• Nenhum resultado encontrado

RESPIRAÇÃO CELULAR (Mitocôndria)

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2022

Share "RESPIRAÇÃO CELULAR (Mitocôndria)"

Copied!
41
0
0

Texto

(1)

RESPIRAÇÃO CELULAR (Mitocôndria)

gomesbio2020@gmail.com

(2)

RESPIRAÇÃO CELULAR Introdução

A respiração celular é um fenômeno que consiste basicamente no processo de extração de energia química acumulada nas moléculas de

substâncias orgânicas.

Nesse processo, verifica-se a oxidação de compostos orgânicos de alto teor energético, como carboidratos e lipídios, para que possam ocorrer

as diversas formas de trabalho celular.

(3)

RESPIRAÇÃO CELULAR Introdução

A organela responsável por essa respiração

celular é a mitocôndria.

(4)

RESPIRAÇÃO CELULAR Mitocôndria (Morfologia)

1 2 3 4

Estruturas da mitocôndria

LEGENDA

1. Membrana mitocondrial externa.

2. Membrana mitocondrial interna.

3. Crista mitocondrial.

4. Matriz ou estroma mitocondrial.

(5)
(6)
(7)
(8)

RESPIRAÇÃO CELULAR

Mitocôndria (Composição química)

A membrana interna e a externa da mitocôndria têm em sua composição bicamadas de

fosfolipídios e proteínas.

A matriz corresponde a um fluido presente no interior das mitocôndrias. Nele são encontrados substâncias para a formação de proteínas, DNA, RNA, como também enzimas e

ribossomos.

(9)

RESPIRAÇÃO CELULAR Funções das mitocôndrias

A principal função da mitocôndria é a produção de energia (síntese de ATP) pelo processo de

respiração celular .

Reações enzimáticas, mecanismos de transporte ativo, biossíntese de biomoléculas, transmissão de impulso

nervoso, mobilidade celular e contração muscular.

(10)

RESPIRAÇÃO CELULAR

Funções das mitocôndrias

(11)

RESPIRAÇÃO CELULAR Vias para a formação de ATP

Fosforilação em nível de substrato

Fosforilação

oxidativa

Membrana

mitocondrial

Fotofosforilação (Cloroplasto)

(Mitocôndria)

(12)

RESPIRAÇÃO CELULAR Formação das mitocôndrias

As mitocôndrias novas são formadas a partir do processo de autoduplicação.

Portanto, a reprodução acontece em decorrência de outra mitocôndria. Ao realiza-se a divisão celular, a consequência é a formação de duas células-filhas. Elas ganharão a metade da mitocôndria obtida da célula-mãe. Com a evolução, as mitocôndrias-filhas

se duplicam e estabelecem a quantidade original comum da organela.

Mitocôndrias-filhas

Mitocôndria

DNA

(13)

RESPIRAÇÃO CELULAR

As mitocôndrias são de origem materna

Mitocôndria:

O DNA

vem da mãe Núcleo: O DNA

vem do pai e da mãe

O DNA nuclear é herdado de

todos os antepassados. O DNA mitocondrial é herdado de uma linhagem única.

Herança mitocondrial

(14)

RESPIRAÇÃO CELULAR A teoria endossimbiótica

Há uma teoria na qual aborda que as mitocôndrias foram desenvolvidas por antigos seres procariontes, em razão

da complexidade estrutural. Esse estudo é denominado de teoria da endossimbiogênese, mais conhecido como

teoria endossimbiótica.

Essa pesquisa foi desenvolvida pela estudiosa Lynn Margulis, em 1981. O seu trabalho intitulado de Symbiosis

in Cell Evolytion defende que cloroplastos e as

mitocôndrias surgiram a partir de células eucarióticas..

(15)

RESPIRAÇÃO CELULAR A teoria endossimbiótica

A teoria endossimbiótica diz que mitocôndrias e os cloroplastos viviam de forma livre no organismo e surgiram em decorrência da associação simbiótica. Esse diz respeito benéfica entre os dois.

De acordo com a teoria endossimbiótica, as mitocôndrias e os cloroplastos eram organismos eucariontes que viviam no organismo livremente. Eles surgiram a partir da relação entre células eucarióticas e bactérias primitivas. Essa relação gerou a associação simbiótica cujo corresponde a relação benéfica entre os dois.

Conforme a teoria desenvolvida por Lynn Margulis os cloroplastos eram capazes de realizarem fotossíntese. Portanto, usavam a luz para formar a matéria orgânica. Já as mitocôndrias eram estruturas capazes de utilizarem o oxigênio, ou seja, procariontes aeróbios.

(16)

RESPIRAÇÃO CELULAR

Processos de transformação de energia

(17)

RESPIRAÇÃO CELULAR Respiração aeróbica

A respiração aeróbica ou aeróbia se trata dos processos bioquímicos que visam à obtenção de energia com o envolvimento

do oxigênio nas reações, como ocorre em diversos eventos da fosforilação oxidativa. A energia, que é o produto final dessas reações, é proveniente da molécula de ATP, adenosina trifosfato.

(18)

RESPIRAÇÃO CELULAR Etapas da respiração aeróbica

A degradação da glicose na respiração celular se dá em três etapas fundamentais: Glicólise, Ciclo de Krebs e Cadeia respiratória. A glicólise ocorre no hialoplasma da célula, enquanto o ciclo de Krebs e a

cadeia respiratória ocorrem no interior das mitocôndrias.

Etapas Local de ocorrência

Glicólise Hialoplasma ou Citosol Ciclo de Krebs Matriz ou Estroma

Cadeia respiratória Membranas e cristas mitocondriais

(19)

RESPIRAÇÃO CELULAR Etapas da respiração aeróbica

Ciclo de Krebs Glicólise

Cadeia respiratória

(20)

RESPIRAÇÃO CELULAR Glicólise

Glicólise é um processo bioquímico em que a molécula de glicose (C6H12O6), proveniente da alimentação, é quebrada em duas moléculas menores de ácido pirúvico ou piruvato (C3H4O3), liberando energia. É a primeira etapa do processo

de respiração celular que ocorre no hialoplasma celular.

A glicólise ou rota de Embden-Meyerhof, que foi inicialmente elucidada por Gustav Embden e Otto Meyerhof.

Otto Fritz Meyerhof (Hannover, 12 de Abril de 1884 - Filadélfia, 6 de Outubro de 1951),

foi um médico alemão.

Gustav Georg Embden (Hamburgo, Alemanha 10 de novembro de 1874 - Nassau, Alemanha 25 de julho de 1933), foi um químico fisiológico alemão.

(21)

RESPIRAÇÃO CELULAR Fases da glicólise

A glicólise ocorre em uma sequência enzimática de 11 reações, divididas em duas fases: a primeira fase vai até a formação de duas moléculas de gliceraldeído-3-fosfato caracteriza-se como uma fase de gasto energético de 2 ATPs nas duas fosforilações que ocorrem nesta

fase; a segunda fase caracteriza-se pela produção energética de 4 ATPs em reações oxidativas enzimáticas independentes de oxigênio,

utilizando o NADH como transportador de hidrogênios da reação de desidrogenação que ocorre. O rendimento energético líquido final do

metabolismo anaeróbio da glicose, portanto é de somente 2ATPs.

Molécula de glicose

(22)

RESPIRAÇÃO CELULAR

Fases da glicólise

(23)

RESPIRAÇÃO CELULAR

Fases da glicólise

(24)

RESPIRAÇÃO CELULAR Ciclo de Krebs

Hans Adolf Krebs (Hildesheim, 25 de agosto de 1900 - Oxford, 22 de novembro de 1981) foi um biólogo, médico e bioquímico alemão. Krebs é mais conhecido por sua identificação de dois ciclos metabólicos importantes: o ciclo da ureia e do ciclo

do ácido cítrico. O último, a sequência-chave de reações químicas metabólicas que produz energia nas células, também é conhecido como o ciclo de Krebs e lhe

rendeu o Prêmio Nobel em 1953, que compartilhou com Fritz Lipmann.

O ciclo de Krebs, ciclo do ácido cítrico ou ciclo dos ácidos tricarboxílicos é uma das etapas metabólicas

da respiração celular aeróbica que ocorre na matriz

ou estroma mitocondrial de células animais.

(25)

RESPIRAÇÃO CELULAR

Ciclo de Krebs

(26)

RESPIRAÇÃO CELULAR

Ciclo de Krebs

(27)

RESPIRAÇÃO CELULAR

Equação geral do ciclo de Krebs

O ciclo de Krebs pode ser descrito por meio da seguinte equação geral:

Oxaloacetato + acetil-CoA + 3 H2O + ADP + Pi + 3 NAD+ + FAD → Oxaloacetato + 2CO2 + CoA + ATP + 3NADH + 3H+ + FADH2

À medida que ocorre a oxidação do citrato, a energia é liberada e utilizada na produção de moléculas carreadoras de energia. Em cada ciclo, para cada grupo acetil, uma molécula de ADP é convertida em ATP; 3 NAD+ são

reduzidas a NADH; a FAD recebe dois elétrons e dois prótons, formando FADH2.

Algumas células animais podem formar também GTP (trifosfato de guanosina). Essa molécula assemelha-se ao ATP, podendo ser utilizada para a produção de ATP ou diretamente pela célula. Considerando que cada molécula

de glicose produz dois acetil-CoA, ao final do ciclo de Krebs, terão sido produzidos 6 NADH, 2 FADH2 e 2 ATP.

(28)

RESPIRAÇÃO CELULAR Cadeia respiratória

A cadeia respiratória ou cadeia transportadora de elétrons é a terceira e última etapa da respiração celular, processo ocorrido no

interior das mitocôndrias e que tem como papel a geração de energia em forma de ATP. É na cadeia respiratória que ocorre a maior parte do ATP produzido pelo processo de respiração celular.

(29)

RESPIRAÇÃO CELULAR

Aceptores de hidrogênio da cadeia respiratória

As moléculas de NAD, de FAD e de citocromos que participam da cadeia respiratória captam hidrogênios e os transferem, através de reações que liberam energia, para um aceptor

seguinte. Os aceptores de hidrogênio que fazem parte da cadeia respiratória estão dispostos em sequência na parede interna da mitocôndria.

O último aceptor de hidrogênios na cadeia respiratória é a formação de moléculas de ATP, processo chamado de fosforilação oxidativa. Cada molécula de NADH2 que inicia a cadeia respiratória leva à formação de três moléculas de ATP a partir de três

moléculas de ADP e três grupos fosfatos como pode ser visto na equação a seguir:

1 NADH2 + ½ O2 + 3 ADP + 3P 1 H2O + 3 ATP + 1 NAD

Já a FADH

2

formado no ciclo de Krebs leva à formação de apenas 2 ATP.

1 FADH2 + ½ O2 + 2 ADP + 2P 1 H2O + 2 ATP + 1 FAD

(30)

RESPIRAÇÃO CELULAR Cadeia respiratória

Molécula de água – H

2

O

Cadeia de transporte de elétrons

Transportador oxidado

Transportador reduzido

Oxigênio

Ciclo de Krebs

Hidrogênios

Elétrons

(31)

RESPIRAÇÃO CELULAR

Resumo da respiração celular

(32)

RESPIRAÇÃO CELULAR

Rendimento energético da respiração aeróbica

Etapas Rendimento

Glicólise + 2 ATP

Entrar na mitocôndria - 2 ATP

Ciclo de Krebs + 2 ATP

Cadeia respiratória + 34 ATP

Total 36 a 38 ATP

(33)

RESPIRAÇÃO CELULAR

Respiração anaeróbica ou fermentação

A respiração anaeróbica ou anaeróbia se trata da obtenção de energia a partir de reações químicas sem o envolvimento do oxigênio, como ocorre na fermentação e na glicólise. A energia,

que é o produto final dessas reações, é proveniente da molécula de ATP, adenosina trifosfato.

(34)

RESPIRAÇÃO CELULAR

Tipos de fermentação

(35)

RESPIRAÇÃO CELULAR

Fermentação alcoólica ou etílica

A fermentação alcoólica é um processo biológico no qual açúcares como a glicose, frutose e sacarose são convertidos em energia celular com produção de etanol e dióxido de carbono como resíduos metabólicos. Como

este processo pode ser realizado sem a presença de

oxigênio é considerado um processo anaeróbico.

(36)

RESPIRAÇÃO CELULAR

Fermentação alcoólica ou etílica

Realizado por diversos micro-organismos, principalmente

pelas leveduras (fungos) – Saccharomyces cerevisae usado

em fermento biológico, na produção de cervejas, vinhos, pães etc.

(37)

RESPIRAÇÃO CELULAR Fermentação lática

(ácido lático)

Fermentação é um processo químico, com a ausência de gás oxigênio (O

2

), no qual fungos e

bactérias realizam a transformação de matéria orgânica em outros produtos e energia. É a forma que esses seres encontram de produzir energia para

o desempenho de suas funções biológicas.

(38)

RESPIRAÇÃO CELULAR Fermentação lática

O sabor azedo do leite fermentado se deve ao ácido lático formado e eliminado pelos lactobacilos. O abaixamento do pH causado pelo ácido lático provoca a coagulação das proteínas do leite e a formação do coalho, usado na fabricação

de iogurtes e queijos.

(39)

RESPIRAÇÃO CELULAR

Fermentação lática no músculo

A fermentação lática nas células musculares é um processo que ocorre de forma alternativa, frente a situações

em que o organismo não realiza respiração aeróbia.

Considerado um artifício metabólico de curto prazo, ativado quando o organismo é submetido a um intenso esforço

físico em condições de baixa oxigenação muscular.

Fadiga muscular é definida como a incapacidade de se manter o rendimento durante o exercício físico intenso ou prolongado.

Seria a inabilidade do músculo esquelético de gerar elevados níveis de força muscular ou

mantê-los durante um determinado tempo.

(40)

RESPIRAÇÃO CELULAR

Fermentação lática no músculo

(41)

gomesbio2020@gmail.com

www.sobiologia.com.br

www.planetabio.com.br

Referências

Documentos relacionados

5. O que você entende por fosforilação ao nível de substrato? Indique em quais reações da glicólise ocorre esse tipo de fosforilação. Explique quais são as vias

Matriz: maior componente contém diversas enzimas ; DNA mitocondrial, RNA e ribossomo.. Membrana Interna: em forma

Tendo em conta o exposto, a Autoridade da Concorrência detectou três matérias que considera de particular importância para o desenvolvimento da sua actividade, e relativamente

a) Um aracnídeo é um organismo eucarioto, portanto, durante a sua respiração celular, o ciclo de Krebs ocorre na matriz mitocondrial, enquanto a cadeia respiratória

Alcântara e Moraes Filho (2015), afirmam que a inclusão de ferramentas ou recursos tecnológicos de apoio ao ensino de conteúdos da Bioquímica, contribuem para a

c) A obrigatoriedade do registro se dar "no lugar onde ocorreu o nascimen- to" concorre para que o maior índice de nascimentos se apresente nos bairros on- de se concentra

Cidade Universitária Dom Delgado, Centro de Ciências Exatas e Tecnologia – CCET, Departamento de Engenharia Elétrica - DEE Av.. Este acesso é feito por meio de um Browser Web como