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UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA ANIMAL TROPICAL PPGCat

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Academic year: 2021

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NORMAS PARA O CREDENCIAMENTO E DESCREDENCIAMENTO DE REGULAMENTO DE BOLSAS DE ESTUDOS DO PROGRAMA

DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA ANIMAL TROPICAL

Aprovado na 7ª reunião ordinária de 2016 do Colegiado do Programa de Pós-graduação em Ciência Animal Tropical - PPGCat em 04/10/2016, o regulamento que estabelece os critérios para alocação de bolsas de mestrado e doutorado no âmbito do PPGCat

Art. 1º - As bolsas de estudos geridas pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal Tropical (PPGCat), que têm por finalidade a formação e a capacitação de recursos humanos e o incentivo à execução de projetos de pesquisa, advêm de agências ou instituições de fomento e estão sujeitas a suas regras, ademais do estabelecido neste regulamento.

Da comissão de bolsas

Art. 2º -O colegiado deverá designar uma comissão de bolsas de caráter permanente, que será constituída por três membros, no mínimo, composta preferencialmente pelo coordenador do programa ou por outro membro da comissão coordenadora, por um representante do corpo docente e do discente escolhidos por seus pares, respeitados os seguintes requisitos:

a) o representante docente deverá fazer parte do quadro permanente de professores do programa;

b) o representante discente deverá estar há pelo menos um ano integrado às atividades do programa como discente regular.

Art. 3º. São atribuições da comissão de bolsas;

I - observar as normas do programa e zelar pelo seu cumprimento;

II – examinar à luz dos critérios estabelecidos as solicitações dos candidatos a bolsa;

III - selecionar os candidatos às bolsas do programa mediante critérios que priorizem o mérito acadêmico, comunicando à Pró-Reitora de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação os critérios adotados e os dados individuais dos discentes selecionados;

IV - manter um sistema de acompanhamento do desempenho acadêmico dos bolsistas e do cumprimento das diferentes fases previstas no programa de estudos, que permite fornecer a qualquer momento um diagnóstico do estágio do desenvolvimento do trabalho dos bolsistas, para verificação pela IES ou agências de fomento;

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V - Estar ciente da realização do estágio-docência para fins de crédito do pós- graduando, bem como a definição quanto à supervisão e ao acompanhamento do estágio Dos requisitos para concessão de bolsa

Art. 4º. Em cumprimento ao art. 9º da Portaria nº76/2010 da CAPES e à Portaria conjunta CAPES e CNPq nº1/2010, para concessão de bolsa de estudos, exigir-se-á do pós-graduando:

I - dedicação integral às atividades do PPGCat;

II - quando possuir vínculo empregatício, estar liberado das atividades profissionais e sem percepção de vencimentos ou ser enquadrado nas exceções previstas na Portaria nº 76/2010 da CAPES e na Portaria conjunta CAPES e CNPq nº1/2010;

III - não possuir qualquer relação de trabalho com a instituição promotora do PPGCat;

IV - Ter realizado estágio-docência até o terceiro semestre cursado;

V - quando servidor público, somente os estáveis poderão ser beneficiados com bolsas de mestrado e doutorado, conforme disposto no art. 318 da Lei 11.907, de 02 de fevereiro de 2009;

VI - ser classificado em processo seletivo;

VII - não acumular a percepção da bolsa com qualquer modalidade de auxílio ou bolsa de agência de fomento pública, nacional ou internacional, ou empresa pública ou privada, excetuando-se:

a) Os bolsistas matriculados em programas de pós-graduação no país selecionados para atuarem como professores substitutos nas instituições públicas de ensino superior, com a devida anuência do seu orientador e autorização da comissão de bolsas do programa de pós-graduação, terão preservadas as bolsas de estudos. (No entanto, aqueles que já se encontram atuando como professores substitutos não poderão ser contemplados com bolsas do Programa de Demanda Social da CAPES).

b) Os bolsistas poderão receber complementação financeira, proveniente de outras fontes, desde que se dediquem a atividades relacionadas à sua área de atuação e de interesse para sua formação acadêmica, científica e tecnológica, especialmente quando se tratar de docência como professores nos ensinos de qualquer grau. Para receber complementação financeira, o bolsista deve obter – semestralmente – autorização, concedida por seu orientador, devidamente informada à comissão de bolsas e à coordenação do PPGCat. Esta concessão não exime o bolsista de cumprir

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com suas obrigações junto ao curso de pós-graduação e à agência de fomento concedente da bolsa, inclusive quanto ao prazo de vigência da bolsa.

Dos critérios de alocação de bolsas de estudos no mestrado

Art. 5º – A alocação de bolsas de estudos aos discentes de mestrado será regida pelos seguintes critérios:

I - Até o término do primeiro semestre letivo, a classificação será feita observando-se somente as notas que são oriundas de aspectos comuns a todos os ingressantes (Currículo e prova conhecimento geral de múltipla escolha) no processo seletivo definirá a ordem de prioridade da distribuição.

II – A partir do segundo semestre letivo:

a) Haverá realocação de bolsas quando simultaneamente: i) houver bolsistas com reprovação; ii) houver não bolsistas sem reprovação; e iii) o “Coeficiente de Rendimento Padronizado” (CRP)[1] do bolsista com reprovação nas disciplinas obrigatórias for inferior ao CRP do não bolsista sem reprovação. A ordem de alocação seguirá a estabelecida pelo CRP.

b) Poderá haver desligamento de bolsa quando simultaneamente: i) houver bolsistas com reprovação; ii) não houver possibilidade de realocação da bolsa; e iii) o bolsista com reprovação obtiver coeficiente médio inferior a B nas disciplinas.

Parágrafo único - Inclui-se como pré-requisito à manutenção de bolsas de estudos o cumprimento dos prazos regimentais relativos à defesa de projeto de dissertação.

Dos critérios de alocação de bolsas de estudos no doutorado

Art. 6º – A alocação de bolsas de estudos aos discentes de doutorado será regida pelos seguintes critérios:

I - No primeiro semestre letivo, a classificação observando-se a nota do currículo e a nota de defesa do projeto (parte escrita e apresentação oral) (com peso 50:50%) do processo seletivo.

II - A partir do segundo semestre, dois critérios serão observados: o de equilíbrio proporcional do número de bolsas entre turmas de diferentes anos e o de qualidade acadêmica dos candidatos.

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III - Quanto ao critério de equilíbrio proporcional do número de bolsas entre turmas de diferentes anos, quando determinada turma completar 36 meses de doutorado, 50% das bolsas dessa turma serão redistribuídas a discentes de turmas que já tenham cumprido 24 ou 12 meses de doutorado e 50% para discentes ingressantes, com vistas a manter o equilíbrio do número de bolsas entre as turmas

a) Se uma bolsa for liberada definitivamente – em razão de desligamento, desistência, reprovação, ou qualquer outra razão –, ou temporariamente, em caso de partida de bolsista para estágio doutoral no exterior ou qualquer outra razão, ela será realocada à mesma turma ou a outra, a fim de manter o equilíbrio proporcional entre as turmas.

b) Se houver mais de uma turma potencialmente beneficiária de uma bolsa a comissão de bolsas estudará o caso e elaborará uma proposta de atribuição da referida bolsa, proposta que será submetida à apreciação do colegiado.

IV - Uma vez definida a turma que receberá a bolsa, a comissão de bolsas passará então à etapa de comparação da qualidade acadêmica dos candidatos às bolsas.

a) A comissão de bolsas atribuirá a cada candidato uma pontuação estabelecida em planilha disponível no site: < > seguindo os seguintes quesitos:

- Publicações de artigos, capítulos, livros e publicações em anais de congresso nos 5 anos anteriores ao momento de análise (peso 6),

- Histórico escolar do doutorado (peso 2), - Experiência de docência (peso 2),

d) Em caso de empate dentro da mesma turma em notas finais de dois discentes, a comissão de bolsas recorrerá a um critério de desempate maior "CRP" no programa e por último sorteio a ser realizado durante uma reunião do colegiado.

Das bolsas de estudos e a passagem direta mestrado-doutorado

Art. 7º. O doutorando admitido em “passagem direta” deverá pleitear bolsa participando das avaliações classificatórias do processo regular de seleção de doutorado conforme especificado em edital.

Art. 8º. A conversão de bolsas de mestrado em bolsas de doutorado no caso de passagem direta será avaliada ano a ano pela comissão de bolsas de acordo com o

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critério de equilíbrio proporcional de bolsas entre mestrado e doutorado, e submetida à avaliação do colegiado do PPGCat.

Do cancelamento de bolsas de estudos

Art. 9º- O discente poderá, por iniciativa própria, desligar-se da bolsa de estudos a qualquer momento mediante comunicação à coordenação.

Art. 10º – Haverá cancelamento imediato da bolsa nos casos de:

I. Reprovação de doutorando em disciplina;

II. Reprovação de mestrando em disciplina, conforme regras específicas expostas no art.

5º.

III. Trancamento de matrícula.

IV. Descumprimento dos prazos de defesa de projeto (para mestrandos e doutorandos) e de qualificação (para doutorandos).

V. Não realização de estágio-docência até o terceiro ano letivo para doutorandos e até o terceiro semestre letivo para mestrandos.

Parágrafo único. As bolsas poderão ser canceladas a qualquer tempo por infringência a este regulamento ou do regimento do PPGCat. Em tal situação, o bolsista ficará obrigado a arcar com o ônus definido em legislação federal vigente – possivelmente incluindo o ressarcimento do investimento recebido e a impossibilidade de receber benefícios de agências de fomento por período determinado, e outras sanções administrativas, cíveis e penais.

Art. 11º – Casos omissos e recursos sobre o assunto que trata esse regulamento serão analisados pelo colegiado do PPGCat.

Araguaína, 05 de outubro de 2016

Luciano Fernandes Sousa Coordenador do PPGCAT.

Portaria UFT Nº.1296/2014

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