Matérias-primas usadas no processamento de materiais
cerâmicos
20/3/18
Matérias-primas Sintéticas
1 – aluminas
2 – magnésia 3 – mulita
4 – mulita-zircônia 5 – óxido de zinco 6 – carbeto de silício
7 – ferritas 8 – sílica ativa 9 - zircônia
PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS I matérias-primas sintéticas
1. Alumina - Al 2 O 3
1 - Aluminas
A palavra alumina apesar de ser um termo químico específico para definir o óxido de alumínio (Al2O3), na prática comercial existe uma grande variedade de tipos de alumina que recebem uma série de adjetivos, tais como:
A base para a produção dessas aluminas é principalmente o processo Bayer
• calcinada,
• baixa soda,
• hidratada,
• gama,
• tabular,
• eletrofundida
• e outras.
PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS I matérias-primas sintéticas
Óxidos e hidróxidos de alumínio
Fonte: Alcoa
Óxidos e hidróxidos de alumínio
PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS I matérias-primas sintéticas
1 - Aluminas
Vanderlei Ferreira - IPEN
1 - Aluminas
PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS I matérias-primas sintéticas
Vanderlei Ferreira - IPEN
• Esta alumina é constituída de óxido de alumínio alfa, algumas fases de transição e um pouco de gibbsita; sua aplicação em cerâmica é restrita.
Aluminas
Grande parte da alumina produzida pelo processo Bayer destina-se à produção de alumínio primário.
Produção da alumina calcinada – Processo Bayer
PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS I matérias-primas sintéticas
Bayer
110°C 4-8 atm
5 h Al2O3.xH2O + 2 NaOH 2 NaAlO2 + (x+1) H2O Lixiviação da bauxita – tanque 10
Hidrólise – tanque 17
Calcinação – forno 17
PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS I matérias-primas sintéticas
3/4/18
Alumina Calcinada para Cerâmica
controle do tamanho de partículas
PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS I matérias-primas sintéticas
introdução de modificações no processo Bayer
tratamento térmico – temperaturas que variam de 1250 a 1500ºC
redução do teor de Na2O
• isoladores elétricos de porcelanas,
• placas para revestimento de moinhos e silos,
• elementos moedores (esferas e cilindros),
• guia-fios para a indústria têxtil,
• camisas e pistões de bombas,
• bicos de pulverização agrícola,
• tubos de proteção de termopar,
• selos mecânicos,
• parte cerâmica da vela de ignição,
• substratos para microeletrônica e outras.
Alumina Calcinada para Cerâmica (1250 a 1500ºC)
São empregadas para fabricação de refratários, fibras cerâmicas e de inúmeros produtos classificados como cerâmica técnica, tais como:
Aplicações:
Aluminas eletrofundidas marrom e branca
PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS I matérias-primas sintéticas
Aluminas eletrofundidas marrom e branca
Fonte: Elfusa
Forno Higgins
Fonte: Tese Leonardo Curimbaba
PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS I matérias-primas sintéticas
Alumina Eletrofundida Marrom (óxido de alumínio eletrofundido marrom)
A matéria prima principal é a bauxita calcinada, que em mistura com coque de petróleo ilmenita e cavaco de ferro, sofre um processo de fusão em fornos elétricos especiais, formando após o resfriamento, blocos do produto desejado.
Aplicações: Indústria de abrasivos e de refratários.
Agregados: parte mais grossa dos refratários
cerâmicos Catálogo da
Elfusa de Eletrofusão
Alumina Eletrofundida Branca (oxido de alumínio eletrofundido branco)
O processo de fabricação assemelha-se ao da fabricação de óxido de alumínio eletrofundido a partir do bauxita, diferindo, somente, quanto as matérias-primas da carga e ao fato de não haver redução quando da eletrofusão.
Neste caso emprega-se como matéria-prima apenas a alumina. Em alguns casos é adicionado à alumina, pequenos teores de óxido de cromo.
Aplicações: Indústria de abrasivos e de refratários e em algumas massas de porcelana em substituição ao quartzo.
Catálogo da Elfusa de Eletrofusão
PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS I matérias-primas sintéticas
Alumina eletrofundida
Fonte: Elfusa
LINHA DE PRODUÇÃO - SINTERIZADOS
Material Sinterizado
MOAGEM
TRATAMENTO MAGNÉTICO MATÉRIA
PRIMA
BRITAGEM
EMBALAGEM
CLASSIFICAÇÃO MOINHO DE
BOLAS CALCINADOR
MOINHO DE BOLAS
SECADOR
Fonte: Curso de refratários 2015– Prof. Edmilson - ELFUSA
Alumina Tabular
É obtida pela calcinação da alumina em temperatura próxima a de fusão do óxido de alumínio (2050 ºC).
Aplicações: Indústria de refratários.
utilizam-se outras aluminas, obtidas por processos químicos não convencionais.
Aluminas especiais para Cerâmica
• no caso de aplicações que exigem aluminas isentas de impurezas,
• granulometria extremamente fina,
• tamanho e forma de grãos rigorosamente controlados,
Exemplos de aplicações: tubos de alumina translúcida para lâmpada de vapor de sódio, peças para implantes, catalisadores, etc.
Precipitação homogênea - Processo sol-gel
PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS I matérias-primas sintéticas
Fonte: Tese Leonardo Curimbaba
Divisão mercadológica dos produtos refratários
2. Magnésia - MgO
PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS I matérias-primas sintéticas
As principais fontes para obtenção deste material é a magnesita natural (MgCO3) e a água do mar ou salmoura pela precipitação do hidróxido de magnésio.
Esta matéria-prima para ser empregada na fabricação de cerâmicas e principalmente para refratários, necessita sofrer um tratamento térmico em elevadas temperaturas para minimizar o problema de hidratação do óxido de magnésio e melhorar outras características.
2. Magnésia - MgO
Magnésia
Aquecida em temperaturas mais elevadas (calcinada a morte) ela apresenta uma grande retração e sua reatividade à água e ao dióxido de carbono diminuem.
Muita Reativa
PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS I matérias-primas sintéticas
Importante matéria-prima para a indústria de refratários
Pode estar na forma de sinter ou de grãos eletrofundidos
magnesita a aproximadamente 700ºC se decompõe com desprendimento de CO2 , obtendo-se a magnésia cáustica
Esta magnésia se hidrata e se carbonata facilmente
A produção de grãos eletrofundidos é feita em fornos elétricos a arco a partir do sinter.
Magnésia
A partir de 1.450ºC e mesmo antes, formam-se pequenos cristais submicroscópicos de magnésia cristalina, denominados de periclásio.
Quanto mais elevada for a temperatura, maiores serão os cristais e, como consequência, maior será a resistência à hidratação. A essa magnésia dá-se o nome de magnésia calcinada a morte.
O tratamento térmico é feito em temperaturas superiores a 1.700º C, em fornos rotativos ou verticais
PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS I matérias-primas sintéticas
Magnésia
Os produtos a base de magnésia, em suas várias formas e composições, têm inúmeras aplicações e em diversos setores, tais como siderurgia, cobre, cal, cimento e vidro.
Magnésia
PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS I matérias-primas sintéticas
Aplicações:
sinter e grãos eletrofundidos de espinélio,
sinter e grãos eletrofundidos de magnésia
sinter e grãos eletrofundidos de magnésia-cromita, entre outros.
na forma de sinter e grãos eletrofundidos - importante matéria-prima para obtenção de outros materiais sintéticos, como:-
3. Mulita - 3Al 2 O 3 .2SiO 2
3Al
2O
3(s)+ 2SiO
2(s)3Al
2O
3.2SiO
2Ela existe na natureza apenas como uma raridade mineralógica (ilha de Mull, daí o nome); sendo obtida artificialmente por fusão ou pela reação no estado sólido (sinterização)
PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS I matérias-primas sintéticas
3. Mulita Sintética
A mulita é um silicato de alumínio (3Al
2O
3.2SiO
2),
correspondendo a 71,8% de Al
2O
3e 28,2% de SiO
2,
em massa.
Localização da Ilha de Mull, onde a mulita de composição 3:2 foi primeiramente encontrada – costa Oeste da Escócia – Aksay at al., 1991
Diagrama de fases do sistema SiO2-Al2O3
PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS I matérias-primas sintéticas
As quantidades estão em massa ou em mol? Justifique.
PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS I matérias-primas sintéticas
3. Mulita Sintética
• fornos de redução de ferro-ligas
• fornos de fusão de cobre
• fornos de vidro
• regeneradores de indústrias siderúrgicas
• cuba e rampa de altos fornos
• confecção de moldes para microfusão
• vagonetas de fornos cerâmicos
• mobílias de fornos cerâmicos
• tubos (rolos) para fornos a rolo.
Processos de produção
• Sinterização
• Eletrofusão
• Especiais Aplicações:
Forno de rolos
Forno de rolos - PAMESA Aplicação de tubos de mulita
PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS I matérias-primas sintéticas
Exemplo de aplicação de Mulita
Catálogo da Elfusa
4. Mulita - Zircônia
PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS I matérias-primas sintéticas
4 - Mulita - Zircônia
É uma matéria-prima obtida artificialmente a partir de uma mistura de alumina (Al2O3) e Zirconita (ZrSiO4).
Reação??
Dois são os processos empregados para a sua obtenção: o de sinterização e o de fusão, sendo este o mais usual.
Aplicações:
Fabricação de produtos refratários para a indústria vidreira e para a indústria siderúrgica (válvula gaveta) e na produção de alguns aços especiais).
5. Óxido de zinco
PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS I matérias-primas sintéticas
5 - Óxido de Zinco
Existem alguns processos para obtenção do Óxido de Zinco, entre os quais o que é obtido através da volatilização do zinco metálico.
Processos de obtenção: oxidação do zinco ustulação da blenda
especiais (sol-gel)
Aplicações:
• em composições de esmaltes (vidrados)
• pigmentos cerâmicos
• fabricação de varistores, empregados como componentes de pára-raios
6. Carbeto de silício
PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS I matérias-primas sintéticas
6 - Carbeto de silício - SiC
• carbeto de silício ou carborundum)
• fórmula química SiC
• resistente ao ataque dos ácidos e das bases
bastante duro e abrasivo
baixa tenacidade à fratura – 2 a 6 MPa.m1/2
vários polítipos
-SiC
-SiC
Carbeto de silício
Aplicações Gerais
• Produção de rebolos e discos de corte
• usado para o polimento de pedras (como ardósia, mármore, granito e outras) e para o polimento de lentes;
• elementos de aquecimento para fornos elétricos
• polimento de vidros para óptica
• refratários
Aplicações Especiais
• Blindagens Balísticas
• Sensores utilizados em altas temperaturas para aeronaves, satélites, naves espaciais
• Sensores utilizados dentro de motores automotivos para maior controle na combustão
• grande dureza (9,0 a 9,5 na escala de Mohs)
• boa condutibilidade, térmica e elétrica
PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS I matérias-primas sintéticas
Componentes fabricados com SiC ou Si3N4
Aplicações do SiC em temperaturas elevadas
PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS I matérias-primas sintéticas
Processo Acheson
SiO2(s) + 3 C(s) SiC(s) + 2 CO(g)
2000 ºC 36 h
SiO2 + 2C → Si(vapor) + 2CO Si(vapor) + C → SiC
Estoque de MP Mistura de MP Forno
Fragmentação primária Britagem
Moagem
Separação Magnética Classificação Embalagem
CARBETO DE SILÍCIO-SIC-PROCESSO DE PRODUÇÃO
Fonte: Curso de refratários 2015– Prof. Edmilson - ELFUSA
REAÇÃO E RESFRIAMENTO SEPARAÇÃO DO MATERIAL
MOAGEM
TRATAMENTO MAGNÉTICO MATÉRIA
PRIMA
BRITAGEM
EMBALAGEM
CLASSIFICAÇÃO
PRODUÇÃO
Fonte: Curso de refratários 2015– Prof. Edmilson - ELFUSA
CARBETO DE SILÍCIO-ESPECIFICAÇÕES
Exterior (%) Interior (%) Centro (%)
SiC 50-95 98-99 99-99,5
C 2-6 0,05-0,1 0,01-0,05
Si 0,2-0,6 0,5-0,7 0,3-0,4
SiO2 2-5 0,15-0,4 0,1-0,2
Fe 0,3-0,6 0,09-0,2 0,09-01
Al2O3 0,3-0,6 0,05-0,09 0,04
Fonte: Curso de refratários 2015– Prof. Edmilson - ELFUSA
Carbeto de Silício – Processo de obtenção
preparação em escala industrial foi conseguida pela primeira vez por Acheson, em 1981, pelo aquecimento de areia e coque em forno elétrico
O processo de fabricação do carbeto de silício é essencialmente o mesmo até o presente
• Emprega-se areia silicosa, tanto quanto possível pura (o teor de SiO2 não deve ser inferior a 97%) e coque de petróleo, em proporção estequiométrica com um ligeiro excesso de carbono
A mistura é colocada num forno de formato retangular, sendo que a mesma fica disposta ao redor de um eletrodo de grafita e em seguida, levada a uma temperatura superior a 2000 ºC durante aproximadamente 36 horas, cuja reação principal efetua-se da seguinte maneira:
SiO2 + 2C → Si(vapor) + 2CO Si(vapor) + C → SiC
Ao redor do eletrodo origina-se o carbeto de silício na forma de grandes cristais (2000ºC)
Camadas de estruturas diferentes, tais como: SiC amorfo e uma crosta constituída por materiais que não reagiram
• O carbeto de silício é constituído de 96 a 99% de SiC, o restante sendo silício, sílica livre, carbono livre, óxido de cálcio, de ferro e de alumínio
Carbeto de silício
• o carbeto de silício formado a temperaturas mais baixas é o -SiC, que cristaliza no sistema cúbico.
• o carbeto de silício formado a temperaturas mais elevadas é o -SiC, que cristaliza nos sistemas hexagonal e rômbico.
PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS I matérias-primas sintéticas
.
Carbeto de SilícioFonte: Elfusa Catálogo da Elfusa
7. Ferritas
Exemplo: preparação da ferrita de zinco (Zn,Mn)O.Fe2O3
PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS I matérias-primas sintéticas
10/4/18
Para saber mais sobre ferritas ler o artigo abaixo
Ferritas – são óxidos de metais bivalentes misturados com óxido de ferro sendo este o componente principal
Classes:
1 – ferritas macias - estrutura do tipo espinélio – MeO.Fe2O3 - cúbica como MnZn, NiZn, NiMg e MgMnZn
2 – ferritas macias - estrutura do tipo granada– [A3B2(SiO3)3] - microondas
3 – ferritas duras - estrutura do tipo magnetoplumbita (hexagonal) – MeO.6Fe2O3 – (Ca2+ ou Sr2+) - imãs permanentes
Aplicações:
Indutores, hastes de antena, bobinas de carregamento e bloqueadores, garfos de deflexão, cabeças de gravação, amplificadores magnéticos, transformadores de potência
Alta tecnologia
A obtenção de ferritas policristalinas com boas propriedades magnéticas é considerada complexa e difícil propriedades não intrínseca – depende da rota de processamento
PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS I matérias-primas sintéticas
Granadas são ortossilicatos de fórmula geral, A3B2(SiO4)3.
As diversas variedades de granada podem incorporar diversos elementos químicos na sua estrutura, principalmente Ca,Mg, Al, Fe2+, Fe3+, Cr, Mn e Ti.
Bruna Larissa Lima Crisóstomo
Ferrita magnética é um tipo de material da classe cerâmico ferrimagnético, que pode ser classificada como ferrita mole e ferrita dura.
Devido à sua alta resistividade elétrica, baixas perdas específicas e propriedades magnéticas interessantes, que dependem de sua composição e microestrutura, as ferritas são empregadas em diversos dispositivos eletroeletrônicos.
Para fins de aplicações eletroeletrônicas, em frequências elevadas, as ferritas magneticamente moles podem ser do tipo NiZn (níquel-zinco) ou MnZn (manganês-zinco).
Já as ferritas magneticamente duras são ímãs permanentes à base de estrôncio ou bário.
jornalpet.ee.ufcg.edu.br/materias/ed41art2
PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS I matérias-primas sintéticas
Em termos de microestrutura, o tamanho médio, a porosidade e o contorno de grão são fatores que interferem diretamente nas propriedades magnéticas extrínsecas das ferritas.
Tais fatores podem ser controlados durante o processamento e permitem que o material seja o mais adequado possível à determinada aplicação.
Na utilização como núcleo de transformadores de alta frequência, por exemplo, o controle de grão é necessário para diminuir as perdas por correntes parasitas. Neste caso, quanto menor for o grão, menores serão as perdas.
Bruna Larissa Lima Crisóstomo
jornalpet.ee.ufcg.edu.br/materias/ed41art2
Nas ferritas dos tipos NiZn e MnZn, a alta permeabilidade magnética e a baixa perda magnética possibilitam aplicações diversas, tais como:
indústrias automobilísticas, telecomunicações, fontes chaveadas, núcleos de transformadores e reatores empregados em sistemas de iluminação.
As ferritas magneticamente duras têm aplicações em motores elétricos, instrumentos de medidas de grandezas elétricas e transdutores acústicos, como microfones e alto-falantes.
Bruna Larissa Lima Crisóstomo
jornalpet.ee.ufcg.edu.br/materias/ed41art2
PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS I matérias-primas sintéticas
Fonte:
PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS I matérias-primas sintéticas
Exemplo: preparação da ferrita de zinco
Processo convencional - reações entre sólidos
Pós iniciais
Produto da reação Totalmente reagido
tempo
Preparação da Ferrita de Zn-Mn e processo de secagem por spray dryer
Exemplo
(Zn,Mn)O.Fe2O3
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Exercício: preparação da ferrita de zinco e níquel
Qual o tempo de reação necessário para total conversão das MP em ferrita? Como você faria isso?
Calcular as massas de matérias-primas necessárias para obtenção de 1 kg de ferrita de zinco-manganês pelo processo da reação no estado sólido. Considere as matérias- primas puras.
Dados: Fe = 55,8; Mn = 55,0; Zn = 65,00; O = 16,0; C = 12,0
8. Sílica ativa
PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS I matérias-primas sintéticas
Aplicações:
• concretos refratários convencionais
• concretos refratários de baixo teor de cimento
• concretos refratários de ultra baixo teor de cimento
• concreto de fluência livre
• produção de mulita de elevada pureza cinza da casca de arroz
8 - Sílica Ativa - SiO2
• processo de fabricação de ferro-silício ou de silício elementar.
Obtenção
9. Zircônia
PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS I matérias-primas sintéticas
Zircônia
• ZrO2
Isso decorre em função da combinação das propriedades: térmicas, mecânicas, químicas, elétricas e ópticas e do bom conhecimento das transformações de fases e do desenvolvimento da microestrutura desses materiais
Algumas aplicações:
• Ferramentas de corte e outros
• Dispositivos eletrônico
• Células a combustível
• Catalisadores
• Implantes – ortopédicos e dentários
Dentre os materiais cerâmicos de alto desempenho, os que apresentam o maior potencial de aplicação são aqueles à base de zircônia.
9. Zircônia
PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS I matérias-primas sintéticas
zircônia
Novo implante dentário de zircônia chega ao Brasil
Novo implante apresenta como diferenciais maior biocompatibilidade que os
materiais usados até hoje e a cor branca, que favorece a estética e imita o natural
Estrutura cristalina da ZIRCÔNIA
= 5,56 g/cm3 = 6,10 g/cm3 = 5,83 g/cm3
PROCESSAMENTO DE CERÂMICAS I matérias-primas sintéticas
Diagrama de fases do sistema zircônia-ítria (STEVENS, 1986) Estrutura cristalina da ZIRCÔNIA
Zircônia – Processo de produção
Fusão alcalina da zirconita
Lixiviação aquosa
Lixiviação ácida Moagem
Filtragem
sulfatação
hidroxilação
calcinação
ZrO2
Fluxograma do processo de sulfatação para produção da zircônia
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