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1 ampola de 2 ml de Furosemida Winthrop contém 20 mg de furosemida. Solução injectável em embalagens de 6 e 60 ampolas de 2 ml.

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FOLHETO INFORMATIVO

Leia atentamente este folheto antes de utilizar o medicamento Conserve este folheto. Pode ter necessidade de o ler novamente. Caso tenha dúvidas, consulte o seu médico ou farmacêutico.

Este medicamento foi receitado para si. Não deve dá-lo a outros; o medicamento pode ser-lhes prejudicial mesmo que apresentem os mesmos sintomas

FUROSEMIDA WINTHROP Solução injectável 20 mg/2ml Substância activa: furosemida

Composição qualitativa e quantitativa

1 ampola de 2 ml de Furosemida Winthrop contém 20 mg de furosemida. Forma farmacêutica e apresentação

Solução injectável em embalagens de 6 e 60 ampolas de 2 ml. Categoria fármaco-terapêutica

3.4.1.2 Diuréticos de ansa

Titular da Autorização de Introdução no Mercado Winthrop Farmacêutica Portugal, Lda.

Empreendimento Lagoas Park Edifício 7, 2º e 3º andar 2740–244 Porto Salvo Indicações terapêuticas

Edemas devidos a cardiopatias e hepatopatias (ascite);

Edemas de origem renal (no caso do sindroma nefrótico é essencial o tratamento da enfermidade de base);

Edemas ocasionados por queimaduras;

Insuficiência cardíaca aguda, em particular no edema pulmonar; Crises hipertensivas, conjuntamente com outras medidas terapêuticas; Apoio à diurese forçada no caso de intoxicações.

Contra-indicações

Hipersensibilidade às sulfonamidas (ex.: antibióticossulfonamidicos ou sulfonilureias) e/ou à furosemida, ou a qualquer dos excipientes do Furosemida Winthrop

Insuficiência renal com anúria que não respondem à furosemida Coma hepático e pré-coma associado a encefalopatia hepática.

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Hipocalémia grave, hiponatrémia grave, hipovolémia com ou sem hipotensão ou desidratação. Durante a gravidez, Furosemida Winthrop só deve ser utilizado quando absolutamente

indicado no tratamento dos edemas de origem cardíaca, hepática e renal, e unicamente durante um curto período de tempo; não deve ser usado na terapêutica da hipertensão arterial

gravídica devido ao risco de isquémia fetoplacentar e consequente hipotrofia fetal. Durante o aleitamento, deve ter-se em conta que a furosemida passa ao leite materno, podendo inibir o aleitamento. Em tais casos, a doente deve suspender o aleitamento. Efeitos secundários

Tal como acontece com outros diuréticos, poderão ocorrer certos efeitos indesejáveis, tais como:

Endócrinos e metabólicos

Alterações do equilíbrio hidroelectrolítico (hipocalémia, hiponatrémia e alcalose metabólica) depois de um tratamento prolongado ou quando se administram doses elevadas. Os saluréticos podem causar deplecção de potássio, especialmente após insuficiência de potássio na

alimentação. Para além disso, doenças como a cirrose hepática podem causar predisposição a estados de deficiência em potássio. Nestes casos, é necessário vigilância adequada e

terapêutica de substituição. Certos doentes podem apresentar elevação da uricémia que pode causar ataques de gota em doentes predispostos. A furosemida, devido em parte à

hipocalémia, pode reduzir a tolerância aos hidratos de carbono e assim agravar uma diabetes mellitus ou tornar manifesta uma diabetes latente. Têm sido referenciados casos isolados de pancreatite aguda provavelmente devidos a tratamento de várias semanas com saluréticos, nalguns casos com furosemida. Uma alcalose metabólica pré-existente (p.ex. na cirrose hepática descompensada) pode agravar-se com a furosemida.

Cardiovasculares

Em particular no início do tratamento e em doentes idosos, a diurese muito intensa pode conduzir a perturbações circulatórias, tais como hipotensão ortostática, hipotensão aguda, sensação de peso na cabeça, tonturas, colapso circulatório, artrite crónica, tromboflebite ou morte súbita (com administração I.M. ou I.V.)..

Sistema Nervoso Central

Parestesias, vertigens, febre, visão turva, tonturas, sonolência, confusão mental, sensação de peso na cabeça, secura de boca, perturbações da visão com sintomas de hipovolémia, que, em casos extremos pode conduzir a desidratação.

Sistema Músculo-Esquelético

Cãimbras nos músculos das pernas, astenia. A furosemida pode baixar o cálcio sérico (em casos muitos raros tem-se observado tetania).

Sistema Gastrointestinal

São raros os transtornos gastrointestinais como náuseas, vómitos, diarreia, anorexia, irritação gástrica e oral, diarreia, obstipação.

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Icterícia colestática intrahepática, hepatite isquémica, aumento das transaminases hepáticos ou pancreatite aguda, podem ocorrer.

Sistema renal

Sintomas de retenção urinária (em caso de hidronefrose, hipertrofia prostática e estenose arterial), vasculite, glicosúria, aumento transitório da taxa sérica de creatinina e ureia. Nefrite intersticial (raro). Nos prematuros pode surgir nefrocalcinose, por deposição de sais de cálcio no tecido renal.

Se a furosemida é administrada em crianças prematuras durante as primeiras semanas de vida pode aumentar o risco de persistência patente de ductus arteriosus.

Sistema auditivo

Os transtornos auditivos devidos à furosemida são raros e geralmente reversíveis; a incidência é maior no caso de administração parentérica rápida, particularmente em doentes com

insuficiência renal. Podem ocorrer tinidos (transitórios). Hematológicos

Alteração do hemograma (leucopénia, agranulocitose, trombofilia, anemia hemolítica, trombocitopénia). A trombocitopénia pode tornar-se manifesta, em particular como um aumento da tendência para hemorragias; o médico deve ser consultado nestes casos. O tratamento com furosemida pode provocar aumento do colesterol e triglicéridos no sangue. Anemia aplástica (raro).

Reacções membranosas ou da pele

Urticária, rash ou lesões bulhosas, eritema multifome, dermatite exfoliativa e púrpura. Diversos

Anafilaxia (raro); exacerbação ou activação do lúpus eritematoso sistémico. Parestesias e fotossensibilidade podem ocorrer. Após injecção IM reacções locais tais como dor podem ocorrer.

Interacções medicamentosas e outras formas de interacção Hidrato de cloral

Em casos isolados a administração intravenosa da furosemida num espaço de 24 horas após a administração de hidrato de cloral pode levar à ocorrência de rubor, hipersudorese, ansiedade, náusea, aumento da pressão arterial e taquicardia. Consequentemente, a utilização

concomitante de furosemida e hidrato de cloral não é recomendada. Medicamentos antihipertensivos

O efeito hipotensor de certos medicamentos antihipertensores (diuréticos ou outros fármacos com efeito de baixar a pressão arterial) pode ser incrementados com a utilização concomitante da furosemida.

Inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina (IECA’s) e Antagonistas da Angiotensina 2

Os efeitos hipotensores e/ou renais são potenciados pela hipovolemia, pelo que, segundo os casos, se torna necessário diminuir a dose ou interromper a administração de furosemida,

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durante os três dias que antecedem o início do tratamento ou em alternativa iniciar a administração concomitante de um IECA em doses reduzidas.

Os doentes a quem sejam administrados diuréticos podem sofrer hipotensão acentuada e deterioração da função renal, incluindo casos de insuficiência renal, especialmente aquando da administração concomitante pela primeira vez, ou pela primeira vez em doses elevadas de um IECA ou de um antagonista do receptor da angiotensina II.

Tiazidas

Como resultado da interacção entre a furosemida e as tiazidas ocorre um efeito sinérgico da diurese.

Medicamentos antidiabéticos

Pode ocorrer um decréscimo na tolerância à glucose, uma vez que a furosemida pode diminuir a acção deste tipo de medicamentos.

Metformina

Os níveis sanguíneos de metformina podem ser aumentados pela furosemida. Inversamente a metformina pode causar uma diminuição nas concentrações da furosemida.

Colestiramina e colestipol

Este tipo de fármacos pode reduzir a biodisponibilidade da furosemida. Glicosídeos cardíacos (ex.: digoxina)

No tratamento simultâneo com glicosidos cardíacos deve ter-se em atenção que o défice de potássio induzido pela administração da furosemida pode aumentar a sensibilidade do miocárdio ao digitálico, pelo que os níveis de potássio devem ser monitorizados. Fibratos

Os níveis séricos de furosemida e de derivados do ácido fíbrico (como por exemplo o clofibrato e o fenofibrato) podem estar aumentados durante a administração concomitante (particularmente em caso de hipoalbuminemia). Deve monitorizar-se o aumento do seu efeito/toxicidade.

Anti-inflamatórios não esteróides

Os anti-inflamatórios não esteróides (por exemplo a indometacina e o ácido acetilsalicílico) podem diminuir a acção da furosemida, com a consequente redução do seu efeito diurético, natriurético e anti-hipertensor, e provocar insuficiência renal na presença da hipovolémia.

Fármacos ototóxicos (ex.: aminoglicosidos, cis-platina)

A furosemida pode intensificar o efeito ototóxico de certos fármacos como por exemplo da cisplatina ou de antibióticos aminoglicosídeos como por exemplo a kanamicina, gentamicina e tobramicina, em particular no caso de doentes com disfunção renal. Uma vez que poderão ocorrer danos irreversíveis, este tipo de medicamentos devem apenas ser utilizados

concomitantemente com a furosemida se existirem razões clínicas de peso que o justifiquem. Fármacos nefrotóxicos (ex.:, polimixinas, aminoglicosidos, cisplatina)

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A furosemida pode intensificar o efeito nefrotóxico de certos medicamentos, como por exemplo de certos antibióticos como a cefaloridina, cefaloxina, as polimixinas e os aminoglicosidos.

Antibióticos como cefalosporinas – pode ocorrer dano renal em doentes a receberem tratamento com a firosemida e doses elevadas de certas cefalosporinas.

A hipocalemia provocada em associação com quinolonas pode potenciar o prolongamento do intervalo QT.

Existe um risco de efeito citotóxico no caso de administração concomitante de cisplatina e furosemida. Para além disso, a nefrotoxicidade da cisplatina pode ser aumentada se a furosemida não for administrada em doses baixas (por exemplo 40 mg em doentes com função renal normal) e com um equilíbrio hídrico positivo, quando utilizada para alcançar a diurese forçada durante o tratamento com cisplatina.

Fármacos que sofrem secreção tubular significativa

A probenecida, o metotrexato e outros medicamentos que, tal como a furosemida sofrem secreção tubular renal significativa podem reduzir o efeito da furosemida.

Bloqueadores ganglionares e bloqueadores adrenérgicos periféricos

Os efeitos destes agentes podem ser incrementados pela administração concomitante com a furosemida.

Fenobarbital e fenitoína

Estes fármacos podem reduzir a resposta diurética à furosemida Salicilatos

Doses elevadas de salicilatos administradas concomitantemente com a furosemida podem aumentar a predisposição para a toxicidade salicílica devido a uma excreção renal diminuída ou a uma função renal alterada.

Succinilcolina

A succinilcolina pode ver a sua acção potenciada pela furosemida. Sucralfato

Este fármaco pode limitar a absorção da furosemida, verificando-se uma diminuição

significativa dos seus efeitos. A administração oral deve ser efectuada com um espaço de duas horas entre os fármacos em questão.

Tubocurarina

O efeito de relaxante muscular esquelético destes agentes pode ser atenuado pela furosemida Lítio

A excreção do lítio é reduzida pela furosemida, levando a um aumento do efeito cardiotóxico e neurotóxico do lítio. Consequentemente é recomendável que os níveis de lítio sejam monitorizados cuidadosamente em doentes a receber tratamento com esta associação. Glucocorticóides

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Na associação com glucocorticóides deve considerar-se a hipopotassémia por estas

substâncias e o seu agravamento quando do abuso de laxantes. Dado as alterações da audição poderem ser irreversíveis a combinação só deve usar-se no caso de indicação vital.

Teofilina

Os efeitos da teofilina ou de relaxantes musculares do tipo curare podem ficar aumentados. Precauções especiais de utilização

É necessária monitorização cuidadosa dos doentes em caso de: Obstrução parcial do débito urinário

Hipotensão ou de risco particular de pressão arterial baixa pronunciada (ex.: doentes com estenose significativa das artérias coronárias ou das veias superiores do cérebro)

Diabetes mellitus manifesta ou latente Gota

Síndrome hepatorenal (insuficiência renal funcional associada com doença hepática grave) Hipoproteinémia (ex.: associada com síndrome nefrótico o efeito da furosemida pode serdiminuído e a sua ototoxicidade potenciada).

Alteração na glicémia e testes de tolerância; Diabetes mellitus;

Alterações electrolíticas (ex: hipocaliémia, hiponatrémia);

Alterações de fluídos, desidratação, redução do volume sanguíneo com colapso circulatório e possibilidade de ocorrência de tromboses e embolias particularmente em idosos com excesso de utilização;

Gota e hiperuricémia;

Doença hepática (cirrose e ascite); Ototoxicidade;

Utilização de altas doses;

Utilização na doença renal grave e progressiva; Utilização com sorbitol;

Utilização no lúpus eritematoso

Medicamentos que prolongam o intervalo QT

Monitorização regular do sódio, potássio e creatinina séricos é geralmente recomendada durante a terapêutica com furosemida, particularmente em doentes com alto risco de desenvolverem desequilíbrios electrolíticos ou em caso de perdas de fluído significativas (p.ex., devido a vómitos ou diarreia). Hipovolémia ou deshidratação assim como qualquer perturbação do equilíbrio electrolítico ou ácido básico devem ser corrigidos.

Gravidez e aleitamento

A furosemida - substância activa de Furosemida Winthrop atravessa a barreira placentária. Durante a gravidez, Furosemida Winthrop só deve ser utilizado quando absolutamente

indicado no tratamento dos edemas de origem cardíaca, hepática e renal, e unicamente durante um curto período de tempo; não deve ser usado na terapêutica da hipertensão arterial

gravídica devido ao risco de isquémia fetoplacentar e consequente hipotrofia fetal. O tratamento com Furosemida Winthrop durante a gravidez requer a monitorização do crescimento fetal.

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Durante o aleitamento, deve ter-se em conta que a furosemida passa ao leite materno, podendo inibir o aleitamento. Em tais casos, a doente deve suspender o aleitamento. Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas

Os doentes reagem individualmente ao tratamento com furosemida, podendo ser afectada a capacidade de condução automóvel e da utilização de máquinas. Este risco é maior no início do tratamento, nas mudanças de medicamento e com a ingestão de álcool.

Lista de excipientes

Hidróxido de sódio, cloreto de sódio, propilenoglicol e água para injectáveis. Posologia e modo de administração

Em geral

A dose a utilizar deve ser a mais baixa suficiente para alcançar o efeito desejado.

A furosemida é administrada por via intravenosa apenas quando a administração oral não é exequível ou ineficaz (por exemplo no caso de absorção intestinal diminuída) ou se fôr necessário um efeito rápido. No caso de ser utilizada a terapêutica intravenosa, aconselha-se a passagem à via oral assim que for possível.

Para obter uma maior eficácia e evitar contra-regulação, é geralmente de preferir uma perfusão de furosemida em vez de injecções por bólus repetidas.

Furosemida Winthrop injectável está particularmente indicado nos casos de transtornos de absorção intestinal, ou quando se necessita uma eliminação rápida de edemas.

Se não houver indicação médica em contrário recomenda-se, como posologia inicial, para adultos e adolescentes com mais de 15 anos, 20 a 40 mg (1 ou 2 ampolas) por via i.m. ou i.v.; a dose máxima varia segundo a resposta individual.

Nas crianças: As dosagens devem ser reduzidas em relação ao peso corporal, sendo a dose recomendada de 0,5 a 1 mg/Kg de peso por dia até um máximo de 20 mg/dia.

A administração i.v. deve ser lenta, não ultrapassar a velocidade de 4 mg por minuto e nunca em conjunto com outros medicamentos na mesma seringa.

Em doentes com perturbação grave da função renal, recomenda-se uma taxa de perfusão não superior a 2.5 mg/minuto.

A administração i.m. deve-se limitar a casos excepcionais em que nem a via oral nem a i.v. é possível. De notar que a injecção i.m. não é adequada para o tratamento de situações agudas tais como o edema pulmonar.

Nos idosos: Via oral ou i.v.: dose inicial de 20 mg/dia, aumentando de forma gradual até à resposta desejada.

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Recomendações de dosagem particulares

A dosagem para adultos, é geralmente, baseada nas seguintes orientações: Edemas associados à insuficiência cardíaca congestiva crónica

A dose oral inicial recomendada é de 20 mg a 80 mg diariamente. Esta dose poderá ser ajustada conforme necessário de acordo com a resposta. É recomendável que a dose diária seja administrada em duas ou três doses individualizadas.

Edemas associados à insuficiência cardíaca congestiva aguda

A dose inicial recomendada é de 20 a 40 mg administrados por bólus intravenoso. A dose pode ser ajustada se necessário de acordo com a resposta obtida.

Edema associado a insuficiência renal crónica

A resposta natriurética à furosemida depende de inúmeros factores, incluindo da gravidade da insuficiência renal e do equilíbrio de sódio, e, consequentemente o efeito de uma dose não pode ser previsto de uma forma precisa. Em doentes com insuficiência renal crónica, a dose deve ser titulada cuidadosamente de forma a que a drenagem do edema seja gradual. No caso de adultos, isto significa que a dose pode conduzir a uma perda de aproximadamente 2 kg de peso corporal (aproximadamente 280 mmol Na+) por dia.

A dose oral inicial recomendada é de 40 mg a 80 mg por dia. Em caso de necessidade a dosagem pode ser adequada de acordo com a resposta. A dose diária total pode ser administrada em dose única ou em duas doses individualizadas.

Em doentes dialisados, a dose oral usual de manutenção é de 250 mg a 1500 mg diários. No caso de tratamento intravenoso, a dose de furosemida pode ser determinada começando com uma perfusão intravenosa contínua de 0,1 mg por minuto, aumentando depois

gradualmente a taxa a cada meia hora de acordo com a resposta. Manutenção da excreção de fluído no caso de insuficiência renal aguda

A hipovolémia, hipotensão e desequilíbrios electrolíticos e ácido-base terão de ser corrigidos antes de iniciar o tratamento com furosemida. É recomendável que a transferência da via de administração intravenosa para a via oral seja efectuada o mais rapidamente que possível. A dose inicial recomendada é de 40 mg administrada na forma de injecção intravenosa. Se tal dosagem não conduzir ao aumento desejado na excreção de fluído, a furosemida pode ser administrada em perfusão intravenosa contínua, começando com uma taxa de perfusão de 50 mg a 100 mg por hora.

Edema associado ao síndrome nefrótico

A dose inicial recomendada é de 40 mg a 80 mg administrados diariamente. Esta dose pode ser ajustada conforme necessário, de acordo com a resposta. A dose diária total pode ser administrada em dose única ou em várias doses fraccionadas.

Hipertensão

A furosemida pode ser utilizada em monoterapia ou em conjunto com outros agentes antihipertensores..

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A dose de manutenção habitual é de 20 mg a 40 mg diários. Em caso de hipertensão associada a insuficiência renal crónica, poderá ser necessária uma dose superior.

Crises hipertensivas

A dose inicial recomendada é de 20 mg a 40 mg administrada em injecção por bólus intravenoso. Esta dose pode ser ajustada conforme necessário de acordo com a resposta obtida.

Edema associado a doença hepática

A furosemida é utilizada para complementar o tratamento com antagonistas de aldosterona nos casos em que o tratamento com estes agentes em monoterapia não é suficiente. De forma a evitar complicações, tais como a intolerância ortostática ou desiquilíbrios electrolíticos ou ácido-base, a dose deve ser titulada cuidadosamente para que a perda inicial de líquido seja gradual. No caso de adultos, tal significa a dose que conduz a uma perda aproximada de 0,5 kg de peso corporal por dia.

A dose oral inicial recomendada é de 20 mg a 80 mg diários. Esta dose pode ser ajustada conforme necessário de acordo com a resposta obtida. Esta dose diária pode ser administrada em dose única ou em várias doses fraccionadas. No caso de o tratamento intravenoso ser absolutamente necessário, a dose unitária inicial é de 20 mg a 40 mg.

Apoio à diurese forçada no caso de intoxicações

Para além de soluções polielectrolíticas é também administrada furosemida por via intravenosa . A dose é dependente da resposta à furosemida. As perdas de fluidos e de electrólitos podem ser corrigidas antes e durante o tratamento. Em caso de intoxicação por substâncias ácidas ou alcalinas, a eliminação pode ser incrementada respectivamente através da alcalinização ou da acidificação da urina.

A dose inicial recomendada é de 20 mg a 40 mg administrados por via intravenosa. Duração do tratamento médio

De acordo com indicação do médico assistente.

Medidas a adoptar em caso de sobredosagem e ou intoxicação

O quadro clínico na sobredosagem aguda ou crónica depende primeiramente da extensão e consequências da perde de electrólitos e de fluidos (ex.: hipovolemia, desidratação, hemo-concentração, arritmia cardíaca – incluindo bloqueio A-V e fibrilhação ventricular). Sintomas

Diurese excessiva com o consequente perigo de desidratação e, em caso de administração prolongada, hipocalémia. A perda rápida de água e electrólitos pode levar a um estado delirante.

Tratamento

Substituição de líquidos e correcção do equilíbrio electrolítico; monitorização das funções metabólicas e, nos doentes com disúria, manter o fluxo urinário.

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Aos primeiros sinais de choque (suores, náusea, cianose) interromper de imediato a injecção (deixando a agulha na veia), colocar o doente com a cabeça baixa e permitir a livre respiração. Tratamento medicamentoso: diluir 1 ml duma solução de adrenalina 1:1000 em 10 ml e injectar lentamente 1 ml (correspondentes a 0,1 mg de adrenalina) desta solução controlando o pulso e a tensão, observando em especial a ocorrência de eventuais arritmias. Pode repetir-se a administração de adrenalina repetir-se necessário.

Injectar em seguida um glucocorticóide por via intravenosa (por ex. 250-1000 mg de metilprednisolona), repetindo se necessário.

Adaptar as doses acima referidas para crianças, de acordo com o peso corporal. Corrigir a hipovolémia pelos meios disponíveis e completar com respiração artificial, oxigénio e antihistamínicos.

Se notar qualquer reacção adversa é aconselhável comunicá-la ao seu médico ou farmacêutico Não utilizar o medicamento depois da data limite indicada na embalagem.

Precauções especiais de conservação Conservar a temperatura inferior a 25ºC Manter o medicamento ao abrigo da luz.

Referências

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