“Resistência de Pragas a Agrotóxicos na
“Resistência de Pragas a Agrotóxicos na
Cultura dos Citros”
Cultura dos Citros”
Dr. Everaldo B. Alves Dr. Everaldo B. Alves
everaldo_batista@ig.com.br everaldo_batista@ig.com.br
Prof. Dr. Celso Prof. Dr. Celso OmotoOmoto Celomoto@esalq.usp.br Celomoto@esalq.usp.br Laboratório de Resistência de Artrópodes a Laboratório de Resistência de Artrópodes a
Táticas de Controle
Táticas de Controle-- ESALQ ESALQ ––USPUSP
Cultura dos Citros
Cultura dos Citros
•• Magnitude do problema da resistência de Magnitude do problema da resistência de BrevipalpusBrevipalpus phoenicisphoenicis
•• Casos de detecção da resistência de Casos de detecção da resistência de B. B. phoenicisphoenicis
ROTEIRO
ROTEIRO
•• Dinâmica da Resistência de Dinâmica da Resistência de B. B. phoenicisphoenicis
•• Implementação de estratégias de manejo da resistênciaImplementação de estratégias de manejo da resistência
Cigarrinhas associadas à CVC;
Cigarrinhas associadas à CVC; minadorminador--dosdos--citroscitros; ; bicho
bicho--furão; furão; psilídeopsilídeo etc.etc.
Possíveis explicações para o aumento do
Possíveis explicações para o aumento do
problema com o ácaro da
problema com o ácaro da leprose
leprose
Uso de produtos não seletivos Uso de produtos não seletivos Desequilíbrios nutricionais Desequilíbrios nutricionais Condições climáticas Condições climáticas Atraso na colheita/controle Atraso na colheita/controle Resistência a acaricidas Resistência a acaricidas S S SS S S S S SS SS S S S S S S S S S S S S S S SSSS S S S S S S S SS SS S S S S S S SS S S S S S S S S S S S S RR RR R R RR Produto A Produto A Produto A Produto A Após Após Após Após Aplicação Aplicação S S S S S S S S S S S S S S SS S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S SS S S S S R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R RR R R R R R R R R R R RRRR Produto A Produto A Aplicação Aplicação Após Após Aplicação
Aplicação Falhas noFalhas no
Controle !!!
Controle !!!
Fatores que Favorecem a Evolução da Resistência
Fatores que Favorecem a Evolução da Resistência
do Ácaro da
do Ácaro da Leprose
Leprose a Acaricidas
a Acaricidas
Reprodução por partenogênese
Reprodução por partenogênese telítoca
telítoca
Alta pressão de seleção com acaricidas
Alta pressão de seleção com acaricidas
Período Crítico de Infestação de Ácaros em Citros Período Crítico de Infestação de Ácaros em Citros
Ácaro da Falsa Ferrugem
Ácaro da Falsa Ferrugem --Phyllocoptruta oleivoraPhyllocoptruta oleivora
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Ácaro da Leprose
Grupos de Acaricidas
Grupos de Acaricidas
(Modificação da Classificação do IRAC) (Modificação da Classificação do IRAC)
10
Porcentagem da área tratada com acaricidas, por
Porcentagem da área tratada com acaricidas, por
princípio ativo, na cultura de citros no Brasil
princípio ativo, na cultura de citros no Brasil
Organoestânico Organoestânico 41% 41% Hexythiazox Hexythiazox 5% 5% Spirodiclofeno Spirodiclofeno 58 % 58 % ii Dicofol Dicofol 4% 4% Flufenoxuron Flufenoxuron 2% 2% Outros Outros 13 % 13 %
1998
1998
Hexythiazox Hexythiazox 15% 15% OrganoestânicoOrganoestânico 17 % 17 % 58 % 58 % Propargite Propargite 12% 12%2010
2010
Dicofol Dicofol 17% 17% Propargite Propargite 14% 14%Dicofol
Dicofol (Alves 1999, 2004)
(Alves 1999, 2004)
Hexythiazox
Hexythiazox (Campos &
(Campos & Omoto
Omoto 2002)
2002)
Propargite
Propargite (Franco 2003)
(Franco 2003)
Principais Casos de Resistência do
Principais Casos de Resistência do Ácaro
Ácaro--da
da--Leprose
Leprose a Acaricidas em Citros
a Acaricidas em Citros
Propargite
Propargite (Franco 2003)
(Franco 2003)
Enxofre / Calda
Enxofre / Calda Sulfocálcica
Sulfocálcica ((Casarin
Casarin et
et al.
al.
2004, Franco
2004, Franco et
et al. 2004)
al. 2004)
Organoestânicos
Organoestânicos (Franco 2007)
(Franco 2007)
Piretróides
Piretróides (dados não publicados)
(dados não publicados)
Calda
Calda Sulfocálcica
Sulfocálcica ((Casarin
Casarin 2010)
2010)
Conseqüências da Evolução da Resistência
Conseqüências da Evolução da Resistência
Aplicações mais freqüentes de pesticidas
Aplicações mais freqüentes de pesticidas
Uso de doses acima da recomendada no rótulo
Uso de doses acima da recomendada no rótulo
ou bula do produto
ou bula do produto
Uso de mistura de produtos
Uso de mistura de produtos
Troca de produto
Troca de produto
Comprometimento dos Programas de MIP/MEP/PIF
Comprometimento dos Programas de MIP/MEP/PIF
MONITORAMENTO DA RESISTÊNCIA:
MONITORAMENTO DA RESISTÊNCIA:
Etapa fundamental para o
Etapa fundamental para o
manejo da resistência
manejo da resistência
••Contato diretoContato direto: ovos (1 a 2 dias de : ovos (1 a 2 dias de idade)
idade)
Métodos de Bioensaio
Métodos de Bioensaio
Contato residual:
Contato residual: larvas e adultoslarvas e adultos Torre de Potter
5 6 7 8 Concentrações Concentrações Discriminatórias Discriminatórias o b it o b it CL CL5050(S) = 7,44 ppm(S) = 7,44 ppm Coef Coef. Angular= 3,85. Angular= 3,85
CL
CL5050(R) = 422,45 ppm(R) = 422,45 ppm
Coef Coef. Angular= 3,21. Angular= 3,21
S
S
R
R
Dicofol
Dicofol
2 3 4 1 10 100 1000 10000 P ro P ro μ μg de g de dicofol dicofol / mL de H/ mL de H22OO RR = 57 vezes RR = 57 vezes Alves (1999) 60 80 100 b re vi vê n ci aMonitoramento da Resistência
Monitoramento da Resistência –
– Dicofol
Dicofol
Concentração Discriminatória: 100 ppm
Concentração Discriminatória: 100 ppm
0 20 40 CAL 2 01 CAL 4 12B CAL 1 21 CAL 3 05 CAL 414 CAL 4 08 CAL 2 04 CAL 4 04 CAL 3 06 CAL 3 09 BAR 5 03 BAR 3 04 BAR 2 13 BAR 5 10 BAR 4 06 BAR 4 02 MUR 3 08 MUR 30 2 Populações % S o b Omoto 2000 Omoto 2000 6 7 8 b it Concentrações discriminatórias Hexythiazox S CL50= 0,89 ppm CL50> 10.000 ppm 3 4 5 0,1 1 10 100 1000 10000 100000 mg de hexitiazox/L de água Pr o b R RR > 10.000 vezesCampos & Omoto (2002)
60 80 100
Monitoramento da Resistência
Monitoramento da Resistência –– HexythiazoxHexythiazox
e Res is tência (%) 0 20 40
Fischer 1 Fischer 2 Fischer 3 Fischer 4 Fischer 5 Fischer 6 Fischer 7 Fischer 8 Fischer 9 Fischer 10
10 ppm 18 ppm
Freqüência d
e
Monitoramento da Resistência
Monitoramento da Resistência ––PropargitePropargite
Concentração Diagnóstica: 720 ppm Concentração Diagnóstica: 720 ppm v iv ên c ia v iv ên ci a 60 80 100 % So br ev % So br ev Populações Populações 0 20 40
S BAR-1 BAR-3BAR-6 BAR-2 BAR-5BAR-4 BAR-7 GP-1 GP-2 SCR-3 SCR-1 SCR-2 SCR-4
Franco (2003)
Monitoramento da Resistência
Monitoramento da Resistência
Monitoramento da Resistência –– CyhexatinCyhexatin Concentração Diagnóstica: 180 ppm Concentração Diagnóstica: 180 ppm 80 100 ia ( % ) PomaresPomares 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Franco & Omoto (2006)
0 20 40 60
S PF1 BE1 BA1 AL1 MA1 MA2 IT1IT2 OL2 OL1 GP3 GP4 GP1 GP2 GP6 GP5 GP7 OV6 OV4 OV7 OV3 OV5
Sobrev
iv
ênc
Populações
Monitoramento da suscetibilidade de B. phoenicis à calda sulfocálcica n ci a ( ± E P M ) 60 80 100 Sistema de manejo orgânico Sistema de manejo convencional % S o b re v iv ên 0 20 40 Or g 4 Or g 6 Or g 5 Or g 3 Or g 1 Or g 7 Or g 2 Or g 8 Co n 7 Co n 9 Co n 6 Co n 5 Co n 8 Co n 2 Co n 1 Co n 3 Co n 4 Populações a ab ab bc bc c bc bc a b b b b b b b b
Concentração diagnóstica: 320 µg de enxofre/ml de água
DINÂMICA DA RESISTÊNCIA
DINÂMICA DA RESISTÊNCIA
S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R RAusência de
Pressão de
Seleção
Ausência
de
Pressão de
Seleção
S S S S S S S S· Migração de indivíduos susceptíveis de áreas não-tratadas · Desvantagem adaptativa dos indivíduos resistentes em relação aos susceptíveis na ausência da pressão de seleção
· Migração de indivíduos susceptíveis de áreas não-tratadas
· Desvantagem adaptativa dos indivíduos resistentes em relação
aos susceptíveis na ausência da pressão de seleçã
Estágio 1
Estágio 1 Estágio 2 Estágio 2
Reestabelecimento da Susceptibilidade
Reestabelecimento da Susceptibilidade
Restabelecimento da Suscetibilidade
Restabelecimento da Suscetibilidade
Imigração de indivíduos suscetíveis de áreas não
Imigração de indivíduos suscetíveis de áreas não--tratadas ou de tratadas ou de hospedeiros alternativos
hospedeiros alternativos
Desvantagem adaptativa dos indivíduos resistentes Desvantagem adaptativa dos indivíduos resistentes
0 5 10 15 20 25 30 06/ 06/ 01 22/ 06/ 01 05/ 07/ 01 19/ 07/ 01 02/ 08/ 01 17/ 08/ 01 31/ 08/ 01 17/ 09/ 01 28/ 09/ 01 13/ 10/ 01 24/ 10/ 01 16/ 11/ 01 04/ 12/ 01 Período de coleta 0 20 40 60 80 100 % infestação
Ácaros capturados Número total de B. phoenicis
coletados e porcentagem de infestação de B. phoenicis em diferentes épocas em dois talhões de citros (A e B) localizados em um pomar da região de Descalvado-SP. (A) 0 5 10 15 20 25 30 06/ 06/ 01 05/ 07/ 01 02/ 08/ 01 31/ 08/ 01 28/ 09/ 01 24/ 10/ 01 04/ 12/ 01 04/ 01/ 02 06/ 02/ 02 05/ 03/ 02 05/ 04/ 02 06/ 05/ 02 04/ 06/ 02 10/ 07/ 02 08/ 08/ 02 Período de coleta 0 20 40 60 80 100 % de infestação Ácaros capturados (B) Tetranychidae 8 3 % Tenuipalpidae 1 2% Phytos eiidae 5 %
Variabilidade genética em populações de B. phoenicis
coletadas em citros e sansão-do-campo
Freqüência de resistência ao dicofol em populações de
B. phoenicis coletadas em citros e sansão-do-campo
60 80 100 e si st ên ci a ( % ) Citros Cerca-viva 0 20 40 ES A L Q ER -1 ER -2 ER -3 BG -1 BG -2 BG -3 M AR-1 M AR-2 SJ -1 SJ -2 VE N-1 VE N -2 Populações F r e quê nc ia de r e
Citros - Boa E. do Sul Citros - Barretos Citros - Onda Verde
Sansão-do-campo - Boa E. do Sul Citros - Bauru
Sansão-do-campo - Barretos
Citros - Gavião Peixoto Citros - Piracicaba
Sansão-do-campo - Bauru Sansão-do-campo - Gavião Peixoto Sansão-do-campo - Onda Verde Sansão-do-campo - Piracicaba
Dendrograma gerado através do método de UPGMA baseado na distância genética de Nei de doze populações de Brevipalpus phoenicis coletadas em citros (Citrus sinensis) e em sansão-do-campo (Mimosa caesalpiniaefolia), em seis regiões geográficas do Estado de São Paulo
60 80 100 80% R 50% R 20% R r es is tê n ci a ( % ) re si st ê n ci a ( % ) DINÂMICA DA RESISTÊNCIA DE
DINÂMICA DA RESISTÊNCIA DE B. PHOENICISB. PHOENICISAO DICOFOLAO DICOFOL LABORATÓRIO LABORATÓRIO 0 20 40 0 1 2 3 4 5 6 7 Tempo (meses) Tempo (meses) F re q ü ê n c ia d e r F r e q ü ên c ia d e r Alves (1999) 0 20 40 60 80 100 ja n /0 1 ma r/ 0 1 ma i/0 1 ju l/0 1 se t/ 01 no v /0 1 ja n /0 2 ma r/ 0 2 ma i/0 2 ju l/0 2 se t/ 02 no v /0 2 ja n /0 3 ma r/ 0 3 ma i/0 3 ju l/0 3 se t/ 03 ARA - 1 Meses Talhão da região de Araraquara-SP na presença de pressão de seleção 0 20 40 60 80 100 jan /0 1 ma r/ 0 1 mai /01 ju l/0 1 se t/ 0 1 n ov/ 01 jan /0 2 ma r/ 0 2 mai /02 ju l/0 2 se t/ 0 2 n ov/ 02 jan /0 3 ma r/ 0 3 mai /03 ju l/0 3 se t/ 0 3 BAR -1 Meses Talhão da região de Barretos-SP na presença de pressão de seleção
DINÂMICA DA RESISTÊNCIA DE B. phoenicis AO HEXYTHIAZOX EM LABORATÓRIO 60 80 100 e si st ênc ia ( % ) 20S : 80R 0 20 40 0 1 2 3 4 5 6 7 Tempo (meses) Fr eqü ê nc ia de r e 20S : 80R 50S : 50R 80S : 20R
Campos & Omoto (2002) Campos & Omoto (2002)
0 20 40 60 80 100 /0 3 t/0 3 v /0 3 z /0 3 n /0 4 v /0 4 r/ 0 4 r/0 4 /0 4 n /0 4 l/0 4 o /0 4 /0 4 t/0 4 v /0 4 z /0 4 n /0 5 v /0 5 r/ 0 5 r/0 5 /0 5 n /0 5
Talhões de citros na região de Olímpia
Talhões de citros com ALTA f(R) na
Talhões de citros com ALTA f(R) na AUSÊNCIAAUSÊNCIA de de pressão de seleção pressão de seleção 0 20 40 60 80 100 jun/ 0 3 ju l/0 3 a go/ 0 3 set/ 03 o u t/ 03 nov /0 3 de z /0 3 ja n /0 4 fev/ 0 4 ma r/ 0 4 ab r/ 0 4 ma i/ 0 4 jun/ 0 4 ju l/0 4 a go/ 0 4 set/ 04 o u t/ 04 nov /0 4 de z /0 4 ja n /0 5 fev/ 0 5 60 80 100 ALT ALT--11 f(R) inicial = 65,6 f(R) inicial = 65,6 ±± 3,95%3,95% Cyhexatin Spirodiclofen 0 20 40 ju n /0 3 ju l/0 3 ag o /0 3 set/ 0 3 out /0 3 nov /0 3 de z /0 3 ja n /0 4 fev /04 ma r/ 0 4 ab r/ 04 ma i/ 0 4 ju n /0 4 ju l/0 4 ag o /0 4 set/ 0 4 out /0 4 nov /0 4 de z /0 4 ja n /0 5 fev /05 0 20 40 60 80 100 jun/ 0 3 ju l/ 0 3 a go/ 0 3 set/ 03 out /0 3 nov /0 3 de z /0 3 ja n /0 4 fev/ 04 ma r/ 0 4 ab r/ 04 ma i/ 0 4 jun/ 0 4 ju l/ 0 4 a go/ 0 4 set/ 04 out /0 4 nov /0 4 de z /0 4 ja n /0 5 fev/ 05 Tempo (meses) OLI OLI--22 f(R) inicial = 95,8 f(R) inicial = 95,8 ±± 2,80%2,80% BEB BEB--22 f(R) inicial = 68,3 f(R) inicial = 68,3 ±± 1,92%1,92% f(R) f(R)
DINÂMICA DA RESISTÊNCIA
DINÂMICA DA RESISTÊNCIA
tempo Intervalo Mínimo paraRestabelecimento (IMR) tempo
f(R) tempo
Estratégias de Manejo da
Resistência
S S SS S S S SSS SS S S S S S S S S S S S S S S SSSS S S S S S S S S S S SS S S S S S S RR RR Produto A Produto A Produto B Produto B Após a Após a Aplicação Aplicação R R R RROTAÇÃO
ROTAÇÃO
S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S SS S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S R R R R R R S S S S S S S S S S S S RR R R Produto C Produto C Após a Após a Aplicação Aplicação Após a Após a Aplicação Aplicação R R R R R R R R R R R R R R R R R R Sistema Nervoso Sistema Nervoso a. Moduladores de Canais de Na a. Moduladores de Canais de Na++ Piretróides/Éster Nor Piretróides/Éster Nor--PirétricoPirétrico b. Inibidores da Acetilcolinesterase b. Inibidores da Acetilcolinesterase Organofosforados e Carbamatos Organofosforados e Carbamatos c. Ativadores de Canais de Cl c. Ativadores de Canais de Cl --Abamectin Abamectin d. Agonistas da Octopamina d. Agonistas da Octopamina Amitraz Amitraz Respiração Celular Respiração Celulara. Inibidores da fosforilação oxidativa a. Inibidores da fosforilação oxidativa
(impede formação de ATP) (impede formação de ATP)
Organoestânicos Organoestânicos Dinitrofenóis Dinitrofenóis
b. Inibidores da fosforilação oxidativa b. Inibidores da fosforilação oxidativa
(desacoplamento de prótons) (desacoplamento de prótons)
Clorfenapir Clorfenapir
c. Inibidores do transporte de elétrons c. Inibidores do transporte de elétrons
F i t P id b (Síti I)
F i t P id b (Síti I)
Fenpyroximate, Pyridaben (Sítio I) Fenpyroximate, Pyridaben (Sítio I) d. Inibidores da ATPase d. Inibidores da ATPase Propargite Propargite Reguladores de Crescimento Reguladores de Crescimento de Ácaros de Ácaros
a. Inibidores da biosíntese de quitina (?) a. Inibidores da biosíntese de quitina (?)
Hexythiazox Hexythiazox Flufenoxuron Flufenoxuron Efeito na Lipogênese (?!) Efeito na Lipogênese (?!) O O O O Cl Cl O O O O Cl Cl Spirodiclofen Spirodiclofen P ro b it P ro b it d dóóid did dffbb t tii //L d HL d HOO 2 3 4 5 6 7 1 10 100 1000 R S CL CL5050(S) = 67,21 (57,22 (S) = 67,21 (57,22 --79,55)79,55) CL CL5050(R) = 61,60 (57,30 (R) = 61,60 (57,30 --66,21)66,21)
RESISTÊNCIA CRUZAD A ENTRE DICOFOL E
RESISTÊNCIA CRUZAD A ENTRE DICOFOL E
ÓXIDO DE FENBUTATINA
ÓXIDO D E FENBUTATINA
μ
μg de g de óóxido de xido de fenbutatinafenbutatina/ mL de H/ mL de H22OO
RESISTÊNCIA CRUZAD A ENTRE DICOFOL E
RESISTÊNCIA CRUZAD A ENTRE DICOFOL E
6 7 8 9
t
RESISTÊNCIA CRUZADA ENTRE HEXYTHIAZOX E FLUFENOXURON Estágio: Ovo CL50= 5,36 (3,58-7,46) Coef. Ang. = 2,50±0,16 Hex Hex--RR S S 2 3 4 5 6 0,1 1 10 100 1000 mg de flufenoxuron/L de água Pr ob it CL CL5050= 9,04 (7,85= 9,04 (7,85--10,36)10,36) Coef. Ang. = 2,97 Coef. Ang. = 2,97±±0,120,12 RESIST
RESISTÊÊNCIA CRUZADA ENTRE SPIRODICLOFEN E OSNCIA CRUZADA ENTRE SPIRODICLOFEN E OS
ACARICIDAS DICOFOL, HEXITIAZOX E PROPARGITE
ACARICIDAS DICOFOL, HEXITIAZOX E PROPARGITE
Linhagens Linhagens n n aa CL CL5050(mg i.a. L(mg i.a. L--11)) (95% IC) (95% IC) Coeficiente Coeficiente Angular Angular ±±EPEP RR RRbb InterpretaInterpretaçãção dao da resist
resistêência cruzadancia cruzada
1196 1196 12,73 2,13 12,73 2,13 ±±0,17 0,17 --- ---- ----(3,49 (3,49 ––21,47) 21,47) S S a
a número de ovos testadosnúmero de ovos testados b
brazão de resistência: CLrazão de resistência: CL 50
50 linhagem R / CLlinhagem R / CL50 50 linhagem Slinhagem S Dicofol
Dicofol --RR 1965 1965 17,06 4,51 17,06 4,51 ±±0,34 0,34 1,34 1,34 ausenteausente
(13,17
(13,17 ––23,09) 23,09) Hex
Hex --RR 2042 17,08 2,73 2042 17,08 2,73 ±±0,20 1,34 ausente0,20 1,34 ausente (5,60
(5,60 ––25,65) 25,65)
Propargite
Propargite --RR 912 14,11 4,72 912 14,11 4,72 ±±0,40 1,11 ausente0,40 1,11 ausente
(12,73 (12,73 ––15,39) 15,39) 4 5 6 7 8 S S Propargite Propargite--RR Pro b it CL50= 38,96 ppm Coef.ang. = 2,96 Propargite
Propargite versusversus CyhexatinCyhexatin
2 3 4
1 10 100 1000 10000
mg de cyhexatin / L de água [ppm (i.a.)] CL50= 180,52 ppm
Coef.ang. = 3,24
Intensidade de resistência cruzada (IC 95%) Intensidade de resistência cruzada (IC 95%)
4,63 (4,17 4,63 (4,17 –– 5,14)5,14) 4 5 6 7 8 S S Propargite Propargite--RR Pro b it CL50= 5,04 ppm Coef.ang. = 3,64 Propargite
Propargite versusversus PyridabenPyridaben
2 3 4
0,1 1 10 100 1000
mg de pyridaben / L de água [ppm (i.a.)] CL50= 17,64 ppm
Coef.ang. = 3,72
Intensidade de resistência cruzada (IC 95%) Intensidade de resistência cruzada (IC 95%)
3,50 (3,19 3,50 (3,19 –– 3,83)3,83) 2 3 4 5 6 7 8 10 100 1000 10000 100000 µg de enxofre / ml de água P robit S S R R--propargitepropargite CONCENTRAÇÕES CONCENTRAÇÕES DISCRI MINATÓRIAS DISCRI MINATÓRIAS CL CL50 50 = 501,73 ppm= 501,73 ppm coef
coef. . angang. = 4,09. = 4,09 CLCL50 50 = > 56.000 ppm= > 56.000 ppm
RAZÃO DE RAZÃO DE RESISTÊNCIA RESISTÊNCIA > 111 VEZES > 111 VEZES
Resistência cruzada entre propargite e enxofre
Resistência cruzada entre propargite e enxofre
em em B. phoenicisB. phoenicis 3 4 5 6 7 8 100 1000 10000 µg de enxofre/mL H2O Pr o b it C L50= 338,63 ppm S Coef. Ang. = 5,16 S C L50= 1555,44 ppm S Coef. Ang. = 4,081 PROP - R RR = 4,60 Relação de resistência cruzada entre o acaricida
propargite e a calda sulfocálcica
Relação de resistência cruzada entre o acaricida Relação de resistência cruzada entre o acaricida
propargite
propargitee a calda e a calda sulfocálcicasulfocálcica
Efeito da calda sulfocálcica na demografia de B. phoenicis
m en to ( ± EP M ) 0,075 0,100 0,125 0,150 0,175 240 ppm 320 ppm Tax a i n st an tâ n ea d e cres ci m -0,100 -0,075 -0,050 -0,025 0,000 0,025 0,050 10 100 1000 10000 S R-Enxofre R-Calda extinção linhagem S
Monitoramento da Suscetibilidade
Monitoramento da Suscetibilidade
Monitoramento da Suscetibilidade
0 20 40 60 80 100 cia ( % )Propargite
720 ppm 0O V-1 O V-2 ITA-1 MAT-1 ALT-1 GP-2 GP-1 BAR-1
R-propargite 0 20 40 60 80 100
O V-1 O V-2 ITA-1 MAT-1 ALT-1 GP-2 GP-1 BAR-1
R-propargite Sobr e v iv ên c Populações
Enxofre
3200 ppm Casarin et al. (2004)Mistura de Produtos
Mistura de Produtos
Algumas condições básicas para o uso da
Algumas condições básicas para o uso da
mistura no manejo da resistência:
mistura no manejo da resistência:
Produto A + Produto B
Produto A + Produto B
stu a o
a ejo da es stê c a:
stu a o
a ejo da es stê c a:
Baixa freqüência
Baixa freqüência de resistência
de resistência
Persistência semelhante
Persistência semelhante para os dois
para os dois
produtos
produtos
Alta mortalidade
Alta mortalidade da praga
da praga
100
Seleção a favor de indivíduos resistentes Seleção a favor de indivíduos resistentes
ao produto B ao produto B
Curvas de Degradação da Atividade Biológica de
Curvas de Degradação da Atividade Biológica de
Pesticidas
Pesticidas
Tempo Tempo 0
50 Produto AProduto A Produto BProduto B
% Mortalidade % Mortalidade 40 60 80 100 120 S R Mortalidade (% ) 0 20 0 2 4 6 8 10 12 14 16 Figura
Figura 1818.. AvaliaçãoAvaliação emem laboratóriolaboratório dasdas respostasrespostas ((%% mortalidademortalidade±± EP)EP) dasdas linhagenslinhagens dede BB.. phoenicis
phoenicissusceptívelsusceptível (S)(S) ee resistenteresistente (R)(R) aoao dicofol,dicofol, expostasexpostas aa diferentesdiferentes idadesidades dede resíduos
resíduos dada misturamistura dede dicofoldicofol ee fenpyroximatefenpyroximate durantedurante 4848 horashoras.. Dias após aplicação
Monitoramento Prático da Resistência
Monitoramento Prático da Resistência
Manejo da resistência de Diaphorina citri
(Hemiptera: Psyllidae) a inseticidas
Coordenador: Prof. Dr. Celso Omoto
Universidade de São Paulo
Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”
Departamento de Entomologia e Acarologia
Equipe: Everaldo B. Alves Alex Sandro Poltronieri
Stella Pacheco L. de Carvalho
Método de Bioensaio para Inseticidas Neurotóxicos
Bioensaio de Contato Residual
Bioensaio de Contato Direto e Residual
Método de Bioensaio para Reguladores de Crescimento
Murta
Toalete
Borrifador Ninfa
Gaiolas
Caracterização da Suscetibilidade a Inseticidas
Inseticidas n Coef. Angular ± EP CL50(μg I.A./mL) (IC 95%) Concentração Diagnóstica (CL utilizada) Thiametoxan 1196 1,84±0,11 2,59 (2,10-3,17) 20 Thiacloprid 1174 2,63 ± 0,13 43,33 (35,66-53,17) 200 Imidacloprid 893 2,76±0,17 10,56 (8,27-13,63) 42 Dimetoato 1150 3,16±0,13 20,74 (18,82-22,82) 56 Deltametrina 950 1,90±0,13 7,62 (4,98-10,53) 32
Monitoramento da Suscetibilidade a Neonicotinóides
Carvalho 2008 60 80 100 vê n c ia ( % )
Monitoramento da Suscetibilidade ao Dimetoato
0 20 40
PIR SAN 13 SAN 27