Cooperativismo é celebrado com ação solidária na cidade

(1)

Edição: 20 Páginas 200 DIAS

Segunda (19), o prefeito Lu-ciano Almeida (DEM) completa 200 dias como prefeito de Pira-cicaba, um bom tempo para to-mar ciência mais plena do traba-lho da Prefeitura de Piracicaba, como órgão máximo de atendi-mento à população. A tese muni-cipalista prevalece no Brasil: o cidadão mora no Município, não no Estado ou na União. Portan-to, é o ente mais importação da Federação. Vamos em frente.

ZEZINHO

O vereador Zezinho Pereira (DEM) pensa seriamente num Plano de Carreira para o funci-onalismo público de Piracicaba. Ele diz que quer elaborar um projeto abrangente, de forma a dar incentivo a quem está ope-rando no serviço público muni-cipal. A ideia é boa, mas é preci-so descobrir realmente onde está a vontade política para tanto.

CORREÇÃO

Diferente do publicado na edição de ontem (16) de A Tri-buna, o nome correto do vice-diretor da Escola Estadual “Professor Affonso José Fiora-vanti”, na Vila Monteiro, é Ge-raldo Cillos Júnior. O Capiau pede desculpas pela falha dos neófitos e puxa-lhes as orelhas.

AULAS — I

As escolas municipais estão elaborando uma pesquisa sobre o provável retorno das aulas presenciais a partir do dia 2 de agosto, segundo o Plano São Paulo, o qual a Prefeitura de Pi-racicaba está seguindo à risca.

senciais ou ainda preferem as au-las remotas e estará à disposição dos familiares dos alunos da rede municipal de educação já na pró-xima semana. Por isso, fiquem atentos nos grupos de WhatsA-pp ou qualquer outro meio re-moto que a escola do seu filho/ filha utiliza para se comunicar.

O CONTEXTO

O programa O Contexto, da Rádio Nova 15, está com alta au-diência todas as sextas-feiras, às 17h. Ancorado pelo sindicalista José Osmir Bertazzoni, com pau-tas voltadas para o funcionalis-mo público, o programa é ampla-mente repercutido nas redes so-ciais e nos bastidores políticos de Piracicaba. Sugestão deste Capiau: discutir um Plano de Carreira para o funcionalismo.

SELETIVO

O deputado federal Vinicius Poit foi aprovado no processo se-letivo do Partido NOVO para a elei-ção ao Governo do Estado de São Paulo do ano que vem. Atual líder do Partido na Câmara Federal, Poit pretende concorrer ao segundo car-go majoritário mais importante do País com ideias que têm como principais destaques a geração de emprego, a modernização da saú-de e o ensino profissionalizante.

NOVO

Importante é localizar onde estão os integrantes do Partido Novo, pelo menos em Piracicaba. Como este Capiau é idoso, bem can-sado, deve estar passando desaper-cebido aos seus olhos qualquer ação da legenda na cidade, que teve — por exemplo — a advogada Érica Gorga e o professor Adolpho Queiroz à frente dos seus traba-lhos locais. Mas não deu certo.

A 1 6 A 1 6A 1 6 A 1 6A 1 6

O palhaço, o tonto e o louco

O resumo dessa

história: o louco

de hoje foi o

tonto de ontem

e será o palhaço

do amanhã

Francys Almeida

A

pandemia foi determinante para revelar q u e m é q u e m e , aqui, apresento três figuras: o palhaço, o tonto e o louco. O palhaço brada-va para a plateia:

"Esse que vos fala! Não aceita corrupção". E o tonto, instan-taneamente, vibrava, pois, como um gado, é acostumado a ter "mitos", não sabendo, pela sua inocência, que o ser huma-no é falho e sujeito a erros.

O palhaço gritou, grunhiu, esbravejou, até que conseguiu o que queria, que não é acabar com a corrupção, apenas seguir a cartilha: não acabe com a mordomia, faça parte dela!

O tonto, por outro lado, se enroscou, quase caiu nesse in-tervalo, mas seguiu em busca de alguém para idolatrar, nin-guém melhor que o palhaço!

Mas a vida dá muitas vol-tas, o circo pegou fogo, o palha-ço se deu mal, mas, diferente da canção, ninguém socorreu o que-rido personagem, entrando na história o louco, que, por sua vez,

publicamente humi-lhou, pisou e achinca-lhou o palhaço, des-mascarando sua real intenção, de poder pelo poder, esse efêmero e passageiro objeto de de-sejo de todos no picadei-ro, desde o palhaço, pas-sando pelo tonto e che-gando no louco.

O louco deixou o palhaço d e c ó c o r a s , e n l o u q u e c i d o pelo louco, que é odiado pelo tonto! Que loucura!

O resumo dessa história: o louco de hoje foi o tonto de ontem e será o palhaço do amanhã. Entendedores, com certeza, entenderão!

———

Francys Almeida, ba-c h a r e l e m D i r e i t o , síndico profissional, militante partidário (PCdoB) em Piracicaba

MONTE ALEGRE

Quase duas mil caixas de documentos históricos so-bre o bairro Monte Alegre e seus empreendimentos es-tão no Engenho Central, des-de 2019; agora, o secretário da Semac, Adolpho Quei-roz, comemora a organiza-ção dos arquivos. Os servi-ços chegaram a 300 caixas e a foto registra inauguração da paróquia no local, desta-cando-se o sempre padre Jorge, amigo de todos, sa-cerdote para sempre. A8

Cooperativismo é celebrado

com ação solidária na cidade

O Dia C integra ações desenvolvidas em todo o País desde 2014; em Piracicaba,

praticado desde 2015; ano passado, foram doados 540 cobertores

O Dia Municipal do

Coopera-tivismo será lembrado neste sába-do (17), com ação solidária e que integrará o Dia C Nacional (Dia do Cooperar). O Dia C integra ações desenvolvidas em todo o País desde 2014 e em Piracicaba é praticado desde 2015. Ano passa-do, em plena pandemia, as coope-rativas arrecadaram e doaram 540 cobertores para comunidades

ca-rentes. Neste ano, será realizado um drive thru solidário, com arre-cadação de alimentos não perecí-veis, os quais serão entregues ao Exército das Formiguinhas que, por sua vez, destinará os itens para fa-mílias em situação de risco social.

PARTICIPANTES — As co-operativas participantes são Sicredi União PR/SP, Unimed Piracicaba, Uniodonto Piracicaba, Credsaúde

Cooperativa de Crédito, Coplacana (Cooperativa dos Plantadores de Cana do Estado de São Paulo), Coop (Coop Cooperativa de Consumo) e Escola Coopep (Cooperativa Educa-cional de Piracicaba). O apoio é do Sescoop/SP (Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo). A ação, que é parte integran-te do Fórum do Cooperativismo através do Decreto 61/2019, tem

o apoio da ONG Pernas Caipiras e da Sociedade Amigos de Vila Rezende, também é uma forma de comemorar o Dia Municipal do Cooperativismo. A arrecada-ção acontecerá das 8h às 12h, em frente ao Espaço Savire, à aveni-da Dr. Clemente Ferreira, 946, no Jardim Monumento. O even-to conta com o apoio do gabinete do vereador André Bandeira.

“Atrasados”

poderão ser

vacinados

neste sábado

A Prefeitura de Piracicaba, por meio da SMS (Secretaria Municipal de Saúde), vai apli-car a 2ª dose da vacina contra Covid-19 em quem está em atra-so para recebê-la, neste sábado (17), no Crab Vila Rezende, das 8h às 15h. Pessoas que se en-quadrem nesse caso não preci-sam fazer o agendamento, basta apresentarem o comprovante de vacinação da 1ª dose, RG e CPF. Está em atraso para receber a 2ª dose da CoronaVac/Butantan quem recebeu a 1ª dose há mais de 28 dias. No caso da AstraZene-ca/Oxford/Fiocruz, quem recebeu a 1ª dose há mais de 12 semanas. A ação tem por objetivo incentivar que todos tomem a 2ª dose da vacina e complete o calendário vacinal. Este será o 7º sábado consecutivo que a Prefeitura realiza a ação.

Bebel destina

mais R$ 150 mil

à Prefeitura de

Laranjal Paulista

HYUNDAI - A Hyundai Motor

Brasil antecipa o retorno da produção dos 2º e 3º turnos de sua fábrica em Piracica-ba de 26 de julho para 19 de julho. O 1º turno já havia retornado em 15 de julho. A empresa segue monitoran-do a situação de instabili-dade no fornecimento de componentes eletrônicos e tomará as medidas neces-sárias para adaptar, sem-pre que necessário, os vo-lumes de sua produção.

A deputada Professora Bebel (PT) a destinação do valor de R$ 150 mil à Prefeitura da cidade de Laranjal Paulista. O recurso é fru-to de emenda parlamentar indica-da pelo manindica-dato popular indica-da de-putada Professora Bebel, aprova-da pela Assembleia Legislativa, e que agora será encaminhado à Pre-feitura de Laranjal Paulista. A17

Divulgação

EM BRASÍLIA

S

SS

ANT

ANTA

ANT

A

C

AS

ASA

AS

A

REALIZA

FEST

FESTA

A

JULINA

NA

H

EMODIÁLISE

EE

E

ANIMA

P

PA

P

A

ACIENTES

A

CIENTES

A 1 0A 1 0A 1 0A 1 0A 1 0

O prefeito Luciano Almeida esteve no Distrito Federal, onde reu-niu-se com o presidente da República, ministros, deputados federais e com o presidente da Telebrás, Jarbas Valente. A5

(2)

Data da fundação: 01 de agosto de 1.974

(diário matutino - circulação de terça-feira a domingo)

Fundador e diretor: Evaldo Vicente COMERCIALIZAÇÃO -Gerente: Sidnei Borges

SB – Jornais Regionais – EIRELI - 27.859.199/0001-64 Rua Madre Cecilia, 1770 - Piracicaba/SP - CEP 13.400-490

- Tel (19) 2105-8555

IMPRESSÃO: Jornais TRP Ltda, rua Luiz Gama, 144 – CEP 13.424-570

Jardim Caxambu - Piracicaba-SP, tel 3411-3309

O trabalho rural na Idade Média

Armando A.

dos Santos

N

o que diz res-peito à divisão de categorias sociais na Idade Mé-dia, é um tanto sim-plificadora a enume-ração geralmente fei-ta, de Clero, Nobreza e Povo. De fato, essa

divisão era bem demarcada no período do Ancien Régime, que precedeu a Revolução Francesa, mas no Medievo seria preciso matizá-la. Sem dúvida, era váli-da a divisão de funções, entre os que rezavam e ensinavam (Cle-ro), os que lutavam e governa-vam (Nobreza), e os que traba-lhavam (Povo), mas a interpene-tração dos três grupos sempre foi muito mais intensa do que se imagina e, dentro de cada um dos grupos, a variedade de situ-ações também era imensa.

Foquemos nossa atenção especificamente sobre o traba-lho rural, no Medievo. Todos os manuais didáticos costu-mam dizer que havia senhores e servos. Ou seja, na terra, quem não era dono dela era servo e trabalhava exclusiva-mente, ou quase exclusivamen-te, para quem era o senhor.

Como registra a historiado-ra fhistoriado-rancesa Régine Pernoud, nessa divisão sumária, “só há lugar para os senhores e para os servos: de um lado a tira-nia, o arbitrário e os abusos de poder, do outro os miseráveis, sujeitos aos impostos e aos dias de trabalho gratuito, à vonta-de dos senhores” (Luz sobre a Idade Média. Mem Martins: Publicações Europa-América, 1997, p. 41). Essa é ideia que normalmente se tem, quando

O camponês

medieval, mesmo

servo, muito

facilmente

adquiria o direito

de não poder ser

tirado da terra.

Bastava-lhe

permanecer nela,

trabalhando, um

ano e um dia

se fala em trabalho ru-ral na Idade Média.

No entanto, a rea-lidade é bem mais mati-zada. O direito do se-nhor sobre o solo não era exatamente o mes-mo que entendemes-mos hoje como sendo o do proprietário, que goza, de acordo com a fór-mula latina consagrada, do “jus utendi, fruendi ac abuten-di”, ou seja, possui o direito de usar, fruir e dispor plenamente dos seus bens. O direito senhorial sobre a terra era de outra nature-za, bastante mais limitado e com-portava uma importante limitação quanto ao que se poderia chamar, de modo bastante anacrônico, como preenchimento de uma fun-ção social. Por outro lado, o ter-ceiro estado, na vida rural, não era composto somente de servos. En-tre a liberdade absoluta e a condi-ção servil havia muitas situações intermediárias. Para início de con-versa, o camponês, mesmo servo, muito facilmente adquiria o direi-to de não poder ser tirado da ter-ra. Bastava-lhe permanecer nela, trabalhando, um ano e um dia, ou seja, o período de um ano inteiro. Se tal acontecesse sem que o se-nhor da terra o expulsasse, isso bastaria para que o camponês fi-casse seguro de que não mais po-deria ser expulso dali, até morrer. Acresce, ainda, que o Direito Medieval tinha duas fontes precí-puas, a Lei Natural e os Costumes. O Direito Consuetudinário, que ainda prevalece na Inglaterra, nos Estados Unidos e em países de formação anglo-saxônica, é pro-fundamente diverso daqueles, como o Brasil atual, em que pre-valece a visão positivista do Direi-to, segundo a qual a fonte do Di-reito é a lei escrita e promulgada.

No Direito medieval, as leis formalmente escritas e promulga-das eram muito pouco numerosas, de modo que os costumes, enten-didos como fonte do Direito, ti-nham uma importância imensa. Era deles que se deduzia o que de-via ser feito. O fato de determina-do procedimento ser costumeira-mente praticado não só o legiti-mava, mas podia até chegar a tor-ná-lo obrigatório. No Medievo, de acordo com o aforismo latino “plu-rimae leges, pessima respublica” (quando são muitas as leis, é pés-sima a administração pública), entendia-se que as leis somente deviam ser promulgadas em caso de necessidade, e não arbitraria-mente, por mero intuito dirigista. “A lei deve ser honesta, justa, pos-sível, conforme à natureza, apro-priada aos costumes do país, con-veniente ao lugar e ao tempo, ne-cessária, útil, claramente expres-sa para que não se oculte nela ne-nhum engano, e instituída não para satisfazer a algum interesse privado, mas para a utilidade co-mum dos cidadãos” – escreveu São Tomás de Aquino (1225-1274) na Suma Teológica (I-IIae, qu. 95, a.3), repetindo e endossando o ensina-mento de Santo Isidoro de Sevilha (+ 636). Tão prejudicial pode ser a

introdução de uma lei nova, que São Tomás considerava muitas vezes preferível manter uma lei menos perfeita, mas já assentada nos costumes, a substituí-la por uma lei melhor, mas que, por não ter como base o costume, causas-se transtornos ao bem comum (Suma Teológica, I-IIae, q.97, a.2). Os costumes tinham tanta força, no passado medieval, que bastava algo ser praticado cos-tumeiramente para que se impu-sesse como devendo ser pratica-do, sem necessidade alguma de lei escrita e formal. A única limi-tação dos costumes eram os di-tames da Lei Natural. Um cos-tume que não estivesse de acor-do com esses ditames, seria um mau costume, ou seja, um costu-me vicioso e deveria ser extirpa-do. Não obrigaria nem moral nem juridicamente. É nesse sentido que valia o princípio geralmente aceito de que “lex injusta non obli-gat” – a lei injusta não obriga.

A variedade de costumes era imensa na organização medie-val, porque a noção de liberdade também era incomparavelmente maior do que é hoje, quando um Estado organizado teoricamen-te é o garantidor das liberdades individuais e, na prática, mui-tas vezes constitui a maior ame-aça a essas mesmas liberdades. Prosseguiremos o as-sunto na próxima semana.

———

Armando Alexandre dos Santos, licenciado em História e em Filo-sofia, doutor na área de Filosofia e Letras, membro da Academia Portuguesa da Histó-ria e dos Institutos Históricos e Geográfi-cos do Brasil, de São Paulo e de Piracicaba

Política sem ética

acaso, mas porque fez uma gestão destruido-ra no Estado e busca bandeiras eleitorais.

O PEI não é um programa que atenda às necessidades dos es-tudantes. Ao contrário, a transformação de es-colas regulares em PEI deixam estudantes que trabalham sem escola, porque geralmente não encontram outra unidade escolar próxima de sua residência e deixa de estudar, pois a sobrevivência nos tempos de hoje é a maior prioridade.

Além disso, uma educação integral, diferente desse pro-grama do governo, é muito mais que deixar estudantes e profes-sores mais tempo na escola. É mais que dar uma mão de tinta nas escolas. Exige escolas es-truturadas com laboratórios, bibliotecas, salas de informáti-ca com banda larga, espaços cul-turais, espaços de convivência e um projeto político-pedagógico que integre ensino-pesquisa-cultura-esporte-tecnologias.

Finalmente, entre tantos exemplos de falta de ética, aque-les apoiadores e Bolsonaro e Doria, que tanto gritaram e de-nunciaram o Fundo Partidário, acabam de aprovar no Congres-so Nacional que em 2022 esses recursos sejam triplicados.

Podemos mudar tudo isso em 2022. Antes, precisamos tirar Bolsonaro e sua turma do governo federal.

———

Professora Bebel, depu-tada estadual pelo PT, presidenta da Apeoesp Professora Bebel

V

ivemos um mo-mento no Brasil no qual a ética na política foi substituída por um vale tudo sem precedentes e os inte-resses da população são colocados em últi-mo plano frente a inte-resses de grupos

políti-cos e econômipolíti-cos. Os casos se su-cedem de forma avassaladora.

Depois de muitas manifes-tações de desrespeito para com a vida humana e as centenas de milhares de vítimas da covid 19, o presidente da República, Jair Bolsonaro, tenta utilizar a pró-pria doença que o acomete para obter dividendos eleitorais e afastar da mídia os gravíssimos indícios de corrupção de seu gover-no – que podem envolvê-lo direta-mente – que se renovam a cada dia, na CPI do Senado Federal.

Em plena pandemia, faz ques-tão de postar sucessivas fotos sem máscara, inclusive visitando ou-tra paciente, também sem másca-ra, no hospital onde está interna-do em São Paulo, sob a indiferen-ça da direção do referido hospital. Ao mesmo tempo, o governa-dor João Doria, na ânsia de cole-tar números para apresencole-tar na campanha eleitoral de 2022, pro-moveu aglomeração no Memorial da América Latina em São Paulo para anunciar a inclusão de no-vas escolas no Programa de Ensi-no Integral em 2022. Três dias depois testou novamente positivo para covid. Terá se infectado an-tes ou depois dessa aglomeração? Quantas pessoas terá colocado em risco o governador que utiliza o marketing de pessoa preocupada com a saúde pública, em sua dis-puta eleitoral com Jair Bolsonaro? Doria consegue ter indicado-res de intenção de voto muito pio-res que Bolsonaro para sua prová-vel candidatura à Presidência da República, índices que podem pre-judicar também seu candidato ao governo de São Paulo. Não por

Podemos mudar

tudo isso em

2022. Antes,

precisamos tirar

Bolsonaro e

sua turma do

governo federal

Noedi Monteiro

N

egrão termo im-portado de Por-tugal no século XVIII a corroborar a imigração italiana e es-panhola para “negron”, preto, preta. Significa azeitona ou uva em Portugal e forma de

tra-tamento em Gênova e Córdoba. Negrão passou a antroponímico no Brasil (Negrão de Lima, p. ex.). E toponímico Centro do Município de Goiânia (GO). É pejorativo, a desig-nar mancha ou nódoa escura à et-nia. Feminino nunca usado: Ne-groa. A cor da oliva para Luiz Gama (1830-1882) em Primeiras Trovas Burlescas: “Negra azeitona”.

Negrinho termo importado de Portugal no século XVIII significa “chouriço”. Pejorativo com esse sentido a etnia negra. Corrente de ferro para prender os escravos iro-nicamente: Negrinha. Populares: “Negrinho do Pastoreio” lenda gaúcha. “Negrinho da Beija-Flor” de Nilópolis (Luís Antônio Felicia-no Marcondes). Negrinho da Marmita (Geraldo Filme de Sou-za, 1927-1995), compositor, can-tor, ícone do samba paulista. En-tregava marmita na infância para a pensão de sua mãe. Neguito (Or-lando Antônio de Campos, 1929-1976). Carnavalesco de Piracicaba, SP. Neguita feminino. No seio fa-miliar “meu negrinho”, “minha negrinha”. Corruptelas de negro, negra. Se adjetivados, estereótipos. Pejorativo. Insultuosa a associação da etnia negra à “Negrita”. Cacha-ça em Alagoas. Os Congos, Conga-da ou Congado são chamados de “Pretinhos do Congo”. Pretinho adjetivo diminutivo de Preto.

Nego. Feminino: nega. Este-reótipos: “negada”, “negadinha” termos depreciativos ao grupo ét-nico. Negão. Feminino: negona. Aumentativo de nego. Corrupte-las de negro. José Antônio de Sou-za (1948-1992), o Zé do Prato. Lo-cutor de rodeios consagrado como: “Negão Apaixonado”.

Preto para africano. Pardo, miscigenados. Tocante a questão no censo brasileiro de 1872. Pardo vira mestiço a partir de 1890 a re-tornar em 1940. Homem ou pes-soa de cor (no século XVIII associ-ado a escravo). Crioulo, coloured outras definições. Vicente Ferrei-ra militante da causa identifica e diferencia na década de 1930, o negro como cor. Para o censo de

É pejorativo,

a designar

mancha ou nódoa

escura à etnia

Combate bullying e racismo

1991 do IBGE há bran-co, pardo, amarelo (asi-ático) indígena e preto (cor de pele). Negro para questão racial. O esta-tuto da igualdade raci-al lei n. 12.288/2010 no artigo 1º inciso IV uni-fica preto e pardo como negro. Representa 54% da população brasileira. O Pequeno Dicionário Popular da Língua Portuguesa, de 1938, abo-na escravo, para o termo negro.

Raphael Bluteau (1638-1738) no Vocabulário Português e Latino, 1712-1721, vol. 6, p. 727 como An-tônio Moraes e Silva (1755-1824) em 1789 (dic. vol. 2, p. 500) abo-na preto como escravo ou cati-vo, “servus níger”. Fonte latina replicada nos léxicos das Amé-ricas. Nigger insulta os negros nos EUA a preferir-se o Black.

Em Till, José de Alencar (1829-1877) caracteriza a cútis negra como “negrume”. Ausência de luz, trevas, tristeza, sujeira, melancolia, funesto, encardido. Qualidade ou estado do negro (etnia) assim dicionarizado. Sinô-nimo, “negrura”, “negridão” (como cor do negro). Bluteau abona negro como tinta negra, infausto (triste, desgraçado, car-vão apagado para Antônio Silva), desgraciado, a chamar de negro o enfado, a moléstia, o entriste-cer que nos acomete. Negregado. Negativismo relacionado: câmbio, dia, humor, ponto, destino, futu-ro, mercado negro. Negro estado de espírito. Sorte, lista, magia, vi-úva, peste, ovelha, besta, asa, pá-gina negra. Caixa, faixa-preta. Com a abolição, o Conselheiro Antônio Silva Prado (1840-1929) cunha “negra ingratidão” a de-banda dos escravos das fazendas. Kimbundu: Preto de An-gola. Bundo: Negro de Ango-la. Identidades bantus con-templativas no Brasil.

Homenagem à Década In-ternacional de Afrodescenden-tes (2015-2024), ONU.

———

Noedi Monteiro, professor aposentado, mestre em educação, jornalista, ati-vista de estudos afro-bra-sileiros, membro do IHGP

E

m mais uma madrugada, ali, a minha direita, com imensa alegria recebi os nossos amigos espirituais da Co-lônia Manto da Luz que chegam volitando e amorosamente em caravana. O perfume caracterís-tico da Existência preenchia o ambiente com Telões multidi-mensionais que se abrem em te-las menores e o nosso Mentor se aproxima e diz. Amado irmão. Todo obstáculo traz em si os pró-prios movimentos de renovação e progresso a cada Alma. Cada instante é a preparação de um Mundo novo. Nunca é tarde para recomeçar e ressignificar no pre-sente da presença, pois o Reino de Deus está dentro de cada um de nós. Somos Luz. Quaisquer que seja a provocação é possível vencê-las pelo caminho da Vida Superior. Todas as preocupações, dificuldades e contrariedades são passageiras. A felicidade se afasta do sofrimento da Alma humana quando o inconsciente torna-se consciente das Verda-des da Existência. Somente quan-do a criatura humana compre-ender que a felicidade Verdadei-ra é a felicidade do próximo, um novo sentido para a Vida re-nascerá a fim de que a tua Exis-tência se ajuste à gloriosa sin-fonia da Vida. Os rótulos das cascas e o julgamento são ex-pressões do Ego humano. Fi-nalizando, Ele recomendou. Di-vulgue a maravilhas de nosso Pai a todos que puder. Abençoado é o seu Trabalho. Quando me dei por conta, grande luminosida-de em forma luminosida-de arco-íris to-mou conta do ambiente e já re-conhecia estar no Lar terreno. Ao despertar passei a refle-tir e fiz algumas anotações. Vejo que toda a nossa ação sempre surte efeito. Toda ação gera rea-ção. É o Karma e o Dharma em plena ação. É a Sincronicidade. É preciso aceitar as condições que vives. Esta é a nossa Escola de regeneração e de Amor. O nosso pensar-sentir-agir pelo bem e guardando no pensamento a confiança em Deus e em ti

mes-mo, a travessia do Rio da Vida, seguirá sempre em rumo cer-to, próspero e harmonioso. Não percas jamais o otimismo. Age construindo e semeie a paz e a alegria para si mesmo e para os seus semelhantes. Atenda ao chamado do Pai. Regredir para progredir. Siga em ação na qual te comprome-teste. Tudo passa e a dor é sem-pre purificação, renovação para o Bem Maior. Apenas evite os as-suntos infelizes e auxilie nossos irmãos em favor da elevação.

Amados e queridos leitores. Viva sem o peso de bagagens inú-teis. A vida em ti mesmo traz a bênção da Vitória. Em nossa condição evolutiva, mantenha sempre a alegria e a esperança. Ouve a sua consciência, é ela que te impele ao dever, Serve e cami-nha. As mãos sábias do nosso irmão e Mestre Cristo Jesus ope-ra em nós o Reino de Deus. So-mos Todos Um. Estuda todas as opiniões e conserva a paciência com Amor e sem exigir compen-sação. Colabore para o bem e pelo melhor, ainda mesmo nas piores situações. Ainda há Tempo. Todos somos obreiros do progresso.

E ainda nestas preciosas li-nhas, para refletirmos um pou-co mais, os ensinamentos sem-pre iluminados dos grandes Mestres da Humanidade: Krish-na “Aprenda com os momentos de dificuldade”, Paramahansa Yogananda “Valorize coisas sim-ples” e Maria Magdalena “Per-mita-se brilhar”. A Vida sempre nos ensina grandes Lições. Se a história se repete é porque ainda não aprendemos a Lição. Não seja analfabeto de si mesmo. Es-tude a maravilha Divina que é você. Pessoas são como presen-tes que Deus nos envia. Talvez sejam como Livros. Uns enga-nam pela capa, outras nos sur-preendem pelo conteúdo. E se-guimos Orando pelo Planeta e pelos nossos irmãos. Vigiar e Orar. E com a amada, querida e estimada Alma gêmea, nossa eterna gratidão. Bom dia e boas energias. Eu acredito em você.

Estuda todas as opiniões e

conserva a paciência com Amor

Por um orçamento federal

que reduza o sofrimento

do brasileiro

Alexandre Padilha

O

Congresso cional é respon-sável anualmen-te pela aprovação da Lei de Diretrizes Orçamen-tárias (LDO) que é ela-borada e apresentada pelo governo federal e que elenca critérios, metas e prioridades na

aplicação de recursos do Orçamen-to federal para execução de políti-cas públipolíti-cas para o ano seguinte.

A proposta da LDO do gover-no Bolsonaro foi encaminhada à Câmara dos Deputados em abril e aprovada nesta semana. O texto aceito mais parece uma peça de fic-ção, um filme de terror. Nele, o governo Bolsonaro permanece apresentando medidas que não en-frentam as necessidades dos bra-sileiros, principalmente duran-te a pandemia da Covid-19, a mai-or tragédia humana que nosso país já enfrentou, que tirou a vida de mais de 538 mil pessoas.

Por isto, coube a oposição ao governo, mais uma vez, en-frentar os desmandos e os er-ros desse governo, apresentan-do emendas com temas priori-tários e que possam reduzir o sofrimento da população.

Apresentei emendas à LDO com o objetivo de garantir o aces-so ao direito à saúde. Elas possu-em dois focos: certificar o auxílio emergencial para todos e piso mí-nimo para as aplicações de saú-de para 2022, que seja igual ou superior ao destinado em 2021.

Não podemos retroceder no orçamento da União. As despe-sas com saúde em 2022 devem contar com gastos para o enfren-tamento da pandemia e, princi-palmente, para os custos que te-remos pós-pandemia, momento onde o SUS terá grande carga nos serviços de saúde, já que milhões

de brasileiros deixa-ram de fazer seus aten-dimentos e acompa-nhamentos clínicos e hospitalares e ainda aguardam para reto-marem a assistência médica e a vida normal. Duas emendas que apresentei foram apro-vadas: a que garante o reajuste anual do piso salarial dos Agentes Comunitári-os de Saúde, uma das categorias que está na linha de frente do en-frentamento à pandemia; e a prio-ridade da administração pública federal no exercício de 2022, para o combate à pandemia e suas consequências, a implemen-tação da Renda Básica de Cida-dania (RBC) e a garantia de um piso mínimo emergencial para a manutenção de serviços sociais básicos das áreas de saúde, edu-cação, assistência social e segu-rança alimentar e nutricional.

O governo Bolsonaro, além de não aumentar investimentos em Saúde, na compra de vacinas ou na manutenção de leitos para pa-cientes com Covid-19, reduz o or-çamento como forma de dimi-nuir a oferta dos serviços que são importantes para o brasileiro.

Não podemos tolerar que o governo utilize de desculpas con-tábeis para retirar o direito daque-les trabalhadores que lutam árdua e bravamente em defesa do SUS e na defesa da vida dos brasileiros.

——— A l e x a n d r e P a d i l h a , m é d i c o , p r o f e s s o r universitário e depu-tado federal (PT-SP)

O texto aceito

mais parece uma

peça de ficção, um

filme de terror

(3)

A juventude ocupa espaços

esportivos nos bairros

Barjas Negri

P

raticamente dos prefeitos de-ram atenção à ju-ventude piracicabana, contribuindo e im-plantando campos de futebol – social e amador – nos bairros da nossa cidade. Jun-to com minha equipe

de secretários e com o apoio dos servidores tivemos a oportunida-de oportunida-de dobrar esse número, apoi-ando as lideranças esportivas que mantém times e criam escoli-nhas de futebol para as crianças. Esses espaços com gramado, alambrado, a maioria com vesti-ários e outros com arquibanca-das de madeira, agregam e reú-nem jovens de todas as idades para essa prática esportiva. Nos finais de semana, por exemplo, partidas de futebol envolviam centenas de atletas amadores.

A pandemia, infelizmente, diminuiu um pouco o ritmo des-sa atividade esportiva, mas não quebrou o ânimo de seus diri-gentes e de seus atletas, pois além da prática futebolística. Bom registrar que esses espaços esportivos são utilizados também para confraternizações, com churrasco, música e muita ale-gria ao final dos jogos, reunindo os jogadores, comissões técnicas, familiares, torcedores e amigos. A Secretaria Municipal de Es-portes (Selam) tem um papel im-portante nesse setor, com a res-ponsabilidade de garantir as des-pesas com arbitragem junto à Fe-deração, par não ter problema nas competições Além do fato de assumir a responsabilidade da manutenção do espaço e, em es-pecial, com o corte da grama.

Tudo isso fortaleceu as vá-rias ligas esportivas, que agregam mais de uma centena de times de futebol, amadores e varzea-nos, alguns federados, dando a oportunidade para o surgimen-to de talensurgimen-tos futebolísticos.

Quem tiver a oportunidade, vale a pena circular pelos bair-ros e ver a grande participação desses jovens e seus amigos ba-tendo uma bola nos principais campos da cidade. Para não es-tender muito esse artigo, cito al-guns dos quais há prática espor-tiva nos finais de semana nes-ses campos, mas não vamos nos esquecer da pandemia. Nos

úl-timos 10 anos a im-plantação desses cam-pos teve a dedicação das diretorias dos ti-mes, principalmente daqueles que partici-pam de campeonatos ao longo do ano.

O campo de futebol do Astúrias/Parque 1º de Maio, além dos jogos, há um grande incenti-vo às crianças, por meio de

pro-fessores de Educação Física que fazem trabalho comunitário; no Novo Horizonte, São Jorge, Vila Industrial, Vila Sônia, Jaraguá, Parque São Jorge, Mario Dedi-ni/Bosques e Jardim Oriente con-tam com, pelo menos, quatro ti-mes jogando nos sábados à tar-de e mais quatro no domingo.

Outros campos de futebol com dimensão de social, como o do São Francisco/Taquaral, Sol Nascente e Parque dos Eu-caliptos contam com a partici-pação menor de times, mas en-volvem centenas de jovens e crianças todos os dias, princi-palmente nos finais de semana. Essa prática esportiva é sa-lutar, participativa e solidária precisa continuar sendo apoiada pelo setor público e pelos empre-sários, esses muitas vezes ajudam com a aquisição dos uniformes e no pagamento do transporte. As-sim, nos finais de semana, encon-tramos muitos jovens que se ocu-pam da prática esportiva sadia, extravasando o cansaço do tra-balho realizado durante a sema-na, que muitas vezes vem acom-panhado de estudo nas escolas públicas em cursos do Ensino Meio ou de qualificação profissio-nal. A tudo isso serão acrescenta-dos dois novos campos que tive-ram suas obras iniciadas em nos-sa gestão no ano pasnos-sado: Jar-dim Gilda, Monte Rey e também a ampliação (social para profissio-nal) do campo do Sol Nascente.

———

Barjas Negri, ex-pre-feito de Piracicaba

Essa prática

esportiva

é salutar

é salutar,,,,,

participativa

participativa eeeee

solidária precisa

continuar

sendo apoiada

José Renato Nalini

S

omos bastante jetivos quando se trata de reclamar direitos. Sabemos que somos titulares de uma profusão infini-ta de direitos. O pen-samento nitidamente bacharelesco da

na-ção brasileira enfatiza o capítu-lo da fruição de todos os bens da vida usufruíveis. Isso faz com que os deveres sejam esquecidos e, portanto, negligenciados.

Seria conveniente uma re-visita a Kant, o filósofo que pode ser amado ou odiado, mas nunca esquecido, para reme-morar o que ele nos legou a res-peito do cumprimento do dever. No livro “A crítica da razão prática”, o filósofo assinala a difi-culdade de “propor a crianças, a título de modelo, ações como no-bres, magnânimas e meritórias, na crença de, por uma infusão de en-tusiasmo, conquistá-las para as mesmas”. Sua visão é de que isso se mostra contraproducente. A infância, em regra, está distan-ciada da observância de deve-res, a luz de uma exata compre-ensão do que eles significam.

Até mesmo os adultos, ain-da que estejam na parte mais ins-truída e experiente dos homens, não absorvem facilmente a ideia obrigacional. É preciso que se consolide uma consistente con-cepção de dever moral para que se verifique observância espontâ-nea de compromissos assumidos. O filósofo oferece alguns

exem-Só o amor será

Só o amor será

capaz de trazer aos

humanos o resgate

do senso de

responsabilidade

O que entendemos por dever?

plos de deveres

funda-mentais que, entretan-to, causam hesitação natural diante da fata-lidade de precisar hon-rá-los. É o caso de se propor a salvar uma pessoa, assumindo-se o risco de perder a própria vida. Não se-ria preferível nesse caso, e perfeitamente compreensí-vel, optar pela auto preservação? Apenas espíritos muito su-periores colocariam sem titube-ar a subsistência própria no mes-mo plano da vida alheia. Assim como aqueles que não resistiram ao martírio por amor a Deus.

Kant cita uma estrofe de Ju-venal, que apresenta uma grada-ção apta a mostrar a quem queira compreender, o que significa o cumprimento do dever pelo amor ao dever. A sátira VIII, nos seus versos 79 a 84, diz: “Sê um bom soldado um bom tutor e também um juiz imparcial; se alguma vez fores solicitado como testemunha em um assunto duvidoso e incer-to, então mesmo Fálaris pode or-denar-te um perjúrio, em presen-ça do touro incandescente; toda-via considera um sumo crime pre-ferir a vida a honra e por causa da vida perder a razão de viver”.

Para situar a situação no contexto histórico, mencione-se que Fálaris foi, por volta de 560 antes de Cristo, tirano de Agri-gento na Sicília. O artista Perillus fez para ele um touro de bronze, no qual eram mortos os mal fei-tores supliciados com o fogo que se preparava sob a escultura.

Quem hoje aceitaria como vá-lidos, legítimos e, principalmente viáveis, os argumentos utilizados seja na era pré-cristã , seja no sé-culo 18 da filosofia kantiana?

O filósofo Luc Ferry tem uma explicação bem interessante para o declínio dos valores, fase que caracteriza a contemporaneida-de. Conta que, ainda criança em sua fase escolar, era comum a professora indagar aos alunos quem é que aceitaria morrer pela Pátria. Não havia qualquer hesi-tação. A resposta positiva era de toda a classe. Hoje, comenta ele, nenhuma criança francesa leva-ria essa pergunta a sério. Os con-ceitos de Pátria, honra, nobreza, altruísmo e outros análogos, res-taram esmaecidos ou mesmo se-pultados ante o advento de uma era materialista e pragmática.

Nem tudo, porém, está per-dido. Persiste um sentimento cri-ativo e transformador. Ele deriva da adoção do casamento por amor, em substituição ao casa-mento preservador de fortunas, de estirpes e de outros interesses. O casamento por amor trouxe desvantagens também: as sepa-rações. Todavia, deu origem a uma verdadeira revolução, defla-gradora de um instigante fenôme-no. Se os pais de hoje forem con-sultados sobre a possibilidade de

oferecerem sua vida para salvar a de seus filhos, nenhum deles dei-xará de aceitar o desafio. O mais incrível, salienta Luc Ferry, é que a mesma indagação feita aos lhos, merece idêntica reação: fi-lhos também são capazes de se imolar em benefício de seus pais. Qual o significado disso? Subsiste como um valor intan-gível, o amor maternal o amor paternal, o amor filial e o amor familiar. É uma espécie de mila-gre. Faz acreditar que o amor possa vir a ser a força incomsurável, até o momento não en-carada como estratégia salvífi-ca da humanidade. Força que se mostra capaz de transformar as estruturas fossilizadas de uma convivência baseada no materialismo e no cultivo de bens tangíveis, próprios ao ego-ísmo, ao individualismo uma ao narcisismo e ao consumismo, as preocupações permanentes do cidadão planetário do século 21. Só o amor, de cuja falta tan-to carece o planeta, será capaz de trazer aos humanos o resga-te do senso de responsabilidade, a assunção de obrigações para com o outro e o cumprimento dos deveres de solidariedade ambi-ental, valores que justificam nos-sa permanência nesta esfera.

———

José Renato Nalini, reitor da Uniregistral, docente da Pós-graduação da Uni-nove, presidente da Aca-demia Paulista de Letras (APL); foi presidente do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo

Mitos e verdades sobre a Reforma Tributária

créditos de CBS podem ser aproveitados no prazo máximo de cin-co anos, e não podem ser transferidos a ter-ceiros. O saldo de créditos pode abater outros tributos fede-rais ou ser ressarcido. Um dos mitos a respeito do assunto é sobre as isenções. Apro-veito para esclarecer que são bas-tante reduzidas as entidades imu-nes e isentas. São elas: entidades beneficentes de assistência soci-al, templos de qualquer culto, partidos políticos, sindicatos, fe-derações, confederações e con-domínios edifícios residenciais.

PENALIDADES — São pre-vistas várias penalidades específi-cas para coibir o descumprimento da legislação da contribuição, den-tre elas, as seguintes multas: por falta de destaque ou destaque a menor do valor da CBS; por des-taque no documento fiscal maior do que a CBS incidente sobre a operação; por falta de apresenta-ção da escrituraapresenta-ção fiscal digital; e por utilização indevida de cré-ditos da CBS para compensação. RECEITAS ISENTAS — Luiz Carlos Motta

A

Câmara Federal está a todo vapor discutindo a Re-forma Tributária com o objetivo de desonerar a economia, gerar mais empregos e renda, além de estabelecer uma po-lítica fiscal mais justa. O presidente da casa,

deputado Arthur Lira, tem pressa na aprovação desse novo marco tributário. Como relator da parte relativa à Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) tenho ob-servado muitos comentários que contemplam mitos e verdades a respeito do assunto. Recebi um relatório da consultoria legislati-va da Câmara dos Deputados com esclarecimentos que passo a com-partilhar alguns itens com você.

É importante observar que a CBS substitui a Contribuição para PIS/Pasep e a Cofins. A substitui-ção respeita padrões da legisla-ção internacional. Em relalegisla-ção à alíquota, são 12%, aplicável à mai-or parte das operações tributadas. O tributo é “não-cumulativo”, com compensação da CBS já re-colhida nas etapas anteriores, os

Busca-se

preservar a

destinação

dos recursos

arrecadados com

a cobrança da CBS

Estão previstas receitas isentas para as seguintes atividades: pres-tação de serviços de saúde, desde que recebidas do SUS, venda de produtos integrantes da cesta bá-sica, prestação de serviços de transporte público coletivo muni-cipal (inclusive na região metro-politana) e intermunicipal, interes-tadual e internacional de caráter urbano de passageiros, por meio rodoviário, metroviário, ferroviá-rio e aquaviáferroviá-rio, venda de imóvel residencial para pessoa natural, desde que tais receitas não este-jam incluídas no regime especial de tributação aplicável às incor-porações imobiliárias, venda de materiais e equipamentos e da prestação de serviços a eles vincu-lados, efetuadas diretamente à Itai-pu, fornecimento de energia elé-trica realizado pela Itaipu, atos praticados entre as cooperativas e seus associados, exceto as

coope-rativas de consumo e venda para pessoa jurídica de uma enorme lista de produtos in natura.

SEGURANÇA — Para ga-rantir segurança jurídica e pvisibilidade são estabelecidas re-gras de transição entre as atuais contribuições e a CBS, tais como a utilização do saldo de créditos apropriados com base na legis-lação anterior; a manutenção da apropriação de créditos calcula-dos sobre a depreciação ou amortização de ativos adquiridos sob a égide dos regimes de tribu-tação anteriores, e de créditos sobre devoluções, já na vigência das novas regras, de vendas efe-tuadas anteriormente à CBS. Busca-se preservar a destinação dos recursos arrecadados com a cobrança da CBS, em respeito às prescrições da Constituição Fede-ral. Prevê-se também um período de seis meses a partir da publica-ção da lei de instituipublica-ção da contri-buição, para sua efetiva entrada em vigor. Estamos trabalhando para que, desta vez, a Reforma Tributária que o Brasil precisa, saia do papel para a realidade.

———

Luiz Carlos Motta, de-putado federal (PL/SP)

S

SS

EMDETTUR

Hyundai doa 25 computadores

para a Prefeitura de Piracicaba

Montadora também irá ceder por empréstimo oito Hyundai HB20

à Secretaria de Saúde, para apoiar as ações de combate à Covid-19

A Hyundai Motor Brasil rea-lizou a doação de 25 computado-res para a Prefeitura de Piracica-ba. As máquinas serão destinadas à Semdettur (Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo), e irão subs-tituir os atuais equipamentos para atendimento à população.

“A Hyundai e a Prefeitura de Piracicaba desenvolvem par-ceria de longa data. Estamos sempre atentos às oportunidades para colaborar, uma vez que o desenvolvimento da cidade é bom para todos. Desta vez, iden-tificamos a possibilidade de con-tribuir com computadores mais potentes para que uma área tão estratégica para o município pos-sa atender ainda melhor a popu-lação local e também reforçamos a estrutura para o combate à Covid-19”, ressalta Ricardo Mar-tins, vice-presidente administra-tivo da Hyundai Motor Brasil.

Além dos 25 computadores,

a Hyundai firmou acordo de empréstimo de oito unidades do Hyundai HB20, estes dedicados à Secretaria Municipal de Saú-de, para apoio às equipes nas

ações de combate à Covid-19 no município. Em abril de 2020, a Hyundai realizou ação seme-lhante. Outros oito veículos fo-ram cedidos para a Prefeitura de

abril até o final do ano, possibili-tando o atendimento de pacien-tes, o deslocamento de equipes téc-nicas e o transporte de materiais e exames realizados na região.

Vice-presidente administrativo da Hyundai, Young Duk Han, e diretor executivo de Produção, Marcos Oliveira, embarcam todos os 25 computadores no porta-malas de um SUV Hyundai Creta usado especialmente para a logística da entrega da doação

Divulgação

C

CC

ONCESSIONÁRIAONCESSIONÁRIAONCESSIONÁRIAONCESSIONÁRIAONCESSIONÁRIA

Mirante recebe o Certificado FEEx

A concessionária Mirante re-cebeu, nessa quinta (15), a Certi-ficação FIA Employee Experience - Clima Organizacional (FEEx) após pesquisa capitaneada pelo RH (Recursos Humanos) junto aos seus colaboradores. A certifi-cação é um passo muito importante rumo ao Prêmio FIA UOL -Lugares Incríveis para Trabalhar, no qual a Mirante está concorren-do. O Certificado tem duração de 12 meses. “Receber o Certificado FEEx é motivo de muito orgulho para todos nós, pois trata-se de um reconhecimento de todo o es-forço dos dirigentes, do RH, dos gestores e demais colaboradores, em construir um ambiente de trabalho agradável”, afirma a diretora-presidente da concessi-onária, Silvia Leticia Tesseroli.

Segundo o diretor executivo da Mirante, Ozanan Pessoa, o certificado traduz uma preocu-pação constante da concessioná-ria, que é a de construir equipes mais unidas, oferecer uma at-mosfera de trabalho mais har-moniosa e, consequentemente, ter uma organização mais pro-dutiva. “O certificado mostra que estamos no caminho certo, mas não paramos por aqui. Nosso

propósito e compromisso é me-lhorar sempre”, disse Ozanan.

Após a aplicação da pesquisa com o público interno, a concessi-onária atingiu os dois requisitos para conquista do Certificado FEEx, que são o atingimento de um índice de clima organizacional (i-CO) igual ou superior a 75 pon-tos e a participação dos funcioná-rios na pesquisa igual ou superior à amostra mínima definida para seu porte. “Assim que começamos a pesquisa, percebemos que os co-laboradores realmente abraça-ram a ideia, já que a participação é voluntária. Por isso, estamos muito gratos com o resultado porque, além de responderem as questões, que não são poucas, os colaboradores mostraram que valorizam a empresa e o clima or-ganizacional”, disse a coordena-dora de RH, Edivana Sabino.

PRÊMIO - O Prêmio Luga-res Incríveis para Trabalhar é uma iniciativa do UOL e da Fundação Instituto de Administração (FIA) que destaca as empresas brasilei-ras com os mais altos níveis de sa-tisfação entre os seus colaborado-res. Os vencedores são definidos a partir dos resultados da pesquisa FIA Employee Experience (FEEx).

Divulgação

Certificação FEEx teve pesquisa capitaneada pelo RH junto aos seus colaboradores

(4)

B

AIRRO

C

AMPESTRE

Alex de Madureira conquista Areninha

Espaço com campo de futebol society, quadra de basquete, arquibancada e iluminação de LED ganhou terreno para ser instalado

Homem x Mulher (VII) – Pensadores 1

esta: “A mulher é por nature-za inferior ao homem; deve, pois, obedecer (...) O escravo não tem vontade; a criança tem, mas incompleta; a mu-lher tem, mas impotente.”

“A mulher deve aprender em silêncio, com plena submis-são. Não consinto que a mulher ensine nem domine o marido, apenas que se mantenha em si-lêncio” (São Paulo, século I).

“Os homens são superio-r e s à s m u l h e superio-r e s , p o superio-r q u e Deus lhes outorgou a preemi-nência sobre elas. Os maridos que sofram desobediência de suas esposas podem castigá-las: deixá-las sozinhas em seus leitos e até mesmo gol-peá-las.” (Maomé, século VII). Tais citações demonstram como os homens pensam mal a mulher. Na próxima edição pu-blicaremos sua continuação.

Não sei se suas decisões fo-ram acertadas como faz pare-cer, mas se houve alguma evo-lução no quadro depressivo suas decisões têm papel funda-mental. Obviamente que sus-pender o uso dos medicamen-tos sem indicação médica intro-duz uma variável que lhe reti-ra o controle. Vendo sob esse aspecto a confusão surgida é consequência, na medida em que qualquer decisão nossa na vida inclui o risco, o não dar certo.

A insegurança talvez seja m a i s v i n c u l a d a a o m o d o como aprendeu a viver. Ela é parte do quadro depressivo, e o medicamento vem como a p a z i g u a d o r , e m b o r a n ã o seja a solução definitiva.

Você tem basicamente duas escolhas: acreditar que sua melhora foi esforço seu, ou que foi efeito da droga pres-crita. Eu fico com a primeira.

O

livro “Psicanálise: mas ao Feminino” do psi-canalista Jorge Forbes (Ed. Papirus, 1996) tem, em sua introdução, como grandes pen-sadores concebiam a mulher.

“Uma mulher estéril deve ser substituída no oitavo ano; aque-la que perdeu todos os filhos, no décimo. A que só dá luz a filhas, no décimo primeiro; aquela que é azeda, imediatamente” (Códi-go de Manu, século XIII a.C.).

“A mulher é má. Cada vez que tiver ocasião, toda mulher pecará” (Buda, 600 a.C.).

“As mulheres, os escravos e os estrangeiros não são ci-dadãos” (Péricles, 450 a.C.).

Eurípedes, o dramaturgo, na mesma época: “Os melho-res adornos de uma mulher são o silêncio e a modéstia.”

Um pouco depois, o pai da razão, Aristóteles, saía-se com

Tenho depressão, mas há algum tempo estou ob-tendo melhoras ao comba-tê-la. Voltei a estudar, es-tou bem no trabalho. Ao não remarcar uma consul-ta médica parei com os medicamentos. Seis dias sem eles e terminei um re-lacionamento de dois anos, sai da igreja, esta-va assumindo e cumprin-do responsabilidades. Agora estou confuso, fra-gilizado e acho que fiz tudo errado. Penso em voltar para ela e para a religião. Então minhas conquis-tas eram efeito medicamen-toso? Parece que meus es-forços não valem nada, só o remédio! Sei que são im-portantes, mas e minhas decisões? E fragilizado ajo segundo minhas vontades. Airton

I

NTERATIVO

BLOG: http://pedrogobett.blogspot.com/ FACEBOOK: fb.com/psicopontocom E-MAIL: pedrogobett@yahoo.com.br CORRESPONDÊNCIA: Praça José Bonifácio, 799

13.400-340 - Piracicaba/SP - (19) 99497-9430

“Fica-se muito louco quando apaixonado”. (Sigmund Freud)

CITAÇÃO!

COMENTÁRIOS

Leitor: Opine, critique, sugira temas nesse espaço. Use até 200 toques. Sigilo absoluto.

Após reunião com secretário de Esportes do Estado de São Paulo, Aildo Rodrigues Ferreira, realizada em março, o deputado Alex de Madureira esteve na ma-nhã dessa sexta-feira (16), no bairro Campestre, em Piracica-ba, para conhecer a área onde será instalada a Areninha con-quistada por meio de Emenda Parlamentar de sua autoria para a realização das obras já confir-mada pelo governo estadual.

“Sem dúvida, uma conquis-ta imporconquis-tante para a comuni-dade desta região da cicomuni-dade. Há uma carência por espaços es-portivos e o projeto “Areninha”

contempla em sua área um campo de futebol society, uma quadra de basquete, arquiban-cadas e iluminação de LED”, afirmou o deputado estadual.

A visita ao local onde será instalada a Areninha foi acom-panhada pelo vereador Paulo Campos, Secretário Municipal de Esportes, Lazer e Ativida-des Motoras de Piracicaba, Hermes Ferreira Balbino, e seu assessor, Sérgio Camarda.

A Areninha possui dois mó-dulos: o primeiro com quadra de gramado sintético, com ilu-minação e arquibancada em uma área de 717,5m². A outra

parte contempla uma quadra de basquete três por três metros, com iluminação, totalizando mais 307,5m² (metros quadra-dos). “Além da Areninha, con-quistamos junto a Secretária de Esportes a instalação de duas academias ao ar livre e, com a participação da prefeitura muni-cipal, vamos definir o local para a implantar essas benfeitorias”, afirmou Alex de Madureira.

A área, que fica próxima ao condomínio residencial Parque Piazza Florença, foi cedida pela MRV Engenharia em contrapartida na

cons-trução dos apartamentos. Deputado Alex de Madureira esteve nessa sexta (16), no bairro Campestre

Aldo Guimarães

O

PERAÇÃOPERAÇÃOPERAÇÃOPERAÇÃOPERAÇÃO

T

APAPAAPAPAPAAAA

---

BURABURABURACOBURABURACOCOCOCO

Secretaria de Obras atende 26 vias nesta semana

A Prefeitura de Piracicaba, por meio da Semob (Secretaria Municipal de Obras), atendeu 26 vias do município com a operação Tapa-buraco nesta semana, de 12/ 07 a 16/07, de 17 bairros. As equi-pes atendem solicitações da popu-lação via SIP (Serviço de Informa-ções à População) – 156, vereado-res e ainda necessidades que veri-ficam no percurso que trafegam.

CONFIRA OS BAIRROS E RUAS ATENDIDAS NESTA SEMANA: Bairro dos Alemães -rua Fernando Febeliano da Cos-ta; Bairro Alto - travessa Antonio Nogueira Neto; e rua Quinze de Novembr; Cecap - avenidas Ro-meu Ítalo Rípoli e Eurico Gaspar Dutra; e rua Bady Bassitt; Enxo-fre - rua do EnxoEnxo-fre; Higienópolis - rua José de Jácomo Filho; Jar-dim Europa - avenida Holanda; e rua Dona Eugênia; Jardim Gloria - avenida Raposo Tavares; Jardim Planalto - rua Carlos Coa; Jardim Sao Luiz - rua João Batista de Cas-tro; Morumbi - rua Anhanguera; Nhô Quim - rua Mãe Preta; Nova América - rua Prof. Hélio Pentea-do de Castro; Paulista - avenida do Café; Piracicamirim - rua Gon-çalves Dias; São Dimas - ruas Dr. Paulo Pinto; Liberato Macedo; e Barão de Piracicamirim; e aveni-das Centenário; e Duque de Caxi-as; Vila Monteiro - rua João Botte-ne; Vila Rezende - avenidas Dr. João Teodoro; e Manoel Conceição.

M

ANUTENÇÃOANUTENÇÃOANUTENÇÃOANUTENÇÃOANUTENÇÃO

EEEEE

EXPOSIÇÕESEXPOSIÇÕESEXPOSIÇÕESEXPOSIÇÕESEXPOSIÇÕES

Representantes da Prefeitura visitam Pinacoteca de SP

Rua Mãe Preta, no bairro Nhô Quim, também recebeu a operação

Jhonnatan Cruz Mathias/CCS

Com o objetivo de conhecer as melhores práticas de manutenção e exposições artísticas para serem aplicadas na Pinacoteca de Piraci-caba, representantes da Prefeitu-ra visitaPrefeitu-ram a Pinacoteca de São Paulo, nessa quarta-feira (14). O presidente do Ipplap (Instituto de Pesquisa e Planejamento de Pira-cicaba), Daniel Rosenthal, o secre-tário de Obras, Paulo Sérgio Fer-reira da Silva, e o arquiteto Lucia-no Celencio foram recepcionados pela coordenadora das reservas técnicas da Pinacoteca, Teodo-ra Carneiro, e pela estagiária Mariana Marchiori Domarco.

Os representantes conhece-ram a estrutura interna da Pi-nacoteca, as reservas técnicas e as salas de exposições, nas quais conferiram todos os de-talhes e exigências que o acer-vo requer, como controle de temperatura, luminosidade, umidade e controles de proteção. Nas exposições, também fo-ram observadas a utilização de tec-nologias, como o QRCode disponi-bilizados ao lado das pinturas e esculturas que apresentam infor-mações sobre as obras em áudio, vídeo e Libras (Língua Brasileira de Sinais). Além disso, os repre-sentantes da Prefeitura conferi-ram o sistema computadorizado de controle de temperatura, além de ouvirem a respeito dos cuidados e

critérios em relação ao transporte das obras, quando necessário.

“A Prefeitura de Piracicaba está tomando todos os cuidados e planejando de forma responsá-vel toda possibilidade para a rea-dequação de todos os bens cultu-rais que possuímos para que se-jam preservados e apreciados, respeitando as demandas e for-matos do mundo atual e, assim, gerando grande visibilidade aos artistas”, afirma Rosenthal.

PINACOTECA DE SÃO PAULO – A Pinacoteca de São Paulo é um museu de artes visu-ais com ênfase na produção bra-sileira do século 19 até a

contem-poraneidade e em diálogo com as culturas do mundo. Museu de arte mais antigo da cidade, fun-dado em 1905 pelo Governo do Estado de São Paulo, vem reali-zando mostras de sua renoma-da coleção de arte brasileira e ex-posições temporárias de artistas nacionais e internacionais.

Hoje a Pinacoteca conta com um acervo de mais de 12 mil obras, entre elas, trabalhos de autoria de importantes artistas brasileiros como Anita Malfatti, Lygia Clark, Tarsila do Amaral, Almeida Júnior, Pedro Alexan-drino, Candido Portinari, Oscar Pereira da Silva, entre outros.

Representantes da Prefeitura conheceram as práticas de manutenção e de exposições

(5)

B

RASÍLIA

Luciano Almeida busca recursos para Piracicaba

Prefeito, que esteve no Distrito Federal entre os dias 13 e 15, reuniu-se com o presidente da República, ministros e deputados federais

O prefeito Luciano Almeida esteve em Brasília nesta semana, entre os últimos dias 13 e 15, com o objetivo de buscar recursos para realizar novos investimen-tos que melhorem a qualidade de vida da população e a infraes-trutura de Piracicaba. Durante sua passagem pela capital fede-ral ele foi recebido pelo presiden-te da República, Jair Bolsonaro, ministros e deputados federais.

Na terça-feira (13), Lucia-no esteve na sede da Telebrás, em conversa com o presidente da estatal, Jarbas Valente. Eles trataram sobre o projeto do

Go-verno Federal que prevê a im-plantação de pontos de conexão de internet banda larga em lo-cais públicos. O prefeito esteve, também, com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, plei-teando mais recursos para o combate à Covid-19. Na quarta (14), Luciano se reuniu com os ministros Fábio Faria (Comu-nicações), Milton Ribeiro (Edu-cação), além do presidente do FNDE (Fundo Nacional de Desen-volvimento da Educação), Marce-lo Ponte, e o secretário Nacional de Habitação, Alfredo Santos.

Luciano finalizou a sua Luciano tratou sobre a reforma e ampliação do Aeroporto Pedro Morganti

agenda em Brasília nessa quin-ta-feira (15), participando de reuniões voltadas para progra-mas de infraestrutura. No en-contro com o secretário nacio-nal de Aviação Civil Substitu-to, Carlos Eduardo Resende Prado, ele tratou sobre a refor-ma e ampliação do Aeroporto Pedro Morganti. Na companhia do secretário nacional de Sane-amento, Pedro Maranhão, con-versou sobre alternativas para enfrentar o estresse hídrico. O prefeito também se reuniu com os deputados federais Baleia Rossi e Cezinha de Madureira.

Divulgação

U

UU

U

NICNICAMPNICNICNICAMPAMPAMPAMP

DEDEDEDEDE

P

ORTORTASORTORTORTASASASAS

A

BERTBERTBERTBERTBERTASASASASAS

FOP participa do UPA virtual dias 20 e 23

A FOP (Faculdade de Odon-tologia de Piracicaba) da Uni-camp participa do evento UPA (Unicamp de Portas Abertas), que será realizado de forma vir-tual, entre os dias 20 e 23 de ju-lho, a partir das 14h pelo ende-reço: https://www.youtube.com/ FopUnicampOficial. A FOP fará apresentação do curso de odon-tologia e os alunos do 5o ano, pós-graduandos e docentes, in-teragirão com os estudantes. Para conferir as atividades desen-volvidas pela universidade, aces-sar o endereço http://www.upa. unicamp.br/programacao-2021. O objetivo é oferecer aos estu-dantes de ensino médio a oportu-nidade de conhecer uma das mais importantes instituições de ensi-no superior, a Unicamp, compos-ta por quatro campi: Campinas, Paulínia, Piracicaba e Limeira.

O visitante que demonstrar interesse no curso de Odontolo-gia conhecerá o processo de for-mação do Cirurgião-Dentista na profissão, mercado de trabalho e

como se desenvolvem as ativida-des didáticas, científicas e de ex-tensão na FOP. Serão exibidos ví-deos curtos, seguido de bate-papo para compartilhar experiências vividas pela comunidade. Será realizada a transmissão no canal de YouTube da FOP/Unicamp. Pelo chat do YouTube serão cole-tas as dúvidas dos visitantes.

Trata-se de um evento anual, realizado desde 2003, e se conso-lidou como um dos mais impor-tantes do Brasil. Não apenas pela quantidade de escolas e estudan-tes que visitam o maior campus da Unicamp, em Campinas (SP), mas também pela estrutura mobi-lizada pela Universidade para re-cepcionar os visitantes/estudantes de ensino médio de escolas de todo o país. Possibilita que os es-tudantes conheçam os diferen-tes cursos oferecidos pela Uni-camp, assim como, as atividades de ensino, pesquisa e extensão, de-senvolvidos nos quatro campi.

Para os estudantes de ensino médio e vestibulandos /visitantes,

a UPA é uma oportunidade rara de trocar ideias sobre as diferen-tes áreas do conhecimento e me-lhor definir suas vocações. Para a Unicamp, será uma ocasião de aju-dar na definição do futuro de cada um e, por que não, de refor-çar seu propósito de atrair sempre os melhores alunos, venham de onde vierem. Os institutos terão uma programação específica para mostrar seus cursos e os projetos dos quais alunos de graduação e de pós-graduação participam.

Todas as atividades previstas estão disponíveis no site da UPA 2021 na aba "programação" (http:/ /www.upa.unicamp.br/programa-cao-2021). Os estudantes/visitan-tes poderão visualizar a agenda de atividades divididas por cursos ou por faculdades e institutos da Unicamp (por exemplo, eles pode-rão visualizar apenas as ativida-des relacionadas ao curso de Odontologia ou então todas as ati-vidades preparadas pela Faculda-de Faculda-de Ciências Médicas; poFaculda-derão selecionar apenas as atividades do

curso de História ou então todas as atividades do Instituto de Filo-sofia e Ciências Humanas). No pe-ríodo da manhã, estão concentra-dos os painéis temáticos, um em cada dia de evento, sempre às 10h (o público pode participar envian-do suas questões e comentários via chat - https://www.unicamp. br/unicamp/noticias/2021/07/ 02/ciencia-na-pandemia-empre endedorismo-e-sustentabilidade-estarao-em-pauta-na-upa).

Já no período da tarde, serão realizadas as atividades das facul-dades e institutos da Unicamp com foco nas características dos cursos de graduação e que apre-sentam espaços como laboratóri-os e bibliotecas. No fim da tarde, serão realizadas lives interativas sobre o Vestibular Unicamp com a equipe da Comvest. A profes-sora responsável pela atividade na FOP é Dagmar de Paula Que-luz, do Departamento de Ciênci-as da Saúde e Odontologia Infan-til, com a colaboração da coorde-nadoria de graduação da FOP.

PASTORADO

A I g r e j a A s s e m b l e i a d e Deus-Ministério Madureira, e m P i r a c i c a b a , c o m e m o -rou 18 anos de pastorado de Dilmo dos Santos,

ca-sado com a pastora Mari-sa. Os irmãos agradecem a Deus pelo seu trabalho n a m i s s ã o d e p r e g a r o Evangelho de Jesus Cristo.

(6)

V

VV

ELHINHOS

Bebel visita o Lar e coloca

seu mandato à disposição

A deputada foi recebida pelo presidente, Yves Santiago Marcondes, acompanhado

dos diretores Mário Medeiros, Hélio Boareto, de Omir Lourenço e Marcos Petri

A deputada estadual Profes-sora Bebel (PT) visitou, na tarde de quinta (15), o Lar dos Velhi-nhos de Piracicaba, quando colo-cou seu mandato popular na As-sembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) à disposição da diretoria da entidade para atuar em defesa instituição. A deputada foi recebida pelo presidente do Lar dos Velhinhos, Yves Santiago Marcondes, que estava acompa-nhado dos diretores Mário Me-deiros, Hélio Boareto, de Omir Lourenço e Marcos Petri, que in-tegram o conselho fiscal da insti-tuição, e que tomaram posse em abril deste ano, com a finalidade de implantar novos projetos.

Na visita, a deputada percor-reu os diversos ambientes do Lar dos Velhinhos, que foi criada em 1906, por Pedro Alexandrino de Almeida, sendo a primeira

cida-de geriátrica do país. Foi presen-teada com o livro “Anos de mi-nha vida e a cidade geriátrica”, do ex-presidente da instituição, Jairo Ribeiro de Mattos. Ao lado do presidente Yves Marcondes também conheceu a capela e con-versou com alguns dos 352 mo-radores do Lar do Bebel, sendo que atualmente 147 residem em flats e 205 em residenciais.

De acordo com Yves Marcon-des, o gasto mensal da instituição, que conta com cerca de 200 funci-onários, é superior a R$ 700 mil mensais, uma vez que os morado-res são muito bem assistidos, con-tando com seis refeições diárias. “Realmente, fico muito feliz com o trabalho desenvolvido pelo Lar dos Velhinhos e faço questão de colocar o meu mandato à dispo-sição desta centenária e

importan-te instituição”, destacou Bebel. Bebel foi recebida por diretores e conselheiros, que apresentearam com exemplar do livro do ex-presidente Jairo Mattos

Divulgação

QUADRAS

Com o objetivo de avaliar m e l h o r i a s e s t r u t u r a i s e m campos de futebol e quadras poliesportivas, o vereador Gustavo Pompeo (Avante) vi-sitou, quarta-feira (14), os bairros Bosques do Lenhei-ro e Vila Industrial. Ele este-ve acompanhado do secre-tário municipal de Esportes, Lazer e Atividades Motoras, Hermes Ferreira Balbino, e d o a s s e s s o r e s p e c i a l d e

projetos da pasta, Sérgio C a m a r d a . O p a r l a m e n t a r destacou a necessidade de melhorias estruturais e de revitalização desses espa-ços, além da necessidade de i m p l e m e n t a ç ã o d e n o v o s p r o j e t o s . D e a c o r d o c o m Pompeo, essas melhorias são importantes, pois a co-munidade tem "enfrentado problemas em usufruir des-ses espaços de lazer".

Assessoria Parlamentar

M

EIOEIOEIOEIOEIO

A

MBIENTEMBIENTEMBIENTEMBIENTEMBIENTE

Vereadores e secretarias conferem situação do córrego Piracicamirim

No último dia 6, o vereador Paulo Camolesi (PDT) e a verea-dora Silvia Morales (PV), do man-dato coletivo A Cidade É Sua, esti-veram no Jardim Noiva da Coli-na, junto com os engenheiros Ivan Antônio Patteti e Felipe Gomes, respectivamente das secretarias municipais de Obras e de Defesa do Meio Ambiente, e moradores da região para conferir a situa-ção do córrego Piracicamirim.

Os moradores apresentaram as principais demandas da loca-lidade e mostraram preocupação com os problemas frequentes re-lacionados ao córrego Piracica-mirim. De acordo com eles, o ri-beirão encontra-se "há tempos sem a devida manutenção", acu-mulando resíduos que ficam pa-rados e tapam a passagem da água em dias de chuva forte, fa-zendo com que o córrego

trans-borde, o que ocasiona "inúmeros transtornos para os moradores e comércios das ruas no entorno". Aos vereadores e técnicos da Prefeitura, os moradores co-mentaram que houve, nas re-dondezas, uma expansão imobi-liária sem o acompanhamento "da devida estrutura e planeja-mento" para receber tais obras, as quais, disseram, não respei-taram a questão ambiental.

Durante a visita, constatou-se que houve desmatamento de área verde e a destruição do muro de contenção, o que tornou a área perigosa para as pessoas que transitam a pé, próximo ao local. Após conversarem sobre a si-tuação, os vereadores solicitaram aos engenheiros que "seja dada a devida atenção para a solução dos problemas apresentados e vi-sivelmente existentes na região".

Junto com Silvia Morales, Camolesi disse que pretende estu-dar os projetos dos empreendi-mentos construídos no entorno do Jardim Noiva da Colina, para que, "se for possível, ainda seja

solici-tada pelo Executivo a contraparti-da", às responsáveis pelos empre-endimentos, para a construção de equipamentos públicos nas áreas institucionais e também uma nova arborização na localidade.

Moradores apresentaram as principais demandas da localidade e mostraram preocupação com os problemas frequentes relacionados ao córrego Piracicamirim