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Arq. Bras. Cardiol. vol.69 número6

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Academic year: 2018

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Arq Bras Cardiol volume 69, (nº 6), 1997

Grinberg M Fidelidade ao bom senso

431 Correspondência: Fernando E. S. Cruz Fº - Hospital Pró-Cardíaco - Rua Dona

Mariana, 219 - 22280-020 - Rio de Janeiro, RJ

Fernando E. S. Cruz Fº, Sérgio Timerman, Epotamênides Maria Good God

Declaração de Desfibrilação Precoce

A “corrente da sobrevivência” integra um conjunto de atitudes necessárias diante de um paciente com quadro de parada cardiorrespiratória (PCR). As quatro estratégias bá-sicas, disponíveis nos centros norte-americanos incluem:

1) acesso precoce a vítimas de PCR, por equipe médica e paramédica, acionado pelo sistema telefônico de três dígi-tos (lá, o número é 911);

2) manobras de ressuscitação cardiopulmonar (RCP) precoces que podem ser iniciadas por “observador” atuan-te treinado em um curso de “suporatuan-te básico de vida”;

3) desfibrilação precoce;

4) acesso rápido a um centro hospitalar.

Recentes estudos têm confirmado que a desfibrilação precoce é um dos preditores mais importantes no aumento da sobrevida de pacientes em PCR fora do hospital e, até mesmo, intra-hospitalar.

No Brasil, a Sociedade Brasileira de Cardiologia, através do FUNCOR, iniciou um programa de treinamento e reciclagem de pessoal da área de saúde, conhecido internaci-onalmente, como ACLS (Advanced Cardiac Life Support ou Suporte Avançado de Vida em Cardiologia). Este curso visa preparar os profissionais que atuem diretamente em emergên-cias, seguindo protocolos estandardizados, de reconhecida eficácia. Entretanto, a necessidade da integração do concei-to da desfibrilação precoce no sistema de emergência médi-ca nacional, é essencial, tendo este sido declarado como po-lítica de saúde pública pela American Heart Association 1.

O Departamento de Arritmia e Eletrofisiologia Clínica (DAEC) da SBC e o FUNCOR vêm endossar a necessidade de, também entre nós, considerar a desfibrilação precoce, uma política de saúde pública, através da coordenação de um programa de treinamento da comunidade médica neste particular. A SBC, através dos seus órgãos constituídos, treinará pessoal médico, paramédico, incluindo enfermei-ros, bombeiros e voluntários no programa ACLS-BLS. Para que um programa de tal envergadura e importância seja conduzido com êxito, será essencial se equipar os hospitais (notadamente os serviços ligados às emergências, como prontos-socorros, ambulâncias ou veículos de transporte médico) com desfibriladores externos.

O objetivo da SBC é melhorar os índices de recupera-ção de pacientes com PCR que, atualmente, acredita-se se-rem inferiores a 1% nos grandes centros.

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