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Livro Eletrônico Aula 00 Economia Brasileira para concursos - Com videoaulas - Curso Regular 2018

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Aula 00

Economia Brasileira para concursos - Com videoaulas - Curso Regular 2018

Professor: Vicente Camillo

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Aula 00

A PRESENTA‚ÌO DO C URSO

A ECONOMIA BRASILEIRA DO SƒCULO XIX Ë CRISE DE 1929.

O MODELO AGROEXPORTADOR . P OLêTICAS ECONïMICAS E CRESCIMENTO

INDUSTRIAL .

Sum‡rio

Sum‡rio ... 1

Apresenta•‹o do Curso ... 2

Conteœdo e Estrutura do Curso ... 3

Metodologia ... 5

A Metodologia Funciona? ... 6

Cronograma e Avisos ... 7

De 1880 atŽ a 1». Guerra Mundial ... 9

A DŽcada de 20 e a Crise de 29 ... 13

DŽcada de 30, 2». Guerra e Conclus›es ... 18

Quest›es Propostas ... 21

Gabaritos ... 24

Quest›es Comentadas ... 25

Considera•›es Finais ... 30

(3)

A PRESENTA‚ÌO DO C URSO

Estimado aluno (a), tudo bem?

Fico muito satisfeito em ministrar o presente curso de ECONOMIA BRASILEIRA P/ CONCURSOS COM VIDEOAULAS.

O curso est‡ sendo lan•ado com base nos t—picos de Economia Brasileira cobrados em concursos pœblicos. Portanto, este curso Ž uma boa op•‹o para aqueles que desejam estudar a disciplina antes do edital, ou mesmo para aqueles que desejam come•ar a matŽria literalmente do zero.

Bom, meu nome Ž Vicente Camillo, sou Economista formado pela Universidade Estadual Paulista (UNESP), com especializa•›es em Regula•‹o do Mercado de Capitais (Columbia Law School), Contabilidade e Auditoria (FIPECAFI/USP) e Carreiras Pœblicas (Anhanguera/Uniderp).

Atualmente trabalho na Comiss‹o de Valores Mobili‡rios, cuja sede (meu local de trabalho) Ž no Rio de Janeiro/RJ. L‡ trabalho com a regula•‹o das companhias abertas, alŽm de representar a autarquia em f—runs nacionais e internacionais sobre governan•a corporativa e desenvolvimento.

Ministro aulas de Economia, Conhecimentos Banc‡rios, Estrutura e Funcionamento do Sistema Financeiro e Direito Societ‡rio, em n’vel de gradua•‹o, em cursos livres preparat—rios para concursos pœblicos e certifica•›es. Sou professor do EstratŽgia Concursos desde 2013!

AlŽm do meu e-mail vdalvocamillo@gmail.com e do F—rum de Dœvidas dispon’vel na ‡rea restrita aos alunos matriculados no curso, voc• pode me encontrar em minha p‡gina pessoal do Facebook, onde posto, rotineiramente, materiais, dicas, exerc’cios resolvidos e assuntos relacionados. ƒ s— acessar em:

https://www.facebook.com/profvicentecamillo.

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Conteœdo e Estrutura do Curso

Nosso curso ser‡ dividido em 6 aulas. Os t—picos s‹o os seguintes:

! A economia brasileira do sŽculo XIX ˆ crise de 1929. O modelo agroexportador. Pol’ticas econ™micas e crescimento industrial.

! Industrializaç‹o brasileira e pol’tica econômica: 1930-1945. Modelo de Industrializaç‹o por Substituiç‹o de Importaç›es. Plano SALTE. O P—s-Guerra e a Nova Fase de Industrializaç‹o: a pol’tica econômica e o Plano de Metas.

! O Per’odo 1962-1967. Reformas no sistema fiscal e financeiro. O Plano Trienal de Desenvolvimento Econômico e Social. Reformas do Programa de Aç‹o Econômica do Governo (PAEG).

! A Retomada do Crescimento 1968-1973. Causas do "Milagre EconômicoÓ. O Plano Nacional de Desenvolvimento (I PND). Desaceleraç‹o econômica e o segundo Plano Nacional de Desenvolvimento (II PND).

! A crise da dŽcada de 1980. A interrupç‹o do financiamento externo e as pol’ticas de estabiliza•‹o. Acelera•‹o inflacion‡ria e os planos de combate ˆ infla•‹o. Acelera•‹o inflacion‡ria e os planos de combate ˆ infla•‹o

! Economia brasileira na dŽcada de 1990. Abertura comercial e financeira: impactos sobre a indœstria, a inflaç‹o e o balanço de pagamentos; desindustrializaç‹o e reprimarizaç‹o da economia brasileira; a reforma do estado e as privatizaç›es. Plano Real. Abertura comercial e financeira: impactos sobre a indœstria, a inflaç‹o e o balanço de pagamentos.

! O Papel do Estado na economia brasileira no sŽculo XX e na atualidade. O papel da

agricultura no desenvolvimento econômico. Desequil’brios regionais. Distribuiç‹o de

renda e pobreza. A reforma do estado e as privatizaç›es. Mercado de trabalho e

emprego.

(5)

No que tange ˆ economia brasileira cobrada em concursos, Ž mais eficiente resolver muitos exerc’cios do que propriamente estudar a matŽria em todos seus detalhes. O edital cobra os conhecimentos de economia brasileira desde o in’cio do sŽculo XX para, provavelmente, cobrar poucas quest›es na prova sobre o assunto. E, mais, as quest›es costumam ser muito simples, o que torna mais ineficiente ainda o estudo detalhado da matŽria para um bom resultado em concursos pœblicos.

Neste sentido, indico que voc• assista os v’deos e leia a parte te—rica no intuito de conhecer os t—picos mais importantes. Os t—picos apresentados no PDF est‹o esquematizados j‡ com este objetivo: servir como resumo do que Ž cobrado na prova. O foco do seu estudo deve ser a resolu•‹o de exerc’cios.

O curso tambŽm ir‡ tambŽm contemplar v’deo aulas para todos os t—picos. Caso voc• n‹o as tenha visualizado, Ž porque est‹o sendo gravadas e em processo de edi•‹o.

Em todas aulas adotaremos a mesma metodologia: apresenta•‹o te—rica e resolu•‹o de (muitos!) exerc’cios.

No que tange ˆ economia brasileira cobrada em concursos, Ž mais eficiente resolver muitos exerc’cios do que propriamente estudar a matŽria em todos seus detalhes. O edital cobra os conhecimentos de economia brasileira desde o in’cio do sŽculo XX para, provavelmente, cobrar poucas quest›es na prova sobre o assunto. E, mais, as quest›es costumam ser muito simples, o que torna mais ineficiente ainda o estudo detalhado da matŽria para um bom resultado em concursos pœblicos.

Neste sentido, indico que voc• assista os v’deos e leia a parte te—rica no intuito de conhecer os t—picos mais importantes. Os t—picos apresentados no PDF est‹o esquematizados j‡ com este objetivo: servir como resumo do que Ž cobrado na prova. O foco do seu estudo deve ser a resolu•‹o de exerc’cios.

O curso tambŽm ir‡ tambŽm contemplar v’deo aulas para todos os t—picos. Caso

voc• n‹o as tenha visualizado, Ž porque est‹o sendo gravadas e em processo de

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O aluno interessado na aprova•‹o neste certame necessita cumprir com dois objetivos: compreender a matŽria e saber resolver as quest›es. Nada adianta saber tudo sobre mercado de valores mobili‡rios, mas n‹o ter a pr‡tica (a manha) na resolu•‹o de quest›es. Afinal, o que importa Ž pontuar o m‡ximo poss’vel na prova!

Por isto que me comprometo na oferta destes dois pressupostos necess‡rios para sua aprova•‹o. A apresenta•‹o da teoria ser‡ feita de modo a facilitar a compreens‹o e memoriza•‹o da mesma. A resolu•‹o de quest›es permite colocar em pr‡tica o esfor•o da compreens‹o.

Assim, as aulas ter‹o a seguinte estrutura:

! Teoria esquematizada e adequada ˆ linguagem da banca

! Quest›es resolvidas da banca organizadora

! Videoaulas

! F—rum de dœvidas e atendimento individualizado ao aluno

Metodologia

! Os assuntos ser‹o tratados ponto a ponto, com LINGUAGEM OBJETIVA, CLARA, ATUALIZADA e de FçCIL ABSORÇÌO. Teremos, ainda, videoaulas da matŽria para que voc•̂ possa complementar o estudo. Tudo para facilitar o aprendizado.

! A resolu•‹o de quest›es Ž uma das tŽcnicas mais eficazes para a absor•‹o do conhecimento e uma importante ferramenta para sua prepara•‹o, pois alŽm de aprender a parte te—rica, voc•̂ aprende a fazer a prova. Quanto mais quest›es forem feitas, melhor tende a ser o ’ndice de acertos. O motivo Ž muito simples: quando falamos em provas de concurso, todo aluno deve ter em mente que o seu objetivo Ž aprender a resolver quest›es da forma como elas s‹o elaboradas e cobradas pelas bancas.

! O foco no EstratŽgia Concursos s‹o os materiais em pdf. As aulas em v’deo visam COMPLEMENTAR o estudo e compreendem a PARTE TEîRICA DOS PRINCIPAIS PONTOS DA DISCIPLINA. O objetivo Ž facilitar o

==0==

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aprendizado e a absor•‹o do conteœdo daqueles que ter‹o um primeiro contato com a disciplina.

! Nosso estudo n‹o se limita apenas ˆ apresenta•‹o das aulas ao longo do curso. ƒ natural surgirem dœvidas. Por isso, estarei sempre ˆ disposi•‹o para responder aos seus questionamentos por meio do f—rum de dœvidas.

A Metodologia Funciona?

Acreditamos que a nossa metodologia seja o ideal para o nosso objetivo: Fazer voc•̂ acertar as quest›es de prova. Temos certeza que estamos no caminho certo quando recebemos avalia•›es atravŽs do nosso sistema em rela•‹o aos cursos ministrados, como as apresentadas abaixo:

E, Ž claro, voc• pode tambŽm conferir os resultados dos nossos alunos no

seguinte endere•o: https://www.estrategiaconcursos.com.br/resultados

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Cronograma e Avisos

Segue um aviso e o cronograma de aulas para sua organiza•‹o e conhecimento.

J‡ aproveito para te desejar bons estudos, persist•ncia e sucesso nessa caminhada. Afinal, este Ž o lema do EstratŽgia Concursos:

“O SEGREDO DO SUCESSO É A CONSTÂNCIA NO OBJETIVO”

Este curso é protegido por direitos autorais (copyright), nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre

direitos autorais e dá outras providências. Grupos de rateio e pirataria são clandestinos, violam a lei e prejudicam os professores

que elaboram os cursos.

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D E 1880 ATƒ A 1 » . G UERRA M UNDIAL

No per’odo compreendido neste t—pico ocorreu o in’cio da industrializa•‹o brasileira. O crescimento da produ•‹o industrial neste per’odo foi praticamente ininterrupto (30 anos de crescimento cont’nuo) sob uma perspectiva econ™mica liberal. Ou seja, sem a indu•‹o governamental, como ir‡ ocorrer no Brasil dos anos de 1930 atŽ a dŽcada de 1980. Este fato Ž muito relevante e configura uma das marcas do per’odo inicial da industrializa•‹o brasileira.

Para esquematizar o estudo, adiante ser‹o fornecidos conceitos, dados e gr‡ficos acerca deste per’odo da economia brasileira.

¥! Ë Žpoca, a indœstria mais relevante em nosso pa’s era a t•xtil. A produ•‹o de tecidos aumentou em mais de 10x no per’odo de 1885 a 1905, sendo que a produ•‹o nacional correspondia a 85% do consumo antes do in’cio da 1».

Guerra Mundial em 194 (os 15% restantes eram importados).

¥! A tabela abaixo, retirado de BAER (2002), apresenta o valor da produ•‹o da

indœstria t•xtil e algodoeira entre os anos de 1853 e 1953:

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¥! Nota-se o grande aumento no nœmero de f‡bricas, pessoas empregadas e produ•‹o no per’odo. Adicionalmente, Ž poss’vel notar tambŽm um aumento da produtividade no per’odo, pois a produ•‹o aumenta mais que o nœmero de oper‡rios empregados na indœstria. Este fato deve-se especial ˆ industrializa•‹o, pois ela possibilitou aumento de efici•ncia na produ•‹o.

¥! Se olharmos as demais industrias em desenvolvimento no per’odo, tambŽm

notaremos este padr‹o. A tabela abaixo, tambŽm retirada de BAER (2002),

mostra o crescimento do produto real nas indœstrias t•xteis, de roupas e

cal•ados, bebidas e fumo:

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¥! Mesmo sendo indœstrias leves, tal incremento foi acompanhado por crescimento na forma•‹o de capital. Por exemplo, ocorreu crescimento de 12x no consumo de cimento, entre 1901 e 1913, 8x no consumo de a•o no mesmo per’odo e 4x na importa•‹o de bens de capital. Todos estes dados permitem a conclus‹o de que a indœstria nacional estava, de fato, sendo formada neste per’odo p—s Proclama•‹o da Repœblica com crescimento continuo atŽ 1914.

¥! Os fatores respons‡veis por este desenvolvimento eram:

o ! Infraestrutura que atendia ao setor cafeeiro, como m‹o-de-obra imigrante livre (que promovia demanda ao crescimento da produ•‹o de bens industrializados), estradas de ferro, usinas elŽtricas e outros;

o ! Capital disponibilizado por importadores e produtores de cafŽ. Ambos

possu’am excedente de capital devido a suas opera•›es e

come•aram a investi-lo na recente industrializa•‹o nacional. Destaque

(13)

para o setor importador que, ao perceber a viabilidade de substituir os bens que importava por produ•‹o nacional, se destacou como formador dos primeiros industriais brasileiros via utiliza•‹o de capitais pr—prios e crŽdito europeu; e

o ! Por fim, cabe citar a ocorr•ncia de ocasionais desvaloriza•›es da moeda domŽstica em rela•‹o ˆ libra esterlina inglesa, fato que promoveu incentivo ao desenvolvimento da indœstria nacional.

¥! No entanto, a 1». Guerra Mundial interrompeu este crescimento da industrializa•‹o brasileiro verificado desde 1880. O motivo mais relevante para esta interrup•‹o foi a escassez de importa•›es via interrup•‹o das navega•›es no per’odo. Em fun•‹o dos esfor•os de guerra gerados na Europa, a produ•‹o de bens de capital e manufaturados estava destinada para atender os esfor•os de guerra, o que dificultou a importa•‹o dos mesmos para dar continuidade ao incremento da capacidade produtiva no Brasil.

¥! O consumo de materiais b‡sicos, como cimento e a•o, foi reduzido em quase 90%, o que denota uma forte interrup•‹o no crescimento da capacidade produtiva nacional.

¥! Ao interromper o veloz crescimento da industrializa•‹o brasileira, a 1». Guerra

Mundial possibilitou ao Brasil aumentar a utiliza•‹o de sua capacidade

produtiva, sobretudo em rela•‹o aos bens de consumo essenciais, como

vestu‡rio e alimentos. Desta forma, podemos concluir que o per’odo de 1914-

1919 n‹o foi de todo ruim ao Brasil, pois a capacidade produtiva instalada

estava sendo utilizada e abastecendo principalmente a economia

domŽstica.

(14)

A D ƒCADA DE 20 E A C RISE DE 29

Sobre a dŽcada de 20, BAER (2002) destaca:

ÒO dinamismo da economia brasileira na dŽcada de 1920 baseava-se em um setor cafeeiro em r‡pida expans‹o. A participa•‹o do cafŽ nas exporta•›es aumentou de 56% em 1919 para mais de 75% em 1924. No mesmo per’odo, as exporta•›es, como uma parcela do Produto Nacional Bruto (PNB) aumentaram de 5,7% para 12,5%. A situa•‹o favor‡vel do Balan•o de Pagamentos do pa’s durante a dŽcada trouxe consigo uma ligeira valoriza•‹o da taxa de c‰mbio que, combinada com o aumento dos pre•os internos, diminuiu qualquer prote•‹o que as indœstrias domŽsticas tinham em rela•‹o ˆ concorr•ncia estrangeira.

A dŽcada de 1920, em geral, constituiu um per’odo de crescimento relativamente pequeno no setor industrial. A taxa mŽdia de crescimento anual da produ•‹o industrial caiu de 4,6% no per’odo de 1911-1920 para 3% no per’odo de 1920-29. Na Tabela 3.3. (apresentada adiante) Ž especialmente digno de nota o crescimento extremamente lento na produ•‹o da indœstria t•xtil. Visto que era o setor industrial mais importante na Žpoca, sua estagna•‹o explica o fraco desempenho geral da indœstria. Um exame mais rigoroso, porŽm, indica um crescimento muito mais r‡pido de outros subsetores e uma not‡vel tend•ncia em dire•‹o ˆ diversifica•‹o industrial. Alguns setores tradicionais, produ•‹o de chapŽus e de cal•ados, vivenciaram queda na produ•‹o entre 1924-25, mas recuperaram-se depois de 1926.

Setores mais recentes Ð qu’mica, metalœrgica, produtos de tabacaria Ð experimentaram um crescimento significativo. Entre 1925 e 1929, os fabricantes de artigos n‹o-t•xteis testemunharam taxas de crescimento superiores ˆ mŽdia da indœstriaÓ.

Adiante segue a Tabela citada no excerto acima:

(15)

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Continuando, s‹o tr•s os principais motivos para a diversifica•‹o industrial verificada na dŽcada:

¥! Em fun•‹o da 1». Guerra Mundial, a redu•‹o das importa•›es abriu a possibilidade de investimentos em setores de bens de consumo, o que provocou diversifica•‹o da produ•‹o no per’odo;

¥! Capital estrangeiro que ingressou no pa’s no per’odo financiando a diversifica•‹o; e

¥! Isen•‹o de tributos e concess‹o de emprŽstimos subsidiados pelo Governo na produ•‹o em novos setores.

Ao final da dŽcada ocorreu a Crise de 29, que atŽ os dias atuais representa a maior crise econ™mica j‡ registrada. A referida crise atingiu o Brasil sobretudo atravŽs da redu•‹o das exporta•›es, que reduziram de US$ 445,9 milh›es em 1929 para US$

180,6 em 1932.

O pre•o do cafŽ no mercado internacional caiu em 2/3 e os termos de troca do Brasil (raz‹o entre o valor dos produtos exportados e o valor dos produtos importados) foi reduzido em 50%. Adicionalmente, a entrada de capitais externos ao pa’s praticamente cessou em 1932, o que resultou na suspens‹o do pagamento de parte da d’vida externa brasileira em 1931 e ado•‹o de controle de capitais e desvaloriza•‹o cambial.

No entanto, a pol’tica econ™mica mais relevante praticada no per’odo foi a de valoriza•‹o do pre•o do cafŽ. Como as exporta•›es de cafŽ representavam 70%

do total exportado pelo pa’s em 1929 (o que equivalia a 10% do produto brasileiro ˆ Žpoca), o setor foi protegido pelo Governo atravŽs da funda•‹o do Conselho Nacional do CafŽ, que centralizou no governo federal a pol’tica de valoriza•‹o do cafŽ.

A principal atividade praticada foi a compra de toda produ•‹o de cafŽ em 1931 e destrui•‹o/queima de grandes quantidades que n‹o eram vendidas no mercado.

Outra medida adotada foi o perd‹o de cerca de 50% das d’vidas dos produtores

de cafŽ.

(17)

A prote•‹o ao setor cafeeiro foi positiva do ponto de vista econ™mico e possibilitou ganhos a outros setores da economia. A garantia de pre•os m’nimos ao cafŽ (atravŽs da elimina•‹o do excesso de oferta) garantiu a preserva•‹o da renda do setor, o que, juntamente com a restri•‹o de importa•›es em fun•‹o da crise externa, provocou relevante aumento na produ•‹o industrial j‡ a partir de 1931. Ao analisarmos a Tabela acima, verificamos que em 1931 o Brasil j‡ havia superado os efeitos da retra•‹o econ™mica verifica ap—s a Crise de 29, um feito e tanto!

O economista Celso Furtado foi o primeiro analisar este momento como compat’vel ˆs recomenda•›es keynesianas de pol’tica econ™mica. Keynes, em livro de 1936, recomendava aos governos a pr‡tica de pol’tica fiscal expansiva no caso de uma recess‹o econ™mica gerada pela retra•‹o da demanda privada, fato ocorrido em 1929. O papel do governo, neste contexto, seria o de aumentar gastos para estabilizar a demanda agregada em um n’vel prŽ-crise e, consequentemente, colocar a economia de volta no equil’brio com pleno emprego.

E, segundo Celso Furtado, foi justamente o que o governo brasileiro fez com a pol’tica de compras de cafŽ a partir de 1931. Ou seja, uma pol’tica econ™mica keynesiana mesmo antes de Keynes recomenda-la.

De acordo com Furtado

1

, Òo valor de produto que foi destru’do [com a crise de 29]

era muito menor do que a receita que foi criada [com a pol’tica de pre•o m’nimo de cafŽ]. Est‡vamos, de fato, construindo as famosas pir‰mides que muito depois seriam mencionadas por Keynes. Deste modo, a pol’tica de apoio ao cafŽ nos das da Grande Depress‹o tornou-se o maior estimulador do crescimento da renda nacional. Inconscientemente, o Brasil assumiu uma pol’tica antic’clica de propor•›es relativas mais amplas do que havia sido praticada em pa’ses industrializados atŽ aquela ŽpocaÓ.

Em resumo, a manuten•‹o da renda e do emprego, sobretudo no setor cafeeiro, a

queda das importa•›es e o aumento no pre•o relativo dos bens industriais fizeram

(18)

com que o mercado interno se transformasse no setor din‰mico da economia

brasileira.

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D ƒCADA DE 30, 2 » . G UERRA E C ONCLUSÍES

Conforme apresentado na se•‹o anterior, a Crise de 29 apresentou impactos na economia brasileira. No entanto, em fun•‹o da pol’tica econ™mica keynesiana adotada (mesmo que ainda n‹o conhecida desta forma), foi poss’vel superar a queda do produto j‡ em 1931 e a economia voltou ao seu dinamismo durante toda a dŽcada de 30.

Se analisarmos a Tabela 3.3 apresentada na se•‹o anterior, veremos que o PIB brasileiro apresentou aumento de quase 130% durante toda a dŽcada, fato muito expressivo. E, como vimos, tal crescimento foi acompanhado com diversifica•‹o na estrutura produtiva.

Durante a primeira metade da dŽcada de 30, o crescimento da produ•‹o foi baseado na utiliza•‹o da capacidade produtiva (em fun•‹o da subutiliza•‹o derivada da Crise de 29); na segunda metade, o crescimento se deu com eleva•‹o da capacidade. ƒ muito interessante notar que a economia brasileira passou por v‡rios momentos como este. Sempre que sofre algum choque externo, a produ•‹o declina e surge capacidade ociosa. Em momento posterior, com a recupera•‹o econ™mica, Ž poss’vel aumentar a produ•‹o se utilizando desta capacidade ociosa, o que significa crescer sem necessidade de grandes investimentos. Isso possibilita a gera•‹o de grandes excedentes, que acabam financiando o momento posterior de crescimento com aumento da capacidade produtiva.

Adicionalmente, a dŽcada de 30 foi marcada pela altera•‹o do modelo de desenvolvimento brasileiro. Antes Òorientado pelo mercadoÓ, passou nesse per’odo a ser orientado pelo processo de substitui•‹o de importa•›es, tendo o governo um importante papel nesse sentido.

A estratŽgia de industrializa•‹o voltada ˆ substitui•‹o de importa•›es Ž

caracterizada pelo processo de industrializa•‹o por etapas, ou seja, pela escolha

de setores a serem desenvolvidos internamente para substituir as importa•›es. Este

processo em geral Ž conduzido pelo governo e exige uma economia mais fechada

(20)

a produ•‹o interna para abastecimento do mercado interno ao invŽs de direcionar a exporta•›es.

E o Brasil fez exatamente desta maneira atŽ o final da dŽcada de 70, quando o modelo esgotou sua capacidade de aprofundar o processo de industrializa•‹o, bem como o estado esgotou sua capacidade de orientar e financiar este processo.

Em aulas posteriores iremos analisar v‡rias etapas deste processo, bem como a participa•‹o do estado.

Continuando, o final da dŽcada de 30 foi marcado pelo in’cio da 2». Guerra Mundial, a qual, do ponto de vista econ™mico, foi importante para o Brasil. Em fun•‹o do apoio aos EUA e aliados, o Brasil contou com apoio externo (sobretudo norte-americano) para financiar a forma•‹o de capital fixo em industrias de base.

Destaca-se, neste per’odo, a cria•‹o da Companhia Siderœrgica Nacional (CSN), constru’da basicamente financiamento e a importa•‹o de insumos e bens de capital durante a 2». Guerra Mundial. Neste per’odo, a taxa de crescimento da produ•‹o industrial foi de 5,4%.

Por fim, podemos esquematizar as seguintes conclus›es sobre todo o per’odo analisado:

¥! O Brasil passou por um processo de crescimento de sua produ•‹o industrial de 1880 atŽ o in’cio da 1». Guerra Mundial (1914). Neste per’odo, o crescimento foi Òorientado pelo mercadoÓ, ou seja, n‹o ocorreu participa•‹o efetiva do governo na indu•‹o do desenvolvimento. Nesta Žpoca, o setor cafeeiro ainda era o setor principal da economia brasileira e setor agr‡rio exportador era considerado o setor din‰mico.

¥! A 1». Guerra Mundial, ao limitar a importa•‹o de bens de capital e insumos ao pa’s, colocou um freio no crescimento da capacidade produtiva. Neste momento, o crescimento da produ•‹o industrial se deu pela amplia•‹o da utiliza•‹o da capacidade produtiva e inicio da diversifica•‹o de nossa estrutura produtiva. Em 1919, por volta de 25% do produto brasileiro era gerado pela indœstria, enquanto que 75% restantes eram gerados na agricultura,

0

(21)

¥! A indœstria se tornou o setor l’der ap—s a Crise de 29. Como vimos, a referida Crise tornou o setor interno o mais din‰mico da economia. A queda nas importa•›es, aliada ˆ queda nos pre•os agr’colas e aumento no pre•o relativo dos bens industrializados, tornou a produ•‹o de bens domŽstica mais representativa. A taxa de crescimento mŽdio anual da indœstria na dŽcada de 30 foi de 11,3%, sendo que da agricultura no mesmo per’odo foi de 1,7%.

¥! Adicionalmente, ap—s a dŽcada de 30 a indœstria brasileira intensificou seu

processo de diversifica•‹o, atendendo ao crescimento da economia

brasileira e das necessidades dessa nova sociedade mais urbana que se

formava

(22)

Q UESTÍES P ROPOSTAS

(ESAF EPPGG/MPOG/2013)

O Brasil, no momento em a que crise mundial de 1929 foi deflagrada, apresentava- se

a) com uma conjuntura favor‡vel a novos investimentos em virtude das pol’ticas do Governo Federal de sustenta•‹o do pre•o do cafŽ.

b) com disponibilidade de crŽdito externo para financiar suas exporta•›es.

c) numa posi•‹o privilegiada em rela•‹o ao resto do mundo por ser um pa’s prim‡rio exportador.

d) com uma economia j‡ estagnada em virtude do estancamento das exporta•›es de cafŽ.

e) numa situa•‹o confort‡vel devido ao seu alto n’vel de reservas internacionais.

(CESPE Diplomata/IRBr/2009)

No que se refere ˆ industrializa•‹o brasileira antes da Segunda Guerra Mundial, julgue (C ou E) o item subsequente.

H‡ consenso entre os historiadores econ™micos a respeito dos efeitos favor‡veis do encilhamento sobre a indœstria brasileira.

(CESPE Diplomata/IRBr/2003)

A an‡lise do processo hist—rico de forma•‹o da economia brasileira Ž importante para o entendimento dos problemas econ™micos do Brasil. Com rela•‹o a esse assunto, julgue o seguinte item.

No in’cio do sŽculo XX, as exporta•›es, ao viabilizar as importa•›es que constitu’am

a base do consumo interno, determinavam o ritmo de expans‹o da economia

brasileira.

(23)

(ESAF ATPS (MPOG)/MPOG/Assist•ncia Social/2012)

A crise mundial de 1929, aliada ˆ situa•‹o vulner‡vel da cafeicultura brasileira, significou para a economia brasileira

a) um momento de consolida•‹o do modelo prim‡rio exportador.

b) a ascens‹o da indœstria nacional, com o desenvolvimento da produ•‹o de bens direcionados ao mercado domŽstico.

c) um aumento da importa•‹o de bens de consumo.

d) a manuten•‹o da pauta de importa•›es do pa’s.

e) a intensifica•‹o dos investimentos na cultura do cafŽ.

(CESPE Diplomata/IRBr/2008)

Julgue (C ou E) o item que se segue, relativos ao impacto das duas guerras mundiais na economia brasileira.

Altera•›es na rela•‹o de pre•os entre bens produzidos internamente e bens importados incentivaram a produ•‹o para o mercado interno nos dois per’odos de guerra.

CESPE Diplomata/IRBr/2008)

Julgue (C ou E) o item que se segue, relativos ao impacto das duas guerras mundiais na economia brasileira.

As guerras n‹o provocaram altera•›es na pauta de exporta•›es brasileiras, apesar do aumento das receitas de exporta•›es durante os conflitos.

(CESPE Diplomata/IRBr/2004)

O estudo da forma•‹o da economia brasileira Ž relevante para a compreens‹o da

(24)

O modelo agroexportador que predominou na economia brasileira durante o per’odo 1900-1930 caracterizou-se

pela exist•ncia de taxas elevadas de crescimento

populacional, decorrente dos fluxos migrat—rios, e de taxas baixas de crescimento e volatilidade da produ•‹o.

(ESAF APO(MPOG)/MPOG/Planejamento e Or•amento/2010)

Com rela•‹o ao desenvolvimento do setor industrial no Brasil, a partir da dŽcada de 1930, marque a op•‹o incorreta.

a) Uma das caracter’sticas da industrializa•‹o substituidora de importa•›es foi a ado•‹o de um modelo de industrializa•‹o aberta.

b) As principais dificuldades na implementa•‹o do PSI (Processo de Substitui•‹o de Importa•›es) foram: a tend•ncia ao desequil’brio externo, o aumento do grau de concentra•‹o de renda, a escassez de fontes de financiamento e o aumento da participa•‹o do Estado.

c) O processo de substitui•‹o de importa•‹o do PSI foi concentrador em termos de renda, em fun•‹o do car‡ter capital intensivo do investimento industrial.

d) O per’odo 1940/1950 foi caracterizado pelo in’cio da forma•‹o do setor produtivo estatal.

e) Em 1931, foi introduzido o controle de c‰mbio, com o objetivo de racionar as divisas e cujo efeito indireto foi a prote•‹o do setor industrial.

(CESPE Diplomata/IRBr/2009)

No que se refere ˆ industrializa•‹o brasileira antes da Segunda Guerra Mundial, julgue (C ou E) o item subsequente.

A produ•‹o industrial cresceu significativamente entre os anos 1915 e 1917 a

despeito das dificuldades enfrentadas, pelo pa’s, na importa•‹o de m‡quinas e

equipamentos, em raz‹o da Primeira Guerra Mundial.

(25)

(CESPE ERSTA(ANTAQ)/ANTAQ/Economia/2009)

A an‡lise da evolu•‹o hist—rica da economia brasileira Ž essencial n‹o apenas para a compreens‹o dos fen™menos cotidianos que a atingem, mas tambŽm, e sobretudo, para a percep•‹o de suas vulnerabilidades. Acerca desse assunto, julgue o item a seguir.

O acœmulo de saldos positivos na balan•a comercial brasileira, no in’cio dos anos 40 do sŽculo passado, resultante da situa•‹o criada pela Segunda Guerra Mundial, foi essencial para o processo de industrializa•‹o brasileiro.

Gabaritos

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10

D ERRADO CERTO B CERTO ERRADO ERRADO A CERTO ERRADO

(26)

Q UESTÍES C OMENTADAS

(ESAF EPPGG/MPOG/2013)

O Brasil, no momento em a que crise mundial de 1929 foi deflagrada, apresentava- se

a) com uma conjuntura favor‡vel a novos investimentos em virtude das pol’ticas do Governo Federal de sustenta•‹o do pre•o do cafŽ.

b) com disponibilidade de crŽdito externo para financiar suas exporta•›es.

c) numa posi•‹o privilegiada em rela•‹o ao resto do mundo por ser um pa’s prim‡rio exportador.

d) com uma economia j‡ estagnada em virtude do estancamento das exporta•›es de cafŽ.

e) numa situa•‹o confort‡vel devido ao seu alto n’vel de reservas internacionais.

A Crise de 29 promoveu estagna•‹o da economia brasileira, por conta do impacto gerado no setor cafeeiro que era, ˆ Žpoca, o setor din‰mico da economia. A economia se recuperou a partir de 1931.

GABARITO: LETRA D

(CESPE Diplomata/IRBr/2009)

No que se refere ˆ industrializa•‹o brasileira antes da Segunda Guerra Mundial, julgue (C ou E) o item subsequente.

H‡ consenso entre os historiadores econ™micos a respeito dos efeitos favor‡veis do encilhamento sobre a indœstria brasileira.

Quest‹o para discutirmos o Encilhamento, pol’tica econ™mica adotada pelo Ministro da Fazenda de Deodoro da Fonseca, Ruy Barbosa.

Com o argumento de incentivar a industrializa•‹o brasileira na esteira da

Proclama•‹o da Repœblica, Ruy Barbosa promoveu uma expans‹o do crŽdito ˆ

(27)

indœstria, que foi acompanhada de grande emiss‹o monet‡ria e consequente infla•‹o e desestabiliza•‹o econ™mica.

Ou seja, o Encilhamento n‹o promoveu efeitos favor‡veis ˆ indœstria brasileira. Em que pese ter sido pensado neste sentido, a infla•‹o resultante promoveu desestabiliza•‹o econ™mica que foi acompanhada pelo estouro de uma bolha financeira na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro e fechamento de empresas.

GABARITO: ERRADO

(CESPE Diplomata/IRBr/2003)

A an‡lise do processo hist—rico de forma•‹o da economia brasileira Ž importante para o entendimento dos problemas econ™micos do Brasil. Com rela•‹o a esse assunto, julgue o seguinte item.

No in’cio do sŽculo XX, as exporta•›es, ao viabilizar as importa•›es que constitu’am a base do consumo interno, determinavam o ritmo de expans‹o da economia brasileira.

Como discutido na Aula, o setor agr‡rio exportador foi o setor din‰mico da economia atŽ a eclos‹o da Crise de 29. As receitas em d—lar geradas por este setor viabilizaram recursos para financiar as importa•›es brasileiras utilizadas na expans‹o da recente indœstria brasileira.

GABARITO: CERTO

(ESAF ATPS (MPOG)/MPOG/Assist•ncia Social/2012)

A crise mundial de 1929, aliada ˆ situa•‹o vulner‡vel da cafeicultura brasileira, significou para a economia brasileira

a) um momento de consolida•‹o do modelo prim‡rio exportador.

b) a ascens‹o da indœstria nacional, com o desenvolvimento da produ•‹o de bens direcionados ao mercado domŽstico.

c) um aumento da importa•‹o de bens de consumo.

(28)

d) a manuten•‹o da pauta de importa•›es do pa’s.

e) a intensifica•‹o dos investimentos na cultura do cafŽ.

Um dos efeitos da Crise de 29 foi transformar o setor interno no setor din‰mico da economia. Isto foi possibilitado pela ascens‹o da indœstria nacional em face ˆ restri•‹o de importa•›es e queda dos pre•os agr’colas verificada ˆ Žpoca.

GABARITO: LETRA B

(CESPE Diplomata/IRBr/2008)

Julgue (C ou E) o item que se segue, relativos ao impacto das duas guerras mundiais na economia brasileira.

Altera•›es na rela•‹o de pre•os entre bens produzidos internamente e bens importados incentivaram a produ•‹o para o mercado interno nos dois per’odos de guerra.

A restri•‹o de importa•›es no per’odo das duas guerras promoveu incentivo ˆ produ•‹o domŽstica, afinal os pre•os dos bens manufaturados importados aumentaram. Dito de outro modo, houve redu•‹o na rela•‹o de pre•os entre bens produzidos internamente e bens importados.

GABARITO: CERTO

CESPE Diplomata/IRBr/2008)

Julgue (C ou E) o item que se segue, relativos ao impacto das duas guerras mundiais na economia brasileira.

As guerras n‹o provocaram altera•›es na pauta de exporta•›es brasileiras, apesar do aumento das receitas de exporta•›es durante os conflitos.

As guerras alteraram a pauta de exporta•›es brasileiras sobretudo atravŽs da redu•‹o das importa•›es de bens agr’colas.

GABARITO: ERRADO

(29)

(CESPE Diplomata/IRBr/2004)

O estudo da forma•‹o da economia brasileira Ž relevante para a compreens‹o da situa•‹o econ™mica atual. A respeito desse assunto, julgue o item a seguir.

O modelo agroexportador que predominou na economia brasileira durante o per’odo 1900-1930 caracterizou-se pela exist•ncia de taxas elevadas de crescimento populacional, decorrente dos fluxos migrat—rios, e de taxas baixas de crescimento e volatilidade da produ•‹o.

Como sabemos, ocorreu elevado crescimento da produ•‹o brasileira nesse per’odo. A partir dos anos 20 ocorreu tambŽm diversifica•‹o da nossa produ•‹o.

GABARITO: ERRADO

(ESAF APO(MPOG)/MPOG/Planejamento e Or•amento/2010)

Com rela•‹o ao desenvolvimento do setor industrial no Brasil, a partir da dŽcada de 1930, marque a op•‹o incorreta.

a) Uma das caracter’sticas da industrializa•‹o substituidora de importa•›es foi a ado•‹o de um modelo de industrializa•‹o aberta.

b) As principais dificuldades na implementa•‹o do PSI (Processo de Substitui•‹o de Importa•›es) foram: a tend•ncia ao desequil’brio externo, o aumento do grau de concentra•‹o de renda, a escassez de fontes de financiamento e o aumento da participa•‹o do Estado.

c) O processo de substitui•‹o de importa•‹o do PSI foi concentrador em termos de renda, em fun•‹o do car‡ter capital intensivo do investimento industrial.

d) O per’odo 1940/1950 foi caracterizado pelo in’cio da forma•‹o do setor produtivo estatal.

e) Em 1931, foi introduzido o controle de c‰mbio, com o objetivo de racionar as divisas e cujo efeito indireto foi a prote•‹o do setor industrial.

O modelo de substitui•‹o de importa•›es acarretou em processo de fechamento

da economia brasileira em rela•‹o ao resto do mundo. Como apresentado, o

modelo em quest‹o exige a prote•‹o da indœstria interna, bem como que o

(30)

GABARITO: LETRA A

(CESPE Diplomata/IRBr/2009)

No que se refere ˆ industrializa•‹o brasileira antes da Segunda Guerra Mundial, julgue (C ou E) o item subsequente.

A produ•‹o industrial cresceu significativamente entre os anos 1915 e 1917 a despeito das dificuldades enfrentadas, pelo pa’s, na importa•‹o de m‡quinas e equipamentos, em raz‹o da Primeira Guerra Mundial.

Como apresentado, o crescimento do per’odo refere-se ao aumento da utiliza•‹o da capacidade instalada, em fun•‹o da restri•‹o de importa•›es no per’odo.

GABARITO: CERTO

(CESPE ERSTA(ANTAQ)/ANTAQ/Economia/2009)

A an‡lise da evolu•‹o hist—rica da economia brasileira Ž essencial n‹o apenas para a compreens‹o dos fen™menos cotidianos que a atingem, mas tambŽm, e sobretudo, para a percep•‹o de suas vulnerabilidades. Acerca desse assunto, julgue o item a seguir.

O acœmulo de saldos positivos na balan•a comercial brasileira, no in’cio dos anos 40 do sŽculo passado, resultante da situa•‹o criada pela Segunda Guerra Mundial, foi essencial para o processo de industrializa•‹o brasileiro.

A 2». Guerra de fato foi essencial na industrializa•‹o brasileira, sendo que o pa’s contou com grande importa•‹o de bens de capital e capitais externos para financiar esse processo no per’odo.

No entanto, o grande volume de importa•›es provocou dŽficit comercial.

GABARITO: ERRADO

(31)

C ONSIDERA‚ÍES F INAIS

Finalizamos aqui a nossa aula. Espero que tenham gostado e compreendido nossa proposta de curso.

Saiba que ao optar pelos EstratŽgia Concursos estar‡ fazendo a escolha certa. Isso ser‡ percept’vel no decorrer do curso, a medida em que formos desenvolvendo os assuntos.

Quaisquer dœvidas, sugest›es ou cr’ticas entrem em contato conosco. Estou dispon’vel no f—rum no Curso, por e-mail ou pelo Facebook.

vdalvocamillo@gmail.com

https://www.facebook.com/profvicentecamillo/

Obrigado pela companhia.

Aguardo voc•s na pr—xima aula.

Bons estudos e atŽ l‡!

Prof. Vicente Camillo

(32)

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