Press˜
ao social.Marie, agora com 18 anos, relembra: “Entre meus 12 e 14 anos, a press˜
ao dos colegas era muito forte.
Na minha escola, os outros alunos maltratavam qualquer um que fosse diferente.” Anita, de 14 anos, diz: “Nessa ida-
1Os nomes neste artigo foram mudados.
A J U D A P A R A A F A M ´
I L I A C R I A ¸C ˜
A O D E F I L H O S
Quando sua filha
adolescente se sente
estressada
r
Encontre mais ajuda para a fam´ılia nositewww.jw.org
de, a gente precisa se sentir aceita pelos amigos. D´ oi muito ser deixada de lado.”
O QUE VOCˆ
E PODE FAZER
Incentive sua filha a falar sobre o que a incomoda.A prin- c´
ıpio, ela talvez n˜
ao queira conversar sobre isso. Mas seja paciente e siga o conselho b´
ıblico de “ser r´
apido no ouvir, vagaroso no falar”. — Tiago 1:19.
N˜
ao minimize as preocupa ¸c˜
oes de sua filha.Lembre-se de que, por ser menos experiente, ela pode ter dificuldade em avaliar o que ´
e realmente estressante — e mais dificulda- de ainda em lidar com o estresse. —Princ´
ıpio b´ ıblico:
Romanos 15:1.
N˜
ao sobrecarregue sua filha com muitas atividades ex- tracurriculares.De acordo com o livroTeach Your Children Well(Eduque bem Seus Filhos), jovens que tˆ
em uma agen- da lotada de compromissos “muitas vezes mostram sinto- mas de estresse, principalmente sintomas f´
ısicos como do- res de cabe ¸ca e de estˆ
omago”. —Princ´ ıpio b´
ıblico:
Filipenses 1:9, 10.
Certifique-se de que sua filha durma o bastante.Geral- mente, os adolescentes n˜
ao acham que dormir seja t˜ ao im- portante assim. Mas n˜
ao dormir o suficiente afeta a capaci- dade de racioc´
ınio de sua filha e, consequentemente, a habilidade dela em lidar com o estresse. —Princ´
ıpio b´ ıblico:
Eclesiastes 4:6.
Ajude sua filha a encontrar maneiras saud´
aveis de ali- viar o estresse.Para algumas meninas, exerc´
ıcios f´
ısicos re- duzem a ansiedade. A B´
ıblia reconhece: “O treinamento cor- poral ´
e proveitoso.” (1 Tim´
oteo 4:8) Para outras, manter um di´
ario as ajuda a encarar o estresse de maneira equilibrada.
Brittany, de 22 anos, relembra: “Quando eu era mais nova, costumava escrever sobre os problemas que n˜
ao conseguia resolver. Aquilo me ajudava a entender meus sentimentos e a decidir se eu iria resolver ou esquecer o assunto.”
Dˆ
e o exemplo.Comovocˆ
elida com o estresse? Vocˆ e as- sume mais compromissos do que deveria e depois entra em desespero com tudo o que tem para fazer? Vocˆ
e trabalha a ponto de se esgotar e acaba n˜
ao tendo tempo para as coi- sas mais importantes? “Seja a vossa razoabilidade conhe- cida”, diz Filipenses 4:5. Lembre-se de que sua filha adoles- cente observa o que vocˆ
e faz e vai copiar seu exemplo
— seja ele bom ou mau.˛
T E X T O S P R I N C I P A I S
“N´
os, . . . os que somos fortes, deve- mos suportar as fraquezas dos que n˜
ao s˜
ao fortes.” — Romanos 15:1.
“Que vos certifiqueis das coisas mais importantes.” — Filipenses 1:9, 10.
“Melhor ´
e um punhado de descanso do que um punhado duplo de tra- balho ´
arduo e um esfor ¸co para al- can ¸car o vento.” — Eclesiastes 4:6.
EXEMPLO DOS PAIS
Uma jovem chamada Laura conta:
“Meu pai ´
e um homem muito ocu- pado, mas, apesar disso, ele conse- gue ter uma atitude positiva. Quan- do surge um problema, a primeira rea ¸c˜
ao dele geralmente ´ e: ‘Como podemos resolver isso?’ ou ‘Qual ´ e a melhor solu ¸c˜
ao para esse proble- ma?’ Uma das frases favoritas dele ´
e: ‘A vida ´
e 10% o que aconte- ce com vocˆ
e e 90% como vocˆ e rea- ge a isso.’ Meu pai n˜
ao ´
e perfeito
— ´
e claro que ele fica estressado ` as vezes. Mas ele nunca se deixa ven- cer por um problema. Para mim, ele ´
e um bom exemplo de algu´ em que sabe lidar com o estresse.”
g14 02-T 131101
A
LANTERNA, ou ´ org˜ao biolumi- nescente, de um vaga-lume do gˆ
eneroPhoturis ´
e coberta por esca- mas irregulares que aumentam bas- tante a intensidade da luz produzi- da por esse inseto.1
Analise o seguinte:Os pesqui- sadores descobriram que as peque- ninas escamas na superf´
ıcie da lan- terna de alguns vaga-lumes formam um padr˜
ao ondulado, como telhas sobrepostas. Na borda dessas es- camas existe uma saliˆ
encia de ape- nas 3 micrˆ
ometros de altura, um tamanho 20 vezes menor que a es- pessura de um fio de cabelo. Por in- cr´
ıvel que pare ¸ca, essas min´ usculas saliˆ
encias fazem a lanterna brilhar uns 50% a mais do que se as esca- mas fossem completamente lisas.
Ser´
a que essa estrutura poderia melhorar a eficiˆ
encia dos diodos emissores de luz (LEDs), usados em muitos aparelhos eletrˆ
onicos?
Para descobrir isso, cientistas re- vestiram os LEDs com uma cama- da ondulada parecida com a super- f´
ıcie da lanterna do vaga-lume. Qual foi o resultado? Os LEDs emitiram 55% mais luz. A f´
ısica Annick Bay disse: “O aspecto mais importante desse trabalho ´
e que ele destaca o quanto podemos aprender por estu- dar a natureza.”
O que vocˆ
e acha?Ser´ a que a lanterna desse vaga-lume ´
e resul- tado da evolu ¸c˜
ao? Ou teve um projeto?˛
1Os cientistas ainda n˜
ao pesquisaram todas as esp´
ecies desse gˆ
enero de vaga-lume.
T E V E U M P R O J E T O ?
A lanterna do vaga-lume
Escamas irregulares
Vaga-lume:GailShumway/Photographer’sChoice/GettyImages;escamas:OpticsExpress
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