• Nenhum resultado encontrado

NÍVEL DE SATISFAÇÃO DOS ENFERMEIROS COM SEU TRABALHO INTRODUÇÃO

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "NÍVEL DE SATISFAÇÃO DOS ENFERMEIROS COM SEU TRABALHO INTRODUÇÃO"

Copied!
5
0
0

Texto

(1)

RESUMO: RESUMO: RESUMO: RESUMO:

RESUMO: O objetivo deste estudo é identificar o nível de satisfação dos enfermeiros referente a seu trabalho hospitalar. Aplicou-se o método descritivo - exploratório, com abordagem qualitativa e análise de conteúdo de Bardin. Os dados foram obtidos por meio de entrevista com 10 enfermeiros envolvidos na assistência direta ao paciente de duas unidades de clínica médica de um hospital universitário de Fortaleza - Ceará, em 2004. O grupo de enfermeiros revelou, principalmente, insatisfação profissional, destacando: a falta de oportunidade de atuação nas áreas de maior identificação; dificuldades institucionais para realização de reciclagem; pouco reconhecimento e valorização do trabalho do enfermeiro, pela equipe multiprofissional, paciente e instituição. Os elementos identificados dificultam o trabalho e a satisfação dos profissionais servindo de alerta aos gerentes de serviço.

Palavras-chave: Palavras-chave: Palavras-chave: Palavras-chave:

Palavras-chave: Prática de enfermagem; gerenciamento em enfermagem; enfermagem clínica ; valorização profissional. ABSTRACT

ABSTRACT ABSTRACT ABSTRACT

ABSTRACT: : : : : The purpose of this study is to identify nurses’ satisfaction level regarding his professional practice in hospital. The descriptive - exploratory method, of a qualitative approach, and the content analysis according to Bardin, have been applied. Data have been obtained by interviewing ten nurses involved in the direct attendance to the patients of two units of internal medicine of an academic hospital of Fortaleza - Ceará, in 2004. The group of nurses revealed professional dissatisfaction highlighting: the lack of opportunity for performance in the areas to which they feel more identification; institutional difficulties for recycling accomplishment; feeling of a low level of valorization and recognition of his work, on the part of the institution, the multi-professional team and the patients. The identified elements hinder their work and professional satisfaction, serving as an alert to service managers.

Keywords: Keywords: Keywords: Keywords:

Keywords: Nursing practice; administration in nursing; nursing in clinic; professional valorization. RESUMEN:

RESUMEN: RESUMEN: RESUMEN:

RESUMEN: El objetivo de este estudio es identificar el nivel de satisfacción de los enfermeros en relación a su trabajo en hospital. Se aplicó el método descriptivo - exploratorio, con enfoque cualitativo y análisis de contenido de Bardin. Los datos se obtuvieron por medio de entrevista con 10 enfermeros implicados en la asistencia directa al paciente, de dos unidades de clínica médica de un hospital universitario de Fortaleza - Ceará - Brasil, en 2004. El grupo de enfermeros reveló, principalmente, insatisfacción profesional, destacando: la falta de oportunidad de actuación en las áreas de mayor identificación; dificultades institucionales para la realización de reciclaje; poco reconocimiento y escasa valorización del trabajo del enfermero, por el equipo multiprofesional, pacientes e institución. Los elementos identificados dificultan el trabajo y la satisfacción de los profesionales, sirviendo de alerta a los gerentes de servicio.

Palabras Clave: Palabras Clave: Palabras Clave: Palabras Clave:

Palabras Clave: Práctica de enfermería; gerencia en enfermería; enfermería clínica; valorización profesional.

N

ÍVELDE

S

ATISFAÇÃODOS

E

NFERMEIROSCOMSEU

T

RABALHO

N

URSES

' S

ATISFACTION

L

EVELWITHTHEIR

W

ORK

N

IVELDE

S

ATISFACCIÓNDELOS

E

NFERMEROSCONSU

T

RABAJO

Miria Conceição Lavinas SantosI

Violante Augusta Batista BragaII

Ana Fátima Carvalho FernandesIII

IEnfermeira do INCA. Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem - FFOE/ UFC. Email:mlavinas@fortalnet.com.br

IIEnfermeira. Doutora em Enfermagem. Docente do Departamento de Enfermagem-Graduação e Pós-Graduação da Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem - FFOE/UFC. Email: vivi@ufc.br

IIIEnfermeira. Doutora em Enfermagem. Docente do Departamento de Enfermagem - Graduação e Pós-Graduação da Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem-FFOE/UFC.

I

NTRODUÇÃO

A

valorização do

trabalhador, como engrenagem fundamental do processo de trabalho, vem desper-tando cada dia mais interesse, principalmente na-quelas instituições que se preocupam com um de-sempenho de qualidade.

Ao valorizar o capital humano, as organizações têm como resposta uma maior produtividade e satis-fação dos trabalhadores, os quais vêem seus esforços serem reconhecidos.

Carter e Underwood1 enfatizam que a força

motriz básica do comportamento humano é o desejo de ser compreendido, apreciado e reconhecido pela empresa. Acredita-se que, quanto mais uma organi-zação seja capaz de oferecer um ambiente propício à criatividade, mais eficiente ela se torna, assim como um chefe que desperte e incentive entusiasmo, libere os grupos dos procedimentos inúteis, gratifique os criativos, olhe para o futuro e promova a inovação,

(2)

tanto mais o profissional se revestirá de coragem e entusiasmo para enfrentar o desconhecido.

Os enfermeiros, como sujeitos sociais, atuam nas instituições de saúde em busca de uma autono-mia no desenvolvimento de suas ações profissionais. Isso se dá não só através de relações profissionais, mas também de relações de poder, inerentes aos car-gos administrativos que envolvem sentimentos de-sejáveis ou não, podendo ocorrer exercício da auto-ridade com base no conhecimento, no saber2.

Alguns autores3,4, em suas abordagens sobre as

relações de poder na organização hospitalar, têm afir-mado que a inserção do enfermeiro, na estrutura organizacional hospitalar, apresenta uma caracterís-tica operacional, enquanto o poder/ saber dos médi-cos tem uma conotação de empoderamento acarre-tando uma permanente disputa de autoridade/do-mínio e conseqüente desencadeamento de conflitos. Os enfermeiros estabelecem relações institucio-nais em sua prática profissional que produzem reações de apoio, de cordialidade, de repressão, de rejeição e outras com implicações em suas atividades.

Desse modo, apontam alguns autores5-7 que as

pessoas se tornam mais valiosas quanto mais investi-mentos nela são feitos. Considerando o valor poten-cial do ser humano como infinito, soma-se a isso a sua condição de trabalhador, que agrega um conjun-to de valores profissionais reconhecidos socialmente. Assim, a força de trabalho de uma empresa é consti-tuída por seus trabalhadores e pressupõe-se que sua competência e qualificação contribuam para o desen-volvimento da empresa e o alcance de seus objetivos. A partir desse pressuposto, pergunta-se: Qual é o ní-vel de satisfação das enfermeiros no seu trabalho?

O referido questionamento possibilita o estu-do de alguns aspectos da vida profissional de um gru-po de enfermeiros de clínica médica mediante per-cepções sobre seu trabalho. A identificação desses elementos será fundamental para uma maior aproxi-mação da gerência à prática profissional desses en-fermeiros, servindo de subsídios para a implementação de mudanças e transformações da assistência de enfermagem.

Com base no exposto, objetivou-se identificar o nível de satisfação dos enfermeiros referente a seu trabalho hospitalar.

R

EFERENCIAL

T

EÓRICO

-M

ETODOLÓGICO

O

referencial

teórico-metodológico utilizado é a análise de conteúdo de Bardin8.

Essa análise compreende um conjunto de téc-nicas de comunicações, visando obter, por procedi-mentos sistemáticos e objetivos, a descrição do con-teúdo das mensagens, indicadores (quantitativos ou não) que permitam a inferência de conhecimentos relativos às condições de produção, recepção (vari-áveis inferidas) destas mensagens8.

A análise por categorias é, cronologicamente, a mais antiga e a mais utilizada no conjunto das téc-nicas da análise de conteúdo. Funciona por opera-ções de desmembramento do texto em unidades, em categorias, segundo reagrupamentos analógicos. En-tre as diferentes possibilidades de categorização, a investigação dos temas, ou análise temática, é rápida e eficaz na condição de se aplicar a discursos diretos (significações manifestas) e simples8.

Trata-se de pesquisa descritivo-exploratória, de abordagem qualitativa, realizado com 10 enfermei-ros envolvidos na assistência direta aos pacientes em duas unidades de clínica médica de um hospital uni-versitário da cidade de Fortaleza - Ceará, em outu-bro de 2004.

A opção pelas referidas clínicas médicas deve-se ao fato de que elas integram deve-sete especialidades, caracterizando-se com maior número de leitos e de enfermeiros, na função de gerentes de unidade, os quais mantêm contato direto e convivência com di-ferentes profissionais da área de saúde, dos serviços de apoio e da gerência hospitalar.

A coleta de dados foi realizada através de en-trevista com utilização de um formulário, com per-guntas abertas e fechadas, visando caracterizar a po-pulação do estudo e o grau de satisfação com o tra-balho desenvolvido.

Os discursos obtidos foram organizados con-forme as categorias correspondentes aos fatores da satisfação profissional: escala de serviço, área de atu-ação e local de trabalho. Para melhor ilustratu-ação, utilizou-se as próprias falas dos sujeitos do estudo, mantendo, sempre, a mesma linguagem e preservando seu anonimato, através da utilização de códigos de identificação com a letra E e os numerais de 1 a 10.

Foram respeitados os princípios éticos da pes-quisa, garantindo-se aos participantes do estudo o sigilo de suas respostas e o seu anonimato. Ocorreu, também, o esclarecimento dos objetivos do trabalho e o caráter espontâneo da participação, assim como a apresentação doTermo de Consentimento Livre e Esclarecido, que foi assinado pelos participantes da pesquisa, como preconiza a Resolução 196/96, do Conselho Nacional de Saúde.

(3)

R

ESULTADOSE

D

ISCUSSÃO

O

grupo de enfermeiros

revelou o nível de sa-tisfação, destacando: a falta de oportunidade de atu-ação nas áreas de maior identificatu-ação; sentimento de não valorização ao seu processo de trabalho, por parte da instituição; dificuldades institucionais para realização de reciclagem; pouco reconhecimento e valorização do trabalho do enfermeiro, pela equipe multiprofissional, paciente e instituição.

Os resultados são apresentados em quatro tópi-cos: caracterização da população, satisfação com a es-cala de serviço, a área de atuação e local de trabalho.

Caracterização da População

Dos 10 enfermeiros que responderam ao ques-tionário, nove são do sexo feminino, com média de idade de 30,4 anos; o tempo médio de graduação é de 6,5 anos. O grupo tem um tempo de trabalho na instituição entre 5 a 9 anos, com média de 3,8 anos; oito enfermeiros possuem dois ou mais empregos; todos possuem mais de um emprego, dos quais três ocupam cargo de chefia no outro local de trabalho, cinco na área assistencial e um atua no ensino de enfermagem para o nível médio.

Satisfação com a Escala de Serviço

No que se refere à escala de serviço, os resulta-dos resulta-dos depoimentos demonstram que toresulta-dos os en-fermeiros expressam satisfação com a escala de servi-ço, sendo fixa, por turnos de 6 e 12 horas (manhã, tarde ou noite), de acordo com a carga horária men-sal. A instituição em estudo, embora favorável à es-cala de rodízio, implantou na clínica médica, em 1998, em caráter experimental, a escala fixa por tur-nos, até para permitir a conciliação de horários no que tange a outros empregos dos enfermeiros. Essa flexibilidade observa a liberdade de escolha do tur-no, assim como o pedido de folga, conforme desta-cam os depoimentos que se seguem:

Fico contente por ter contato até o momento com a flexibilidade de pedido de escala. (E.3)

Por ser uma escala compatível, facilita conciliar os dois empregos. (E.5)

Bem recompensada, pois só posso trabalhar à noite.

(E.2)

Esse tipo de escala nos ajuda a programar melhor nossa vida e pensar em realizarmos outros cursos que nos ajudam a um crescimento profissional. (E.8)

As condições prévias individuais facilitam ou dificultam a adaptação nos turnos, destacando-se os fatores sociais, físicos e psicológicos que podem

con-tribuir ou influir no trabalho desenvolvido. Alguns autores pressupõem que esses critérios só teriam sen-tido se os turnos pudessem ser aplicados com liberda-de liberda-de escolha, sem que ninguém tivesse que fazê-lo por imposições de ordem econômica ou ideológica. Na experiência dos pesquisados, aliaram-se facilida-de facilida-de adaptação aos turnos e liberdafacilida-de facilida-de escolha, fatores referidos e que explicam a unanimidade de satisfação quanto à escala dos enfermeiros da clínica médica9.

Satisfação com a Área de Atuação

Dos oito enfermeiros que possuem mais de um emprego, somente dois preferem o hospital univer-sitário, estando satisfeitos com essa instituição, en-quanto três preferem o outro local de trabalho e três não responderam. As respostas em branco dificul-tam a interpretação do resultado global, mas podem levar à suposição de que a escolha não recai sobre a instituição estudada.

Dos 10 enfermeiros pesquisados, sete não es-tão satisfeitos com o setor onde atuam. A área de ensino e unidades fechadas são as mais citadas como preferenciais. No entanto, dos três com interesse em unidade fechada, apenas um tem especialização na área pretendida; somente um manifestou desejo de exercer atividade em saúde pública. Através das fa-las dos depoentes, ficou evidenciado que o enfer-meiro relaciona o seu desenvolvimento e satisfação à área de atuação pretendida.

Gostaria de trabalhar na área de saúde pública, de-vido a possibilidade de atuar na área preventiva e ter habilitação nesta área. (E.7)

Na área de pesquisa, pois me identifico bastante com esta área e penso que posso dar uma contri-buição valiosa. (E.1)

Interesso-me por UTI, o aprendizado que se tem é gratificante e favorável, além de se tornar ágil e efi-ciente. (E.9)

Considerando as reflexões mencionadas ante-riormente, Christovam e Santos2 ressaltam que os

enfermeiros buscam autonomia no desenvolvimen-to de suas ações, e que por vezes vivenciam senti-mentos desejáveis e indesejáveis no exercício da au-toridade, do conhecimento e do poder.

Satisfação com o Local de Trabalho

Ficou evidenciado que cinco enfermeiros deste estudo se sentem bem trabalhando na instituição, enquanto os outros cinco mostram-se insatisfeitos. Apenas um dos que se sentem bem atribui o motivo da satisfação à característica de ensino da instituição.

(4)

Várias foram às citações dos enfermeiros ex-pressando suas percepções que denotam a não valo-rização de seu trabalho:

Na instituição sinto-me um pouco desmotivado, pois falta motivação e incentivo para o aprendizado, falta de valorização profissional. (E.10)

Sinto-me um profissional desvalorizado, a institui-ção não valoriza o profissional da equipe de enfer-magem. (E.9)

Como trabalhamos em igualdade com outros pro-fissionais, muitas vezes somos desprezados e manti-dos como auxiliar com, fazer para, obrigar a, por-tanto não sou valorizada. (E.2)

Particularmente sinto que o processo de trabalho de enfermagem tem um valor, porém muitas vezes, ele não é valorizado por outros profissionais (médicos, auxiliares e técnicos de enfermagem), o próprio pa-ciente e a comunidade em geral. (E.4)

Os resultados mostraram os fatores que mais levam à satisfação no trabalho: a realização pessoal, o reconhecimento, o trabalho em si e a responsabi-lidade. Os fatores que geram insatisfação ou descon-tentamento são: a política e administração da em-presa, a supervisão técnica, o salário, a supervisão de pessoal e as condições de trabalho.

Resultados semelhantes foram encontrados em estudo10 com 52 trabalhadores de enfermagem

distribuídos em quatro unidades de clínica médica de um hospital universitário no município do Rio de Janeiro. Foi constatado que, apesar das condições de trabalho inadequadas quanto à estrutura física, disponibilidade de recursos humanos e materiais, acomodações para o paciente e para os trabalhadores de enfermagem, a maioria dos entrevistados indicou estar confortável por fazer o que gosta, ter uma relação de afeto com o paciente e relacionamento harmônico com os colegas e a chefia.

Todo líder/administrador precisa estar alerta quanto às indicações de insatisfação, no trabalho. Na opinião de Kron e Gray11, esse desconforto

po-derá levar o profissional à diminuição da produtivi-dade, à baixa de qualidade da assistência prestada ao paciente, à quebra da comunicação e aos desacordos e conflitos entre os membros da equipe ou entre a equipe e a direção.

Westim6 diferencia as empresas significantes das

coisificantes, as primeiras valorizando seus profissio-nais e o ambiente de trabalho são favoráveis ao diá-logo, à interação e ao respeito mútuo. Por outro lado, as empresas coisificantes tendem a sacrificar as pes-soas, em nome do lucro, tratando-as simplesmente

como números na folha de pagamento. O autor con-firma que o comportamento pessoal e a qualidade dos relacionamentos podem influenciar o desempe-nho profissional.

Nesse sentido, percebe-se a influência da em-presa na satisfação profissional pelo caráter dinâ-mico do fator humano e pela interação existente entre a mesma e o trabalhador, com a primeira ex-plorando os recursos do segundo, o que se vê moti-vado pelo salário, reconhecimento, conteúdo de trabalho, desenvolvimento profissional, entre outros fatores. A empresa, quando não atende a uma necessidade real do indivíduo, abre espaço para uma situação de tensão, daí surgindo a insatisfação no trabalho e o sentimento de frustração que alteram seu comportamento6.

C

ONCLUSÃO

É

importante o

envolvimento das empresas com seus funcionários e, de modo especial, a condução de ações que influenciem o aperfeiçoamento do com-portamento profissional.

Observada a questão, sob essa ótica, chega-se à compreensão de que os gerentes de empresas de-veriam gerar mecanismos capazes de favorecer o surgimento de empreendedores e de parcerias com os profissionais engajados na missão institucional, pois o campo de trabalho é o locus da sua realização profissional, viabilizada pela co-responsabilidade gerencial6.

A identificação, nas falas dos participantes, da necessidade de reconhecer essa parceria e permear o aprimoramento do processo de comunicação dentro do ambiente de trabalho traz a público a responsa-bilidade que pesa sobre os gerentes que atuam no local deste estudo incumbidos de analisar e investir nessa interatividade.

É de se acreditar que o investimento dessas or-ganizações de saúde envolvendo ações como o diálo-go, o reconhecimento, o respeito, o incentivo, o estí-mulo e o desenvolvimento pessoal e profissional desses trabalhadores reverterá em fatores de sucesso para a interação entre os enfermeiros, e entre os mesmos e a equipe de auxiliares, incluindo-se ainda os membros da equipe de saúde, os gerentes e os demais trabalha-dores hospitalares. Por conseqüência, a relação interpessoal enfermeiro/paciente será mais humanizada e adequada considerando-se existir condições que favorecem a motivação, a valorização e a realização dos profissionais envolvidos no processo de cuidar.

(5)

R

EFERÊNCIAS

1. Carter L, Underwood J. O princípio da significância: o segredo por trás do alto desempenho de pessoas e organizações.Campinas (SP): United Press; 2000. 2. Christovam BP, Santos I. Os desafios da gerência do enfermeiro no nível central de saúde. R Enferm UERJ. 2004; 12:66-70.

3. Lima JC, Binsfeld L. O trabalho do enfermeiro na organização hospitalar: núcleo operacional autônomo ou assessoria de apoio ao serviço médico? R Enferm UERJ. 2003; 11:98-103.

4. Trevisan MA. Enfermagem hospitalar: administra-ção e burocracia. Brasília (DF): Editora Universidade de Brasília; 1998.

5. Fridman B, Hatch J, Walker DM. Capital humano:

como atrair, gerenciar e manter funcionários

eficien-tes. 2a ed. São Paulo: Futura; 2000.

6. Westin F. O significado da significância. Rev Você. 2001; 35 (4):92-3.

7. De Masi D. O ócio criativo. 4a ed. Rio de Janeiro:

Sextante; 2000.

8. Bardin L. Análise de conteúdo. Lisboa (Po): Edi-ções; 1977.

9. Rutenfranz J, Knauth P, Fischer FM. Trabalho em turnos e noturno. São Paulo: Hucitec; 1989.

10. Barreto SS, Pereira MN, Santos JA, Neves EP. (Des) conforto de trabalhadores de enfermagem: uma questão de (in)justiça social. Rev Bras Enferm. 2003; 56: 615-18 11. Kron T, Gray A. Administração dos cuidados de en-fermagem ao paciente: colocando em ação as

habilida-des de liderança. 6a ed. Rio de Janeiro: Interlivros; 1998.

Recebido em: 30.01.2007 Aprovado em: 06.11.2007

Referências

Documentos relacionados

Local de realização da avaliação: Centro de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação - EAPE , endereço : SGAS 907 - Brasília/DF. Estamos à disposição

Na fachada posterior da sede, na parte voltada para um pátio interno onde hoje há um jardim, as esquadrias não são mais de caixilharia de vidro, permanecendo apenas as de folhas

Para evitar danos ao equipamento, não gire a antena abaixo da linha imaginária de 180° em relação à base do equipamento.. TP400 WirelessHART TM - Manual de Instrução, Operação

Lopes et al., (2013), utiliza imagens de sensoriamento remoto do TM LANDSAT 5 na análise da qualidade da água com relação do clorofila-a espacializado nas margens

Incidirei, em particular, sobre a noção de cuidado, estruturando o texto em duas partes: a primeira será uma breve explicitação da noção de cuidado em Martin Heidegger (o cuidado

O que foi paradoxal é que, mesmo com a instituição do grau acima mencionado, não houve substancial melhoria na qualidade do ensino da Matemática na Escola Militar, na Escola Central

The brain cortex was the organ most affected by glycemia, and this effect had a non-linear pattern, as shown by the rel- ative difference in SUVmax between the groups with

Considerando a existência (bastante plausível, senão generalizada, como visto introdutoriamente) de uma sequência temporal ou lógica entre as decisões a serem