• Nenhum resultado encontrado

ANAIS O CONSUMO DE ENERGIA E DOS RECURSOS NATURAIS NA GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES: UM ESTUDO DAS EMPRESAS NO BRASIL.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "ANAIS O CONSUMO DE ENERGIA E DOS RECURSOS NATURAIS NA GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES: UM ESTUDO DAS EMPRESAS NO BRASIL."

Copied!
14
0
0

Texto

(1)

ANAIS

O CONSUMO DE ENERGIA E DOS RECURSOS NATURAIS NA GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES: UM ESTUDO DAS EMPRESAS NO BRASIL.

CELSO MACHADO JUNIOR ( celsomachado1@gmail.com )

USCS - UNIVERSIDADE MUNICIPAL DE SÃO CAETANO DO SUL

CRISTIANE JACIARA FURLANETO ( crisjaciara@ig.com.br )

USCS - UNIVERSIDADE MUNICIPAL DE SÃO CAETANO DO SUL

LEONEL MAZZALI ( leonel_mazzali@uol.com.br )

USCS - UNIVERSIDADE MUNICIPAL DE SÃO CAETANO DO SUL

Resumo

O presente artigo desenvolve um levantamento em 649 empresas do território nacional, para determinar se a conduta adotada na gestão de seus recursos segue uma abordagem sócio-ambiental. Os recursos, objeto de estudos, foram: a água, a energia elétrica, os combustíveis, a lenha/carvão e os recursos minerais. Os dados utilizados receberam tratamento estatístico utilizando o software SPSS. Os dados apontam que as empresas certificadas pela norma NBR ISO 14.001 demonstram a presença de um conjunto maior dos fatores ambientais em sua gestão, por meio de controles, ações e programas estruturados, proporcionando benefícios ambientais para toda a sociedade de forma geral.

(2)

ANAIS

1. Introdução

A preocupação ambiental se configura como tema presente na sociedade, nos poderes públicos e nas organizações, mais claramente manifestado na necessidade de preservação do meio ambiente e na perpetuação de fontes de recursos para a manutenção da sociedade e das operações nas organizações. Este movimento torna-se perceptível no final do século XX, mais precisamente a partir da década de 1970, com a mudança de foco para a sustentabilidade dos recursos para a sociedade como um todo e não apenas para as operações diárias das organizações. Segundo Seiffert (2005) e Barbieri (2004) somente nas três últimas décadas do século XX os aspectos ambientais passaram a ser debatidos em profundidade. A conferência mundial sobre o Meio Ambiente realizada em 1972 na cidade de Estocolmo constitui-se um importante marco desta nova fase.

O aprofundamento da discussão da importância do Meio Ambiente envolvendo as empresas, o governo e a sociedade civil como um todo se destaca na ECO-92 (CNUMAD), promovida pela UNCED (United Nations Conference on Environment and Development) realizada na cidade do Rio de Janeiro. O resultado final desta reunião foi à elaboração da Agenda 21, caracterizando-se como referência na implantação de programas e políticas de preservação do meio ambiente. Destaca-se que este conjunto de fatores influenciou empresas a incluir as variáveis ambientais em seu conjunto de ações de decisões organizacionais (ROSEN, 2001; SEIFFERT, 2005).

Outros eventos de destaque ocorreram em Kioto no ano de 1998, em que o impacto das emissões gasosas ao meio ambiente estava no centro das discussões, e em Johannesburgo (Rio mais dez), em 2002, na conferência das Nações Unidas sobre o ambiente e desenvolvimento sustentável. O Painel Intergovernamental de mudança do Clima (IPCC), que ocorreu em 2007 na cidade de Paris, vinculado ao programa das Nações Unidas para o meio ambiente (Pnuma) e a organização de meteorologia Mundial (OMM), enfatiza na publicação do seu resumo a influência das atividades humanas no processo de alterações climáticas, bem como o agravamento desde o levantamento anterior realizado em 2001.

A identificação de um conjunto amplo de problemas sociais e ambientais demanda a necessidade de abordagens sistêmicas e integradas incorporando várias disciplinas e seus universos de conhecimento para suportar as demandas concernentes às relações de trabalho, aos processos de produção e consumo, à saúde dos indivíduos e ao meio ambiente (FRANCO, 2002).

Dentre estes fatores a geração e o consumo de energia possuem amplo espaço de discussão. Em estudo recente Biggart e Lutzernhiser (2007) analisam o consumo de energia em prédios de instituições governamentais e empresariais que demonstram interesse em racionalização da organização e ações voltadas para o uso mais eficiente. Os autores destacam que este aspecto é uma parcela pequena do problema, mas os desafios são significativos em decorrência da concepção da construção das edificações e de paradigmas enraizados em princípios econômicos convencionais. As inovações incorporadas nas novas edificações ainda não contemplam as oportunidades de lucro e ampliação da eficiência possível, caso a variável redução no consumo de energia se configurasse como dado relevante no projeto. Neste sentido estudos apontam que edificações que incorporam soluções de projeto podem apresentar uma redução no consumo de energia estimada entre 20% e 40% (NADEL, SHIPLEY e ELLIOTT, 2.004).

Frente às novas concepções surge a Sociologia ambiental que considera o desenvolvimento ambiental sob a perspectiva de um contexto sócio-ambiental, conforme Dunlap e Catton (1979), ponderando tanto as relações entre energia, tecnologia e moradia,

(3)

ANAIS

segundo Hackett e Lutzenhiser, 1991), quanto às interações dos sistemas industriais e os eco sistemas (CATTON, 1980). No entanto os autores apontam que a perspectiva, a tecnologia, as organizações e os mercados envolvidos na sociologia ambiental ainda não se apresentam suficientemente desenvolvidos, estabelecendo assim uma linha de pesquisa na qual se enquadra o presente trabalho.

As preocupações e demandas apontadas no consumo da energia elétrica podem ser estendidas a outros fatores como a água, os combustíveis, os recursos minerais a lenha e o carvão. O problema ambiental deve ser interpretado e analisado incorporando todas as relações e dependências dos fatores envolvidos, o aumento de custo de um determinado recurso ou fonte de energia pode implicar na busca de alternativas que impactem de forma mais acentuada no meio ambiente. Nesse sentido os estudos ambientais devem ter um foco de analise, mas devem ao mesmo tempo ponderar as relações de maior intensidade entre os fatores de entorno.

Para Barbieri (2004) o estágio evolutivo da gestão ambiental se constitui em um processo evolutivo composto por um conjunto de fases, o qual é passível de implantação gradual mediante práticas apropriadas. Assim sendo, a empresa pode se posicionar quanto ao êxito obtido até determinado momento, bem como o quanto ainda falta para atender um estágio considerado adequado pelo poder público e pela sociedade. Destaca-se que as demandas envolvendo o meio ambiente ainda estão em fase de construção de tal forma que empresa entendida como madura em seu processo de gestão ambiental, pode apresentar deficiências mediante as novas condições jurídicas ou sociais, caracterizando-se assim o estabelecimento de uma nova fase a ser atendida, marcando o dinamismo que envolve a gestão ambiental. Esta situação tende a estabelecer uma condição de intensa troca de energia entre a empresa e o meio ambiente, fato benéfico à ampliação das questões ambientais na gestão empresarial.

Dessa forma, o presente artigo pretende identificar a conduta de 649 empresas sediadas no território nacional, frente aos recursos que empregam em suas atividades corriqueiras e em seus processos internos, revelando desta forma um panorama da abordagem empresarial sobre as questões ambientais pertinentes ao consumo dos recursos. A abordagem ambiental das empresas apresenta-se em diferentes estágios evolutivos, porém algumas práticas de gestão adotadas podem representar ou não semelhança de condutas. Nesse sentido, este estudo verifica algumas variáveis das empresas que compõem a amostra de pesquisa, porém distingue as empresas em dois grupos de atenção: as empresas que possuem certificação pela norma NBR ISO 14.001 - sistema de gestão ambiental e as empresas não certificadas. Esta distinção se justifica em decorrência de uma expectativa natural das empresas certificadas possuírem uma gestão que incorpore práticas destinadas à preservação ambiental, e entendida como necessária para um desenvolvimento sustentável. Desta forma o ponto central deste estudo se estrutura no entendimento se as empresas certificadas pela norma NBR ISO 14.001 apresentam maior atenção para a gestão dos recursos utilizados, tanto para fins produtivos, quanto para aqueles das atividades não produtivas.

2. As organizações e a abordagem ambiental contemporânea

O estágio da consciência ambiental social e organizacional se inicia a partir da década de 1970, marcada por conferências e eventos internacionais que agregaram o poder público, a sociedade e as organizações. Tais agentes buscaram entendimento de que esta era uma causa comum e que necessitaria da participação coletiva para o atendimento da demanda que surgia. A ênfase e a expansão da preocupação ambiental posicionam o ser humano no centro da possibilidade de uma terrível ameaça, fator este que o desperta para a condição de parte

(4)

ANAIS

integrante da natureza de forma indivisível e participante da relação causa e efeito. Logo, ao agredir o meio ambiente, o ser humano agride a si próprio, com conseqüências às futuras gerações (MOTTA e ROSSI, 2003). O novo paradigma que se estabelece demanda o desenvolvimento sustentável compartilhado por ações conjuntas dos atores participantes, ou seja, os políticos, os agentes econômicos e a sociedade.

Dessa forma, as empresas possuem uma importante parcela de responsabilidade no objetivo de alcançar o desenvolvimento sustentável desejado por uma sociedade em transformação. Segundo Slack et al (2002), a magnitude do impacto ambiental possui uma relação direta entre a parcela consumidora da população, os processos produtivos e os produtos que consomem. Esta relação de cumplicidade da sociedade com a empresa, que em um primeiro momento agride o meio ambiente com a extração de recursos naturais, em um segundo momento agride novamente a natureza com os efeitos colaterais de seus processos produtivos e, finalmente, incentiva o descarte dos produtos pelos usuários por meio da oferta de novos produtos, a fim de atender seu crescimento econômico. Tal ciclo está sendo questionado pela sociedade, que entendendo os males decorrentes deste cenário, demanda das empresas uma nova abordagem, a abordagem ecológica. Dessa forma as empresas se deparam para uma nova exigência de seus clientes, onde os fatores ecológicos tendem a ser determinantes no momento da compra de um produto ou serviço. Segundo Jimenez e Lorente (2001), a questão demográfica também é uma variável importante na discussão ambiental, pois é um assunto polêmico e muitas vezes impraticável. Todo aumento populacional desencadeia uma pressão por mais produtos e as empresas devem atender a este aumento produtivo com produtos e processos de fabricação com reduzido impacto ambiental.

Para Rohrich e Cunha (2004), a gestão ambiental está relacionada ao conjunto de políticas e práticas operacionais e administrativas que incorporam o contexto amplo da empresa e da sociedade. Tal conjunto inclui a saúde e a segurança das pessoas, bem como a proteção do meio ambiente por meio da eliminação ou mitigação de impactos e danos ambientais decorrentes do planejamento, implantação, operação, ampliação, realocação ou desativação de empreendimentos ou atividades. Incluem-se aí todas as fases do ciclo de vida do produto. A proposta desses autores estabelece importante correlação entre a saúde das pessoas e o meio ambiente, ressaltando assim a importância do meio ambiente não somente sobre as bases econômicas, mas também sobre a saúde pública, incrementando assim o interesse da sociedade sobre as questões ambientais.

Segundo Maimon (1994), a pressão da sociedade no âmbito do meio ambiente é atendida pelas empresas através de três estágios típicos: a) pela adaptação da empresa à regulamentação ou exigência do mercado, por meio da instalação de equipamento de controle de poluição nas saídas, sem alterar a estrutura produtiva ou o produto; b) pela adaptação das atividades empresariais alterando processos e/ou produtos para atender à regulamentação ou exigências do mercado relativas à questão ambiental, a fim de prevenir a geração de poluição e problemas que prejudiquem a consecução da estratégia empresarial; c) pela adoção de um comportamento pró-ativo e de busca pela gestão sustentável, antecipando-se aos problemas ambientais futuros, cujo princípio é estabelecer um planejamento estratégico que incorpore as variáveis ambientais.

A integração da variável ambiental na empresa pode ser de dois tipos, segundo Sanches (2000): a) como elemento de entrave à expansão dos negócios da empresa, pois a dimensão ambiental é compreendida como um fator gerador de custos operacionais extras; b) vista como uma oportunidade real de geração de lucros, pois fomenta um melhor relacionamento da empresa com o ambiente natural, por meio de avaliação e controle dos impactos ambientais, mobilizando todos os setores da organização em uma atitude pró-gestão ambiental.

(5)

ANAIS

3. Metodologia

A pesquisa analisa a conduta de organizações na abordagem ambiental e nos procedimentos adotados na gestão de suas atividades por meio da prática de controle e ações para mitigar o consumo dos recursos decorrentes de suas operações.

A linha de atuação do projeto se classifica como um estudo de natureza quantitativa. A amostra é composta por 649 empresas que disponibilizaram suas informações para a publicação na revista “Análise GESTÃO AMBIENTAL” (2008). A revista em questão realizou durante o ano de 2.008 um trabalho de quatro meses envolvendo vinte profissionais no processo de distribuir e captar questionário com posterior análise de consistência dos dados e preparo para publicação. A revista realiza as totalizações das respostas, porém não estabelece estudos ou analises objetivando levantar dependência entre os dados obtidos.

Desta forma o presente estudo constrói uma nova tabela com os dados disponibilizados e então realiza as análises estatísticas pertinentes ao objetivo proposto. Vale destacar que os questionários foram encaminhados e respondidos diretamente pelas empresas, por meio de seus representantes legais, constituindo-se assim em material de credibilidade e não sujeito à abordagem restrita das empresas que publicam balanço sócio-ambiental.

A seleção desta publicação para a obtenção dos dados para análise reside em dois fatores: o primeiro esta relacionado à sistemática empregada na coleta dos dados, que utiliza questionário com perguntas fechadas e diretas a serem respondidas pelos representantes das empresas, com posterior análise de consistência das informações fornecidas, esta sistemática se adéqua ao escopo de pesquisas cientificas, validando assim sua utilização. O segundo fator esta relacionado às variáveis pesquisadas, que se alinham ao objetivo estabelecido neste projeto, gestão dos recursos utilizados.

Os dados a serem utilizados se configuram como secundários. Vale destacar que a obtenção de dados disponíveis em publicações ao invés de material obtido de forma primária não diminui a importância da pesquisa. Para tanto é importante posicionar a diferença entre conhecimento e informação.

Segundo Fransman (1999), a informação é uma commodity – artigo ou objeto de uso comum, conveniência, que é capaz de produzir conhecimento. O conhecimento, por sua vez, é identificado como a informação processada (ou sustentada) com convicção. Fransman admite que o conhecimento envolve, mas não se limita ao processamento da informação.

O presente estudo utilizará variáveis que permitam estabelecer um cenário na qual possamos identificar, conforme definido no objetivo, se as empresas certificadas pela norma NBR ISO 14.001 apresentam comportamento diferente em relação às empresas não certificadas por esta norma. As variáveis em pesquisa estão descritas a seguir:

♦ Água: monitora com indicadores, reusa, adota meta de redução, tem programa estruturado e tem ações de conscientização dos funcionários.

♦ Energia elétrica: monitora com indicadores, adota meta de redução, tem programa estruturado e tem ações de conscientização dos funcionários.

♦ Combustíveis: monitora com indicadores, adota meta de redução, tem programa estruturado.

♦ Lenha / carvão: monitora com indicadores, adota meta de redução, tem programa estruturado.

♦ Recursos minerais: monitora com indicadores, adota meta de redução, tem programa estruturado.

(6)

ANAIS

♦ Fontes renováveis de energia: energia solar, energia eólica, energia geotérmica, energia hídrica, biocombustível.

Os dados disponibilizados pela revista “Análise GESTAO AMBIENTAL” (2008) foram digitados no software estatístico SPSS e submetidos à análise do Qui-Quadrado. Os resultados obtidos estão apontados na análise de resultados.

Este projeto verifica as variáveis das empresas que compõem a amostra de pesquisa, em dois grupos de atenção: as empresas que possuem certificação pela norma NBR ISO 14.001 - sistema de gestão ambiental (ABNT, 2004) e as empresas não certificadas. A tabela 1 demonstra a divisão da amostra nestes dois grupos.

Tabela 1: Empresas certificadas NBR ISO 14.001.

Característica da empresa Quantidade Percentagem

Não Certificada NBR ISO 14.001 339 52,2%

Certificada NBR ISO 14.001 310 47,8%

Total 649 100%

A análise dos dados consiste em verificar individualmente a gestão das variáveis pelas empresas conforme a divisão apresentada na tabela 1.

4. Análise dos resultados

Considerando-se o objetivo do presente estudo, de levantamento do panorama da abordagem empresarial sobre a gestão dos recursos energéticos, os resultados são apresentados em tabelas que expressam a análise estatística do Qui-Quadrado. Os dados objetivam revelar se o fato de empresas estarem certificadas pela Norma NBR ISO 14.001 estabelece uma dependência de uma abordagem ambiental mais acentuada em suas respectivas gestões. Vale destacar que a norma NBR ISO 14.001: sistema de gestão ambiental (ABNT, 2004) possui em seu escopo de requisitos a demanda por controle, gestão e redução dos aspectos e recursos ambientais.

(7)

ANAIS

Tabela 2: Como as empresas realizam a gestão da água. A gestão da empresa atua nesta

variável de controle. Item em análise Condição da empresa

frente à norma NBR

ISO 14.001 Não Sim Total

Valor de Pearson Qui-Quadrado Asymp Sig (2-sided) Qde. 145 194 339 Não certificada NBR ISO 14.001 % 42,8% 57,2% 100,0% Qde. 26 284 310 Certificada NBR ISO 14.001 % 8,4% 91,6% 100,0% Qde. 171 478 649 A água é monitorada por indicadores: Total % 26,3% 73,7% 100,0% 98,660 ,000 Qde. 210 129 339 Não certificada NBR ISO 14.001 % 61,9% 38,1% 100,0% Qde. 131 179 310 Certificada NBR ISO 14.001 % 42,3% 57,7% 100,0% Qde. 341 308 649 A água possui processo de reuso: Total % 52,5% 47,5% 100,0% 25,173 ,000 Qde. 162 177 339 Não certificada NBR ISO 14.001 % 47,8% 52,2% 100,0% Qde. 83 227 310 Certificada NBR ISO 14.001 % 26,8% 73,2% 100,0% Qde. 245 404 649 A empresa adota metas de redução no consumo da água. Total % 37,8% 62,2% 100,0% 30,427 ,000 Qde. 278 61 339 Não certificada NBR ISO 14.001 % 82,0% 18,0% 100,0% Qde. 162 148 310 Certificada NBR ISO 14.001 % 52,3% 47,7% 100,0% Qde. 440 209 649 A empresa possui programa estruturado para gestão da água

Total % 67,8% 32,2% 100,0% 65,632 ,000 Qde. 120 219 339 Não certificada NBR ISO 14.001 % 35,4% 64,6% 100,0% Qde. 80 230 310 Certificada NBR ISO 14.001 % 25,8% 74,2% 100,0% Qde. 200 449 649

A empresa tem ações de conscientização dos funcionários para o consumo racional

da água Total

% 30,8% 69,2% 100,0%

6,988 ,008

A análise dos dados, da tabela 2, utilizando o teste do Qui-Quadrado com significância de 5% demonstra que podemos rejeitar a hipótese nula (de igualdade) nas seguintes questões: a água é monitorada por indicadores, a água possui processo de reuso, a empresa adota metas de redução no consumo de água, a empresa possui programa estruturado para a gestão da água e a empresa tem ações de conscientização dos funcionários para o consumo racional da água. Nesse sentido pode-se afirmar que há dependência no processo de gestão da água o fato da empresa ser certificada na Norma NBR ISO 14.001. Os valores obtidos demonstram que o conjunto de empresas certificadas pratica o controle, a redução e a conscientização do consumo de água em seu processo de gestão. O monitoramento da água por indicadores em 91,6% das empresas certificadas consiste em fator de destaque. Apesar da prevalência do conjunto de empresas certificadas observa-se a existência de preocupação com o consumo de água no conjunto de empresas não certificadas NBR ISO 14.001, mas em menor intensidade.

(8)

ANAIS

Tabela 3: Como as empresas realizam a gestão da energia elétrica. A gestão da empresa atua nesta variável de controle.

Item em análise Condição da empresa frente à norma NBR

ISO 14.001 Não Sim Total

Valor de Pearson Qui-Quadrado Asymp Sig (2-sided) Qde. 121 218 339 Não certificada NBR ISO 14.001 % 35,7% 64,3% 100,0% Qde. 33 277 310 Certificada NBR ISO 14.001 % 10,6% 89,4% 100,0% Qde. 154 495 649 A energia elétrica é monitorada por indicadores: Total % 23,7% 76,3% 100,0% 56,134 ,000 Qde. 170 169 339 Não certificada NBR ISO 14.001 % 50,1% 49,9% 100,0% Qde. 89 221 310 Certificada NBR ISO 14.001 % 28,7% 71,3% 100,0% Qde. 259 390 649 A empresa adota metas de redução no consumo de energia elétrica. Total % 39,9% 60,1% 100,0% 31,031 ,000 Qde. 256 83 339 Não certificada NBR ISO 14.001 % 75,5% 24,5% 100,0% Qde. 150 160 310 Certificada NBR ISO 14.001 % 48,4% 51,6% 100,0% Qde. 406 243 649 A empresa possui programa estruturado para gestão da energia elétrica Total % 62,6% 37,4% 100,0% 50,880 ,000 Qde. 126 213 339 Não certificada NBR ISO 14.001 % 37,2% 62,8% 100,0% Qde. 94 216 310 Certificada NBR ISO 14.001 % 30,3% 69,7% 100,0% Qde. 220 429 649

A empresa tem ações de conscientização dos funcionários para o consumo racional

da energia elétrica Total

% 33,9% 66,1% 100,0%

3,386 ,066

A análise dos dados, da tabela 3, utilizando o teste do Qui-Quadrado com significância de 5% demonstra que podemos rejeitar a hipótese nula (de igualdade) nas seguintes questões: a energia elétrica é monitorada por indicadores, a empresa adota metas de redução no consumo de energia elétrica, a empresa possui programa estruturado para a gestão da energia elétrica. Nesse sentido pode-se afirmar que há dependência no processo de gestão da energia elétrica o fato da empresa ser certificada ou não na Norma NBR ISO 14.001. Os valores obtidos demonstram que o conjunto de empresas certificadas pratica o controle e a redução do consumo de energia elétrica em seu processo de gestão. O monitoramento da energia elétrica por indicadores em 89,4% das empresas certificadas consiste em fator de destaque. Na abordagem de conscientização dos funcionários para o consumo racional da energia elétrica não se observa esta dependência, logo não há diferença entre os grupos neste item de análise.

(9)

ANAIS

Tabela 4: Como as empresas realizam a gestão dos combustíveis. A gestão da empresa atua nesta variável de controle.

Item em análise Condição da empresa frente à norma NBR

ISO 14.001 Não Sim Total

Valor de Pearson Qui-Quadrado Asymp Sig (2-sided) Qde. 186 153 339 Não certificada NBR ISO 14.001 % 54,9% 45,1% 100,0% Qde. 102 208 310 Certificada NBR ISO 14.001 % 32,9% 67,1% 100,0% Qde. 288 361 649 Os combustíveis são monitorados por indicadores: Total % 44,4% 55,6% 100,0% 31,647 ,000 Qde. 211 128 339 Não certificada NBR ISO 14.001 % 62,2% 37,8% 100,0% Qde. 178 132 310 Certificada NBR ISO 14.001 % 57,4% 42,6% 100,0% Qde. 389 260 649 A empresa adota metas de redução no consumo de combustíveis. Total % 59,9% 40,1% 100,0% 1,568 ,210 Qde. 291 48 339 Não certificada NBR ISO 14.001 % 85,8% 14,2% 100,0% Qde. 211 99 310 Certificada NBR ISO 14.001 % 68,1% 31,9% 100,0% Qde. 502 147 649 A empresa possui programa estruturado para gestão dos combustíveis

Total

% 77,3% 22,7% 100,0%

29,205 ,000

A análise dos dados, da tabela 4, utilizando o teste do Qui-Quadrado com significância de 5% demonstra que podemos rejeitar a hipótese nula (de igualdade) nas seguintes questões: os combustíveis são monitorados por indicadores, a empresa possui programa estruturado para a gestão dos combustíveis. Nesse sentido pode-se afirmar que há dependência no processo de gestão dos combustíveis o fato da empresa ser certificada ou não na Norma NBR ISO 14.001. Os valores obtidos demonstram que o conjunto de empresas certificadas pratica o monitoramento e possuem programa estruturado em seu processo de gestão. Na abordagem de metas de redução no consumo de combustíveis não se observa esta dependência, logo não há diferença entre os grupos neste item de análise.

(10)

ANAIS

Tabela 5: Como as empresas realizam a gestão da Lenha e Carvão. A gestão da empresa atua nesta variável de controle.

Item em análise Condição da empresa frente à norma NBR

ISO 14.001 Não Sim Total

Valor de Pearson Qui-Quadrado Asymp Sig (2-sided) Qde. 292 47 339 Não certificada NBR ISO 14.001 % 86,1% 13,9% 100,0% Qde. 274 36 310 Certificada NBR ISO 14.001 % 88,4% 11,6% 100,0% Qde. 566 83 649 O consumo de lenha e Carvão ê monitorado por indicadores: Total % 87,2% 12,8% 100,0% ,736 ,391 Qde. 307 32 339 Não certificada NBR ISO 14.001 % 90,6% 9,4% 100,0% Qde. 286 24 310 Certificada NBR ISO 14.001 % 92,3% 7,7% 100,0% Qde. 593 56 649 A empresa adota metas de redução no consumo de Lenha e Carvão Total % 91,4% 8,6% 100,0% ,592 ,442 Qde. 322 17 339 Não certificada NBR ISO 14.001 % 95,0% 5,0% 100,0% Qde. 284 26 310 Certificada NBR ISO 14.001 % 91,6% 8,4% 100,0% Qde. 606 43 649 A empresa possui programa estruturado para gestão da Lenha e do Carvão Total % 93,4% 6,6% 100,0% 2,977 ,084 Qde. 78 261 339 Não certificada NBR ISO 14.001 % 23,0% 77,0% 100,0% Qde. 53 257 310 Certificada NBR ISO 14.001 % 17,1% 82,9% 100,0% Qde. 131 518 649 A empresa não utiliza estes recursos, logo não se aplica este item

Total

% 20,2% 79,8% 100,0%

3,513 ,061

A análise dos dados, da tabela 5, utilizando o teste do Qui-Quadrado com significância de 5% demonstra que não podemos rejeitar a hipótese nula (de igualdade) em todos os itens de analise: o consumo de lenha e carvão é monitorado por indicadores, a empresa adota metas de redução no consumo de lenha e carvão, a empresa possui programa estruturado para a gestão da lenha e do carvão. Nesse sentido pode-se afirmar que não há dependência no processo de gestão da lenha e do carvão o fato da empresa ser certificada ou não na Norma NBR ISO 14.001. Destaca-se que nos quesitos referentes ao monitoramento por indicadores e a existência de metas de consumo observamos percentualmente valores maiores nas empresas não certificadas. A análise demonstra que este item é valido para apenas 131 empresas das 649 pesquisadas, parcela de 20%, o que reduz a amostragem. Esta redução indica que o carvão e a lenha é uma fonte de energia com menor aplicação na comparação com a energia elétrica.

(11)

ANAIS

Tabela 6: Como as empresas realizam a gestão dos Recursos Minerais. Como a gestão da empresa atua nesta variável de controle. Item em análise Condição da empresa

frente à norma NBR

ISO 14.001 Não Sim Total

Valor de Pearson Qui-Quadrado Asymp Sig (2-sided) Qde. 293 46 339 Não certificada NBR ISO 14.001 % 86,4% 13,6% 100,0% Qde. 218 92 310 Certificada NBR ISO 14.001 % 70,3% 29,7% 100,0% Qde. 511 138 649 O consumo de Recursos minerais ê monitorado por indicadores: Total % 78,7% 21,3% 100,0% 25,095 ,000 Qde. 298 41 339 Não certificada NBR ISO 14.001 % 87,9% 12,1% 100,0% Qde. 252 58 310 Certificada NBR ISO 14.001 % 81,3% 18,7% 100,0% Qde. 550 99 649 A empresa adota metas de redução no consumo de Recursos minerais. Total % 84,7% 15,3% 100,0% 5,482 ,019 Qde. 319 20 339 Não certificada NBR ISO 14.001 % 94,1% 5,9% 100,0% Qde. 272 38 310 Certificada NBR ISO 14.001 % 87,7% 12,3% 100,0% Qde. 591 58 649 A empresa possui programa estruturado para gestão dos recursos minerais. Total % 91,1% 8,9% 100,0% 8,044 ,005 Qde. 128 211 339 Não certificada NBR ISO 14.001 % 37,8% 62,2% 100,0% Qde. 130 180 310 Certificada NBR ISO 14.001 % 41,9% 58,1% 100,0% Qde. 258 391 649 A empresa não utiliza recursos minerais, logo não se aplica este item.

Total

% 39,8% 60,2% 100,0%

1,180 ,277

A análise dos dados, da tabela 6, utilizando o teste do Qui-Quadrado com significância de 5% demonstra que podemos rejeitar a hipótese nula (de igualdade) nas seguintes questões: o consumo de recursos minerais é monitorado por indicadores, a empresa adota metas de redução no consumo e a empresa possui programa estruturado para a gestão destes recursos. Nesse sentido pode-se afirmar que há dependência no processo de gestão dos recursos minerais o fato da empresa ser certificada ou não na Norma NBR ISO 14.001. Os valores obtidos demonstram que o conjunto de empresas certificadas pratica o controle e a redução do consumo dos recursos minerais em seu processo de gestão. A análise demonstra que este item é valido para 258 empresas das 649 pesquisadas, o que reduz a amostragem, porem sem invalidar o estudo. Esta redução indica que os recursos minerais são necessários apenas para 40% das empresas pesquisadas.

(12)

ANAIS

Tabela 7: Como as empresas realizam a gestão das fontes alternativas de energia. A gestão da empresa utiliza esta

fonte alternativa de energia. Item em análise Condição da empresa

frente à norma NBR

ISO 14.001 Não Sim Total

Valor de Pearson Qui-Quadrado Asymp Sig (2-sided) Qde. 318 21 339 Não certificada NBR ISO 14.001 % 93,8% 6,2% 100,0% Qde. 281 29 310 Certificada NBR ISO 14.001 % 90,6% 9,4% 100,0% Qde. 599 50 649 A empresa utiliza energia solar. Total % 92,3% 7,7% 100,0% 2,274 ,132 Qde. 333 6 339 Não certificada NBR ISO 14.001 % 98,2% 1,8% 100,0% Qde. 304 6 310 Certificada NBR ISO 14.001 % 98,1% 1,9% 100,0% Qde. 637 12 649 A empresa utiliza energia eólica. Total % 98,2% 1,8% 100,0% ,024 ,876 Qde. 336 3 339 Não certificada NBR ISO 14.001 % 99,1% ,9% 100,0% Qde. 305 5 310 Certificada NBR ISO 14.001 % 98,4% 1,6% 100,0% Qde. 641 8 649 A empresa utiliza energia geotérmica. Total % 98,8% 1,2% 100,0% ,705 ,401 Qde. 285 54 339 Não certificada NBR ISO 14.001 % 84,1% 15,9% 100,0% Qde. 252 58 310 Certificada NBR ISO 14.001 % 81,3% 18,7% 100,0% Qde. 537 112 649 A empresa utiliza energia hídrica. Total % 82,7% 17,3% 100,0% ,877 ,349 Qde. 242 97 339 Não certificada NBR ISO 14.001 % 71,4% 28,6% 100,0% Qde. 229 81 310 Certificada NBR ISO 14.001 % 73,9% 26,1% 100,0% Qde. 471 178 649 A empresa utiliza energia biocombustível. Total % 72,6% 27,4% 100,0% ,502 ,479 Qde. 195 144 339 Não certificada NBR ISO 14.001 % 57,5% 42,5% 100,0% Qde. 178 132 310 Certificada NBR ISO 14.001 % 57,4% 42,6% 100,0% Qde. 373 276 649 Utiliza fontes alternativas de energia. Total % 57,5% 42,5% 100,0% ,001 ,979

A análise dos dados, da tabela 7, utilizando o teste do Qui-Quadrado com significância de 5% demonstra que não podemos rejeitar a hipótese nula (de igualdade) na analise comparativa das fontes alternativas de energia. Nesse sentido pode-se afirmar que não há dependência na utilização de energias alternativas em relação à empresa ser certificada ou não na Norma NBR ISO 14.001

Á analise da utilização de fontes alternativas de energia aponta que 276 empresas (42,5%) do total da pesquisa utilizam uma ou mais destas fontes de energia, com as seguintes participações respectivamente: 7,7% utilizam energia solar, 1,8% utiliza energia eólica, 1,2% utiliza energia geotérmica, 17,3% utiliza energia hídrica e 27,4% biocombustível.

(13)

ANAIS

O presente artigo se propôs a identificar na prática de gestão das empresas, a ocorrência de uma conduta voltada aos aspectos ambientais do gerenciamento dos recursos utilizados, tanto para fins produtivos, quanto para aqueles das atividades não produtivas. A pesquisa comparou empresas certificadas pela norma NBR ISO 14.001 com as não certificadas, para que esta análise indique a se há diferenças entre as populações e por conseqüência uma gestão voltada para uma abordagem ambiental. Para tanto, ponderamos inicialmente sob cada um dos respectivos recursos.

A água é um recurso que aparece com predominância na gestão das empresas certificadas NBR ISO 14.001 no comparativo com as empresas não certificadas, em todos os itens analisados. Pode-se inferir que o fato da empresa ser certificada pela norma NBR ISO 14.001 constitui-se em um diferencial no processo de gestão da água nestas empresas.

A energia elétrica é um recurso que aparece com predominância na gestão das empresas certificadas NBR ISO 14.001 no comparativo com as empresas não certificadas, a única variável que não se constitui com predominância é o processo de conscientização dos funcionários para o consumo racional deste recurso. Pode-se inferir que o fato da empresa ser certificada pela norma NBR ISO 14.001 constitui-se em um diferencial no processo de gestão da energia elétrica nestas empresas.

Os combustíveis são um recurso que aparece com predominância na gestão das empresas certificadas NBR ISO 14.001 no comparativo com as empresas não certificadas, no monitoramento e na existência de programas estruturados, mas não na existência de metas de redução. A não predominância de empresas certificadas NBR ISO 14.001 na existência de metas de redução abre espaço para futura analise, pois se há existência de indicadores e de programas estruturados, seria uma ocorrência normal que as mesmas objetivassem reduzir este consumo, por meio de avanços tecnológicos ou ações em seus processos. O presente estudo não tem os dados necessários para responder este questionamento. Como em 2 dos 3 itens analisados observa-se predominância pode-se inferir que o fato da empresa ser certificada pela norma NBR ISO 14.001 constitui-se em um diferencial no processo de gestão dos combustíveis nestas empresas.

A lenha e o carvão são um recurso que não aparecem com predominância na gestão das empresas certificadas NBR ISO 14.001 no comparativo com as empresas não certificadas, em todas as variáveis em análise. A não predominância de empresas certificadas NBR ISO 14.001 demonstra que estes recursos não se destacam no processo de gestão das empresas. Vale destacar que apenas 20% das empresas pesquisadas utilizam este recurso e 6,6% possui programas estruturados voltados para esta gestão.

Os recursos minerais aparecem com predominância na gestão das empresas certificadas NBR ISO 14.001 no comparativo com as empresas não certificadas, em todas as variáveis de análise. Vale destacar que 40% das empresas pesquisadas utilizam este recurso e 8,9% possui programas estruturados voltados para esta gestão.

A análise de fontes alternativas de energia não aponta uma predominância de utilização destas nas empresas certificadas NBR ISO 14.001, mas a constatação que 42,5% das empresas utilizam uma ou mais fontes de energia alternativa estabelece uma matriz energética que indica uma parcela significativa de empresas incorporando esta variável em sua prática de gestão.

Os dados apontam que as empresas certificadas NBR ISO 14.001 demonstram uma presença maior dos fatores ambientais em sua gestão, por meio de controles, ações e programas estruturados para os recursos naturais. A gestão das empresas certificadas NBR ISO 14.001 se diferencia assim do mercado proporcionando benefícios ambientais para toda a sociedade de forma geral.

(14)

ANAIS

Por certo não é possível assegurar quais os fatores influencia de forma preponderante as empresas incorporarem as variáveis ambientais em sua gestão, dentre os quais se destacam: o social, o econômico, o ambiental ou legal, mas é possível assegurar que a certificação pela norma NBR ISO 14.001 interfere de forma positiva na abordagem ambiental da administração das empresas por meio de gestão na utilização de seus recursos naturais.

Referências

ANÁLISE GESTÃO AMBIENTAL. São Paulo: Análise Editorial, 2008.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 14.001: Sistemas de gestão ambiental – requisitos com orientação para o uso. Rio de Janeiro, 2004.

BARBIERI, J. C. Gestão ambiental empresarial. São Paulo: Saraiva, 2004.

BIGGART, N. W.; LUTZENHISER, L., Economic sociology and social problem of energy inefficiency. American Behavioral Scientist. Thousand Oaks, p. 1.070-87, 2007.

CATTON, W. R. Overshoot: The ecological basis of revolutionary change. Urbana: University of Illinois Press, 1980.

DUNLAP, R. E.; CATTON, W. R. Environmental sociology. Annual Review of Sociology, n. 5, p. 243-73, 1979.

FRANCO, T. Padrões de produção e consumo nas sociedades urbano-industriais e suas relações com a degradação da saúde e do meio ambiente. In: MINAYO, M. C. de S. (org.).

Saúde e ambiente sustentável: estreitando nós. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2002.

FRANSMAN, M. Vision of innovation: the firm and Japan. Nova York: Oxford University Press Inc., 1999.

HACKETT, B.; LUTZENHISER, L. Social structures and economic conduct: Interpreting variations in household energy consumption. Sociological Forum, n. 6, p. 449-70, 1991. JIMENEZ, J. B. L.; LORENTE, J. J. C. Environmental performance as an operations objective. International Journal of Operations & Production Management, v. 21, n. 12, p. 1.553-72, 2001.

MAIMON, D. Eco-estratégia nas empresas brasileiras: realidade ou discurso? Revista de

Administração de Empresas (RAE), São Paulo, v. 34, n. 4, p. 119-30, 1994.

MOTTA, S.L.S.; ROSSI, G. B. A influência do fator ecológico na decisão da compra de bens de conveniência: um estudo exploratório na cidade de São Paulo. Revista de Administração

de Empresas (RAE), São Paulo, v. 38. n. 1, p. 46-57, 2003.

NADEL, S.; SHIPLEY, A.; ELLIOTT, R. N. The technical, economic and achievable potential for energy-efficiency in the U.S. – A meta-analysis of recent studies. Proceedings of

the American Council for na Energy Efficient Economy (8.215-26). Washington, DC:

ACEEE Press, 2.004.

ROHRICH, S. S.; CUNHA, J. C. A proposição de uma taxonomia para a análise da gestão ambiental no Brasil. Revista de Administração Contemporânea, São Paulo, v. 8, n. 4, p. 86-95, 2004.

ROSEN, C. M. Environmental strategy and competitive advantage: an introduction.

California Management Review, v. 43, n. 3, p. 9-20, 2001.

SANCHES, C. S. Gestão ambiental pro ativa. Revista de Administração de Empresas

(RAE), São Paulo, v. 40, n. 1, p. 76-87, 2000.

SEIFFERT, M. E. B. ISO 14001: sistemas de gestão ambiental. São Paulo: Atlas, 2005. SLACK, N.; CHAMBERS, S.; HARLAND, C.; HARRISON, A.; JOHNSTON, R.

Referências

Documentos relacionados

Do ponto de vista didáctico, ao sujeitarmos a experiencia científica e o trabalho experimental a urna tentativa de questionamento tipo popperia- no, estamos a convidar os alunos

Com propagação radial a intensidade dessas ondas mecânicas diminui no meio, não focando a possível energia de refração num único ponto do espeleotema..

Nessa situação temos claramente a relação de tecnovívio apresentado por Dubatti (2012) operando, visto que nessa experiência ambos os atores tra- çam um diálogo que não se dá

A cultura de cana-de-açúcar é das culturas que mais absorve adubo, mas uma melhor assistência técnica no problema da adubação, pode aumentar a atual

Excluindo as operações de Santos, os demais terminais da Ultracargo apresentaram EBITDA de R$ 15 milhões, redução de 30% e 40% em relação ao 4T14 e ao 3T15,

5 “A Teoria Pura do Direito é uma teoria do Direito positivo – do Direito positivo em geral, não de uma ordem jurídica especial” (KELSEN, Teoria pura do direito, p..

Após a colheita, normalmente é necessário aguar- dar alguns dias, cerca de 10 a 15 dias dependendo da cultivar e das condições meteorológicas, para que a pele dos tubérculos continue

Para preparar a pimenta branca, as espigas são colhidas quando os frutos apresentam a coloração amarelada ou vermelha. As espigas são colocadas em sacos de plástico trançado sem