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Central de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP)

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Academic year: 2022

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NBR13523

ABNT- Associação Brasileira de Normas Técnicas

Central de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP)

TEXTO BASE – PROPOSTA DE REVISÃO DA NORMA

Procedimento

Sede:

Rio de Janeiro

Av. Treze de

Maio,13/28o andar CEP 20003 - Caixa Postal 1680

Rio de Janeiro – RJ Tel.: PABX (021) 210- 3122

Telex: (021)) 34333 ABNT-BR

Endereço Telegráfico:

NORMA TÉCNICA

Origem : Projeto Revisão NBR 13523/95 CB-09 – Comitê Brasileiro de Combustíveis

CE 9:402.01. – Comissão de Estudo de Instalações Internas para Gases Combustíveis

Descriptors: Central storage, LPG

Copyright  1990 ABNT – Associação Brasileira

De Normas Técnicas Printed in Brazil / Impresso no Brasil Todos os direitos reservados

Palavras-chave: GLP Páginas 23

1. Objetivo

1.1 Esta Norma fixa as condições mínimas exigíveis para projeto, montagem, localização e segurança das centrais de gás liqüefeito de petróleo (GLP), para instalações comerciais, residenciais e industriais com capacidade de armazenagem total máxima de 1500 m3.

1.2 Esta Norma se aplica a instalações onde o Gás Liqüefeito de Petróleo é conduzido por um sistema de tubulações e acessórios desde os recipientes de GLP até o primeiro regulador de pressão.

1.3 Esta Norma não se aplica a instalações que utilizam recipientes com capacidade igual ou inferior a 0,032 m³ (32 L) diretamente acoplados, com regulador e mangueira, ao aparelho de utilização.

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1.4 Esta norma não se aplica às Bases de Estocagem à Granel , Bases de Engarrafamento / Distribuição de GLP e Depósitos de recipientes envasados.

2. Documentos complementares (pendente, será feito no término da revisão)

Na aplicação desta Norma é necessário consultar:

NBR 14024 - Centrais prediais de Gás Liqüefeito de Petróleo, Abastecimento a Granel

NBR 5590 – Tubos de aço - carbono com ou sem costura ,pretos ou galvanizados por imersão a quente, para condução de fluidos – Especificação

NBR 8460 – Recipientes transportáveis de aço para gases liqüefeitos de petróleo – Especificação NBR 11708 – Válvulas de segurança para recipiente transportável para gases liqüefeitos de petróleo – Especificação

NBR 11720 – Conexões para unir tubos de cobre por soldagem ou brasagem capilar - Especificação NBR 12912 – Rosca NPT para tubos – Dimensões – Padronização.

NBR 13419 – Mangueira de borracha para condução de gases GLP/GN – Especificação ASME Secção VIII – Divisões 1 e 2 – Boiler and pressure vessels code

ASME/ANSI-B16-9 – Factory-made wrought steel buttwelding fittings

ASTM-A-106 – Specification for seamless carbon steel pipes for high pressure service API 5L – Specification for line pipe

NFPA 58 – LP-Gas Code – 2001 edition.

D.O.T. 4B e 4BW240

NR13 – Norma regulamentadora do Ministério do Trabalho NBR 5363 - Equipamentos Elétricos Atm. Explosiva

NBR 5418 – Instalações Atm. Explosivas NBR5419 – Descargas Atmosféricas.

NBR6925- Conexões

NBR8447- Equipamentos elétricos NBR13206-Tubos de Cobre.

Decisão Normativa n. 32/88 do Conselho Federal de Engenharia , Arquitetura e Agronomia (CONFEA).

HSG - 34 NR`s 13 e 20

Res. CONFEA 32 / 88 NBR 10721 (Extintores) BS 5500

UL132

3. Definições

Para os efeitos desta Norma são adotadas as seguintes definições de 3.1 a 3....

3.1 Abrigo para Recipientes Transportáveis

Construção com material não inflamável, destinada á proteção física de recipientes e seus complementos.

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3.2 Alta Pressão

Toda pressão acima de 0,4 MPa (4,08 kgf/cm²) 3.3 Ambiente ventilado

Local ao ar livre, que possua ventilação natural.

3.4 Aparelho de utilização

Aparelho destinado à utilização do gás.

3.5 Autoridade Competente

Pessoa jurídica ou física constituída de autoridade pela legislação vigente, para examinar, aprovar, autorizar e ou fiscalizar, as instalações de centrais de GLP, baseada em legislação específica local.

Na ausência de legislação específica a autoridade competente é a própria entidade pública ou privada que projeta e ou executa a instalação da central de GLP.

3.6 Capacidade Volumétrica

Capacidade total em volume de água que o recipiente pode comportar.

3.7 Central de Gás

Área devidamente delimitada que contém os recipientes e acessórios, destinados ao armazenamento de GLP.

3.8 Chama aberta

Fogo oriundo de chama permanentemente acesa.

3.9 Coletor

Dispositivo destinado a conduzir o gás proveniente dos recipientes de GLP que compõem a central até o primeiro regulador de pressão.

3.10 Edificação

Construção de materiais diversos (alvenaria, madeira, etc.) de caráter relativamente permanente, que ocupa determinada área de um terreno, limitada por paredes e teto, e serve de abrigo, moradia, etc. Por exemplo: casa, prédio, lojas, etc.

3.11 Gás Liquefeito de Petróleo

Produto constituído de hidrocarbonetos com três ou quatro átomos de carbono (propano, propeno, butano, buteno), podendo apresentar-se em mistura entre si e com pequenas frações de outros hidrocarbonetos.

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3.12 Gaseificação com GLP

Operação de substituição do ar ou gás inerte contido nos recipientes novos ou recondicionados por GLP (fase vapor).

3.13 Indicador de nível volumétrico

Instrumento destinado à indicação volumétrica da quantidade de líquido contido no recipiente 3.14 Mangueira Flexível

Tubo flexível, de material sintético, com características comprovadas para o uso do GLP, podendo ou não possuir proteção metálica ou têxtil.

3.15 Parede Corta Fogo:

Parede erguida com o objetivo de proteger as edificações próximas, de um incêndio na área de armazenagem, ou o(s) recipiente(s) da radiação térmica de fogo próximo. Nesta norma o objetivo da parede é proteger as edificações e na 13523 é proteger os recipientes.

3.16 Pontos de Ignição

Pontos onde possam ocorrer liberação de energia suficiente para produzir calor, faísca ou chama temporária que pode iniciar uma combustão.

3.17 Pressão Máxima de Trabalho Admissível (PMTA)

É a pressão de projeto, ou maior de pressão compatível com o código de projeto, materiais e dimensões do recipiente para GLP

3.18 Profissional Habilitado

Pessoa devidamente graduada e com registro no respectivo órgão de classe com a autoridade de elaborar e assumir responsabilidade técnica sobre projetos, instalações e testes de centrais de GLP.

3.19 Profissional Qualificado

Pessoa devidamente capacitada através de treinamento e/ou credenciamento executado por profissional habilitado ou entidade pública ou privada reconhecida, para executar montagens, manutenções e testes de instalações de acordo com os projetos e normas.

3.20 Recipiente

Vaso de pressão destinado a conter o Gás Liquefeito de Petróleo.

3.21 Recipiente Aterrado

É o recipiente assentado no solo devendo ser completamente coberto com terra ou material inerte semelhante .

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3.22 Recipiente Enterrado

É recipiente situado abaixo do nível do solo em uma cova ou trincheira preenchida com terra ou material inerte semelhante.

3.23 Recipiente Estacionário

Recipiente com capacidade volumétrica total superior a 0,5 m3, projetado e construído conforme normas reconhecidas internacionalmente, como ASME VIII, DOT, DIN, BS, UNI, AFNOR, JIS, etc...

3.24 Recipiente Transportável Trocável

Recipiente Transportável com capacidade volumétrica total igual ou inferior a 0,5 m3 (250 kg aproximadamente) projetado e construído conforme NBR 8460, abastecido por massa em Base de Engarrafamento e transportado cheio para troca.

3.25 Recipiente Transportável Abastecido no Local

Recipiente Transportável projetado e construído conforme NBR 8460, DOT ou ASME seção VIII e que pode ser abastecido por volume no próprio local da instalação, através de dispositivos apropriados para este fim.

3.26 Rede de Alimentação

Trecho da instalação em alta pressão, situado entre os recipientes de GLP e o primeiro regulador de pressão.

3.27 Registro Geral de Corte

Dispositivo destinado a interromper o fornecimento de gás para todos os pontos de consumo.

3.28 Regulador de Pressão

Equipamento destinado a reduzir a pressão do GLP, antes da sua entrada na rede primária 3.29 Requalificação

Processo periódico de avaliação, recuperação e revalidação do estado de um recipiente para GLP, determinando sua continuidade em serviço conforme norma vigente.

3.30 Tomada para abastecimento

Ponto destinado ao abastecimento à granel por volume, através do acoplamento de mangueiras, para transferência de GLP do veículo tanque para o recipiente e vice versa.

3.31 Tubulação Flexível

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Tubos de material metálico facilmente articulado com características comprovadas para o uso com GLP.

3.32 Válvula de Bloqueio

Válvula que permite a obstrução total à passagem de fluido.

3.33 Válvula de excesso de fluxo

Dispositivo de proteção contra fluxo excessivo acima de um valor pré determinado que pode ocorrer no caso de rompimento de tubulação, mangueira, etc

3.34 Válvula de Retenção

Válvula que permite o fluxo em sentido único, sendo automaticamente acionada para interrupção de um fluxo em sentido contrário.

3.34 Válvula de Segurança ou Válvula de Alívio de Pressão

Dispositivo destinado a aliviar a pressão interna do recipiente ou tubulação, por liberação total ou parcial, do produto nele contido para a atmosfera.

3.35 Vaporizador

Dispositivo, que não o recipiente, que rece o GLP na forma líquida e adiciona calor suficiente para converter o líquido em estado gasoso

3.36 Ventilação Natural

Movimento de ar e sua renovação com o ar do ambiente por meios naturais.

4. Condições gerais

4.1 Os projetos pertinentes à instalação da central de gás devem ser elaborados por profissional habilitado.

4.2. A área destinada para a central de GLP deve constar na planta baixa do projeto, indicando a quantidade, a disposição e capacidade volumétrica dos recipientes de armazenagem .

4.3 A montagem e manutenção das instalações de centrais e tubulações para GLP devem ser realizadas por profissionais qualificados.

4.4 A pressão de projeto para os recipientes, tubulações, acessórios e vaporizadores até o primeiro regulador de pressão é de 1,7 MPa.

4.5 Tubulações de fase líquida de GLP não podem passar no interior das edificações.

4.6 As instalações da central de gás devem permitir o reabastecimento dos recipientes, sem a interrupção da alimentação do gás aos aparelhos de utilização.

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5. Condições específicas

5.1 Recipientes

5.1.1 As centrais de GLP devem ser constituídas por recipientes, sendo classificados:

- Quanto à localização: de superfície, enterrados ou aterrados - Quanto ao formato: cilíndricos ou esféricos

- Quanto à posição: verticais ou horizontais - Quanto à fixação: fixos ou não fixos

- Quanto ao manuseio: transportáveis ou estacionários - Quanto ao abastecimento: abastecidos no local ou trocados.

5.1.2 Todo Recipiente Transportável deve possuir acessórios adequados para o manuseio e transporte, independente de sua norma de fabricação. Deve possuir também base na sua parte inferior, permitindo assentamento estável em plano nivelado, evitando contato do mesmo com o solo. A base deve ser parte integrante do recipiente.

5.1.3 Não devem existir conexões na parte inferior de Recipientes Transportáveis. Todas as válvulas e conexões devem ser localizadas na sua parte superior, protegidas contra impactos diretos durante transporte e manuseio. Os protetores devem ser parte integrante do recipiente.

5.1.4 Recipientes com capacidade volumétrica total acima de 0,5 m3 (250 kg aproximadamente), só podem ser transportados com no máximo 10% em volume de GLP.

5.2 Identificação dos recipientes

5.2.1 Para efeito desta norma, cada recipiente deve ser identificado em lugar visível e com gravações de forma permanente, de acordo com o descrito nos itens:

a) Para todos os recipientes estacionários:

- Identificação da Norma ou código de construção e ano de edição - Marca do fabricante

- Capacidade total (L)

- Pressão de projeto ou PMTA (MPa) - Data de fabricação do recipiente - Número de fabricação do recipiente - Pressão de teste (Mpa)

- Categoria do Vaso de Pressão conforme Norma Regulamentadora NR-13 do MTb - Área da Superfície Externa (m2)

b) Para recipientes transportáveis de acordo com a sua respectiva norma aplicável . 5.3 Localização, Instalação, Separação e Agrupamento

5.3 Localização, Instalação, Separação e Agrupamento

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5.3.1 Os recipientes estacionários e transportáveis de GLP devem ser situados no exterior das edificações, em locais ventilados com as distâncias de separação da tabela 1. É proibido a sua instalação em locais confinados, tais como forro etc.

5.3.2 As instalações de Recipientes abastecidas com GLP no local (com vaporização natural), em teto, laje e terraço de edificações, somente serão permitidas, se atenderem às seguintes exigências (é proibido a utilização de vaporizadores) :

5.3.2.1 Em edificações que não disponham de área adequada no pavimento térreo;

5.3.2.2 Só poderão ser executadas se atenderem às Normas Técnicas Brasileiras de Construção Civil;

5.3.2.3 Após a elaboração do projeto, o mesmo deverá ser submetido à aprovação da Autoridade Competente local, e deverá ser emitido o Atestado de Responsabilidade Técnica (ART), preenchido por profissional habilitado e registrado no órgão de classe;

5.3.2.4 O teto, laje ou terraço da edificação onde ficará assentado o(s) recipiente(s), deverá ter superfície plana e cercado por muretas de 0,40 a 0,60 m de altura com tempo de resistência ao fogo de no mínimo 2 horas, conforme NBR xxxxx;

5.3.2.5 O teto, laje ou terraço onde for instalado o(s) recipiente(s) deve ser dimensionado para suportar o(s) recipiente(s) cheio com água;

5.3.2.6 Os recipientes devem ser instalados em áreas que permitam a circulação de ar e com os distanciamentos abaixo relacionados (os ralos e fontes de ignição devem estar localizados fora do limite das muretas citadas no item 5.3.2.4):

• 1,5 m de ralos

• 3,0m de fontes de ignição

• 6,0 m de entradas de ar condicionados e poços de ventilação;

5.3.2.7 O local da central e da área de evaporação devem ser totalmente impermeabilizados;

5.3.2.8 A localização dos recipientes deve permitir acesso fácil e desimpedido para todas as válvulas e ter espaço suficiente para manutenção;

5.3.2.9 O local da central deve ser acessado por escada fixa ou outro meio seguro e permanente de acesso;

5.3.2.10 As distâncias de segurança e condições de instalação devem estar de acordo com esta norma mas adequações podem ser adotadas se devidamente acordadas com os Órgãos competentes e acompanhadas de laudo técnico emitido por profissional habilitado;

5.3.2.11 Limitados à capacidade volumétrica individual máxima de 4,0 m3, sendo permitido o limite total de 4,0m3 para instalações residenciais, e 16,0m3 para instalações comerciais e industriais;

5.3.2.12 O limite máximo de altura fica restrito a 15 metros. Acima disso, devem previstas medidas de segurança adicionais, tais como detecção automática e monitoramento de vazamentos, sistema de nebulização automática, rede de hidrantes, local para evaporação do produto (bacia para contenção), colocação de extintores no mínimo conforme esta norma. Podem ser excluídas da utilização de nebulização e de rede de hidrantes as instalações com o máximo de 1,03 m3 de capacidade total;

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5.3.2.13 A central não deve estar localizada sobre casa de máquinas e reservatórios superior de água;

5.3.3 Se o recipiente estiver localizado a mais de 8,0m do solo, ou a mangueira de enchimento não puder ser observada pelo seus operadores em seu comprimento total , deve ser feita uma linha de abastecimento;

5.3.3.1 Esta linha de abastecimento deve ser executada externa à edificação, identificada e protegida mecanicamente de forma a garantir a integridade da mesma em toda a sua extensão, seguindo os mesmos distanciamentos para a linha de abastecimento indicada no item 5.5.

5.3.3.2 A linha de abastecimento deve ser executada com tubulação, com ou sem costura, no mínimo SCH40 se for feita com conexões soldadas e no mínimo SCH80 se for feita com conexões roscadas;

5.3.3.3 O ponto de abastecimento em edificações que possuem linha de abastecimento deve estar localizado a pelo menos 2,8 m acima do nível do solo, devidamente protegido e identificado, e devem ser previstos acessórios que garantam que a mangueira e o gatilho de enchimento não rompam devido ao peso;

5.3.3.4 O ponto de abastecimento quando instalado em linhas de abastecimento deve ser provido de no mínimo uma válvula de abastecimento de dupla retenção e uma válvula de bloqueio manual;

5.3.3.5 No caso de se utilizar uma linha de abastecimento a mesma deve ser provida de válvula de alívio hidrostático instalada dentro da central, próxima ao recipiente e obedecendo os distanciamentos da tabela 1, para a válvula de segurança do recipiente;

5.3.3.6 A linha de abastecimento pode ter instalada uma conexão para purga do gás. Esta conexão deve ser instalada dentro da central, próxima ao recipiente e obedecendo os distanciamentos da tabela 1, para a válvula de segurança do recipiente;

5.3.3.7 A linha de abastecimento deve estar distante de janelas e aberturas e linhas de para raios em pelo menos 1,5 metros.

5.3.4 Após concluída a instalação, deverá ser emitido o Atestado de Responsabilidade Técnica (ART) por profissional habilitado e registrado no órgão de classe, e o Atestado de Vistoria emitido pelas autoridades competentes envolvidas;

5.3.2 Os Recipientes de GLP não podem ser instalados uns sobre os outros. Devem permanecer afastados entre si conforme distâncias da tabela 1, independentemente da posição de instalação.

5.3.3 O piso situado sob a projeção no plano horizontal do recipiente deve ser de material incombustível e ter declividade que garanta escoamento para fora de sua projeção. A declividade do terreno não deve permitir que o produto seja conduzido na direção de equipamentos adjacentes que contenham GLP e ou fontes de ignição.

5.3.4 O piso onde os recipientes são diretamente assentados devem ser material incombustível e ter nível igual ou superior ao do piso circundante, não sendo permitida a instalação em rebaixos e recessos.

5.3.5 O Recipiente Transportável não deve ser fixado ao local da instalação. Sua remoção, em situação de emergência, deve ser possível após o fechamento da válvula de serviço e desconexão ao coletor, não possuindo outros meios de ligação como prisioneiros, chumbadores, correntes, etc.

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5.3.6 A drenagem da área de estocagem de GLP, quando é feita por canaletas, estas devem ser abertas para a atmosfera.

5.3.7 Não é permitida vegetação seca ou qualquer material combustível, dentro da área delimitada para a central de GLP.

5.3.8 Em zonas sujeitas à inundação ou variação do nível do lençol de água, os recipientes estacionários de GLP devem ser ancorados para evitar sua flutuação.

5.3.9 Recipientes que contenham produtos tóxicos, perigosos ou inflamáveis, devem ser instalados com distância de separação conforme tabela 1.

5.3.10 É recomendável que recipientes horizontais sejam instalados de forma que seus eixos não fiquem posicionados em direção a edificações, equipamentos importantes ou recipientes de armazenamento de produtos perigosos.

TABELA DE DISTANCIAMENTOS (M)

Capacidade Individual (m3)

Divisa propriedades / Edificações (d)

Entre recipientes

Aberturas abaixo da descarga da válvula de segurança

Fontes ignição e outras aberturas

Líquidos inflamáveis

e chama aberta

Materiais Combustíveis Aéreos

(c e (e)

Enterrados / Aterrados (b)

Abastecidos Local

Destrocáveis Abastecidos Local

Destrocáveis

<= 0,5 0 3 0 1 1 3 1,5 6 3

>0,5 a 1 3 3 0 1,5 - 3 - 6 3

> 1 a 1,9 3 3 1 1,5 - 3 - 6 3

> 1,9 a 7,6 7,5 3 1 1,5 - 3 - 6 3

> 7,6 a 120 15 15 1,5 1,5 - 3 - 6 3

> 120 22,5 15 ¼ da soma

dos diâmetros adjacentes

1,5 - 3 - 6 3

Tabela 1 – Afastamentos de Segurança (m) Notas:

a) Nos recipientes de superfície, as distâncias apresentadas na tabela 1, são medidas a partir da superfície externa do recipiente mais próximo.

b) A distância para os recipientes enterrados/ aterrados devem ser medidas a partir da válvula segurança, enchimento e indicador de nível máximo.

c ) Em uma instalação se a capacidade total com recipientes até 0,5 m³ for menor ou igual a 1,9 m³, a distância mínima continuará sendo de 0 metros, se for maior que 1,9 m³, considerar:

No mínimo 1,5 m para capacidade total > 1,9 até 3,3 m³.

No mínimo 3 m para capacidade total > 3,3 até 4,8 m³.

No mínimo 7,5 m para capacidade total > 4,8 até 7,6 m³.

No mínimo 15 m para capacidade total acima de 7,6 m³.

Observação: Para recipientes até 0,5m3 abastecidos no local a capacidade conjunta total da central é limitada em até 6m3.

d ) Para recipientes acima de 0,5 m³, o número máximo de recipientes deve ser igual a 6. Se mais que uma instalação como esta é feita a mesma deve distar pelo menos 7,5 m da outra.

e ) A distância de recipientes aéreos de capacidade individual maior que 0,5 m³ até 7,6 m³, para edificações/divisa de propriedade, podem ser reduzidas a metade desde que sejam instalados no máximo 3 recipientes de capacidade individual de até 4,5 m³. Este recipiente ou conjunto de recipientes deve estar distante de pelo menos 7,5 m de qualquer outro recipiente com capacidade individual maior que 0,5 m³

f ) Os recipientes de GLP não podem ser instalados dentro de bacias de contenção.

g ) No caso de depósitos de hidrogênio e oxigênio os afastamentos devem ser conforme as tabelas 2 e 3 respectivamente;

Capacidade conjunta GLP (m3)

Oxigênio (Nm3) incluindo reservas

Até 11 11,1 à 566 Acima de 566

Até 4,5 0 6 7,5

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