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RELATÓRIO. Gabinete do Desembargador Alan Sebastião de Sena Conceição

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APELAÇÃO CÍVEL

Nº 30202-34.2007.8.09.0051 (200790302020) COMARCA DE GOIÂNIA

APELANTE : LUIZ CARLOS MONTEIRO DOS SANTOS APELADO : ESTADO DE GOIÁS

RELATOR : DES. ALAN SEBASTIÃO DE SENA CONCEIÇÃO

RELATÓRIO

Trata-se de apelação cível interposta contra sentença proferida nos autos da ação declaratória de nulidade de ato administrativo disciplinar ajuizada por Luiz Carlos Monteiro dos Santos, aqui apelante, em desfavor do Estado de Goiás, ora recorrido.

Extrai-se da sentença recorrida (fls. 139/149) que o magistrado singular julgou improcedentes os pedidos iniciais. A parte autora foi condenada ao pagamento de honorários advocatícios, fixados em R$ 2.000,00 (dois mil reais).

Em suas razões (fls. 151/169), o apelante narra que teve instaurado em seu desfavor um processo administrativo disciplinar – PAD para apuração de suposto crime de concussão, ocorrido no dia 11/10/2002. Frisa que, à época da instauração, “o apelante estava classificado no excepcional

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comportamento”.

Argumenta que “os princípios constitucionais do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa também não foram observados pelo Ilmo. Sr. Corregedor, quando, discordando da decisão do douto órgão colegiado, determinou a remessa dos autos ao Exmo. Sr. Comandante Geral da Polícia Militar, sem notificar o apelante e seu advogado da decisão, passível, de acordo com a norma castrense, de recurso”.

Invoca os artigos 21 e 17, § 2º, do Decreto Estadual nº 4.713/96, em amparo as suas argumentações.

Sustenta que os atos questionados encontram-se desprovidos de fundamentação. Destaca, ainda, que não lhe foi oportunizado “produzir provas sobre sua idoneidade profissional ou em sua vida privada”.

Aponta a ocorrência de bis in idem, porquanto já havia sido recolhido à prisão disciplinar por 20 (vinte) dias pela acusação da prática do crime de concussão.

Registra a impossibilidade de dupla punição pelo mesmo fato, com amparo no artigo 32, IV, do Decreto Estadual nº 4.717/96.

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Aduz que “o processo administrativo disciplinar foi instaurado considerando a suposta exigência de R$ 150,00 (cento e cinquenta reais) pela liberação de um veículo conduzido por pessoa inabilitada (fato já punido com a prisão de 20 dias), sendo que o Conselho não deveria ficar adstrito a fato específico, mas levar em consideração toda vida profissional do disciplinando, fazendo uma análise global de sua conduta social, moral e profissional”.

Insiste no sentido de que houve desrespeito aos princípios constitucionais da ampla defesa, devido processo legal e contraditório. Na sequência, aponta violação ao princípio da inocência.

Prequestiona dispositivos constitucionais.

Ao final, requer o provimento do apelo, com a reforma da sentença atacada.

Em contrarrazões (fls. 175/184), o apelado refuta as teses recursais e defende a manutenção da sentença.

O Ministério Público de 1º grau (fls. 185/191), bem como a Procuradoria de Justiça (fls. 195/201), opinaram pelo desprovimento do apelo.

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É este o relatório, que submeto ao crivo da douta Revisão.

Goiânia, 27 de maio de 2013.

ALAN SEBASTIÃO DE SENA CONCEIÇÃO RELATOR

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APELAÇÃO CÍVEL

Nº 30202-34.2007.8.09.0051 (200790302020) COMARCA DE GOIÂNIA

APELANTE : LUIZ CARLOS MONTEIRO DOS SANTOS APELADO : ESTADO DE GOIÁS

RELATOR : DR. SEBASTIÃO LUIZ FLEURY – JUIZ SUBSTITUTO EM SEGUNDO GRAU

VOTO

Presentes os pressupostos de admissibilidade, conheço do recurso.

Insurge-se o apelante contra a sentença que julgou improcedente o pedido de declaração de nulidade de ato administrativo disciplinar.

Em suma, o recorrente aponta que o processo administrativo que – a bem da disciplina – culminou na sua exclusão das fileiras da Corporação Militar, encontra-se eivado de vícios, pertinentes à violação de princípios constitucionais. Argumenta, ainda, a ocorrência de bis in idem, na medida em que já havia sido preso por 20 (vinte) dias em razão do fato a ele imputado, referente à suposta prática do crime de concussão.

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Inicialmente, cabe destacar que não cabe ao Poder Judiciário imiscuir-se no mérito da atividade discricionária praticada ao longo do processo administrativo disciplinar. Com efeito, eventual controle do ato, via de regra, legitima-se apenas na hipótese de violação concreta à razoabilidade, ao devido processo legal, ao contraditório e à ampla defesa.

O Superior Tribunal de Justiça possui entendimento pacificado no sentido de que “'Em relação ao controle jurisdicional do processo administrativo, a atuação do Poder Judiciário circunscreve-se ao campo da regularidade do procedimento, bem como à legalidade do ato demissionário, sendo-lhe defesa qualquer incursão no mérito administrativo a fim de aferir o grau de conveniência e oportunidade' (MS 15.064/DF, Rel. Ministro GILSON DIPP, TERCEIRA SEÇÃO, julgado em 09/11/2011, DJe 17/11/2011)” (STJ, MS 11.161/DF. Relator Ministra Alderita Ramos de Oliveira – Desembargadora convocada do TJ/PE. Data do Julgamento: 08/05/2013. DJe 20/05/2013).

À vista de tal premissa, portanto, nota-se que descabe a análise da conveniência e oportunidade pertinentes à aplicação da penalidade disciplinar.

Frise-se que a exclusão do autor das fileiras da Corporação restou suficientemente fundamentada, após uma

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análise global de sua vida profissional, especialmente em razão da suposta prática de ato contrário à ética policial militar e decoro da classe, tipificado como crime de concussão. Segundo restou apurado, no dia 11/10/2002, o autor teria exigido e recebido a importância de R$ 150,00 (cento e cinquenta reais) para liberação de um veículo conduzido por pessoa inabilitada.

Cabe destacar que o recorrente não nega a prática do ato desabonador a ele imputado, limitando-se a ressaltar que seu comportamento sempre foi ilibado.

Ocorre que, como visto, não cabe ao Poder Judiciário apreciar o mérito do ato questionado, de forma que tais alegações não amparam a pretensa reforma da sentença. Além disso, inexiste desproporcionalidade manifesta na punição aplicada ao autor.

Sobre a questão:

“Consoante jurisprudências e precedentes do Superior Tribunal de Justiça, no âmbito do controle jurisdicional do processo adminis-trativo disciplinar compete ao Poder Judiciário apreciar apenas a regularidade do procedimento

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(legalidade), à luz dos princípios do contraditório e da ampla defesa, sendo-lhe vedada a incursão sobre o mérito do julgamento adminis-trativo, em especial a revisão do conjunto probatório apurado no procedimento respectivo.” (TJGO, 3ª CC, AC nº 264348-83, Rel. Dr. Fernando de Castro Mesquita, 20/11/2012, DJ nº 1.196 de 03/12/2012). (original sem grifos)

No mais, o recorrente aponta a existência de cerceamento de defesa, bem como a violação a inúmeros princípios constitucionais na tramitação do processo administrativo.

Sem razão, contudo.

Infere-se dos autos que o processo administrativo atendeu aos trâmites legais, tendo sido oportunizada ao disciplinando a apresentação de defesa, que, na hipótese, foi subscrita por advogado.

Ademais, ao contrário do que aponta o recorrente, não se revelava imprescindível sua intimação acerca da decisão do Corregedor, que, ao discordar do parecer do Conselho de Disciplina, remeteu os autos ao Comandante Geral.

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Confira-se o disposto no artigo 17, do Decreto Estadual nº 4.713/93:

“Art. 17 – A autoridade convocante do Conselho de disciplina, quando Chefe do EM, Subchefe do EM, Corregedor PM, CPM, CPI, Diretor ou Cmt de OPM, proferirá, nos limites de sua competência, no prazo de 5 (cinco) dias úteis, a sua solução fundamentada, fazendo publicá-la em boletim:

[...]

§ 1º - As autoridades referidas no “caput” deste artigo remeterão os autos ao Comandante Geral:

a) quando houver discordância entre sua decisão e o parecer do Conselho.

[...]

§ 2º - Nos casos de discordância entre a decisão e o parecer do Conselho, a autoridade que a proferir, recorrerá, obrigatoria-mente, para o Comandante Geral, que julgará em definitivo o processo.”

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Como visto, a norma prevê que aludida decisão deve ser publicada em boletim, providência que foi observada no caso dos autos.

Por consequência, não há falar em cerceamento de defesa, notadamente à vista da ausência de prejuízo ao autor, que poderia, inclusive, apresentar pedido de reconsideração da decisão final do Comandante Geral, nos termos do artigo 22, do Decreto Estadual supramencionado.

Como cediço, não se proclama a nulidade de um ato caso não evidenciada a existência de prejuízos. Nesse sentido:

“ADMINISTRATIVO. MANDADO DE SEGU-RANÇA. SERVIDOR PÚBLICO FEDERAL. INSS. CONCESSÃO FRAUDULENTA DE BENEFÍCIOS. PRISÃO. PROCESSO ADMI-NISTRATIVO DISCIPLINAR. ALEGAÇÃO DE VIOLAÇÃO DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA. INEXISTÊNCIA. 1. Cuida-se de mandado de segurança impetrado contra ato de demissão da impetrante do Quadro de Pessoal do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, com fundamento no art. 117, inciso IX, por força do art. 132,

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inciso XIII, e com os efeitos do art. 137, todos da Lei n. 8.112, de 1990, após a apuração de infrações a ela imputadas em processo administrativo disciplinar, sob o argumento de ofensa princípio constitucional do contraditório e da ampla defesa e ao art. 165 da Lei n. 8.112/90, porquanto não teria sido cientificada do resultado final do referido processo, além de que o relatório final teria sido elaborado sem a observância de sua defesa. 2. Em relação à ausência de notificação acerca do resultado do processo administrativo disciplinar, verifico que, mesmo que não tenha sido efetuada a notificação pessoal da impetrante de sua demissão, a publicação do referido ato no Diário Oficial da União tem o condão de dar a necessária publicidade do resultado final do processo administrativo disci-plinar, não configurando a alegada falha vício suficiente à anulação

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do processo administrativo. 3. A segunda alegação de nulidade, qual seja, suposta inobservância ao art. 165 da Lei n. 8.112, de 1990, também não configura cerceamento de defesa, porquanto a impetrante teve acesso a todas as provas dos autos, podendo sobre elas se manifestar, consoante se infere dos documentos colacionados à inicial. 4. Não se verifica a alegada ofensa ao princípio constitucional do contraditório e da ampla defesa, porquanto o processo administrativo foi conduzido com a observância de todas as formalidades legais, devendo prevalecer o princípio "pas de nullité sans grief", e, neste caso, não houve qualquer prejuízo à defesa da impetrante. Segurança denegada”. (STJ. MS 18.146/DF. Relator Ministro Humberto Martins. Data do Julgamento: 13/06/2012. DJe 18/06/2012).

O apelante alega, ainda, a ocorrência de bis in

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decorrência dos fatos a ele imputados. Isto pois, segundo seu entendimento, não poderia ser excluído das fileiras da corporação em razão da mesma imputação.

Melhor sorte não lhe socorre neste tocante.

Cumpre destacar, inicialmente, que inexistem nos autos elementos seguros aptos a evidenciar que a punição referente à prisão de 20 (vinte) dias apontada pelo autor foi, efetivamente, cumprida.

Em verdade, o documento de fl. 53 colacionado pela parte autora apenas registra a cominação da prisão. Conforme ponderado pelo órgão ministerial de 1º grau, “como não foram juntados aos autos provas de que o requerente realmente cumpriu a pena de prisão, considerando que de acordo com art. 333, inc. I, do CPC, o ônus da prova dos fatos constitutivos do seu direito é do autor, sua alegação deve ser indeferida por total e completa ausência de prova do direito alegado” (fl. 109).

De qualquer sorte, após acurada apreciação do contexto fático probatório, pode-se concluir que aludida penalidade, ainda que cumprida, não teria o condão de inviabilizar a instauração de processo administrativo para a análise global da vida social e profissional do recorrente.

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Com efeito, consoante se extrai dos autos, quando da nomeação do Conselho de Disciplina, restou especificado que “O Conselho não deverá ficar adstrito a fato específico, e sim analisar todas as condutas de vidas dos Cb 18.081 Luiz Carlos Monteiro dos Santos [...] e os reflexos de suas ações nesta Instituição” (fl. 62).

Nesse contexto, comungo da conclusão do julgador singular no sentido de que a exclusão do autor dos quadros da Polícia Militar amparou-se na sua conduta profissional de uma forma geral, o que afasta a alegação de bis in idem.

Sobre a questão, esta Corte de Justiça já decidiu:

“Agravo Regimental em Apelação Cível. Ação declaratória de nulidade de ato administrativo c/c reintegração de função pública. Decisão monocrática nos termos do artigo 557 do Código de Processo Civil. A decisão monocrática encontra-se de acordo com a jurisprudência dominante deste

Tribunal e dos Tribunais

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modificação do pronunciamento via recurso de agravo regimental, pois não foi comprovada a sua incorreção no plano material e, ainda, acertada a incidência da norma contida no artigo 557, caput, do Código de Processo Civil. II - Exclusão de Policial Militar à bem da disciplina. Estatuto dos Policiais Militares do Estado de Goiás. Direito à reforma. Impossibilidade. Conforme legis-lação aplicável a espécie (Lei Estadual n. 8.033/75), a reforma do policial militar em razão de doença, deve ocorrer na hipótese em que seja definitivamente julgado incapaz para o serviço ativo da Polícia Militar. Desta forma, o requerente não faz jus ao direito de reforma, já que sua exclusão não ocorreu em razão da constatação de que ele é portador de enfermidades que o tornam inválido para o serviço, mas, sim, pela prática de ato que não coaduna com a conduta exigida dos Policiais Militares. III - Policial Militar. Prisão

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disciplinar e exclusão da Corporação. Bis in idem. Não ocorrência. A prisão disciplinar decorrente da prática de transgressões, não obsta a exclusão do Policial Militar das fileiras da Corporação e não caracteriza dupla punição, uma vez que a exclusão decorreu da conduta geral do militar, que deixou de preencher as condições para permanecer na Corporação, após procedimento específico e regular de competência do Conselho de Disciplina. IV - Nulidade do procedimento. Ausência. Não se pode atribuir qualquer

irregularidade formal ao

procedimento que resultou na exclusão do apelante das fileiras da Polícia Militar, pois fora realizado com a estrita observância

dos preceitos legalmente

estabelecidos, restando, assim, atendidos os princípios da legalidade, contraditório e ampla defesa. V - Revisão do mérito

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Judiciário. Inadmissibilidade. Não havendo qualquer nulidade no ato administrativo que determinou a exclusão do apelante, fica o Poder Judiciário impedido de se imiscuir

no mérito administrativo,

notadamente no caso dos autos em que a exclusão ocorreu a bem da disciplina, já que o recorrente, praticou ato que afetou o pundonor policial militar e o decoro de classe. VI - Ausência de Elemento Novo. Desprovimento. Não trazendo o recorrente nenhum elemento novo capaz de sustentar a pleiteada

reconsideração da decisão

fustigada, deve ser desprovido o

agravo regimental. Agravo

Regimental conhecido e desprovido. Decisão monocrática mantida”. (TJGO, Apelação Cível 98321-18.2005.8.09.0051, Rel. Des. Carlos Alberto França, 2ª Câmara Cível, julgado em 11/12/2012, DJe nº 1.221 de 11/01/2013).

Nota-se, portanto, que a Administração Militar observou o devido processo legal, o contraditório, a ampla defesa

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e, ainda, a razoabilidade constitucionais por ocasião da exclusão do apelante dos quadros da Polícia Militar deste Estado.

Logo, dispensáveis maiores ponderações a fim de concluir pela regularidade do processo administrativo disciplinar e, por conseguinte, pela constitucionalidade e legalidade da exclusão do apelante da classe castrense.

Ao teor do exposto, nego provimento ao recurso, mantendo incólume a sentença atacada.

É o voto.

Goiânia, 1º de julho de 2013.

SEBASTIÃO LUIZ FLEURY

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APELAÇÃO CÍVEL

Nº 30202-34.2007.8.09.0051 (200790302020) COMARCA DE GOIÂNIA

APELANTE : LUIZ CARLOS MONTEIRO DOS SANTOS APELADO : ESTADO DE GOIÁS

RELATOR : DR. SEBASTIÃO LUIZ FLEURY – JUIZ SUBSTITUTO EM SEGUNDO GRAU

EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DECLARATÓRIA DE NULIDADE. PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR. MILITAR. EXCLUSÃO. PODER JUDICIÁRIO. ATO ADMINISTRATIVO. MÉRITO. INGERÊNCIA. PARÂMETROS. ORDEM JURÍDICA. CERCEAMENTO DE DEFESA. AUSÊNCIA. BIS IN IDEM. INOCORRÊNCIA. 1- De ordinário, não é dado ao Poder Judiciário imiscuir-se no mérito da atividade discricionária praticada pela Pública Administração no competente processo administrativo disciplinar. Tal ingerência somente se legitima na hipótese de concreta violação ao devido processo legal, ao contraditório, a ampla defesa e a razoabilidade constitucionais. Precedentes do STJ. 2- Observadas as formalidades legais do processo administrativo, não há falar em

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cerceamento de defesa. Ademais, consoante orientação pacífica da jurisprudência, eventuais irregularidades somente maculam o processo administrativo caso evidenciado prejuízo, consoante o brocardo "pas de nullité sans grief", o que não ocorreu na hipótese. 3- A cominação de prisão disciplinar por 20 (vinte) dias em razão de transgressão referente à suposta prática do crime de concussão não obsta a instauração de processo administrativo para a apreciação global da vida social e profissional do militar. Nesse caso, a exclusão do policial das fileiras da Corporação não implica em bis in idem, por se amparar na análise de toda sua conduta profissional. APELAÇÃO CONHECIDA E DESPROVIDA.

ACÓRDÃO

VISTOS, relatados e discutidos estes autos, em que são partes as retro indicadas.

ACORDA o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, em sessão pelos integrantes da Primeira Turma Julgadora da Quinta Câmara Cível, à unanimidade de votos, em conhecer da

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apelação e lhe negar provimento, nos termos do voto do relator.

VOTARAM com o relator os Desembargadores Geraldo Gonçalves da Costa e Francisco Vildon José Valente.

PRESIDIU a sessão o Des. Geraldo Gonçalves da Costa.

REPRESENTOU a Procuradoria Geral de Justiça a Dra. Eliane Ferreira Fávaro.

Goiânia, 1º de julho de 2013.

SEBASTIÃO LUIZ FLEURY

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