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Prof. Jean Alves Cabral
Diretor do Gabinete de Naturologia Clínica professorjean@naturologiaclinica.org
(81) 9 – 9836.8811
Rua Otávio Soares da Silva, nº 188, Bairro Prado, Cidade de Gravatá, Estado de Pernambuco, CEP 55.642-338, com Inscrição Municipal nº 9.000.1871.
Regimento Interno do Curso de Formação de Terapeutas Naturistas Do Gabinete do Prof. Jean Alves Cabral Gravatá, PE, 25/10/2018
Este Documento estabelece o Programa do Curso de Formação de Terapeutas Naturistas do meu Gabinete no período de 20/10/2018 até 19/03/2021.
Uma Plataforma Online de Desenvolvimento.
www.naturologiaclinica.org
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Regimento Interno do Curso de Formação de Terapeutas Naturistas do Gabinete do Prof. Jean Alves Cabral
Preâmbulo
I Dos Fundamentos Legais Para a Realização do Curso. 4
1 Das Responsabilidades. 4
2 Nosso Curso é Um Curso Livre. 4
2.1. Não Temos Reconhecimento do MEC e Nem do CEE. 4
2.2. Nosso Curso Tem Valor Para o Mercado de Trabalho. 5 2.3. Não Existem Diretrizes Curriculares na Atualidade. 5 2.4. Nosso Curso Pode Ser Realizado Livremente Sem Constrangimentos. 5 2.5. Nosso Gabinete Pode Ensinar Um Método Que Nós Criamos Livremente. 5
3 Temos Apoio de Entidades da Categoria Profissional. 6
4 Do Reconhecimento Internacional do Nosso Curso. 6
5 Do Direito Pleno Aplicado a Este Curso. 7
5.1. Direito Objetivo e Específico. 7
5.1.1. Não Existe Regulamentação Para a Profissão. 7 5.1.2. A Liberdade da Expressão Intelectual é Absoluta. 8
5.2. Direito Objetivo ao Trabalho. 9
5.3. Direito Objetivo do Sindicato e da Associação. 10
6 Do Reconhecimento Junto ao Ministério do Trabalho e Ministério
da Saúde. 11
6.1. Da Diferença Entre Reconhecimento e Regulamentação. 11 6.2. Da Importância da CBO – Classificação Brasileira de Ocupações. 11
6.3. Pleno Reconhecimento no Ministério da Saúde. 13
7 Dos Projetos de Regulamentação da Profissão. 16
Regimento
II Das Regras de Realização do Curso. 17
8 Dos Artigos de Composição do Regimento Interno do Curso. 17
Art.1º Criado o Curso. 17
Art.2º Curso Livre. 17
Art.3º Duração de 24 Meses. 17
Art.4º Funcionamento do Curso. 18
Inciso I Objetivos do Curso 18
Inciso II Competências do Curso 18
Inciso III Descrição Técnica das Possibilidades de Atuação. 19
Inciso IV Campos de Atuação. 19
(1) Consultoria em Terapias Naturais. 20
(2) SUS. 20
(3) Clínicas de Terapias Alternativas e Complementares. 20
(4) SPA’s. 20
(5) Palestras. 20
(5) Lojas de Produtos Naturais. 21
(5) Tecnologias de Suporte e Apoio. 21
(5) Outras Possibilidades no Futuro. 21
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Inciso V Projetos de Lei e Perfil do Estudante-Terapeuta 21
Inciso VI Caracterização do Curso. 22
(1) Nome do Curso. 22
(2) Habilitação. 22
(3) Autorização. 22
(4) Regime Escolar. 22
(5) Sistema de Organização. 22
(6) Nível Acadêmico. 22
(7) Duração. 22
(8) Carga Horária. 22
(9) Turno de Funcionamento. 22
(10) Número de Vagas. 22
(11) Número de Turmas. 22
(12) Valor do Curso. 22
Inciso VII Critérios de Seleção dos Estudantes. 22 Inciso VIII Critérios Para a Matrícula no Curso. 22
Inciso IX Cláusula Internacional. 22
Inciso X Cláusula de Autorização Para Menor de Idade. 23
Inciso XI Grade Curricular. 23
Art.5º Certificado de Conclusão do Curso. 24
Art.6º Da Questão dos Convênios Para Atender aos Interesses do Curso. 25
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Preâmbulo
I- Dos Fundamentos Legais Para a Realização do Curso.
O Curso de Formação de Terapeutas Naturistas desenvolvido pelo Gabinete do Prof. Jean Alves Cabral, é um Programa de Treinamento de Naturologia Clínica, alicerçado nos seguintes dispositivos legais que se impõem pela força do direito constitucional de que decorrem:
1. Das Responsabilidades.
As responsabilidades legais na realização e participação neste Curso estão previstas no Código Civil Brasileiro (Lei nº 10.406/02) em seu Artigo 104 onde se lê:
“A validade do negócio jurídico requer: (I) agente capaz; (II) objeto lícito, possível, determinado ou determinável; (III) forma prescrita ou não defesa em lei.”
No mesmo título legal, no Artigo 113, fica claro que as normas devem ser as que regem a natureza do negócio em sua base legal própria:
“Os negócios jurídicos devem ser interpretados conforme a boa-fé e os usos do lugar de sua celebração.”
No caso específico da realização do Curso de Formação de Terapeutas Naturistas, os dispositivos legais que determinam seus limites são o fundamento deste Regimento, pelo imperativo que se impõe na Carta Magna quando esta assevera:
“Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de Lei” (Art. 5º, Inciso II da Constituição Federal).
A Educação Nacional se rege por diversos documentos legais específicos, que dão azo a toda uma extensa regulamentação, que constitui a plataforma que sustenta as Instituições de todas as espécies, no cenário das possibilidades de ensino formal ou institucionalizado.
2. Nosso Curso é Um Curso Livre.
Nosso Curso não é reconhecido, não tem conexão e nem faz parte de qualquer estrutura ou Instituição reconhecida pelo Ministério da Educação, nem pelo Conselho Estadual de Educação. Este Curso não possui qualquer envolvimento com o Sistema Federal de Ensino no que tange à sua formalidade descrita objetivamente na Lei nº 9.394/96 (LDB). E, os motivos para esta condição são os seguintes:
2.1. Não Temos Reconhecimento do MEC e Nem do CEE.
Nosso Curso não é realizado por Faculdade, nem por Instituição associada ao Estado ou ao Município. É rigorosamente um Curso promovido pelo Gabinete de Naturologia Clínica do Prof.
Jean Alves Cabral. Portanto, não expede um diploma, mas sim, um Certificado de
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Conclusão. Isto não significa que não tenha valor para o mercado de trabalho ou para a vida pessoal! Nosso Curso, porém, não está registrado em Instituição reconhecida pelo MEC e nem no Conselho Estadual de Educação.
2.2. Nosso Curso Tem Valor para o Mercado de Trabalho.
Na Lei nº 9.394/96 (LDB) se diz no Art. 41: "O conhecimento adquirido na educação profissional e tecnológica, inclusive no trabalho, poderá ser objeto de avaliação, reconhecimento e certificação para prosseguimento ou conclusão de estudos.". Portanto, conhecimento adquirido no ambiente livre de trabalho tem seu valor.
2.3. Não Existem Diretrizes Curriculares na Atualidade.
Na Lei nº 5.154/2004 se declara no Art. 1º: "A educação profissional, prevista no art. 39 da Lei n
o9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), observadas as diretrizes curriculares nacionais definidas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), será desenvolvida por meio de cursos e programas". Esta descrição é muito importante, porque há quem nos pergunte: "por que nosso curso não está ligado às Instituições reconhecidas da área de educação?" - a resposta é bem simples: não existem diretrizes curriculares para esta formação e só o Conselho Nacional de Educação pode determiná-las e, para fazê-lo, tem que ter uma Lei que regulamente a profissão e ela não existe na atualidade (2018).
2.4. Nosso Curso Pode Ser Realizado Livremente Sem Constrangimentos.
O nosso Curso de Formação de Terapeutas Naturistas não possui nenhuma diretriz curricular estabelecida pelo CNE como afirmamos, por esta razão, ele se define pela força dos dispositivos legais já elucidados e pelo que se pode verificar na Resolução MEC/CNE/CEB N.º 04/99: "Art. 7º) Os perfis profissionais de conclusão de qualificação, de habilitação e de especialização profissional de nível técnico serão estabelecidos pela escola, consideradas as competências indicadas no artigo anterior. (...) § 3º) Demandas de atualização e de aperfeiçoamento de profissionais poderão ser atendidas por meio de cursos ou programas de livre oferta."
2.5. Nosso Gabinete Pode Ensinar Um Método Que Nós Criamos Livremente.
O Art. 206 da Carta Magna prevê que o ensino será ministrado com base em alguns
princípios e em seu Inciso "II" define: “a liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar
pensamentos, a arte e o saber." Nosso Gabinete pode, sem qualquer constrangimento,
considerando que ele todo é uma criação particular nossa desde a sua concepção até a sua
realização final, realizar o Curso que aqui propõe com base no que declara a Constituição
Federal no Art. 205, no Inciso IX e XIII, onde se lê: "é livre a expressão da atividade intelectual,
artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença" e "é livre o
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exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer".
3. Temos Apoio de Entidades da Categoria Profissional.
Desde 2002 que todos os Projetos do Professor Jean têm sido reconhecidos e apoiados pelo SINATEN (www.sinaten.com.br), onde possui assento como 1º Suplente da Diretoria Nacional.
Na AGONAB (www.agonab.org), que funciona como uma Associação nos termos da Constituição Federal, Artigo 5º (Incisos XVII, XVIII, XIX, XX e XXI) e Artigo 8º – há completa aprovação, onde o Professor Jean atua como Presidente, com mandato até 2022.
Estas duas Instituições expedem, para seus associados (dentro das normas pertinentes), uma Certificação que permite ao Terapeuta Naturista atuar no mercado brasileiro. O nosso Estudante, quando conclui nosso Curso satisfatoriamente, se torna um Terapeuta Naturista que pode se filiar no Sindicato e ser associado na Associação – que, juntas, defendem a categoria nos seus ideais de desenvolvimento social e mercadológico, sem perder a justeza ética.
O mais importante projeto defendido por estas entidades na atualidade são:
O Sinaten busca a aprovação da Lei que regulamenta a profissão de Terapeuta Naturista.
A Agonab busca a criação de um grupo nacional de trabalho, para a defesa dos ideais da Naturologia Clínica.
Assim, é com grande satisfação que oferecemos nossa contribuição - mas, buscamos, por razões de mercado, notadamente pela necessidade de amparar nossos Alunos para atuarem no mercado, o apoio da Associação Geral da Ordem dos Naturologistas do Brasil (www.agonab.org) e o Sindicato Nacional de Terapeutas Naturistas (www.sinaten.com.br).
Estas entidades reconhecem o Projeto que nosso Gabinete realiza e nossos Alunos podem usar esta Certificação, se quiserem, para seguirem no campo do trabalho das Terapias Naturais.
4. Do Reconhecimento Internacional do Nosso Curso.
O reconhecimento internacional do Curso que aqui se realiza possui duas dimensões.
A primeira, se firma pelo fato de que o direito sindical é valor garantido mundialmente, devidamente amparado pelas Normas da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
O Brasil é membro efetivo da OIT e assinou a “Declaração da OIT Sobre os Princípios e Direitos Fundamentais no Trabalho” – neste documento se impõe o direito sindical e à dignidade do trabalho exatamente na forma prevista no Art. 5º, Incisos IX e XIII e 170 § Único da Constituição Federal.
(Ver: http://www.oitbrasil.org.br/sites/default/files/topic/oit/doc/declaracao_oit_547.pdf) As Certificações da AGONAB e do SINATEN são representativas do direito do trabalhador e, estas duas só são expedidas, neste contexto, para quem realizou o Curso dentro de suas normas explicitadas em nosso Site www.naturologiaclinica.org
A segunda envolve o princípio de que o direito ao trabalho depende da legislação de cada
País. Não podemos garantir absolutamente nada a este respeito. Ser aceito pelas
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organizações internacionais representativas do direito dos Terapeutas Naturistas é questão intrínseca e interna de cada uma destas Instituições. A filiação sindical se impõe como uma garantia universal ao direito do trabalhador, mas os Estados Nacionais são soberanos!
Em nosso ofício existe uma falta de normas regulamentadoras na maioria dos países e, o princípio de que “não há crime sem lei anterior que o defina ” e de que “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa, senão em virtude de lei”, são bases aceitas por quase todas as sociedades. Nestas situações será preciso constituir um advogado e verificar a pauta!
Assim, diremos que nos países membros da OIT há flexibilidade para se trabalhar. Mas, repetimos: isto não anula as demandas legais próprias de cada Nação, conforme suas especificidades direcionadas à área de saúde.
Conselho – Se alguém pretende atuar em outro País, deve verificar primeiro com a Embaixada ou Consulado do referido País aqui mesmo no Brasil, para conhecer claramente as condições para fazê-lo. Também poderá verificar via e-mail com a Embaixada do País.
5. Do Direito Pleno Aplicado a Este Curso.
É razoável que a questão da legalidade do Curso seja o centro de toda a consideração introdutória e direcionada aqueles que desejam participar do mesmo, com o fito maior de atuar como Terapeutas Naturistas.
Além desta objetiva proposta que está na própria designação deste Curso, existe a segunda possibilidade que é a de quem o faz para adquirir conhecimentos pessoais. Todavia, a proposta focal é a Formação de Terapeutas Naturistas.
Há três vertentes de entendimento sobre a legalidade do Curso e que se fundem compondo um direito pleno para quem realiza e para quem participa e conclui satisfatoriamente este Curso em qualquer uma de suas modalidades Online ou Presencial:
5.1. Direito Objetivo e Específico.
A primeira compreensão é direta e está devidamente explicitada nas questões já enunciadas neste Regimento. Mas, é oportuno acrescentar ainda que a Certificação expedida pelo Gabinete do Prof. Jean Alves Cabral e que é homologada pelas duas Instituições de representação da categoria profissional, são válidas!
Isto ocorre porque a profissão não possui regulamentação e, por esta razão, o amparo da Organização Sindical e da Associação da Categoria se impõe como uma opção de controladoria e de auto-regulamentação da categoria, com o fito maior de conduzir todos os companheiros de ofício para uma oportuna legislação que se busca junto ao Congresso Nacional.
A falta de uma Lei para a profissão de Terapeutas Naturistas impõe três pontos de fundamentação aos quais passaremos a analisar com cuidado a seguir.
5.1.1. Não Existe Regulamentação Para a Profissão.
Na Constituição Federal se declara que “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer
alguma coisa senão em virtude de Lei” (Art. 5º, Inciso II) e também declara que “não há crime
sem Lei anterior que o defina e nem pena sem prévia cominação legal” (Art. 5º, Inciso XXXIX) –
se não existe Lei que regulamente a profissão, o seu exercício não pode, de forma alguma, ser
proibido por ninguém no Brasil, porque a Constituição garante: “é livre o exercício de qualquer
trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer” (Art.
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5º, Inciso XIII). Por esta mesma razão – repetimos – a inexistência de Lei que imponha as regras e condições para que alguém seja um Terapeuta Naturista, a sua prática é absolutamente livre.
5.1.2. A Liberdade da Expressão Intelectual é Absoluta.
Mas, como alguém poderá realizar um ofício ou uma profissão sem aprender como ela funciona?
É aqui que entra a herança dos mestres da Naturologia Clínica Histórica tais como Lezaeta Acharán, Sebastian Kneipp, Ellen White e Eduardo Alfonso, priores do Prof. Jean Alves Cabral!
A Constituição Federal declara que “é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença” (Art. 5º, Inciso IX).
O Prof. Jean Alves Cabral é um Instrutor de Terapias Naturais reconhecido pelo Sindicato e pela Associação – que são entidades amparadas pela Constituição Federal.
Não carece, pelo que determina a Constituição, de qualquer “licença” e não pode ser
“censurado” por ensinar o seu ofício, o seu método que está disposto de forma intelectual, científica, artística e comunicativa. Mas, não carece de “licença” porque não existe Lei que imponha a necessidade de Licenciamento Específico! O mesmo não se dirá de outras áreas que estão 100% regulamentadas!
E qualquer tentativa de impedir esta atuação é enfrentada da seguinte forma: “a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades fundamentais” (Art. 5º, Inciso XLI);
e, ainda declara mais: “As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata.” (Art. 5º, § 1º).
Este “direito” de ensinar um método próprio é uma das bases do próprio Estado de Direito, conforme assevera ilustres autoridades do Supremo Tribunal Federal ao declararem:
Ministra Ellen Gracie e Ministro Teoria Zavascki: “Nem todos os ofícios ou profissões podem ser
condicionadas ao cumprimento de condições legais para o seu exercício. A regra é a liberdade.
Apenas quando houver potencial lesivo na atividade é que pode ser exigida inscrição em conselho de fiscalização profissional.” (RE 414.426, rel. min. Ellen Gracie, julgamento em 1º-8-2011, Plenário, DJE de 10-10-2011.) No mesmo sentido: RE 795.467-RG, rel. min. Teori Zavascki, julgamento em 5-6-2014, Plenário, DJE de 24-6-2014, com repercussão geral.”
Ministra Carmen Lúcia e Ministro Ayres Brito: “O termo „ciência‟, enquanto atividade individual, faz
parte do catálogo dos direitos fundamentais da pessoa humana (inciso IX do art. 5º da CF). Liberdade
de expressão que se afigura como clássico direito constitucional-civil ou genuíno direito de
personalidade. Por isso que exigente do máximo de proteção jurídica, até como signo de vida coletiva
civilizada. Tão qualificadora do indivíduo e da sociedade é essa vocação para os misteres da Ciência
que o Magno Texto Federal abre todo um autonomizado capítulo para prestigiá-la por modo
superlativo (capítulo de n. IV do título VIII). A regra de que „O Estado promoverá e incentivará o
desenvolvimento científico, a pesquisa e a capacitação tecnológicas‟ (art. 218, caput) é de logo
complementada com o preceito (§ 1º do mesmo art. 218) que autoriza a edição de normas como a
constante do art. 5º da Lei de Biossegurança. A compatibilização da liberdade de expressão científica
com os deveres estatais de propulsão das ciências que sirvam à melhoria das condições de vida para
todos os indivíduos. Assegurada, sempre, a dignidade da pessoa humana, a CF dota o bloco
normativo posto no art. 5º da Lei 11.105/2005 do necessário fundamento para dele afastar qualquer
invalidade jurídica (Min. Cármen Lúcia).” (ADI 3.510, rel. min. Ayres Britto, julgamento em 29-5-
2008, Plenário, DJE de 28-5-2010.).
9 5.2. Direito Objetivo ao Trabalho.
A segunda compreensão é a que se refere ao direito de se realizar qualquer Curso Livre no Brasil, em direta relação com o direito objetivo ao trabalho.
Segundo o texto Constitucional:
“É livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença”. (CF, Artigo 5º, Inciso IX).
Ou seja, para se ensinar Naturologia Clínica, que não possui regulamentação alguma nem do MEC, nem do Ministério do Trabalho, nem do Congresso Nacional, não precisamos de qualquer “autorização ou licença” para fazê-lo, porque o texto da Carta Magna é claríssimo!
Porém, esta liberdade só se configura neste contexto, porque não existe Lei que proíba o ensino de nossa metodologia, o que já não seria o caso do ensino da Medicina, da Enfermagem (e outras áreas) que estão previstas em lei quanto ao modus operandi das mesmas!
Isto assevera novamente o STF (Supremo Tribunal Federal) nestes termos:
“O princípio da reserva de lei atua como expressiva limitação constitucional ao poder do Estado, cuja competência regulamentar, por tal razão, não se reveste de suficiente idoneidade jurídica que lhe permita restringir direitos ou criar obrigações. Nenhum ato regulamentar pode criar obrigações ou restringir direitos, sob pena de incidir em domínio constitucionalmente reservado ao âmbito de atuação material da lei em sentido formal.” (AC 1.033-AgR-QO, rel. min. Celso de Mello, julgamento em 25-5-2006, Plenário, DJ de 16-6-2006.)
A clareza desta exposição se dá por conta do texto da Constituição que explicita:
“Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei” (Art. 5º, Inciso II).
Ainda mais, não havendo regulamentação para a atividade de Terapeuta Naturista, e entendendo que esta “regulamentação” só pode ser feita nos termos do Artigo 22º (Inciso XVI) da Constituição Federal, o ser humano/trabalhador que desejar atuar na área de Terapias Naturais fica livre para buscar seu sustento nesta atividade.
O Estado está proibido de interpor-se ao direito à esta liberdade garantida, por este expediente, na força da Lei.
Ora, efetivamente se qualquer pessoa quiser ser treinada por um Mestre da Naturologia Clínica para o ofício proposto, pode invocar a mesma Constituição Federal onde se declara:
“É livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer” (Artigo 5º, Inciso XIII)
“É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de
autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei.” (Artigo 170, § Único).
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Fica claro nestes textos Carta Política, que “não se depende de autorização de órgãos públicos” para que a nossa atuação seja legítima, porque efetivamente não há Lei ainda estabelecida que regulamente nossa atividade. Diz o Supremo Tribunal Federal:
“O art. 5º, XIII, da CR é norma de aplicação imediata e eficácia contida que pode ser restringida pela legislação infraconstitucional. Inexistindo lei regulamentando o exercício da atividade profissional dos substituídos, é livre o seu exercício.” (MI 6.113-AgR, rel. min. Carmem Lúcia, julgamento em 22-5- 2014, Plenário, DJE de 13-6-2014.)”
“(…) constitui ilegalidade reparável pela via do habeas corpus fazer com que alguém responda pelo exercício ilegal de uma profissão que ainda não foi regulamentada. (…) Condição sem a qual fica inviabilizado, neste caso concreto, o manejo da ação penal com base no art. 47 da LCP, por se tratar de „norma penal em branco, que depende da indicação de lei que estabeleça as condições para o exercício de determinada atividade‟ (…).” (HC 92.183, voto do rel. min. Ayres Britto, julgamento em 18-3-2008, Primeira Turma, DJE de 23-5-2008.)”
É princípio primário do Direito e da Justiça que, o Estado só pode atuar onde existe o império da Lei e o povo pode atuar livremente sem qualquer óbice, exatamente onde não está estabelecida a Lei, porque onde ela estiver o povo não é livre, mas sujeito às suas determinações!
E a realidade é claríssima: sem existência da Lei de Regulamentação das Terapias Naturais, ninguém pode impedir o trabalhador de atuar nesta área, nem o Estado que a si mesmo se restringiu com o que está determinado no Artigo 170 § Único da Constituição Federal!
Uma das tarefas de um Terapeuta Naturista é ensinar a sua metodologia para que as pessoas possam aprender como viver uma vida mais saudável e tenha maior qualidade de vida por meios naturais, assim, não implica em qualquer tipo de ofensa à legalidade e nem falta de ética, muito pelo contrário, o ofício dos Naturologistas Clínicos é exatamente professoral e de consultoria para a qualidade de vida.
5.3. Direito Objetivo do Sindicato e da Associação.
A terceira via de compreensão da validade legal deste Curso é que ele está em perfeita harmonia com o que se declara no Artigo 8º (Inciso I) da Constituição Federal:
“A lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical”
Isto significa que o Poder Público, pelo simples fato de não haver criado uma Lei que regulamente a profissão de Terapeuta Naturista, exatamente porque não tem “diretrizes curriculares” para o Curso de Formação de Terapeutas Naturistas, não pode se impor na exigência de uma formação padrão de qualquer tipo, porque efetivamente, esta atribuição só pode ser realizada pelo Estado se ele tiver a Lei que diz como ele deve fazê-lo.
Ora, por esta razão, a AGONAB e o SINATEN, ancorando-se no dispositivo Constitucional aqui apresentado, valendo-se do fato de que não podem sofrer interferência e intervenção em sua organização – determinam conjuntamente que os trabalhadores que estiverem dentro de seus padrões de Certificação, estão aptos a trabalhar “debaixo dos seus guarda-chuvas”
institucionais que representam a “defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da
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categoria, inclusive em questões judiciais ou administrativas” (Artigo 8º, Inciso III da CF) e ainda “têm legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente” (Artigo 5º, Inciso XXI da CF).
“O direito à plena liberdade de associação (art. 5º, XVII, da CF) está intrinsecamente ligado aos preceitos constitucionais de proteção da dignidade da pessoa, de livre iniciativa, da autonomia da vontade e da liberdade de expressão. Uma associação que deva pedir licença para criticar situações de arbitrariedades terá sua atuação completamente esvaziada.” (HC 106.808, rel. min. Gilmar
Mendes, julgamento em 9-4-2013, Segunda Turma, DJE de 24-4-2013.)Não resta a menor dúvida de que nosso Curso é um Curso Livre, nos exatos termos explicitados aqui neste Regimento, porém, também não há qualquer dúvida de que, em tempos de recessão econômica e pela carência enorme que há de Terapeutas Naturistas na sociedade, sobretudo, em face da Portaria do Ministério da Saúde nº 971 de 03/05/2006, que manda implantar-se Práticas Integrativas e Complementares no SUS – temos aqui, com certeza, uma oportunidade para o exercício de uma profissão que ainda não está regulamentada e, só pode haver sê-lo pela União, conforme dispõe o Art. 22, Inciso XVI da Constituição Federal que impõe que apenas e tão-somente a União tem privativamente este Poder, ou seja, depende do Congresso Nacional e da Sanção Presidencial.
Até lá, Sinaten (www.sinaten.com.br) e Agonab (www.agonab.org) são bênçãos e referências importantíssimas para a concretização da união dos colegas da área de Terapias Naturais.
6. Do Reconhecimento Junto ao Ministério do Trabalho e do Ministério da Saúde.
6.1. Da Diferença Entre Reconhecimento e Regulamentação.
Há uma diferença entre a palavra “reconhecimento” e “regulamentação”!
Está em qualquer dicionário: “Reconhecimento: ação ou efeito de averiguar; exame, verificação.”; “Regulamentação: conjunto das medidas legais ou normativas que regem um assunto, uma instituição, um instituto”.
6.2. Da Importância da CBO – Classificação Brasileira de Ocupações.
O Ministério do Trabalho baixou um documento que pode ser amplamente consultado, é a Portaria MT/397 de 09/10/2002 – “Aprova a Classificação Brasileira de Ocupações – CBO/2002, para uso em todo território nacional e autoriza a sua publicação.”
(Ver: http://www.mtecbo.gov.br/cbosite/pages/informacoesGerais.jsf).
“A função enumerativa da CBO é utilizada em registros administrativos como a Relação Anual de Informações Sociais – Rais, Cadastro Geral de Empregados e Desempregados – Caged, Seguro Desemprego, Declaração do Imposto de Renda de Pessoa Física – Dirpf, dentre outros.
Em pesquisas domiciliares é utilizada para codificar a ocupação como, por exemplo, no Censo Demográfico, na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Pnad e outras pesquisas de institutos de estatísticas como o IBGE e congêneres nas esferas dos estados e dos municípios.
A função descritiva é utilizada nos serviços de recolocação de trabalhadores como o realizado
no Sistema Nacional de Empregos – Sine, na elaboração de currículos e na avaliação de
formação profissional, nas atividades educativas das empresas e dos sindicatos, nas escolas,
nos serviços de imigração, enfim, em atividades em que informações do conteúdo do trabalho
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sejam requeridas.”
A CBO é uma Portaria do Ministério do Trabalho.
Nesta Portaria está sentenciado:
“Art. 2º – Determinar que os títulos e códigos constantes na Classificação Brasileira de
Ocupações – CBO/2002, sejam adotados:I-
nas atividades de registro, inscrição, colocação e outras desenvolvidas pelo Sistema Nacional de Emprego (SINE);II- na Relação anual de Informações Sociais – (RAIS);
III- nas relações dos empregados admitidos e desligados – CAGED, de que trata a Lei Nº 4923, de 23 de dezembro de 1965;
IV- na autorização de trabalho para mão-de-obra estrangeira;
V- no preenchimento do comunicado de dispensa para requerimento do benefício Seguro Desemprego (CD);
VI-
no preenchimento da Carteira de Trabalho e Previdência Social – CTPS no campo relativo ao contrato de trabalho;VII- nas atividades e programas do Ministério do Trabalho e Emprego, quando for o caso”.
Bastaria declarar que a atividade de Terapeuta Naturista está devidamente classificada na CBO nº 3221/25 e ponto final no quesito reconhecimento.
Mas, temos a questão da regulamentação.
A Constituição Federal declara no Artigo 5º, Inciso IX: “é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer.” (Artigo 5º, Inciso XIII); e, ainda declara no Artigo 170, § Único: “É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei.”
Então, podemos compreender que:
(1) Se há uma Lei que regulamente a profissão, a sua realização dependerá do que tal Lei especificar – se há ou não Conselho Federal, normas do Estado, etc. – No caso da profissão de Terapeuta Naturista não existe Lei;
(2) Em decorrência desta situação, vale o reconhecimento do Ministério do Trabalho, para acabar com qualquer dúvida de que a atividade é respeitada pelo Estado de Direito.
Inclusive, numa busca simples pela CBO, se verificará que todas as demais profissões de saúde estão listadas nela, em pé de igualdade no mesmo dispositivo normativo. Esta Classificação (CBO) foi criada pela CONCLA (http://concla.ibge.gov.br/) e nela estão todos os profissionais de saúde que podem existir com o devido reconhecimento da República. Os Terapeutas Naturistas estão classificados no número CBO/3221-25, os médicos, por exemplo, na CBO/2251. É importante que, os interessados em serem nossos alunos verifiquem no Site Oficial do Ministério do Trabalho o que representa a CBO para que não paire nenhuma dúvida;
(3) O trabalhador de Terapias Naturais poderá ascender à sua ocupação através de três expedientes:
a. Sendo contratado para este ofício através da Carteira de Trabalho (CLT) ou Contrato de Prestação de Serviços Autônomos.
b. Estabelecendo um Consultório como Profissional Liberal.
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c. Estabelecendo-se como um Empreendedor da área, criando uma empresa ou um SPA, Clínica, etc.
A CBO que identifica e qualifica o Terapeuta Naturista, dando-lhe reconhecimento e igualdade com todos os demais trabalhadores brasileiros não atrapalha a clareza solar do CNAE – Cadastro Nacional de Atividades Econômicas que, no seu número de Registro nº 8.690-9/01 indica: “Atividades de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde Humana”, e, com esta conclusiva definição de foro trabalhista, acreditamos encerrar qualquer querela ou dificuldade de entendimento sobre a lisura e direito de nossa atividade profissional.
6.3. Pleno Reconhecimento do Ministério da Saúde.
Não há qualquer dúvida referente à questão trabalhista, mas, é fundamental conhecermos o que define o Ministério da Saúde. Porque o Ministério da Saúde, em atividade diretamente relacionada com a saúde pública se reveste de uma relevância ímpar, pelo óbvio de sua finalidade em termos da gestão da saúde nacional.
De saída é importante observarmos que existe a Portaria 971 do MS datada de 03/05/2006 que “Cria a Coordenação Nacional de Práticas Integrativas e Complementares”, com uma Política Nacional de Ações nesta área – que contemplam a presença óbvia do Terapeuta Naturista.
O texto legal em comento é exatamente o seguinte:
Portaria nº 971/2006.
O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, INTERINO, no uso da atribuição que lhe confere o art. 87, parágrafo único, inciso II, da Constituição Federal, e,
Considerando o disposto no inciso II do art. 198 da Constituição Federal, que dispõe sobre a integralidade da atenção como diretriz do SUS;
Considerando o parágrafo único do art. 3º da Lei nº 8.080/90, que diz respeito às ações destinadas a garantir às pessoas e à coletividade condições de bem-estar físico, mental e social, como fatores determinantes e condicionantes da saúde;
Considerando que a Organização Mundial da Saúde (OMS) vem estimulando o uso da Medicina Tradicional/Medicina Complementar/Alternativa nos sistemas de saúde de forma integrada às técnicas da medicina ocidental modernas e que em seu documento “Estratégia da OMS sobre Medicina Tradicional 2002-2005” preconiza o desenvolvimento de políticas observando os requisitos de segurança, eficácia, qualidade, uso racional e acesso;
Considerando que o Ministério da Saúde entende que as Práticas Integrativas e Complementares compreendem o universo de abordagens denominado pela OMS de Medicina Tradicional e Complementar/Alternativa - MT/MCA;
Considerando que a Acupuntura é uma tecnologia de intervenção em saúde, inserida na Medicina Tradicional Chinesa (MTC), sistema médico complexo, que aborda de modo integral e dinâmico o processo saúde-doença no ser humano, podendo ser usada isolada ou de forma integrada com outros recursos terapêuticos, e que a MTC também dispõe de práticas corporais complementares que se constituem em ações de promoção e recuperação da saúde e prevenção de doenças;
Considerando que a Homeopatia é um sistema médico complexo de abordagem integral e dinâmica
do processo saúde-doença, com ações no campo da prevenção de agravos, promoção e
recuperação da saúde;
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Considerando que a Fitoterapia é um recurso terapêutico caracterizado pelo uso de plantas medicinais em suas diferentes formas farmacêuticas e que tal abordagem incentiva o desenvolvimento comunitário, a solidariedade e a participação social;
Considerando que o Termalismo Social/Crenoterapia constituem uma abordagem reconhecida de indicação e uso de águas minerais de maneira complementar aos demais tratamentos de saúde e que nosso País dispõe de recursos naturais e humanos ideais ao seu desenvolvimento no Sistema Único de Saúde (SUS); e
Considerando que a melhoria dos serviços, o aumento da resolutividade e o incremento de diferentes abordagens configuram, assim, prioridade do Ministério da Saúde, tornando disponíveis opções preventivas e terapêuticas aos usuários do SUS e, por conseguinte, aumentando o acesso, resolve:
(Art. 1º) Aprovar, na forma do Anexo a esta Portaria, a Política Nacional de Práticas Integrativas e
Complementares (PNPIC) no Sistema Único de Saúde.
Parágrafo único. Esta Política, de caráter nacional, recomenda a adoção pelas Secretarias de Saúde dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, da implantação e implementação das ações e serviços relativos às Práticas Integrativas e Complementares.
(Art. 2º) Definir que os órgãos e entidades do Ministério da Saúde, cujas ações se relacionem com o
tema da Política ora aprovada, devam promover a elaboração ou a readequação de seus planos, programas, projetos e atividades, na conformidade das diretrizes e responsabilidades nela estabelecidas.
(Art. 3º) Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
JOSÉ AGENOR ÁLVARES DA SILVA
Este primeiro grande momento da legislação que favorece a população brasileira e dá legitimidade aos trabalhadores do setor, ainda ficou com a deficiência em reconhecer a nossa metodologia específica, porque à época de sua promulgação, os sistemas reconhecidos foram:
(1) Medicina Tradicional Chinesa-Acupuntura;
(2) Homeopatia;
(3) Plantas Medicinais e Fitoterapia;
(4) Termalismo Social / Crenoterapia.
Mas, graças a Deus e à visão de abençoados dirigentes do Governo Federal foi baixado em 2017 a Portaria que inicia o fim da perseguição ética, da condição tida como marginalizada por muitos acerca da “Terapia Naturopática”.
Isto se deu exatamente na forma da Portaria nº 849 de 27/03/2017 (D.O.U. 28/03/2017) nos seguintes termos:
MINISTÉRIO DA SAÚDE GABINETE DO MINISTRO
DOU de 28/03/2017 (nº 60, Seção 1, pág. 68)
Inclui a Arteterapia, Ayurveda, Biodança, Dança Circular, Meditação, Musicoterapia, Naturopatia,
Osteopatia, Quiropraxia, Reflexoterapia, Reiki, Shantala, Terapia Comunitária Integrativa e Yoga
à Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares.O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso da atribuição que lhe confere o inciso II do parágrafo
único do art. 87 da Constituição, e,
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Considerando o disposto no inciso II do art. 198 da Constituição Federal, que dispõe sobre a integralidade da atenção como diretriz do SUS;
Considerando a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, que dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências;
Considerando o Decreto nº 7.508, de 28 de junho de 2011, que regulamenta a Lei nº 8.080, de 1990, para dispor sobre a organização do Sistema Único de Saúde (SUS), o planejamento da saúde, a assistência à saúde e a articulação interfederativa;
Considerando a
Portaria nº 971/GM/MS, de 3 de maio de 2006, que aprova a Política Nacional dePráticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no Sistema Único de Saúde.
Considerando a Portaria nº 2.488/GM/MS, de 21 de outubro de 2011, que aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica, para a Estratégia Saúde da Família (ESF) e o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS);
Considerando a Portaria nº 2.446/GM/MS, de 11 de novembro de 2014 que redefine a Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS) que tem como um dos Objetivos específicos: valorizar os saberes populares e tradicionais e as práticas integrativas e complementares;
Considerando a Portaria nº 2.761/GM/MS, de 19 de novembro de 2013, que institui a Política Nacional de Educação Popular em Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (PNEPS-SUS);
Considerando que a Organização Mundial da Saúde (OMS) preconiza o reconhecimento e incorporação das Medicinas Tradicionais e Complementares nos sistemas nacionais de saúde, denominadas pelo Ministério da Saúde do Brasil como Práticas Integrativas e Complementares; e Considerando que as diversas categorias profissionais de saúde no país reconhecem as práticas integrativas e complementares como abordagem de cuidado e que Estados, Distrito Federal e Municípios já tem instituídas em sua rede de saúde as práticas a serem incluídas,
Resolve: