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Colégio ENGENHEIRO JUAREZ WANDERLEY

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Academic year: 2021

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Colégio

ENGENHEIRO JUAREZ WANDERLEY

P

ROCESSO

S

ELETIVO

2003

Turma 2004

Língua Portuguesa, Matemática e Redação

INSTRUÇÕES

Você está recebendo uma Folha Definitiva de Respostas, um Caderno de Reda- ção e este Caderno contendo 50 questões e um tema de redação que deverá ser desenvolvido no caderno específico.

Preencha com seu nome e número da carteira os espaços indicados na capa deste caderno.

Assine a Folha Definitiva de Respostas e o Caderno de Redação com caneta de tinta azul ou preta.

Leia cuidadosamente as questões e escolha a resposta que você considera correta.

Responda a todas as questões.

Anote na tira a alternativa que julgar certa e transcreva-a para a Folha Definitiva de Respostas, com caneta de tinta azul ou preta.

A duração da prova é de 4 horas.

Você só poderá entregar a prova e sair do prédio depois de transcorridas duas horas, contadas a partir do início da prova.

Ao terminar a prova, você entregará ao fiscal o Caderno de Questões, a Folha Definitiva de Respostas e o Caderno de Redação.

AGUARDE A ORDEM PARA ABRIR ESTE CADERNO DE QUESTÕES

outubro/2003

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25

26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50

NomedocandidatoNúmerodacarteira

RESPOSTAS

V 1 ERSÃO

Eng Juarez Wanderleyo

Instituto Embraer de Educação e Pesquisa

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EMBRAER/T2004/1

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Colégio

ENGENHEIRO JUAREZ WANDERLEY

P

ROCESSO

S

ELETIVO

2003

Turma 2004

Língua Portuguesa, Matemática e Redação

outubro/2003

Eng Juarez Wanderleyo

Instituto Embraer de Educação e Pesquisa

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4

EMBRAER/T2004/1

LÍNGUA PORTUGUESA

A imagem a seguir, veiculada pela Internet, brinca com a onomatopéia que caracteriza o som produzido pelas vacas — mugir (mouge) — para sugerir um grupo musical cujos integran- tes são animais. Observe atentamente a figura e o texto para responder às questões de números 01 a 03.

01. É comum que as pessoas se confundam na conjugação de determinados verbos e os empreguem em desacordo com a gramática oficial. Isso pode ser verificado no título da música (A) 2.

(B) 6.

(C) 9.

(D) 10.

(E) 14.

02. Em um título de música, o emprego de pronome não segue o que determina a gramática. Isso ocorre em

(A) Não dá pra mim mugir.

(B) Hoje eu pastei.

(C) Se o boi quizer me ver feliz.

(D) Depois que o boi me chifrou.

(E) Quero “mougir” com você.

03. Quanto à ortografia, é correto empregar o termo (A) mougir, em lugar de mugir, na música 2.

(B) cualhado, em lugar de coalhado, na música 4.

(C) quiser, em lugar de quizer, na música 8.

(D) xifrou, em lugar de chifrou, na música 9.

(E) currau, em lugar de curral, na música 14.

Leia atentamente o texto para responder às questões de núme- ros 04 a 10.

O Planeta dos Idiomas Perdidos

“Kamui Poho ne Yesu Kiristo koro pirika shongo herashi ambe.” Eis aqui um trecho do Evangelho de Marcos, traduzido em 1897 para a língua ainu, falada pelo povo mais antigo do Japão. Já no século 20, no final dos anos 80, entre os 30 mil remanescentes dessa comunidade que vive na Ilha de Hokkaido, no norte do país, apenas oito ainda usavam o idioma. Porém, após anos de declínio, ele foi salvo do desaparecimento total com a abertura de um museu e a implantação de cursos ofereci- dos aos jovens, que assim redescobriram as palavras de seus ancestrais.

O exemplo japonês, animador, mas pontual, não justifica um grande entusiasmo com respeito à preservação das línguas fa- ladas no mundo, fundamentais para a diversidade que hoje se reconhece como uma meta saudável. Segundo a Unesco, das cerca de 6 mil existentes hoje, a metade estaria ameaçada de extinção. Nos últimos três séculos, o fenômeno da extinção ga- nhou velocidade dramática, especialmente nas Américas e na Austrália.

Até os anos 70, os aborígines australianos eram simples- mente proibidos de utilizar qualquer uma de suas 400 línguas, das quais apenas 25 sobrevivem. Com os índios da América, as coisas não correram de modo muito diferente. Nos Estados Unidos, onde existiam várias centenas de línguas antes da che- gada dos colonizadores, hoje sobrevivem menos de 150. No Canadá, o governo vem estimulando nos últimos anos a preser- vação das 104 línguas ameríndias existentes em seu território, mas, assim mesmo, metade delas está gravemente ameaçada.

Trata-se de um número equivalente às línguas que também cor- rem perigo na Europa, como é o caso das variantes do saami (lapônio), faladas na Escandinávia e no norte da Rússia.

Os lingüistas consideram uma determinada língua em peri- go quando pelo menos 30% das crianças em sua base territorial deixaram de aprendê-la. Isso pode acontecer por diversas ra- zões. As mais comuns são a migração de populações para um novo ambiente cultural ou quando, mesmo sem se mover, elas tomam contato com uma cultura mais forte do ponto de vista econômico. Foi o que ocorreu no Brasil. Estima-se que os cerca de 5 milhões de índios existentes à época do descobrimento falassem algo em torno de 1100 línguas, pertencentes a dois troncos principais, tupi e gê. Hoje esse número não chega a 200, resultado de cinco séculos de hegemonia da língua portuguesa.

(Revista Terra, outubro de 2002)

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04. De acordo com o texto, é correto afirmar que

(A) a tendência, nos países da América, é de preservação das línguas ameríndias, diferentemente do que aconte- ce em outros países do globo.

(B) o Japão motivou os vários países do planeta a investi- rem na preservação das línguas faladas, como forma de garantir a diversidade lingüística.

(C) as línguas que estão em fase de extinção representam falares sem importância no cenário lingüístico mundial e, por isso, tendem a sumir.

(D) muitas línguas faladas no mundo, por motivos diver- sos, correm o risco de virem a se extinguir, conforme pode ser comprovado pelos dados da Unesco.

(E) a preservação das línguas faladas no mundo é de res- ponsabilidade da Unesco, que vem tratando de evitar que elas se extingam.

05. Pela leitura do texto, pode-se deduzir que, nas terras desco- bertas, os colonizadores

(A) respeitaram a língua falada pelos povos submetidos a eles, mas mudaram questões relativas à cultura dos colonizados.

(B) impuseram-se não apenas economicamente, mas tam- bém cultural e lingüisticamente.

(C) extinguiram por completo as manifestações lingüísti- cas dos colonizados, que se submeteram também ao poder econômico dos invasores.

(D) impediram que as crianças, filhos dos colonizados, uti- lizassem as formas lingüísticas de seus pais.

(E) mantiveram as várias línguas faladas pelos povos co- lonizados, já que isso era uma forma de conhecê-los.

06. A apresentação de dados estatísticos no texto é

(A) precária para o conhecimento do problema tratado, já que eles se restringem a uma análise superficial de fatos isolados.

(B) essencial para fundamentar a abordagem do tema, pois eles mostram como é fácil a preservação das línguas do mundo.

(C) dispensável para a análise da questão, já que não há como extinguir as línguas de uma cultura.

(D) fundamental para a abordagem da questão apresenta- da, pois eles possibilitam analisar de modo mais objeti- vo a dimensão do problema.

(E) importante para a discussão da questão, pois eles evi- denciam que as línguas só se extinguem nos países subdesenvolvidos.

07. No trecho – ele foi salvo do desaparecimento total –, no primeiro parágrafo, o pronome ele refere-se a

(A) Japão.

(B) declínio.

(C) país.

(D) povo.

(E) idioma.

08. A frase – O exemplo japonês, animador, mas pontual, não justifica um grande entusiasmo com respeito à preservação das línguas faladas no mundo – sugere que

(A) não há, efetivamente, uma preocupação dos países com a preservação das línguas no mundo.

(B) os países, em geral, têm desenvolvido estratégias para a preservação das línguas no mundo.

(C) a preservação das línguas não acontece porque em muitos países as pessoas são proibidas de utilizá-las.

(D) a preservação das línguas só será possível quando muitos países deixarem de proibir a sua utilização.

(E) as pessoas, hoje, têm-se animado muito com a preser- vação das várias línguas faladas no mundo.

09. A leitura do texto permite concluir que

(A) a diversidade lingüística é saudável, pois permite a sobrevivência das línguas inferiores.

(B) a preservação das línguas mostra a importância da di- versidade lingüística, pois esta permite a fácil domina- ção de um povo.

(C) a diversidade lingüística é saudável, pois a preserva- ção das línguas implica também a preservação da cul- tura e dos valores de um povo.

(D) as línguas estão em risco de extinção quando menos de 30% das crianças deixam de aprendê-la em sua base territorial.

(E) a preservação das línguas não é um problema dimen- sionado nas Américas, onde elas não correm risco de extinção.

10. Nos Estados Unidos, onde existiam várias centenas de lín- guas antes da chegada dos colonizadores, hoje sobrevivem menos de 150.

Substituindo-se os verbos existiam e sobrevivem, a alter- nativa correta quanto à concordância verbal é:

(A) Nos Estados Unidos, onde haviam várias centenas de línguas antes da chegada dos colonizadores, hoje há menos de 150.

(B) Nos Estados Unidos, onde havia várias centenas de línguas antes da chegada dos colonizadores, hoje exis- tem menos de 150.

(C) Nos Estados Unidos, onde se encontravam várias cen- tenas de línguas antes da chegada dos colonizadores, hoje existe menos de 150.

(D) Nos Estados Unidos, onde haviam várias centenas de línguas antes da chegada dos colonizadores, hoje existe menos de 150.

(E) Nos Estados Unidos, onde se encontrava várias cen-

tenas de línguas antes da chegada dos colonizadores,

hoje há menos de 150.

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6

EMBRAER/T2004/1

11. Assinale a alternativa correta quanto ao emprego do sinal indicativo de crase.

(A) No Japão, a língua ainu foi salva graças à abertura de um museu e à implementação de cursos aos jovens.

(B) Segundo a Unesco, muitas línguas podem vir à se ex- tinguir.

(C) A extinção das línguas refere-se tanto à países das Américas quanto da Austrália.

(D) De ponta à ponta do planeta, é importante que os go- vernos invistam na preservação das línguas.

(E) À partir dos anos 70, os aborígines australianos pude- ram utilizar qualquer uma de suas línguas.

O texto a seguir servirá de base para as questões de números 12 a 20.

Vidas Secas

Os juazeiros aproximaram-se, recuaram, sumiram-se. O me- nino mais velho pôs-se a chorar, sentou no chão.

— Anda, condenado do diabo — gritou-lhe o pai.

Não obtendo resultado, fustigou-o com a bainha da faca de ponta. Mas o pequeno esperneou acuado, depois sossegou, deitou-se, fechou os olhos. Fabiano ainda lhe deu umas panca- das e esperou que ele se levantasse. Como isso não aconteces- se, espiou os quatro cantos, zangado, praguejando baixo.

A caatinga estendia-se, de um vermelho indeciso salpicado de manchas brancas que eram ossadas. O vôo negro dos uru- bus fazia círculos altos em redor de bichos moribundos.

— Anda, excomungado.

O pirralho não se mexeu, e Fabiano desejou matá-lo. Tinha o coração grosso, queria responsabilizar alguém pela sua des- graça. A seca aparecia-lhe como um fato necessário – e a obsti- nação da criança irritava-o. Certamente esse obstáculo miúdo não era culpado, mas dificultava a marcha, e o vaqueiro precisa- va chegar, não sabia onde.

Tinham deixado os caminhos, cheios de espinho e seixos, fazia horas que pisavam a margem do rio, a lama seca e rachada que escaldava os pés.

Pelo espírito atribulado do sertanejo passou a idéia de aban- donar o filho naquele descampado. Pensou nos urubus, nas ossadas, coçou a barba ruiva e suja, irresoluto, examinou os arredores. Sinhá Vitória estirou o beiço indicando vagamente uma direção e afirmou com alguns sons guturais que estavam perto. Fabiano meteu a faca na bainha, guardou-a no cinturão, acocorou-se, pegou no pulso do menino, que se encolhia, os joelhos encostados no estômago, frio como um defunto. Aí a cólera desapareceu e Fabiano teve pena. Impossível abandonar o anjinho aos bichos do mato. Entregou a espingarda a sinhá Vitória, pôs o filho no cangote, levantou-se, agarrou os bracinhos que lhe caíam sobre o peito, moles, finos como cambitos. Sinhá Vitória aprovou esse arranjo, lançou de novo a interjeição gutural, designou os juazeiros invisíveis.

E a viagem prosseguiu, mais lenta, mais arrastada, num si- lêncio grande.

(Graciliano Ramos, Vidas Secas)

12. A irritação de Fabiano com o filho se dá porque o menino (A) fechou os olhos para dormir, já que não queria mais

acompanhar a família.

(B) começou a chorar, depois de apanhar do pai, pois esta- va atrasando a viagem.

(C) se sentia mal e não conseguia mais caminhar, acompa- nhando a família.

(D) fugiu do pai, com medo de que ele o matasse.

(E) não lhe dava atenção, ficando deitado e sossegado, ignorando o pai.

13. Por um momento, passou em Fabiano a idéia de abandonar o filho no meio da viagem. O que fez o sertanejo mudar de idéia foi

(A) Sinhá Vitória desaprovar totalmente a sua atitude.

(B) não saber exatamente em que ponto do descampado deixaria o menino.

(C) preferir que Sinhá Vitória carregasse o menino e não atrasasse mais a viagem.

(D) o exame do local, cheio de ossadas e urubus a rondá-lo.

(E) a melhora do menino que passou a caminhar sem incomodá-lo.

14. No trecho – agarrou os bracinhos que lhe caíam sobre o peito, moles, finos como cambitos –, o diminutivo de braços e a sua descrição revelam que a condição do menino era de (A) indiferença.

(B) fragilidade.

(C) resistência.

(D) coragem.

(E) desapego.

15. No texto, diz-se que Fabiano ‘tinha o coração grosso’. Isso significa que

(A) a família e a seca atormentavam a sua vida já desgraçada.

(B) o filho o desprezava e, por isso, vivia em desgraça e irritado.

(C) a seca não lhe machucava o coração como a sua família o fazia.

(D) o menino irritava seu coração e, por isso, vivia em des- graça.

(E) ele estava ressentido pela vida miserável que levava.

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16. Fabiano e sua família, como retirantes e vítimas da seca, são apresentados no texto de forma áspera, como a própria vida que levavam. Assinale o trecho em que se pode perceber claramente que as condições de vida dificultam até mesmo a capacidade de comunicação das personagens.

(A) ... e afirmou com alguns sons guturais que estavam perto.

(B) ... praguejando baixo.

(C) ... e o vaqueiro precisava chegar, não sabia onde.

(D) ... a lama seca e rachada que escaldava os pés.

(E) Pensou nos urubus, nas ossadas...

17. Fabiano decidiu pôr o filho no cangote e prosseguir com ele a viagem porque

(A) o menino estava frio como um defunto e sinhá Vitória implorou que ele não fosse abandonado no descampa- do.

(B) sinhá Vitória reprovou a idéia de abandonar a criança ali, onde poderia ser vítima dos urubus.

(C) a família já estava próxima dos juazeiros e lá haveria como cuidar do filho e todos descansarem.

(D) a caminhada estava muito rápida e a família preferia andar de forma mais lenta e silenciosa.

(E) se consternou ao ver que o menino realmente não ti- nha condições de prosseguir viagem caminhando por si só.

18. No trecho – coçou a barba ruiva e suja, irresoluto, exami- nou os arredores –, o termo irresoluto mostra que Fabiano, em relação a abandonar o filho no descampado, estava (A) decidido.

(B) confuso.

(C) eufórico.

(D) triste.

(E) contente.

19. Assinale a alternativa que contém a mesma idéia expressa no seguinte trecho: O pirralho não se mexeu, e Fabiano desejou matá-lo.

(A) O pirralho não se mexeu, mas Fabiano desejou matá-lo.

(B) O pirralho não se mexeu, quando Fabiano desejou matá-lo.

(C) Fabiano desejou matar o pirralho, porque ele não se mexeu.

(D) Como Fabiano desejasse matá-lo, o pirralho não se mexeu.

(E) Fabiano desejava matar o pirralho assim que ele se mexesse.

20. Alterando-se a redação do trecho – O vôo negro dos uru- bus fazia círculos altos em redor de bichos moribundos – a alternativa correta quanto à concordância é:

(A) Os urubus, em redor dos bichos moribundos, faziam círculos altos em vôos negro.

(B) Em redor dos bichos moribundos, os urubus, em vôo negro, fazia círculos altos.

(C) Em altos vôo negro, em redor dos bichos moribundos, os urubus faziam círculos.

(D) Os urubus, em alto vôo negro, faziam círculos em redor dos bichos moribundos.

(E) Em círculos bem alto, os urubus, em redor dos bichos moribundos, faziam o vôo negro.

Com base no poema, responda às questões de números 21 a 25.

Cantiga sua partindo-se Senhora, partem tão tristes meus olhos por vós meu bem, que nunca tão tristes vistes outros nenhuns por ninguém.

Tão tristes, tão saudosos, tão doentes da partida, tão cansados, tão chorosos, da morte mais desejosos cem mil vezes que da vida.

Partem tão tristes os tristes, tão fora d’esperar bem, que nunca tão tristes vistes outros nenhuns por ninguém.

(Joam Roiz Castelo Branco)

21. O poema trata

(A) da morte como sofrimento do poeta pela perda da amada.

(B) da separação do casal e do sofrimento da mulher pelo amado.

(C) do desprezo vivido pela mulher que sofre por seu amado.

(D) da indiferença que o poeta sofre pela mulher amada.

(E) do sofrimento do poeta por estar separado de sua amada.

22. A repetição de ‘tão’ e ‘tristes’ tem a função de indicar

(A) a intensidade do sofrimento vivido pelo poeta.

(B) a imagem de um sofrimento forte, que na verdade não é.

(C) a força com que o poeta ama e é correspondido.

(D) o sofrimento que não existe na realidade.

(E) a vontade que o poeta tem de chorar pela amada.

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8

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23. Em seus versos, o poeta deixa claro para a mulher amada que

(A) não se cansa de esperar pela volta dela.

(B) ele sempre sofre intensamente pelas mulheres que ama.

(C) seu sofrimento é muito forte e só ela o merece.

(D) pretende morrer para deixar de sofrer por amor.

(E) ela encontrará outros olhos que chorarão por seu amor.

24. Em – Partem tão tristes os tristes – os termos tristes e os tristes indicam, respectivamente,

(A) o complemento verbal (objeto direto) e o sujeito da oração.

(B) o predicativo (atributo do sujeito) e o sujeito da ora- ção.

(C) o sujeito da oração e o predicativo (atributo do sujei- to).

(D) o complemento verbal (objeto direto) e o predicativo (atributo do complemento).

(E) o sujeito da oração e o adjunto adnominal.

25. No verso – tão doentes da partida – a preposição da, no contexto em que está empregada, encerra idéia de

(A) finalidade.

(B) modo.

(C) conseqüência.

(D) causa.

(E) tempo.

MATEMÁTICA

26. O quadro, publicado na imprensa paulistana, mostra as dis- ciplinas em que mais faltam professores nas escolas perifé- ricas do município de São Paulo.

Confira a situação na rede municipal

814

41 mil

é o número de professores da rede municipal

é o déficit de professores, hoje, na rede, segundo a prefeitura

Disciplinas em que mais faltam professores:

A rede municipal tem Distritos como Campo Limpo,

Capão Redondo,Cidade Ademar, Socorro e Grajaú são os mais afetados, segundo a prefeitura

1.023.465 alunos

887 escolas 187114

108104 83

de educação artística de ciências

de português de geografia de educação física

O número de professores de ciências que estão faltando em relação ao déficit total na rede municipal de ensino é, aproxima- damente, de

(A) 12 %.

(B) 13 %.

(C) 14 %.

(D) 15 %.

(E) 16 %.

27. Pelo empréstimo de R$ 5.000,00, paguei apenas R$ 100,00 de juros, além do capital emprestado. Se a taxa de juro simples utilizada foi de apenas 3% ao ano, então esse empréstimo durou

(A) 4 meses.

(B) 8 meses.

(C) 10 meses.

(D) 1 ano.

(E) 1 ano e meio.

28. Deseja-se construir uma calçada de mesma largura em volta de dois lados de um terreno retangular de 20 m por 30 m, como indica a figura.

20 m

30 m

calçada

Se forem utilizados 104 m

2

de lajotas nessa obra, então a largura da calçada ficará com

(A) 2,0 m.

(B) 1,8 m.

(C) 1,6 m.

(D) 1,4 m.

(E) 1,2 m.

(9)

29. O caminhão de Antônio pode transportar, no máximo, 3 to- neladas de carga. Verificando que teria de transportar numa única viagem 683,5 kg de batata, 1 562,25 kg de cebola, 428,75 kg de alho e 1 050 kg de tomate, Antônio se negou a transportá-las, pois haveria um excesso de carga de (A) 725,0 kg.

(B) 724,5 kg.

(C) 724,0 kg.

(D) 723,5 kg.

(E) 723,0 kg.

30. Juliano, depois de haver comprado dois computadores seminovos a custos diferentes, resolveu vendê-los por R$ 900,00 cada um. Se na venda de um dos computadores, ele teve um prejuízo de 20% e na do outro teve um lucro de 20%, então, em relação aos seus custos, conclui-se que Juliano obteve como resultado final da transação

(A) um lucro de R$ 150,00.

(B) um lucro de R$ 75,00.

(C) nem lucro, nem prejuízo.

(D) um prejuízo de R$ 75,00.

(E) um prejuízo de R$ 150,00.

31. Um certo relógio tem um funcionamento muito estranho:

nas primeiras 12 horas de cada dia ele adianta 1/2 minuto e nas 12 horas seguintes ele atrasa 1/3 de minuto. Se na ma- nhã de hoje acertei esse relógio, ele estará adiantado 5 mi- nutos daqui uns

(A) 50 dias.

(B) 30 dias.

(C) 15 dias.

(D) 10 dias.

(E) 5 dias.

32. A idade que Michele terá daqui a 4 anos será igual ao qua- drado da idade que ela tinha há 2 anos. Então, Michele tem hoje

(A) 8 anos.

(B) 7 anos.

(C) 6 anos.

(D) 5 anos.

(E) 4 anos.

R A S C U N H O

(10)

10

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33. Uma microempresa produziu 6 450 peças. Destas, a metade foi vendida a R$ 5,00 a unidade e a terça parte, a R$ 6,00 a unidade. Mais tarde, se as peças restantes foram vendidas a R$ 8,00 a unidade, a microempresa arrecadou com esta última venda, em reais,

(A) 7.800.

(B) 8.000.

(C) 8.200.

(D) 8.400.

(E) 8.600.

34. Observe a figura.

A área da figura, em cm

2

, é (A) 60.

(B) 63.

(C) 66.

(D) 68.

(E) 70.

35. Dois maratonistas partem ao mesmo tempo para um destino a 20 km de distância. As suas velocidades são, respectiva- mente, 2 km/h e 8 km/h. O maratonista mais veloz, depois de atingir a linha de chegada, sem parar, volta imediatamente em direção ao maratonista mais lento e acaba encontrando-o após um tempo total, desde a largada, de

(A) 2,5 horas.

(B) 3,0 horas.

(C) 3,5 horas.

(D) 4,0 horas.

(E) 4,5 horas.

36. Ao sair de casa, Dona Flávia deixou para seus dois filhos adolescentes, Rodrigo e Ricardo, uma certa quantidade de moedas de um real e um bilhete que dizia: Metade dessas moedas para cada um. Quando Rodrigo chegou em casa leu o bilhete, pegou metade das moedas e saiu. Ao chegar, Ricardo leu o bilhete e, pensando ser o primeiro, pegou apenas a metade das moedas e saiu. Se mais tarde, ao voltar, Dona Flávia encontrou ainda 3 moedas, isso significa que Ricardo pegou, menos que Rodrigo, uma quantidade de moedas igual a

(A) 1.

(B) 2.

(C) 3.

(D) 4.

(E) 5.

R A S C U N H O

(11)

37. O valor cobrado por uma corrida de táxi inclui uma parte fixa, chamada bandeirada, e uma parte que depende da dis- tância percorrida. Se a bandeirada custa R$ 3,44 e cada qui- lômetro rodado custa R$ 0,86, um cliente que percorreu exa- tos 18 km, pagará pela corrida

(A) R$ 18,92.

(B) R$ 19,92.

(C) R$ 20,92.

(D) R$ 21,92.

(E) R$ 22,92.

38. Do nível do mar até a altitude de 40 mil pés, a temperatura diminui 2°C a cada aumento de mil pés na altitude. Se ao nível do mar, a temperatura está a 20°C, no mesmo instante, ela estará a 0°C na altitude de

(A) 4 000 pés.

(B) 6 000 pés.

(C) 8 000 pés.

(D) 10 000 pés.

(E) 12 000 pés.

39. Tentando atrair um público mais jovem, um cinema promo- veu uma sessão de filme de arte ao qual compareceram duas mil pessoas, entre adultos e adolescentes. No total, arreca- daram-se R$ 11.200,00, sendo que todos pagaram ingresso.

Se o preço do ingresso foi de R$ 8,00 e cada adolescente pagou somente a metade desse valor, o número de adoles- centes que assistiram a essa sessão foi de

(A) 800.

(B) 1 000.

(C) 1 200.

(D) 1 400.

(E) 1 600.

40. Uma pessoa está a uma distância de 6,30 m da base de um poste, conforme indica a figura. Essa pessoa tem 1,80 m de altura e projeta uma sombra que tem 2,70 m de comprimento.

2,70 m

1,80 m

6,30 m

X

Conclui-se, pois, que a altura do poste é de (A) 5 m.

(B) 6 m.

(C) 7 m.

(D) 8 m.

(E) 9 m.

R A S C U N H O

(12)

12

EMBRAER/T2004/1

41. Uma caixa d’água com capacidade de 3 000 litros está com 1 000 litros de água. Outra, de 1 000 litros, está com 300 litros.

Se cada uma delas receber 10 litros de água por minuto, a primeira caixa terá exatamente o dobro da quantidade de água da segunda caixa após um tempo de

(A) 30 minutos.

(B) 35 minutos.

(C) 40 minutos.

(D) 45 minutos.

(E) 50 minutos.

42. Veja os pesos de um bebê.

Aos 3 meses, pesava 6,125 kg.

Aos 6 meses, pesava 8,550 kg.

Aos 12 meses, pesava 11,500 kg.

O ganho de peso desse bebê do 6.° ao 12.° mês, em kg, foi de (A) 2,910.

(B) 2,930.

(C) 2,950.

(D) 2,970.

(E) 2,990.

43. Um camelô fez 4 vendas. Na 1.ª teve prejuízo de R$ 4,00, na 2.ª, prejuízo de R$ 11,00, na 3.ª teve lucro de R$ 13,00 e na última venda teve outro lucro, de R$ 5,00. Pode-se calcular o saldo resultante desses quatro negócios, efetuando (A) – 4 – (–11) + 13 + 5 = 25.

(B) – 4 + (–11) + 13 + 5 = 3.

(C) 4 – 11 + 13 + 5 = 11.

(D) – 4 – 11 – 13 + 5 = –23.

(E) 4 + 11 – 13 – 5 = –3.

44. Um capital, aplicado por 200 dias a uma taxa de juro simples de 3% ao mês, produziu um montante de R$ 4.800,00. Nessas condições, o capital aplicado foi de

(A) R$ 3.000,00.

(B) R$ 3.400,00.

(C) R$ 3.600,00.

(D) R$ 3.800,00.

(E) R$ 4.000,00.

R A S C U N H O

(13)

45.

A área dessa seta é, em cm

2

, (A) 10.

(B) 11.

(C) 12.

(D) 13.

(E) 14.

46. Aproveitando-se da promoção de uma livraria, em que todos os cadernos, assim como todos os livros, tinham seus pre- ços únicos, Mauro comprou 2 cadernos e 3 livros pagando por eles R$ 17,40, enquanto que Janete gastou R$ 11,20 na compra de 2 livros e 1 caderno. Os preços unitários do ca- derno e do livro, foram, respectivamente, em reais, (A) 1,20 e 5,00.

(B) 1,10 e 5,10.

(C) 1,00 e 5,20.

(D) 0,90 e 5,30.

(E) 0,80 e 5,40.

47. Marcondes pretende plantar árvores flamboyant em todo o contorno de sua chácara retangular de 41,6 m por 26 m. Se entre os pés de flamboyant será deixada uma distância de 5,20 m, Marcondes necessitará comprar uma quantidade de mudas dessa árvore igual a

(A) 22.

(B) 23.

(C) 24.

(D) 25.

(E) 26.

48. Isabela tem 270 reais, Cristina tem 450 reais e Miriam nada tem. Isabela e Cristina decidiram dar parte de seu dinheiro à irmã Miriam, de tal maneira que todas acabassem ficando com a mesma quantia. A irmã que mais contribuiu, em reais, doou uma quantia de

(A) 190.

(B) 200.

(C) 210.

(D) 220.

(E) 230.

49. Um pai tinha 40 anos quando seu filho nasceu. Se multipli- carmos as idades que possuem hoje, obtém-se um produto que é igual a três vezes o quadrado da idade do filho. Hoje a idade desse pai é

(A) 60 anos.

(B) 58 anos.

(C) 55 anos.

(D) 52 anos.

(E) 50 anos.

50. Deseja-se cobrir o piso de uma cozinha com 6 m de compri- mento por 5 m de largura com um certo número de cerâmicas de 25 cm x 25 cm, vendidos em caixas de 20 unidades cada uma. Supondo que nenhuma cerâmica se quebrará durante o serviço, será necessário comprar um número de caixas igual a

(A) 12.

(B) 14.

(C) 18.

(D) 20.

(E) 24.

(14)

14

EMBRAER/T2004/1

PROPOSTA DE REDAÇÃO

Observe a imagem a seguir.

Na figura, são apresentadas duas mulheres, que têm diferentes condições de vida.

INSTRUÇÕES:

1. Você deverá elaborar um texto narrativo em 3.ª pessoa, em que a questão das diferenças sociais seja apresentada por meio das personagens.

2. Pense nas seguintes questões:

• Como cada uma das mulheres vive?

• Como elas acabam se conhecendo?

• O que acontece com elas após se conhecerem?

3. Lembre-se de criar um fato interessante para o desenvolvimento da história.

4. Além das duas mulheres, você poderá criar outras personagens para compor a sua narrativa.

5. Aproveite sua narração para mostrar os problemas decorrentes das diferenças sociais.

6. Não se esqueça de dar um título ao seu texto.

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Referências

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