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Produção de Madeira Nobre de Espécies Nativas EDUARDO CIRIELLO ENG. AGRÔNOMO MSC. CIÊNCIA FLORESTAL DIRETOR FLORESTAL TROPICAL FLORA

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(1)

“Produção de Madeira Nobre de Espécies

Nativas”

EDUARDO CIRIELLO

ENG. AGRÔNOMO MSC. CIÊNCIA FLORESTAL DIRETOR FLORESTAL TROPICAL FLORA

(2)

É considerada madeira nobre aquelas que possuem

uma elevada durabilidade natural, com beleza estética,

alta densidade, e principalmente estabilidade nas

características de utilização.

Há diferenças significativas

entre algumas madeiras nobres, sendo algumas mais

duras e outras mais macias, por isso, seu uso prático

terá diferenciação em acabamento, cor e utilização.

O QUE É MADEIRA NOBRE?

(3)
(4)
(5)
(6)
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(8)
(9)

• A valorização da madeira ao longo dos últimos 40 anos se manteve a taxas que variam de 9 a 15% a.a , sendo que o investimento em madeira nobre sem considerar valorização da já é altamente atrativo.

• Fontes do Governo da Austrália (2007) apontam valores de US$ 3.000,00 a US$

5.500,00/m³ de madeira plantada de espécies nobres, principalmente pelo aditivo de ser uma madeira certificada, oriunda de plantações sustentáveis, com impactos

ambientais minimizados e serviços ambientais maximizados.

Mercado

719 2136 0 500 1000 1500 2000 2500 1994 2006 FONTE:

FGV – Fundação Getulio Vargas

IPA (Índice de Preços Atacado) Abr 2006 Variação média da Madeira: 9,5% a.a

FONTE:

IPT – Instituto Pesquisas Tecnologias USP-(Divisão Florestal) Jun 2006

Variação média da Madeira Nobre: 13,7% a.a. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18

(10)

Informações do Mercado

Deficiência de informações precisas de preços reais de comercialização

no mercado principalmente para o mercado interno, mas também para o

mercado internacional, poucos órgãos que realizam estes serviços.

INTERNATIONAL TROPICAL TIMBER ORGANIZATION – ITTO

Valores dependem principalmente de:

– OFERTA X PROCURA – (CENÁRIO ATUAL – OFERTA DECRESCENTE) – QUALIDADE DO PRODUTO (DIÂMETRO E DEFEITOS / IDADE)

– GRAU DE PROCESSAMENTO (MADEIRA EM TORA X SERRADA X LAMINADA) – DISTÂNCIA DO MERCADO CONSUMIDOR (SUDESTE X NORTE)

(11)
(12)
(13)

Florestas Plantadas com Eucalipto

e Pinus no Brasil (2011)

(14)

O BRASIL NO RANKING MUNDIAL

DE FLORESTAS PLANTADAS

Ranking

País

Área total

Florestas

% do total

Plantadas

1

o

.

China

932.743

45.083

23,35

2

o

.

Índia

297.319

32.578

16,88

3

o

.

Rússia

1.688.851

17.340

8,98

4

o

.

Estados Unidos

915.895

16.238

8,41

5

o

.

Japão

37.652

10.682

5,53

6

o

.

Indonésia

181.157

9.871

5,11

7

o

.

Brasil

851.487

6.510

3,27

8

o

.

Tailândia

51.089

4.920

2,55

9

o

.

Ucrânia

57.935

4.425

2,29

10

o

.

Irã

162.201

2.284

1,18

Outros

7.893.407

43.312

22,44

Total

13.069.730

193.043

100,00

(15)

POTENCIALIDADES DAS

FLORESTAS PLANTADAS

Fonte: FAO – Forestry Departament e MAF NZ -2004

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

10 MAIORES ÁREAS PLANTADAS

(16)

Comparação da produtividade florestal de coníferas e

de folhosas no Brasil¹ em países selecionados, 2011

(17)

Evolução do incremento médio anual (IMA) dos plantios florestais

das empresas associadas individuais da ABRAF, 2005-2011

(18)

PRINCIPAIS ESPÉCIES NATIVAS PLANTADAS NO BRASIL

Paricá - Schizolobium amazonium

Pinheiro-do-Paraná - Araucaria angustifolia

Guanandi - Calophyllum brasiliense

Mogno-brasileiro - Swietenia macrophylla

Jequitibá-rosa - Cariniana legalis

Louro-pardo - Cordia tricothoma

PRINCIPAIS ESPÉCIES EXÓTICAS PLANTADAS NO BRASIL

Teca - Tectona grandis

Mogno-africano - Khaya ivorensis / Khaya senegalenis

Cedro-australiano - Toona ciliata

Acácia-mangium - Acacia mangiun

(19)
(20)

ESCOLHA DA ÁREA X SELEÇÃO DAS ESPÉCIES

1. O que se deseja produzir

-

carvão, lenha, celulose, papel, postes , mourões, serraria, laminação.

2. Características silviculturais da espécie

-

Apresenta problemas fitossanitários muito graves

-

Disponibilidade de mudas

-

Analogias climáticas comparando as condições locais com as das áreas de

ocorrência natural das espécies, ou de regiões onde as mesmas foram

introduzidas com sucesso.

-

Exigências especificas das espécies x condições da área selecionada

3.

Características da madeira

-

Características físicas

-

Características estéticas

(21)

ESCOLHA DA ÁREA X SELEÇÃO DAS ESPÉCIES

Condições de clima, solo e vegetação= potencial produtivo

- Evitar áreas onde a temperatura caia abaixo de -3°C e em regiões áridas

cuja precipitação pluviométrica não atinja 1.000 milímetros anuais.

- Procurar plantar em solos com propriedades físicas adequadas, como de

fertilidade química média a alta, bem drenados, profundo e de textura que

varia de areno-argilosa a argilosa.

-Terrenos acidentados agem negativamente, principalmente, na qualidade

final da madeira em decorrência das tensões de crescimento no tronco.

(22)
(23)

ESPÉCIES SELECIONADAS

Nome comum Nome científico Densidade Kgf/m² IMA (m3/há.ano) Ciclo de corte Usos Guanandi Calophyllum brasiliensis

0,45 a 0,65 10 a 16 18 a 25 anos Mobiliário de luxo,

laminados, serraria e naval

Mogno-brasileiro

Swietenia macrophylla 0,60 a 0,70 10 a 20 18 a 25 anos Mobiliário de luxo,

laminados, peças artesanais e instrumentais

Jequitibá rosa Cariniana legalis 0,50 a 0,65 10 a 21 25 anos Construção civil, laminados, móveis de luxo Louro-pardo / Freijó Cordia trichotoma / Cordia alliodora / Cordia goeldiana

0,65 a 0,78 10 a 20 18 a 25 anos Móveis de luxo, lâminas faqueadas, construção civil, tonéis, embarcações leves e esculturas.

Canafístula Peltophorum dubium 0,75 a 0,90 10 a 19,60 18 a 25 anos Construção civil, carroceria, dormentes, marcenaria, tinturaria

Teca Tectona grandis 0,60 a 0,67 10 a 16 25 anos Moveis, embarcações e decorações

Mogno-africano

Khaya senegalensis / ivorensis

0,49 a 0,62 15 a 30 15 a 20 anos Movelaria, faqueado, construção naval e em sofisticadas construções interiores

Cedro australiano

Toona ciliata 0,46 a 0,64 15 a 20 15 a 20 anos Mobiliário de luxo,

(24)

Nome Comum Nome Científico Nome Comum Nome Científico

Araribá-amarelo Centrolobium microchaetae Jacarandá-da-bahia Dalbergia nigra

Arariba-rosa Centrolobium robustum Jatobá Hymenaea courbaril

Araruva Centrolobium tomentosum Jequitiba-branco Cariniana estrelensis

Baguaçú Talauma ovata Jequitibá-rosa Cariniana legalis

Barú / Cumarú Dipteryx odorata Licurana Hyeronima alchorneoides

Bicuíba Virola bicuhyba Louro-pardo Cordia tricothoma

Canafístula Peltophurum dubium Maçaranduba Manilkara subsericea

Castanheira Bertholetia excelsa Mandiocão Schefflera morototoni

Cuiarana Terminalia amazonia Pau-brasil Caesalpinia echinata

Faveira-benguê Parkia muntijuga Pau-ferro Caesalpinia ferrea

Freijó-branco Cordia alliodora Pau-marfim Balfourodendron riedelianum

Freijó-cinza Cordia goeldiana Peroba-amarela Aspisdosperma ramiflorum

Guanandi Calophyllum brasiliensis Sobrasil Colubrina glandulosa

Guaritá Astronium graveolens Sucupira Bowdichia virgilioides

Ipê-felpudo Zeyheria tuberculosa Tatajuba Bagassa guianensis

Ipê-roxo Tabebuia heptaphylla Vinhático Plathymenia reticulata

Espécies Nativas de Madeira Nobre

(25)

MOGNO

(26)
(27)

MOGNO

(28)

Hypsipyla grandella Zeller

ovos

lagarta

mariposa

Fêmea

(29)
(30)

MOGNO

(31)
(32)
(33)

DESCRIÇÃO DA ESPÉCIE

Origem: Índia, Burma, Tailândia, Laos, Camboja, Vietnã e Java.

Descrição: árvore de grande porte, nativa das florestas tropicais situadas entre 10° e 25°N no subcontinente índico e no sudeste asiático. História: cultivada desde o séc. 18, quando os britânicos demandavam grandes quantidades de madeira para construção naval. No sul da Ásia, a cultura de teca é tradicional, sendo a espécie cultivada em grande escala.

A área mundial plantada excede os 3 milhões de hectares

Classificação Botânica Família: Verbenaceae.

Espécie: Tectona grandis L.f.

(34)

PAÍSES PLANTADORES

Além dos asiáticos (maiores produtores), outros países tropicais, como: Brasil, Togo, Camarões, Zaire, Nigéria, Trinidad, Honduras, Panamá e Costa Rica.

(35)

MADEIRA

- O alburno é estreito e claro, bem distinto do cerne, cuja cor é

marrom viva e brilhante.

-Muito procurada para decoração de interiores luxuosos e mobiliário fino.

- Diversas finalidades: construção naval, laminação e compensados, lenha e carvão vegetal.

-A densidade média é de 0,65g/cm³ , apresenta boa resistência a peso, tração e flexão.

-A madeira é estável; praticamente não empena e se contrai muito pouco durante a secagem.

Fonte: Floresteca

Fonte: Floresteca Fonte: Floresteca

(36)

Espaçamentos mais utilizados - 3 x 3 e 4 x 3m – sementes - 4x4 – clones selecionados Taxa de Crescimento - IMA - 14 a 20 m³/ha/ano

Produção

(37)
(38)
(39)
(40)

Guanandi

(41)

CLASSIFICAÇÃO BOTÂNICA

De acordo com o sistema de classificação de Cronquist,

a taxonomia de Calophyllum brasiliense obedece à seguinte hierarquia:

Divisão: Magnoliophyta (Angiospermae) Classe: Magnoliopsida (Dicotiledonae) Ordem: Theales

Família: Clusiaceae (Guttiferae)

Espécie: Calophyllum brasiliensis Cambessèdes

Nome científico: Calophyllum brasiliense Cambess. (Guttiferae).

Sinônimos: Calophyllum antillatum Britton; Calophyllum brasiliense var. antillatum (Britton) Standl.;

Calophyllum brasiliensis; Calophyllum calaba Jacq.; Calophyllum chiapense Standl.; Calophyllum jacquinii Faw. & Rendle.; Calophyllum rekoi Standl.

Outros nomes populares: cedro real, cachincamo, cedro-do-pantano, cedro-mangue, guanandi, guarandi, guanandi-carvalho, guanandi-cedro, guanandi-rosa, landi, landim, mangue, oladim.

Nomes internacionais: aceite (Colômbia), aceite maria, alfaro (Peru), bella maria (Equador), jacareúba (BSI,1991), koerli, kurahara (Guiana), lagarto caspi (Peru), lorahara (Suriname), maria (Equador), ocuje (Cuba), palo maria (Suriname; Venezuela), santa maria (ATIBT,1982), barillo(ES), cedro maria (Costa Rica)

(42)

EXCELENTES CARACTERÍSTICAS SILVICULTURAIS

• Boa forma, fuste reto e baixa ocorrência natural de bifurcações.

• Poucos problemas com pragas e doenças.

• Boa adaptação em plantios puros e mistos.

• Pesquisado no Brasil pela EMBRAPA, e classificado como espécie potencial para produção madeireira.

• Ocorre em diversos biomas brasileiros, demonstrando a sua excelente adaptação a diferentes condições de solo e clima.

Guanandi

Calophyllum brasiliense

(43)

 Ocorre desde o sul do México até o litoral de Santa Catarina.

 Encontrado desde o nível do mar à 1.500 m de altitude.

 Índice Pluviométrico de 1400 à 3500mm anuais e temperatura média de 20 to 28°C.

180 cm de diâmetro

40 a 50 metros de altura

(44)

Pisos

Naval

Construção

civil

Usos da madeira

Móveis

(45)
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(53)

Látex – cola verde, indústria

veterinária

Óleo das sementes– indústria

farmacêutica e de cosméticos,

biodiesel.

Folhas – óleo essencial, medicina

popular (chá das folhas).

Casca –

extração de tanino.

(54)
(55)

Torta das Sementes

Extração do Óleo

Casca – extração de tanino.

SUBPRODUTOS - ÓLEO

(56)

4 meses após o plantio

Mudas

(57)

Guanandi 3 anos

Inicia o florescimento

e a produção de sementes

(58)
(59)

Guanandi

10 anos

(60)

Plantio de Guanandi 12 anos

Guanandi

12 anos

(61)

Guanandi

18 anos

(62)

Guanandi

18 anos

(63)

Guanandi

18 anos

(64)

Guanandi

18 anos

(65)

Cenário de crescimento de plantios puros de

Calophyllum brasiliense

(Volume x Tempo)

CURVA DE CRESCIMENTO

V= -0.0711t³ + 2.6340t² - 5.5421t (R² = 0.95)

PIOTTO,D et al (2001)

(66)

IMA: 15 m³/ha.ano

Idade Dap H Vol/árv Vol com/árv Diâmetro Altura Nº árv Vol/ha Vol/ha Aproveitamento Nºárv cm m m³ tora m³ tora mín - cm comercial m retiradas m³ tora m³ serrado serraria remanescentes

6 a 8 10 6 0,04 0,02 8 4 600 11,96 0% 1100

10 a 12 20 12 0,17 0,13 15 5 250 31,28 10,95 35% 750

14 a 16 30 14 0,34 0,24 15 6 250 59,76 23,91 40% 400

18 a 20 40 16 0,67 0,49 15 6 400 197,92 98,96 50%

301 133,81 PLANO DE CORTE ESTIMADO POR HECTARE

TOTAL

Guanandi

(67)

MOGNO-AFRICANO - KHAYA SENEGALENSIS

Madeira mais dura entre os mognos

Maior resistência a seca entre as espécies tropicais Não há relatos de pragas e ou doenças no Brasil Incremento em altura: 2 a 3 m / ano

Incremento em diâmetro: 2,5 a 3,0 cm / ano Espécie mais plantada no mundo entre as Khayas

(68)

10 ANOS

4 ANOS

(69)
(70)
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(72)

Espaçamentos recomendados

3 x 2 m – 1.666 plantas / hectare

3 x 2,5 m – 1.333 plantas / hectare

3 x 3 m – 1.111 plantas / hectare

3,5 x 3 m – 952 plantas / hectare

4 x 3 m – 833 plantas / hectare

10 ANOS

(73)

MADEIRA

A cor da madeira varia de branco marfim no alburne a pardo avermelhado no cerne, de textura média, lustrosa e grã entrecruzada. É ligeiramente pesada, de fácil secado e estável; se caracteriza por ter um bom acabamento ( Holdrige,1996). PARÂMETRO CARACTERÍSTICAS Densidade média a 12% de umidade 620 ( kg/m³) Peso verde 1.300 ( kg/m³) Dureza Branda Velocidade de secagem Rápida Defeitos de secagem

Fácil, riscos de deformações e fendas internas Fungos Medianamente durável

Insetos Medianamente durável

Serragem Boa, com bom acabamento, pregagem, aparafusamento, colagem, encurvamento

Usos Cabos de Ferramentas, Instrumentos Musicais Soalhos,Carpintaria de Interior e Exterior Mobiliário de luxo Torneados, Construção Naval Molduras, Esculturas Painéis Decorativos

(74)

DESBASTE

4,5 ANOS

(75)

DESBASTE

4,5 ANOS

(76)
(77)

AUSTRÁLIA

É O PAÍS MAIS

AVANÇADO NAS

PESQUISAS COM

A ESPÉCIE MAIS

DE 6.000 HÁ

PLANTADOS

10ANOS

25 ANOS

22 ANOS

(78)

TESTES CLONAIS

PLANTIO COM 2 ANOS

(79)

MATRIZES – POMAR DE SEMENTES CLONAL

(80)
(81)

IMA: 21 m³/ha.ano

Idade Dap H Vol/árv Vol com/árv Diâmetro Altura Nº árv Vol/ha Vol/ha Aproveitamento Nºárv

cm m m³ tora m³ tora mín - cm comercial m retiradas m³ tora m³ serrado serraria remanescentes

6 a 8 16 10 0,17 0,10 8 6 500 50,93 0% 1100

10 a 12 25 14 0,24 0,17 15 5 250 41,40 14,49 35% 750

14 a 16 35 14 0,36 0,34 15 6 250 85,38 34,15 40% 400

18 a 20 45 16 0,88 0,64 15 6 400 256,83 128,41 50%

434,53 177,05 PLANO DE CORTE ESTIMADO POR HECTARE

Mogno Africano

TOTAL

(82)
(83)

MOGNO-AFRICANO – KHAYA IVORENSIS

Maior desenvolvimento entre as Khayas Incremento de 3 a 4 cm/ano em diâmetro Incremento de altura: 2,5 a 3,5 m / ano Baixa oferta de sementes (alto custo)

Baixa variabilidade genética disponível no país

9ANOS

10 ANOS

(84)

Menor resistência a seca

Ocorrência em florestas tropicais úmidas Pluviosidade mínima de 1.200 mm/ ano Tolerância de até 3 meses de seca

Maior susceptibilidade a pragas e doenças

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Nomes Populares: jequitibá-rosa, jequitibá-vermelho, jequitibá-grande, apucaia-de-apito, pau-carga, jequitibá-cedro, estopa, pau-caixão, congolo-de-porco

Família:Lecythidaceae

Nome Científico: Cariniana legalis

Legalis vem do latim e significa legal, por ser uma madeira de lei, própria para construção civil e naval, onde o governo português reservava para Coroa. Descrição Morfológica: semi-caducifólia, de 10 a 35 m de altura, podendo atingir até 50 m.

Tronco cilíndrico e colunar, fuste com até 20 m de altura,com casca externa muito grossa, pardacenta, rígida, profundamente sulcada. A casca interna é avermelhada.

É uma das maiores árvores da flora brasileira.

JEQUITIBÁ ROSA

(97)

Folhas: alternas, simples, oblongas, com bordos ligeiramente serreados, de 3 a 6,5 cm de comprimento, base da lâmina foliar com pequena dobra voltada para a face inferior.

Flores: dificilmente alcançando 1 cm de comprimento, numerosas no ápice dos ramos brancacentos. Planta monóica, polinizada por abelhas.

Fruto: cápsula cilíndrica, rugosa externamente, com bordo apical sem espinho, tipo pixídio, de 4 a 7 cm de comprimento, com 10 a 15 sementes aladas por fruto.

A floração é de dezembro a março, sendo que os frutos geralmente madurecem em outubro. Em plantios o processo reprodutivo se inicia ao redor dos 20 anos de idade.

Ocorrência:

Ocorre no Brasil da Paraíba ao Estado de São Paulo, nas formações florestais do complexo atlântico, e nas florestas estacionais semi-deciduais do Mato Grosso do Goiás.

Variação altitude: de 30 m a 1000 m de altitude

JEQUITIBÁ ROSA

(98)

JEQUITIBÁ ROSA

Cariniana legalis

- Plantios Puros

- Consórcios

- Plantios Mistos

-Crescimento Monopodial

(99)

Ocorre na

Mata Atlântica

Floresta

Estacional

Semi-decidual

(100)

Jequitibá-rosa Espírito Santo 10 anos Jequitibá-rosa Espírito Santo + de 100 anos

(101)

Jequitibá-rosa São Paulo

(102)

PRODUTIVIDADE

-IMA – 12 a 18 m³/ha/ano -Ciclo Produtivo

-20 a 25 anos – produção de madeira - (250 a 300 m³/ha) -Desbastes -6° ao 8° ano -12° ao 14° ano -16° ao 20° ano -Madeira Serraria -R$ 600 a R$ 1.000 / m³ tora -R$ 1.800 a R$ 2.500 / m³ serrado

(103)

PRINCIPAIS ESPÉCIES NATIVAS PLANTADAS NA AMÉRICA CENTRAL

Chancho - Vochysia guatemalensis

Roble Coral - Terminalia amazonia

Pilón - Hieronyma alchorneoides

Fruta Dorada - Virola koschnyi

Almendro - Dipteryx panamensis

Cedro Maria - Calophyllum brasiliense

Laurel - Cordia alliodora

PRINCIPAIS ESPÉCIES EXÓTICAS PLANTADAS NA AMÉRICA CENTRAL

Teca – Tectona grandis

Melina – Gmelina arborea

(104)

Vochysia guatemalensis

• Nomes comuns: Chancho, Cebo, Barba,

Mayo, San Juan, etc.

• Habitat: Floresta húmida tropical • Precipitação: 2100-5500mm

• Temperatura: 21-28°C

• Altitude: 0-1200 m

• Distribuição: do México até o Panamá. • Família: Vochysiaceae

• Madeira mole de baixa densidade • Usos em caixotaria e pallets

• Rápido crescimento, considerado o eucalipto “tico”.

• Ciclo máximo de 12 anos

• Pode chegar a 50 cm de DAP e 25 m de altura total.

• Muito apreciado pelos pequenos

produtores pelo seu rápido crescimento. • Baixa exigência de fertilidade.

(105)
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(107)
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Terminalia amazonia

• Nomes comuns: Roble Coral, Amarillon,

Cuiarana (Brasil)

• Habitat: Floresta húmida tropical

• Precipitação 2000-4500mm

• Temperatura 21-24°C

• Altitude 0-1100m

• Distribuição: Golfo do México até a América do Sul, nas Antilhas e Trinidade Tobago

• Família: Combretaceae

• Madeira dura de densidade média. • Usos mais nobres, pisos, móveis,

construção civil.

• Bom desenvolvimento em plantios.

• Ocorrência também na Amazônia

Brasileira.

• Ciclo estimado de 16 a 20 anos.

• Maior exigência em solos e fertilidade. • Maior valor de mercado.

(109)
(110)
(111)
(112)
(113)
(114)

Hieronyma alchorneoides

• Nomes comuns: Pilón, Licurana (BR). • Habitat: Floresta húmida tropical

• Precipitação: 2000-6000mm

• Temperatura: 20-30°C • Altitude: 0-900m

• Distribuição: México até a Amazonia na América do Sul e nas Antilhas.

• Família: Euphorbiaceae

• Madeira dura de densidade média. • Usos mais nobres, pisos, móveis,

construção civil.

• Bom desenvolvimento em plantios.

• Ocorrência em diversas regiões do Brasil. • Ciclo estimado de 16 a 20 anos.

• Maior exigência em solos e fertilidade. • Maior valor de mercado.

• Sucesso em produção clonal de mudas. • Potencial de produção no Brasil.

(115)
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(118)

Virola koschnyi

• Nome comum: Fruta Dorada

• Habitat: Floresta Húmida Tropical • Precipitação: 2000-5000 mm

• Temperatura média: 24°C

• Altitude: 0-600 m

• Distribuição: América Central até o Panamá

• Família: Myristicaceae

• Madeira semi-dura de densidade média. • Usos variados, pisos, móveis, construção

civil, etc.

• Desenvolvimento Inicial (3 anos) lento • Frutos altamente consumidos pela

fauna.

• Ciclo estimado de 16 a 20 anos. • Bom valor de mercado.

• Gênero também presente no Brasil.

(119)
(120)
(121)

Dipteryx panamensis

• Nome comum: Almendro (Cumarú,

Barú)

• Habitat: Floresta húmida tropical

• Precipitação: 3500 á 4500mm

• Temperatura: média de 25°C • Distribuição: Sul do México até o

Panamá

• Família: Fabaceae

• Madeira dura de densidade alta.

• Usos nobres, pisos, móveis, construção civil.

• Bom desenvolvimento inicial, porém com lento crescimento em diâmetro.

• Gênero muito conhecido no Brasil – Cumaru e Baru.

• Ciclo estimado de 25 a 40 anos.

• Maior exigência em solos e fertilidade. • Alto valor de mercado, podendo chegar a

(122)
(123)
(124)
(125)

CURVAS DE CRESCIMENTO

0 2 4 6 8 10 12 Edad (años) 0 5 10 15 20 25 A lt u ra t o ta l p ro m e d io ( m e tr o s ) SIMBOLOGIA Vochysia ferruginea Vochysia guatemalensis Virola spp. Hyeronima spp. Terminalia amazonia Gmelina arborea IS 21 Calophyllum brasiliense

(126)

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