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Utilização de um Veículo submersível em Tarefas de manutenção

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Academic year: 2021

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Prof. M. Sc. Juan C. C. Luque

Departamento de Eletrotécnica, TECSUP, Arequipa-Perú

Prof. Dr. Decio Crisol Donha

Departamento de Engenharia Mecânica, Universidade de São Paulo, SP - Brasil

Utilização de um Veículo

submersível em Tarefas de

manutenção

(2)

Apresentação

Introdução e Motivação

Escopo do Trabalho

Protótipo da USP

Dinâmica

Controle

Guiagem

Estudos de Caso

Conclusões

(3)

Engenharia Offshore

Estima-se que a inversão de divisas entre o ano de 2007 e 2011 neste setor será de 38 bilhões de dólares, sendo que grande parte (25%) deste capital será investida na América do Sul (Robertson e McFarlan, 2007).

No Brasil as explorações em lâminas d’água cada vez maiores vêm se tornando economicamente viáveis e abrem novos campos de exploração com desafios tecnológicos instigantes.

Fonte : Offshore magazine

(4)

Engenharia Offshore

A exploração offshore e produção de petróleo em

lâminas d’água profundas exigem o uso de diferentes veículos e estruturas que precisam ser continuamente monitoradas (TLPs:Tension Leg Platforms, FPSOs, Semi-submersíveis)

Veículos submarinos não-tripulados podem ser uma boa opção para a monitoração e manutenção.

Hughes 3000, British Petroleum

(5)

Escopo

Este trabalho trata do uso de Veículos Submersíveis Autônomos (VSA) controlados por técnicas de

controle robusto H

na tarefa de inspeção de grandes estruturas ou de cascos de navios .

Apresenta-se o desenvolvimento do sistema de

guiagem de um VSA sub-atuado com a forma de um

torpedo, baseado num controlador com dois graus de

liberdade, capaz de controlar o veículo nos seus seis

graus de liberdade

(6)

Dinâmica do VSA

(7)

Protótipo USP (Pirajuba)

(8)

GUIAGEM E CONTROLE

O VSA utilizado neste estudo tem a forma

geométrica de torpedo, um comprimento total de

5,989 metros, diâmetro de 0,624 metros,

deslocamento de 1428,6 kg, lemes horizontais e

verticais para a realização de manobras no plano

horizontal e vertical, e um propulsor para a

velocidade de avanço.

(9)

CONTROLE

Para a síntese do controlador utilizou-se a abordagem da sensibilidade mista H

(Donha e Luque, 2006). O controlador controla os movimentos horizontais

(balanço e velocidade de guinada) e os movimentos verticais (caturro e velocidade de submersão)

A técnica da sensibilidade mista é o nome dado ao problema de formatação de funções de transferência em malha fechada, ligadas à sensibilidade

S=(I+GK(s))

-1

, à sua função complementar T=I-S e da

função de sensibilidade do controlador C=KS.

(10)

Especificações do Controle

As especificações do projeto do controlador são garantidas pela formatação das curvas (S, T e C), usando funções de ponderação (Ws, W

T

e Wc).

= S T C T

zw W S W T W C

T || || ||

||

(11)

Especificações

Estabilidade em malha fechada;

(S) < 1 para < 0; 7rad/s;

(T) < 1 para > 2rad/s;

(C) < 1 para > 7rad/s.

1

||

||

||

||Tzw = WSS WTT WCC T →

σ σ

σ ω

ω

ω

(12)

GUIAGEM

A velocidade de guinada ( ) faz a guiagem do VSA no plano horizontal através da seguinte relação

(Healey e Marco, 2001):

Onde x

d

e y

d

são as variáveis a serem controladas, e x e y são as variáveis de posição inercial. A trajetória

desejada é construída a partir de alvos desejados representados pela dupla [x

d

(k), y

d

(k)].

d

ψ

{ ( ) }

) (

) ( )

(

) ( )

tan ( )

(

1

dt t t d

t x k

x

t y k

t y

d d

d d d

ψ ψ

ψ

=

 

 

= −

(13)

Guiagem

Usa-se a Lógica Nebulosa para gerar o sinal de comando para a velocidade de submersão.

Desta forma, obtém-se um sistema de guiagem completo capaz realizar manobras em três dimensões (3D).

(14)

MANOBRAS DE INSPEÇÃO (caso 1)

A Figura (esq.) é resultado fazendo a guiagem pelo método LOS (Line of Sight) do VSA. Verifica-se o bom acompanhamento da trajetória circular desejada. Há algum grande erro de tracking associado ao sinal de ultrapassagem do controlador robusto 2-GL, que logo desaparece.

A Figura (dir.) mostra a realização de uma missão de submersão usando Lógica Nebulosa, para uma profundidade de 100 metros. O veículo

submerge até a cota desejada e logo ao atingir este objetivo mantém-se nesse nível.

(15)

INSPEÇÃO (caso 2)

(16)

INSPEÇÃO (caso 2)

(17)

Figura Superior: O erro na posição z é de 0,30 m, pequeno para a grande velocidade de cruzeiro e o comprimento do veículo. A Lógica Nebulosa para guiagem e o

controle robusto garantem bom desempenho na realização desta manobra.

Figura Inferior: caturro de -0,33 rad/s, velocidade de submersão de 0,45 m/s, e balanço de 0,07 rad/s até 1066,8 s, e de 0,08 rad/s. Após atingir a profundidade desejada, o movimento de caturro e a velocidade de submersão aproximam-se de zero, como desejado.

(18)

Conclusões

Através da imposição de diversas trajetórias foi

possível avaliar a utilização destes tipo de veículo na inspeção de grandes estruturas flutuantes destinadas à produção de petróleo e gás em lâminas d’água

profundas.

A estrutura de um controlador 2-GL centralizado facilita o projeto de guiagem, produzindo regras

simples ou muito bem conhecidas quando utilizadas com o Line of Sight e a Lógica Nebulosa.

O mesmo esquema de controle poderia ser utilizado

para inspeção do casco de um grande petroleiro.

(19)

Conclusões

A manobrabilidade do veículo, tanto no plano

horizontal quanto no plano vertical, é limitada pela

velocidade de cruzeiro e a ação das superfícies de

controle, leme horizontal e vertical. Obviamente, o

veículo não pode realizar trajetórias circulares muito

pequenas com velocidades de cruzeiro elevadas, e não

pode atingir em tempo curto profundidades elevadas

com velocidades de cruzeiro pequenas.

(20)

Conclusões

A contribuição importante deste trabalho é a avaliação da manobrabilidade do VSA num ambiente complexo como o encontrado nos campos de produção offshore, durante uma tarefa de inspeção típica. Os resultados obtidos atestam o bom desempenho da metodologia de controle utilizada. A partir do veículo já controlado, outras abordagens para navegação e guiagem do VSA podem ser desenvolvidas e implementadas,

provavelmente conduzindo a resultados similares aos alcançados neste trabalho.

Próximo trabalho: desenvolvimento de algoritmo para

evasão de obstáculos no espaço 3D.

Referências

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