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BOTÂNICA. Córtex Vestibulares - Livro 2. Estudos dos verticilos florais Angiospermas. Relação gametófito-esporófito nas gimnospermas e angiospermas

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Academic year: 2021

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Angiospermas

a) Características gerais

Possuem sementes no interior de frutos • Possuem frutos

• Possuem ovário

• Possuem raiz, caule, folha, flor, fruto e semente • São as plantas mais evoluídas

• São cormófitas • São antófitas • São fanerógamas • São sifonógamas • São espermatófitas

• Nutrição: autotróficas fotossíntetizantes b) Características reprodutivas

• Os gametófitos são sempre dioicos

• Não dependem da água para a reprodução • Ocorre fecundação por Sifonogamia

• Ocorre somente heterosporia

Relação gametófito-esporófito nas

gimnospermas e angiospermas

a) Gametófito: Menos desenvolvido Mais efêmero Depende do esporófito b) Esporófito: Mais desenvolvido Mais duradouro

Não depende do gametófito

Flor: é o órgão reprodutor das plantas faneróga-mas, sendo formado por folhas modificadas.

1) Pedúnculo: é a haste que liga a flor ao caule 2) Receptáculo: é a porção superior dilatada do

pe-dúnculo onde estão ligados os verticilos. 3) Verticilos:

a) Protetores: cálice, corola

b) Reprodutores: androceu, gineceu.

Esquema de uma flor padrão de uma angiosperma

Fonte das imagens: Google

Estudos dos verticilos florais

Verticilos protetores

a) Cálice: é um conjunto de sépalas. É o verticilo mais externo sendo o 1º verticilo. Normalmente as sépalas são verdes.

b) Corola: é um conjunto de pétalas. É o 2º verti-cilo. Normalmente as pétalas são coloridas não--verdes.

Perianto ou clamídeos: é o conjunto de cálice e co-rola. Tem as seguintes funções:

1. Proteção aos verticilos reprodutores 2. Atração de agentes polinizadores

Observações

1) Flor heteroclamídea: possui sépalas e pétalas di-ferentes.

2) Flor homoclamídea: possui sépalas e pétalas iguais. Neste caso falamos tépalas e o perianto é chamado de perigônio. Temos dois casos: a) Cálices petaloide: as sépalas são da mesma

cor das pétalas.

b) Corola sepaloide: as pétalas são verdes, iguais as sépalas.

3) Flor aperiantada o aclamídea: não possui sépalas e pétalas.

Verticilos reprodutores

a) Androceu: é um conjunto de estames ou micros-porófilos. É a parte masculina da flor. É o 3º ver-ticilo.

O estame tem as seguintes partes:

Antera

Conectivo

Filete

BOTÂNICA

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Botânica

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I

A

b) Gineceu: é formado pelos carpelos ou pistilos ou megasporófilos. É a parte feminina da flor, é o 4º vesticilo. O carpelo ou pistilo ou megasporó-filo tem as seguintes partes: ovário, estilete e estigma.

Estruturas do óvulo das angiospermas:

Fonte das imagens: Google

Etapas da reprodução das

angiosper-mas

1) Polinização: é o transporte do grão de pólen até o estigma do carpelo. Temos dois tipos de poli-nização.

A) Polinização direta ou autogâmica: é quando o grão de pólen cai no estigma da mesma flor. É mais rara, pois a planta tem mecanismos para impeorla.

Mecanismos que impedem a

poliniza-ção direta:

1) Heterostilia: quando a flor possui a antera mais baixa que o estigma. Neste caso a flor é chamada de longistila.

2) Diclinia: quando a planta possui somente flores diclinas.

3) Dicogamia: quando o amadurecimento de andro-ceu e gineandro-ceu ocorre em épocas diferentes. Te-mos dois casos:

a) Protandria: o androceu amadurece primeiro b) Protoginia: o gineceu amadurece primeiro. 4) Hercogamia: quando existe uma barreira física

entre antera e estigma.

5) Auto-esterilidade: quando existe uma incompati-bilidade entre o grão de pólen e a parte feminina da flor.

Observações

Flor brevistila: é aquela que possui a antera mais alta que o estigma.

Flor longistila: é aquela que possui a antera mais baixa que o estigma.

Flor monoclina: é aquela que possui parte masculi-na e feminimasculi-na.

Flor diclina: é aquela que possui só parte masculina ou só feminina.

Planta monoica: é aquela que possui flores masculi-nas e feminimasculi-nas ou que possui flores monoclimasculi-nas.

Planta dióica: possui somente flores masculinas ou femininas na mesma planta.

B) Polinização indireta cruzada: quando o grão de pólen cai no estigma de outra flor. É necessária a atuação dos agentes polinizadores. É o tipo mais comum.

Temos os seguintes tipos de polinização indireta: 1) Anemofilia: pelo vento

2) Hidrofilia: pela água 3) Entomofilia: por insetos 4) Ornitofilia: por pássaros 5) Quiropterofilia: por morcegos 6) Malacofilia: por moluscos

Observação:

Antropofilia ou polinização artificial é a polinização realizada pelo homem.

Temos dois casos de polinização indireta:

a) Geitonogamia: o grão de pólen cai no estigma de outra flor que está na mesma planta.

b) Xenogamia: quando o grão de pólen cai no estig-ma de outra flor que está em outra planta. 2) Germinação do grão de pólen e formação do tubo

polínico: quando o grão de pólen (n) cai no estig-ma, ele encontra a secreção do estigestig-ma, que é menos concentrada que o citoplasma do grão de pólen. Ocorre então, entrada de líquido no cito-plasma do grão de pólen. O grão de pólen emite uma projeção que sai pelo poro da exina. Esta projeção é o tubo polínico.

Tubo polínico: é uma projeção citoplasmátca do grão de pólen, revestida pela íntima, que vai em dire-ção ao óvulo, e que possui no seu interior dois (2) nú-cleos espermáticos ou gaméticos (n), que são gametas masculinos.

Fonte das imagens: Google

Observações

Fatores que permitem ao grão de pólen (n) fixar-se no estigma:

a) Presença de cristas ou saliências na exina do grão de pólen.

b) O estigma libera uma secreção oleosa e pega-josa.

O tubo polínico pode penetrar no óvulo de duas ma-neiras:

a) Porogamia: quando o tubo polínico penetra no óvulo pela micrópila.

b) Chalazogamia: quando o tubo polínico penetra no

estigma Carpelo ovário óvulo Micrópila Sinérgides Oosfera (n) Núcleos Polares Células Antípodas mitose Óvulo 1 2 3 4

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óvulo pela Chalaza. 3) Fecundação dupla:

1º núcleo espermático (n) + oosfera (n) ⟶ embrião (2n)

2º núcleo espermático (n) + dois núcleos pola-res (n) ⟶ albúmen ou endosperma secundário (3n)

Óvulo após a fecundação origina: semente

Ovário desenvolvido após a fecundação origina: fru-to.

Fonte das imagens: Google

Semente

É o óvulo desenvolvido após a fecundação. Possui no seu interior o embrião e que, quando germinar ori-ginará, uma nova planta (esporófito - 2n).

Partes da semente

a) Tegumentos ou episperma 1) Testa;

2) tégmen b) Amêndoa:

1) Embrião (2n): radícula, caulículo, gêmula ou plú-mula, cotilédones

2) Albúmen ou endosperma secundário (3n).

Testa

É o tegumento mais externo da semente, sendo ori-ginada a partir da primina do óvulo.

Tégmen

É o tegumento mais interno da semente, sendo ori-ginada a partir da secundina do óvulo.

Perisperma

São restos da nucela que podem aparecer na se-mente.

Embrião (2n)

É o esporófito jovem.

Radícula

Origina a raiz de nova planta.

Caulículo

Origina o colo ou coleto ou nó-vital que é a região de transição entre raiz e caule.

Gêmula ou plúmula

Origina caule e folhas.

Observações

O caulículo forma o eixo embrionário e é dividido em duas regiões:

a) Hipocólito: região situada abaixo da inserção dos cotilédones.

b) Epicótilo: região situada acima da inserção dos cotilédones.

Cotilédones: são folhas embrionárias espessas que têm função de nutrir o embrião;

Albúmen ou endosperma secundário (3n): tem fun-ção de nutrir o embrião. É bem desenvolvido nas mono-cotiledôneas e pouco desenvolvido nas dimono-cotiledôneas.

Observações

Nas monocotiledôneas o único cotilédone é pouco desenvolvido e tem função de absorver substâncias do albúmen e repassar para o embrião.

Germinação: é a saída da planta jovem (embrião) do interior da semente. Temos dois tipos de germinação:

1) Epígea: quando os cotilédones saem para um ní-vel acima do solo. Ex.: dicotiledôneas

2) Hipógea: quando os cotilédones ficam em um ní-vel abaixo do solo. Ex.: monocotiledôneas Condições normais necessárias para ocorrer a ger-minação da semente:

1) Intrínsecas: a) boa constituição b) maturidade 2) Extrínsecas ou ambientais: a) água; b) O2; c) luz.

Quiescéncia: quando a semente não germina por falta de condições adequadas.

Dormência: quando a semente não germina, mes-mo existindo as condições adequadas.

Semente quiescentes: são sementes que, para sua germinação, são necessárias condições normais de germinação.

Semente dormente: são sementes que para a sua germinação são necessárias condições normais e es-pecíficas de germinação.

Observações

Fotoblastismo: é a influência da luz sobre a germi-nação da semente.

Sementes fotoblásticas + = são sementes nas quais a luz estimula a germinação.

Sementes fotoblásticas - = são sementes nas quais a luz inibe sua germinação.

Disseminação ou dispersão das sementes (ou fru-tos). Tipos:

1) Anemocoria: disseminação pelo vento. Ex.: algo-dão

Adaptação do fruto: fruto deve ser leve e dotado de expansões aladas.

2) Hidocroria – disseminação pela água. Ex.: coco--da-Bahia

Adaptação do fruto: o fruto deve armazenar ar. 3) Zoocoria – disseminação por animais. Temos dois

casos:

a) Zoocoria epizóica: o fruto é levado sobre o corpo do animal. Ex.: carrapicho. Adaptação do fruto: ele é dotado de superfície áspera.

b) Zoocoria endozóica: o fruto é levado ao interior do corpo do animal. Ex.: erva-de-passarinho. Adaptação do fruto: o fruto deve servir de alimento para o animal. No interior do sistema digestivo do ani-Um

cotilédone

Dois cotilédones

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Botânica

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A

mal, o fruto é digerido e a semente fica intacta, sendo então eliminada para o meio externo com as fezes.

Vantagens da disseminação

a) Evita a competição intra-específica b) Permite a conquista de novos ambientes.

Vantagens da semente

1) Proteção ao embrião 2) Nutrição do embrião

Fruto

I) Conceito: é o ovário desenvolvido após a fecun-dação (geralmente) e que possui no seu interior a se-mente.

II) Importância dos frutos: proteção às sementes, facilita a disseminação ou dispersão das sementes.

III) Partes do fruto: a) Pericarpo:

1) Epicarpo: mais externo. Vem da epiderme externa.

2) Mesocarpo: vem do mesófilo foliar.

3) Endocarpo: mais interno. Vem da epiderme interna.

b) Semente.

Observações

O endocarpo pode ser lignificado, formando o caro-ço juntamente com a semente. Ex.: pêssego, azeitona, manga, etc.

Fonte das imagens: Google

IV) Formação do fruto: a semente jovem e também o tubo polínico liberam auxinas (hormônio vegetal), que estimulam o desenvolvimento do ovário, formando o fruto.

V) Classificação do fruto:

a) quanto ao pericarpo: secos ou carnosos

1) Frutos secos: o pericarpo não é bem desenvol-vido. Ex.: arroz, amendoim, vagem, morango, caju, milho, etc.

2) Frutos carnosos: o pericarpo é bem desenvolvi-do. Ex.: melancia, tomate, goiaba, manga, laran-ja, abóbora, etc.

b) Quanto à deiscência: deiscentes e indeiscentes 1) Frutos deiscentes: sofrem aberturas para liberar as sementes. Ex.: vagem, feijão, soja, quiabo, mamo-na, etc.

2) Frutos indeiscentes: não sofrem abertura para liberar sementes. Ex.: manga, azeitona, milho, melan-cia, abacate, etc.

c) Quanto à origem: simples agregados e múltiplos. 1) Frutos simples: são formados a partir de um

ová-rio de uma flor, ou de uma flor com gineceu ga-mocarpelar. Ex.: manga, melancia, tomate, pe-pino, etc.

2) Frutos agregados: são originados a partir de um gineceu dialicarpelar de uma flor. Ex.: morango

3) Frutos múltiplos ou infrutescências: são forma-dos a partir de numerosos ovários de uma inflo-rescência. Ex.: abacaxi, jaca, figo, ata.

Observações

O gineceu pode ser:

1) Monocarpelar: possui só um ovário. 2) Multicarpelar: possui vários ovários.

2.a) Dialicarpelar: os vários ovários estão separa-dos.

2.b) Gamocarpelar: os vários ovários estão unidos.

Observações

Frutos partenocárpios: são frutos que são formados sem ter ocorrido a fecundação, e que, portanto, não possuem semente. Ex.: banana, laranja-baiana, aba-caxi e limão-tahiti

Frutos geocárpios: são frutos que se desenvolvem no interior do solo. Ex.: amendoim.

Frutos verdadeiros: são formados somente a partir do ovário.

Frutos falsos ou pseudofrutos ou pseudocarpos: são formados a partir do ovário e de outras partes da flor. Ex.: maçã, pêra, morango, marmelo, abacaxi, figo, caju e amora.

VI) Classificação geral dos frutos: 1) Frutos carnosos

a) Indeiscentes:

Baga - são frutos carnosos indeiscentes que pos-suem sementes livres no pericarpo. Ex.: laranja, tomate, goiaba, abóbora, melão, pepino, etc. Drupa – são frutos carnosos indeiscentes que

pos-suem semente que forma o caroço, juntamente com o endocarpo. Ex.: pêssego, abacate, azeito-na, manga.

b) Deiscentes:

Cápsula carnosa – ex.: melão-de-são-caetano, pe-pino-selvagem e beijo-de-frade.

2) Frutos secos a) Indeiscentes

Aquênio – possui uma semente ligada ao pericarpo só por um ponto. Ex.: morango, caju.

Cariopse ou grão – possui uma semente totalmente ligada ao pericarpo. Ex.: arroz, milho e trigo.

Sâmara – possuem expansões laterais que facilitam a anemocoria. Ex.: begônia e pau-d’alho.

b) Deiscentes

Folículo – formado por uma folha carpelar e que sofre abertura através de uma fenda longitudinal. Ex.: magnólia e esporinha.

Legume ou vagem – sofre abertura através de duas fendas longitudinais para liberar as sementes. Caracteriza as plantas leguminosas. Ex.: vagem,

feijão, soja, ervilha, amendoim.

Silíqua – possui deiscência septífraga. Ex.: mostar-da, couve.

Fonte das imagens: Google

Raiz

fruto

receptáculo floral (pseudofruto)

(6)

É um órgão geralmente subterrâneo, aclorofilado e que realiza as seguintes funções:

1) Fixação da planta no solo

2) Absorção de água e sais minerais 3) Transporte de substâncias

4) Armazenamento de substâncias nutritivas Origem: a partir da radícula do embrião.

Observação

Nas plantas de raiz fasciculada ou “em-cabeleira” a radícula degenera e a raiz é originada a partir do caule.

Geotropismo: + Fototroposmo: -

Estrutura: a raiz apresenta as seguintes partes: a) Coifa ou caliptra – tem função de proteção.

Origi-nada a partir de um meristema primário chama-do cali Ptrinogênio.

Nas raízes subterrâneas: protege contra atritos com o solo.

Nas raízes aquáticas: protege contra exosmose de substâncias nutritivas.

Nas raízes aéreas: protege contra dessecação. b) Zona lisa: tem função de crescimento. Tem as

seguintes regiões:

1) Região meristemática: ocorre divisão celular. (gema apical)

2) Região de alongamento: ocorre alongamento ou distensão celular.

3) Região de maturação: ocorre diferenciação celular.

c) Zona suberosa: apresenta pontos de suberina, que correspondem a pontos de cicatrização, onde destacaram-se pelos absorventes. Tem as seguintes funções:

- Região de ramificação

- Fixação: nesta região surgem raízes secundárias ou radicelas.

Observações

Colo ou coleto ou nó-vital: região de transição entre raiz e caule.

Tipos principais de raiz

1) Raiz fasciculda ou “em-cabeleira”. Não há distin-ção entre raiz principal e secundária.

Ex.: monocotiledôneas e pteridofitas.

2) Raiz axial ou pivotante: a raiz principal é bem mais desenvolvida que as raízes secundárias. Ex.: dicotiledôneas e gimnospermas.

Fonte das imagens: Google

Modificações ou morfoses ou

transfor-mações radiculares

1) Raiz adventícia

2) Raiz tabular

3) Raiz escora ou suporte

4) Raiz respiratória ou pneumatóforo: apresentam poros chamados pneumatódios (lenticelas). Faz a captura de O2 no meio aéreo. Aparece em plantas de solo pobre em O2.

5) Raiz sugadora ou haustório: é uma raiz sugadora de plantas parasitas.

Observações

Temos dois tipos de plantas parasitas:

a) Hemiparasitas: quando seu haustório penetra no xilema da planta parasitada. Ex.: erva-de-pas-sarinho

b) Holoparasitas: quando seu haustório penetra no floema da planta parasitada. Ex.: cipó –chumbo. 6) Raiz estrangulante: fica em torno de outras

plan-tas, comprimindo-as. ex.: mata-pau

7) Raiz grampiforme: serve como elemento de fi-xação.

8) Raízes tuberosas: são raízes que armazenam substâncias nutritivas. Ex.: mandioca, cenoura, beterraba, rabanete, nabo e batata-doce.

Fonte das imagens: Google Dicotiledônea Colo da raiz

Raiz pivotante Raiz de 2ª ordem Raiz principal Raiz de 1ª ordem Monocotiledônea Raiz fasciculada

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Botânica

B

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A

Caule

É um órgão geralmente aéreo, clorofilado quando jovem e que realiza as seguintes funções:

1) Sustentação

2) Transporte de substâncias 3) Fotossíntese quando jovem

4) Armazenamento de substâncias nutritivas Geotropismo:

-Fototropismo: +

Estrutura do caule

Fonte das imagens: Google

Observação

- A ramificação do caule tem origem exógena, a partir da Gema lateral.

- A ramificação da raiz tem origem endógena, a par-tir do periciclo, que é um tecido que fica entre xilema e floema. O periciclo é, portanto, uma camada rizogê-nica.

- Na raiz não há formação de feixes liberolenhosos. - No caule e folhas há formação de feixes libero-le-nhosos.

Classificação do caule

a) Caules aéreos

- Eretos: adotam uma posição vertical em relação ao solo.

1) Troncos

São caules aéreos eretos, bem desenvolvidos e bem ramificados. Ex.: dicotiledôneas e gimnosper-mas.

2) Estipes

São caules aéreos, eretos, bem desenvolvidos e pou-co ramificados. Ex.: monopou-cotiledôneas.

Fonte das imagens: Google

3) Colmos

São caules aéreos, eretos, com septos distintos, for-mando gomos ou inter-nós. Ex.: monocotiledô-neas.

Fonte das imagens: Google

4) Hastes

São caules aéreos, eretos, tenros, próprios das er-vas. Ex.: alface, almeirão, couve, etc.

b) Rastejantes ou estolhos ou estoliníferos

São caules aéreos que adotam uma posição parale-la ao solo. Ex.: meparale-lancia, abóbora, pepino, etc...

c) Trepadores

1) Sarmentosos ou encandescente:

São caules aéreos que apresentam elementos de fi-xação. Ex.: maracujá, chuchu, etc.

2) Volúveis:

São caules aéreos que não apresentam elementos de fixação. Só enrolam no suporte. Ex.: feijão, campânula...

I) Caules subterrâneos a) Rizoma

São caules subterrâneos que crescem paralelamente ao solo. Ex.: samambaia, bananeira e íris. b) Tubérculos

São caules subterrâneos que armazenam substân-cias nutritivas. Não possuem catafilos. Ex.: bata-tinha (batata-inglesa), cará e inhame.

c) Bulbos

São caules subterrâneos que armazenam substân-cias nutritivas. Possuem catafilos. Podem ser: 1) Imbricados – os catafilos ficam imbricados.

Ex.: lírio.

2) Tunicados – os catafilos estão dispostos con-centricamente. Ex.: cebola, alho.

Gema terminal Nó Nó Entrenó Gema axilar

Gemas

Movimento transcelular Movimento simplástico Córtex Bandas de Caspary Periciclo Floema Xilema Endoderme Movimento apoplástico

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Fonte das imagens: Google

II) Caules aquáticos: são caules com sistema de sustentação pouco desenvolvido.

Observação

“Catáfilos”: são folhas subterrâneas que armaze-nam substâncias nutritivas.

Critério para diferenciar raiz de caule subterrâneo: a raiz não possui broto ou gema. O caule possui broto ou gema.

Fonte das imagens: Google

Modificação ou transformações ou

morfoses caulinares

1) Acúleos

São projeções pontiagudas com origem superficial no caule. Ex.: roseira

2) Espinhos: são projeções pontiagudas com ori-gem profunda no caule. Ex.: laranjeira, limoeiro. 3) Xilopódio

É um órgão misto (raiz + caule) subterrâneo, que tem função de armazenar água. Ex.: plantas de cerrado

4) Caules suculentos

São caules aéreos que armazenam água. Ex.: cacto. 5) Gavinhas

Servem como elementos de fixação em suportes. Ex.: maracujá, videira...

6) Cladódio

Projeções do caule semelhantes à folha. São maiores e de crescimento contínuo. Ex.: cacto.

7) Filocládio

Projeções do caule semelhante à folha. São menores e de crescimento limitado. Ex.: aspargo

Folha

É um órgão geralmente aéreo, clorofilado, delgado, de aspecto laminar e que realiza as seguintes funções:

1) Fotossíntese 2) Respiração

3) Transpiração: é a perda de água na forma de va-por

4) Gutação ou sudação: é a parte de água sob a forma líquida.

Origem: a partir da gêmula ou plúmula do embrião.

Estrutura da folha

Fonte das imagens: Google

Nervuras: são feixes libero-lenhosos.

Ócrea: é uma bainha formada pela fusão de duas estipulas e que envolve o caule.

Classificação da folha quanto a

presen-ça ou não de suas partes principais

1) Folha completa: quando a folha possui todas as suas partes principais (limbo, pecíolo e bainha). 2) Folha incompleta: quando falta pelo menos uma

das partes principais da folha. Pode ser: a) Séssil

Falta pecíolo e bainha. O limbo liga-se diretamente ao caule. Ex.: fumo

b) Invaginante ou apeciolada

Falta pecíolo. A bainha é bem desenvolvida e liga-se diretamente ao limbo. Ex.: monocotiledôneas. c) Peciolada

Falta bainha. O pecíolo liga-se diretamente ao caule. Ex.: dicotiledôneas.

d) Filódio

Falta limbo. O pecíolo adquire um aspecto alargado. Ex.: acácia.

Classificação da folha quanto ao limbo

Folha simples

O limbo não é dividido em folíolos. 1) Folha composta

O limbo é dividido em folíolos.

Classificação da folha quanto às

nervu-ras

1) Folhas com nervuras paralela Paralelinervineas.

Ex.: monocotiledôneas

2) Folhas com nervuras ramificadas Retículonervineas – peninervineas Ex.: dicotiledôneas. Folha completa Pecíolo Limbo Folha incompleta Pecíolo Limbo Estípulas Estípulas Bainha Folha invaginante

Folha com ócrea Folha séssil

Paralelinérveas Peninérveas

Acúleos

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Botânica

B

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L

O

G

I

A

Fonte das imagens: Google

Modificações ou transformações ou

morfoses foliares

1) Gavinhas

Servem como elementos de fixação. Ex.: chuchu

Fonte das imagens: Google

2) Espinhos

Folhas modificadas que formam projeções pontiagu-das. Ex.: cacto.

3) Catafilos

Folhas subterrâneas que armazenam sustâncias nu-tritivas. Ex.: bulbos

4) Cotilédones

Folhas embrionárias espessas que armazenam subs-tâncias nutritivas e que nutrem o embrião. 5) Esporófilos

São folhas que produzem esporos. Ex.: samambaia 6) Antofilos

São folhas modificadas formando parte das flores. 7) Folhas insectívoras ou carnívoras

Capturam e digerem insetos. 8) Brácteas

São folhas vistosas que ficam próximas às flores. Tem função de atrair agentes polinizadores.

Quadro comparativo entre mono e

di-cotiledôneas

Fonte das imagens: Google

Características Monocotiledôneas Dicotiledôneas

Raiz Caule Caule Folha Flor Semente Fasciculada ou “emcabeleira” Estipe ou colmo Com feixes liberolenhosos difusos Com nervuras paralelas Trimera Com um (1)) cotilédone Axial ou pivotante Tronco Com feixes líbero-lenhosos dispostos regularmente Com nervuras ramificadas Tetrâmera ou pentâmera Com dois (2) cotilédones

Referências

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