• Nenhum resultado encontrado

FESP-SP Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2022

Share "FESP-SP Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo"

Copied!
34
0
0

Texto

(1)

FESP-SP

Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo

Fernando Yogi

Aplicação de ferramentas de Sistemas de Informação Geográfica (SIG) na seleção de áreas para implantação de aterros sanitários: Estudo de caso em

Diadema (SP).

São Paulo 2021

(2)

Fernando Yogi

Aplicação de ferramentas de Sistemas de Informação Geográfica (SIG) na seleção de áreas para implantação de aterros sanitários: Estudo de caso em

Diadema (SP).

Artigo aplicado apresentado à Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, como exigência parcial para obtenção do título de Especialista em Saneamento Ambiental, sob a orientação da Professora Msa. Luciana Silveira.

São Paulo 2021

(3)

Catalogação-na-Publicação (CIP)

CDD 23.: Aterros sanitários – Estudo de caso 628.44564 628.44564

Y54a Yogi, Fernando.

Aplicação de ferramentas de Sistemas de Informação

Geográfica (SIG) na seleção de áreas para implantação de aterros sanitários : estudo de caso em Diadema (SP) / Fernando Yogi. – 2021. – 31 p. : il. ; 30 cm.

Orientadora: Profa. Mestra Luciana Silveira.

Trabalho de conclusão de curso (Especialização: MBA em Saneamento Ambiental) – Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo.

Bibliografia: p. 28-31.

1. Sistemas de Informação Geográfica. 2. Aterro sanitário. 3.

Análise multicritério. 4. Declividade. 5. Uso e ocupação do solo. I.

Silveira, Luciana. II. Título.

628.44564

Y54a Yogi, Fernando.

Aplicação de ferramentas de Sistemas de Informação

Geográfica (SIG) na seleção de áreas para implantação de aterros sanitários : estudo de caso em Diadema (SP) / Fernando Yogi. – 2021. – 34 p. : il. ; 30 cm.

Orientadora: Profa. Mestra Luciana Silveira.

Trabalho de conclusão de curso (Especialização: MBA em Saneamento Ambiental) – Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo.

Bibliografia: p. 30-34.

1. Sistemas de Informação Geográfica. 2. Aterro sanitário. 3.

Análise multicritério. 4. Declividade. 5. Uso e ocupação do solo. I.

Silveira, Luciana. II. Título.

(4)

Fernando Yogi

Aplicação de ferramentas de Sistemas de Informação Geográfica (SIG) na seleção de áreas para implantação de aterros sanitários: Estudo de caso em Diadema (SP).

Artigo apresentado à Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, como exigência parcial para obtenção do título de Especialista em Saneamento Ambiental, sob a orientação da Professora Msa. Luciana Silveira.

Data de aprovação:

________/________/_________.

Banca examinadora:

__________________________________

Nome do (a) professor (a), titulação, Instituição e assinatura.

__________________________________

Nome do (a) professor (a), titulação, Instituição e assinatura.

(5)

AGRADECIMENTOS

Agradeço a todas as pessoas que me ajudaram a desenvolvê-lo, seja direta ou indiretamente. Meus sinceros agradecimentos aos: professores do Curso de Master in Business Administration (MBA) Saneamento Ambiental da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESP-SP) que me deram subsídios para o desenvolvimento deste trabalho e me ajudaram a traçar um caminho para escrevê- lo, em especial os Professores Luciana Silveira, Luciana Barreira, Antonio Giansante e a Tutora Harue Kubo; aos colegas de turma com quem compartilhei dúvidas e conhecimentos; Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) pelo apoio na participação deste curso de MBA, dando suporte para o bolsista. Este curso tornou-se essencial para o aprimoramento do colaborador, na tomada de decisões técnicas, identificação de soluções, superação de desafios para garantir melhorias no bem-estar e qualidade de vida daqueles que usufruem dos benefícios gerados pelos diversos setores do Saneamento Básico.

Principalmente, pelo apoio e incentivo, sou muito grato aos meus pais, Taeco Yogi e Shigemasa Yogi, minha irmã Patrícia Mari Yogi e minha esposa Deise Aiko Araki Yogi.

(6)

RESUMO

A escolha de locais para a implantação de um Aterro Sanitário exige decisões difíceis devido a diversidade e interdisciplinaridade dos fatores envolvidos. Assim, com ferramentas de geoprocessamento foram analisadas potenciais áreas para a implantação de um Aterro Sanitário no município Diadema (SP) a partir de uma análise multicritério realizada usando o software de linguagem aberta QGIS. Seis critérios foram escolhidos e analisados para escolha do local de implantação.

Como resultado obteve-se um mapa de áreas graduado e sinérgico no âmbito de (i) alta vunerabilidade de aquíferos; (ii) percolação de solos (iii) declividade; (iv) Áreas de Preservação Permanente (APPs) em corpos Hídricos (v) distância de vias e (vi) Uso e Ocupação do Solo. A área mínima necessária para implantação do aterro foi calculada considerando, as características do aterro e o volume de resíduos sólidos até o seu encerramento. Do mapa final, foi possível selecionar as melhores áreas, apenas 0,06 Km2 da área de 30,73 Km2 apresentaram maior potencial para a implantação do Aterro Sanitário.

Palavras-chave: Sistemas de Informação Geográfica. Aterro Sanitário. Análise Multicritério. Declividade. Uso e Ocupação do Solo

(7)

ABSTRACT

The choice of locations for the implementation of a Sanitary Landfill requires difficult decisions due to the diversity and interdisciplinary factors involved. Thus, with GIS tools, potential areas for the implementation of a Sanitary Landfill in the municipality of Diadema (SP) were analyzed based on a multi-criteria analysis carried out using the open language software QGIS. Six criteria were chosen and analyzed to choose the implantation site. As a result, a graduated and synergistic map of areas was obtained within the scope of (i) high aquifer vulnerability; (ii) soil percolation (iii) slope; (iv) Permanent Preservation Areas (APPs) in water bodies (v) distance from roads and (vi) Land Use and Occupation. The minimum area required for the implementation of the landfill was calculated considering the characteristics of the landfill and the volume of solid waste until its closure. From the final map, it was possible to select the best areas, only 0.06 km2 of the 30.73 km2 area had the greatest potential for the implementation of the Sanitary Landfill.Keywords:

Geographic Information Systems. Sanitary Landfill. Multicriteria Analysis. Slope.

Land Use and Occupation

(8)

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Mapa de Vulnerabilidade de Aquíferos ... 23

Figura 2 - Mapa de Vulnerabilidade do Solo ... 23

Figura 3 - Mapa de APP de Rios ... 24

Figura 4 - Mapa de Declividade ... 24

Figura 5 - Mapa de Restrição de Vias ... 25

Figura 6 - Mapa de Uso e Ocupação do Solo ... 25

Figura 7 - Mapa de Análise Multicritério ... 26

Figura 8 - Área com potencial para implementação de Aterro em Diadema. ... 26

LISTA DE QUADROS Quadro 1 – Declividade (%) ... 19

Quadro 2 - Classificação dos solos ... 23

Quadro 3 - Uso e Ocupação do Solo ... 25

(9)

LISTA DE ABREVIATURAS

cm Centimetro

km Quilômetro

m Metro

Msa. Mestre

nº. Número

S Sul

s Segundo

T Toneladas

W West

(10)

LISTA DE SIGLAS

3 R Reduzir, Reciclar e Reutilizar

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas

ABRELPE Associação Brasileira de Limpeza Pública e Resíduos Especiais ALOS Advanced Land Observing Satellite

AM Amazonas

ANA Agência Nacional das Águas APP Área de Preservação Permanente ASF Alaska Satelite Facility

CAPEX Capital Expenditure

CEM Centro de Estudos da Metrópole

CORINE Coordination of information on the environment COPAM Conselho Estadual de Política Ambiental CPRM Companhia de Pesquisa Recursos Minerais D8 Deterministic 8

ESP Escola de Sociologia e Política

FESPSP Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

MBA Master in Business Administration MC Meridiano Central

MDE Modelo Digital de Elevação

MG Minas Gerais

MMA Ministério do Meio Ambiente

NBR Norma Brasileira Regulamentadora OPEX Operational Expenditure

PA Pará

PALSAR Phased Array type L-band Synthetic Aperture Radar

PB Paraíba

PGRSM Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos Municipal PNSB Política Nacional do Saneamento Básico

(11)

PNRS Política Nacional de Resíduos Sólidos PROCAM Pós-Graduação em Ciência Ambiental

QGIS Software livre de código aberto de geoprocessamento RJ Rio de Janeiro

RMSP Região Metropolitana de São Paulo

SIAGAS Sistema de Informações de Águas Subterrâneas SIG Sistemas de Informação Geográfica

SP São Paulo

SR Sensoriamento Remoto

SRC Sistema Real de Coordenadas SRTM Shuttle Radar Topografic Mission SGB Serviço Geológico do Brasil

UGRHI Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos USGS United States Geological Survey

UTM Universal Transversa de Mercator WGS World Geodetic System

(12)

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 12

2 A IMPORTÂNCIA DO SIG E SENSORIAMENTO REMOTO COMO

FERRAMENTAS PARA IMPLANTAÇÃO DE ATERROS SANITÁRIOS 15

2.1 Metodologia 17

2.2 Sobre os critérios adotados 21

2.3 Resultados 22

3 CONCLUSÃO 28

REFERÊNCIAS 29

(13)

12

1 INTRODUÇÃO

Uma das formas de administrar corretamente os problemas relacionados a má gestão de resíduos sólidos que ocorrem aos centros urbanos é a aplicação de ferramentas de gestão com análise multicritério, utilizada para tomada de decisões, baseada na combinação de critérios que podem ser analisadas com efeito sinérgico de critérios mais favoráveis a implementação.

A análise multicritério é uma ferramenta utilizada para tomada de decisões baseadas na combinação de critérios para que a contribuição de cada possa ser analisada com efeitos simultâneos para restrição à áreas de implantação de aterros sanitários conforme configura a Lei 12.651 de 2012 sobre a proteção de vegetação nativa e aos critérios inerentes a NBR 10.157/87 para projeto, construção e operação de Aterros de resíduos perigosos e NBR 13896/97 para projeto, implantação e operação de Aterros de resíduos não perigosos, quanto a declividade, vulnerabilidade de aquíferos, distância de vias e contaminação de solos. A análise integrada é feita pela sobreposição de diferentes camadas vetoriais (mapas), com parâmetros geométricos restritivos à implantação do aterro, apresentando áreas que indicam as regiões mais propícias para implementação do Aterro Sanitário.

Os aterros sanitários, durante sua operação, representam impactos ambientais relevantes no seu entorno em área diretamente afetada pela atividade, portanto, devem ser analisados os locais que possuem as melhores condições para garantir integridade e estabilidade da estrutura geológica que forma o aterro, também como a declividade em que está implantada, as águas dos corpos hídricos sob influência do aterro e lençol freático abaixo da estrutura do aterro não sejam contaminados com a pluma de lixiviados, da mesma forma, sem causar incômodos à população diretamente afetada.

Com o adensamento urbano, valorização imobiliária decorrente do crescimento populacional dos assentamentos urbanos, comerciais e industriais, a tendência atual é que os aterros sejam instalados a distâncias cada vez maiores, tendo como consequência o aumento de custos de operação do aterro e impactos negativos ao ambiente e à saúde pela emissão de poluentes e o transtorno dos veículos ao percorrer áreas vizinhas do aterro.

Com a difusão do Geoprocessamento e do Sensoriamento Remoto, com apoio de ferramentas (como softwares e equipamentos) é possível em uma investigação detalhada aplicar a metodologia multicritério para qualquer cenário que o Gerenciamento de Resíduos Sólidos requer.

Para a determinação de áreas com maiores potenciais para implantação de aterros sanitários, a citada ponderação ocorrerá por critério de pesos, conforme sua importância relativa para implantação do Aterro Sanitário, adotando parâmetros para que as Normas de referência da ABNT (NBR 10.157/87 e NBR 13896/97) e por conseguinte demonstrará, as áreas proibidas, ótimas, boas e regulares para implantação de Aterros Sanitário, indicando as mais aptas.

(14)

13

A ferramenta de Geoprocessamento unida com Sensoriamento Remoto como instrumentos para implantação de Aterros Sanitários de forma prática pode ser expandido para Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), na qual são determinados padrões comuns às normas de projetos de Aterros Sanitários em local que a demanda por gestão de resíduos cresce a cada dia, onde os transtornos provocados pela má gestão de resíduos não é exclusivo de Diadema e ultrapassa a gestão municipal atingindo uma região com recorte Metropolitano densamente povoado que compartilham jurisdições de âmbito regional.

A área mínima necessária para implantação do aterro identificada por intermédio das técnicas de Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto deve ser estimada considerando concomitantemente as condicionantes das Normas de referência da ABNT (NBR 10.157/87 e NBR 13896/97) e as características geométricas do aterro, pelo volume de resíduos sólidos que será comportado até o seu encerramento. Tais critérios da análise multicritério atuam diretamente em prol da manutenção do meio, desonera situações em que ocorrem processos erosivos oriundo de fragilidade de solos e alta declividade, auxilia na logística do transporte de rejeitos até o Aterro Sanitário, onde os veículos percorrerão distâncias menores e estarão à disposição terrenos com maior facilidade de acesso, depreciando menos os equipamentos e vias. Tais normativas estão em favor da proteção de mananciais superficiais e subterrâneos, determinando também critérios para assentamento e distanciando-se das Áreas de Preservação Permanente (APPs) e evitando-se áreas em que ocorre alta vulnerabilidade de aquíferos, em áreas de aquíferos rasos, mas susceptíveis a contaminação.

Assim, o Geoprocessamento auxiliado com técnicas de Sensoriamento Remoto proporciona elementos e consubstancia Projetos para Aplicação de Aterros Sanitários, conquanto, os Serviços de Engenharia para implantação de Aterros que são altamente laboriosos, no que tange à certos critérios de planejamento urbano, no desenvolvimento econômico, social, às diretrizes fixadas para uso e ocupação do solo, à proteção da saúde pública e, atuando em prol da sustentabilidade e meio ambiente. A seleção de áreas para implantação de aterros é realizada por um processo técnico de Engenharia de alta complexidade e envolve aspectos econômicos e legais (regulamentadores), tal que o levantamento de informações locacionais, cadastrais, físicas, topográficas e de uso e ocupação do solo, ações que exigem altos e complexos graus de envidamento.

Portanto, conforme diz Cortez (2016), nota-se principalmente nos centros urbanos quea quantidade de resíduos gerados está aumentando progressivamente e sua composição se altera em um compasso acelerado, em parte devido ao significativo consumo de novas tecnologias e de substâncias sintéticas . Os produtos descartados agora contêm uma mistura cada vez mais complexa de materiais de difícil degradação, o que inclui plásticos, metais pesados, dificultando o manejo de forma segura, no sentido de minimizar os impactos provocados à Humanidade e ao ambiente. Assim, a busca tem sido grande para garantir a reciclagem, o reaproveitamento, a valorização de resíduos, reduzindo o volume aterrado, da mesma forma, neste circuito, a destinação correta de rejeitos, fora os lixões, aterros controlados, descartes à céu aberto, próximos à encostas e corpos hídricos

(15)

14

constituem um grande desafio no que se refere à prevenção à poluição do solo, do ar e dos recursos hídricos.

A geração de resíduos sólidos no âmbito da gestão municipal é crescente e se constitui como um componente da agenda pública como uma forte política governamental. Apesar de serem promulgadas regulamentações e políticas ambientais consistentes que possuem natureza pecuniária, beneficiando ações preventivas ou a indução de comportamentos que levem a redução da geração de resíduos, por outro lado, nota-se que não há esforço que reverta a dinâmica de rápido consumo e descarte (MONTENEGRO, 2016).

Segundo dados da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (ABRELPE, 2020) 92% dos municípios brasileiros possuem serviço de coleta seletiva, sejam públicos, particulares ou consorciados; dessa parcela aproximadamente 60% possuem aterros sanitários como o local de destinação final de rejeitos. O descarte irregular de resíduos implica em impactos negativos ao meio ambiente e na saúde humana. Esses rejeitos geralmente são depositados em locais inadequados, a céu aberto, próximos a encostas, em cursos d’água ou próximos a eles, dentre outros.

A gestão dos resíduos sólidos urbanos encontra-se em constante mudança devido à implementação do marco regulatório do setor, definido pela Lei nº 11.445, que estabelece Diretrizes Nacionais para o Saneamento Básico (PNSB) (BRASIL, 2020), e pela Lei nº 12.305, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) (BRASIL, 2010). Assim, a PNRS tenta trazer uma nova visão para o panorama nacional, estabelece diretrizes para gestão de resíduos sólidos, voltada a oportunidades de negócios, econômico ambiental e social. Foram estabelecidos prazos para o encerramento dos lixões irregulares e fixando-se uma data para sua extinção, fato que até o início da década de 2020 não foi solucionado.

A disposição final de resíduos em aterros sanitários evoluiu significativamente nos últimos anos, em parte em função da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), Lei 12.305 de 2010; no entanto, apesar da existência de políticas para a erradicação de lixões e da melhoria do controle ambiental e sanitário sobre a disposição final, a maioria dos municípios, principalmente os pequenos que não possuem ao menos Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos Municipal (PGRSM), ainda destinam seus resíduos de forma inadequada, em terrenos baldios, lixões ou aterros controlados.

Inserida nessa problemática, a cidade de Diadema, localizada na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), é a região que mais gera resíduos no Brasil, dados do Plano Regional de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos do Grande ABC indicam que Diadema está em 3 º no ranking do ABCD, atrás somentede São Bernardo do Campo e Santo André, estima-se que Diadema gera 336 Toneladas/dia e 10.083,92 T/mês. Diadema possui uma população segundo o último Censo realizado pelo IBGE em 2019 de 423.884 munícipes. Segundo o autor (op. cit) os custos estimados para CAPEX no período de 20 anos atingem somas de R$

37.006.419 enquanto OPEX na mesma proporção, quantias de 42.017.432 inerentes a equipamentos e implantação da Coleta Seletiva. Diadema descarta seus

(16)

15

rejeitos para o aterro privado da empresa Lara Central de Tratamento de Resíduos em Mauá, distante 31 Km cujo transporte percorre centros urbanos densamente povoados como Santo André, São Bernardo e Mauá.

A Lei 3.853 de 2019 que disciplina a gestão e o gerenciamento dos resíduos sólidos, institui a Política Municipal de Resíduos Sólido em Diadema vai ao encontro do que é regulamentado pelo Plano Nacional de Saneamento Básico (PNSB) e pelo PNRS, que prevê a reciclagem, a reutilização, a compostagem, a recuperação, o reaproveitamento energético com as metas progressivas de destinação correta de resíduos, evitando destinar materiais que poderiam ainda ao curso dos 3 R’s (reduzir, reutilizar e reciclar) para os aterros sanitários. Apesar da promulgação, a destinação correta de rejeitos perdura, sendo que as alternativas não são capazes de tratar 100% dos resíduos gerados, reforçando a necessidade de utilizar um método complementar de disposição de resíduos, tal como um Aterro Sanitário, uma forma adequada para destinação de rejeitos.

O objetivo deste trabalho foi demonstrar a utilização do Sistema de Informação Geográfica (SIG) como ferramenta para Análise Multicritério para a seleção de áreas com potencial para a implantação de Aterro Sanitário para atender à crescente demanda do município de Diadema da destinação correta de rejeitos.

2 A IMPORTÂNCIA DO SIG E SENSORIAMENTO REMOTO COMO FERRAMENTAS PARA IMPLANTAÇÃO DE ATERROS SANITÁRIOS

Frente à rápida mudança da cobertura terrestre e aos principais fenômenos inerentes à conservação do meio, seja por precipitação, impermeabilização do solo, percolação de substâncias químicas, vento e proliferação de maus odores, sobretudo em zonas urbanas é imprescindível a integralidade e complementariedade entre os dados de Sensoriamento Remoto (SR) e Sistemas de Informação Geográfica (SIG) para uma análise mais integrada de várias ações de políticas com cunho social e de âmbito técnico. Jensen (2011) aponta que o casamento entre SIG e SR é necessário para uma análise espacial seja mais detalhada, uma vez que o SR faz a leitura das imagens-alvo e sem o SIG não se consegue estabelecer padrões de forma, dominância, configuração e conectividade de elementos que alimentem diagnósticos do meio.

Em meio às constantes modificações do cenário ambiental e a ineficiência para aplicação de regimentos, leis e normas que contribuem com a conservação do meio ambiente devem ser criados parâmetros multicritério para a correta análise da cobertura terrestre. A compreensão das fenomenologias referentes à morfometria do terreno, modificação da paisagem e uso e ocupação devem seguir certos padrões para serem apropriadas em mapas com finalidade multicritério. Devem corresponder às características de modelos estandardizados, com diversas finalidades, seja de ordem institucional, correspondente ao planejamento territorial, seja também para organização dos espaços da administração pública e projetos para infraestrutura urbana.

O uso de práticas de SIG e Sensoriamento Remoto vêm ganhando destaque como ferramentas de apoio à tomada de decisão nas principais áreas relacionadas ao

(17)

16

planejamento e preservação ambiental e de Recursos Hídricos, ganhando força com a disponibilização de softwares com linguagem livre e código aberto que tenham o mesmo potencial que os softwares comerciais.

Considerando que as obras de Saneamento possuem em média um horizonte de projeto de 20 a 30 anos é de vital importância a manutenção das informações técnico-operacionais destes sistemas. O SIG e o Sensoriamento Remoto permitem estruturar tais informações, possibilitam uma análise integrada para o planejamento das ações ao longo do tempo, facilitando suas atualizações. (ABRAHAO, 2020) No âmbito ambiental, subprodutos do SIG e Sensoriamento Remoto são comuns à gestão local de locação de aterros sanitários, podem ser aplicadas ferramentas comuns aos pilares do Saneamento Básico, Zanetti (2010) utiliza o SIG como instrumento de cálculo da disponibilidade Hídrica de água subterrânea, compara quantia à vazão outorgada pelo DAEE de 53 poços profundos. No estudo de Pessoa (2010) a análise feita compreendeu a análise do impacto da retirada da água da rede fluvial, integram e espacializam dados demonstrando como a demanda de recursos hídricos pode ser trabalhada sazonalmente, com demandas variáveis. O autor (op. cit) utiliza um SIG e Sensoriamento Remoto para dar apoio à estimativa da disponibilidade hídrica de uma bacia extraindo-se parâmetros físicos e topológicos por intermédio de Modelos Digitais de Elevação (MDE). Gonçalves (2009) conta em seu trabalho com auxílio de um modelo para gestão adequada de outorgas de recursos hídricos subterrâneos para identificar em um ambiente de SIG com informações de geologia, tipo de solo, declividade, precipitação, uso e ocupação da terra, vazão média de aquíferos, disponibilidade, potencial de recarga, bem como as classes de solo, favoráveis à exploração (boa condutibilidade hidráulica) e riscos potenciais de contaminação.

Segundo Silva e Zaidan, (2004) o geoprocessamento permite uma análise de critério múltiplo para a avaliação das condições ambientais para cada área, da mesma forma, verifica os aspectos legais ou normativos são atendidos. Por outro lado, o emprego do Geoprocessamento não pode ser feito de forma indiscriminada, a integração entre o SIG e o Sensoriamento Remoto deve ser ponderada, afeta a escolha das alternativas de projetos locacionais como ocorre nos aterros sanitários.

Situações costumam sobressair-se em ocorrências operacionais que envolvam desde o uso correto de um Sistema Real de Coordenadas (SRC) até métodos mais avançados e pesados de processamento é pré-processamento de imagens e conformação vetorial, situações que exijam aplicações corretas.

O SIG e os critérios para implantação de Aterros Sanitários são atividades que necessitam da cooperação proporcionada pelo casamento de formação vetorial com Sistemas de Informação Geográfica e matricial, oriundo do Sensoriamento Remoto.

Etapas de pré-processamento de dados envolvem bases de dados vetoriais e matriciais visando o cruzamento das variáveis e construção de mapas temáticos condizentes com cada uma das aplicações. Neste contexto, nota-se que técnicas de classificação do uso e ocupação da terra vão se aperfeiçoando com a evolução recente dos sensores de processamento orbital, ganhos são trazidos para

(18)

17

investigação e interpretação de imagens, e, as geotecnologias apresentaram-se favorável a implantação de soluções de passivos ambientais.

Para Schiewe e Tufte (2011), com o avanço da tecnologia de resoluções nos sensores espectrais torna-se inevitável a necessidade de atualizar os dados de SIG a partir dos dados de Sensoriamento Remoto, no entanto, nem sempre o conhecimento adquirido pelos intérpretes ocorre em tempo adequado para sua aplicação. Diversas notações científicas sobre Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto surgem a todo instante e mediante o emprego de diversificada terminologia, devem portanto ser padronizadas para o correto mapeamento e classificação do uso e ocupação do solo. Em meio à diversificada formas de classificação de uso do solo, IBGE (2013) trouxe classes em função de diferentes fontes, principalmente do modelo europeu de CORINE (Bossard, 2000) que possuem forte relação com as classes definidas no vasto território brasileiro.

Geoprocessamento e os Sistemas de Informação Geográfica (SIG) são instrumentais tecnológico essenciais para o conhecimento da realidade e definição de ações para tratamento e difusão de dados espaciais, em vários setores, como na área do meio ambiente. Nota-se que o SIG e o Sensoriamento Remoto vem sendo empregados por vários setores que tratam da questão ambiental como instrumento para o planejamento ambiental, faz avaliação integrada de muitos critérios tornando- a em um sistema de mapas de critérios múltiplos com predisposição para análises concisas e sinóptica. Os resultados permitem maior celeridade na obtenção de informações de projeto, dando espaço a novas variáveis. O objetivo focal da avaliação multicritério consiste em estruturar e combinar as diferentes análises, dessa forma o processo decisório ganha embasamento por intermédio de dados e mapas, tornando-se sinérgico para finalidade aplicada. Para que seja tomada a decisão sempre terá de se ter por base opções de múltipla escolha e a estruturação dos critérios.

2.1 Metodologia

A análise para implantação de aterros sanitários por intermédio de análise multicritério é feita pela sobreposição de diferentes camadas (mapas) temáticos, que representam fatores de restrição, cada um com seu peso em função do seu grau de importância. O mapa resultante indicam áreas mais propícias para implementação do Aterro Sanitário sem que nenhum dos critérios definidos seja excluído. A atribuição de critérios qualitativos e pesos dos atributos segundo Lino (2007) é fundamentada na experiência profissional do analista, técnicas são melhor desenvolvidas pelo conhecimento humano sobre o ambiente para determinar pesos para cada atributo e classes.

Para a aplicação do método a ponderação das classes ocorreu por critério de pesos, conforme sua importância relativa para implantação do Aterro Sanitário, adotando critérios estabelecidos para que as Normas de referência da ABNT (NBR 10.157/87 e NBR 13.896/97) para implantação de aterros sanitários não seja infringida, são: (i) vunerabilidade de aquíferos; (ii) percolação de solos; (iii) declividade; (iv) Áreas de Preservação Permanente (APPs) em corpos Hídricos; (v) distância de vias e (vi) uso e ocupação do solo.

(19)

18

Na análise e o mapeamento para implantação de Aterro Sanitário para o município de Diadema utilizado foi o software de Geoprocessamento de linguagem em código aberto, QGIS versão 2.18, a mais estável, Las Palmas e aplicação Taudem. Todos os arquivos utilizados no estudo foram georreferenciados no sistema de coordenadas UTM – fuso 23 S – datum WGS84 – e transformados para formato compatível com o exigido pela análise de multicritério.

Dados sobre a localização da profundidade de lençol freático para cada município da região de estudo foram fornecidos pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) Sistema de Informações de Águas Subterrâneas (SIAGAS), desenvolvido pelo Serviço Geológico do Brasil – SGB (CPRM, 2007).

Segundo a norma NBR 13.896 de 1997, “Entre a superfície inferior do aterro e o mais alto nível do lençol freático deve haver uma camada natural de espessura mínima de 1,50 metros de solo insaturado”. Assim, foi realizada no recorte do município uma interpolação dos níveis estáticos do lençol freático de 0 à 3 para gerar uma superfície do nível estático da região (Figura 01). Posteriormente foi atribuída classes conforme sua proximidade à superfície, com os potenciais de contribuição direta para os corpos Hídricos de Diadema. Assim, a cada uma das gradações foram atribuídos dados discretos para melhorar a interpretação gráfica em “ótimo”, “bom”, “regular” e “proibido”. Este critério também está condicionado ao tipo de solo e seu grau de percolação que foi analisado individualmente como critério mais adiante.

Locais com lençol freático menos profundo apresentam maiores riscos de contaminação pelo lixiviado produzido dos rejeitos, potencial é aumentado caso a impermeabilização do aterro não seja eficiente, assim as áreas mais suscetíveis à contaminação são ilustradas na Figura 01. Propriedades que são evidenciadas por Lange (1995 apud Acyoli, 2016), a escolha do local para implantação de Aterro Sanitário, deve ser apropriado para a disposição rejeitos “quando promove a proteção da água subterrânea contra a contaminação por percolados”. Assim, destacam-se características como:

baixo fluxo de água subterrânea nos arredores da área de disposição; baixa permeabilidade; grande espessura e homogeneidade do material geológico;

grande extensão do corpo geológico; alta capacidade de retenção (adsorção) de composto; baixa solubilidade química; baixa erodibilidade do substrato Os dados mais recentes de tipo de solo para o Brasil de acordo com EMBRAPA (2001) podem ser fornecidos pelo IBGE juntamente com a Companhia Pesquisa Recursos Minerais (CPRM) (2007). Esses foram recortados com base na área de estudo e os tipos de solo reclassificados conforme valor de condutividade característico de cada tipo de solo (Figura 02).

As áreas para implantação de Aterro Sanitário devem possuir um solo condizente com o risco potencial que apresenta o lixiviado de Aterro Sanitários, segundo Jardim (1995) os solos devem apresentar coeficiente de permeabilidade inferior a 10ˉ6 cm/s para determinar a capacidade de depuração do chorume produzido no aterro e a sua velocidade de infiltração no solo. Materiais argilosos tem boa impermeabilidade para formação da base e cobertura final após o encerramento das atividades do aterro

(20)

19

enquanto os materiais silto-argilosos para cobertura das bermas de resíduos são boas soluções para a diminuição de custos de operação do aterro.

A localização dos corpos d’água foi fornecida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2017). Os aterros sanitários devem possuir uma distância mínima de qualquer curso d’água devido ao alto potencial de contaminação. Logo, o mapa de APP de Corpos Hídricos de Diadema estabelece uma distância de 200 metros.

Na área de estudo, o recorte do município foi obtido do Centro de Estudos da Metrópole (CEM-USP, 2018), a hidrografia foi selecionada e as áreas de APP foram determinadas conforme os intervalos de distância Euclidiana com formação de um Buffer. A ferramenta Buffer cria polígonos em uma distância específica ao redor de feições selecionadas, como representações de corpos hídricos. Nesta etapa, por fim, as distâncias obtidas foram reclassificadas configurando a classe “proibida” pela proximidade dos corpos hídricos (Figura 03).

Aterros não devem ser implementados em Áreas de Preservação Permanente (APP), para garantir a integridade de um corpo hídrico cuja APP possui função de protege-los. Distância é definida na Lei Federal nº 12.651, de 25 de maio de 2012 cuja função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar da população. A Figura 03 ilustra o mapa resultante com os intervalos de distância de recursos hídricos na área de estudo

A declividade do talvegue principal foi obtida então por Modelos Digitais de Elevação (MDE) com imagens de Radar da Plataforma ALOS PALSAR, extraídas da página do Alaska Satellite Facility (ASF) (2021) com a criação de mosaicos de imagens de resolução espacial de 12,5 m. Iniciou-se com a eliminação de pixels espúrios; este tratamento consiste em preencher as depressões e picos do MDE destoantes, que poderiam implicar na indicação da interrupção do fluxo d’ água. O TAUDEM possibilitou a obtenção de dados matriciais como a declividade e a orientação de vertente.

Os dados do relevo da área de estudo são dados altimétricos obtidos por interferometria do Satélite ALOS PALSAR. Os arquivos obtidos foram criados mosaicos e, em seguida, foi calculada a declividade do terreno em porcentagem a partir da aplicação do QGIS TAUDEM (Figura 04). Os valores de declividade foram classificados conforme Embrapa (1979) (Quadro 1). O limiar do Mapa de Declividade foi determinado pela camada vetorial do Município obtido no (CEM-USP, 2018). A malha hidrográfica foi determinada com auxilio do mapa de orientação de vertente e Área de Contribuição em ferramentas do TAUDEM (D8).

Quadro 1 – Declividade (%)

Declividade (%) Relevo

0 - 3 Plano

3 - 8 Suave Ondulado

8 - 20 Ondulado

20 - 45 Forte Ondulado

45 - 75 Montanhoso

> 75 Forte Montanhoso

Fonte: EMBRAPA. (1979)

(21)

20

A declividade (Figura 04) está associada à estabilidade do aterro, ao ponto que relevos com a declividade acentuada ou mais íngremes as bermas formadas para os aterros estão mais suscetíveis a erosão e ainda podem prejudicar nos custos de operação do aterro, pela dificuldade para os veículos de grande porte, carregados chegarem até o local. Portanto, o relevo pode ser o fator determinante para ocupação humana, também serve como barreira, pois sua forma segundo Florenzano (2008) e Ross (2020) pode dificultar a estabilização rural e urbana, impedindo o desenvolvimento de atividades Humanas.

Os dados topográficos oriundos da morfometria do terreno consideram a análise das formas e dos processos, e assim é possível ter noção sobre os aspectos e a dinâmica da topografia atual sobre as diversas, permitindo compreender as formas estabelecidas em decorrência também dos fenômenos naturais, como aumento do escoamento superficial após chuvas intensas (POMPERMYER, 2013).

Áreas com alta declividade não são adequadas para a implantação de aterros. A disposição de resíduos deve ocorrer fora de depressões ou encostas baixas devido à possibilidade das águas pluviais serem conduzidas para regiões aplainadas para evitar que a água percolada no aterro contamine as águas subterrâneas. Além da dificuldade dos veículos chegarem a locais mais íngremes o custo associado à construção e manutenção são maiores.

Os dados de rodovias foram extraídos da plataforma (CEM – USP, 2018) Esses foram recortados para a área de estudo e, posteriormente, foram calculados os intervalos de distância Euclidiana (Figura 05), assim como obtido no procedimento para as Áreas de Preservação Permanente (APP) da rede hidrográfica.

Diadema é um município com alto índice de adensamento urbano, portanto torna-se inexequível a implementação de aterros sanitários em assentamentos residenciais, comerciais e industriais que causem algum tipo de impacto e causem incomodo às imediações. Portanto, o mapa de Uso e Ocupação do Solo (Figura 06) com a definição de classes “proibida”, “ótima”, “boa” e “regular” cerceia qualquer impacto que a população nas imediações venha suportar com a implantação de Aterro Sanitário.

A NBR 13.896 de 1997 determina uma mínima de rodovias (100 metros) de Aterros Sanitários para evitar impactos ambientais, como ruídos, odores e modificação da paisagem na região. Então é compreensível que maiores geram custos maiores para transporte, assim, a classificação não ficou condicionada à aspectos técnicos mas econômicos, restringidos os 100 metros definidos pela NBR 13.896 de 1997 elencaram-se as classes “ótima”, “boa” e “regular” quão mais próximo estão do aterro para as distâncias conforme tabela 01.

Tabela 1 - Classificação quanto a restrição de proximidade de vias

Distâncias Classificação

500 Regular

300 Boa

200 Ótima

100 Proibida

(22)

21

Para a geração do mapa final (Figura 07) todos os mapas de critérios ambientais e de usos foram combinados. As áreas com nota 0, foram e classificadas como proibidas (vermelho) e as outras áreas foram classificadas como “ótima” (verde) com a nota 2, “boa” (amarelo) com a nota 5 e “regular” (laranja) com a nota 9.

2.2 Sobre os critérios adotados

Independente do retorno que o Geoprocessamento traga para implantação de Aterros Sanitários, análises mais aprimoradas devem realizadas in loco, com investigações detalhadas, a quantidade de dados geospaciais distribuídos gratuitamente normalmente são feitas para extensões maiores com menor escala de detalhe. (Carrilho, Candido e Souza, 2018; Dalmas et al 2011; Morales et al 2020;

Fernandes, Silveira e Oliveira, 2017; Poague et al, 2018; Dutra et al, 2019)

Carrilho, Candido e Souza (2018) indica que o geoprocessamento mostrou-se uma ferramenta eficaz, de baixo custo na indicação de áreas adequadas para a implantação de Aterro Sanitário, autores (op. cit) adotam critérios de distância de rios, estradas e uso e ocupação do Solo no município de Conceição no estado de Alagoas. Dutra et al (2019) destaca a importância do geoprocessamento para as análises espaciais multcritério por intermédio de parâmetros tipo de solo, distância a rodovias, ferrovias, hidrografia, tipo de uso da superfície e declividade; no estudo do autor (op. cit) possível realizar a gestão da paisagem com a seleção de áreas com características mais favoráveis à implantação de um Aterro Sanitário no município de Esmeraldas, Minas Gerais.

Da mesma forma, Poague et al (2018) comprovam a aptidão do Geoprocessamento como ferramenta para determinação de áreas para implantação de Aterros Sanitários no município de Jundiaí, adendo a distância de recursos hídricos e profundidade de lençol freático. Fernandes, Silveira e Oliveira (2017) demonstraram que o Geoprocessamento apresenta alto potencial para serem utilizadas como subsídios para planejamento urbano e tomadas de decisão no município de Grossos, Rio Grande do Norte. O mesmo pode ser confirmado por Morales et al (2020), admitindo o critério de aproximação de aeroportos no município de Itacoatiara, Amazonas.

Dalmas et al (2011), por outro lado, com técnicas de Geoprocessamento utilizou Modelos Digitais de Elevação (declividade) e uma combinações lineares ponderada para áreas aptas à receberem aterros também conforme a distância e a população atendida nos municípios dos quais apresentam as melhores áreas para implantação de Aterros na Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos – Ribeira de Iguape e Litoral Sul (UGRHI-11). Adicionando parâmetros financeiros aos critérios até o momento circunstanciados, Almeida (2016) obteve resultados favoráveis para implantação de Aterros Sanitários no município de Pombal Paraíba.

Morales (2020) reforça que Latossolos e Argilossolos em uma análise de lógica Boolena nos mapas de densidade do solo, litologia é a porção predominante do município de Itacoatirana, Amazonas, e a mais apta a implantação de Aterro Sanitário. Corrobora-se que o local para destinação de rejeitos deve apresentar

(23)

22

características argilosas em Almeida (2016); Fernandes, Silveira e Oliveira (2017);

Poague et al (2018) e Dutra et al (2019).

Jardim (2005) indica que os solos arenosos com maiores valores de condutividade hidráulica possuem potencial de contaminação das águas subterrâneas e do solo superior ao dos solos argilosos ou silto-argilosos, a condutividade hidráulica está relacionada com a facilidade de percolação de fluidos, incluindo lixiviados.

A distância de 200 m para Área de Preservação Permanente (APP) definido na NBR 13.896 de 1997, utilizada para corpo hídrico de 200 a 600 metros em BRASIL (2012), foi empregado por Morales (2020); Almeida (2016); Fernandes, Silveira e Oliveira (2017). Dutra et al (2019) adota critérios mais restritivos para 300 m ao redor de corpos hídricos em função de Minas Gerais (2008) que estabelece novas diretrizes para disposição final de resíduos sólidos no Estado. Poague et al (2018) e Carrilho, Candido e Souza (2018), afim de aperfeiçoar o padrão dicotômico criado nos estudos de Permissão ou Proibição de áreas para implantação de Aterros Sanitários, estabelecem níveis de Proibição por intermédio de atributos qualitativos, mensurados por pesos em intervalo de 0 a 10.

A classe de declividade utilizada, inferior a 30º, foi fator predominante nos estudos de utilização de técnicas de Geoprocessamento para implementação de Aterros Sanitários e Morales (2020); Almeida (2016); Fernandes, Silveira e Oliveira (2017);

Poague et al (2018) e Dutra et al (2019). Exceção feita por Carrilho, Candido e Souza ( 2018) que não estabeleceu critério de declividade no local de estudo, pois encontrava-se em área plana, com rampas inferiores a 10º.

A norma ABNT NBR 13.896 de 1997 indica que as vias de acesso devem possuir boa condição de tráfego, pavimentadas, sinalizadas para a segurança no transporte dos resíduos durante toda sua operação.. A Distância de Rodovias foi o critério que mais variou dentre os estudos analisados, Fernandes, Silveira e Oliveira (2017) e Morales (2020) utilizam 200 m como distanciamento mínimo, enquanto Almeida (2016) e Dutra et a (2019) adotam 100 m, mínimo assumido por Poague et al (2018), portanto, autor (op. cit) conforme visto anteriormente no critério de APP de recurso hídricos admitiu pesos e níveis de Proibição. Classificação igualmente reconhecida por Carrilho, Candido e Souza (2018), utilizaram critérios de distanciamento de estradas com critérios que visam a melhoria logística (em pesos atribuídos a distâncias de 500 m a distâncias superiores à 1,0 Km)

Morales (2020), Almeida (2016), Fernandes, Silveira e Oliveira (2017) e Dutra et al estabeleceram distâncias mínimas de 500 m aos núcleos habitacionais por intermédio da ferramenta de Buffer. Ademais, a área também precisa estar de acordo com os instrumentos legais do município, como a Lei de Parcelamento do Solo de Diadema conforme instituído pelo Ministério do Meio Ambiente (2016) Lei de Uso e Ocupação do Solo, Plano Diretor e Zoneamento.

2.3 Resultados

Em Diadema foram classificados em grau de restrição à implantação de Aterros:

conforme interpolação dos níveis estáticos do lençol freático (Figura 01); quatro tipos

(24)

23

de solos de acordo com as características do solo mais permeáveis (Figura e Quadro 02); Área de Preservação Permanente de Recursos Hídricos (Figura 03);

Declividade do Terreno (Figura 04); Proximidade de vias (Figura 05) e Uso e Ocupação do Solo (Figura 06 e Quadro 03).

Figura 1 - Mapa de Vulnerabilidade de Aquíferos

Fonte: CPRM, 2007; CEM 2018. Elaboração do Autor Quadro 2 - Classificação dos solos

Solos Classificação

Arenito, Conglomerado, Diacito e Lamito Proibido

Mica Xisto e Quartzo Xisto Regular

Biotita Gnaisse Bom

Granito Ótimo

Fonte: SGB-CPRM, 2007; CEM, 2018. Elaboração do Autor Figura 2 - Mapa de Vulnerabilidade do Solo

Fonte: SGB-CPRM, 2007; CEM, 2018. Elaboração do Autor

Sistema Real de Coordenas (SRC): WGS 84. Meridiano Central (MC). Fuso 23 Sul (S)

Sistema Real de Coordenas (SRC): WGS 84. Meridiano Central (MC). Fuso 23 Sul (S)

(25)

24

Figura 3 - Mapa de APP de Rios

Fonte: IBGE, 2017; CEM, 2018; BRASIL, 2020 Elaboração do Autor Figura 4 - Mapa de Declividade

Fonte: EMBRAPA, 1979; ALASKA (VERTEX), 2011; CEM, 2018. Elaboração do Autor

Sistema Real de Coordenas (SRC): WGS 84. Meridiano Central (MC). Fuso 23 Sul (S)

Sistema Real de Coordenas (SRC): WGS 84. Meridiano Central (MC). Fuso 23 Sul (S)

(26)

25

Figura 5 - Mapa de Restrição de Vias

Fonte: CEM, 2018. Elaboração do Autor Quadro 3- Uso e Ocupação do Solo

Uso Classificação

Ocupação Urbana Proibido

Vegetação Arbórea Regular

Vegetação Herbácea Bom

Solo exposto Ótimo

Fonte: MMA, 2016; CEM, 2018. Elaboração do Autor Figura 6 - Mapa de Uso e Ocupação do Solo

Fonte: MMA, 2016; CEM, 2018. Elaboração do Autor

Sistema Real de Coordenas (SRC): WGS 84. Meridiano Central (MC). Fuso 23 Sul (S)

Sistema Real de Coordenas (SRC): WGS 84. Meridiano Central (MC). Fuso 23 Sul (S)

(27)

26

A configuração adotada por intermédio da sobreposição dos seis critérios refere-se a etapa preliminar na indicação de áreas para a implantação de aterros sanitários, os resultados demonstram tal perspectiva, a análise definitiva deve avançar individualmente para cada critério, obedecendo as suas condições mais especificas, tendendo a uma avaliação com parâmetros mais ponderados. Do mapa final (Figura 07), foi possível selecionar as melhores áreas (Figura 08), apenas 0,06 Km2 (0,21 %) da área de 30,732 Km2 com maior potencial para a construção do Aterro Sanitário, restringindo 29,118 Km2 (94,75%).

Figura 7 - Mapa de Análise Multicritério

Fonte: EMBRAPA, 1979; SGB – CPRM, 2007;ALASKA (VERTEX), 2011; MMA, 2016; IBGE, 2017; CEM, 2018; BRASIL, 2020. Elaboração do Autor Figura 8 – Área com potencial para implementação de Aterro em Diadema.

Fonte: EMBRAPA, 1979; SGB – CPRM, 2007; ALASKA (VERTEX), 2011; MMA, 2016;

IBGE, 2017; CEM, 2018; BRASIL, 2020. Elaboração do Autor Proibido

94,75%

Regular 4,44%

Bom 0,60%

Ótimo 0,21%

Sistema Real de Coordenas (SRC): WGS 84. Meridiano Central (MC). Fuso 23 Sul (S)

(28)

27

Demonstrou-se desta forma, a incapacidade do município de Diadema em receber Aterros praticamente em toda porção Norte, Nordeste e Central do Município, uma vez que há o domínio de áreas proibidas subsequente da aplicação prática de apenas seis critérios, exceto pequenas áreas na região limítrofe ao sul, região com predomínio de áreas verdes.

A análise de dados leva em conta a disponibilidade de área total para Aterros Sanitários, portanto, os fragmentos de áreas classificadas como “ótima”

demonstraram-se incompatíveis para implantação de Aterro Sanitário pois não atendem os critérios para Área Mínima para operação e manutenção do Aterro Sanitário.

A ferramenta de Geoprocessamento como instrumento para locação de aterros por intermédio da Análise Multicritério abrangeu Município que a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) em 2020 assinou contrato para prestação de Serviços de Tratamento e Destinação final do lixo por 40 anos. A locação de aterros sanitários em Diadema é um problema de ordem técnica e os resultados, apesar de não serem favoráveis na escolha dos melhores locais para implantação de Aterros Sanitários pôde atender aos propósitos da Companhia, uma vez que análise pode ser realizada em municípios limítrofes na pesquisa de áreas para implantação de Aterros.

Em contrapartida da polêmica gerada da época da contratação, que a Homologação dos Serviços de Gerenciamento de Resíduos ocorreu sem ampla concorrência, a melhor forma de demonstrar publicamente, de modo gradual e transparente que a destinação de rejeitos para Aterros Sanitários ocorre sem onerar investimentos no setor será por critérios fornecidos para os Projetos Básicos de Implantação de Aterros com a utilização do Geoprocessamento, Sensoriamento Remoto e Análise Multicritério.

(29)

28

3 CONCLUSÃO

A utilização do geoprocessamento com a análise de critérios definidos para as normas de implantação de Aterro Sanitário se mostrou apta para análise da determinação das áreas para sua implantação como dados de entrada para Projetos Básicos de Engenharia.

A seleção de áreas para implantação de aterros é realizada por um processo técnico de Engenharia de árdua avaliação com critérios enrijecidos por suas especificidades, envolvem aspectos econômicos e legais (regulamentadores), tal que o levantamento de informações locacionais, cadastrais, físicas, topográficas e de uso e ocupação do solo, etapas que demandam levantamentos onerosos. Portanto, o Geoprocessamento e o Sensoriamento Remoto atuam como ferramentas que permite subsidiar um trabalho simultâneo e integrado de vários critérios. Sendo que a análise mais apurada obedece também às regulamentações para outros critérios como o distanciamento de aeroportos.

Neste âmbito, conforme se demonstra em Diadema, a indisponibilidade de áreas, para implantação de Aterros, auxilia a gestão municipal na tomada das melhores decisões, logo, recomenda-se para trabalhos futuros incorporar demais critérios e expandir a área de estudo para a Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) e não se restringir a um município com forte conurbação e sem alternativas técnicas disponíveis . Fica claro durante a realização da análise que os dados provenientes de fontes secundárias precisam ser otimizados, verificou-se que o Uso do Solo, Área de Preservação de rios e solos não foram realizados com grau de precisão adequadas ocasionando erros de acurácia, então os vetores (de origem de fontes primárias) devem ser geradas corretamente por Sensoriamento Remoto com técnicas de Classificação Supervisionada correspondendo corretamente ao par do binômio formado com os Sistemas de Informação Geográfica (SIG)

(30)

29

REFERÊNCIAS

ABRELPE. Panorama dos Resíduos Sólidos. Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais. 2020. Disponível em:

<http://abrelpe.org.br/download-panorama-2020/>. Acesso em: 11 de Julho. 2021.

ACIOLY, Andreza Vieira. SIG aplicado na pré-seleção de áreas para a implantação de Aterro Sanitário no município de Breves (PA). 2016. 78 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Saneamento Ambiental e Infra Estrutura Urbana., Programa de Pósgraduação em Engenharia Civil da Universidade Federal do Pará, Universidade Federal do Pará, Belém-

Pa, 2016. Disponível em:

https://ppgec.propesp.ufpa.br/ARQUIVOS/dissertacoes/2016/andrezavieira.pdf. Acesso em:

02 jun. 2021.

ALMEIDA, Simone Nóbrega Ribeiro. Aplicação de geoprocessamento na identificação de áreas para implantação de Aterro Sanitário no município de Pombal - PB. 2016. 88 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu Mestrado em Sistemas Agroindustriais - (Ppgsa), Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar - Ccta, Universidade Federal de Campina Grande - Ufcg, Pombal, 2016. Disponível em:

http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/851. Acesso em: 31 maio 2021

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT Apresentação de projetos de aterros de resíduos sanitários sólidos urbanos - Procedimento – NBR 8419, abril de 1992.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT -. NBR 10.157 Aterros de resíduos perigosos – Critérios para projeto, construção e operação. RJ: Rio de Janeiro. 1987.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT.. Norma NBR-13.896:

Aterros de resíduos não perigosos - Critérios para projeto, implantação e operação.

Rio de Janeiro; 1997.

ABRAHAO, Nagib. Aplicações GIS para empresas de saneamento básico. São Paulo:

Abes, 2020. 430 p.

ABRELPE (São Paulo). Governo Federal. Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2020. 5. ed. São Paulo: Abrelpe, 2020. 52 p. Disponível em:

https://abrelpe.org.br/panorama/. Acesso em: 07 jul. 2021.

BOSSARD, M.; FERANEC, J.; Otahel, J. Corine land cover technical guide – Addendum 2000. Technical Report nº 40, European Environment Agency, 2000, 105p.

BRASIL. Lei nº11.445 de 5 de Janeiro de 2007. Estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico. Disponível em < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007- 2010/2007/lei/l11445.htm> Acesso em: 31 de Maio de 2021.

BRASIL. Lei Nº 12.305, de 02 de agosto de 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 02 de agosto de 2010.

BRASIL. Lei n. 12.651, de 25 de maio de 2012. Dispõe sobre a proteção da vegetação nativa; altera as Leis nos 6.938, de 31 de agosto de 1981, 9.393, de 19 de dezembro

(31)

30

de 1996, e 11.428, de 22 de dezembro de 2006; revoga as Leis nos 4.771, de 15 de setembro de 1965, e 7.754, de 14 de abril de 1989, e a Medida Provisória no 2.166-67, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências. 2012. Diário Oficial da União, Brasília, DF, Ano CXLIX, n. 102, 28 maio 2012. Seção 1, p.1. Disponível em

<http://portal.in.gov.br/Acesso em 15 Abril de 2021

BRASIL. 2020. Lei nº 14.026. Atualiza o marco legal do saneamento básico e altera a Lei nº 9.984, de 17 de julho de 2000, para atribuir à Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) competência para editar normas de referência sobre o serviço de saneamento, a Lei nº 10.768, de 19 de novembro de 2003, para alterar o nome e as atribuições do cargo de Especialista em Recursos Hídricos, a Lei nº 11.107, de 6 de abril de 2005, para vedar a prestação por contrato de programa dos serviços públicos de que trata o art. 175 da Constituição Federal, a Lei nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007, para aprimorar as condições estruturais do saneamento básico no País, a Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, para tratar dos prazos para a disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos, a Lei nº 13.089, de 12 de janeiro de 2015 (Estatuto da Metrópole), para estender seu âmbito de aplicação às microrregiões, e a Lei nº 13.529, de 4 de dezembro de 2017, para autorizar a União a participar de fundo com a finalidade exclusiva de financiar serviços técnicos especializados. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019- 2022/2020/Lei/L14026.htm#art7

CARRILHO, Atalanta Nayara; CANDIDO, Humberto Gois; SOUZA, Amilton Diniz.

Geoprocessamento aplicado na seleção de áreas para a implantação de Aterro Sanitário no município de Conceição das Alagoas (MG). Engenharia Sanitaria e Ambiental, [S.L.], v. 23, n. 1, p. 201-206, fev. 2018. FapUNIFESP (SciELO).

http://dx.doi.org/10.1590/s1413-41522018142980. Disponível em:

https://www.scielo.br/pdf/esa/v23n1/1809-4457-esa-23-01-201.pdf. Acesso em: 31 maio 2021.

Centro de Estudos da Metrópole – CEM. Limite Municipal. (2018)

Cortez, Ana Teresa Caceres. Aplicação de métodos e técnicas sustentáveis na gestão de resíduos sólidos. GeoGraphos. [En línea]. Alicante: Grupo Interdisciplinario de Estudios Críticos y de América Latina (GIECRYAL) de la Universidad de Alicante, 2 de junio de 2016, vol. 7, nº 87 (4), 27 p. [ISSN: 2173-1276] [DL: A 371-2013] [DOI:

10.14198/GEOGRA2016.7.87(4).

Consórcio Intermunicipal Grande ABC. Plano Regional de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos do Grande ABC. Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo – Santo André-SP: Anita Rodrigues Freire e Georgia Lafraia Lobo (ed.), 2016.

CPRM. Mapa geodiversidade do Brasil: influência da geologia dos grandes geossistemas no uso e ocupação dos terrenos. Brasília: CPRM, 2007

DALMAS, Fabrício Bau et al. Geoprocessamento aplicado à gestão de resíduos sólidos na UGRHI-11 – Ribeira de Iguape e Litoral Sul. Geociências, São Paulo, v. 30, n. 2, p.

285-299, jun. 2011. Semestral. Disponível em:

http://www.ppegeo.igc.usp.br/index.php/GEOSP/article/view/7200. Acesso em: 31 maio 2021.

DIADEMA (Município). Lei Ordinária nº 3.853, de 18 de maio de 2019. DISCIPLINA a gestão e o gerenciamento dos resíduos sólidos, instituindo a Política Municipal de Resíduos Sólidos de Diadema e dá outras providências. Lei Municipal. Diadema, SP,

10 maio 2019. Disponível em:

(32)

31

http://www.cmdiadema.sp.gov.br/legislacao/leis_integra.php?chave=385319#:~:text=Data%

20de%20Publica%C3%A7%C3%A3o%3A%2018%20de,Diadema%20e%20d%C3%A1%20 outras%20provid%C3%AAncias.. Acesso em: 15 abr. 2021.

DUTRA, Débora Joana; SILVA, Laura Magalhães Rocha e; VIMIEIRO, Gisele Vidal;

COELHO, Carlos Wagner Gonçales Andrade. Seleção de área para construção de Aterro Sanitário no município de Esmeraldas, MG, a partir da utilização de ferramentas de geoprocessamento. Rev. Geogr. Acadêmica, Belo Horizonte, v. 13, n. 2, p. 106-118, jun. 2019. Semestral. Disponível em: https://revista.ufrr.br/rga/article/view/5827.

Acesso em: 31 maio 2021

EMBRAPA. Centro Nacional de Pesquisa de Solos (Rio de Janeiro, RJ). Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. 2. ed. – Rio de Janeiro : EMBRAPA-SPI, 2001.

FERNANDES, Rogério Taygra Vasconcelos; SILVEIRA, Brenno Dayano Azevedo da;

OLIVEIRA, Maria Rosângela de. Planejamento urbano “open source”: um estudo de caso na identificação de áreas para implantação de Aterro Sanitário. Holos, [S.L.], v. 8, p. 126, 31 dez. 2017. Instituto Federal de Educacao, Ciencia e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN). http://dx.doi.org/10.15628/holos.2017.5091. Disponível em:

http://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/HOLOS/article/view/5091. Acesso em: 31 maio 2021.

FLORENZANO, T. G. Sensoriamento Remoto para Geomorfologia. In: FLORENZANO, T. G. (Org). Geomorfologia: conceitos e tecnologias atuais. São Paulo: Oficina de Textos, 2008.

GONÇALVES T. D.; ROIG H. L.; CAMPOS. J. E. G. Sistema de Informação Geográfica como ferramenta de apoio à outorga dos recursos hídricos subterrâneos no Distrito Federal. Brasília: Revista Brasileira de Geociências, v. 39, n. 169 - 180, 1 mar. 2009.

Mensal. Disponível em: <http://www.ppegeo.igc.usp.br/index.php/rbg/article/view/7638>.

Acesso em: 24 abr. 2018

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - Geociências. Disponível em <<

http://downloads.ibge.gov.br/downloads_geociencias.htm>>.

JARDIM, Niza Silva. Lixo Municipal manual de gerenciamento integrado. 4. ed. São Paulo: Cempre, 1995. 374 p. Disponível em: https://cempre.org.br/wp- content/uploads/2020/11/6-Lixo_Municipal_2018.pdf. Acesso em: 30 maio 2021.

JENSEN R. J. Sensoriamento Remoto do Ambiente – Uma Perspectiva em Recursos Terrestres. Tradução autorizada da Segunda Edição. 2011. 2ª Edição. Editora Parêntese.

São Paulo/SP.

LANGER, M. (1995) Engineering geology and waste disposal: scientific report and recommendations of the International Association of Engineering Geology Commission No 14. Bulletin of the International Association of Engineering Geology, v. 51, n. 1, p. 5-29

LINO, Isabela Coutinho. Seleção de áreas para implantação de Aterros Sanitários:

análise comparativa de métodos. 2007. 99 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Geociências e Meio Ambiente, Geociências e Meio Ambiente, Universidade Estadual

Paulista, Rio Claro, 2007. Disponível em:

https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/92745/lino_ic_me_rcla.pdf?sequence=1

&isAllowed=y. Acesso em: 02 jun. 2021.

Referências

Documentos relacionados

A definição de critérios para novos projetos que inclusive devem estar compatíveis com o Plano Plurianual, o que significa que, os anseios da sociedade civil

Atualmente, o assentamento possui nove associações: Associação de Mulheres no Desenvolvimento Sustentável Rural e Urbano do Estado de São Paulo, Associação de

O manual britânico do Conselho Nacional da Água (TECHNICAL WORKING GROUP ON WASTE OF WATER, 1980, p. 37,46) foi uma das primeiras referências a estabelecer, a partir de um programa

§ 1º, consideram-se bens e serviços comuns aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade podem ser objetivamente definidos pelo edital, através das especificações usuais do

A representação feminina afirma-se que a presença das mulheres nos Parlamentos é importante não apenas em função dos números e da presença em si, mas em função

No Brasil, as prefeituras possuem oportunidades de captação de recursos nas mais diversas áreas de governo, federal, estadual e inclusive internacional.

As políticas de fortalecimento e a criação das novas modalidades familiares no meio rural tornou-se uma oportunidade e intensificou o trabalho no campo, tudo

O objetivo deste trabalho é destacar a importância da implantação do Programa 4D de interatividade, através da TV Pública Digital (aberta) para garantir a