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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DO TRAIRI CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM MARIA LUÍZA DE OLIVEIRA MEDEIROS

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DO TRAIRI

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

MARIA LUÍZA DE OLIVEIRA MEDEIROS

MÉTODOS ALTERNATIVOS PARA ADMINISTRAÇÃO DA DIETA AO RECÉM-NASCIDO: REVISÃO INTEGRATIVA

Santa Cruz

2021

(2)

MARIA LUÍZA DE OLIVEIRA MEDEIROS

MÉTODOS ALTERNATIVOS PARA ADMINISTRAÇÃO DA DIETA AO RECÉM-NASCIDO: REVISÃO INTEGRATIVA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à banca examinadora, como requisito para obtenção do título de Bacharel em Enfermagem, pela Faculdade de Ciências da Saúde do Trairí da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

Orientadora: Profª. Dr.ª Jéssica Naiara de Medeiros Araújo.

Coorientadora: Dalyane Louise de Araújo Medeiros.

Santa Cruz

2021

(3)
(4)

“O bom Deus não me inspiraria desejos irrealizáveis.” – Santa Teresinha.

(5)

AGRADECIMENTOS

Primeiramente a Deus por ter me concedido esta oportunidade e ter me fortalecido e sustentado durante toda a minha trajetória acadêmica.

Aos meus pais e meu irmão por todo amor incondicional, incentivo, apoio, e por sempre acreditarem na minha capacidade.

A toda minha família, de sangue e de coração que sempre se fizeram presente, me motivando a sempre estudar.

As minhas amigas do Ensino Médio, Lílian, Ila, Talita, Amanda e Valéria, por sempre me escutarem nos momentos de lamúria e alegria, e por sempre me mostrarem que eu era capaz.

Aos meus grandes amigos da Faculdade, Dayara, Ellem, Jéssica, Fernanda, Lívia, Analice, Jaíne, Eric, Maria Carolina, Cinthya, Anália, Cintya, Nathalia e Larissa por terem sido minha segunda família e por todo apoio.

Aos amigos do grupo de pesquisa, Cinthya que foi minha grande parceira, Dayara, Ellem e Maxsuel, obrigada, vocês são incríveis.

Ao projeto AMAME e a residência multiprofissional materno infantil da UFRN, por terem tido um papel fundamental na temática desse trabalho. Em especial, serei eternamente grata as meninas do PCLH, Lays, Rachel e Jordânia e ao pessoal da Residência, nas pessoas de Kelle, Tamara, Maciel, Bruna e Airllanne.

Agradeço a Professora Maria Leonor por ter me dado a primeira oportunidade para crescer na academia, com publicações, participação em congressos, e projetos de extensão.

Um agradecimento especial a minha orientadora, Professora Dra Jéssica Naiara, por toda paciência e apoio na realização desse trabalho, por todos os ensinamentos, pela torcida e pela amiga sensacional que ela foi durante esses anos de graduação.

A minha co-orientadora, Professora Me Dalyane Louise, por todo apoio durante a realização desse trabalho, a todas as conversas e conselhos.

A UFRN, FACISA, HUAB, HRMC e a todos os funcionários que fazem parte dessas instituições.

À Coordenação do curso de Enfermagem.

E a todos que contribuíram para o sucesso da conclusão de mais uma etapa de

minha formação acadêmica. Muito obrigada a todos que me ajudaram a chegar

aqui.

(6)

RESUMO

Este estudo objetiva sumarizar a partir da literatura científica os principais métodos alternativos para a administração da dieta ao recém-nascido. Trata-se de um estudo do tipo revisão integrativa da literatura. A busca foi realizada durante o mês de novembro de 2020, nas seguintes bases de dados:

Scopus, PubMed, Science Direct, Web of Science e CinahL. A amostra final foi composta por 34 estudos. A maior prevalência de publicações ocorreu nos últimos cinco anos, o país com maior número de estudos foi o Brasil e o idioma mais prevalente foi o inglês. Dentre os métodos utilizados, as revisões de literatura obtiveram destaque e a abordagem mais utilizada foi a quantitativa. De acordo com os métodos alternativos, prevaleceram o copo, mamadeira e sonda- dedo. Conclui-se, deste modo, que o estudo permite o aprimoramento da assistência em saúde ao agregar conhecimento sobre os principais métodos alternativos para a oferta da dieta ao recém-nascido.

Descritores: Recém-nascido; Aleitamento materno; Métodos de Alimentação;

Enfermagem.

(7)

LISTA DE FIGURAS

Figura 1. Fluxograma esquematizado da amostra final do estudo. Santa Cruz,

2020... 14

(8)

LISTA DE TABELAS

Tabela 1. Caracterização dos estudos conforme ano de publicação, bases de dados, país, idioma, método empregada, abordagem, nível de evidência e classificação da revista científica... 16

Tabela 2. Caracterização dos métodos alternativos para administração da dieta do RN... 19

Tabela 3 - Caracterização das conclusões dos estudos referentes aos métodos

alternativos para administração da dieta do RN... 20

(9)

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

AM – Aleitamento Materno

AME – Aleitamento Materno Exclusivo IHAC – Iniciativa Hospital Amigo da Criança LH – Leite Humano

LHP – Leite Humano Pasteurizado LHO – Leite Humano Ordenhado LM – Leite Materno

OMS - Organização Mundial da Saúde RN - Recém-Nascido

RNT - Recém-Nascido Termo RNPT - Recém-Nascido Pré Termo

UNICEF – Fundo das Nações Unidas para a Infância

(10)

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO...10

2 MÉTODO...13

3 RESULTADOS...16

4 DISCUSSÃO ...28

5 CONCLUSÃO ...32

REFERÊNCIAS ...33

APÊNDICES ...38

(11)

10

1 INTRODUÇÃO

O aleitamento materno (AM) é essencial para alcançar metas globais referentes a saúde, no tocante a nutrição, sobrevivência, crescimento econômico e sustentabilidade, assim como, o leite humano (LH) é rico em anticorpos, proteínas, fonte energética e outros nutrientes. Quando exclusiva por 6 meses, fornece a nutrição e energia necessários para o crescimento e desenvolvimento adequado (WHO, 2003).

O AM é uma fonte de nutrição não poluente, sem custos, sustentável e natural. Os substitutos do leite materno (LM) são responsáveis por emissões de gases com efeito de estufa em todas as etapas da produção, transporte, preparação e uso, além de gerar mais resíduo (WHO, 2018).

Reforçando a importância do AM e corroborando com todos os benefícios já elencados, têm-se a Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC), que é uma iniciativa global da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), que tem como principal objetivo proporcionar o apoio e incentivo ao AM, e para que isso ocorra têm-se a inclusão dos Dez Passos para o sucesso do aleitamento materno (WHO, 2018).

O passo 5 da IHAC atenta-se especificamente para as principais dificuldades existentes no período inicial da lactação. Para tanto, um facilitador do desmame precoce está relacionado às dificuldades inerentes deste período, as quais podem ser encontradas no binômio mãe-bebê, destacando-se, presença de dor mamilar, ingurgitamento mamário, lesão mamilar, fadiga, dificuldades na pega e na sucção, sonolência, hipoglicemia, agitação do bebê e a percepção de oferta insuficiente de leite pela mãe (BARBOSA et al, 2017).

Já o passo 9 da IHAC aconselha mães sobre o uso e os riscos do uso de bicos, mamadeiras e chupetas. Neste contexto, existe o uso de métodos alternativos para administração de dietas ao recém-nascido (RN), os quais incluem o uso de copos, sonda-dedo, relactação e translactação, ao invés de mamadeiras ou bicos artificias para alimentação de RNs que serão amamentados (PENNY et al, 2019).

Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (2012), a técnica do copo

deve ser administrada quando a mãe necessita se ausentar, ou em situações

que provoquem um afastamento do seu bebê. Assim, deve-se acomodar o bebê

(12)

11

na posição sentada ou semi‐sentada no colo, com a cabeça formando um ângulo de 90º com o pescoço, encostar a borda do copo no lábio inferior do bebê e deixar o LM, tocar o lábio, logo o bebê fará movimentos de lambida do leite, seguidos de deglutição.

A técnica sonda-dedo é indicada para adequar os padrões de sucção do RN, uma vez que ele tenha uma disfunção oral motora, visando posteriormente o AM. Na técnica, a ponta da sonda cortada é fixada com micropore no dedo mínimo enluvado com fixação na lateral interna. A outra extremidade da sonda é conectada a seringa sem o êmbolo, com leite humano ordenhado ou pasteurizado (LHO/LHP), ou ainda de acordo com indicação médica, LA. É realizado treino de sucção, com 5 estímulos e uma pausa, com intervenções que dependem do tipo da disfunção oral para adequação da função da sucção, com dedo virado para baixo. O leite é empurrado conforme ocorre adequação do padrão de sucção pelo bebê. Após o uso da sonda-dedo, o bebê deve ser posicionado em seio materno (FUJINAGA et al, 2012).

A relactação e translactação são técnicas de sucção direta ao seio materno, nas quais se utiliza uma sonda nasogástrica pediátrica e uma seringa sem êmbolo, esta é colocada perto do mamilo da mãe, permitindo o bebê quando abocanhar sugar prontamente o leite ofertado. Acrescenta-se que na translactação o leite oferecido é próprio da mãe, ou seja, LM, já na relactação o leite ofertado pode ser o LA ou LHP.(PESSOA SANTANA, 2016).

A vida extra útero pode acarretar ao recém-nascido algumas dificuldades e, dentre elas, está a fragilidade com a amamentação, dificultando a alimentação tanto do RN termo quanto do RN pré-termo, podendo ser uma incapacidade de coordenação da sucção, deglutição e respiração que acarreta em um prejuízo para a habilidade de amamentação. Logo, vê-se a necessidade dos métodos alternativos para a administração da dieta ao RN, utilizando o manejo adequado para ter a garantia e o sucesso do aleitamento materno (ACIOLI et al, 2020).

Sendo assim, para que tais técnicas sejam realizadas corretamente e

tragam resultados satisfatórios tanto para o binômio quanto para a equipe de

saúde, faz-se necessário uma melhor abordagem da temática na literatura e

posteriormente nos serviços de saúde, podendo ser propagada com a aplicação

de protocolos operacionais padrões.

(13)

12

Portanto, para garantir que os profissionais venham a realizar as técnicas corretamente faz-se necessário atualizações constantemente sobre a temática.

Assim, este estudo objetiva sumarizar a partir da literatura científica os principais

métodos alternativos para a administração da dieta ao recém-nascido.

(14)

13

2 MÉTODO

Trata-se de um estudo do tipo revisão integrativa da literatura, o qual proporciona uma síntese de conhecimentos e a aplicabilidade dos resultados de estudos significativos na prática, sobre a temática central a ser estudada (SOUZA et al, 2010). É um método de revisão específica que resume literatura teórica e empírica, fornecendo maior compreensão de fenômenos particulares ou problemas de cuidados de saúde (WHITTEMORE; KNAFL, 2005). Esta abordagem metodológica baseia-se em seis etapas, a 1

a

etapa consiste em estabelecer a hipótese ou a questão norteadora para desenvolver a revisão, a 2

a

etapa em realizar a busca ou amostragem na literatura, a 3ª etapa é a coleta de dados, a 4ª etapa se refere a análise crítica dos estudos incluídos, a 5ª etapa discussão dos resultados e a 6ª apresentação da revisão integrativa ou síntese do conhecimento (MENDES et al., 2008).

Desta forma, para desenvolver esta revisão, elaborou-se inicialmente um protocolo de pesquisa (APÊNDICE A) composto pelos seguintes passos: tema, objetivos, questão norteadora, estratégias de busca, identificação dos estudos relevantes mediante busca na literatura nas bases de dados eletrônicas, seleção dos estudos, com estabelecimento dos critérios de elegibilidade; mapeamento e extração dos dados e apresentação dos resultados.

A questão norteadora da pesquisa foi elaborada baseada na estratégia PVO, onde P - População, V - Variáveis e O - Outcomes (resultados). Porquanto, a população foi composta por recém-nascidos pré-termo e termo, as variáveis caracterizaram-se pelos métodos alternativos para administração da dieta, e os resultados na alimentação do recém-nascido (STILLWELL et al., 2010). Dessa forma, surgiu o questionamento: Quais os principais métodos alternativos para a administração da dieta ao recém-nascido encontrados na literatura?

Dando seguimento ao estudo conforme o protocolo, a busca foi realizada nas seguintes bases de dados: Scopus, PubMed, Science Direct, Web Of Science e Cinahl. Elencou-se os descritores e seus sinônimos em inglês, a saber: 1# “Feeding Methods”; 2# “Breast Feeding”; 3# “Breastfeeding”; 4#

“Infant”; 5# “Newborn”; 6# “Neonate”. Foi utilizado o operador boleando “AND”

para os seguintes cruzamentos: 1# AND 2# AND 4#; 1# AND 3# AND 4#; 1#

AND 2# AND 5#; 1# AND 3# AND 5#; 1# AND 2# AND 6#; 1# AND 3# AND 5#.

(15)

14

A busca foi feita mediante o acesso ao Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), com busca permitida e acessada pela Universidade Federal do Rio Grande, via acesso à Comunidade Acadêmica Federada (Cafe), sendo todas as buscas realizadas mediante “busca avançada” nas bases de dados.

Dando seguimento ao estudo e ao protocolo, teve-se a elegibilidade dos estudos de acordo com os critérios de inclusão: artigos completos disponíveis nas bases de dados e artigos que abordaram métodos alternativos para oferta de alimentação ao recém-nascido pré-termo e termo. E critérios de exclusão:

editoriais, cartas ao editor, resumos, opinião de especialistas, correspondências, resenhas, capítulos de livros, teses e dissertações.

A pesquisa nas bases de dados ocorreu no mês de novembro de 2020.

Inicialmente teve-se a leitura de todos os títulos e foram visualizados aqueles

que se enquadravam nos critérios de inclusão. Posteriormente tinham seus

resumos lidos, e em seguida, foi realizada a leitura completa do estudo

selecionado. Quanto aos estudos repetidos, teve a contabilização apenas uma

vez, e aqueles que não estavam disponíveis ou se encaixavam nos critérios de

exclusão, foram descartados. A seguir temos a figura 1, representando o

fluxograma do quantitativo de estudos selecionados em cada base de dados.

(16)

15

Figura 1. Fluxograma esquematizado da amostra final do estudo. Santa Cruz, 2020.

Fonte: Elaborado pela autora.

Para a realização da coleta, extração e síntese dos dados, seguiu-se uma

proposta com as principais informações a serem extraídas, elencadas na

construção de um instrumento específico (APÊNDICE B), apresentando

informações metodológicas do estudo (título do estudo, base de dados

indexados, autores, país, idioma, e ano de publicação), nome da revista

científica, aspectos metodológicos do estudo (método empregado, tipo de

abordagem e objetivo ou questão de investigação do estudo), métodos

alternativos de alimentação e conclusões. Dando sequência, os resultados

obtidos foram apresentados em tabelas.

(17)

16

3 RESULTADOS

Na tabela 1 está disposto a caracterização dos estudos selecionados conforme o ano, bases de dados, país, idioma, método utilizado, tipo de abordagem, nível de evidência e classificação da revista científica.

Tabela 1. Caracterização dos estudos conforme ano de publicação, bases de dados, país, idioma, método empregado, abordagem, nível de evidência e classificação da revista científica. (n=34). Santa Cruz, 2020.

Variáveis Frequência %

Ano de publicação

2001 2 5,88%

2003 1 2,94%

2008 1 2,94%

2010 1 2,94%

2011 2 5,88%

2012 1 2,94%

2013 2 5,88%

2014 3 8,82%

2015 3 8,82%

2016 4 11,76%

2017 3 8,82%

2018 5 14,74%

2019 2 5,88%

2020 4 11,76%

Total 34 100,00%

Base de dados SCOPUS

CINAHL PUBMED

SCIENCE DIRECT

9 8 6 6

26,47%

23,52%

17,64%

17,64%

(18)

17

WEB OF SCIENCE 5 14,70%

Total 34 100,00%

Países

Brasil 15 44,13%

Estados Unidos da América

10 29,41%

Itália 2 5,88%

Irã 2 5,88%

Canadá 1 2,94%

África do Sul 1 2,94%

Espanha 1 2,94%

Israel 1 2,94%

Turquia 1 2,94%

Total 34 100,00%

Idioma

Inglês 31 91,17%

Português 3 8,82%

Total 34 100,00%

Método Revisão Integrativa

10 29,41%

Estudo Transversal

3 8,82%

Estudo

Retrospectivo

2 5,88%

Estudo

Transversal e Descritivo

2 5,88%

Revisão

Integrativa Crítica

2 5,88%

Ensaio Clínico Conduzido

2 5,88%

(19)

18

Ensaio Clínico 1 2,94%

Revisão Bibliográfica

1 2,94%

Caso-Controle 1 2,94%

Estudo Controlado Randomizado

1 2,94%

Estudo

Experimental

1 2,94%

Ensaio Clínico Randomizado Simultâneo

1 2,94%

Coorte 1 2,94%

Estudo Descritivo 1 2,94%

Estudo

Observacional, Analítico, Transversal

1 2,94%

Exploratório, Descritivo, Transversal

1 2,94%

Longitudinal e Descritivo

1 2,94%

Total 34 100,00%

Tipo de abordagem

Quantitativo 20 58,82%

Qualitativo 14 41,17%

Total 34 100,00%

Revista científica Publicação de outras áreas da saúde

Publicação de especialidade em enfermagem

30 3 1 -

88,23%

8,82%

2,94%

-

(20)

19

Publicação de

enfermagem geral Publicação de educação em enfermagem

Total 34 100,00%

Fonte: Elaborado pela autora.

Em relação ao ano de publicação, os estudos datam de 2001 a 2020, sendo eles em sua maioria publicados nos últimos cinco anos (52,96%). A base de com mais achados científicos foi a Scopus (26,47%). O país com publicações mais prevalentes foi o Brasil (44,13%) e o idioma que prevaleceu foi o inglês (91,17%). Quanto ao método utilizado, as revisões integrativas de literatura prevaleceram (29,41%). O tipo de abordagem mais utilizada foi a quantitativa (58,82%). Quanto a classificação das revistas científicas, as publicações foram em outras áreas da saúde (88,23%).

A caracterização da tabela 2 refere-se aos principais métodos alternativos para administração da dieta ao recém-nascido.

Tabela 2- Caracterização dos métodos alternativos para administração da dieta do RN. (n=34). Santa Cruz, 2020.

Variáveis Frequência %

Copo Mamadeira Sonda-dedo Relactação Translactação Colher

26 10 9 5 5 3

76,47%

29,41%

26,47%

14,70%

14,70%

8,82%

Fonte: elaborado pela autora.

Quanto aos principais métodos alternativos para a administração da dieta

ao RN, encontrou-se que o uso da técnica por copo é a mais prevalente

(76,47%). A caracterização da tabela 3 refere-se as conclusões dos 34 estudos

(21)

20

referentes aos métodos alternativos para administração da dieta ao recém- nascido.

Tabela 3 - Caracterização das conclusões dos estudos referentes aos métodos alternativos para administração da dieta do RN. (n=34). Santa Cruz, 2020.

N Título Conclusões do Estudo

1 Uso do copo e da mamadeira e o aleitamento materno em recém-nascidos prematuros e a termo: uma revisão sistemática.

A revisão concluiu que há poucos estudos que avaliaram a prevalência e a duração do aleitamento materno em RNT e RNPT, que receberam suplementação ou realizaram a transição da sonda gástrica para o seio materno usando copo ou mamadeira. O uso do copo no aleitamento materno ficou restrita aos casos de RNT nascidos de parto cesárea e aos prematuros no momento da alta.

2 Oxygen saturation and heart ra te

in premature: comparison betw een cup and finger feeding tec hniques

Não foram observadas diferenças quanto à saturação e frequência cardíaca nos RNPTs alimentados pelas técnicas do copo e sonda-dedo.

Contudo, analisando o fator tempo, os grupos apresentaram algumas diferenças não contínuas, o que indica a necessidade de outros estudos para melhor compreensão do efeito. O grupo sonda-dedo apresentou menos tempo de internação, e o grupo copo, maior ganho de peso em razão do maior tempo de internação.

3 Effects of Feeding Nozzle and Cup Feeding on Reaching the Time of Full

Oral Feeding in the Premature Infants in the Neonatal Intensiv e Care Unit.

As variáveis avaliadas no estudo indicaram que atingir a alimentação oral completa pode ser mais fácil usando copos, ainda se avaliou que as crianças alimentadas com o uso de

bicos provavelmente

seriam submetidas a um desmame precoce quando comparadas com as crianças alimentadas por copo. Logo o método copo é adequado para alimentação de bebês, e o uso de bicos é considerado um suporte técnico.

4 The effect of feeding with spoo n and bottle on the time of swit ching to full breastfeeding and sucking success in preterm ba bies.

Como resultado da pesquisa, bebês

prematuros devem suprir as

necessidades sugando o seio materno,

quando não possível, deve-se utilizar

métodos de suporte até atingir uma

certa maturidade, como colher, copo,

sonda-dedo, sonda-peito, para que o

(22)

21

bebê tenha ganho de peso e sobrevivência.

5 Effect of Cup Feeding and Bott le Feeding on Breastfeeding in Late Preterm Infants:

A Randomized Controlled Stud y.

Recomenda-se a alimentação com copo como um método de alimentação de transição antes da amamentação em prematuros tardios durante a hospitalização. Sinal de alimentação do copo aumentou significativamente a probabilidade de bebês prematuros tardios amamentação exclusiva na alta, bem como aos 3 e 6meses após a alta.

6 Avaliação da deglutição em prematuros com mamadeira e copo.

Na primeira oferta de alimento por via oral, recém-nascidos prematuros apresentaram melhor desempenho de deglutição com o uso da mamadeira em relação ao copo. Os achados sugerem que o primeiro comportamento é inato e que as crianças estavam preparadas para sugar no momento da avaliação, enquanto o uso do copo requer treinamento.

7 Transição alimentar por via oral em prematuros de um Hospital Amigo da Criança.

A técnica sonda dedo e a sonda peito possuem a velocidade de infusão controlada, estimulando a sucção ao seio materno, sendo preferencial quando comparada com o copo, por mostrar menos tempo na duração da transição para a amamentação exclusiva.

8 Relactation, Translactation, an d Breast-Orogastric Tube as Transition Methods in Feedi ng Preterm Babies.

Este estudo mostra que quando a relactação e a translactação, são usadas, podem promover o estabelecimento do aleitamento materno exclusivo até a alta.

9 Causas de abandono de la lactancia materna

y factores de éxito para la rela ctación.

Foi criado um protocolo quanto a técnica de relactação, indagando e motivando a puérpera a relactar, estimular a glândula mamária para a produção de leite, pririzando a amamentação para que esta seja restabelecida uma vez que interrompida, promovendo o apoio e o sucesso do aleitamento materno.

10 Direct Feeding at the Breast Is Associated with Breast Milk Fe eding Duration among Preterm Infants.

O potencial da alimentação com copo

como alternativa à alimentação com

mamadeira para bebês prematuros

amamentados é apoiado positivamente

por apresentar resultados satisfatórios

no que diz respeito ao sucesso do

(23)

22

aleitamento materno na alta hospitalar.

Sendo assim é fundamental que os profissionais de saúde sejam treinados para desenvolver tal técnica.

11 THE USE OF THE TRANSLACTATION

TECHNIQUE IN PRETERM NEWBORNS25 YEARS OF EXPERIENCE IN BRAZIL.

Este estudo demonstra que a técnica de translactação, é uma técnica simples, segura, e indicada para bebês quando a mãe não produz leite o suficiente ou quando o bebê é incapaz de se alimentar exclusivamente no peito, e que vai ajudar no desenvolvimento do RN e também contribui para o aumento da produção de leite em mães com baixa produção láctea, estimulando a descida do leite.

De acordo com o artigo, o método de translactação com avaliação da prontidão oral tem se mostrado mais eficaz do que outros métodos.

12 An Integrative Review of Interv entions to Promote Breastfeedi ng in the Late Preterm Infant.

Uso da alimentação com copo, amamentação, bombeamento do leite, alimentação com mamadeira e alimentação com sonda dedo, fornecem ao bebê nutrição suficiente durante a adaptação com a amamentação materna atribuindo efeitos positivos.

13 Approaches to supporting lacta tion and breastfeeding for very preterm infants in the NICU:

a qualitative study in three Eur opean regions.

Esta pesquisa identificou diferenças salientes nas abordagens às mães sobre sua decisão de iniciar a lactação e amamentar, abordando possíveis técnicas alternativas mamadeiras, copo e alimentação digital. No entanto, nenhum dos modelos descritos neste estudo pareceu garantir aleitamento materno para a maioria dos bebês durante sua internação e após a alta.

14 Avaliação da deglutição em prematuros com mamadeira e copo.

Embora a alimentação com copo seja preconizada como método ideal na alimentação de RN prematuros impossibilitados de receber aleitamento materno exclusivo, sua segurança e eficácia foram pouco estudadas com uso de métodos objetivos de avaliação.

a alimentação com copo em

prematuros por meio da pletismografia

concluiu que o procedimento é seguro,

porém a estabilidade fisiológica foi

associada com a ingestão de volumes

(24)

23

mínimos de leite. A duração da alimentação com copo foi prolongada e as crianças precisavam ser estimuladas para prosseguir.

15 A Comparison of the Safety of Cupfeedings and Bottlefeeding s in Premature Infants Whose Mothers Intend to Breastfeed.

A alimentação com copo, apresenta bebês mais estáveis, com frequência cardíaca normal, mantendo um nível de saturação dentro do valor esperado, do que durante o uso de mamadeiras. No entanto, bebês alimentados com copo consumiram menos volume, ao longo de mais tempo, do que a mamadeira para essas mamadas iniciais. A alimentação do copo é segura, sendo um método alternativo seguro de alimentação para bebês aprenderem a mamar.

16 Integrative Review of Interventi ons to Promote Breastfeeding i n the Late Preterm Infant.

Os efeitos positivos das intervenções com o uso do copo refletiram positivamente na amamentação, desencadeando uma amamentação exclusiva e apontamos a necessidade de foco no aleitamento materno após a transição para casa, na alta hospitalar.

17 Turkish Neonatal

Nurses' Knowledge and Practic es Regarding the Transition to Oral Feeding in Preterm Infant s: A Descriptive, Cross- sectional Study.

Alimentando bebês com técnica sonda- peito permitiu observar que há o controle da taxa de fluxo durante a alimentação do bebê e ajuda a reduzir a supressão da respiração através de uma coordenação sucção-respiração mais eficaz e segura.

18 Comparison of the finger- feeding versus cup feeding me thods in the transition from gas tric to oral feeding in preterm in fants.

A técnica de alimentação digital mostrou-se um melhor método de transição alimentar em relação à eficácia quando comparado ao método de alimentação com copo, devido à menor perda de leite e menos episódios de complicações.

19 A Critical Review of Interventio ns Supporting Transition from Gavage to Direct Breastfeedin g in Hospitalized Preterm Infan ts.

Relactação é definida como

alimentação com leite humano para um

bebê ou leite humano pasteurizado. A

criança estimula a produção de leite

humano, sugando o mamilo. Foi

identificado que essas intervenções

promovem a transição mais rápida e

eficaz para a amamentação exclusiva,

trazendo como benefícios como

maiores taxas de amamentação na

alta, uma aceleração da transição para

(25)

24

a amamentação direta e uma diminuição do tempo de internação.

20 Methods of enteral feeding in p reterm infants.

A alimentação com copo é uma alternativa à alimentação por sonda porque só requer que o bebê lamba o leite e coordene o engolir e respirar. A alimentação com copo possui benefícios em aumentar a capacidade do recém-nascido de desenvolver uma ação de sucção para a

amamentação. Contudo,existem risco s potenciais, como pneumonia por aspiração quando a técnica inadequada é usada, instabilidade fisiológica, pobre ganho de peso e potencial dependência do copo.

21 Intervention time until discharg e for newborns on transition fro m gavage to exclusive

oral feedingPractices of NICU Nurses.

Os RNs amamentados por sonda peito tiveram tempo de transição menor que

aqueles que utilizaram

complementação por copo/mamadeira.

A transição alimentar pela técnica sonda-peito é importante para ser preconizada na atuação em Neonatologia.

22 Swallowing Analyses of Neona tes and Infants in Breastfeedin g and Bottle-

feeding: Impact on Videofluoro scopy Swallow Studies.

Este estudo avaliou as características da criança ao deglutir com o método de translactação e o método mamadeira, e diferenças significativas foram observadas entre os dois métodos, com impacto nas descobertas VFSS,especialmente em relação à função velar. Mostrando a translactação como melhor método de escolha.

23 Effects of Feeding Nozzle and Cup Feeding on Reaching the Time of Full

Oral Feeding in the Premature Infants in the Neonatal Intensiv e Care Unit.

A alimentação com copo é um método de suporte de alimentação, que é aplicável em bebês que não consegue sugar adequadamente apesar de ter a capacidade de deglutição. De acordo com os resultados, o tempo necessário para atingir a alimentação oral plena foi menor no grupo de alimentação com copo em comparação com o grupo de bicos de alimentação.

24 Skills of premature newborns t o oral feeding initiation.

Evidências comprovam que

o estímulo(sucção sensório-motora

oral, não nutricional,uso do

copo, relactação), bem como

observação oral e disfunções motoras

(26)

25

e eventos adversos, são facilitadores de comportamentos que ajudaram recém-nascidos prematuros a adquirir, em menos tempo habilidades iniciais para iniciar a alimentação oral.

Mantendo boa resposta à estimulação sensório-motora-oral; coordenação eficiente da sucção; engolindo e padrões respiratórios satisfatórios.

25 Feeding neonates by cup:

A systematic review of the liter ature.

Abordagens inovadoras para alimentação com copo requer a otimização, estabilidade fisiológica, ingestão de leite, ganho de peso e melhorar a aceitabilidade.

potencialmente tem um grande impacto na saúde a longo prazo de bebês promovendo o sucesso do aleitamento globalmente.

26 Electromyographic analysis of masseter muscle in newborns during suction in breast, bottle or cup feeding.

A atividade do masseter foi significativamente maior em recém- nascidos amamentados do que em recém-nascidos alimentados com mamadeira, que apresentou os menores valores RMS. Os níveis de atividade do masseter durante a alimentação com copo estavam equivalentes quando comparados com os da mama. Este estudo em neonatos saudáveis a termo endossa copo em vez de mamadeira como um substituto temporário para a amamentação.

27 Feeding Babies by the Cup:

A Systematic Literature Revie w

O principal motivo para a alimentação com copo em locais com muitos recursos é otimizar a probabilidade de o bebê ter sucesso, iniciar e manter a amamentação. Consequentemente, a extensão a qual copo, em comparação com a mamadeira, influencia o peito a alimentação na infância é um resultado primário de interesse, o qual não há confusão de bicos quando o leite é ofertado pela técnica do copo.

28 Cup Feeding Practices among

Care Givers in a

Neonatal Intensive Care Unit

A alimentação com copo tem sido

recomendada como

uma alternativa segura na tentativa de

melhorar taxas de amamentação,

entretanto há alguns riscos potenciais

associados a alimentação com copo,

incluindo instabilidade fisiológica,

bradicardia, apneia, baixa saturação de

(27)

26

oxigênio, engasgo e baixo ganho de peso.

29 International Board Certified La ctation Consultants’ Practices Regarding Supplemental Feedi ng Methods for Breastfed Infan ts

Ajudar IBCLCs(consultoras de amamentação certificadas), provedores e enfermeiras no aconselhamento dos principais métodos alternativos para alimentação, tais quais, mamadeiras, copos, seringas, alimentação com os dedos, evidenciando que são os mais apropriados para o binômio.

30 Cup Feeding as

a Supplemental, Alternative Fe eding Method for Preterm Brea stfed Infants: An Integrative Re view

O uso do copo de alimentação resultou em frequência cardíaca e saturação de oxigênio mais estáveis do que quando alimentados com mamadeira, apesar do ganho de peso se manterão semelhantes. É de fundamental importância para os profissionais de saúde estabelecer um protocolo, educação e treinamento para ouso potencial deste método de alimentação para esta população.

31 Cup-

Feeding for Preterm Infants: M echanics and Safety

Métodos alternativos, como alimentação com copo, deve-se ser usada para fornecer a dieta a criança, quando utilizado o uso de bicos e mamadeiras pode existir uma confusão mamilar, como também há diferentes mecanismos e características de fluxo entre o mamilo materno e o mamilo artificial. A confusão do mamilo ocorre quando um bebê demonstra preferência por um mecanismo de alimentação e rejeita o outro.

32 Relactation: Identification of su ccessful practices

Após o cessar da produção de leite

no pósparto, a lactação humana é

novamente iniciada por sucção ou outro

estímulo sendo estes obtidos com

sucesso com o uso das técnicas

de translactação, relactação e sonda

dedo. As hipóteses de sucesso são

altas e justificam os esforços

despendidos pela mãe, pelo lactente,

família e sociedade. Cabe aos

profissionais utilizar as informações

evidenciadas para a construção de

estratégias ricas em argumentos pró-

aleitamento, não para persuadir, mas

para ajudar as mães a manter as suas

decisões e reestabelecerem a

(28)

27

produção láctea em favor do sucesso do aleitamento materno.

33 Alternative feeding methods for premature newborn infants

Crianças impossibilitadas de receber alimentação no seio materno, deve ser oferecido leite materno ordenhado ou leite artificial através do copo/xícara, como complementação da alimentação natural, pois o uso de mamadeiras e chupetas pode provocar a “confusão de bico”, dificultando o aleitamento materno.

34 Diet offered to newborn admitt ed to a

neonatal Intensive Care Unit

Deve-se evitar o uso de bicos artificiais, uma vez que, segundo a IHAC, esses podem trazer possíveis prejuízos ao aleitamento materno.

Logo outras técnicas devem ser empregadas com o objetivo de facilitar o processo de amamentação, tais como a translactação (utiliza o LMO) e a relactação (utiliza LHP ou fórmula infantil). Outras medidas facilitadoras destacadas pelo autor são a sonda- dedo e a utilização de protetores flexíveis diretamente ao mamilo, usadas até quando os RNs possam garantir suas necessidades energéticas ao seio materno, promovendo o sucesso do aleitamento materno.

Fonte: Elaborado pela autora.

Após a análise dos artigos foi possível a construção de categorias

temáticas com base nos objetivos deste estudo, sendo agrupadas em três

categorias: 1) Métodos alternativos: copo, relactação/translactação (sonda-

peito), sonda-dedo; 2) Métodos alternativos versus Bicos/mamadeiras; 3)

Necessidades de Protocolos e educação permanente nos serviços de saúde.

(29)

28

4 DISCUSSÃO

Ao decorrer da análise dos estudos utilizados para o embasamento da amostra da pesquisa, observou-se que a maioria deles foram publicados nos últimos cinco anos, o que retrata produções recentes sobre a temática central da revisão integrativa.

Dessa maneira, a discussão nas três categorias propostas para a revisão: Métodos alternativos: copo, relactação/translactação (sonda-peito), sonda-dedo; Métodos alternativos versus Bicos/mamadeiras; Necessidades de Protocolos e educação permanente nos serviços de saúde.

Categoria 1 - Métodos Alternativos: copo, relactação/translactação (sonda- peito), sonda-dedo

Os estudos incluídos nesta categoria descrevem que, uma vez que a alimentação via oral diretamente ao seio materno não seja viável e pré- estabelecida, deve-se iniciar a oferta da alimentação com outros métodos, como copo, sonda-dedo e a sonda-peito (AYTEKIN et al,2014; PENNY et al., 2019).

De acordo com a pesquisa, os estudos mostraram que o método mais citado é o método do copo (76,47% dos estudos). Outro estudo aborda que de acordo com as variáveis avaliadas em seu trabalho, a utilização do método alternativo copo pode ser mais fácil de atingir a alimentação oral completa e a transição da alimentação oral em seio materno, afirmando que é um método adequado para alimentação de bebês (RAHMANI, 2018). Para outros autores, a alimentação com o copo possui benefícios, pois requer que o RN lamba o leite, e coordene a deglutição e respiração, favorecendo a amamentação. Entretanto, pode apresentar riscos potenciais, como por exemplo, broncoaspiração do leite quando a técnica usada é inadequada, instabilidade fisiológica, pouco ganho de peso e potencial dependência do copo, ressaltando a importância do treinamento adequado da técnica do copo, para evitar qualquer risco potencial ao RN (MARGIO et al,2012; LOPEZ et al,2013; PINCHEVSKI-KADIR et al, 2017).

Os métodos sonda-dedo e sonda-peito, possuem a velocidade de infusão

controlada, estimulando a sucção ao seio materno, sendo preferencial quando

comparada com o copo, por mostrar menos tempo na duração da transição para

a amamentação exclusiva (SCOCHI et al, 2010).

(30)

29

Evidências comprovam que o estimulo da sucção sensório-motora oral, é um facilitador no que diz respeito a disfunções motoras e eventos adversos que impossibilitem a amamentação, logo, a sonda-dedo e a sonda-peito ajudam em menos tempo o RNT e o RNPT a iniciarem a alimentação oral e posteriormente progredirem para a alimentação via oral total em seio materno. De tal modo, mantendo boa resposta à estimulação sensório-motora-oral, coordenação eficiente da sucção, engolindo, deglutindo e preservando padrões respiratórios satisfatórios (CAVALCANTE et al, 2018).

Um recorte de um estudo retrata que quando comparado quanto ao ganho de peso, tempo de internamento, estabilidade fisiológica e alta hospitalar, o grupo sonda-dedo mostra-se mais eficaz quando confrontado ao grupo copo (NUNES et al, 2019). Assim como, afirma-se que a técnica de sonda-peito, é uma técnica simples, segura, e indicada para bebês quando a mãe não produz leite o suficiente ou quando o bebê é incapaz de se alimentar exclusivamente no peito, ajudando no desenvolvimento do RN e também contribuindo para o aumento da produção de leite em mães com baixa produção láctea, estimulando a descida do leite. De acordo com o artigo, o método de sonda-peito com avaliação da prontidão oral tem se mostrado mais eficaz e seguro do que outros métodos, podendo fazer-se como principal alternativa de acordo com a necessidade do RN e/ou Binômio, promovendo o estabelecimento do aleitamento materno exclusivo (PINTO et al, 2020).

Dessa forma, tem-se como principais métodos alternativos, o copo, sonda-dedo e sonda-peito, os quais se mostraram eficazes no que diz respeito a alimentação oral do RN. Entretanto, deve-se haver um olhar criterioso para indicação do melhor método tendo em vista as necessidades do RN ou Puérpera.

Para tanto, os métodos que apresentaram critérios elegíveis beneficiando o RN foram os métodos de sonda-dedo e sonda-peito.

Categoria 2 - Métodos Alternativos versus bicos/mamadeiras

A IHAC aborda no Passo 9 que não se deve oferecer bicos

artificiais/chupetas/mamadeiras a crianças amamentadas. Deve-se ter uma

observação rígida nos leitos de internamento hospitalar para ver se estão

fazendo uso de mamadeiras ou bicos. Caso ocorra, deve-se imediatamente

informá-las sobre os potenciais riscos dessas práticas, ou seja, assegurar que

(31)

30

fontes de informação educativas e adequadas estejam à disposição dos pais.

Vale salientar que este papel educativo não deve ser comercial e não se deve fazer uso de propaganda de substitutos do leite materno, mamadeiras e bicos (UNICEF, 2008).

A mamadeira pode ser abordada como um substituto temporário para a amamentação, entretanto alguns estudos retratam que uma vez utilizado bicos ou mamadeiras, pode existir confusão de bicos, uma vez que existem diferentes características e mecanismos de fluxo entre o mamilo artificial e o mamilo materno, podendo existir dependência e preferência pelos bicos, submetendo as crianças ao desmame precoce (FRANÇA et al, 2011; DOWLING et al, 2001;

MCKINNEY et al, 2016).

Corroborando com a literatura elegida para essa categoria, outro estudo mostrou que se deve evitar o uso de bicos artificiais, uma vez que, segundo a IHAC, esses podem trazer possíveis prejuízos ao aleitamento materno. Logo, outras técnicas devem ser empregadas com o objetivo de facilitar o processo de amamentação, tais como a translactação (utiliza o LMO) e a relactação (utiliza LHP ou fórmula infantil). Outras medidas facilitadoras são a sonda-dedo e a utilização de protetores flexíveis diretamente ao mamilo, usadas até quando os RNs possam garantir suas necessidades energéticas ao seio materno, promovendo o sucesso do aleitamento materno. (DE MEDEIROS et al, 2020)

Associado a esses fatores, é possível perceber que o uso de bicos e mamadeiras submetem os recém nascidos a maiores riscos e ao desmame precoce, já os demais métodos alternativos favorecem o RN a garantir o sucesso da alimentação via oral em seio materno, ainda seguindo os passos para o sucesso do aleitamento materno, de acordo com os dez passos da IHAC.

Categoria 3 – Necessidades de protocolos e educação permanente nos serviços de saúde

A Educação Permanente nos serviços de saúde é vista como inovação da

educação em saúde, sendo produzida no cotidiano dos serviços de saúde,

interligando o processo de aprendizagem e do ensinar. Surgindo como uma

estratégia para a capacitação dos profissionais de saúde, promovendo ações

interdisciplinares e dinâmicas, direcionadas a realidade de cada serviço,

(32)

31

transformando contextos, construindo e desconstruindo saberes (SENA et al, 2017).

Alguns estudos abordaram que as principais dificuldades encontradas são a falta de treinamentos quanto aos métodos alternativos, elaboração de protocolos e a necessidade de educação em saúde nos serviços. Alguns estudos afirmam que cabe aos profissionais de saúde, utilizar as informações evidenciadas para a construção de estratégias ricas em argumentos pró- aleitamento, não para persuadir, mas para ajudar as mães a manter as suas decisões e reestabelecerem a amamentação, dessa forma, utilizar educação em saúde como método para conseguir o sucesso do aleitamento materno (MARIANO et al, 2011).

Há estudos que esclarecem sobre a criação de um protocolo instituído quanto a técnica de relactação, o qual direciona o profissional de como deve ser dada a assistência e posteriormente motivando a puérpera, auxiliando-a no processo de relactar, mostrando os benefícios de estimular a glândula mamária para a produção de leite, priorizando a amamentação para que esta seja restabelecida uma vez que interrompida, promovendo o apoio e o sucesso do aleitamento materno. (GIRALDO et al, 2020) Além disso, mostra a importância da validação de intrumentos, como protocolos institucionais, para se ter resultados fidedignos e precisos (PIEROTTI et al, 2020).

Logo, são compreensivos as falhas e dificuldades associadas a educação

permanente nos serviços de saúde, fazendo-se necessário uma maior ampliação

da análise da realidade do cotidiano, utilizando o processo de ensino-

aprendizagem para transformar de forma positiva a assistência em saúde, com

a construção de materiais educativos, dentre eles protocolos e momentos de

educação em saúde.

(33)

32

5 CONCLUSÃO

Com base nos achados da pesquisa e considerando o objetivo da mesma, conclui-se que apesar de algumas técnicas como a mamadeira serem bem prevalentes nos estudos, os mais indicados para a oferta da dieta ao recém- nascido são os seguintes: copo, sonda-dedo e sonda-peito (relactação/translactação).

Uma das lacunas na elaboração deste estudo foi a falta de evidências científicas fortes com relação aos principais métodos alternativos para a oferta da dieta ao recém-nascido, sendo vista a necessidade de mais publicações na temática.

Contudo, a realização deste estudo pode contribuir positivamente, uma vez que esclarece quais são os principais métodos alternativos adequados para a oferta da dieta ao RN. Nas condutas assistenciais e para a enfermagem, proporciona a iniciativa de uma visualização mais ampla quanto a temática, promovendo estratégias de protocolos institucionais e educação em saúde.

Dessa forma, recomenda-se a realização de novas pesquisas sobre a temática, com o intuito de enriquecer o conhecimento nessa área, uma vez que os métodos alternativos para alimentação do RN ainda não são padronizados, além de existir na literatura algumas contraposições.

(34)

33

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late preterm infants: a randomized controlled study. J Hum Lact. 2014 May;30(2):174-9. doi: 10.1177/0890334413517940. Epub 2014 Jan 17. PMID:

2444253

ZIADI Mona, Héon Marjolaine, Aita Marilyn. A Critical Review of Interventions S upporting Transition from Gavage to Direct Breastfeeding in Hospitalized Preter m Infants, Newborn and Infant Nursing Reviews, Volume 16, Issue 2,

2016, Pages 78-91, ISSN 1527-

3369, https://doi.org/10.1053/j.nainr.2016.03.013.

(39)

38

APÊNDICES

Apêndice A. Protocolo da Revisão Integrativa de Literatura

PROTOCOLO- REVISÃO INTEGRATIVA

Tema: Métodos alternativos de alimentação ao recém-nascido Pré-termo/termo.

Objetivo:

Sumarizar a partir da literatura científica os principais métodos alternativos para a administração da dieta ao recém-nascido.

.

Questão norteadora: Quais os principais métodos alternativos de alimentação ao recém-nascido pré-termo e termo existentes na literatura científica?

P – Recém-nascidos pré-termo e termo V – Métodos alternativos para alimentação O – Alimentação dos recém-nascidos Estratégias de busca

Base de dados

• Base de dados 1: SCOPUS

• Base de dados 2: PUBMED

• Base de dados 3: SCIENCE DIRECT

• Base de dados 4: WEB OF SCIENCE

• Base de dados 5: CINAHL

Descritores e sinonímias em inglês:

1# (“Feeding Methods”)

2# (“Breast Feeding” OR “Breastfeeding”) 3# (“Infant” OR “Newborn” OR “Neonate”) Cruzamentos:

1# AND 2# AND 3#

1# “Feeding Methods”; 2# “Breast Feeding”; 3# “Breastfeeding”; 4# “Infant”; 5#

“Newborn”; 6# “Neonate”. Foi utilizado o operador boleando “AND” para os seguintes cruzamentos: 1# AND 2# AND 4#; 1# AND 3# AND 4#; 1# AND 2# AND 5#; 1# AND 3# AND 5#; 1# AND 2# AND 6#; 1# AND 3# AND 5#.

Seleção dos estudos:

Critérios de inclusão:

• Artigos completos disponíveis nas bases de dados e artigos que abordaram métodos alternativos para oferta de alimentação ao recém-nascido pré-termo e termo.

Critérios de exclusão:

• Editoriais, cartas ao editor, resumos, opinião de especialistas, outras revisões, correspondências, resenhas, capítulos de livros, teses e dissertações.

Estratégia para coleta de dados e síntese dos estudos

• Instrumento que contém informações sobre a identificação da publicação (título do

artigo, bases de dados indexadas, autores, país, idioma e ano de publicação), nome

da revista científica, aspectos metodológicos do estudo (método empregado, tipo de

abordagem e objetivo ou questão de investigação do estudo), métodos alternativos de

alimentação e conclusões. (APÊNDICE A).

(40)

39

Apêndice B. Protocolo de extração de dados dos estudos

INSTRUMENTO PARA EXTRAÇÃO DOS DADOS DOS ESTUDOS 1. Identificação da publicação:

Título do artigo

Bases de dados indexadas Autores

País Idioma

Ano de publicação

2. Revista científica

Publicação de enfermagem geral A

Publicação de educação em enfermagem B

Publicação de especialidade em

enfermagem C

Publicação de outras áreas da saúde D

3. Aspectos metodológicos do estudo Método empregado

Tipo de abordagem

Objetivo ou questão de investigação

5. Métodos alternativos de alimentação

6. Conclusões

Referências

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