• Nenhum resultado encontrado

M a t e r i a l c u i d a d o s a m e n t e. e l a b o r a d o p e l a e q u i p e. d o c e n t e d a E d u c a ç ã o

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2022

Share "M a t e r i a l c u i d a d o s a m e n t e. e l a b o r a d o p e l a e q u i p e. d o c e n t e d a E d u c a ç ã o"

Copied!
48
0
0

Texto

(1)

M a t e r i a l c u i d a d o s a m e n t e e l a b o r a d o p e l a e q u i p e d o c e n t e d a E d u c a ç ã o I n f a n t i l , e m a p o i o à s f a m í l i a s .

(2)

positivo para nós e para os demais: ver o ponto positivo nas situações, mesmo nas adversidades, expressar a admiração e gratidão, que muitas vezes sentimos, mas não verbalizamos. Tornar a gentileza uma ação e não a penas uma intenção.

Tais exercícios podem ser uma pequena porta para nos conectarmos com a nossa luz e não a nossa sombra.

Entre luz e sombra temos todos os matizes de cores e possibilidades.

Assim também é a Páscoa: o renascimento a partir do escuro casulo, com o penetrar da luz do sol, nasce um ser alado com cor, leveza e movimento. Assim deve ser a nossa alma, mesmo que vivamos dias de aperto e escuridão. A luz virá!

Com a Páscoa, somos convidados a nos transformar, a nos sensibilizar e encontrar nossa essência divina, a nossa Humanidade.

Feliz Páscoa!

Brenda, Cleonice, Erika, Glaucia, Juliana, Jussara, Malu e Paula.

Fernanda, Natalia Fiuza e Natalia Lobo.

Páscoa, época que nos convida a olharmos para o céu...

Queridas famílias.

No primeiro domingo de lua cheia, depois do dia 21 de março, equinócio de outono, temos a Páscoa, uma data móvel. Ao contarmos 40 dias para trás, chegaremos na quarta-feira de cinzas, início da quaresma:

tempo de balanço e ressignificação.

Antigamente, e mesmo hoje em dia, muitos se privam de algo até a Páscoa como um exercício de vontade e purificação.

Hoje, podemos considerar não apenas a privação como força de vontade, mas também, deixar de fazer algo que julguemos hábitos não saudáveis em nossas vidas: usar palavras negativas, reclamar, consumismo exagerado, etc. Mas, também podemos nos propor a sermos proativos, não apenas deixar de fazer algo, mas também fazer algo que julguemos

(3)

R e n o v a - t e .

R e n a s c e e m t i m e s m o .

M u l t i p l i c a o s t e u s o l h o s , p a r a v e r e m m a i s .

M u l t i p l i c a - s e o s t e u s b r a ç o s p a r a s e m e a r e s t u d o .

D e s t r ó i o s o l h o s q u e t i v e r e m v i s t o . C r i a o u t r o s , p a r a a s v i s õ e s n o v a s .

D e s t r ó i o s b r a ç o s q u e t i v e r e m s e m e a d o , P a r a s e e s q u e c e r e m d e c o l h e r.

S ê s e m p r e o m e s m o .

S e m p r e o u t r o . M a s s e m p r e a l t o . S e m p r e l o n g e .

E d e n t r o d e t u d o .

C e c í l i a M e i r e l e s

(4)

Uma reflexão para os adultos:

Acontecimentos da Semana Santa

D a v i d N e w b a t t

(5)

A Semana Santa nos oferece a mais bela e terapêutica imagem para o desenvolvimento humano, sobre a qual podemos refletir e na qual encontramos relações com a nossa própria vida. Os acontecimentos da Semana Santa compõem uma via sacra, através da qual trilhamos verdades existenciais, cujo conhecimento, se não for considerado de forma dogmática, pode ser um oásis no deserto espiritual que constantemente vivenciamos, quando o nosso pensar se torna, unilateralmente, racional e materialista.

A cosmovisão antiga descreve o universo através de imagens e símbolos, numa linguagem analógica que, por ser poética, toca mais profundamente a nossa alma. Ela nos proporciona a vivência de estarmos integrados a uma ordem cósmica que não contradiz a visão racional que temos do universo, mas contribui, fecundando a nossa lógica.

Do ponto de vista da sabedoria antiga, a Semana como unidade de tempo, tem relação com a tradição religiosa - no Gênesis temos a descrição da criação do mundo em sete dias.

Os dias da semana recebem seus nomes dos sete planetas; arquétipos

(princípios) que regem a ordem do universo, sendo que das esferas dos Sete Planetas emanam forças espirituais que impulsionam o desenvolvimento humano.

A Semana Santa começa no domingo de Ramos e vai até o Sábado de Aleluia, sendo que, o Domingo da Ressurreição, denominado Domingo de Páscoa (do hebraico Pessach = passagem) e o primeiro dia da passagem para o Novo Sol que será a Terra vivificada pelo Eu do Cristo.

(6)

D o m i n g o d e R a m o s D i a d o a n t i g o S o l

C e n t r o , E u , H u m a n i z a ç ã o

No primeiro dia da Semana Santa, Jesus Cristo entra na cidade santa de Jerusalém, montado em um burrinho branco. Com brados de "Hosana"

o povo o saúda com ramos de palmeiras. A força solar que emana do Eu do Cristo reacende no povo a antiga clarividência, vivenciada nos rituais das festividades em homenagem ao Sol. A palmeira sempre fora considerada o símbolo do Sol natural.

O Cristo atravessa em silêncio a vibração popular, sem se contagiar.

Internamente, sabe que aquele entusiasmo, logo passará. Não tem consistência interna. É o entusiasmo natural que logo se transfere para outra novidade, para outro acontecimento externo. Cristo sabe o que ele próprio representa e a que veio. Quer penetrar na camada mais consciente da alma humana. O seu brilho é um brilho próprio que

emana da própria essência de seu ser espiritual. O seu estado de alma autoconsciente e acolhedor, permanecerá.

Entrar em Jerusalém montado no burrinho tinha, para Cristo, o sentido de deixar clara a transição: da antiga exaltação visionária inconsciente, desencadeada pelos elementos externos da natureza, para a atitude receptiva, fruto da presença de espírito, do Sol interior na alma individual e vigorosa.

(7)

S e g u n d a - f e i r a S a n t a D i a d a L u a

R e p e t i ç ã o , R e v i t a l i z a ç ã o , R e f l e x o

Betfagé, a casa dos figos, era uma aldeia cercada por figueiras consideradas por seus moradores, sagradas. Fôra de lá que Cristo, no domingo de Ramos, mandara Pedro e João trazer o burrinho, também considerado um animal sagrado. Ali se cultivava a antiga forma de clarividência, ou seja, praticava-se “o sentar-se sob a figueira”, bem como uma série de exercícios físicos e meditativos que os isolava do mundo e das pessoas, e através dos quais, se atingia um estado inconsciente de religião com o mundo espiritual.

Na manhã de segunda feira, ao retornar de Betânia a Jerusalém com seus discípulos, Cristo se aproxima da figueira e pronuncia a sentença:

“Para todo o sempre, ninguém mais comerá destes figos". Isto significava que, no dia seguinte, a árvore estaria seca. Com a

condenação da figueira, Cristo cessa o antigo dom lunar das visões de êxtase. A antiga forma de clarividência ligada às forças da natureza era relativa à noite porque só era vivenciada pelo homem em estado inconsciente. É fundamental para o Cristo que o ser humano trilhe o caminho da autoconsciência clara e explícita que embora, muitas vezes se constitua de processo doloroso, o levará à liberdade individual. "A capacidade da autoconsciência teria que ser conquistada e isto exigiria em troca a antiga clarividência. Retornará o tempo, no futuro, em que todos os homens serão clarividentes, como um fato consciente, por haverem conservado o“eusou”, a autoconsciência." *

Chegando mais tarde ao Templo que fervilha de atividades comerciais, Cristo expulsa os vendedores. Devolve ao Templo sua condição de lugar sagrado, e, aos peregrinos que chegam de todos os lados para as cerimônias de Páscoa, devolve a consciência de que estão na casa de Deus.

(8)

T e r ç a - f e i r a S a n t a D i a d e M a r t e

L u t a , A u t e n t i c i d a d e , C o r a g e m

Jesus volta a Jerusalém trazendo as oferendas do ritual que antecede a festa pascal. Sua força se intensifica.

No Templo, enquanto o povo o ouvia, seus adversários o abordam com questões que são verdadeiras armadilhas, para fazê-lo cair em contradição.

Cristo responde a cada uma das questões com parábolas, que caem como verdadeiros golpes de espada sobre os sacerdotes e escribas que, nelas, se reconhecem como protagonistas. A cada parábola, Cristo reafirma a natureza espiritual do seu Eu, assumindo seu lugar próprio e colocando os adversários no devido lugar. Sem temor, pergunta por pergunta, a identidade espiritual do Eu do Cristo, vai se revelando. Ele mostra aos oponentes ,quem realmente é, e a que veio. É uma luta

intensa, travada em palavras e em intenções. De um lado, a intenção dos questionadores por desconfiarem dele, em desmascará-lo. Do lado do Cristo, a intenção poderosa do seu Eu manifestando-se em toda a sua inteireza e culminando com o "Dai a César, o que é de César e a Deus, o que é deDeus”.

No final do dia, reunido com os apóstolos no Monte das Oliveiras, Cristo lhes transmite as metas que prepararão a humanidade para a volta do Cristo, no futuro.

Neste dia, Cristo mostra que a maior das lutas é a batalha travada no interior, entre o medo e a vontade de colocar o Eu no mundo. Nesta luta interna, conquistamos os dons de Marte: a autenticidade e a coragem para enfrentar as adversidades.

(9)

Q u a r t a - f e i r a S a n t a D i a d e M e r c ú r i o

F l u i d e z , D e v o ç ã o , C u r a

Ao entardecer daquele dia em Betânia, Jesus se reuniu com seu círculo mais íntimo à mesa de refeição, na casa de Simão. Aproximasse do Cristo, Maria Madalena, e ungindo seus pés com um óleo precioso, os enxuga com seus próprios cabelos. O gesto de Madalena, que, provoca uma reação de crítica nos presentes, desencadeia a revolta que se acumulava na alma inquieta de Judas. Argumentando contra o desperdício em detrimento dos pobres, Judas sai para se encontrar com os sumo-sacerdotes e concretizar a traição que o levará ao suicídio.

É a segunda vez que Madalena unge os pés de Cristo. Na primeira unção ele dissera aos presentes: "Calem-se. Ela muito amou e muito lhe será perdoado". A segunda unção é recebida por ele como uma extrema unção.

A postura do Cristo é de disponibilidade.

Em relação a Judas, Cristo compreende que ele não possui em sua alma forças de interiorização e coesão para ordenar suas impressões exteriores. A agitação interna de Judas flui para o mundo, como revolta.

Maria Madalena, entretanto, interiorizara as forças de amor que antes a arrastavam para o mundano. Estas forças interiores fluem então, para o mundo, como devoção.

Ambos são tipos mercuriais sempre em contínua atividade externa, sempre mobilizando tudo ao seu redor.

Marta, a irmã de Maria Madalena, é a terceira pessoa com qualidades mercuriais, também presente à ceia. Está sempre fazendo algo pelos outros, sempre na lida da casa. "Marta, Marta, andas muito inquieta e te preocupas com muitas coisas. Maria escolheu a boa parte, que lhe não serátirada”Lucas 10.41

Na Quarta-feira Santa, Cristo acolhe as forças mercuriais metamorfoseadas em paz interior, devoção e transformadas em capacidade de cura.

(10)

Q u i n t a - f e i r a S a n t a D i a d e J ú p i t e r

S a b e d o r i a , G r a n d e z a

Cai a noite de Pessach. Lá fora reina o silêncio; todos estão em casa reunidos para a ceia do cordeiro pascal.

No convento da Ordem dos Essênios, no Monte Sion, lugar antigo e sagrado, reúnem-se Cristo e os Doze Apóstolos para também celebrarem o Pessach.

Antes da ceia, Jesus realiza o ato de amor humilde, singelo de sabedoria, que para sempre irá tocar o coração dos cristãos: o Lava Pés.

Cristo, sendo ele um ser espiritual, ajoelha-se e lava os pés de cada um dos seus discípulos, num gesto que é a síntese de todos os seus ensinamentos: "amai-vos uns aos outros".

Segue-se a ceia do cordeiro, após a qual, Cristo abre mão de si por algo que reconhece maior. Tomando pão e vinho, Cristo os oferece aos

discípulos: "Tomai, pois este é meu corpo e este é meu sangue".

Doa-se nos frutos da terra, permeados com a força da sua sabedoria transformadora, para que se renovasse continuamente a antiga sabedoria e se revivificasse o que havia sido consumido da Terra e do Homem

O antigo sacrifício do cordeiro era um ato externo: o sangue fresco dos animais puros tinha, no passado, a força de induzir a alma humana a se ligar ao mundo espiritual, porém em estado de êxtase.

Com este ato sacramental, Cristo cessa a reminiscência do sacrifício do cordeiro, intensificando o esforço volitivo da alma humana que quer acolher em si o Eu espiritual. Cristo se torna ele próprio, o Cordeiro. Ele traz a interiorização do Eu na alma humana, até o nível do sacrifício, da entrega, da aceitação do destino. "Eis o Cordeiro de Deus, que assume os pecados do mundo".

O conteúdo desta noite compõe um sacramento de quatro partes que revivifica, no homem religioso, a cada ato, a comunhão com o espiritual, no íntimo do seu ser.

(11)

S e x t a - f e i r a S a n t a D i a d e V ê n u s

P a i x ã o , A m o r U n i v e r s a l

Na madrugada de quinta para sexta-feira, Cristo, ao ser identificado pelo beijo traiçoeiro de Judas quando orava no Getsêmane, é arrastado e preso. Ironizado, flagelado, coroado com espinhos, carrega sua cruz sobre as costas e é crucificado na colina de Gólgota. Tendo se tornado suficientemente firme na sua alma, por possuir algo imensamente sagrado, suporta todos os sofrimentos e dores que lhe são impostos.

Com a força de sua alma elevada, carrega seu próprio corpo em direção à morte; une-se à morte, para legar aos seres humanos a mensagem de que a morte não extingue a vida.

A imagem do Cristo carregando a sua própria cruz, em direção à morte é o grande símbolo de que além do umbral da morte física, começa uma nova vida.

O Livro dos Mortos, o livro sagrado do Egito, continha preces, instruções para, após a morte, o homem encontrar seu caminho de volta para o mundo espiritual, para o Pai. Há cinco mil anos, nos rituais de religação com o mundo espiritual, os iniciados eram induzidos num sono de morte. A morte era irmã do sono. O Eu, naquela época, não tinha penetrado ainda profundamente no corpo humano e a imortalidade, a visão de um mundo espiritual após a escuridão da morte, era vivenciada. Os sepulcros eram, ao mesmo tempo altares, e as almas dos mortos eram mediadoras entre a Terra e o mundo espiritual. À medida que a Terra se tornou mais densa em sua matéria física e o homem desenvolveu sua autoconsciência, a morte tornou-se grande medo da humanidade.

Cristo resgata para o ser humano a sua herança espiritual. “No Cristo torna-se vida, a morte".

(12)

S á b a d o d e A l e l u i a D i a d e S a t u r n o

P r o f u n d i d a d e , C o n s c i ê n c i a , R e s i s t ê n c i a

O Cristo desce ao reino dos mortos, pleno da luz solar de sua consciência. A Terra recebe o corpo e o sangue do Cristo.

No local, entre Gólgota e o Sepulcro, existira outrora uma fenda primária na superfície terrestre. Esse abismo, que fora aterrado por Salomão, era considerado pelos antigos como a porta do Inferno. Os terremotos da Sexta-feira reabrem esta fenda e a terra inteira se torna então o túmulo do Cristo. O espírito de Cristo penetra na Terra criando nela um novo centro luminoso. "Temos à volta da Terra uma espécie de reflexo da luz do Cristo. O que é aqui refletido como Luz do Cristo, é o que o Cristo denomina, Espirito Santo. Ao mesmo tempo em que a Terra inicia a sua evolução para se tornar um Sol, também é verdade que a partir do evento de Gólgota a Terra começa a criar a sua volta um anel

espiritual que mais tarde se tornará uma espécie de planeta ao seu redor. Estamos diante do ponto de partida de um Novo Sol em formação".

Texto: Edna Andrade Fontes: O Evangelho de João, R.Steiner, Editora Antroposófica Os Acontecimentos da Semana Santa, Emil Bock, Editora Novo Jornal

(13)

Símbolos de Páscoa

(14)

C o e l h o

O coelho representa um animal puro, que não agride. Desta forma, ele é digno de carregar e trazer os ovos da Páscoa. Além disso, representa a fertilidade. Frequentemente igualado à lebre, que possui pelos dourados e grandes orelhas, que são órgãos de percepção.

A lebre aparece nas artes, nos contos de fadas e nas lendas de muitos povos.

Devido à sua fertilidade, por viver em tocas, o coelho está estreitamente ligado à terra, entendida como Mãe, sendo por isso, um símbolo de constante renovação da vida.

O v o

Por ser um germe da vida, o ovo simboliza o começo da vida, da esperança da nova vida.

Os ovos coloridos, expressam a alegria da ressurreição. Com a procura dos ovos, desejamos que as crianças procurem e encontrem as forças interiores da ressurreição em suas vidas.

(15)

Á r v o r e

Um dos símbolos mais significativos e difundidos; representação poderosa do reino vegetal, foi frequentemente venerada como símbolo de substâncias divinas ou moradas de poderes numerosos. A árvore, com suas folhas que se renovam anualmente, é sobretudo um símbolo do renascimento da vida, que sempre

vence a morte. As árvores, com suas raízes presas à terra, com seu tronco subindo verticalmente e a copa parecendo dirigir-se ao céu, tomam-se muitas vezes um símbolo da ligação da vida entre a Terra e o Céu.

G a l o e G a l i n h a

Por anunciar um novo dia, com sua crista vermelha, cor de fogo, o galo para muitos povos é o símbolo do sol e do fogo. A galinha como símbolo da maternidade cuidadosa e protetora de seus ovos.

(16)

C o r d e i r o e O v e l h a

Devido a sua candura, é símbolo da mansidão, da inocência e da pureza. Na antiguidade a vítima preferida nos sacrifícios, assim como o carneiro, dar também ser símbolo de Cristo e sua imolação.

C í r c u l o

O círculo volta a si mesmo sendo por isto um símbolo de unidade do absoluto e da perfeição. Nesse sentido é também o símbolo do Céu em oposição à Terra, ou do espírito em oposição à matéria. Existe uma relação estreita com significado simbólico da roda, por ser linha infinita simboliza a infinidade do tempo.

B o r b o l e t a

O significado essencial da borboleta baseia-se em sua metamorfose de ovo para lagarta e de crisálida presa à rigidez da morte, para inseto alado com cores brilhantes, voltando para a luz do sol. Por isso, na antiguidade, já era considerada um símbolo da alma, pelo fato de não se extinguir após a morte física.

(17)

R a m o s

Galhos verdes simbolizam a honra e imortalidade.

R o s a s V e r m e l h a s

São-lhe atribuídos vários significados; a rosa vermelha indicando o sangue derramado e as chagas de Cristo, simboliza, além disso, a taça que recolheu o sangue sagrado. Devido à essa relação simbólica com o sangue do Cristo, ela é símbolo do Renascimento Místico. Visto ser a rosa, na Idade Média, um atributo das virgens, ela é também um símbolo da Virgem Maria. A rosa vermelha é ainda, de maneira geral, símbolo do amor divino.

L o u r o

Como todas as plantas que permanecem verdes, o louro está ligado ao simbolismo da imortalidade. Considerado na antiguidade como purificador físico e moral.

(18)

Receitas de Páscoa

(19)

No domingo de Páscoa não nasce somente o sol no firmamento, também nasce o Cristo-Sol. Os cereais para o pão são plantas que têm uma extrema ligação com a luz.

O pão de Páscoa é feito à mão e formado por ela, pode ser

salgado ou doce, grande ou pequeno. Um rolinho de massa de

pão pode tornar a forma, por exemplo de um sol, nisso, as

crianças gostam de ajudar. Esse pão pode ser comido como o

nosso pão de cada dia ou pode, antes de ser comido, enfeitar a

mesa do café da manhã da páscoa ou ser presente para um

amigo.

(20)

Colocar a farinha em uma tigela, afundar um pouco o centro, colocar o fermento misturado com 3 colheres de sopa de leite e um pouco de açúcar, tampar e deixar descansar.

Bater o resto do leite com os ovos, juntar as passas, as frutas cristalizadas, as castanhas e a casca de limão ralada, deixar de lado. Depois de 15 minutos mais ou menos misturar o fermento com a farinha, a calda de ovos e por fim juntar a manteiga amolecida. Amassar a massa por pelo menos 10 minutos, depois deixa-la descansar por uma hora, coberta, enquanto isto amassá-la 1 a 2 vezes. Aquecer o forno a 200 graus. Com 4/5 da massa fazer um fundo de 25cm de diâmetro, deixando uma borda mais alta. Com o resto da massa fazer quatro rolinhos com um dedo de largura, trança-los e colocar no centro em forma de cruz. Pôr o pão em uma forma untada, cobri-lo e deixar descansar por 15 min. Colocar uma tigelinha com água no forno e assar o pão por mais ou menos 45 min.

P ã o d e P á s c o a

Ingredientes:

480g, 500g de farinha.

2 ovos.

30g de fermento biológico.

100g de manteiga.

50g de açúcar.

200g de uva passa.

50g de fruta cristalizada bem picadinha.

50g de castanhas picadas.

casca ralada de meio limão.

(21)

Misture tudo, sovando a massa; se precisar, coloque mais farinha branca. Deixe crescer a massa. Divida a massa em 3 partes: com 1/3 da massa, faça 5 bolinhas, colocando-as no centro da assadeira untada, próximas umas das outras. Com a massa restante, faça 2 rolos finos, trançando-os; coloque em volta das bolinhas.

Deixe crescer. Leve ao forno pré aquecido.

Após o cozimento, ainda quente, passe manteiga por cima e polvilhe açúcar de confeiteiro.

PARA OBTER FERMENTO NATURAL (a partir de uma amostra):

Juntar à amostra de fermento, 4 colheres (sopa) de farinha branca, 4 colheres (sopa) de açúcar,

1 colher(sopa) de sal,

1 vidro (de palmito) de água.

Misture tudo muito bem. Deixar fermentando por 12 horas.

Guardar na geladeira; ao usar, na próxima receita, reservar antes uma nova amostra e preparar uma nova porção conforme as instruções.

R o s c a d e P á s c o a

(Dona Dinorá)

Ingredientes:

1 xícara (chá) de "fermento natural”, (ou 1 tablete de fermento + 1 xícara (chá) de leite morno).

1/2 xícara (chá) de açúcar mascavo.

1 pitada de sal.

5 colheres (sopa) de manteiga.

3 xícaras (chá) de farinha branca 1 xícara (chá) de farinha integral.

1 ovo.

Uva passa a gosto.

(22)

A g o r a é h o r a d e o u v i r u m a

bela história...

(23)

O coelho de Páscoa

C o n t o R u s s o , r e c o n t a d o p o r C h r i s t a G l a s s

Era uma vez um pai coelho de Páscoa e uma mãe coelha de Páscoa que tinham sete filhos. Ao aproximar-se a época da Páscoa, eles resolveram testar os coelhinhos para ver qual deles era o verdadeiro "coelho de Páscoa".

A mãe pegou um cesto com sete ovos e pediu para que cada filho escolhesse um para esconder.

O mais velho pegou o ovo dourado e saiu correndo por campos e montes até chegar ao portão de uma casa, mas deu então um

salto tão grande e tão apressado que caiu de mal jeito quebrando o ovo. Esse não era o verdadeiro coelho de Páscoa.

U m a h i s t ó r i a p a r a

t o d a s a s i d a d e s

(24)

O segundo escolheu o ovo prateado e pôs-se a caminho. Ao passar pelos campos encontrou a raposa. Esta queria comer o ovo e pediu-o ao coelho. Ele não quis dar. A raposa prometeu-lhe então uma moeda de ouro, conseguindo assim que o coelho a seguisse até sua toca. Chegando lá, a raposa escondeu o ovo e, com cara feia, mostrou os dentes como se quisesse comer o assustado coelhinho que saiu correndo o mais que pôde. Esse também não era o coelho de Páscoa,

O terceiro escolheu o ovo vermelho e pôs-se a caminho. Ao atravessar o campo encontrou-se com outro coelho e pensou:“Aindatenho muito tempo.

Vou lutar um pouco com ele". Os dois coelhos lutaram e rolaram tanto pelo chão que amassaram o ovo. Também esse não era o verdadeiro coelho de Páscoa.

O quarto pegou o ovo verde e pôr-se a caminho. Quando ouviu o chamado da pega (ave que vive na Europa e leva objetos cintilantes no bico para o seu ninho) que, pousada no galho de uma árvore, gritava: "Cuidado! A raposa vem vindo!", o coelho assustado olhou à sua volta procurando um lugar para esconder o ovo: "Dá-me o ovo que eu o esconderei em meu ninho", disse a pega. O coelho deu-lhe o ovo mas, percebendo que não havia raposa alguma quis o ovo de volta. A pega respondeu maldosamente: "O ovo está muito bem guardado no meu ninho: Vem buscá-lo se quiseres". Esse também não era o verdadeiro coelho de Páscoa.

O próximo escolheu o ovo cinzento. Quando ia andando pelo caminho chegou a um riacho. Ao passar pela ponte viu-se espelhado nas águas, ficou tão encantado com sua própria imagem que se descuidou do ovo, indo este se espatifar numa pedra. Esse também não era o coelho de Páscoa.

O outro coelhinho escolheu o ovo de chocolate e pôs-se a caminho. Encontrou-se com o esquilo que lhe pediu para dar uma lambida no ovo: "Mas este ovo é para as crianças", disse o coelho.

(25)

O esquilo insistiu tanto que o coelho deixou que ele desse uma lambida no ovo. O esquilo achou-o tão gostoso que o coelhinho resolveu também dar uma lambidinha. Lambidinha vai, lambidinha vem, os dois acabaram comendo o ovo inteiro. Esse também não era o verdadeiro coelho de Páscoa.

Chegou então a vez do mais jovem. Ele escolheu o ovo azul Quando passou pelo campo, veio-lhe ao encontro a raposa, mas o coelho não entrou na conversa dela e continuou seu caminho. Mais adiante encontrou outro coelhinho que queria lutar com ele, mas ele não parou. Continuou caminhando até chegar na floresta. Ouviu os gritos da pega. "Cuidado, a Raposa vem vindo" o coelho não se deixou enganar e continuou seu caminho. Chegou então ao riacho e cuidadosamente atravessou a ponte sem olhar para sua imagem refletida na água. Encontrou-se mais adiante com o esquilo mas não lhe permitiu lamber o ovo, pois este era para as crianças.

Chegou assim até o portão da casa. Deu um salto nem curto nem longo demais, chegando ao outro lado sem danificar o ovo. Procurou um esconderijo adequado no jardim da casa onde guardou cuidadosamente o ovo. Esse era o verdadeiro "Coelho dePáscoa“.

(26)

Um ovo de Páscoa para Baduska

E l i z a b e t h O r t o n J o n e s

Era ainda muito cedo. O galo grande, de penas verdes, foi o primeiro a cantar:

- Co-co-ro-có!

Depois, um pardalzinho pipilou. O cavalo, na cocheira, bateu com a pata no chão. A velha vaquinha começou a comer. Um novo dia surgia! E era, justamente, véspera da Pascoa! Marianka se levantou para dar de comer às galinhas. Vestiu-se, colocou o lenço vermelho na cabeça e, pé ante pé, desceu as escadas e foi para a cozinha. Encheu uma tigela com a mistura para aves e colocou no bolso: uma linda ameixa azul, uma pimenta verde- brilhante, uma folha de couve verde claro, uma beterraba encarnada, um punhado de arroz branquinho e a casca de uma maçã vermelha. Depois, saiu, passou pela cocheira e foi dar de comer às aves, no lugar costumeiro.

- Pri -i-i-i-i!– Era assim que Marianka chamava as galinhas e, à medida que elas apareciam, jogava-lhes a mistura.

H i s t ó r i a p a r a o s p e q u e n o s d o

M aternal

(27)

- Pri-i-i-i-i! Venham! Em pouco tempo, todas elas estavam em volta da menina: a galinha ruiva que punha ovos pequenos e escuros; a galinha branca que punha, também, ovos pequenos, mas claros como algodão, e a grande Carijó que punha ovos grandes e pintados. E como eram lindos seus ovos! Naquele dia, Marianka queria que a Carijó pusesse o ovo mais bonito do mundo, porque, no dia seguinte, era domingo de Páscoa e a menina desejava fazer uma surpresa a sua irmãzinha, Baduska. Por isso, deu toda a casca da maçã vermelha para Carijó comer.

- Có-có! Cacarejou a Carijó, engolindo-a. Marianka, depois, deu-lhe a linda ameixa azul. Deu-lhe a pimenta verde brilhante e, logo depois, a folha de couve verde-claro. A Carijó, em seguida, bicou a beterraba encarnada até a última migalha. E, por fim, a menina espalhou, no chão, o arroz branquinho para que a galinha o comesse.

- Có-có! Cacarejava a Carijó, a todo momento. Marianka esperava que a Carijó pusesse um ovo com pintas coloridas. Seria um ovo pintado de vermelho, azul, verde-brilhante, verde claro, encarnado e branco. Durante toda a manhã, a menina esperou pelo ovo. No entanto, a Carijó não pôs essa espécie de ovo. Na verdade, naquela manhã, ela não pôs ovo algum. Marianka esperou a tarde toda. Esperou até a hora da ceia. Afinal, ela não pôde esperar mais. Apanhou os ovos escuros e os claros que as outras galinhas tinham posto e correu à cozinha a fim de entrega-los a mãe.

- “Maminka”,disse a menina, entregando-lhe seis ovinhos, aqui estão alguns ovos para a senhora.

- Muito obrigado, queridinha! Disse a mãe. Vou fazer um gostoso bolo de Páscoa. A mãe, então, amarrou o avental na cintura, quebrou os ovos dentro de uma tigela grande e começou a preparar o bolo.

- “Ma-min-ka”!

- Que quer você, agora? Perguntou a mãe. - Sabe o que a Carijó comeu, esta manhã?

- E, contando nos dedos, Marianka continou: - Uma linda ameixa azul, uma pimenta verde-brilhante, uma folha de couve verde-claro, uma beterraba encarnada, um punhado de arroz branquinho e a casca de uma maçã vermelha. Depois de ter comido tudo isso, a senhora não acha que a Carijó

(28)

podia ter posto o ovo mais bonito do mundo?

- Certamente que acho! Riu a mãe continuando a bater os ovos.

- Ele seria o meu presente de Páscoa para Baduska, murmurou Marianka, tristemente.

- Queridinha, disse a mãe, dando-lhe uma palmadinha no rosto. Vá dormir! Talvez, amanhã, a Carijó ponha esse ovo que você tanto deseja oferecer Baduska. Marianka obedeceu, prontamente, à mãe. Na manhã seguinte, o galo grande, de pena verdes, cantou:

- Co-co-ro-có! Logo, Marianka se levantou para dar de come às galinhas. Vestiu-se, colocou o lenço vermelho na cabeça, desceu as escadas e foi para a cozinha. Encontrou a mãe, junto do fogão, com as faces coradas, terminando o bolo de Páscoa.

- “Maminka”! gritou a menina, pulando e batendo palmas. Marianka nunca tinha visto coisa mais bonita! Em cima do fogão, voavam seis pequenos pássaros; três claros e três escuros. Eles tinham sido feitos com as cascas dos ovos. As cabeças, as asas e os rabos eram de papel amarelo.

- Psiu! Fez a mãe. São para Baduska.

- Que bom, “Maminka”! murmurou a menina. Marianka estava tão feliz que encheu a tigela, com a mistura das aves, até as bordas. Estava tão contente que passou pela cocheira, dançando, só parando para dar de comer às galinhas, no lugar costumeiro.

- Pri-i-i-i! Venham! Hoje é domingo de Páscoa!–disse Marianka, muito satisfeita, enquanto jogava a mistura para as galinhas.

- Pri-i-i-i!

Apareceram, logo, a galinha ruiva, a galinha branca e o galo grande, de penas verdes. E a Carijó? Onde estaria? Marianka correu ao galinheiro e abriu a porta. Lá estava a Carijó, sentada no ninho:

- Carijó! Disse a menina. Você pôs um ovo como eu queria?

- Có-có! Có-có! Cacarejou a Carijó, levantando-se do ninho.

(29)

- Oh! Oh! Exclamou a menina. Que coisa assombrosa! No ninho da Carijó estava um lindo ovo! Ele era pintado de vermelho, azul, verde-brilhante, verde claro, encarnado, branco e, também, estava cheio de pequenas listras e flores delicadas, formando uma linda guirlanda. Era, realmente, o ovo mais bonito do mundo!

- Obrigada, minha Carijó, disse Marianka, abraçando-a. Posso oferece-lo a Baduska?

- Có-có! Có-có! Cacarejou a galinha, parecendo dizer: “pois não, pois não”....

(30)

H i s t ó r i a p a r a o s p e q u e n o s

d o J a r d i m

O burrinho

C o n t o d o s I r m ã o s G r i m m

Houve, uma vez, um rei e uma rainha imensamente ricos, que possuíam tudo o que desejavam, só não tinham filhos.

A rainha lamentava-se dia e noite, dizendo sempre: “Sou como um terreno estéril, que não produznada”.

Finalmente, o bom Deus apiedou-se dela e realizou a sua aspiração; ela notou que teria um filho e ficou muito contente. Mas quando a criança veio ao mundo, qual não foi o seu espanto ao ver que ela não tinha aspecto humano e sim o aspecto de um burrinho!

Então a rainha passou a lastimar-se mais ainda, dizendo que antes preferia não ter filho algum do que ter esse burrinho. Mandou que o jogassem na água para que os peixes o devorasse, pois não queria mais vê- lo. O rei, porém, exclamou:

(31)

Não, isso não! Deus nos deu e ele será meu filho e meu herdeiro; quando eu morrer, sentar-se-á no trono e será coroado rei.

Assim, pois, o burrinho foi criado. Conforme ia crescendo, cresciam-lhe, simultaneamente, as orelhas, compridas e direitas. Quando ao mais, era de índole alegre; corria e brincava o dia todo e tinha uma especial inclinação para a música; tanto assim que procurou um músico famoso em todo o reino e disse-lhe:

- Ensina-me a tua arte, quero aprender a tocar o alaúde tão bem como tu. - Ah, caro principezinho, - respondeu o músico, - ser-vos-á muito difícil tocar;

vossos dedos não foram feitos para isso, são demasiadamente grossos, e temo que as cordas não resistam.

Contudo, de nada serviram as desculpas; o burrinho encasquetou que devia aprender a tocar alaúde e o músico teve de ensinar-lhe. Ele aplicou-se com tanto empenho, que acabou por tocar tão bem ou melhor que o seu mestre. Um dia, o principezinho estava passeando, muito pensativo, pelo parque e chegou até onde jorrava uma límpida fonte, contemplou-se na água cristalina como espelho e viu refletir-se nela a imagem de um burrinho.

Ficou tão amargurado com isso que resolveu sair e andar pelo mundo onde não fosse conhecido. Assim, acompanhado por um companheiro muito fiel, deixou o palácio e partiu.

Perambularam os dois de um lado para outro, até que foram dar a um reino distante, governado por um velho rei, que tinha uma única filha, linda como um sonho. O burrinho, então, disse, ao companheiro:

- Vamos ficar por aqui!

Chegou ao portão do castelo e bateu, gritando:

- Está aqui um hóspede, abri, por favor, deixai-me entrar! Mas, como ninguém viesse abrir-lhe o portão, ele sentou-se, tomou o alaúde e, com as patas dianteiras, pôs se a tocar. Tocava tão maravilhosamente que o guardião do castelo arregalou os olhos de espanto e correu contar ao rei:

(32)

Majestade, está aí no portão um burrinho que toca alaúde tão bem como o melhor dos mestres.

- Manda-o entrar!–disse o rei.

Quando o burrinho chegou ao salão onde a corte estava reunida, todos desataram a rir vendo aquele estranho tocador de alaúde. Em seguida, mandaram que fosse jantar junto com os criados; mas ele protestou, dizendo: - Não sou um vulgar burrinho, nascido numa cocheira; sou de origem nobre.

- Então, vai sentar-te com os soldados, - disseram-lhe.

- Também não, - respondeu ele; - quero sentar-me ao lado do rei. - O velho rei achou divertida a sua pretensão e, rindo-se muito disse-lhe: - Pois, burrinho, seja feita a tua vontade; vem cá para perto de mim. Durante a refeição, o rei perguntou-lhe:

- Que tal achas a minha filha?

O burrinho volveu a cabeça para o lado dela e, após contemplá-la um pouco, disse:

- É tão linda, como nunca vi outra igual.

- Bem, Bem; - disse o rei divertido–vai sentar-te um pouco ao lado dela. - Com o maior prazer!– disse o burrinho.

Sentou-se perto da princesa, comeu e bebeu delicadamente, comportando se como verdadeiro fidalgo.

O nobre animalzinho passou bastante tempo na corte, mas, por fim, pensou consigo mesmo: “O que me adianta isto tudo? Acho bem melhor voltar para a casa de meus pais!”

De cabeça tristemente curvada, foi apresentar-se ao rei a fim de se despedir. Mas o rei, que se afeiçoara muito a ele, disse-lhe:

(33)

- Que tens, meu burrinho? Estás com uma cara tão azeda como o vinagre. - Quero ir-me embora; - respondeu ele.

- Ah, fica aqui comigo; terás de mim tudo o que queiras, não te vás. Queres algum ouro?

- Não!–Respondeu o burrinho sacudindo a cabeça.

- Queres joias ou outros objetos preciosos?

- Não!

- Queres a metade do meu reino?

- Ah, não, não!

O rei, meio desanimado, perguntou por fim:

- Se a menos eu soubesse o que te faria feliz! Queres casar com minha filha? - Ah, sim sim! – exclamou jubiloso o burrinho. – Como seria feliz se ela fosse minha!

E logo voltou aos seu costumeiro bom humor e alegria; pois era justamente isso o que ele mais desejava.

Passados alguns dias, realizou-se no palácio a festa nupcial com a maior pompa deste mundo.

A noite, depois da festa, quando os noivos se retiraram para o quarto, o rei ficou muito curioso por saber se o burrinho se comportaria com a gentiliza de sempre; ordenou, pois, a um dos seus criados que se ocultasse no quarto para ver o que se passava.

O burrinho, logo que entrou no quarto, aferrolhou bem a porta, inspecionou todos os cantos e, tendo-se certificado de que estava só com a noiva, sacudiu a pele de burro que o recobria todo, apresentando-se diante dela como um jovem belíssimo e de sangue real.

- Olha quem sou eu!–disse ele–Certamente não sou menos digno e nobre do que tu.

(34)

A noiva, imensamente feliz, abraçou-o e beijou-o com grande ternura e passou a ama-lo ardentemente. Mas, assim que amanheceu, ele pulou da cama, vestiu novamente a pele de burro e ninguém podia imaginar quem se ocultava dentro dela.

Pouco depois, chegou o rei.

- Olá!–exclamou: - o burrinho já se levantou!–E dirigindo-se à filha: - Estas muito triste por não teres um homem como os demais por esposo?

-Oh, não, meu querido pai! Amo meu esposo como se fosse o homem mais belo do mundo e hei de conserva-lo por toda a vida.

O rei ficou grandemente admirado com essa resposta; mas o criado, que ficara escondido no quarto, contou-lhe tudo o que vira. O rei, porém, disse: - Nunca poderei acreditar numa coisa destas!

- Pois, então, ficai vós mesmo de guarda no quarto nesta próxima noite; assim tereis ocasião de ver com vossos próprios olhos. E sabeis que mais, Majestade? Aconselho-vos a furtar a pele e joga-la no fogo; assim ele será obrigado a apresentar-se com seu verdadeiro aspecto.

- É uma excelente ideia a tua!–disse o rei.

Naquela noite, enquanto o casal estava dormindo, o rei entrou furtivamente no quarto, aproximou-se pé ante pé do leito e, à claridade do luar, conseguiu ver ali adormecido um esplendido jovem. No chão, ao lado da cama, estava largada a horrível pele do burro. O rei apanhou-a levou a para fora, mandou acender um grande fogo e, em seguida, jogou a no meio das chamas, ficando a olhar até que ela se consumiu toda, reduzindo os a cinzas. Mas, curioso por saber qual seria a reação da vítima do roube, ficou velando a noite inteira, com o ouvido colado à porta do quarto. Ao clarear do dia, tendo já dormido suficientemente, o rapaz levantou-se e procurou a pele para vestir e não a encontrou. Então ficou apavorado e disse, com voz repassada de tristeza e aflição:

- Agora tenho que fugir daqui!

(35)

Mas, quando ia saindo do quarto, encontrou-se diante do rei, o qual lhe disse:

- Aonde vais com tanta pressa, meu filho? Que queres fazer? Fica aqui conosco; és um rapaz tão bonito! Agora não podes deixar-nos; vou dar-te a metade do meu reino e, após a minha morte, o herdaras todo. - Deus queira que tudo isto termine tão bem como começou! – respondeu o jovem:

Pois bem, ficarei convosco.

O velho rei entregou-lhe a metade do reino e, passados seis meses, quando ele veio a falecer, o príncipe herdou tudo.

Algum tempo depois, faleceu lhe, também, o pai, do qual era herdeiro único; assim ele ficou com mais um reino e viveu, magnificamente, durante muitos anos.

(36)

V a m o s f a z e r u m

Coelhinho de pompom?

(37)

• Linhas de lã cores variadas,

• Tesoura,

• Um pedaço de fita de cetim,

• Duas rodelas de papel cartão,

• Uma orelha de feltro para o coelho.

• Junte as duas rodelas,

• Passe a linha de lã dentro da rodela de papel.

V o c ê v a i p r e c i s a r d e : P r i m e i r o p a s s o :

(38)

1) Enrole o fio por diversas vezes até que o circulo esteja cheio como na foto.

2) Corte a extremidade do circulo como na foto.

3) Após cortar a extremidade, o papel cartão começa a aparecer.

4) Corte em toda a

sua volta.

(39)

5) Passe um fio de lã no meio das rodelas do papel cartão.

6) Aperte bem e dê um nó bem firme

7) Corte o papel cartão e retire do pompom.

8) O pompom deverá

ficar como na foto.

(40)

9) Corte uma orelha de coelho num pedaço de feltro.

10) Corte o pompom dando uma leve forma mais arredondada como um coelho. Costure a orelha de feltro. Passe a fita de cetim em volta do que seria o pescoço do coelho.

E s t á p r o n t o o

s e u c o e l h i n h o !

(41)

V a m o s p i n t a r O v i n h o s ?

(42)

Você vai precisar de:

• Um ovo soprado (técnica de furar nas

extremidades para esvaziar, e devidamente higienizado),

• Papel crepom diversas cores,

• Um recipiente com água.

1) Pique o papel crepom em diversos

pedacinhos e molhe na água.

(43)

2) Grude o papel crepom molhado no ovo e deixe secar.

3) Retire o papel crepom do ovo . Ele ficará como na foto.

Seu ovinho está pronto

para enf eitar sua casa!

(44)

Um pouco de música ...

(45)

A L a g a r t a

Olha lá como, A lagarta vai andando,

Se arrastando, E lá dentro do casulo,

Vai se enrolando, E quando o sol, Vem esquentar, Uma linda borboleta,

Vai voar, E de flor em flor,

Ela vai passear.

A L a g a r t a d e f l o r e m f l o r

Quando a lagarta se recolhe Ela dorme se envolve,

Num casulo delicado, E na escuridão nasce a luz,

Que dá vida à borboleta, Voa cor de flor em flor.

B o r b o l e t a s

Borboletas brancas, São alegres e francas,

Borboletas azuis, Gostam muito de luz,

As amarelinhas, São tão bonitinhas,

E as pretas então, Oh! Que escuridão.

(46)

B o r b o l e t a A z u l

Borboleta azul Voa pelos campos Campos multicores

Cheios de flores Dança pelos ares

No azul do céu Vai de flor em flor

Cheia de cor.

A G a l i n h a e o P i n t i n h o

A galinha no seu choco Sentadinha sobre o ovo Aquecendo com carinho Logo terá seu pintinho Será ele vermelhinho?

Branco ou amarelinho?

Cre-que, cre-que, piu, piu, piu Já da casca ele saiu

O C o e l h i n h o

De olhos vermelhos, De pelo branquinho, De pulo bem leve, Eu sou coelhinho, Sou muito assustado,

Porém sou guloso, Por uma cenoura, Já fico manhoso, Eu pulo pra frente,

Eu pulo pra trás, Dou mil cambalhotas,

Sou forte demais, Comi uma cenoura,

Com casca e tudo, Tão grande ela era,

Fiquei barrigudo.

(47)

M e u C o e l h i n h o J a n j ã o

Meu coelhinho é tão branquinho Que parece de algodão Tem orelhas tão compridas

Como é lindo meu Janjão

Muitas vezes vem chegando Pra comer da minha mão

Mas arisco, logo foge Dando pulos pelo chão

U m o v i n h o

Um ovinho vermelhinho Azul ou amarelinho Diga lá meu amiguinho Estará em qual cestinho

P á s c o a v e m c h e g a n d o

Páscoa, Páscoa Já vem chegando Ouço sinos badalando

Páscoa, Páscoa Vem festejar

Todo mundo está a cantar

(48)

“ E n t e n a s c i d o d o c o s m o s O h , v u l t o l u m i n o s o !

F o r t a l e c i d o p e l o S o l n o p o d e r d a L u a .

Tu é s d o a d o p e l o r e s s o a r c r i a d o r d e M a r t e E a v i b r a ç ã o d e M e r c ú r i o q u e m o v e o s m e m b r o s .

I l u m i n a - t e a s a b e d o r i a r a d i a n t e d e J ú p i t e r E a b e l e z a d e V ê n u s , p o r t a d o r a d o a m o r . E a i n t e r i o r i d a d e e s p i r i t u a l d e S a t u r n o a n t i g a d o s m u n d o s

C o n s a g r e - t e à e x i s t ê n c i a e s p a c i a l E a o d e s e n v o l v i m e n t o t e m p o r a l . ”

R u d o l f S t e i n e r

Referências

Documentos relacionados

“Trabalhar com a equipa Meu Super ajuda-nos a melhorar o nosso trabalho dia a dia, de forma a estarmos mais preparados para continuar a dar o melhor aos nossos clientes. A

(E) no âmbito dos contratos entre a EBSERH e as instituições de ensino os servidores titulares de cargo efetivo em exercício, que exerçam atividades relacionadas ao objeto

Assim, notamos ao longo da preparação do homem medieval que buscava o “bem morrer” cujo objetivo é ser um “bom cristão”, que firmava a sua fé em uma vida plenamente religiosa

Marcos Justo Tramontini, em A organização social dos imigrantes: a colônia de São Leopoldo na fase pioneira (1824-1850), partiu da análise dos conflitos ocorridos

O Ensino de História na Escola Técnica Getúlio Vargas, da cidade de São Paulo criada pelo Decreto 2.118-B de 28 de setembro de 1911, não teve a disciplina de História no seu início,

Com base nesses dados, foram aqui discriminados segmentos cos- teiros com as seguintes características [o que não foi possível ser identificado pela metodologia adotada por

A intervenção telefônica realizada com usuários com diabetes mellitus tipo 2, testada como estratégia educativa, foi efetiva na promoção do autocuidado relacionado à