“Produção de Madeira Nobre de Espécies
Nativas”
EDUARDO CIRIELLO
ENG. AGRÔNOMO MSC. CIÊNCIA FLORESTAL DIRETOR FLORESTAL TROPICAL FLORAÉ considerada madeira nobre aquelas que possuem
uma elevada durabilidade natural, com beleza estética,
alta densidade, e principalmente estabilidade nas
características de utilização.
Há diferenças significativas
entre algumas madeiras nobres, sendo algumas mais
duras e outras mais macias, por isso, seu uso prático
terá diferenciação em acabamento, cor e utilização.
O QUE É MADEIRA NOBRE?
• A valorização da madeira ao longo dos últimos 40 anos se manteve a taxas que variam de 9 a 15% a.a , sendo que o investimento em madeira nobre sem considerar valorização da já é altamente atrativo.
• Fontes do Governo da Austrália (2007) apontam valores de US$ 3.000,00 a US$
5.500,00/m³ de madeira plantada de espécies nobres, principalmente pelo aditivo de ser uma madeira certificada, oriunda de plantações sustentáveis, com impactos
ambientais minimizados e serviços ambientais maximizados.
Mercado
719 2136 0 500 1000 1500 2000 2500 1994 2006 FONTE:FGV – Fundação Getulio Vargas
IPA (Índice de Preços Atacado) Abr 2006 Variação média da Madeira: 9,5% a.a
FONTE:
IPT – Instituto Pesquisas Tecnologias USP-(Divisão Florestal) Jun 2006
Variação média da Madeira Nobre: 13,7% a.a. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
Informações do Mercado
•
Deficiência de informações precisas de preços reais de comercialização
no mercado principalmente para o mercado interno, mas também para o
mercado internacional, poucos órgãos que realizam estes serviços.
•
INTERNATIONAL TROPICAL TIMBER ORGANIZATION – ITTO
•
Valores dependem principalmente de:
– OFERTA X PROCURA – (CENÁRIO ATUAL – OFERTA DECRESCENTE) – QUALIDADE DO PRODUTO (DIÂMETRO E DEFEITOS / IDADE)
– GRAU DE PROCESSAMENTO (MADEIRA EM TORA X SERRADA X LAMINADA) – DISTÂNCIA DO MERCADO CONSUMIDOR (SUDESTE X NORTE)
Florestas Plantadas com Eucalipto
e Pinus no Brasil (2011)
O BRASIL NO RANKING MUNDIAL
DE FLORESTAS PLANTADAS
Ranking
País
Área total
Florestas
% do total
Plantadas
1
o.
China
932.743
45.083
23,35
2
o.
Índia
297.319
32.578
16,88
3
o.
Rússia
1.688.851
17.340
8,98
4
o.
Estados Unidos
915.895
16.238
8,41
5
o.
Japão
37.652
10.682
5,53
6
o.
Indonésia
181.157
9.871
5,11
7
o.
Brasil
851.487
6.510
3,27
8
o.
Tailândia
51.089
4.920
2,55
9
o.
Ucrânia
57.935
4.425
2,29
10
o.
Irã
162.201
2.284
1,18
Outros
7.893.407
43.312
22,44
Total
13.069.730
193.043
100,00
POTENCIALIDADES DAS
FLORESTAS PLANTADAS
Fonte: FAO – Forestry Departament e MAF NZ -2004
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
10 MAIORES ÁREAS PLANTADAS
Comparação da produtividade florestal de coníferas e
de folhosas no Brasil¹ em países selecionados, 2011
Evolução do incremento médio anual (IMA) dos plantios florestais
das empresas associadas individuais da ABRAF, 2005-2011
PRINCIPAIS ESPÉCIES NATIVAS PLANTADAS NO BRASIL
Paricá - Schizolobium amazonium
Pinheiro-do-Paraná - Araucaria angustifolia
Guanandi - Calophyllum brasiliense
Mogno-brasileiro - Swietenia macrophylla
Jequitibá-rosa - Cariniana legalis
Louro-pardo - Cordia tricothoma
PRINCIPAIS ESPÉCIES EXÓTICAS PLANTADAS NO BRASIL
Teca - Tectona grandis
Mogno-africano - Khaya ivorensis / Khaya senegalenis
Cedro-australiano - Toona ciliata
Acácia-mangium - Acacia mangiun
ESCOLHA DA ÁREA X SELEÇÃO DAS ESPÉCIES
1. O que se deseja produzir
-
carvão, lenha, celulose, papel, postes , mourões, serraria, laminação.
2. Características silviculturais da espécie
-
Apresenta problemas fitossanitários muito graves
-
Disponibilidade de mudas
-
Analogias climáticas comparando as condições locais com as das áreas de
ocorrência natural das espécies, ou de regiões onde as mesmas foram
introduzidas com sucesso.
-
Exigências especificas das espécies x condições da área selecionada
3.
Características da madeira
-
Características físicas
-
Características estéticas
ESCOLHA DA ÁREA X SELEÇÃO DAS ESPÉCIES
Condições de clima, solo e vegetação= potencial produtivo
- Evitar áreas onde a temperatura caia abaixo de -3°C e em regiões áridas
cuja precipitação pluviométrica não atinja 1.000 milímetros anuais.
- Procurar plantar em solos com propriedades físicas adequadas, como de
fertilidade química média a alta, bem drenados, profundo e de textura que
varia de areno-argilosa a argilosa.
-Terrenos acidentados agem negativamente, principalmente, na qualidade
final da madeira em decorrência das tensões de crescimento no tronco.
ESPÉCIES SELECIONADAS
Nome comum Nome científico Densidade Kgf/m² IMA (m3/há.ano) Ciclo de corte Usos Guanandi Calophyllum brasiliensis
0,45 a 0,65 10 a 16 18 a 25 anos Mobiliário de luxo,
laminados, serraria e naval
Mogno-brasileiro
Swietenia macrophylla 0,60 a 0,70 10 a 20 18 a 25 anos Mobiliário de luxo,
laminados, peças artesanais e instrumentais
Jequitibá rosa Cariniana legalis 0,50 a 0,65 10 a 21 25 anos Construção civil, laminados, móveis de luxo Louro-pardo / Freijó Cordia trichotoma / Cordia alliodora / Cordia goeldiana
0,65 a 0,78 10 a 20 18 a 25 anos Móveis de luxo, lâminas faqueadas, construção civil, tonéis, embarcações leves e esculturas.
Canafístula Peltophorum dubium 0,75 a 0,90 10 a 19,60 18 a 25 anos Construção civil, carroceria, dormentes, marcenaria, tinturaria
Teca Tectona grandis 0,60 a 0,67 10 a 16 25 anos Moveis, embarcações e decorações
Mogno-africano
Khaya senegalensis / ivorensis
0,49 a 0,62 15 a 30 15 a 20 anos Movelaria, faqueado, construção naval e em sofisticadas construções interiores
Cedro australiano
Toona ciliata 0,46 a 0,64 15 a 20 15 a 20 anos Mobiliário de luxo,
Nome Comum Nome Científico Nome Comum Nome Científico
Araribá-amarelo Centrolobium microchaetae Jacarandá-da-bahia Dalbergia nigra
Arariba-rosa Centrolobium robustum Jatobá Hymenaea courbaril
Araruva Centrolobium tomentosum Jequitiba-branco Cariniana estrelensis
Baguaçú Talauma ovata Jequitibá-rosa Cariniana legalis
Barú / Cumarú Dipteryx odorata Licurana Hyeronima alchorneoides
Bicuíba Virola bicuhyba Louro-pardo Cordia tricothoma
Canafístula Peltophurum dubium Maçaranduba Manilkara subsericea
Castanheira Bertholetia excelsa Mandiocão Schefflera morototoni
Cuiarana Terminalia amazonia Pau-brasil Caesalpinia echinata
Faveira-benguê Parkia muntijuga Pau-ferro Caesalpinia ferrea
Freijó-branco Cordia alliodora Pau-marfim Balfourodendron riedelianum
Freijó-cinza Cordia goeldiana Peroba-amarela Aspisdosperma ramiflorum
Guanandi Calophyllum brasiliensis Sobrasil Colubrina glandulosa
Guaritá Astronium graveolens Sucupira Bowdichia virgilioides
Ipê-felpudo Zeyheria tuberculosa Tatajuba Bagassa guianensis
Ipê-roxo Tabebuia heptaphylla Vinhático Plathymenia reticulata
Espécies Nativas de Madeira Nobre
MOGNO
MOGNO
Hypsipyla grandella Zeller
ovos
lagarta
mariposa
Fêmea
MOGNO
DESCRIÇÃO DA ESPÉCIE
Origem: Índia, Burma, Tailândia, Laos, Camboja, Vietnã e Java.
Descrição: árvore de grande porte, nativa das florestas tropicais situadas entre 10° e 25°N no subcontinente índico e no sudeste asiático. História: cultivada desde o séc. 18, quando os britânicos demandavam grandes quantidades de madeira para construção naval. No sul da Ásia, a cultura de teca é tradicional, sendo a espécie cultivada em grande escala.
A área mundial plantada excede os 3 milhões de hectares
Classificação Botânica Família: Verbenaceae.
Espécie: Tectona grandis L.f.
PAÍSES PLANTADORES
Além dos asiáticos (maiores produtores), outros países tropicais, como: Brasil, Togo, Camarões, Zaire, Nigéria, Trinidad, Honduras, Panamá e Costa Rica.
MADEIRA
- O alburno é estreito e claro, bem distinto do cerne, cuja cor émarrom viva e brilhante.
-Muito procurada para decoração de interiores luxuosos e mobiliário fino.
- Diversas finalidades: construção naval, laminação e compensados, lenha e carvão vegetal.
-A densidade média é de 0,65g/cm³ , apresenta boa resistência a peso, tração e flexão.
-A madeira é estável; praticamente não empena e se contrai muito pouco durante a secagem.
Fonte: Floresteca
Fonte: Floresteca Fonte: Floresteca
Espaçamentos mais utilizados - 3 x 3 e 4 x 3m – sementes - 4x4 – clones selecionados Taxa de Crescimento - IMA - 14 a 20 m³/ha/ano
Produção
Guanandi
CLASSIFICAÇÃO BOTÂNICA
De acordo com o sistema de classificação de Cronquist,a taxonomia de Calophyllum brasiliense obedece à seguinte hierarquia:
Divisão: Magnoliophyta (Angiospermae) Classe: Magnoliopsida (Dicotiledonae) Ordem: Theales
Família: Clusiaceae (Guttiferae)
Espécie: Calophyllum brasiliensis Cambessèdes
Nome científico: Calophyllum brasiliense Cambess. (Guttiferae).
Sinônimos: Calophyllum antillatum Britton; Calophyllum brasiliense var. antillatum (Britton) Standl.;
Calophyllum brasiliensis; Calophyllum calaba Jacq.; Calophyllum chiapense Standl.; Calophyllum jacquinii Faw. & Rendle.; Calophyllum rekoi Standl.
Outros nomes populares: cedro real, cachincamo, cedro-do-pantano, cedro-mangue, guanandi, guarandi, guanandi-carvalho, guanandi-cedro, guanandi-rosa, landi, landim, mangue, oladim.
Nomes internacionais: aceite (Colômbia), aceite maria, alfaro (Peru), bella maria (Equador), jacareúba (BSI,1991), koerli, kurahara (Guiana), lagarto caspi (Peru), lorahara (Suriname), maria (Equador), ocuje (Cuba), palo maria (Suriname; Venezuela), santa maria (ATIBT,1982), barillo(ES), cedro maria (Costa Rica)
EXCELENTES CARACTERÍSTICAS SILVICULTURAIS
• Boa forma, fuste reto e baixa ocorrência natural de bifurcações.
• Poucos problemas com pragas e doenças.
• Boa adaptação em plantios puros e mistos.
• Pesquisado no Brasil pela EMBRAPA, e classificado como espécie potencial para produção madeireira.
• Ocorre em diversos biomas brasileiros, demonstrando a sua excelente adaptação a diferentes condições de solo e clima.
Guanandi
Calophyllum brasiliense
Ocorre desde o sul do México até o litoral de Santa Catarina.
Encontrado desde o nível do mar à 1.500 m de altitude.
Índice Pluviométrico de 1400 à 3500mm anuais e temperatura média de 20 to 28°C.
180 cm de diâmetro
40 a 50 metros de altura
Pisos
Naval
Construção
civil
Usos da madeira
Móveis
Látex – cola verde, indústria
veterinária
Óleo das sementes– indústria
farmacêutica e de cosméticos,
biodiesel.
Folhas – óleo essencial, medicina
popular (chá das folhas).
Casca –
extração de tanino.
Torta das Sementes
Extração do Óleo
Casca – extração de tanino.
SUBPRODUTOS - ÓLEO
4 meses após o plantio
Mudas
Guanandi 3 anos
Inicia o florescimento
e a produção de sementes
Guanandi
10 anos
Plantio de Guanandi 12 anos
Guanandi
12 anos
Guanandi
18 anos
Guanandi
18 anos
Guanandi
18 anos
Guanandi
18 anos
Cenário de crescimento de plantios puros de
Calophyllum brasiliense
(Volume x Tempo)
CURVA DE CRESCIMENTO
V= -0.0711t³ + 2.6340t² - 5.5421t (R² = 0.95)
PIOTTO,D et al (2001)IMA: 15 m³/ha.ano
Idade Dap H Vol/árv Vol com/árv Diâmetro Altura Nº árv Vol/ha Vol/ha Aproveitamento Nºárv cm m m³ tora m³ tora mín - cm comercial m retiradas m³ tora m³ serrado serraria remanescentes
6 a 8 10 6 0,04 0,02 8 4 600 11,96 0% 1100
10 a 12 20 12 0,17 0,13 15 5 250 31,28 10,95 35% 750
14 a 16 30 14 0,34 0,24 15 6 250 59,76 23,91 40% 400
18 a 20 40 16 0,67 0,49 15 6 400 197,92 98,96 50%
301 133,81 PLANO DE CORTE ESTIMADO POR HECTARE
TOTAL
Guanandi
MOGNO-AFRICANO - KHAYA SENEGALENSIS
Madeira mais dura entre os mognos
Maior resistência a seca entre as espécies tropicais Não há relatos de pragas e ou doenças no Brasil Incremento em altura: 2 a 3 m / ano
Incremento em diâmetro: 2,5 a 3,0 cm / ano Espécie mais plantada no mundo entre as Khayas
10 ANOS
4 ANOS
Espaçamentos recomendados
3 x 2 m – 1.666 plantas / hectare
3 x 2,5 m – 1.333 plantas / hectare
3 x 3 m – 1.111 plantas / hectare
3,5 x 3 m – 952 plantas / hectare
4 x 3 m – 833 plantas / hectare
10 ANOS
MADEIRA
A cor da madeira varia de branco marfim no alburne a pardo avermelhado no cerne, de textura média, lustrosa e grã entrecruzada. É ligeiramente pesada, de fácil secado e estável; se caracteriza por ter um bom acabamento ( Holdrige,1996). PARÂMETRO CARACTERÍSTICAS Densidade média a 12% de umidade 620 ( kg/m³) Peso verde 1.300 ( kg/m³) Dureza Branda Velocidade de secagem Rápida Defeitos de secagem
Fácil, riscos de deformações e fendas internas Fungos Medianamente durável
Insetos Medianamente durável
Serragem Boa, com bom acabamento, pregagem, aparafusamento, colagem, encurvamento
Usos Cabos de Ferramentas, Instrumentos Musicais Soalhos,Carpintaria de Interior e Exterior Mobiliário de luxo Torneados, Construção Naval Molduras, Esculturas Painéis Decorativos
DESBASTE
4,5 ANOS
DESBASTE
4,5 ANOS
AUSTRÁLIA
É O PAÍS MAIS
AVANÇADO NAS
PESQUISAS COM
A ESPÉCIE MAIS
DE 6.000 HÁ
PLANTADOS
10ANOS
25 ANOS
22 ANOS
TESTES CLONAIS
PLANTIO COM 2 ANOS
MATRIZES – POMAR DE SEMENTES CLONAL
IMA: 21 m³/ha.ano
Idade Dap H Vol/árv Vol com/árv Diâmetro Altura Nº árv Vol/ha Vol/ha Aproveitamento Nºárv
cm m m³ tora m³ tora mín - cm comercial m retiradas m³ tora m³ serrado serraria remanescentes
6 a 8 16 10 0,17 0,10 8 6 500 50,93 0% 1100
10 a 12 25 14 0,24 0,17 15 5 250 41,40 14,49 35% 750
14 a 16 35 14 0,36 0,34 15 6 250 85,38 34,15 40% 400
18 a 20 45 16 0,88 0,64 15 6 400 256,83 128,41 50%
434,53 177,05 PLANO DE CORTE ESTIMADO POR HECTARE
Mogno Africano
TOTAL
MOGNO-AFRICANO – KHAYA IVORENSIS
Maior desenvolvimento entre as Khayas Incremento de 3 a 4 cm/ano em diâmetro Incremento de altura: 2,5 a 3,5 m / ano Baixa oferta de sementes (alto custo)
Baixa variabilidade genética disponível no país
9ANOS
10 ANOS
Menor resistência a seca
Ocorrência em florestas tropicais úmidas Pluviosidade mínima de 1.200 mm/ ano Tolerância de até 3 meses de seca
Maior susceptibilidade a pragas e doenças
Nomes Populares: jequitibá-rosa, jequitibá-vermelho, jequitibá-grande, apucaia-de-apito, pau-carga, jequitibá-cedro, estopa, pau-caixão, congolo-de-porco
Família:Lecythidaceae
Nome Científico: Cariniana legalis
Legalis vem do latim e significa legal, por ser uma madeira de lei, própria para construção civil e naval, onde o governo português reservava para Coroa. Descrição Morfológica: semi-caducifólia, de 10 a 35 m de altura, podendo atingir até 50 m.
Tronco cilíndrico e colunar, fuste com até 20 m de altura,com casca externa muito grossa, pardacenta, rígida, profundamente sulcada. A casca interna é avermelhada.
É uma das maiores árvores da flora brasileira.
JEQUITIBÁ ROSA
Folhas: alternas, simples, oblongas, com bordos ligeiramente serreados, de 3 a 6,5 cm de comprimento, base da lâmina foliar com pequena dobra voltada para a face inferior.
Flores: dificilmente alcançando 1 cm de comprimento, numerosas no ápice dos ramos brancacentos. Planta monóica, polinizada por abelhas.
Fruto: cápsula cilíndrica, rugosa externamente, com bordo apical sem espinho, tipo pixídio, de 4 a 7 cm de comprimento, com 10 a 15 sementes aladas por fruto.
A floração é de dezembro a março, sendo que os frutos geralmente madurecem em outubro. Em plantios o processo reprodutivo se inicia ao redor dos 20 anos de idade.
Ocorrência:
Ocorre no Brasil da Paraíba ao Estado de São Paulo, nas formações florestais do complexo atlântico, e nas florestas estacionais semi-deciduais do Mato Grosso do Goiás.
Variação altitude: de 30 m a 1000 m de altitude
JEQUITIBÁ ROSA
JEQUITIBÁ ROSA
Cariniana legalis
- Plantios Puros
- Consórcios
- Plantios Mistos
-Crescimento Monopodial
Ocorre na
Mata Atlântica
Floresta
Estacional
Semi-decidual
Jequitibá-rosa Espírito Santo 10 anos Jequitibá-rosa Espírito Santo + de 100 anos
Jequitibá-rosa São Paulo
PRODUTIVIDADE
-IMA – 12 a 18 m³/ha/ano -Ciclo Produtivo
-20 a 25 anos – produção de madeira - (250 a 300 m³/ha) -Desbastes -6° ao 8° ano -12° ao 14° ano -16° ao 20° ano -Madeira Serraria -R$ 600 a R$ 1.000 / m³ tora -R$ 1.800 a R$ 2.500 / m³ serrado
PRINCIPAIS ESPÉCIES NATIVAS PLANTADAS NA AMÉRICA CENTRAL
Chancho - Vochysia guatemalensis
Roble Coral - Terminalia amazonia
Pilón - Hieronyma alchorneoides
Fruta Dorada - Virola koschnyi
Almendro - Dipteryx panamensis
Cedro Maria - Calophyllum brasiliense
Laurel - Cordia alliodora
PRINCIPAIS ESPÉCIES EXÓTICAS PLANTADAS NA AMÉRICA CENTRAL
Teca – Tectona grandis
Melina – Gmelina arborea
Vochysia guatemalensis
• Nomes comuns: Chancho, Cebo, Barba,
Mayo, San Juan, etc.
• Habitat: Floresta húmida tropical • Precipitação: 2100-5500mm
• Temperatura: 21-28°C
• Altitude: 0-1200 m
• Distribuição: do México até o Panamá. • Família: Vochysiaceae
• Madeira mole de baixa densidade • Usos em caixotaria e pallets
• Rápido crescimento, considerado o eucalipto “tico”.
• Ciclo máximo de 12 anos
• Pode chegar a 50 cm de DAP e 25 m de altura total.
• Muito apreciado pelos pequenos
produtores pelo seu rápido crescimento. • Baixa exigência de fertilidade.
Terminalia amazonia
• Nomes comuns: Roble Coral, Amarillon,Cuiarana (Brasil)
• Habitat: Floresta húmida tropical
• Precipitação 2000-4500mm
• Temperatura 21-24°C
• Altitude 0-1100m
• Distribuição: Golfo do México até a América do Sul, nas Antilhas e Trinidade Tobago
• Família: Combretaceae
• Madeira dura de densidade média. • Usos mais nobres, pisos, móveis,
construção civil.
• Bom desenvolvimento em plantios.
• Ocorrência também na Amazônia
Brasileira.
• Ciclo estimado de 16 a 20 anos.
• Maior exigência em solos e fertilidade. • Maior valor de mercado.
Hieronyma alchorneoides
• Nomes comuns: Pilón, Licurana (BR). • Habitat: Floresta húmida tropical
• Precipitação: 2000-6000mm
• Temperatura: 20-30°C • Altitude: 0-900m
• Distribuição: México até a Amazonia na América do Sul e nas Antilhas.
• Família: Euphorbiaceae
• Madeira dura de densidade média. • Usos mais nobres, pisos, móveis,
construção civil.
• Bom desenvolvimento em plantios.
• Ocorrência em diversas regiões do Brasil. • Ciclo estimado de 16 a 20 anos.
• Maior exigência em solos e fertilidade. • Maior valor de mercado.
• Sucesso em produção clonal de mudas. • Potencial de produção no Brasil.
Virola koschnyi
• Nome comum: Fruta Dorada
• Habitat: Floresta Húmida Tropical • Precipitação: 2000-5000 mm
• Temperatura média: 24°C
• Altitude: 0-600 m
• Distribuição: América Central até o Panamá
• Família: Myristicaceae
• Madeira semi-dura de densidade média. • Usos variados, pisos, móveis, construção
civil, etc.
• Desenvolvimento Inicial (3 anos) lento • Frutos altamente consumidos pela
fauna.
• Ciclo estimado de 16 a 20 anos. • Bom valor de mercado.
• Gênero também presente no Brasil.
Dipteryx panamensis
• Nome comum: Almendro (Cumarú,
Barú)
• Habitat: Floresta húmida tropical
• Precipitação: 3500 á 4500mm
• Temperatura: média de 25°C • Distribuição: Sul do México até o
Panamá
• Família: Fabaceae
• Madeira dura de densidade alta.
• Usos nobres, pisos, móveis, construção civil.
• Bom desenvolvimento inicial, porém com lento crescimento em diâmetro.
• Gênero muito conhecido no Brasil – Cumaru e Baru.
• Ciclo estimado de 25 a 40 anos.
• Maior exigência em solos e fertilidade. • Alto valor de mercado, podendo chegar a