• Nenhum resultado encontrado

AGENDA SEMANAL RESUMO CLIMÁTICO: 4ª semana de maio/2018 COMPARATIVO

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "AGENDA SEMANAL RESUMO CLIMÁTICO: 4ª semana de maio/2018 COMPARATIVO"

Copied!
6
0
0

Texto

(1)

1

AGENDA SEMANAL

4ª semana de maio/2018

COMPARATIVO

Em comparação com os valores estimados para a semana em curso, prevê-se para a próxima semana operativa, recessão nas afluências dos subsistemas Nordeste e Norte, aumento nas afluências do subsistema Sul e estabilidade nas afluências do subsistema Sudeste.

A previsão mensal para maio indica a ocorrência de afluências abaixo da média histórica para todos os subsistemas.

Tabela 1

O valor médio semanal do Custo Marginal de Operação – CMO dos subsistemas do SIN sofreram as seguintes alterações:

Tabela 2

RESUMO CLIMÁTICO:

Na semana de 12/05 a 18/05/2018 ocorreu chuva fraca a moderada nas bacias dos rios Uruguai e Iguaçu e na incremental a UHE Itaipu, e fraca na bacia do rio Jacuí.

No início da semana de 19/05 a 25/05/2018 há previsão de chuva fraca à moderada nas bacias dos rios Iguaçu e Paranapanema, e fraca nas bacias dos rios Tietê e Grande. No final da semana deve ocorrer chuva fraca em pontos isolados apenas na bacia do rio Grande. As demais bacias hidrográficas de interesse do SIN devem permanecer com a condição de ausência de precipitação. Nesta Revisão 3 do PMO Maio/2018 houve estabelecimento de montante semanal de importação de energia da República Oriental do Uruguai, para a semana de 19/05 a 25/05/2018.

Na próxima semana duas frentes frias avançam pelas regiões Sul e Sudeste, uma no início e outra no final da semana. A primeira ocasiona chuva fraca à moderada nas bacias dos rios Iguaçu e Paranapanema, e fraca nas bacias dos rios Tietê e Grande. A segunda frente avança pelo litoral ocasionando chuva fraca em pontos isolados apenas na bacia do rio Grande (Figura 1). Nas demais bacias hidrográficas de interesse do SIN permanece a condição de ausência de precipitação.

Nas bacias dos rios Paranapanema, Grande, Paranaíba e Iguaçu, e parte das bacias dos rios São Francisco, Uruguai e Paraná, esta previsão é utilizada como insumo nos modelos do tipo chuva-vazão, para a previsão de afluências para a próxima semana.

(2)

2

ANÁLISE PLD:

O Preço de Liquidação das Diferenças – PLD para o período entre 19 e 25 de maio nos submercados Sudeste/Centro-Oeste e Sul subiu 4%, saindo de R$ 326,46/MWh para R$ 340,80/MWh. No Nordeste e no Norte, o preço também ficou equalizado entre os dois submercados, fixado em R$ 201,88/MWh.

O limite de recebimento de energia da região Nordeste não é mais atingido, de modo que os preços entre o Norte e o Nordeste voltam a ficar equalizados. Já os limites de envio de energia destes submercados para a região Sudeste continuam sendo atingidos, ocasionando o descolamento de seus preços em relação a estes submercados.

A expectativa de afluências para o Sistema, ao longo de maio, está cerca de 1.300 MWmédios inferior em termos de energia. Há pequenas reduções nas ENAs esperadas para todos os submercados: Sudeste (de 78% para 77% da MLT), Sul (48% para 44% da média), Nordeste (37% para 36% da MLT) e Norte (84% para 82% da média histórica).

A carga esperada para a próxima semana segue inalterada frente à expectativa da última semana.

Os níveis dos reservatórios do Sistema estão cerca de 950 MWmédios mais baixos frente à previsão anterior com queda nos níveis em todos os submercados, exceto no Nordeste (+250 MWmédios). No Sudeste (-600 MWmédios), Sul (-550 MWmédios) e Norte (-50 MWmédios), há queda nos níveis previstos.

O fator de ajuste do MRE previsto para maio passou de 86,5% para 86,1%. A previsão de Encargos de Serviços do Sistema – ESS para o período é de R$ 63 milhões, sendo R$ 60 milhões referentes à restrição operativa e o restante referente à segurança energética, exclusivamente no Nordeste.

Tabela 3

Termos utilizados:

ONS (Operador Nacional do Sistema): Órgão responsável pela coordenação e controle da operação das instalações de geração e transmissão de energia elétrica no SIN.

PMO (Programa Mensal de Operação Energética): é realizado pelo ONS com a participação dos agentes. Os estudos – realizados em base mensal, discretizados em etapas semanais e por patamar de carga, revistos semanalmente – fornecem metas e diretrizes a serem seguidas pelos órgãos executivos da Programação Diária da Operação Eletroenergética e da Operação em Tempo Real.

SIN (Sistema Interligado Nacional): Sistema constituído de instalações de produção e transmissão de energia elétrica, todas interligadas, que atende cerca de 100% do mercado nacional de energia elétrica.

ENA (energia a partir de fluxos de água): o volume de energia que pode ser produzido a partir de chuvas em um local específico e prazo. MLT (média de longo prazo): fluxo de água natural média do mesmo período de tempo, como observado na série histórica de dados. PLD (Preço de liquidação das diferenças): preço à vista de energia.

(3)

3

DESTAQUES DA SEMANA:

Brasil atinge 250 MW em geração solar distribuída

Absolar estima que montante histórico representa R$ 1,9 bilhão em investimentos

O Brasil acaba de atingir a marca histórica de 250 MW de potência instalada em sistemas de microgeração e minigeração distribuída solar fotovoltaica em residências, comércios, indústrias, edifícios públicos e na zona rural. De acordo com mapeamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), o Brasil possui hoje 27.803 sistemas solares fotovoltaicos conectados à rede, trazendo economia a 32.924 unidades consumidoras, somando mais de R$ 1,9 bilhão em investimentos acumulados desde 2012, distribuídos ao redor de todas as regiões do país.

Em números de sistemas instalados, os consumidores residenciais estão no topo da lista, representando 77,4% do total. Em seguida, aparecem as empresas dos setores de comércio e serviços (16%), consumidores rurais (3,2%), indústrias (2,4%), poder público (0,8%) e outros tipos, como serviços públicos (0,2%) e iluminação pública (0,03%).

Em potência, os consumidores dos setores de comércio e serviços lideram o uso da energia solar fotovoltaica, com 42,8% da potência instalada no país, seguidos de perto por consumidores residenciais (39,1%), indústrias (8,1%), consumidores rurais (5,6%), poder público (3,7%) e outros tipos, como iluminação pública (0,03%), e serviços públicos (0,6%).

O presidente executivo da Absolar, Rodrigo Sauaia, ressalta que o crescimento da microgeração e minigeração distribuída solar fotovoltaica é impulsionado por três fatores principais: a forte redução de mais de 75% no preço da energia solar fotovoltaica ao longo da última década; o forte aumento nas tarifas de energia elétrica dos consumidores brasileiros; e o aumento no protagonismo e na consciência e responsabilidade socioambiental dos consumidores.

“Celebramos com otimismo este passo histórico para a fonte solar fotovoltaica no Brasil, com a certeza de que teremos um forte crescimento do setor nos próximos anos e décadas. O Brasil possui mais de 82 milhões de unidades consumidoras e um interesse crescente da população, das empresas e também dos gestores públicos em aproveitar seus telhados, fachadas e estacionamentos para gerar energia renovável localmente”, comenta Sauaia.

Para acompanhar de perto a evolução da microgeração e minigeração distribuída solar fotovoltaica nos estados brasileiros, a Absolar desenvolveu um Ranking Nacional Solar Fotovoltaico, que compara as potências instaladas em cada unidade da Federação. Atualmente, o Estado de Minas Gerais lidera o ranking nacional, com 22,9% da potência instalada no país, seguido pelo Rio Grande do Sul (13,9%), São Paulo (13,5%), Ceará (5,9%) e Santa Catarina (5,9%).

MP 814: novos custos preocupam consumidores de energia

Para associações, emendas vão no sentido contrário à busca pela eficiência de custos do setor elétrico

A tramitação da Medida Provisória 814/17 explica porque a tarifa de energia elétrica no Brasil é uma das mais caras do mundo. O texto enviado ao Congresso com o objetivo de viabilizar a privatização da Eletrobras ganhou novas atribuições que, caso seja aprovado como está, resultará em novos custos bilionários a serem assumidos pelo consumidor.

As emendas da MP 814/17 prometem esquentar os debates na próxima edição do Encontro Nacional dos Agentes do Setor Elétrico (Enase). “Será que um dia conseguiremos interromper essa lógica de que todos os custos devem ser repassados ao consumidor?”, lamentou o presidente da Associação Nacional de Consumidores de Energia (Anace), Carlos Farias.

Segundo o executivo, ao mesmo tempo que o setor trabalha para reduzir os subsídios da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), o Congresso transformou uma MP que tinha três páginas em 30, trazendo mais custos para o consumidor de energia. Para ele, agora as associações precisam colocar a pauta da reforma do setor em segundo plano, para se concentrarem em combater esses artigos que trazem mais custos para o consumidor.

A Consulta Pública 33, com propostas para a modernização do setor e que seria alvo de um Projeto de Lei, acabou sendo atropelada pela privatização da Eletrobras. O presidente da Associação Brasileira de Comercializadores de Energia (Abraceel), Reginaldo Medeiros, lembrou que há quatro anos a entidade trabalha para modernizar o modelo comercial do setor elétrico.

“A privatização é um passo importante a ser dado, mas ela só faz sentido para o consumidor se vier acompanhada de uma mudança no modelo comercial do setor elétrico. O que está se vendo no momento é a aceitação de diversas emendas que, em última análise, só vem contribuir para que se repassem novos custos para o consumidor”, criticou Medeiros. Para ele, o

(4)

4

maior problema é que esses novos subsídios não são acompanhados de medidas para que os beneficiados busquem a eficiência.

“A nossa defesa é pela aprovação da reforma do setor”, afirmou Victor Hugo Iocca, coordenador de energia elétrica da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e Consumidores Livres (Abrace). “Nossa defesa é pela segurança jurídica e estabilidade regulatória. Mais uma vez estamos evidenciando uma mudança regulatória que será ruim para todos os agentes”, lamentou.

Mudanças no PLD – Além da defesa pela modernização do setor e do combate aos novos custos da MP 814, as associações

também pretendem discutir no Enase 2018 o aperfeiçoamento do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD). “Existe uma corrida para implementar o PLD Horário em janeiro de 2019. Mas nossas preocupações são com os efeitos de curto prazo”, disse Iocca.

Farias, da Anace, disse que o setor não pode conviver com essa volatilidade do PLD. Essa variação brusca de preços de uma semana para outra, segundo ele, dificulta o planejamento dos grandes consumidores de energia. “Temos que ter parâmetros que não provoquem esse tipo de volatilidade”, defendeu o executivo.

Medeiros vai mais longe e defende que os preços de energia deveriam ser formados pelos agentes de mercado, não por um modelo computacional como continuará sendo mesmo depois do PLD Horário. A 15ª edição do Enase será realizada nos dias 23 e 24 de maio, no Centro de Convenções SulAmérica, no Rio de Janeiro, com realização do UBM/Grupo

CanalEnergia em copromoção com as 20 principais associações do setor elétrico.

(5)

5

AGENDA DESTA SEMANA (19/05 A 25/05)

ANEEL:

21.05 – Segunda-Feira às 10h - Lista da 20ª Sessão de Sorteio Público Ordinário de 2018

• Pedido de Reconsideração interposto pela Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia – Coelba em face da Resolução Homologatória nº 2.382/2018, que homologou o resultado da quarta Revisão Tarifária Periódica, as Tarifas de Energia – TE e as Tarifas de Uso do Sistema de Distribuição – TUSD da Recorrente e deu outras providências.

22.05 – Terça-Feira às 9h – Pauta da 17ª Reunião Pública Ordinária da Diretoria de 2018

• Resultado da Quarta Revisão Tarifária Periódica da Cemig Distribuição S.A. – Cemig-D , a vigorar a partir de 28

de maio de 2018, e definição dos correspondentes limites dos indicadores de continuidade de Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora – DEC e de Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora – FEC para o período de 2019 a 2023, consolidados após a avaliação das contribuições trazidas na Audiência Pública n° 12/2018.

• Estabelecimento dos limites dos indicadores de continuidade de Duração Equivalente de Interrupção por

Unidade Consumidora – DEC e de Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora – FEC da RGE-SUL Distribuidora de Energia S.A. para o período de 2019 a 2023, consolidados após a avaliação das contribuições trazidas na Audiência Pública nº 4/2018.

• Pedidos de Medida Cautelar interpostos pela Santo Antônio Energia S.A. – Saesa com vistas à suspensão da

exigibilidade dos débitos relativos às operações do Mercado de Curto Prazo – MCP referentes à Usina Hidrelétrica – UHE Santo Antônio e com vistas à suspensão do aporte de garantias financeiras exigido pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE, bem como a respectiva liquidação financeira; e análise da proposta apresentada pela Saesa para o pagamento do débito junto à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE, de que trata o Despacho nº 946/2018

(6)

6

CCEE:

SEG 21.05

• Dados de medição disponíveis no SCDE que serão utilizados para contabilização abr/18 (MS+9du) Data limite para divulgação dos relatórios de processamento do MCSD de Energia Existente, conforme modalidade(s) processada(s) mai/18 (M+14du)

• Data limite para divulgação da Apuração de Penalidades de Energia mar/18 (MS+35du)

• Data limite para divulgação dos resultados da liquidação financeira de Angra I e II abr/18 (Z+3du) • Data limite para realização de Reunião do CAd para aprovação de adesão para o mês de referência

"M" (caso existam processos aptos para aprovação) mai/18 (M-8du)

• Data limite para divulgação dos Relatórios de Desconto da TUSD/TUST mar/18 (MS+35du)

TER 22.05

• Data limite para divulgação dos resultados da liquidação financeira de Cotas de Garantia Física abr/18 (W+3du)

• CONER. Certificação do demonstrativo das receitas e despesas da conta de Energia de Reserva abr/18 • Data limite para o aporte das garantias financeiras (exceto para agentes de distribuição) abr/18

(MS+15du)

QUA 23.05

• Débito da Liquidação Financeira da Energia de Reserva abr/18 (Y)

• Data limite para validação da modulação ex-ante dos montantes de energia contratados para os CBRs celebrados entre empresas do mesmo grupo econômico jun/18 (Antes do PMO)

• Data limite para envio da cópia física autenticada dos CCEALs para fins de recomposição de lastro de usinas em atraso abr/18 (Recebimento e protocolo na CCEE até 10du após a data limite para registro do CCEAL)

• Data limite para informar os percentuais de alocação de geração própria para as unidades consumidoras abr/18 (MS-6du)

QUI 24.05

• Crédito da Liquidação Financeira da Energia de Reserva abr/18 (Y+1du)

• Data limite para divulgação das informações referentes às garantias financeiras após o período de aporte abr/18 (MS+17du)

• [contas setoriais] Data limite para solicitação SEM PENDÊNCIA: (i) de inclusão e alteração de cadastro administrativo e (ii) de inclusão de cadastro técnico mai/18 (M-5du)

• Data limite para divulgação do valor do prêmio de risco hidrológico a ser aportado (para o gerador que repactuou o risco hidrológico no ACR mai/18 (Até 5 dias antes da data prevista para o pagamento do prêmio)

• Data limite para divulgação das informações referentes aos contratos de venda ou de cessão não efetivados em razão do não aporte de garantias financeiras abr/18 (MS+17du)

SEX 25.05

• Liquidação Financeira do MCSD de Energia Existente abr/18 (X)

• Data limite para divulgação dos resultados da liquidação financeira da Energia de Reserva abr/18 (Y+2du)

Disclaimer

Este relatório é distribuído de forma gratuita e exclusiva aos clientes COMPASS/EIG com a finalidade de prestar informações relevantes para o acompanhamento regulatório do mercado de energia elétrica no Brasil. Não representa em nenhuma hipótese uma recomendação de compra ou venda de energia elétrica. Apesar de todo o cuidado tomado na elaboração deste relatório de forma a garantir que as informações contidas reflitam com precisão as informações presentes no mercado no momento, a COMPASS/EIG não se responsabiliza por decisões tomadas em função das informações, dado seu caráter dinâmico e de rápida obsolescência. Este boletim não pode ser reproduzido, distribuído ou publicado para qualquer fim.

Referências

Documentos relacionados

Para alcançar este objetivo são possíveis diferentes estratégias: a redução do conteúdo de gorduras e/ou a modificação da proporção de ácidos gordos (menor quantidade

Tratou-se de um estudo transversal, que avaliou a taxa de adesão à higienização de mãos pelos profissionais de uma unidade de pronto atendimento de um hospital universitário

Uma vez que os filhos entendam que são criaturas sob autoridade e que nem sempre podem fazer o que gostam, podemos começar a ensinar-lhes como apelar à autoridade Nossos filhos não

Existem procedimentos de verificação para confirmar que o sistema HACCP está a funcionar efetivamente Impleme nta ção do S iste ma HAC CP (Con t.).. “ Avaliação

8 Silva, Maria de Lourdes Ramos da “O Referencial de Keirsey e Bates como um dos Fundamentos da Ação Docente”, Revista Mirandum, São Paulo, CEMOrOc-Feusp / IJI-Univ do Porto,

Assim, objetiva-se, neste estudo, compreender como a governança ambiental pode contribuir para o êxito de programas e projetos de desenvolvimento local na Amazônia brasileira,

(2008) desenvolveram um estudo com o objetivo de estimar a prevalência de demência e seus subtipos em uma amostra de idosos da comunidade da cidade de São

Nome escalão Veteranos I Masc.. Pontos