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CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DE CRICIÚMA

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Academic year: 2022

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Apadrinhamento Afetivo Nossa Casa

1 – IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO:

NOME DO PROJETO: Apadrinhamento Afetivo Nossa Casa PROPONENTE: Associação Beneficente Nossa Casa CNPJ: 03.181.755-001-28

Endereço: Rua Vereador Matias Ricardo Paz, 420.

Bairro: Jardim Maristela CEP: 88815-205

Cidade: Criciúma

Telefone: (48)3443-6859

E-mail: financeironossacasa@hotmail.com

2 - VALOR DO PROJETO

Valor TOTAL do Projeto: R$ 109.136,00 (Cento e Nove Mil, Cento e Trinta E Seis Reais)

3 - PERÍODO DE EXECUÇÃO PREVISTO

A presente proposta deverá ser iniciada no mês de Janeiro de 2018, com a realização de suas atividades entre Casas de Acolhimento, Família Acolhedora da região AMREC, órgãos competentes de cada cidade com os profissionais contratados. A partir desse momento as atividades serão com frequência 40 horas mensais, para que os acolhidos tenham um serviço de qualidade, para que sua permanência seja mais agradável possível.

Salientando que o projeto está previsto para acontecer no prazo de 12 meses, contemplando todas as etapas estabelecidas. Com intuito de se tornar um projeto continuo.

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4- OBJETIVO GERAL DO PROJETO:

Oportunizar convivência familiar e comunitária às crianças e adolescentes em acolhimento institucional ou familiar, com remotas chances de adoção, possibilitando a vivência de vínculos afetivos individualizados e duradouros e a ampliação de suas experiências sociais, culturais e de convivência familiar.

5- OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Propiciar a vivência de vinculação afetiva com um grupo familiar, a fim de favorecer o sentimento de “pertencimento” e estabilidade afetiva e emocional;

 Possibilitar a vivência de vínculos afetivos individualizados e duradouros;

 Oportunizar espaço para experiências sociais, culturais e de convivência familiar;

 Ampliar a rede de apoio afetivo e comunitário das crianças e adolescentes;

 Fomentar a continuidade e permanência dos laços estabelecidos na relação entre as crianças e adolescentes e os padrinhos e madrinhas.

 Oportunizar a consolidação de laços afetivos que darão suporte emocional futuro a essas crianças e adolescentes após seu desligamento da instituição de acolhimento.

6- JUSTIFICATIVA

Toda criança e adolescente tem direito à convivência familiar e comunitária.

É esta premissa que pauta todo Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente. Desde 1990, com a promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a legislação brasileira deu grandes e importantes passos neste sentido. Um de seus primeiros artigos diz:

Art. 4° - É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do Poder Público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação,

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ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.

O Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa dos Direitos da Criança e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária (PNCFC), finalizado em 2006 e elaborado pelo CONANDA E CNAS, reitera e justifica teoricamente a importância da convivência familiar. Amparado por legislações nacionais e internacionais, por diversos estudos, pesquisas e especialistas da área da infância e juventude, o plano mostra que a família é o principal núcleo de socialização da criança. Partimos do princípio de que há inúmeras formas de configuração das famílias, não havendo uma única estrutura possível para a organização e funcionalidade da mesma.

Neste cenário, ficam as perguntas para os atores da rede de acolhimento:

como promover experiências de convivência familiar e comunitária para crianças e adolescentes que possuem poucas ou nenhuma chance de serem adotadas? Como garantir a estas crianças e adolescentes uma rede de apoio afetivo, social e comunitário uma vez que a adoção já não é uma possibilidade? No caso de ruptura desses vínculos, o Estado é o responsável pela proteção das crianças e dos adolescentes, incluindo o desenvolvimento de programas, projetos e estratégias que possam levar à constituição de novos vínculos familiares e comunitários, mas sempre priorizando o resgate dos vínculos originais ou, em caso de sua impossibilidade, propiciando as políticas públicas necessárias para a formação de novos vínculos que garantam o direito à convivência familiar e comunitária.

O PNCFC prevê a elaboração de parâmetros para a criação de projetos de apadrinhamento de crianças e adolescentes institucionalizados como uma das estratégias do reordenamento dos serviços de acolhimento (Objetivo 5, ação 5.9). Este documento explica que apadrinhamento afetivo é “um projeto por meio do qual as pessoas da comunidade contribuem para o desenvolvimento de crianças e adolescentes em Acolhimento Institucional (...) através do estabelecimento de vínculos afetivos significativos (...), individualizados e duradouros”.

Os projetos de apadrinhamento afetivo têm como objetivo desenvolver estratégias e ações que possibilitem e estimulem a construção e manutenção de vínculos afetivos individualizados e duradouros entre crianças e/ou adolescentes abrigados e

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padrinhos/madrinhas voluntários, previamente selecionados e preparados, ampliando, assim, a rede de apoio afetivo, social e comunitário para além do abrigo.

O projeto de Apadrinhamento Afetivo Nossa Casa, visa benefícios de ter pessoas da comunidade que se tornam parte da vida das crianças e adolescentes. A partir do vínculo que constroem, muitos adultos se tornam referências afetivas duradouras, mantendo contato com as crianças e adolescentes e oferecendo-se como um importante ponto de apoio para a construção da identidade, para o compartilhamento de experiências, para o enfrentamento de desafios e para a inscrição social e cultural.

7- PÚBLICO ALVO:

Crianças e Adolescentes que se encontram em acolhimento institucional ou familiar com remotas chances de reintegração familiar ou encaminhamento para família substituta. Da região da AMREC, que compreende 12 (doze) Municípios.

8- MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

 Grupo de Trabalho formado pelos parceiros iniciais para avaliar e monitorar todas as etapas, fazer ajustes e executar uma turma a cada ano.

 O contato direto de pessoas da comunidade com C/A em serviços de acolhimento, nas dependências dos mesmos, deverá ser precedido de preparação, visando assegurar que este contato seja benéfico às C/A.

ORGANIZAÇÃO DO PROCESSO DO PROJETO

 Campanha de lançamento;

 Evento para futuros Padrinhos;

 Cadastramento dos candidatos a padrinho;

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ETAPAS PARA SELEÇÃO DOS CANDIDATOS A PADRINHOS

 Entrevista individual com os candidatos com um cadastramento mais completo e esclarecimento de todas as dúvidas.

 Se o candidato desejar continuar, solicitar a documentação e informar o agendamento das oficinas de preparação.

SELEÇÃO DOS CANDIDATOS A AFILHADOS

 Em parceria com a equipe da vara da Infância e Juventude, a equipe técnica do serviço de acolhimento fará as indicações das crianças e adolescentes aptos ao apadrinhamento, de acordo com os critérios previstos.

PREPARAÇÃO DOS PADRINHOS

 Após a seleção dos candidatos a padrinhos e madrinhas serão realizados 4 oficinas de 2 horas cada para a qualificação. Terá um Foco na saúde, para ressaltar os benefícios do carinho e cuidados, e a diferença que farão na vida desta criança/adolescente.

HABILITAÇÃO DE PADRINHOS E AFILHADOS

 O padrinho afetivo somente estará habilitado, após todas as oficinas de preparação concluídas;

 A lista de padrinhos/madrinhas deve ser encaminhada para o conhecimento da Vara da Infância e Juventude.

 Harmonizar o número de padrinhos/madrinhas aptos com o número de crianças e adolescentes aptos com o objetivo de não haver desencontros no dia da festa final.

INÍCIO DA CONVIVÊNCIA

 Após a festa do primeiro encontro, as equipes se encontram para fecharem padrinhos e afilhados e começam a chamá-los para uma primeira conversa com a equipe e combinar os encontros de modo gradual e organizado.

 As observações da equipe são fundamentais neste momento.

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GRUPOS DE APOIO MENSAIS

 Serão organizados grupos de apoio com encontros mensais com estes padrinhos para irem apresentando as dificuldades e fazendo a mediação dos conflitos. As formações poderão continuar com assuntos levantados pela indicação dos padrinhos e madrinhas.

8.1-Parcerias realizadas para o desenvolvimento das atividades

 Promotoria da Infância e Juventude;

 Vara da Infância e Juventude;

 Secretaria Municipal de Assistência Social;

 Serviços de Acolhimento;

 CMDCA- Conselho Municipal dos Direitos da C/A

 CMAS- Conselho Municipal de Assistência Social

8.2- O usuário participa da elaboração, execução, avaliação e monitoramento das atividades? De que forma?

Sim, todas as decisões, elaborações, execuções, avaliações e monitoramento das atividades a respeito das crianças e adolescentes têm o direito a ter sua opinião considerada por meios condizentes ao seu grau de desenvolvimento.

8.3- Impacto Social Esperado

No ambiente familiar, as crianças e adolescentes constroem seus primeiros vínculos afetivos, experimentam emoções, desenvolvem autonomia, aprendem a tomar decisões, a controlar seus impulsos, tolerar frustrações, exercem cuidados mútuos e vivenciam conflitos. “(os adultos) São modelos de conduta, de como se comportar diante das mais diferentes situações e na relação com os objetos e com os outros; são referências para a construção da identidade” (WINNICOTT, 2005). É também através do núcleo familiar que as crianças e adolescentes costumam ter as suas primeiras experiências de apropriação da cultura, entendida como aquilo que liga os homens, seus

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modos de pensar e agir de acordo com seus grupos sociais, não restringindo-se portanto ao acesso aos bens culturais. É na maioria das vezes através do núcleo familiar que as crianças e adolescentes se inserem no universo social e cultural, não apenas quando participam de atividades artísticas e culturais mediadas pelos seus familiares, mas também e principalmente quando gradualmente experimentam e se apropriam do mundo da linguagem, das tradições, dos valores, das crenças.

Além das primeiras experiências em comunidade, o ambiente familiar, segundo Winnicott (2005), constitui a base para o desenvolvimento saudável de crianças e adolescentes ao longo de todo o ciclo de vida. Situações de imposição de limites, de cuidados e de afetividade, são essenciais para constituição da subjetividade possibilitando a essas crianças e adolescentes que se tornem aptos a cuidar-se, preocupar-se, amar o outro e a si mesmo e também responsabilizar-se por suas ações e sentimentos.

Na impossibilidade de conviver com sua família, a institucionalização prolongada ou que se inicia precocemente pode impactar o desenvolvimento subjetivo, social e cultural da criança, especialmente quando esta não puder estabelecer laços afetivos estáveis e duradouros com os adultos que cuidam dela. Segundo Bowlby (1998), Dolto (1991) e Spitz (2000) a separação da criança e do adolescente do convívio familiar e seguido de institucionalização repercute negativamente sobre seu desenvolvimento. Os autores acima afirmam que se um adulto substituto assume o cuidado e é capaz de proporcionar afeto e ao mesmo tempo se fazer presente na vida dessa criança ou adolescente, satisfazendo suas necessidades biológicas e emocionais, o desenvolvimento da criança e do adolescente avança e retoma seu curso.

Coordenadores, técnicos, educadores e equipe de apoio costumam estabelecer uma relação próxima com a criança, tornando-se parte de sua rede social de apoio, conhecendo a sua história e realizando uma troca afetiva com ela. No entanto, nota-se que há grande rotatividade dos profissionais que atuam em um serviço de acolhimento e os vínculos construídos com as crianças e adolescentes acolhidos raras vezes são mantidos quando o profissional desliga-se ou é desligado da instituição. O adolescente, quando privado de convivência familiar por longo tempo, poderá enfrentar um processo de amadurecimento doloroso, uma vez que poderá ter mais dificuldade de

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encontrar referenciais seguros para construção de sua identidade, desenvolvimento de autonomia, apropriação cultural e elaboração de projetos futuros.

Segundo Erikson (1972), a identidade é um processo em desenvolvimento ao longo de todo período vital, ou seja, cada estágio do desenvolvimento permite a continuidade da experiência, a solidariedade com o grupo e a singularidade individual.

Durante a adolescência o indivíduo passa por um importante conflito humano, a crise da identidade, e precisa se adaptar às mudanças físicas e emocionais, fazer escolhas, estabelecer uma identidade sexual e de gênero. É também um período em que o adolescente coloca em questão as construções dos períodos anteriores levando em conta seus referenciais seguros e suas figuras de referência.

A construção da identidade e o desenvolvimento da autonomia acontecem gradativamente, entretanto:

(...) o adolescente, em diversos momentos, precisará recorrer tanto a fontes sociais que lhe sirvam de referência (educadores, colegas e outras) quanto à referência e à segurança do ambiente familiar.

Assim, a segurança sentida na convivência familiar e comunitária oferecerá as bases necessárias para o amadurecimento e para a constituição de uma vida adulta saudável” (PNCFC, p. 31).

De acordo com os pressupostos do ECA, quando as possibilidades de reintegração à família de origem são esgotadas e ocorre a destituição do poder familiar, a colocação em família substituta surge como a principal alternativa de garantia à convivência familiar.

Art. 19 - Toda criança ou adolescente tem direito a ser criado e educado no seio da sua família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária, em ambiente livre da presença de pessoas dependentes de substâncias entorpecentes. Quando crianças e adolescentes não têm a possibilidade de ficar com a sua família biológica, a adoção costuma aparecer com a única alternativa de desejo da criança ou adolescente, o que também pode ser observado no discurso dos profissionais que cuidam dela. No entanto, dados do Cadastro Nacional de Adoção (CNA) demonstram que as chances de colocação em famílias substitutas não são iguais para todas as crianças e adolescentes, tendo em vista que o pretendente à adoção estabelece o perfil da criança a ser adotada de acordo com critérios como raça, idade, histórico da família de origem e número de irmãos; 81% das pessoas desejam adotar somente um

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filho e apenas 4,77% dos pretendentes aceitariam receber uma criança com 6 anos ou mais.

O coordenador do CNA afirma que os pretendentes “geralmente preferem meninas, brancas, com até dois anos e sem moléstia e irmãos. Poucos se enquadram nesse perfil. Essa é uma das razões pelas quais o número de pretendentes é maior”10. O CNA conta com 4.700 crianças e adolescentes de 7 a 17 anos em condições legais para a adoção. Poucas delas contam com vínculos afetivos com seus familiares – a maioria faz parte do grupo de 40% das crianças e adolescentes acolhidas que não recebem visitas na instituição. A perspectiva futura costuma ser a permanência nos serviços de acolhimento até a maioridade, o que exige a construção de um projeto de vida autônoma para o desligamento do serviço aos dezoito anos.

Frente a este contexto as casas de acolhimento enfrentam situações desafiadoras para lidar com crianças e adolescentes com remotas chances de adoção.

Este público passa a viver um tempo demasiadamente longo e com poucas chances de sucesso no futuro. Observa-se que nos serviços de acolhimento para C/A, é importante destacar que visitas esporádicas daqueles que não mantêm vínculo significativo e frequentemente sequer retornam uma segunda vez ao serviço de acolhimento, expõem as crianças e adolescentes à permanência de vínculos superficiais. Estes podem, inclusive, contribuir para que não aprendam a diferenciar conhecidos de desconhecidos e tenham dificuldades para construir vínculos estáveis e duradouros, essenciais para o desenvolvimento.

O Projeto de Apadrinhamento Afetivo é uma proposta alternativa de convivência familiar e comunitária para crianças e adolescentes que vivem em Instituições de Acolhimento, com remotas ou nulas possibilidades de retorno à família de origem e de colocação em família substituta.

O projeto de Apadrinhamento Afetivo não se trata, portanto, de modalidade de acolhimento (PNCFC). Importante salientar que o projeto de apadrinhamento afetivo também se diferencia de adoção e de guarda. O documento Orientações Técnicas:

Serviços de Acolhimento para Crianças e Adolescentes, elaborado em 2009 para auxiliar tais serviços a organizarem suas práticas de acolhimento, reforça a necessidade de serem criadas estratégias para a preservação e fortalecimento da convivência

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comunitária, oferecendo parâmetros para entendimento de como deve funcionar um projeto de apadrinhamento afetivo.

Projetos de Apadrinhamento Afetivo ou similares devem ser estabelecidos apenas quando dispuserem de metodologia com previsão de cadastramento, seleção, preparação e acompanhamento de padrinhos e afilhados por uma equipe interprofissional, em parceria com a Vara da Infância e Juventude e Ministério Público. Nestes projetos devem ser incluídos, prioritariamente, crianças e adolescentes com previsão de longa permanência no serviço de acolhimento, com remotas perspectivas de retorno ao convívio familiar ou adoção, para os quais vínculos significativos com pessoas da comunidade serão essenciais, sobretudo, no desligamento do serviço de acolhimento. Para estes casos, a construção de vínculos afetivos significativos na comunidade pode ser particularmente favorecedora, devendo ser estimulada, observando os critérios anteriormente citados.

O momento da partida para a construção de uma vida autônoma fora do abrigo envolve grandes desafios – desde aqueles mais cotidianos, como a abertura de uma conta no banco e a emissão de documentos, como aqueles mais complexos, como o cuidado com a própria saúde e a identificação de um propósito de vida. No entanto, a maioria destes jovens contará com uma rede de apoio restrita nesta nova fase, e para auxiliar neste processo os benefícios advindos do projeto do Apadrinhamento Afetivo podem ser muito benéficos para seu desenvolvimento nesta área da vida.

Para se compreender o significado de apadrinhamento afetivo é importante direcionar o olhar para as questões da institucionalização de crianças e adolescentes e para a importância da convivência familiar e comunitária, como ponto fundamental para o seu desenvolvimento biopsicossocial.

9- Contrapartida da entidade

A Nossa Casa conta com sede própria localizada na Rua: Vereador Ricardo Matias Paz n°420, bairro Jardim Maristela, próxima ao centro da cidade Criciúma, considerada de fácil acesso a rede de serviços.

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O espaço físico da casa está distribuído da seguinte forma; cinco quartos sendo um berçário com fraldário, sala de estar, sala de jantar, sala de estudos incluindo espaço reservado para informática, 04 banheiros internos, sala da equipe técnica, cozinha, dispensa e área de serviço.

Na parte externa da casa está instalada a parte administrativa e área de lazer.

Onde funcionará o espaço para atendimento dos Padrinhos Afetivos e os encontros necessários. Existe um espaço no hall de entrada reservado para visitas de familiares das crianças e adolescentes.

Os quartos são ocupados no máximo por cinco crianças ou adolescentes, divididos por faixa etária, cada um com seus pertences, respeitando sua Individualidade com padrões de dignidade e sempre que possível fortalecendo os vínculos de parentesco entre eles.

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10 - Plano de Ação para o ano corrente:

ATIVIDADE DATA INÍCIO RESPONSÁVEL PREVISÃO

Apresentação e validação do projeto.

Junho/2017 Coordenação Dezembro/2017

Capacitação equipe Janeiro/2018 Coordenação Fevereiro/2018 Reunião de Parceria- órgãos

competentes.

Junho/2017 Coordenação Dezembro/2017

Divulgação do serviço. Janeiro/2018 Coordenação Dezembro/2018 Evento de Lançamento e

assinatura de termos.

Fevereiro/2018 Coordenação Fevereiro/2018

Cadastro de candidatos a padrinhos e madrinhas.

Fevereiro/2018 Equipe técnica Abril/2018

Processo de seleção dos candidatos a padrinhos e madrinhas.

Fevereiro/2018 Equipe técnica e órgãos competentes.

Abril/2018

Seleção dos candidatos a afilhados.

Abril/2018 Equipe Técnica e órgãos competentes.

Maio/2018

Oficinas de preparação dos candidatos.

Maio/2018 Coordenação e Equipe Técnica

Junho/2018

Habilitação dos padrinhos e madrinhas.

Julho/2018 Equipe técnica e órgãos competentes.

Julho/2018

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Evento para o primeiro

encontro entre

padrinhos/madrinhas, afilhados e equipe.

Julho/2018 Coordenação e equipe técnica.

Julho/2018

Início da convivência. Julho/2018 Equipe técnica Semanal Grupos de apoio mensal. Maio/2018 Coordenação e

equipe técnica

Mensal

Avaliação e monitoramento. Dezembro/2018 Coordenação/equipe técnica e órgãos competentes.

Mensal

Este cronograma de execução do projeto é passível de alterações e adequações ao longo do seu desenvolvimento, considerando as diversas possibilidades inerentes a este modelo de ação.

11 - Cronograma de Desembolso (Planilha em anexo)

12 - Recursos humanos do projeto

Quantidade Formação Registro

profissional

Forma de vínculo (CLT, Prest. de serviço)

Dedicação exclusiva Sim/Não*

Carga horária

Data Admissão

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01 Coordenadora Sim – conforme

especialização

Prest. De Serviço Não 10

Horas / Semanais

Janeiro de 2018

01

Psicóloga Sim – conforme especialização

Prest. De Serviço Não 10

Horas / Semanais

Janeiro de 2018

01 Assistente Social Sim – conforme especialização

Prest. De Serviço Não 10

Horas / Semanais

Janeiro de 2018

* Especificar se o profissional tem dedicação exclusiva ao regime de atendimento proposto ao atender a Instituição como um todo, caso não especificar a carga horária disponível para o Programa.

Diego De Mattia Santina Muniz Gerente Adm. Financeiro Coordenadora

Criciúma, 28 De Junho De 2017.

Referências

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