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Salvador (BA) - Marquise e muro desabam no Engenho Velho da Federação

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Academic year: 2021

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Salvador (BA) - Marquise e

muro desabam no Engenho Velho

da Federação

Foto: Romildo de Jesus

O muro e uma marquise de uma casa, que fica no segundo andar de um prédio situado na Ladeira do Zazi, Engenho Velho da Federação, caíram na manhã de ontem e bloqueando a entrada da residência do térreo. Com o susto, a moradora do local, uma idosa de 79 anos, passou mal e precisou ser levada para o Hospital Geral do Estado (HGE). Equipes da Defesa Civil (Codesal) isolaram o local e o proprietário da casa foi notificado.

Na tarde de ontem, moradores do local ainda comentavam sobre o ocorrido. No térreo do imóvel ainda era possível encontrar parte do entulho caído. A má estrutura do imóvel pode ser constatada através dos ferros expostos e enferrujados, muros sem colunas e marquises mal planejadas. “Que bom que não tinha ninguém aqui embaixo na hora que desabou. A tragédia poderia

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ter sido pior”, desabafou a moradora, Carmen Araújo, 42.

Segundo familiares da idosa que teria passado mal. Após atendimento médico e medicação adequada, ela já estaria bem e fora de perigo. “Ele está descansando. Graças a Deus foi só um susto”, disse um dos familiares.

De acordo com informações da Codesal, a falta de manutenção predial teria sido o motivo da queda da estrutura, já que em 2011 uma vistoria foi feita no local e o proprietário notificado e alertado para o risco de desabamento, caso uma manutenção não fosse feita. Após vistoria no local, o p r o p r i e t á r i o f o i n o t i f i c a d o p e l a s e g u n d a v e z e a Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do Município (Sucom), acionada para retirar os escombros do local.

Ainda ontem, até às 16h30, a Codesal registrou seis notificações. Destas, uma foi de ameaça de desabamento, um desabamento parcial, três ameaças de deslizamentos e um deslizamento de terra.

Construção de prédios, casas, puxadinhos, aumentos de cobertura e de muros sem o devido acompanhamento técnico são os principais motivos de desabamentos. Com o objetivo de prevenir casos como o do Engenho Velho da Federação, no último final de semana, a Sucom embargou três obras, dentre elas, uma de muro e pilastras escoradas em um imóvel ao lado, no bairro de Santo Antônio Além do Carmo. A construção estava obstruindo as janelas da propriedade, que é tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). As outras duas construções embargadas foram na Barra e em Piatã. Por

Daniela Pereira

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São Paulo (SP) - Conheça sua

Cidade: hotel abandonado

desperta curiosidade

Internauta enviou dúvida sobre hotel abandonado na avenida Brigadeiro Luiz Antônio. ‘Comecei a trabalhar na região há anos e já estava abandonado’, diz. (Foto: Carlos Silveira/VC no G1)

Um hotel abandonado na avenida Brigadeiro Luiz Antônio, no Centro, desperta a curiosidade do técnico de telecomunicações Carlos Silveira, que enviou fotos do local ao G1. “Comecei a trabalhar na região há anos e já estava abandonado”, explica.

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As janelas do casarão estão vedadas e a porta de entrada principal, lacrada. Há placas informando que o imóvel está à venda. “Há dois meses tinha placa de leilão, mas tiraram”, acrescenta Carlos. O leitor afirma que o estado de conservação da fachada é preocupante. “Ali é um lugar de muito movimento. A minha maior preocupação mesmo é uma hora a marquise cair e acertar alguém.”

Especialista afirma que casarão tem arquitetura típica do inicio do século 20. Corretor revela que local funcionou como hotel até 2006, mas foi leiloado após disputa entre herdeiros. (Foto: Karina Trevizan/G1)

Carlos tem poucos palpites sobre o hotel abandonado. “Pelo jeito tem mais de 50 anos, com certeza”, diz. “Parece que é briga de herdeiro”, finaliza. Será que o leitor tem razão?

Resposta

O G1 entrou em contato com uma das imobiliárias anunciadas nas placas de venda. O corretor Mauri Rodarte revelou que, apesar

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dos avisos, o antigo hotel não está mais à venda, pois foi arrematado em um leilão por R$ 2,8 milhões há cerca de três meses. “Não foi tirada a placa porque ainda está arrumando a documentação”, diz.

O professor de história da arte da Universidade Estadual Paulista Percival Tirapeli afirma que, aparentemente, o casarão foi construído “por volta de 1900”. Rodarte não soube precisar o ano exato de inauguração, mas afirma que o imóvel sempre funcionou como hotel, até 2006. Tinha aproximadamente 15 suítes e não era luxuoso. O imóvel tem 900 m² construídos e o terreno, 609 m² de área livre.

Segundo um amigo dos antigos proprietários que não quis se identificar, de fato houve uma disputa em família em torno do i m ó v e l . “ E x i s t i a u m l i t í g i o e n t r e o s d o i s i r m ã o s p r o p r i e t á r i o s ” , d i z . E l e r e l a t a q u e , a p ó s a n o s d e funcionamento do hotel, um dos irmãos se associou ao negócio, mas os dois acabaram se desentendendo. “Os dois brigaram na justiça e [o imóvel] acabou indo para leilão.”

Segundo publicações no Diário Oficial, o processo é de 2010. Um dos irmãos também é proprietário de outro hotel no Centro, localizado na Bela Vista, que iniciou suas atividades em 1976. História e arquitetura

O professor Percival Tirapeli destaca que o imóvel possui um “fachadismo importante”. “Os mestres de obras italianos do final do século 19 e começo do 20 faziam essas fachadas. Era moda. Eles colocavam uma grande quantidade de frisos, elementos ornamentais em cima das janelas, uma platibanda [moldura que que contorna a plataforma de um edifício] para esconder os telhados e compoteiras [adorno semelhante a um vaso] em cima. A gente chama isso de ecletismos que são coroados com elementos ornamentais, como ânforas [utensílio para decoração] e mascarões [adorno com figuras humanas ou de animais]”, descreve.

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“Isso tem muito na região em volta da Brigadeiro. Por ser um caminho que ligava o centro antigo a uma parte muito rica da cidade, que era a Avenida Paulista, eles contratavam esses mestres para colocar ornamentações que deixassem moderno para a época”, explica Tirapeli.

No entanto, o professor diz que, além das características da fachada, não são conhecidas informações históricas que justifiquem um tombamento daquele imóvel. “Essa construção que está no local não teria cumprido uma função maior”, diz o especialista sobre o imóvel que tinha “funções comerciais”.

Especialista conta que era costume de mestre de obras i t a l i a n o s a d i c i o n a r elementos de adorno nas construções. (Foto: Karina Trevizan/G1)

O Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico de São Paulo (Condephaat) confirmou ao G1 que o imóvel não é tombado pelo órgão. Mas ele é tombado pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp) pela resolução 22/02 do bairro Bela Vista, informa a Secretaria de Cultura da capital.

De qualquer forma, Tirapeli lamenta a degradação. “Se você deixa degradar qualquer fachada, é um efeito dominó:

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derruba-se para fazer estacionamento, quando derruba-se cria um vácuo no meio do casario. Aí a destruição fica sem limites, é quase como uma doença que se inicia.” O professor aponta que várias razões podem levar ao abandono de um imóvel antigo. “Às vezes, tem problemas insolúveis. E um problema insolúvel pode ser disputa entre herdeiros.”

Conservação

A subprefeitura Sé informou que, “devido aos riscos apontados pela Defesa Civil na edificação, o proprietário do casarão, localizado na esquina da Avenida Brigadeiro Luis Antonio com rua Santa Madalena, foi intimado a efetuar reparos na fachada. O imóvel está interditado desde abril deste ano, e o passeio que está sob a marquise será isolado ainda nesta semana para evitar que ocorram acidentes”. Por Karina Trevizan Fonte: G1 em São Paulo

Professores

denunciam

abandono de Escola de Música

da UFRJ

Alunos também reclamaram da falta de cuidados com o prédio. Parte do reboco do teto desabou e goteiras danificam instrumentos caros.

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Alunos e professores estão denunciando o abandono da Escola de Música da UFRJ. Parte do reboco do teto desabou, goteiras danificam instrumentos caros, como pianos, e um corrimão está praticamente solto. Na parte externa pedaços da marquise despencaram e a área está interditada. O prédio é tombado pelo patrimônio histórico, conforme mostrou o RJTV.

“A minha preocupação maior é com crianças passando perto daquela escada alta com um corrimão bambo“, disse a aluna Clara Borges de Medeiros. A aluna Gabriela Alquimi disse que o local “não tem condições de trabalho, nem de estudo”.

O prédio anexo, nos fundos da construção, está fechado há anos porque precisa de reformas. O conjunto de três prédios que abriga a Escola de Música da UFRJ é tombado desde 207. Ali funcionou, até o início do século XX, a antiga Biblioteca Real.

Em nota, a UFRJ informou que como o terceiro andar do prédio de aulas foi interditado, não há riscos para alunos, professores ou funcionários. Mas os alunos argumentam que o abandono vem de longa data e que isso demonstra descaso com o patrimônio e a formação de novos músicos.

A UFRJ também explicou que já existe um projeto de reforma e outro para a construção de um novo prédio. O projeto já foi aproado, mas segundo a universidade, o orçamento das obras ainda está sendo feito. Enquanto isso, alunos e professores, vão tocando as aulas, e a vida, meio fora do tom.

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“Eu quero condições mínimas de trabalho, esse é um direito civil de qualquer um”, disse Patricia Bretas, professora de piano na instituição.

Fonte original da notícia

São Paulo - Jardins da orla

de Santos são tombados pelo

Condephaat

Área tombada começa no emissário e vai até a Ponta da Praia. Praça das Bandeiras e a Fonte dos Sapos também estão protegidas.

O desenho dos jardins da orla de Santos, na Baixada Santista, foi tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico

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Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat) do Estado de São Paulo. A área de 5.335 metros de extensão e 47 metros de largura fica entre a faixa de areia e a avenida, desde o emissário até a Ponta da Praia. Essa avenida muda de nome ao longo da orla. Perto do emissário, ela se chama Newton Prado e, na Ponta da Praia, Carlos de Campos.

Além dos jardins, também estão protegidas graças à resolução outras três construções: a Praça das Bandeiras com sua fonte, a Fonte dos Sapos e a marquise de desenho orgânico típico dos anos 1950.

O tombamento dá flexibilidade à Prefeitura de Santos para fazer a manutenção do espaço e a conservação da vegetação dos jardins.

Referências

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