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Radiol Bras vol.36 número4

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Academic year: 2018

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Radiol Bras 2003;36(4):258 Pneumonites induzidas por drogas: achados

nas tomografias computadorizadas de alta resolução do tórax em 60 pacientes. Akira M, Ishikawa H, Yamamoto S, et al. Drug-induced pneumonitis: thin-section CT findings in 60 patients. Radiology 2002;224:852–60.

Objetivo: A relação entre o uso de diversas drogas e doenças pulmonares está sendo reco-nhecida cada vez com maior freqüência. A lista de novas drogas está crescendo e o número de efeitos pulmonares reconhecidos está aumen-tando. O objetivo deste estudo foi descrever os achados na tomografia computadorizada de alta resolução (TCAR) do tórax, em pacientes com pneumonite induzida por drogas, comparar es-tes achados entre si e correlacioná-los com o nível tensional de oxigênio arterial.

Material e métodos: Tomografias compu-tadorizadas de 60 pacientes com doenças pul-monares induzidas por drogas foram revisadas retrospectivamente. Dos 60 pacientes, 31 ti-nham pneumonites induzidas por agentes anti-neoplásicos e 29 tinham pneumonites induzi-das por agentes não-neoplásicos (antibióticos, 20 casos; ervas medicinais, quatro casos; agen-tes anti-reumatóides, três casos; fenitoína, um caso; cromoglicato dissódico, um caso). As TCAR de tórax foram revisadas por dois radiolo-gistas torácicos em consenso. A correlação entre o nível tensional de oxigênio arterial e a extensão da doença na TCAR foi avaliada em 21 pacientes.

Resultados: Os achados tomográficos pre-dominantes nas pneumonites induzidas por

agentes antineoplásicos foram áreas difusas ou multifocais de opacidade em vidro fosco com espessamento do interstício intralobular. Nas pneumonites induzidas por agentes antibióticos foram observadas áreas de opacidade em vidro fosco com opacidades centrolobulares e espes-samento dos septos interlobulares. Nas pneu-monites induzidas pelas ervas medicinais foram vistas áreas difusas de opacidade em vidro fos-co fos-com áreas de fos-consolidação, e nas pneumo-nites induzidas por agentes anti-reumatóides foram visualizadas áreas de opacidade em vi-dro fosco, espessamento dos septos interlobu-lares e opacidades centro-lobuinterlobu-lares. Uma sig-nificativa correlação inversa foi observada en-tre o nível tensional de oxigênio arterial e a ex-tensão da doença na TCAR de tórax nos 21 pacientes avaliados.

Conclusão: Espessamento dos septos inter-lobulares e opacidades centrointer-lobulares foram observadas mais freqüentemente nas pneumo-nites induzidas por agentes antibióticos, e es-pessamento do interstício intralobular foi obser-vado mais freqüentemente nas pneumonites induzidas por agentes antineoplásicos.

Thiago Moura Silva

Médico Pós-graduando do Departamento de Radiologia da UFF

Anatomia do canal facial em pacientes com microtia: avaliação do osso temporal com tomografia computadorizada de corte fino. Takegoshi H, Kaga K, Kikuchi S, Ito K. Facial canal anatomy in patients with microtia:

evalu-Resumos de Artigos

ation of the temporal bone with thin-section TC. Radiology 2002;225:852–8.

Objetivo: Certificar-se da localização do nervo facial em pacientes com microtia, por meio da tomografia computadorizada (TC) de corte fino.

Materiais e métodos: Foram realizadas TC de corte fino da mastóide em 66 pacientes com microtia, sendo unilateral em 12 casos, bilate-ral em 34 casos e com disostose mandíbulo-facial (DMF) em 20 casos. Os achados foram comparados com os de 22 pacientes com ves-tíbulo auricular normal (grupo controle).

Resultados: Em pacientes com DMF, o nervo facial na porção da mastóide está 2 mm mais lateral e 3 mm mais anterior do que no grupo controle. A mesma porção em pacientes com microtia se encontra 3 mm mais anterior do que naqueles com vestíbulo auricular normal. A distância entre o nervo facial e o ponto mais lateral do osso temporal em pacientes com DMF é 10 mm mais curta que em pacientes com mi-crotia bilateral e 3 mm mais curta que no gru-po controle.

Conclusão: O nervo facial em pacientes com microtia não se localiza lateralmente quan-do comparaquan-do ao grupo controle. O nervo fa-cial nos pacientes portadores de DMF apresen-ta-se diferente dos pacientes com microtia que não demonstram outras alterações na cabeça.

Referências

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