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TRABALHO DE RECUPERAÇÃO FINAL 8 ANO A VESP.

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Academic year: 2022

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(1)

NOME:_________________________________________________________________________________________

TURMA: Nº___________ PROFESSOR(A): Carla Manfrinato

TRABALHO DE RECUPERAÇÃO FINAL – 8° ANO A VESP.

DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA VALOR DO TRABALHO: 2,0(dois pontos) VALOR DE CADA QUESTÃO: 0,25

OBS: TRABALHO EXECUTADO COM

LETRA LEGÍVEL

, CASO CONTRÁRIO NÃO SERÁ CORRIGIDO.

PORTANTO, NENHUMA NOTA ADICIONADA NESTE QUESITO.

1. Este é um trecho do poema Navio negreiro, de Castro Alves. Nele, inicialmente, o eu lírico observa tudo e revela sua admiração pelo que sente e pelo que vê: as ondas do mar, a Lua, o vento, as estrelas etc. Tudo é encantamento, até ele descobrir o que ocorre no interior do navio: africanos são transportados em condições sub-humanas, arrancados de suas terras e de suas famílias.

Leia o trecho e resolva as atividades.

Navio negreiro

‘Stamos em pleno mar... Doudo no espaço Brinca o luar – dourada borboleta;

E as vagas após ele correm... cansam Como turba de infantes inquieta.

[...]

‘Stamos em pleno mar... Abrindo as velas Ao quente arfar das variações marinhas, Veleiro brigue corre à flor dos mares, Como roçam na vaga as andorinhas...

[...]

Por que foges assim, barco ligeiro?

Por que foges do pávido poeta?

Oh! quem me dera acompanhar-te a esteira Que semelha no mar – doudo cometa!

Albatroz! Albatroz! águia do oceano, Tu que dormes das nuvens entre as gazas, Sacode as penas, Leviathan do espaço, Albatroz! Albatroz! dá-me estas asas.

[...]

Desce do espaço imenso, ó águia do oceano!

Desce mais... inda mais... não pode olhar humano Como o teu mergulhar no brigue voador!

Mas que vejo eu aí... Que quadro d’amarguras!

É canto funeral!... Que tétricas figuras!...

Que cena infame e vil... Meu Deus! Meu Deus! Que horror!

[...]

(2)

Castro Alves. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1976. p. 277.

a) Há um verso na primeira estrofe que evidencia tratar-se de uma cena noturna. Que é esse verso?

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b) A quem o eu lírico se dirige na quarta estrofe?

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c) Qual é a intenção do eu lírico ao se dirigir a esse interlocutor?

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d) Por que o eu lírico pede auxílio ao albatroz?

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2. Leia o poema a seguir.

Canção do exílio

Minha terra tem palmeiras, Onde canta o sabiá;

As aves, que aqui gorjeiam, Não gorjeiam como lá.

Nosso céu tem mais estrelas, Nossas várzeas têm mais flores, Nossos bosques têm mais vida, Nossa vida mais amores.

Em cismar, sozinho, à noite, Mais prazer encontro eu lá;

Minha terra tem palmeiras, Onde canta o sabiá.

Minha terra tem primores, Que tais não encontro eu cá;

Em cismar — sozinho, à noite — Mais prazer encontro eu lá;

Minha terra tem palmeiras, Onde canta o sabiá.

Não permita Deus que eu morra, Sem que eu volte para lá;

Sem que desfrute os primores Que não encontro por cá;

Sem qu’inda aviste as palmeiras, Onde canta o sabiá.

Gonçalves Dias. Extraído do site: www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=868&sid=183 Acesso em: 5/11/2013.

a) Ao contrário do que ocorre na maioria dos poemas — em que substantivos, verbos, adjetivos lhes dão expressividade poética —, no poema de Gonçalves Dias esse efeito é obtido pelo emprego de advérbios e pronomes. Identifique e classifique os advérbios e os pronomes na primeira e na segunda estrofe.

(3)

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b) Com que finalidade o eu lírico utiliza em seus versos pronomes e advérbios?

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3. Leia este poema.

Canção do exílio

Minha terra tem palmeiras, Onde canta o sabiá;

As aves, que aqui gorjeiam, Não gorjeiam como lá.

Nosso céu tem mais estrelas, Nossas várzeas têm mais flores, Nossos bosques têm mais vida, Nossa vida mais amores.

Em cismar, sozinho, à noite, Mais prazer encontro eu lá;

Minha terra tem palmeiras, Onde canta o sabiá.

Minha terra tem primores, Que tais não encontro eu cá;

Em cismar — sozinho, à noite — Mais prazer encontro eu lá;

Minha terra tem palmeiras, Onde canta o sabiá.

Não permita Deus que eu morra, Sem que eu volte para lá;

Sem que desfrute os primores Que não encontro por cá;

Sem qu’inda aviste as palmeiras, Onde canta o sabiá.

Gonçalves Dias. Extraído do site: www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=868&sid=183 Acesso em: 5/11/2013.

a) Identifique os versos repetidos e transcreva-os.

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(4)

b) Com que finalidade esses versos foram repetidos?

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c) Na última estrofe, observe o emprego dos advérbios lá, para a terra natal, e cá, para o lugar onde o poeta se encontra. Que aspectos particulares existem em lá?

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4. Sublinhe os verbos, identifique as conjunções, separe as orações e indique se são coordenadas assindéticas ou coordenadas sindéticas. Classifique as coordenadas sindéticas.

a) Correu pela estrada, procurou ajuda, voltou com a ambulância.

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b) Fernanda ligou o computador desesperada e falou com a amiga sobre o acontecido na escola.

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c) Não gostava da vida na cidade, mas naquele dia caminhou longamente pelo bairro.

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d) Espere que eu volto logo.

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(5)

e) Ora chorava, ora ria.

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5. Identifique e classifique as orações subordinadas adverbiais abaixo.

a) Ela passou a madrugada estudando porque precisava tirar uma boa nota.

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b) Fizemos a apresentação como tínhamos combinado.

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c) Não podíamos ficar mais, já que a sala estava reservada para uma outra reunião.

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d) As fibras, embora não sejam essenciais como nutriente, têm papel importante nas dietas.

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e) Contanto que possa voltar logo, irei à Austrália visitar meu irmão.

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f) Os problemas aumentavam à proporção que se tentava extingui-los.

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6. Pontue adequadamente as orações coordenadas a seguir. Localize as orações assindéticas e as sindéticas para facilitar a tarefa.

a) Custódia gosta de trabalhar na recepção pois pelo menos pode ficar sentada.

b) Marcela ainda não sabe escrever mas faz cartões usando desenhos.

c) Vou chegar tarde porém não se desespere.

d) Estamos todos prontos portanto seria bom que você viesse logo.

e) Fique atento à aula que eu só vou explicar esse conteúdo uma vez.

(6)

7. Identifique, nos períodos a seguir, as orações assindéticas e as orações sindéticas. Depois, classifique as orações sindéticas.

a) Temos esta nova TV com controle remoto e estamos muito satisfeitos.

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b) Forcei minhas pernas e vi fugir a calçada sob os meus passos.

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c) “[...] sou sempre escravo das ideias dos outros; porque nunca pude ajustar duas ideias minhas. [...]”

(Joaquim Manuel de Macedo. Luneta mágica.)

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8. Identifique as figuras de linguagem presentes nos trechos abaixo.

a) “Em horas inda louras lindas Clorindas e Belindas, brandas,

Brincam no tempo das berlindas...”(Fernando Pessoa. Cancioneiro.) ________________________________________________________

b) “As falas sentidas, que os olhos falavam

Não posso, não quero, não devo contar.”(Casimiro de Abreu. Segredos.) ___________________________________________________

c) “Devagar... as janelas olham.” (Carlos Drummond de Andrade. Alguma poesia.) __________________________________________________

d) “Perto de sua casa caminhando animada, dona cabra encontrou

uma lâmpada encantada.”(Fernando Vilela. Abrapracabra.) ______________________________________________________________________

e) O circo parecia como balão aceso iluminando a noite._______--_________________________________

f) Joana é uma flor que enfeita a minha vida.__________________________________________________

g) O rio serpenteia no verde da floresta. ______________________________________________________

h) A chuva caía como lágrimas. _____________________________________________________________

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