Prof. PADILHA
INTRODUÇÃO À CIÊNCIA NAÚTICA
BZ PRATICAGEM
Professor: Roberto Padilha (RM1)
1
Prof. PADILHA
CAPÍTULO 11
APARELHO DE GOVERNO, MASTREAÇÃO E APARELHOS DE
CARGA
2
APARELHO DE GOVERNO
O aparelho de governo é aquele que governa o navio, que dá direção ao navio.
Governar um navio é manter o navio em um determinado rumo.
Aparelho de governo é o que “mexe o leme”.
Prof. PADILHA
APARELHO DE GOVERNO
O aparelho de governo constitui-se de:
(1) roda do leme;
(2) transmissão entre a roda do leme e a máquina do leme;
(3) máquina do leme, ou servomotor;
(4) transmissão entre a máquina do leme e o leme;
(5) leme (OBS: ver o art. 6.34).
4
Prof. PADILHA
APARELHO DE GOVERNO
- A maioria dos navios dispõem ainda de uma segunda roda do leme, maior que a principal e situada AR, destinada ao movimento manual do leme por motivo de avaria.
5
Roda do leme:
- punhos chamados malaguetas, de rotação.
- roda do leme para BE -> leme a BE -> proa para BE (marcha a vante).
- instalada modernamente no passadiço.
APARELHO DE GOVERNO
Leme à mão
- aparelho de governo mais simples - empregado nas embarcações pequenas.
- Consta: roda do leme, gualdropes e leme.
Prof. PADILHA
APARELHO DE GOVERNO
Máquina do leme ou servomotor
A máquina do leme é comandada a distância pelos movimentos da roda do leme, e desta dependência resultou sua denominação de servomotor.
O servomotor é instalado na popa, no próprio compartimento do leme (onde a madre atravessa o casco do navio) ou em compartimento contíguo, para evitar transmissões longas.
7
Prof. PADILHA
APARELHO DE GOVERNO
Máquina do leme ou servomotor
REQUISITOS: aplicação súbita de grande força a baixa velocidade, possibilidade de variação de velocidade por graus insensíveis e inversão de marcha.
TIPOS EMPREGADOS: máquina a vapor, sistema hidrelétrico e motor elétrico.
(nesses itens, semelhante à Máquina de Suspender)
8
APARELHO DE GOVERNO
Desvantagens do vapor: baixo rendimento, grande peso, tempo necessário para aquecer e principalmente necessidade de longas canalizações sujeitas a avarias em combate e a congelar em climas frios.
Servomotor hidrelétrico – É o equipamento mais eficiente para movimentação do leme, podendo-se empregar um motor de cerca de metade da potência, em relação ao servomotor elétrico (adiante). O custo da instalação é maior que dos
Prof. PADILHA
APARELHO DE GOVERNO
Desvantagens do vapor: baixo rendimento, grande peso, tempo necessário para aquecer e principalmente necessidade de longas canalizações sujeitas a avarias em combate e a congelar em climas frios.
Servomotor hidrelétrico – É o equipamento mais eficiente para movimentação do leme, podendo-se empregar um motor de cerca de metade da potência, em relação ao servomotor elétrico (adiante). O custo da instalação é maior que dos outros tipos, mas o de manutenção é menor. É usado em quase todos os navios de guerra modernos.
10
Prof. PADILHA
APARELHO DE GOVERNO
Servomotor elétrico – O sentido e a amplitude de movimento do motor e, portanto, do leme, são dados por um mecanismo de controle elétrico instalado na casa do leme, ou em qualquer das outras estações de governo do navio.
Este sistema permite a eliminação da roda do leme, que é substituída por uma simples alavanca de controle.
11
APARELHO DE GOVERNO
VOZES DE MANOBRA PARA O TIMONEIRO
•Todas as ordens serão precedidas do apelativo (vocativo) TIMONEIRO.
•Leme a BB (ou BE) – Carregar o leme no ângulo padrão para o bordo que se indica.
•Leme a BB (ou BE) 5°, 10°, 15° etc. – Carregar o leme no ângulo indicado. (Esta voz deve ser preferida à anterior).
Prof. PADILHA
APARELHO DE GOVERNO
VOZES DE MANOBRA PARA O TIMONEIRO
•Todo leme a BB (ou BE) – Carregar todo o leme (exceto em caso de emergência). O máximo ângulo de leme a ser usado deve ser 2° ou 3° menos que o valor limite, para evitar que o leme possa ficar preso em fim de curso.
•Alivia! (ou Alivia o leme) – Reduzir de 1/3 o ângulo do leme (esta voz é dada para reduzir a velocidade da guinada).
•A meio! (ou leme a meio!) – Pôr o leme a meio.
13
Prof. PADILHA
APARELHO DE GOVERNO
VOZES DE MANOBRA PARA O TIMONEIRO
•Quebra a guinada! – Carregar rapidamente o leme para o bordo oposto àquele que se achava carregado até que a proa pare de guinar, trazendo-o, em seguida, a meio.
•Nada a BE (ou a BB)! – Governar de modo que a proa não passe para BE (ou para BB) do rumo indicado.
•Assim! – Manter o navio no rumo que a agulha de governo indica no momento desta ordem.
14
APARELHO DE GOVERNO
VOZES DE MANOBRA PARA O TIMONEIRO
•Rumo zero zero quatro (ou zero um quatro) – Quando se deseja que o timoneiro governe a determinado rumo da agulha, por ex.: 004°, 014°. Uma vez indicado o rumo o timoneiro, ao alcançá-lo, informará: A caminho!, e repetirá o rumo.
•Bom governo! – Quando se deseja chamar a atenção do timoneiro que o navio está fora de rumo.
Prof. PADILHA
APARELHO DE GOVERNO
VOZES DE MANOBRA PARA O TIMONEIRO
•Como governa? (ou qual a tendência do leme?) – Esta pergunta é feita quando se deseja saber o ângulo do leme necessário para manter o navio a caminho. O timoneiro responderá: A meio, ou a ... graus a boreste (ou a BB).
•Inverter do leme – Igual quantidade de graus do leme deve ser aplicada para o bordo oposto ao que se achava o leme carregado.
16
Prof. PADILHA
APARELHO DE GOVERNO
VOZES DE MANOBRA PARA O TIMONEIRO
•Marque a proa – Ler, imediatamente, o indicado pela linha de fé e informá-lo, sem prejuízo de outras manobras que estejam sendo executadas.
•Atenção – Ficar de sobreaviso para receber uma ordem. Como diz o leme? – Informar o bordo e de quantos graus está carregado o leme.
•A caminho – Comunicação feita pelo timoneiro, logo que conseguir se firmar no rumo ordenado, com o leme praticamente a meio (ângulo do leme menor que 5°).
17
APARELHO DE GOVERNO
VOZES DE MANOBRA PARA O TIMONEIRO
•Dar um tope em (ou Dar um tope) – Transmitido TOPE, TOPE, TOPE pelo timoneiro no momento em que a linha-de- fé estiver praticamente parada em cima do rumo indicado para o TOPE ou no rumo de governo se não for indicado o mesmo.
•Ciente – Dada somente por quem ordena a manobra, ao tomar conhecimento de que a ordem foi corretamente repetida pelo timoneiro; o timoneiro repete sempre a ordem recebida.
Prof. PADILHA
APARELHO DE GOVERNO
VOZES DE MANOBRA PARA O TIMONEIRO
•Um bom timoneiro não deve permitir guinadas superiores a 2 ou 3 graus, em condições normais de tempo e mar. Ele deve manter o navio a caminho, corrigindo as guinadas com pouco leme.
•Não é aconselhável exigir do timoneiro mais de duas horas no leme. Com mau tempo, será melhor reduzir o quarto para uma hora.
19
Prof. PADILHA
MASTREAÇÃO
• Conjunto de mastros, mastaréus, vergas e antenas de um navio.
• Nos navios de propulsão mecânica, os mastros têm diversas funções, servindo de suporte para: adriças e vergas de sinais, antenas de radar, ninho de pega, paus-de-carga (navios mercantes), instrumentos de controle e postos de observação de tiro (navios de guerra).
20
Vamos dividir e ampliar
Prof. PADILHA 22
Prof. PADILHA 23
MASTREAÇÃO
Mastro - pode ser inteiriço (mastro mocho) ou completado por (mastro real + mastaréu). Mastro real: parte mais resistente é o corpo, embaixo o pé, que se fixa na carlinga, em cima a carlinga o calcês, onde encapela o aparelho fixo do mastro. Num mastaréu, a parte inferior é também o pé, e a parte acima das encapeladuras chama-se galope; tope é a extremidade superior, que recebe a borla e a flecha do pára-raios.
Pára-raios ???
Prof. PADILHA
MASTREAÇÃO
Mastro - ... tope é a extremidade superior, que recebe a borla e a flecha do pára-raios.
Nos mastros de madeira, a borla leva uma pequena haste de cobre chamada pára-raios, que é ligada a um fio elétrico ou a uma fita metálica que desce ao longo dos mastros, indo se fixar na estrutura metálica do navio.
ENTÃO, navio tem pára-raios quando se tem um mastro de madeira em um navio metálico.
(Pau da Bandeira X gaiola de Faraday)
25
Prof. PADILHA
MASTREAÇÃO
Mastro - Quando o mastro é inteiriço, as partes extremas superiores também recebem os nomes de galope e tope nomes vistos para um mastaréu). Borla é uma peça circular chata, de madeira, que emecha nos topes dos mastaréus, dos mastros inteiriços, paus de bandeira etc., tendo gornes para as adriças das bandeiras e flâmulas. O comprimento ou altura que tem cada um dos mastros ou mastaréus chama-se guinda do mastro ou do mastaréu, e a altura total de um mastro com o mastaréu correspondente é a guinda da mastreação.
26
MASTREAÇÃO
Prof. PADILHA
MASTREAÇÃO
28
Prof. PADILHA
MASTREAÇÃO
29
Prof. PADILHA
MASTREAÇÃO
Mastro tubular simples é formado por seções de tubo de aço, ou por chapas curvas de aço soldadas (ou cravadas) em seção tubular e reforçadas por dentro por cantoneiras. É o tipo mais usado; é também o mais leve, sendo porém o menos rígido, devendo ser estaiado por cabos de aço.
Mastaréus - usualmente de madeira.É fixado por AAV ou por AAR do mastro real, enfiando o pé por dois aros de aço presos ao galope do mastro real. Antigamente usava-se uma peça de madeira semelhante a estes aros, chamada pega.
31
Prof. PADILHA
MASTREAÇÃO
Mastro trípode facilita a instalação das diversas plataformas sobre uma base rígida, pois dispensa o estaiamento.
Aparelho Fixo: estais e brandais. Nos navios antigos e em alguns navios pequenos, empregam-se enxárcias para os mesmos fins dos brandais. Todos os cabos fixos são de aço.
Chicotes superiores são encapelados no calcês com braçadeiras. Chicotes inferiores possuem macacos (regular a tensão) e são engatados com gato de escape ou são manilhados em olhais solidamente soldados (ou cravados) em um convés, superestrutura ou plataforma, conforme o caso.
32
MASTREAÇÃO
A verga é usualmente fixada ao mastro por meio de uma braçadeira ou de um aro de chapa, denominado chapa do terço, porque abraça a verga nesta parte; nos laises, as vergas são também sustentadas por meio de amantilhos, de cabo de aço singelo, dados para o mastro. No lais, cada amantilho se prende a um olhal soldado à verga ou fixo a um aro de chapa, que se chama chapa do lais; no mastro, o amantilho faz arreigada fixa também num aro de chapa que se chama chapa
Prof. PADILHA
MASTREAÇÃO
34
Verga
Prof. PADILHA
MASTREAÇÃO
Quando a verga é grande, entre o terço e cada um dos laises há um estribo, de cabo de aço, destinado ao apoio dos pés de quem tenha de trabalhar nela; o seio do estribo é aguentado por meio de cabos de aço verticais espaçados igualmente, os quais são denominados andorinhos.
35
MASTREAÇÃO
Ninho de pega – Em quase todos os navios, no calcês do mastro de vante, há uma plataforma de cantos arredondados, que serve de piso para um vigia ou qualquer homem que tenha de trabalhar no mastro. Esta plataforma chama-se ninho de pega, e é circundada por balaustrada ou uma chapa fina para resguardo do pessoal, a qual toma o nome de pavês. Nos navios mercantes, em vez de ninho de pega, diz-se cesto de gávea, ou somente gávea.
Prof. PADILHA
MASTREAÇÃO
Carangueja (fig. 1-56a)
37
Prof. PADILHA
MASTREAÇÃO
Carangueja - é uma verga colocada obliquamente e pela face de ré de um mastro, no plano diametral do casco.
Compõe-se de pé (a parte mais grossa, que fica junto ao mastro), corpo (a parte do meio) e penol (a extremidade livre).
O pé da carangueja tem um pino de aço que se chama garlindéu e emecha numa peça fixa ao mastro, podendo esta peça ser um pé-de-galinha ou um cachimbo.
O penol da carangueja é mantido numa posição elevada por meio de um amantilho.
38
MASTREAÇÃO
Carangueja – contin.
O ângulo que faz a carangueja com o mastro chama-se repique da carangueja.
No penol se fixam ainda dois cabos de aço chamados guardins, que vão fazer arreigada em olhais na borda do navio ou na superestrutura, a fim de agüentar lateralmente a verga.
Nos veleiros, a carangueja é uma peça robusta, para uma vela
Prof. PADILHA
MASTREAÇÃO
Carangueja – contin.
SOMENTE NAVIOS DE GUERRA: Nos navios modernos, a carangueja é uma peça leve, cujo penol tem um pequeno moitão por onde gurne a adriça da Bandeira Nacional, que é envergada com o navio em movimento. Nos navios de dois mastros a carangueja é colocada no mastro de ré.
NAVIOS MERCANTES IÇAM A BANDEIRA DE REGISTRO NO MASTRO DE POPA – LEGISLAÇÃO.
40
Prof. PADILHA
APARELHOS DE CARGA E DESCARGA
PAUS-DE-CARGA OU LANÇAS: Um pau-de-carga compõe-se de pé (a extremidade fixa), corpo (a parte média) e lais (a extremidade livre).
O pé tem um pino de aço que se chama garlindéu e emecha numa peça fixa ao mastro chamada cachimbo. O garlindéu, que é um eixo vertical, prende-se ao pau-de-carga por meio de um outro pino horizontal, constituindo ambos um conjunto de dois eixos a 90°; isto representa uma junta universal, que permite ao pau-de-carga movimentar-se em qualquer direção.
41
APARELHOS DE CARGA E DESCARGA
• PAUS-DE-CARGA OU LANÇAS:
• No lais, há um aro de chapa, que se chama chapa do lais, onde se encontram usualmente quatro olhais para os cabos do aparelho do pau-de-carga.
Prof. PADILHA
APARELHOS DE CARGA E DESCARGA
PAUS-DE-CARGA OU LANÇAS:
Aparelho do pau-de-carga
Amante - é o aparelho que serve para içar ou arriar o pau-de-carga, uma de suas extremidades se fixa no lais do pau-de-carga e a outra vai ter ao calcês do mastro.
Guardins são os aparelhos que permitem o movimento lateral do pau-de-carga. O aparelho de içar e arriar a carga consta de uma catarina para os paus-de-carga usuais, ou uma talha (ou estralheira), para os paus-de- carga de serviço pesado.
43
Prof. PADILHA 44
FIM
FIM ? Não, não, não !!
VÁ ESTUDAR, Óh,
PROJETO DE NAUTA !!!
Prof. PADILHA
Questões dos Processos Seletivos de 2012 e 2011
Vamos atentar para:
- Amarração das questões na bibliografia;
- Blablablá de encher linguiça;
- Comparação Bibliografia X Conteúdo Programático;
- Enunciado com pegadinha.
Prof. PADILHA
QUESTÕES 2012
1 (1,0 PONTO)
De acordo com o contido no livro “Arte Naval” (Maurílio M. Fonseca - 7a edição:
2005), analise as afirmativas abaixo, identifique as verdadeiras e assinale a opção correta:
I) Tosamento
II) Comprimento de arqueação III) Alquebramento IV) Pontal
V) Comprimento de roda a roda
(a) Apenas as afirmativas I), III) e IV) são verdadeiras.
(b) Apenas as afirmativas II) e IV) são verdadeiras.
(c) Apenas as afirmativas I), II) e V) são verdadeiras.
(d) Apenas as afirmativas II) e V) são verdadeiras.
(e) Apenas as afirmativas I), II) e IV) são verdadeiras.
I) Tosamento é a curvatura que apresenta a cinta de um navio quando projetada sobre um plano vertical
longitudinal; ele determina a configuração do convés principal e do limite superior do costado.
II) Comprimento de arqueação é a distância medida, paralelamente à linha-d’água projetada, entre os pontos
mais salientes da roda de proa e do cadaste, nas partes imersas ou emersas; o gurupés, se existe, ou o leme, se eventualmente se estende para ré da popa, ou peças semelhantes, não são, geralmente, considerados.
III) Alquebramento é a curvatura da quilha, quando apresenta a convexidade para cima. Em geral ocorre como uma deformação permanente causada por fraqueza estrutural ou por avaria.
IV) Pontal é a distância vertical, medida sobre o plano diametral e a meia-nau, entre a linha reta do vau do convés principal e a linha da base moldada.
V) Comprimento de roda a roda é a distância entre as interseções do convés principal com a face de vante da roda de proa e com a face de ré do cadaste, ou com o eixo do leme, se o navio não tiver
Prof. PADILHA
QUESTÕES 2012
1 (1,0 PONTO)
De acordo com o contido no livro “Arte Naval” (Maurílio M.
Fonseca - 7a edição: 2005), analise as afirmativas abaixo, identifique as verdadeiras e assinale a opção correta:
(a) Apenas as afirmativas I), III) e IV) são verdadeiras.
(b) Apenas as afirmativas II) e IV) são verdadeiras.
(c) Apenas as afirmativas I), II) e V) são verdadeiras.
(d) Apenas as afirmativas II) e V) são verdadeiras.
(e) Apenas as afirmativas I), II) e IV) são verdadeiras.
Prof. PADILHA
QUESTÕES 2012
2 (1,0 PONTO)
De acordo com o contido no livro “Arte Naval” (Maurílio M.
Fonseca - 7a edição: 2005), as vigas e chapas longitudinais contribuem, juntamente com o chapeamento exterior do casco e o chapeamento do convés resistente, para a resistência aos esforços longitudinais exercidos quando, por exemplo, passa o cavado ou a crista de uma vaga pelo meio do navio. Assinale a opção que contenha apenas vigas e chapas longitudinais.
(a) Cavernas, sicordas e vaus.
(b) Cambotas, longarinas e hastilhas.
(c) Vaus, cambotas e cavernas.
(d) Sicordas, longarinas e trincaniz.
(e) Quilha, vaus e hastilhas.
QUESTÕES 2012
8 (0,8 PONTO)
De acordo com o contido no livro “Arte Naval” (Maurílio M.
Fonseca - 7a edição: 2005), a melhor opção de cabo de fibra sintética para ser utilizado como cabo de reboque é o de:
(a) Náilon.
(b) Poliéster.
(c) Kevlar.
(d) Polietileno.
(e) Polipropileno.
Prof. PADILHA
QUESTÕES 2011
2 (0,5 PONTO) - De acordo com o contido no livro “Arte Naval” (Maurílio M. Fonseca - 7a edição: 2005), para que um navio tenha equilíbrio estável é necessário que:
a) O centro de gravidade (CG) esteja acima do metacentro (M).
b) O CG esteja abaixo do M.
c) O CG esteja sobre o M.
d) A reserva de flutuabilidade seja positiva, não importando a posição do CG em relação ao M.
(e) O CG esteja sobre o M e a reserva de flutuabilidade seja positiva.
Prof. PADILHA
QUESTÕES 2011
8 (0,6 PONTO)
De acordo com o contido no livro “Arte Naval” (Maurílio M.
Fonseca - 7a edição: 2005), associe as nomenclaturas da coluna ALFA com as descrições da coluna BRAVO e
assinale a opção correta:
COLUNA
“ALFA”
COLUNA “BRAVO”
1) AMURA ( ) Aberturas geralmente circulares praticadas nos pavimentos, por onde enfurnam os mastros.
2) RESBORDO ( ) Partes curvas do costado do navio, de um e de outro bordo, junto à popa.
3) ALMEIDA ( ) O mesmo que bochecha.
4) ENORAS ( ) Parte do costado do navio, na popa, logo abaixo do painel e que forma com ele um ângulo obtuso ou uma curvatura.
( ) Interseção do convés resistente com o costado.
( ) Primeira fiada de chapas do forro exterior
Prof. PADILHA COLUNA
“ALFA”
COLUNA “BRAVO”
1) AMURA ( 4 ) Aberturas geralmente circulares praticadas nos pavimentos, por onde enfurnam os mastros.
2) RESBORDO ( ) Partes curvas do costado do navio, de um e de outro bordo, junto à popa.
3) ALMEIDA ( 1 ) O mesmo que bochecha.
4) ENORAS ( 3 ) Parte do costado do navio, na popa, logo abaixo do painel e que forma com ele um ângulo obtuso ou uma curvatura.
( ) Interseção do convés resistente com o costado.
( 2 ) Primeira fiada de chapas do forro exterior do fundo, de um e de outro bordo da quilha.
Prof. PADILHA
QUESTÕES 2011
13 (1 PONTO)
De acordo com o contido no livro “Arte Naval” (Maurílio M.
Fonseca - 7a edição: 2005), analise as afirmativas abaixo,
identifique quais são verdadeiras e assinale a opção correta:
QUESTÕES 2011
13 (1 PONTO)
I - A reserva de flutuabilidade de um navio exprime-se em percentagem do volume deslocado.
II - A reserva de flutuabilidade de um
navio pode referir-se a seu deslocamento,
uma vez que é expressa em
Prof. PADILHA
QUESTÕES 2011
13 (1 PONTO)
(a) Apenas as afirmativas I), II) e IV) são verdadeiras.
(b) Apenas as afirmativas II) e IV) são verdadeiras.
(c) Apenas as afirmativas I), III) e IV) são verdadeiras.
(d) Apenas as afirmativas I), II) e III) são verdadeiras.
(e) Apenas as afirmativas I) e IV) são verdadeiras.
Prof. PADILHA
QUESTÕES 2011
17 (1 PONTO)
De acordo com o contido no livro “Arte Naval” (Maurílio M.
Fonseca - 7a edição: 2005), considerando a carga de ruptura de um cabo de manilha com 24 cm de circunferência, quais as cargas de trabalho do referido cabo, em toneladas, quando não se conhece o coeficiente empírico variável segundo a espécie de cabo e o grau de torção, sob as seguintes condições, respectivamente ?
I - Melhores condições.
II - Cabo sujeito a lupadas.
III - Desfavoráveis (cabo usado com frequência).
IV - Muito desfavoráveis (se o cabo trabalha com grande velocidade de movimento).
V - Normais de serviço.
QUESTÕES 2011
17 (1 PONTO) I - Melhores condições.
II - Cabo sujeito a lupadas.
III - Desfavoráveis (cabo usado com frequência).
IV - Muito desfavoráveis (se o cabo trabalha com grande velocidade de movimento).
V - Normais de serviço.
(a) 9,0 – 7,2 – 4,5 – 3,6 – 3,0 (b) 9,0 – 3,0 – 4,5 – 3,6 – 7,2 (c) 3,0 – 3,6 – 9,0 – 7,2 – 4,5
Prof. PADILHA
QUESTÕES 2011
25 (1 PONTO)
Assinale a opção incorreta. De acordo com o contido no livro “Arte Naval” (Maurílio M. Fonseca - 7a edição: 2005), o estudo das curvas de giro e dos efeitos do leme em navios e as experiências práticas demonstram que:
Prof. PADILHA
QUESTÕES 2011
(a) Quando se dá o leme a um bordo, com o navio em marcha a vante, além da guinada da proa para este bordo, ocorrem os seguintes efeitos: a velocidade diminui, o navio abate para fora da curva, assume um ângulo de deriva e, algumas vezes, toma uma banda.
(b) O avanço diminui com o aumento do ângulo do leme e aumenta com a velocidade do navio.
(c) O tempo de evolução diminui com o aumento do ângulo do leme e da velocidade. O tempo de evolução diminui com o aumento do ângulo do leme e da velocidade.
(d) O ângulo de deriva aumenta com o ângulo do leme, mas diminui com o aumento da velocidade do navio.
(e) A velocidade angular, que era nula no começo da evolução, atinge o máximo antes da proa ter guinado noventa graus e, depois, diminui ligeiramente, tornando-se constante na parte final da curva de giro. Se for tomado o tempo de uma evolução, será observado que ele é geralmente menor quando a proa vai de zero a noventa graus do que nos quadrantes seguintes.
QUESTÕES 2011
29 (1 PONTO)
De acordo com o contido no livro “Arte Naval” (Maurílio M.
Fonseca - 7a edição: 2005), quando um navio está amarrado a dois ferros, qual das afirmativas abaixo é incorreta?
Prof. PADILHA
QUESTÕES 2011
(a) Deve-se usar o anilho de amarração, para evitar que as amarras tomem voltas ao fazer o navio um giro completo sob a influência da maré ou do vento.
(b) A grande vantagem desse tipo de amarração é que o navio gira num círculo cujo raio é aproximadamente igual ao seu comprimento, ocupando assim uma área muito menor que um navio fundeado.
(c) A segurança da amarração a dois ferros é maior que a de um navio fundeado, porque as amarras não giram com o navio, havendo menor probabilidade do ferro desunhar.
(d) Enquanto o navio se mantiver afilado à corrente ou ao vento, somente ficará portando por uma das amarras e a tensão que cada uma delas sofre é a mesma que se o navio estivesse fundeado.
(e) O alinhamento dos dois ferros deve ser perpendicular à direção da corrente.
•
• 34 (0,6 PONTO)
• Assinale a opção incorreta. De acordo com o contido no livro
“Arte Naval” (Maurílio M. Fonseca - 7a edição: 2005), são requisitos de um bom fundeadouro:
• (a) Deve haver bastante espaço para o giro do navio fundeado. A área livre de obstruções que um navio necessita para fundear é equivalente a um círculo de raio igual à soma do filame mais duas vezes o comprimento do navio.
• (b) Ser de pouca profundidade, evitando largar um grande filame.
• (c) Ser abrigado, sem ou com poucos ventos, correntes e vagas.
• (d) O fundo não deve possuir gradiente acentuado, porque é mais difícil para o ferro unhar e o navio fica sujeito a garrar quando estiver portando pela amarra no lado de maior profundidade.
• (e) O fundo deve ser de boa tença.
• 2008
Prof. PADILHA
QUESTÕES 2011
34 (0,6 PONTO)
Assinale a opção incorreta. De acordo com o contido no livro “Arte Naval” (Maurílio M. Fonseca - 7a edição: 2005), são requisitos de um bom fundeadouro:
QUESTÕES 2011
(a) Deve haver bastante espaço para o giro do navio fundeado. A área livre de obstruções que um navio necessita para fundear é equivalente a um círculo de raio igual à soma do filame mais duas vezes o comprimento do navio.
(b) Ser de pouca profundidade, evitando largar um grande filame.
(c) Ser abrigado, sem ou com poucos ventos, correntes e vagas.
(d) O fundo não deve possuir gradiente acentuado, porque é mais difícil para o ferro unhar e o navio fica sujeito a garrar quando estiver portando pela amarra no lado de maior profundidade.
(e) O fundo deve ser de boa tença.