Prefácio
Agradeço de todo o meu coração pela sua companhia. Nesta breve obra você experimentará a grandeza dos poemas e também das poesias. Parece-me que quanto mais eu escrevo, mais não paro de escrever. Sendo assim não vou tomar muito o seu tempo. Só quero que preste bem atenção a tudo o que você ler. E se porventura você não entender nada, por favor, fale comigo pelo facebook, ou pelo wattsap descritos no final do meu livro. Lembre! A vida por si só é uma poesia.
Sumário
1... A Casa dos Profetas Mentirosos.
2... A educação-mera-formalidade.
3... Coração Quebrantado.
4... Enquanto o Verbo é só verbo.
5... Este Mundo mal Amado.
6... O Dilema da Miséria.
7... O Palavrão e seus Encantos.
8... Sala dos Poetas ociosos.
9... Não sei.
10... O velho Homem aventureiro.
Introdução
Seja bem-vindo à segunda obra de minhas poesias. Sinceramente acreditei que este seria o único livro a discorrer sobre poemas e poesias. No entanto, achei melhor dar continuidade escrevendo um segundo livro com um título digamos, com um título „um pouco‟ parecido. Espero que cada estrofe esteja de acordo com o contexto dos dias atuais. Peço a você que leia este livro como se fosse uma conversa entre dois amigos bem próximos.
No demais acrescento que não escrevi nada além do que tinha a pretensão, pois reconheço que mesmo tendo escrito uma de minhas melhores obras, eu queria inovar escrevendo uma nova versão com assuntos diferentes, considerando que, escrever poemas e poesias é muito mais do que rimar. A você dedico esta pequeno obra. Boa leitura!
Casas dos Profetas Mentirosos
Juraste-me o bem trouxeste-me o mal me deste guarda-chuva
sem ter nem temporal me deste cobertor mas não houvera frio
me deste alimento mas era apodrecido Me falaste de tais sonhos que homens não conhecem
disseste só mentiras que até hoje prevalecem
retiro-me daqui é bem melhor que eu vá
odeio mentiroso que diz que água com açúcar
é bem melhor que chá
A educação-mera-formalidade
Educai os preguiçosos ensinai os curiosos enfrentai os presunçosos
apressai os vagarosos encurtai os orgulhosos
dedicai os ociosos e honrai os cuidadosos sequestrai os filhos vossos
e matai os odiosos
Coração Quebrantado
Há um livro que talvez não seja publicado há sonho que talvez não seja realizado
há um sorriso que é bem possível que fique para trás há uma promessa que nunca mais terás
há um escuro que não se acaba mais há uma frase que a boca não se compraz há uma nuvem na qual poucos desejam voar há uma distância que quase não se pode imaginar
distância essa, digo
que nem os anjos poderiam alcançar somente um louco como eu teria a audácia de blasfemar tampouco importa que eu seja castigado
pois por aqui me vejo iludido e fadigado dediquei-me á ciência
sendo ela traidora mas a própria natureza sempre terna e protetora
me chamou a atenção para o que dizia „não‟
e o escuro se fez luz e a estrada que conduz
me levou ao patamar um degrau de cada vez
um bom homem que se preze se renova cada mês
Enquanto o Verbo é só verbo
Há uma frase na boca do povo Há uma música que encanta os outros
Há uma ideia ainda não expressa Há uma dívida que não se remessa Há uma existência que não se limita
Há uma beleza que não se maquia Há um corpo que jamais se cansa
Há um balé que ninguém dança Há uma fonte a qual ninguém bebe Há uma carta alguém nunca escreve
Há uma saída que só eu conheço Há uma fraqueza que só eu desconheço Há uma só palavra que poucos pronunciaram
Há um verbo que muitos conjugaram Entre os quais eu também conjuguei mas mesmo assim ainda não pratiquei
esse verbo denota ação e estado e dependendo de quem conjuga
pode estar certo ou errado Esse verbo é AMAR e ainda existe
mas gente que ama isto anda não viste e nem tampouco eu
Este Mundo de mal Amado
Este mundo mal amado sem cores e vazio mal tropeça de tão ruim mal conhece Jesus Cristo
Esta pobre desgraçada a qual se chama solidão
ainda hoje anda á solta sempre foge da prisão estas drogas que acometem
a moral e o caráter desprezível homem sou deixo a rima sem a frase Não esqueço de lembrar não me lembro de esquecer sou um moleque de esquina
que não sabe dizer as misérias desta vida que colocam a perder a vivência desta alma
a tortura de sofrer até logo e nunca mais vou sair desse ‘escrever’
O Dilema da Miséria
Aquilo que acreditam ser o lema do futuro aquilo que definem como um vago submundo aquilo que inventaram pra ninguém mais questionar
aquilo que chamaram de ‘o mundo secular’
aquilo que mendigam para ver sobejando aquilo que percorrem pelas ruas todo ano aquilo que traíram pela simples freguesia aquilo que mandaram pra esquina da ironia aquilo que salivam mas não querem degustar aquilo que tão poucos se mataram pra ganhar
aquilo que o trabalho conquistou pelo labor aquilo que um dia foi chamado de amor aquilo que eles sabem mas bem fingem não saber
aquilo que relembra a importância do viver aquilo que inventaram e agora não há mais aquilo que adoraram que já não lhes satisfaz aquilo que choraram por não terem ao seu lado
aquilo que ficou fixado ao passado aquilo que beijaram como um beijo apaixonado
aquilo que mataram e depois foi sepultado aquilo que limparam como chão da própria casa
aquilo que plantaram como rosa bem regada aquilo que sonharam certo dia conquistar aquilo que almejaram e não puderam efetivar aquilo que tocaram e não conseguem mais tocar
aquilo que algum dia tinham gosto de falar
O Palavrão e seus Encantos
Pau porra caralho priquito
pica buceta desgraça
maldito jegue cavalo
burro jumento
velho coroca tapado nojento peste inseto danado
capeta droga ladrão maluco
xereta
Sala dos poetas ociosos
Nada pra ler nada para escrever
nada a publicar nada a compartilhar
mente vazia coração seco
vista cega mãos atrofiadas
Não sei
Não sei não consigo explicar por que é tão bom viver?
E por que é tão chato expirar?
Não sei não consigo explicar
por que faço careta sem limão eu chupar?
Não sei nem consigo explicar por que a chuva que desce
nunca vem pra molhar?
Não sei nem consigo explicar por que um simples brinquedo
nos motiva a brincar?
Não sei nem consigo explicar por que sempre a barata
é escrava do ‘chinelar’?
Não sei
nem consigo explicar Por que o ouro reluz se não sabe espelhar?
Não sei nem consigo explicar Por que os loucos só andam
se dizem que sabem voar?
Não sei nem consigo explicar Por que o mundo dá volta e a gente não sai do lugar?
Não sei nem consigo explicar Por que o ódio só vem
pra nos aniquilar?
Não sei
e nem consigo explicar...
O Velho homem aventureiro
Por estas mãos jurei nunca mais estrangular-te
por estes olhos cobicei as vãs luxúrias de abraçar-te por estas mãos que se cortaram o labor sossega em seu descanso
por estes pés que já correram a triste volta do engano
no mais da vida tudo bem já menti á beça não devo nada a ninguém
palavra típica de um tolo que pensa ser o próprio jamais errou na sua vida
quem pensa desse jeito não passa nem dos 60 e nem passará dos 100 quem acha que é alguma coisa
não diga que é refém das coisas que nunca foram
da conta de ninguém Tal beleza e responsabilidade
Fazem parte da história
e se não e falha a memória me compraste com o teu sorriso
o qual remete o paraíso de quem vive apaixonado pela história de seu passado
estudando para desvendar as famosas riquezas
de um livro que leva a imaginar como é bom aprender
como é bom ensinar e se o tal conhecimento
delimita-se ao passado não devemos chorar por um mundo acabado
as tristezas que outrora nos levaram á coragem
esquecer o amor é ser rude e selvagem
os prazeres que aqui encontramos por lá são conceitos inválidos de quem não sabe falar e se esta mão que escreve
parar e então sossegar nem adianta viver
pra nossa história contar brincar e desfalecer não são uma boa receita
crianças querem viver sem nenhum tipo de suspeita as chaves que abrem cadeados tem muita coisa pra nos contar e aqueles que estão encarcerados
pouco tempo lhes sobejará bem quisera eu saber o que o tempo me reserva só no dia em que eu morrer verei a dama que me espera tempos bons eram aqueles em que os filhos obedeciam
só que hoje é diferente mais e mais se prevaricam
é sempre bom reconhecer os tropeços desta vida
um último abraço na hora da partida vale á pena relembrar
pois de tanto se debater a gente esquece de amar
e se a saudade não mata o valor literário ninguém se oferece a ler um dicionário
boa coisa é saber falar
e saber se expressar o valor de alguém mas se as coisas pioram
e o mundo diverge
não são os loucos que incomodam deveríamos mesmo
era protestar mas infelizmente não sabemos enfrentar nossos conflitos internos nos tornamos subalternos com o fardo que sobrevirá os bandidos e pedófilos não são mais que meras almas
cujo „tal‟ desse governo não educa e nem se importa quando os olhos se transbordam
por algo que não compensa alianças e contratos nem sempre fazem diferença
Cadê os filhos da educação?
O primor cujo país Se deleitou na escravidão Onde o tal do preconceito
Foi inserido no DNA Alguém sabe me dizer
quanto tempo tem que passar pro nosso país progredir quando esse tempo vai chegar?
Curiosidade não mata ninguém do contrário nenhum gato estaria vivo
coisa boba de se falar
vamos considerar que o país está „fudido‟
e quem não gosta de falar palavrão que procure outra palavra que
se adeque á definição
tudo é uma mera questão de conversa manobra usada pra alienar
cada um de nós então deixe dois políticos para ver o que eles maquinam a sós
besteiras e mais besteiras é o que o povo quer ouvir mas fonte de conhecimento
isso nunca vai servir pois o gado já está marcado e como dizem os vilões mais temidos
“O pior ainda está por vir”
E se não for em Deus que devemos esperar o que mais a religião vai fazer
para d‟Ele nos afastar?
Adeus
é o que muitos dizem neste mundo quem despreza suas raízes
é mero vagabundo e mesmo que o país
não esteja bem existem coisas belas que não trocamos por ninguém
não se deve comparar pois cada qual tem seu „arfar‟
seu modo de viver seu modo de pensar
vamos viver a vida
pleonasmo que poucos vivenciam mas as metáforas da vida poucos ainda as praticam no tocante a esta vida
muito há o que dizer mas se acabou o amor pouco há o que discorrer
na viagem da estrada qualquer rumo a se tomar
se o caminho é bifurcado bem melhor é arriscar
do desejo à vontade da vontade ao desejo
se os barcos afundarem morte calma eu desejo mil segredos a guardar mil motivos pra viver mil razões para sonhar nenhum passo pra morrer
de bom dia à boa tarde da boa tarde à boa noite
palavras mal dirigidas são como derradeiros açoites bem-vindo à minha humilde casa
bem-vindo ao meu humilde lar queres ficar até o pôr-do-sol para que juntos possamos comtemplar?
Até à próxima Adeus
Mande lembranças minhas e também um abraço meu
Já chegaste?
que bom estive com saudades
senti tua falta teu amor é raridade bom tesouro eu guardo as riquezas do coração para que eu não fique pobre
sujeito à escravidão não sabes me dizer nem sabes discordar não queres mais viver nem queres mais amar ler sempre foi coisa boa
aprender sempre mais não arranca pedaço e nem tampouco tira a paz
só quero te dizer que eu sou bem sincero mas não quero te ofender
pretendo ser modesto a vida é muito mais difícil
do que muitos sustentam não sabes se as águas não saciam os detentos
um livro vou escrever para aos outros dedicar
e se eu me esquecer um outro escreverá pois muitos são poetas mas poucos sabem amar se bem que a morte chega como se estivesse viajando
melhor manda-la embora
do que ficar esperando não tenho nenhum ouro nem tenho nenhuma prata
mas sei que o caráter é bela coisa rara
gosto de mim sem desgostar dos demais
e se queres acreditar ainda sonho com a paz depois de muito tempo conto as horas do relógio pra saber das coisas novas
e desviar o meu opróbrio caneta e papel coloco em minha mão pra relatar a importância
com respeito e exatidão que nem todos são felizes
isso não é novidade mas quem me dera retornar aos tempos de minha mocidade
contar até dez pode até resolver mas psicologia boa mesmo
é estudar e aprender duas horas pra pensar
no que eu desejo ser poeta e talvez professor para o bem sempre fazer
sentirei falta de meu pai e também da minha mãe sei que eles morrerão
algum dia partirão quero relembrar o tempo
da infância bem vivida muito grato eu serei
„té‟ à hora da partida Sou bem simples pra dizer
e não peço mais segredo se o coração deixar
de parar bem cedo morrerá a bondade e desaparecerá o enredo
pronuncio o que ouço mas não quero escutar julgamento a descrever
palavras a desperdiçar mas não vou desistir de continuara sorrir quero compartilhar
a graça de amar que só Deus me deu
é um presente Seu sou grato à minha família
e também ao meu Deus
Considerações Finais
Muito tempo foi necessário para a conclusão deste livro. Eu queria acima de tudo recitar que toda vida é útil se encontrar o propósito de sua existência. É evidente que a razão de eu estar não é simplesmente escrever poemas e poesias, pois reconheço que há um Deus acimo de toda alma vivente. Exatamente por isso escrevi esta obra.
Dedico os meus esforços ao meu Deus, e também à minha família que a cada dia me ajuda a prosseguir com os meus sonhos.
Certamente você já ouviu falar em contos de fadas. Eles servem para nos ensinarem grandes lições para nossa vida. Da mesma forma nós aprendemos novas lições a cada dia que se passa. Mesmo sabendo que existem dias que consideramos monótonos, ainda assim é possível tirar boas lições dos momentos ruins. Saiba por que nós passamos por esses momentos, não é simplesmente para passar, mas sim para termos histórias novas para contar.
Você é capaz de escrever um poema? Espero que a sua leitura não tenha sido em vão. Obrigado mais uma vez, e que Deus abençoe você e também aqueles que não leram este livro. Obrigado!
Ubiratan Rodrigues Coelho de Lima é um escritor piauiense, originário da capital (Teresina/PI). Aos 20 anos começou a se interessar em literatura e assim começou a escrever suas primeiras histórias. Já escreveu livros, tais como:
*Inimigos do Perdão;
*Poetas nunca Morrem;
*As Crônicas do Pequeno Autor;
*Diário de um Suicida;
*Os Frutos da Minha Imaginação;
*O Código da Fantasia;
*O Menino e o Jardim (O Definhador de Pétalas).
E-mail: ubiratanrodrigues1992@hotmail.com (89) 99977-1529
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