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Academic year: 2021

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Apresentação do curso

Muito obrigado por adquirir um livro da série Discipulado maduro e reprodutivo!

Este material tem sido utilizado desde 2004 por cristãos interessa-dos em conhecer mais e melhor a Palavra de Deus.

Esforçamo-nos por produzir um material fiel aos ensinos da Bíblia, agradável de ler e fácil de entender. Cada edição é aprimorada a partir das sugestões dos usuários das edições anteriores.

Por que estes estudos são especiais

A série Discipulado Maduro e Reprodutivo pode ser utilizada em diversas mídias. Você pode acessar os estudos em seu dispositivo de mão, com um smartphone ou tablet, em seu notebook ou computador de mesa, ou até mesmo na tela de sua TV conectada a um dispositivo digital. Há versões para leitores Kindle e para iPad, além de uma versão para impressão, em formato PDF.

Recursos on-line

Todos os estudos terminam com um exercício de fixação do conteúdo, que pode ser resolvido diretamente no endereço da web www.misaelbn. com/livros. É possível ainda baixar e imprimir as folhas de respostas para uso off-line (ou conferir as respostas no apêndice antes das referên-cias bibliográficas). No web site você encontra vídeos e outros recursos úteis para aprimorar o seu conhecimento das verdades da Bíblia. Conteúdo modular

A série Discipulado Maduro e Reprodutivo possui um formato di-ferenciado, que lhe permite acessar os cursos que você julgar mais inte-ressantes e necessários.

• O Conhecimento de Deus (três volumes). • A Doutrina da Salvação (três volumes). • Os Meios de Graça (cinco volumes). • A Oração (dois volumes).

• Luta Espiritual: O Que a Bíblia Realmente Ensina (um volume). • A Igreja (quatro volumes).

• Ofícios, Dons e Ministérios (três volumes). • Cosmovisão Cristã (dois volumes).

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xiv A doutrina da salvação: Criação e queda

o material seja usado em classes trimestrais da escola dominical, bem como em grupos pequenos (células, encontros informais de edificação ou grupos familiares).

O modo como cada volume é escrito permite que você o estude separado dos demais. Por exemplo, o primeiro volume do curso A Dou-trina da Salvação trata da Criação e Queda, o segundo, de Eleição e Redenção, e o terceiro, de Graça Irresistível e Perseverança dos Santos. Se sua dúvida ou interesse for sobre a questão da eleição ou predesti-nação, basta adquirir o segundo volume e utilizá-lo como um curso em separado.

Sobre os autores

O Rev. Misael Nascimento é pastor presbiteriano, graduado pela Fa-culdade Teológica Batista de Brasília e Universidade Presbiteriana Ma-ckenzie. Ele possui especialização em Teologia Prática pela Faculdade Teológica Batista de Brasília e é Doutor em Ministério pelo Centro Pres-biteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper, em São Paulo, em parceria com o Reformed Theological Seminary, em Jackson, Mississipi. Traba-lhou como evangelista por sete anos, na implantação da Igreja Presbi-teriana de Valparaíso de Goiás. Pastoreou por treze anos a Igreja Pres-biteriana Central do Gama, no Distrito Federal e desde 2010 é pastor da Igreja Presbiteriana Central de São José do Rio Preto. É casado com Mirian e pai de Ana Carolina e Bruna.

Ivonete Silva Porto é educadora cristã, graduada em Teologia pela Faculdade Teológica Batista de Brasília e em Pedagogia pelo Grupo For-tium, em Brasília. Atualmente cursa o Mestrado em Teologia Filosófi-ca no Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper, em São Paulo. É casada com o Rev. Allen Porto, pastor-auxiliar da Igreja Presbi-teriana do Renascença, em São Luís do Maranhão.

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Introdução aos estudos

Jesus pregou uma mensagem simples e direta: “Chegou a hora, e o reino de Deus está perto. Arrependam-se dos seus pecados e creiam no evan-gelho” (Mc 1.15 — NTLH).

Mas, afinal de contas, o que é o evangelho? Nos dias atuais ouvimos discursos religiosos muito diferentes do ensino da Bíblia. Para sermos verdadeiros seguidores de Cristo, temos de saber quem é ele, o que ele faz e como usufruir de sua comunhão.

Um resumo e explicação da doutrina da salvação

Nestes estudos seguimos um roteiro seguro. Estas exposições são basea-das em uma formulação doutrinária produzida tempos atrás. Em uma reunião realizada no século 17, na cidade de Dordrecht (Holanda), al-guns cristãos escreveram um documento sobre o evangelho — um mate-rial fiel à Bíblia e, ao mesmo tempo, compreensível, fácil de memorizar e explicar. O evangelho foi resumido em cinco declarações:

1 Deus criou tudo perfeito, mas o homem voluntariamente decaiu de seu estado original — total depravação.

2 Deus escolheu, dentre a massa de pecadores, alguns para serem salvos — uma escolha incondicional.

3 Cristo morreu pelos escolhidos ou eleitos — limitada expiação. 4 Os eleitos são chamados pelo Espírito Santo, por meio do ensino

do evangelho — irresistível chamado.

5 Os eleitos são santificados, preservados e glorificados — perse-verança dos santos.

Para fixar o ensino utilizou-se a tulipa, uma flor muito apreciada pelos holandeses. O acróstico TULIP (tulipa, em inglês) sintetiza as prin-cipais declarações da doutrina:

Total depravação.

Uma escolha incondicional. Limitada expiação.

Irresistível chamado. Perseverança dos santos.

Em cada etapa da salvação, Deus é quem toma a iniciativa de salvar, enquanto nós somos os beneficiários de sua obra poderosa e eficaz. Ao organizar o ensino desse modo, aqueles irmãos de Dordrecht respon-deram a um erro de doutrina que ganhava espaço, uma tentativa de

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xvi A doutrina da salvação: Criação e queda

estabelecer o homem como centro do processo de salvação. Hoje, muito do que se proclama como “mensagem de salvação” possui uma ênfase semelhante. O cristianismo sofre nova ameaça de corrupção de sua men-sagem central. Por isso este curso é atual e necessário.

O evangelho do reino e o Deus do pacto

O evangelho não focaliza apenas a salvação do indivíduo, mas constitui-se nas boas novas do reino, que abrange o universo visível e invisível criado e governado por Deus.1 Estes estudos são desenvolvidos a partir da perspectiva pactual — a teologia das alianças. Os autores são con-victos de que esta abordagem possibilita que o estudante obtenha uma visão mais fiel do conteúdo bíblico ao mesmo tempo em que prepara o terreno para todos os desenvolvimentos necessários ao amadurecimento cristão.

Sendo assim, neste curso, cada estudo tem relação com o evangelho do reino. Não se trata de nenhuma novidade didática, mas da simples prática apostólica. Não havia sequer um problema ou questão da vida prática que os cristãos primitivos tentassem resolver à parte do evange-lho. A revelação do amor de Deus em Cristo é o rico e inesgotável tesou-ro que supre todas as necessidades do cristão individual, da igreja e do mundo. Essa é a certeza que norteia a redação destes estudos.

O discipulado começa com o conhecimento da salvação

Este é o primeiro volume do curso A Doutrina da Salvação, da série Dis-cipulado maduro e reprodutivo. Estes estudos foram escritos para nutrir, desafiar, transformar, fortalecer e promover o seu crescimento para uma vida com Deus firmada na Bíblia, movida por amor e cheia de bons frutos. Nos termos das palavras do apóstolo:

[9] Por esta razão, também nós, desde o dia em que o ouvimos,

não cessamos de orar por vós e de pedir que transbordeis de pleno conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e en-tendimento espiritual; [10] a fim de viverdes de modo digno do

Senhor, para o seu inteiro agrado, frutificando em toda boa obra e crescendo no pleno conhecimento de Deus; [11] sendo

fortaleci-dos com todo o poder, segundo a força da sua glória, em toda a perseverança e longanimidade; com alegria, [12] dando graças ao

Pai, que vos fez idôneos à parte que vos cabe da herança dos san-tos na luz (Cl 1.9-12).

1 “O cosmos é o reino; especificamente, o reino cósmico” (VAN GRONINGEN, Gerard.

Criação e Consumação: O Reino, a Aliança e o Mediador. São Paulo: Cultura Cristã,

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xvii O termo discipulado é entendido, em muitos contextos, como os es-tudos iniciais da vida do cristão, normalmente como a preparação para o batismo e profissão de fé. Esse não é o sentido da palavra nessa série. Aqui, discipulado é a totalidade da existência do servo de Cristo, da conversão até a glorificação.

Isso é assim porque a vida com Deus é aprendizado e aperfeiçoa-mento, todos os dias e para sempre. Na conversão, inicia-se a caminha-da; várias décadas depois, ainda estamos sendo moldados graciosamente pelo Espírito que nos dispensa graça através da Palavra, dos sacramen-tos, da oração e do convívio com os irmãos. E, enquanto prosseguimos amadurecemos e reproduzimos o discipulado em outras pessoas. Somos sal e luz, preservamos, damos sabor e iluminamos, amamos e servimos a Deus. Pertencemos a ele, fomos chamados para dar fruto (Mt 5.13-16; Jo 15.16).

Algumas características deste curso

Este material fornece subsídios diferenciados para professores e alunos. Um professor (ou professora) é aquele que usa os estudos para ensinar outras pessoas. O aluno (ou aluna) é a pessoa disposta a estudar a Pala-vra de Deus. Há, ainda, a possibilidade de estudo individual, comparan-do suas respostas no apêndice antes das referências bibliográficas. Objetivos de estudo

Os principais objetivos do ensino são mostrados no início das principais divisões do livro.

Destaques de texto

Os textos enfatizados são marcados com itálico. Ao invés de simples-mente substituir os termos teológicos por palavras contemporâneas, os autores optaram por destacar tais termos com negrito e fornecer seus significados no próprio parágrafo onde eles aparecem pela primeira vez. Textos bíblicos

Os textos bíblicos que comprovam as afirmações dos estudos são trans-critos da Bíblia Sagrada, segunda edição da versão revista e atualizada no Brasil, tradução de João Ferreira de Almeida. O objetivo é auxiliar o aluno a fixar as bases bíblicas de cada ensino, além de ganhar proficiên-cia no manuseio da Escritura.

Símbolos de fé

Nos estudos, são estabelecidas ligações dos conteúdos com os símbolos de fé de Westminster – a Confissão de Fé, o Catecismo Maior e o

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Cate-xviii A doutrina da salvação: Criação e queda

cismo Menor ou Breve Catecismo. Estes documentos foram produzidos no século 17 por mais de uma centena de teólogos, em uma reunião de-nominada Assembleia de Westminster. Pretende-se despertar o interesse para tais documentos que são aceitos por todas as igrejas de linha teoló-gica reformada como sumário adequado da doutrina bíblica.

Definições de termos e de abreviações

ARA. Bíblia Sagrada, Tradução de Almeida, revista e atualizada. ARC. Bíblia Sagrada, Tradução de Almeida, revista e corrigida. BCW. Breve Catecismo ou Catecismo Menor de Westminster. BEG1. Bíblia de Estudo de Genebra. Primeira edição de 1999.

BEG2. Bíblia de Estudo de Genebra. Segunda edição de 2009.

BENVI. Bíblia de Estudo NVI. Cf. Confira em.

CFW. Confissão de Fé de Westminster. CMW. Catecismo Maior de Westminster.

Mandato. Preceito ou ordem de superior para inferior. Uma ordem ou incumbência divina que deve ser seguida, obedecida e rea-lizada pelo homem.

NTLH. Bíblia Sagrada, Nova Tradução na Linguagem de Hoje. v. Versículo; versículos.

Caminhe devagar

Estude com calma lendo cada referência, esmiuçando conceitos e rea-lizando as atividades sugeridas. É claro que tudo pode ser feito mais rapidamente, mas é importante é que os conteúdos sejam bem digeridos. Estamos estudando o evangelho, centro de nossa vida espiritual.

Agradecimentos

Nada seria feito sem o suporte de muitas pessoas. Somos imensamen-te devedores aos irmãos das igrejas que frequentamos e pastoreamos ao longo do tempo em que produzimos estes estudos, especialmente à Igreja Presbiteriana Central do Gama, no Distrito Federal, à Igreja Pres-biteriana Central de São José do Rio Preto, em São José do Rio Preto, São Paulo, e à Igreja Presbiteriana do Renascença, em São Luís do Ma-ranhão. Muitos oraram e contribuíram com críticas e sugestões úteis; outros ajudaram a revisar os textos e influenciaram no aprimoramento do leiaute das primeiras apostilas.

Esta é uma obra feita a quatro mãos. O Rev. Misael projetou o cur-so, organizou a pesquisa bíblica e referências bibliográficas, escreveu as introduções, estudos e conclusões. Ivonete Silva Porto, educadora cristã,

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xix revisou e enriqueceu os conteúdos e produziu a maior parte das contex-tualizações e atividades.

Os autores agradecem pelo apoio e compreensão de seus cônjuges e familiares. O Rev. Misael é grato a sua esposa Mirian, suas filhas Ana Carolina e Bruna e sua mãe, Roberta († — 2009). Ivonete louva a Deus pelo Rev. Allen Porto, seu querido esposo, e por Jael, sua mãe. As ora-ções, a paciência, o incentivo e o apoio de vocês foram fundamentais para a realização deste trabalho.

Tudo foi escrito para a honra de Deus, nosso bondoso Pai, Redentor e Consolador.

Para quem são estes estudos

Estes estudos beneficiarão aos cristãos de todas as denominações evan-gélicas. Propomos disseminar a verdade que produz vida. Esperamos que cada leitor obtenha uma compreensão límpida da sã doutrina e se sinta motivado a continuar crescendo na graça e conhecimento do Se-nhor (2Pe 3.18). Se você absorver essas verdades ao ponto de poder ensiná-las a outros, estará capacitado para fazer discípulos.

Oramos para que o Espírito Santo o conduza. Que Deus seja glorifi-cado, sua fé seja fortalecida e os discípulos sejam multiplicados.

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1ª Parte

Ligados a Deus pelo pacto da criação

TULIP. Total depravação.

Objetivos para o professor

• Amar e adorar ao Senhor, a partir da compreensão e desfrute pessoal da doutrina do pacto da criação.

• Orar, preparar-se adequadamente e conduzir seus alunos, no poder do Espírito Santo, à mesma compreensão e amor. Objetivos para o aluno

• Compreender que tudo o que Deus criou é bom.

• Compreender que Deus, que se dispôs a relacionar-se conosco por meio do pacto da criação, merece ser louvado.

• Obter um novo senso de significado — a vida tem sentido porque Deus, o criador, nos fez para encontrarmos prazer na relação com ele e no cumprimento de sua vontade — e valor — possuímos dignidade porque fomos criados à imagem e se-melhança de Deus.

Introdução ao pacto da criação

Nesta primeira parte conheceremos oensino dos primeiros dois capítu-los da Bíblia. Esta doutrina das origens é fundamental para compreender quem somos e qual nosso lugar no mundo. É partir dela que nos torna-mos conscientes da necessidade de adorar a Deus como “Todo-Poderoso criador do céu e de terra”.

Os conteúdos destes primeiros estudos são ainda a base para o en-tendimento da doutrina da salvação, uma vez que é impossível enxergar a verdadeira extensão da perdição do homem sem olhar para o seu es-tado antes da queda.

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1 Deus é o Criador

Você já deve ter ouvido falar em direitos autorais. Direito autoral é o reconhecimento legal de propriedade intelectual. O princípio por detrás desta lei é simples: um autor detém controle do uso de sua obra. De modo semelhante, Deus, que é autor do universo, possui direito sobre sua criação.

1.1 Deus criou o universo

A Bíblia ensina que Deus criou todas as coisas visíveis e invisíveis. Sendo assim, ele é quem determina quem nós somos, qual é a nossa finalidade e como funcionamos.

Leia todo o relato da criação (Gn 1.1—2.25). Se você estiver uti-lizando este material em um grupo ou classe, cada integrante poderá ler um versículo, até o final. Observe que o universo segue um plano e possui uma ordem.2

1.2 A negação da criação divina

Algumas pessoas não acreditam no ensino da Bíblia sobre a criação do universo. Dizem que os primeiros capítulos do Gênesis não são verda-deiros como história, nem válidos como ciência. Leia mais sobre isso no quadro Ataque à Criação.

O que diz, porém, a Palavra de Deus?

No princípio criou Deus os céus e a terra (Gn 1.1).

Assim diz o Senhor, que criou os céus e os estendeu, formou a terra e a tudo quanto produz; que dá fôlego de vida ao seu povo que nela está e o espírito aos que andam nela (Is 42.5).

Pela fé, entendemos que foi o universo formado pela palavra de

Deus, de maneira que o visível veio a existir das coisas que não

aparecem (Hb 11.3).

1.3 Criação e adoração

O alicerce da vida cristã encontra-se nos primeiros capítulos da Bíblia. Negá-los sempre produz consequências devastadoras. Reconhecer Deus como Criador não é uma opção e sim um importante fundamento para a adoração.

Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele,

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4 A doutrina da salvação: Criação e queda

pois, a glória eternamente. Amém! (Rm 11.36).

Tu és digno, Senhor e Deus nosso, de receber a glória, a honra e o poder, porque todas as coisas tu criaste, sim, por causa da tua

vontade, vieram a existir e foram criadas (Ap 4.11).

Ataque à criação

A doutrina bíblica da criação tem sido negada desde a publicação do livro A Origem das Espécies (1859), de Charles Darwin. Na referida obra sugere-se que todos os seres vivos evoluíram de acordo com um mecanismo denominado seleção natural. Como este ponto de vista é tido como certo na maioria das escolas, centros de pesquisa e livros didáticos, alguns cristãos sentem dificuldade de assumir o ensino da Bíblia e até pensam que é possível ser cristão negando a doutrina da criação.

Nem todos os cientistas abraçam o evolucionismo. Há pesquisadores sérios e competentes que entendem que o universo demonstra evidências de um desenho inteligente. Parte daquilo que é relatado como “fato” pelos evolucionistas ateus é desacreditado por evidências contrárias apresentadas pela própria comunidade científica. Mesmo entre os que aceitam a teoria da evolução, há os que consideram que Deus iniciou e coordena o processo evolutivo.

Entre aqueles que atacam a Bíblia estão Richard Dawkins (Deus: Um Delírio. São Paulo: Companhia das Letras, 2007); Sam Harris (Carta a Uma Nação Cris-tã. São Paulo: Companhia das Letras, 2007) e Christopher Hitchens (Deus Não é Grande: Como a Religião Envenena Tudo. Rio de Janeiro: Ediouro, 2007). Para ler respostas a estas obras, cf. Alister e Joanna McGrath (O Delírio de Dawkins: Uma Resposta ao Fundamentalismo Ateísta de Richard Dawkins. São Paulo: Mundo Cristão, 2007) e Chris Hedges (I Don’t Believe In Atheists. New York: Free Press, 2008). Argumentos e evidências contrárias ao evolucionismo ateu podem ser vis-tos em John MacArthur (Criação ou Evolução: A Luta Pela Verdade Sobre o Prin-cípio do Universo. São Paulo: Cultura Cristã, 2004); Norman Geisler; Frank Turek (Não Tenho Fé Suficiente Para Ser Ateu. São Paulo: Vida, 2006); Adauto Lourenço (Como Tudo Começou: Uma Introdução ao Criacionismo. São José dos Campos: Fiel, 2007) e J. P. Moreland; John Mark Reynolds (Criação e Evolução: 3 Pontos de Vista. São Paulo: Vida, 2006).

Os argumentos do chamado desenho inteligente podem ser encontrados em

Phillip Johnson (Darwin no Banco dos Réus. São Paulo: Cultura Cristã, 2008). Entre

os que se identificam como cristãos evangélicos e creem que Deus iniciou e coor-dena o processo evolutivo, cf. Francis Collins (A Linguagem de Deus: Um Cientista Apresenta Evidências De Que Ele Existe. 4. ed. São Paulo: Gente, 2007) e C. S.

Le-wis (O Problema do Sofrimento. São Paulo: Vida, 2006, p. 87-100).

Para uma visão cristã da relação entre fé e ciência: Nancy R. Pearcey; Charles

B. Thaxton (A Alma da Ciência. São Paulo: Cultura Cristã, 2005) e Nancy Pearcey

(Verdade Absoluta: Libertando o Cristianismo de Seu Cativeiro Cultural. Rio de Ja-neiro: Casa Publicadora das Assembleias de Deus, 2006).

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Deus é o criador 5 1.4 A criação e a ordem espiritual e moral

Quando deixa de glorificar a Deus como Criador, o homem inventa e cultua ídolos. O resultado disso é sempre corrupção espiritual e moral. Observe como isso acontece:

[18] A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e perversão

dos homens que detêm a verdade pela injustiça; [19] porquanto o

que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque

Deus lhes manifestou. [20] Porque os atributos invisíveis de Deus,

assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo

percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens

são, por isso, indesculpáveis; [21] porquanto, tendo conhecimento de

Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, se tornaram nulos em seus próprios raciocínios,

obscurecendo-se-lhes o coração insensato. [22] Inculcando-se por sábios,

tornaram-se loucos [23] e mudaram a glória do Deus incorruptível em

semelhança da imagem de homem corruptível, bem como de aves, quadrúpedes e répteis.

[24] Por isso, Deus entregou tais homens à imundícia, pelas

concupiscências de seu próprio coração, para desonrarem o

seu corpo entre si; [25] pois eles mudaram a verdade de Deus em

mentira, adorando e servindo a criatura em lugar do Criador, o qual

é bendito eternamente. Amém!

[26] Por causa disso, os entregou Deus a paixões infames; porque

até as mulheres mudaram o modo natural de suas relações íntimas

por outro, contrário à natureza; [27] semelhantemente, os homens

também, deixando o contato natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens, e recebendo, em si mesmos, a merecida punição do seu erro.

[28] E, por haverem desprezado o conhecimento de Deus, o próprio

Deus os entregou a uma disposição mental reprovável, para

praticarem coisas inconvenientes, [29] cheios de toda injustiça, malícia, avareza e maldade; possuídos de inveja, homicídio,

contenda, dolo e malignidade; sendo difamadores, [30] caluniadores,

aborrecidos de Deus, insolentes, soberbos, presunçosos,

inventores de males, desobedientes aos pais, [31] insensatos,

pérfidos, sem afeição natural e sem misericórdia.

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6 A doutrina da salvação: Criação e queda

de morte os que tais coisas praticam, não somente as fazem, mas

também aprovam os que assim procedem (Rm 1.18-32).

Não há outra opção: Ou reconhecemos a Deus como Criador e lhe damos glória, ou adoramos a outros deuses e nos tornamos pervertidos em nossa crença e comportamento.

E daí?

É muito comum fecharmos os olhos e imaginarmos como seria o mundo perfeito. Quando lemos os primeiros capítulos de Gênesis, percebemos que esse mundo perfeito já foi criado por alguém também perfeito! Mes-mo que o nosso coração nem sempre reconheça essa verdade, ela está aí, diante de nós. É por isso que ao contemplar a criação, o nosso coração deve se encher de adoração a Deus, criador de todas as coisas.

Atividades

1 Leia a letra do hino que segue e responda:

Eterno Deus, ó Deus sem-par,

A Criação, com gratidão, /Te vem louvar!

Nos céus teu Nome aclamam/ Os astros, que são teus; A terra e o mar proclamam: “És o nosso Deus!” (Hino 30, “Providência de Deus na Criação”).3

a) O que esse cântico nos ensina sobre adoração e criação e qual a relação entre esses dois termos?

b) Comente a afirmação: “A terra e o mar proclamam: ‘És o nosso Deus!’”. c) Durante essa semana, você lembrou-se de dar glórias a Deus como seu

Criador? Se você ainda não fez isso, pode fazê-lo agora. 2 Marque as alternativas corretas:

a) O primeiro fato ensinado pelas Escrituras é que Deus é nosso:

( ) Redentor

( ) Consolador

( ) Criador

b) A perspectiva das Escrituras sobre a origem do universo é a:

( ) Ponto de vista evolucionista

( ) Verdade bíblica criacionista

( ) Ponto de vista relativista

3 MARRA, Cláudio. (Ed.). Novo Cântico. 15ed. Reimp. 2007. São Paulo: Cultura Cristã, 2006, p. 32.

Referências

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