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Interface (Botucatu) vol.9 número17

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Academic year: 2018

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Interface

- Comunic, Saúde, Educ, v.9, n.17, p.217, mar/ago 2005

A presente edição de Interface: Comunicação, Saúde, Educação traz à tona temas

potencialmente mobilizadores de reflexão e debate para a transformação das práticas de saúde e da educação das profissões de saúde: humanização, inteligência coletiva, integralidade, redes sociais...

A humanização na saúde é objeto de diferentes leituras e modos de provocá-la como questão. Na seção Criação, os “doutores da ética da alegria” trazem um pouco da riqueza dessa experiência de relação humana, com imagens e texto, para estimular nossa “potência”. Na seção Debates um profícuo diálogo abriu-se entre os convidados para desencadear a discussão - Regina Benevides e Eduardo Passos - e os debatedores: Gastão Wagner, Denise Gastaldo e Suely Deslandes. O conjunto é uma construção, que de partida aponta o quanto já caminhamos na reorganização de nossas instituições de saúde e ao mesmo tempo mostra-nos o quanto ainda é pouco diante do desafio da qualidade, especialmente do que nos é mais caro: as relações entre profissionais de saúde e os usuários dos serviços.

Ricardo Teixeira, Rogério da Costa e Abel Packer contribuem, na seção Dossiê, com distintos olhares sobre o novo campo de pesquisa transdisciplinar da Inteligência Coletiva. Embora não se trate de um conceito novo, a produção de conhecimento em torno dessa temática acelerou-se enormemente nos últimos dez anos, em função do avanço das tecnologias digitais de informação e comunicação e das possibilidades então abertas para reconhecimento, disponibilização e compartilhamento de nossos saberes, para que em cooperação possamos explorar a “inteligência de coletivos”. Ricardo Teixeira discute uma proposta de investigação focalizando serviços de atenção primária à saúde, na perspectiva da inteligência coletiva. Rogério da Costa destaca, em seu ensaio, o conceito de redes sociais em substituição ao de comunidade, defendendo a

participação dos indivíduos em comunidades virtuais como estímulo à formação de inteligências coletivas. Abel Packer, por sua vez, traz a experiência produzida na construção coletiva da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), como um novo paradigma de estruturação da comunicação científica em saúde.

Nos demais trabalhos da edição, o leitor encontrará elementos instigantes para pensar as práticas de saúde sob vários enfoques teóricos e refletir sobre práticas de ensino inovadoras e mobilizadoras de mudança.

Os editores

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