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FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO FUNDIESTAMO I

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PROSPECTO DE ADMISSÃO À NEGOCIAÇÃO

DE 145.000 UNIDADES DE PARTICIPAÇÃO NOMINATIVAS E ESCRITURAIS, COM O VALOR NOMINAL UNITÁRIO DE 1000 EUROS, REPRESENTATIVAS DE 100% DO

PATRIMÓNIO INICIAL DO

FUNDO ESPECIAL DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO

FECHADO

“FUNDIESTAMO I”

Entidade Gestora

Fundiestamo - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A. Sede: Rua Laura Alves, n.° 4, 9º andar, 1050-138 Lisboa

Capital Social: 1.000.000 euros

Número único de registo na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa e de pessoa colectiva 505.091.500

Banco Depositário

Caixa Geral de Depósitos, S.A.

Entidades Colocadoras

Caixa Geral de Depósitos, S.A. Caixa – Banco de Investimento, S.A.

Tomador Firme

Caixa Geral de Depósitos, S.A.

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ÍNDICE

Informação Prévias 3

Responsáveis 4

Sumário 5

Documentos Incorporados por Referência 13

Factores de Risco 15

Nota sobre os Valores Mobiliários 16

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INFORMAÇÕES PRÉVIAS

O Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado “FUNDIESTAMO I” (“Fundo”) tem um capital inicial de € 145.000.000, a que correspondem 145.000 unidades de participação com o valor de subscrição inicial de €1.000, tendo o valor mínimo de subscrição no âmbito da oferta pública de distribuição das unidades de participação sido de € 5.000, correspondentes a 5 unidades de participação.

O Fundo constitui-se com duração indeterminada, devendo as unidades de participação ser admitidas à negociação em mercado regulamentado imediatamente após a data de aprovação deste prospecto pelas entidades competentes.

As unidades de participação são escriturais e nominativas. Não existe comissão de subscrição.

A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (“CMVM”) autorizou a constituição do Fundo e a respectiva oferta pública de distribuição em 19 de Dezembro de 2007, tendo o Fundo sido registado nessa Comissão com o nº 1052.

A oferta pública de distribuição das unidades de participação decorreu durante um período de 90 dias com início em 15 de Janeiro de 2008 e fim em 14 de Abril de 2008, tendo a colocação das unidades de participação sido assegurada pelo Caixa – Banco de Investimento, S.A. e pela Caixa Geral de Depósitos, S.A.. A liquidação financeira das subscrições teve lugar no terceiro dia útil imediatamente a seguir ao final do período de subscrição.

A Caixa Geral de Depósitos, S.A. tomou firme a subscrição da totalidade do capital inicial do Fundo, tendo posteriormente, em conjunto com o Caixa – Banco de Investimento, S.A., colocado as correspondentes unidades de participação junto de investidores não qualificados (público em geral) e qualificados. As declarações de aceitação da Oferta foram satisfeitas pela respectiva ordem de recepção pelas entidades colocadoras.

Foram objecto de oferta pública de distribuição 145.000.unidades de participação, escriturais, nominativas, com o valor de subscrição inicial de €1.000, num montante global de €145.000.000, tendo o Caixa – Banco de Investimento, S.A. e a Caixa Geral de Depósitos, S.A., na qualidade de entidades responsáveis pelo apuramento do resultado da Oferta, e em conjunto com a Sociedade Gestora, promovido a publicação no sistema de divulgação de informação da CMVM (www.cmvm.pt) dos valores finais da Oferta, que corresponderam à colocação junto de investidores não qualificados (público em geral) e qualificados, através de ordens validamente dirigidas às Entidades Colocadoras, de 37.019 (trinta e sete mil e dezanove) unidades de participação até ao final do período de subscrição, correspondentes a um montante global de €37,019,000.

O registo baseia-se em critérios de legalidade, não envolvendo qualquer garantia quanto ao conteúdo da informação, à situação económica ou financeira do emitente, à viabilidade da oferta ou à qualidade dos valores mobiliários.

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RESPONSÁVEIS

A forma e o conteúdo do presente prospecto obedecem ao preceituado no Código dos Valores Mobiliários, ao Regulamento (CE) N.º 809/2004 e demais normas aplicáveis (todos os diplomas conforme alterados à data deste prospecto), e declarando os seus responsáveis – no âmbito da responsabilidade que lhes é atribuída nos termos dos artigos 149º e 243º do citado Código - que os elementos nele inscritos estão de acordo com os factos e que não existem omissões que possam alterar o seu significado, responsabilizando-se assim pela suficiência, veracidade, actualidade, clareza, objectividade e licitude das informações nele contidas à data da sua publicação.

Nos termos do disposto no artigo 149º do Código dos Valores Mobiliários, são responsáveis pelo prospecto, as seguintes entidades:

a) A Fundiestamo - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A., como entidade gestora do Fundo, com sede em Lisboa, na Rua Laura Alves, n° 4, 9º andar, 1050-138 Lisboa.

b) Os membros efectivos do órgão de administração da Fundiestamo - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A., que são os seguintes:

Conselho de Administração

Presidente: Dr. Francisco António Lobo Brandão Rodrigues Cal Vogal: Dr. António José Gomes da Silva Albuquerque

Vogal: Dr. João Filipe Rodrigues de Oliveira Ondas Fernandes Vogal: Dr. António Jorge de Oliveira Morgado

Vogal: Eng.ª Maria Hortense Marques da Silva Baeta

c) A Caixa Geral de Depósitos, S.A., como banco depositário e entidade colocadora do Fundo, com sede na Av. João XXI, 63, 1000-300 Lisboa.

d) O Caixa – Banco de Investimento, S.A., como entidade colocadora do Fundo, com sede na Rua Barata Salgueiro, 33, 1269-057 Lisboa.

e) O auditor Alves da Cunha, A. Dias & Associados, Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, representada por José Luís Areal Alves da Cunha (e registada na CMVM sob o n.º 2699), relativamente à informação financeira da sua autoria constante do Relatório e Contas inserido por referência neste prospecto.

As pessoas/entidades responsáveis pela informação contida no Prospecto, ou em partes do mesmo, declaram que, após terem efectuado todas as diligências razoáveis para se certificarem de que tal é o caso, e tanto quanto é do seu conhecimento, a informação constante do Prospecto, ou das partes do mesmo pelas quais são responsáveis, está em conformidade com os factos e não contém omissões susceptíveis de afectar o seu alcance.

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SUMÁRIO

O presente Sumário constitui apenas uma introdução ao Prospecto, e qualquer decisão de investimento nos valores mobiliários deverá ser precedida da leitura da informação contida no Prospecto no seu conjunto.

O Prospecto não configura uma análise quanto à qualidade dos valores mobiliários a admitir à negociação, nem uma recomendação para a aquisição ou detenção desses mesmos valores mobiliários. Qualquer decisão de investimento nos valores mobiliários deverá ser efectuada apenas após avaliação independente da condição económica, situação financeira, e demais elementos relativos ao Emitente, à sua actividade e aos valores mobiliários. Adicionalmente, nenhuma decisão de investimento deverá ser tomada sem prévia análise, pelo potencial investidor, e pelos seus consultores, do Prospecto no seu conjunto, mesmo que a informação relevante seja prestada mediante a remissão para outra parte do Prospecto, ou para outros documentos nele inseridos por remissão.

Sempre que uma queixa relativa à informação contida no presente Prospecto seja apresentada num tribunal de um Estado-Membro da União Europeia, o investidor queixoso poderá, nos termos da legislação interna de tal Estado-Membro, ter de suportar os custos de tradução do mesmo antes do início do processo judicial.

A responsabilidade civil é excluída, nos termos do n.º 4 do artigo 149.º do Código dos Valores Mobiliários, se os danos previstos no n.º 1 desse artigo resultarem apenas do presente Sumário, ou de qualquer tradução deste Sumário, salvo se nele estiverem contidas menções enganosas, inexactas ou incoerentes quando lido em conjunto com as restantes partes do Prospecto.

1. FACTORES DE RISCO

Previamente a qualquer decisão de investimento nos valores mobiliários, os potenciais investidores deverão ponderar cuidadosamente os factores de risco enunciados adiante e demais informação e advertências contidas no Prospecto. Os potenciais investidores devem ainda ter em conta que os riscos ora enunciados não são os únicos a que o Fundo está sujeito, havendo outros riscos e incertezas, actualmente desconhecidos ou que o Fundo actualmente não considera significativos e que, não obstante, podem ter um efeito negativo na sua rendibilidade. Estes riscos incluem riscos subjacentes aos activos de que é composta a carteira do Fundo, designadamente:

a) O Fundo representa um nível de risco ligado ao mercado imobiliário pelo que situações de crise na actividade imobiliária ou de crise generalizada poderão ter como consequência a redução do valor dos imóveis ou das rendas.

b) O Fundo apresenta risco de liquidez, medido pela maior ou menor capacidade de alienação de activos imobiliários.

c) O risco de se poderem gerar conflitos de interesses - dado que as transacções do Fundo (investimentos em imóveis que podem ser transaccionados, arrendados ou sujeitos a outras formas de exploração onerosa) serão realizadas, na sua quase totalidade, com o Estado português ou outros entes públicos.

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d) As entidades participadas pelo Estado português serão arrendatárias dos imóveis detidos pelo Fundo, pelo que, para além do risco de conflito de interesses tendo em conta que a Sociedade Gestora é detida indirectamente a 100% pelo Estado português, existe um risco de concentração dado não existir limite máximo relativamente ao arrendamento a uma única entidade, ficando, deste modo, o Fundo exposto ao risco do Estado português.

e) Não existe qualquer garantia para o participante quanto à preservação do capital investido ou em relação à rendibilidade do seu investimento pelo que existe um risco de perda de parte do investimento.

f) Não existe garantia de que haverá um mercado secundário para a negociação das unidades de participação, nem certezas acerca da evolução desse mercado secundário, pelo que os investidores deverão ter presente que poderão enfrentar uma situação de ausência ou de escassa liquidez do mercado secundário relativamente às unidades de participação. Mas esclarece-se que foi pedida a admissão à negociação das unidades de participação no mercado regulamentado Eurolist by Euronext Lisbon, devendo simultaneamente com a admissão à negociação das unidades de participação ser contratado um Criador de Mercado com funções de manutenção de ofertas de compra e venda das unidades de participação, de modo a conferir liquidez às mesmas.

2. RESPONSÁVEIS PELA INFORMAÇÃO

Nos termos do disposto no artigo 149º do Código dos Valores Mobiliários, são responsáveis pelo prospecto, as seguintes entidades:

a) A Fundiestamo - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A., como entidade gestora do Fundo, com sede em Lisboa, na Rua Laura Alves, n° 4, 9º andar, 1050-138 Lisboa.

b) Os membros efectivos do órgão de administração da Fundiestamo - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A., que são os seguintes:

Conselho de Administração

Presidente: Dr. Francisco António Lobo Brandão Rodrigues Cal Vogal: Dr. António José Gomes da Silva Albuquerque

Vogal: Dr. João Filipe Rodrigues de Oliveira Ondas Fernandes Vogal: Dr. António Jorge de Oliveira Morgado

Vogal: Eng.ª Maria Hortense Marques da Silva Baeta

c) A Caixa Geral de Depósitos, S.A., como banco depositário e entidade colocadora do Fundo, com sede na Av. João XXI, 63, 1000-300 Lisboa.

d) O Caixa – Banco de Investimento, S.A., como entidade colocadora do Fundo, com sede na Rua Barata Salgueiro, 33, 1269-057 Lisboa.

e) O auditor Alves da Cunha, A. Dias & Associados, Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, representada por José Luís Areal Alves da Cunha (e registada na CMVM sob o n.º 2699), relativamente à informação financeira da sua autoria constante do Relatório e Contas inserido por referência neste prospecto.

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As pessoas/entidades responsáveis pela informação contida no presente Sumário e no Prospecto, ou em partes do mesmo, declaram, após terem efectuado todas as diligências razoáveis para se certificarem de que tal é o caso, e tanto quanto é do seu conhecimento, que a informação constante do Prospecto, ou das partes do mesmo pelas quais são responsáveis, está em conformidade com os factos e não contém omissões susceptíveis de afectar o seu alcance.

3. INFORMAÇÃO RELATIVA À OFERTA E ADMISSÃO À NEGOCIAÇÃO

3.1. Calendário Indicativo dos principais acontecimentos

O calendário seguinte contém uma lista dos principais acontecimentos relacionados com a Oferta e com a admissão à negociação das unidades de participação:

Descrição das principais fases da Oferta Data

Autorização de constituição do Fundo 19 de Dezembro de 2007 Data de emissão das Unidades de Participação 20 de Dezembro de 2007 Início do período de subscrição das Unidades de Participação 15 de Janeiro de 2008 Data a partir da qual as ordens são irrevogáveis (inclusivé) 10 de Abril de 2008 Fim do período de subscrição das Unidades de Participação 14 de Abril de 2008 Data de apuramento dos resultados 15 de Abril de 2008 Liquidação física e financeira das Unidades de Participação 17 de Abril de 2008 Celebração do contrato de criação de mercado Em simultâneo com a

admissão à negociação das unidades de participação

Admissão à negociação No dia útil seguinte à

aprovação deste prospecto pelas entidades competentes, prevendo-se que tal ocorra até ao final de Julho de 2008

3.2. Características da Oferta Tipo de Oferta,

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Destinatários FUNDIESTAMO I.

O Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado “FUNDIESTAMO I” tem um capital inicial de € 145.000.000, a que correspondem 145.000 unidades de participação com o valor de subscrição inicial de €1.000, sendo o valor mínimo de subscrição de € 5.000, correspondendo a 5 unidades de participação.

O apuramento dos resultados da Oferta foi efectuado pela Caixa Geral de Depósitos, S.A. e pelo Caixa – Banco de Investimento, S.A.. Os valores finais foram devidamente publicados no sistema de divulgação de informação da CMVM (www.cmvm.pt).

Foram colocados junto de investidores não qualificados (público em geral) e qualificados, através de ordens validamente dirigidas às Entidades Colocadoras, 37.019 (trinta e sete mil e dezanove) unidades de participação até ao final do período de subscrição, correspondentes a um montante global de €37,019,000.

Preço de Subscrição

O valor da unidade de participação, para efeitos de subscrição inicial do Fundo é de 1.000 Euros, sendo o valor mínimo de subscrição de € 5.000, correspondendo a 5 unidades de participação.

Não é cobrada qualquer comissão de subscrição.

Entidades Colocadoras

As entidades colocadoras das unidades de participação do Fundo são o Caixa – Banco de Investimento, S.A.e a Caixa Geral de Depósitos, S.A..

Admissão à Negociação

Foi efectuado pedido para admissão das unidades de participação no mercado regulamentado Eurolist by Euronext Lisbon, o que deverá ocorrer logo que o presente prospecto seja aprovado, e ainda durante o mês de Julho de 2008. Simultaneamente com a admissão à negociação das unidades de participação será celebrado com o Caixa – Banco de Investimento, S.A. um contrato com vista ao desempenho das funções de Criador de Mercado, que consistem na manutenção de ofertas de compra e venda das unidades de participação, de modo a conferir liquidez às mesmas.

Apuramento e Divulgação dos Resultados da Oferta

O apuramento dos resultados da Oferta foi efectuado pela Caixa Geral de Depósitos, S.A. e pelo Caixa – Banco de Investimento, S.A.. Os valores finais da oferta encontram-se disponíveis para consulta no sistema de divulgação de informação da CMVM (www.cmvm.pt).

Despesas da Admissão à

São da responsabilidade do Fundo os custos relacionados com a admissão das unidades de participação à negociação

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Negociação no mercado regulamentado Eurolist by Euronext Lisbon. Não existem outras despesas relacionadas com a admissão à negociação a suportar pelo Fundo.

4. INFORMAÇÕES SOBRE O EMITENTE

O “Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado FUNDIESTAMO I” é um fundo de investimento imobiliário especial fechado de subscrição pública e de distribuição de resultados, constituído ao abrigo do Decreto-Lei n.º 60/2002, de 20 de Março, e do disposto no Regulamento da CMVM n.º 8/2002 (conforme alterados).

A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (“CMVM”) autorizou a constituição do Fundo e a respectiva oferta pública de distribuição em 19 de Dezembro de 2007, tendo o Fundo sido registado na CMVM com o nº 1052.

O Fundo constituiu-se com duração indeterminada, prevendo-se que as unidades de participação sejam admitidas à negociação em mercado regulamentado nos doze meses seguintes à sua constituição. O objectivo deste consiste, numa perspectiva de médio e longo prazo, na valorização crescente de capital, na óptica dos Participantes, através de uma carteira de valores predominantemente imobiliários e que deverão ter subjacentes, na sua quase totalidade, contratos de arrendamento.

Desta forma, a actividade desenvolvida pelo Fundo corresponde, em traços gerais, à gestão de património imobiliário composto essencialmente por prédios utilizados por serviços do Estado e outros entes públicos, em regime de arrendamento.

A administração, gestão e representação do Fundo compete à Fundiestamo – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A., cujo capital é detido na sua totalidade pela Sagestamo – Sociedade Gestora de Participações Sociais Imobiliárias, S.A., a qual é detida na sua totalidade pela Parpública – Participações Públicas (SGPS), S.A..

A Entidade Depositária do Fundo é a Caixa Geral de Depósitos, S.A..

O auditor do Fundo é a sociedade Alves da Cunha, A. Dias e Associados, SROC, representada pelo Sr. Dr. José Luís Areal Alves da Cunha, com sede na Rua Américo Durão, 6 – 8º Esq, 1900-064 Lisboa, registada na CMVM sob o número 2699.

5. POLÍTICA DE INVESTIMENTO

Constituindo-se como um fundo especial de investimento imobiliário fechado, o Fundo visa uma maior flexibilidade em termos de limites ao investimento, dado que os arrendatários dos imóveis do Fundo serão entidades que integram quase exclusivamente o domínio do Estado português e outros entes públicos, tendo sido definida a seguinte política de investimento:

a) Alcançar, numa perspectiva de médio e longo prazo, uma valorização crescente de capital, através da constituição e gestão de uma carteira de valores predominantemente imobiliários.

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b) A carteira de valores do Fundo será constituída em obediência a sãos critérios de segurança, rentabilidade e liquidez, os quais só poderão ser investidos nos termos da lei em direitos de propriedade, de usufruto, de superfície ou outros direitos de conteúdo análogo sobre prédios urbanos ou terrenos destinados à construção (de acordo com parecer genérico da CMVM), e em numerário, depósitos bancários, certificados de depósito, unidades de participação de fundos de tesouraria e valores mobiliários emitidos ou garantidos por um Estado-Membro da Comunidade Europeia com prazo de vencimento residual inferior a 12 meses. O Fundo poderá ainda investir em participações em sociedades imobiliárias e em unidades de participação de outros fundos de investimento imobiliário de acordo com os limites definidos na lei.

c) Constitui política de investimento privilegiada do Fundo, a aquisição de prédios urbanos para arrendamento maioritariamente ao Estado e a outros entes públicos (podendo também esporadicamente contratar-se outras formas de exploração onerosa com estas entidades) e em termos residuais a compra e venda para realização de mais valias e desenvolvimento de projectos de construção para arrendamento de imóveis.

d) O investimento será efectuado fundamentalmente no território nacional, podendo, no entanto, estender-se a outros Estados Membros da União Europeia ou da OCDE.

e) Não será utilizado qualquer parâmetro de referência do mercado imobiliário. Para além da política de investimento acima descrita, o Fundo deverá ainda respeitar os limites ao investimento previstos no nº 2 do Artigo 8º do regulamento de gestão.

6. MOTIVOS DA OFERTA E AFECTAÇÃO DAS RECEITAS

A constituição do Fundo inscreve-se na estratégia do Grupo Parpública / Sagestamo de concentrar num único fundo de investimento imobiliário de subscrição pública a gestão de património imobiliário actualmente integrado no universo do Grupo, composto essencialmente por prédios utilizados por serviços do Estado e outros entes públicos, em regime de arrendamento, disponibilizando assim também ao investimento privado um novo instrumento para aplicação das suas poupanças, ampliando por isso as possibilidades de captação de recursos financeiros, com a segurança inerente ao facto de aquele fundo vir a ter como principal activo um conjunto imobiliário que terá como principais utilizadores, na qualidade de arrendatários, as referidas entidades. Tendo este facto em consideração, esclarece-se que as receitas visam a constituição do Fundo para a prossecução por este da respectiva política de investimento descrita no Prospecto e no regulamento de gestão anexo.

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7. CAPITALIZAÇÃO E ENDIVIDAMENTO

O Fundo constitui-se com um capital de €145.000.000, podendo endividar-se até um limite de 25% do seu activo total.

8. COMISSÕES E ENCARGOS

A Sociedade Gestora cobrará uma comissão de gestão anual de 0,8% (zero virgula oito por cento), calculada diariamente sobre o valor líquido global do Fundo e cobrada mensalmente.

A Entidade Depositária cobrará uma comissão de depositário anual de 0,5%o (zero vírgula cinco por mil), calculada diariamente sobre o valor líquido global do Fundo e cobrada anualmente.

Não existe comissão de subscrição.

Para além das comissões de gestão e de depósito, o Fundo suportará ainda outros encargos conforme descritos no n.º 3 do Artigo 11.º do regulamento de gestão.

9. POLÍTICA DE RENDIMENTOS

Trata-se de um fundo de distribuição de resultados aos participantes com periodicidade anual, de acordo com a política de distribuição estabelecida no Regulamento de Gestão.

10. INFORMAÇÃO ADICIONAL

Informação adicional relativa ao Fundo, bem como às actividades desenvolvidas pelo Fundo e à sua política de investimentos e rendimentos, poderá ser obtida mediante consulta ao Prospecto e ao Regulamento de Gestão do Fundo, que se considera incorporado por referência neste Prospecto e pode ser obtido na sede da Sociedade Gestora, encontrando-se igualmente disponível para consulta on line em www.cmvm.pt.

11. INFORMAÇÃO FINANCEIRA 11.1 Contas

O Relatório e Contas do Fundo é incorporado por referência neste Prospecto e poderá ser consultado on line em www.cmvm.pt. As contas relativas ao Fundo disponíveis até ao momento correspondem ao Relatório e Contas do Fundo referente ao ano terminado em 31 de Dezembro de 2007, uma vez que anteriormente a Dezembro de 2007 o Fundo não possuía qualquer actividade.

11.2 Dados Financeiros Seleccionados

As contas relativas ao Fundo disponíveis até ao momento correspondem ao Relatório e Contas do Fundo relativo ao ano terminado em 31 de Dezembro de 2007, uma vez que anteriormente a Dezembro de 2007 o Fundo não se encontrava ainda constituído.

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Dos dados financeiros constantes do Relatório e Contas relativo ao ano de 2007, incorporado por referência neste Prospecto, com relevância no contexto da avaliação da situação financeira do Fundo são especialmente significativos os seguintes:

Número de imóveis adquiridos pelo Fundo e respectivo valor

Em 31 de Dezembro, o Fundo tinha adquirido 10 imóveis pelo preço global de 86.706.000 euros, e ainda outorgado um contrato promessa de aquisição de um imóvel sito em Lisboa pelo preço de 26.000.000 euros.

Até 31 de Dezembro de 2007 não foram alienados quaisquer imóveis. Balanço e

Demonstração de Resultados

Os Proveitos do exercício totalizaram cerca de 258,3 mil euros e os Custos atingiram 90.4 milhares de euros, pelo que o Resultado Líquido foi de cerca de 167,9 mil euros.

Nos Proveitos destacam-se os Juros e Proveitos Equiparados com 143,7 mil euros e os Rendimentos de Activos Imobiliários com 89,8 mil euros. Por seu turno, nos Custos sobressaem as Comissões que apresentam o montante de 43,7 mil euros.

O Activo total do Fundo em 31 de Dezembro era de cerca de 145,6 milhões de euros. Deste montante, 113,2 milhões de euros (77,7%) correspondiam a edifícios e a Adiantamentos por Compra de Imóveis.

Do restante, 32,2 milhões de euros representavam Depósitos à Ordem, para os quais a Sociedade Gestora negociou uma remuneração adequada com a Caixa Geral de Depósitos, S.A..

O capital do Fundo, em termos de VLGF era em 31 de Dezembro de aproximadamente 145,2 milhões de euros.

Valor da Unidade de Participação em 31 de Dezembro de 2007 1.001,1577 euros

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Composição Discriminada da Carteira de Aplicações em 2007/12/31 Valor Global (em euros)

1 - IMÓVEIS SITUADOS EM PORTUGAL 1.4. Construções Acabadas

1.4.1. Arrendadas

1 Predio Rua do Viveiro - Lagos 1.119.982,27 1 Predio Praça Alvalade 8-8A - Lisboa 4.446.692,14 1 Predio 24 Julho 80 - Lisboa 5.324.951,61 1 Predio Av.Júlio Dinis 9-9C - Lisboa 3.454.621,53 1 Predio Av.Júlio Dinis 11-11C Letra A - Lisboa 9.362.729,37 1 Predio Laura Alves - Lisboa 23.110.293,20 1 Predio Almirante Barroso 38/C - Lisboa 7.585.059,69 1 Predio Ivone Silva - Lisboa 5.323.944,43

1.4.2. Não Arrendadas

1 Predio campo Grande 50 - Lisboa 7.428.947,06 1 Predio João XXI 76 76A 76B - Lisboa 20.052.000,00

7 - LIQUIDEZ

7.1. À vista

7.1.2. Depósitos à Ordem 32.232.476,97

9 - OUTROS VALORES A REGULARIZAR

9.1. Valores activos 26.143.718,79

9.1.1. Adiantamentos por compra de imóveis 26.000.000,00

9.1.2. Outros 143.718,79

9.2. Valores passivos -417.553,40

9.2.2. Outros -417.553,40

VALOR LIQUIDO GLOBAL DO FUNDO (VLGF) 145.167.863,66 FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FUNDIESTAMO I

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DOCUMENTOS INCORPORADOS POR REFERÊNCIA

Os seguintes documentos devem considerar-se incorporados por referência neste Prospecto, dele fazendo parte integrante para todos os efeitos:

(a) O Relatório e Contas do Emitente referente ao ano terminado a 31 de Dezembro de 2007, juntamente com o relatório de auditores elaborado em relação a esse Relatório e Contas (disponíveis em www.cmvm.pt);

(b) O resultado final da oferta pública de subscrição das Unidades de Participação publicado após o fim do período da oferta no Sistema de Difusão de Informação gerido pela CMVM em www.cmvm.pt;

(c) O Regulamento de Gestão do Fundo, disponível em www.cmvm.pt.

Dados Financeiros Seleccionados

As contas relativas ao Fundo disponíveis até ao momento correspondem ao Relatório e Contas do Fundo relativo ao ano terminado em 31 de Dezembro de 2007, uma vez que anteriormente a Dezembro de 2007 o Fundo não se encontrava ainda constituído.

Dos dados financeiros constantes do Relatório e Contas relativo ao ano de 2007, incorporado por referência neste Prospecto, com relevância no contexto da avaliação da situação financeira do Fundo são especialmente significativos os seguintes:

Número de imóveis adquiridos pelo Fundo e respectivo valor

Em 31 de Dezembro, o Fundo tinha adquirido 10 imóveis pelo preço global de 86.706.000 euros, e ainda outorgado um contrato promessa de aquisição de um imóvel sito em Lisboa pelo preço de 26.000.000 euros.

Até 31 de Dezembro de 2007 não foram alienados quaisquer imóveis. Balanço e

Demonstração de Resultados

Os Proveitos do exercício totalizaram cerca de 258,3 mil euros e os Custos atingiram 90.4 milhares de euros, pelo que o Resultado Líquido foi de cerca de 167,9 mil euros.

Nos Proveitos destacam-se os Juros e Proveitos Equiparados com 143,7 mil euros e os Rendimentos de Activos Imobiliários com 89,8 mil euros. Por seu turno, nos Custos sobressaem as Comissões que apresentam o montante de 43,7 mil euros.

O Activo total do Fundo em 31 de Dezembro era de cerca de 145,6 milhões de euros. Deste montante, 113,2 milhões de euros (77,7%) correspondiam a edifícios e a Adiantamentos por Compra de Imóveis.

Do restante, 32,2 milhões de euros representavam Depósitos à Ordem, para os quais a Sociedade Gestora negociou uma remuneração adequada com a Caixa Geral de Depósitos, S.A..

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O capital do Fundo, em termos de VLGF era em 31 de Dezembro de aproximadamente 145,2 milhões de euros.

Valor da Unidade de Participação em 31 de Dezembro de 2007 1.001,1577 euros Composição Discriminada da Carteira de Aplicações em 2007/12/31 Valor Global (em euros)

1 - IMÓVEIS SITUADOS EM PORTUGAL 1.4. Construções Acabadas

1.4.1. Arrendadas

1 Predio Rua do Viveiro - Lagos 1.119.982,27 1 Predio Praça Alvalade 8-8A - Lisboa 4.446.692,14 1 Predio 24 Julho 80 - Lisboa 5.324.951,61 1 Predio Av.Júlio Dinis 9-9C - Lisboa 3.454.621,53 1 Predio Av.Júlio Dinis 11-11C Letra A - Lisboa 9.362.729,37 1 Predio Laura Alves - Lisboa 23.110.293,20 1 Predio Almirante Barroso 38/C - Lisboa 7.585.059,69 1 Predio Ivone Silva - Lisboa 5.323.944,43

1.4.2. Não Arrendadas

1 Predio campo Grande 50 - Lisboa 7.428.947,06 1 Predio João XXI 76 76A 76B - Lisboa 20.052.000,00

7 - LIQUIDEZ

7.1. À vista

7.1.2. Depósitos à Ordem 32.232.476,97

9 - OUTROS VALORES A REGULARIZAR

9.1. Valores activos 26.143.718,79

9.1.1. Adiantamentos por compra de imóveis 26.000.000,00

9.1.2. Outros 143.718,79

9.2. Valores passivos -417.553,40

9.2.2. Outros -417.553,40

VALOR LIQUIDO GLOBAL DO FUNDO (VLGF) 145.167.863,66 FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FUNDIESTAMO I

Após publicação deste Prospecto poderão ser elaboradas adendas ao mesmo pelo Emitente, sujeita a aprovação pela CMVM de acordo com a legislação e regulamentação aplicáveis. As declarações e informações inseridas nessas adendas (ou contidas em qualquer documento inserido por referência nessas adendas) deverão, na medida aplicável, (quer por disposição expressa ou implícita) considerar-se como sendo, modificando ou substituindo as declarações contidas no Prospecto, em qualquer documento inserido por referência no Prospecto, ou qualquer anterior adenda ao Prospecto. Qualquer declaração ou facto modificado ou substituído não deverá, para todos os efeitos, continuar a fazer parte do Prospecto.

Cópias dos documentos inseridos por referência no Prospecto poderão ser obtidas na sede do Emitente ou da Sociedade Gestora indicadas no Prospecto.

(16)

FACTORES DE RISCO

Previamente a qualquer decisão de investimento nos valores mobiliários, os potenciais investidores deverão ponderar cuidadosamente os factores de risco enunciados adiante e demais informação e advertências contidas no prospecto. Os potenciais investidores devem ainda ter em conta que os riscos ora enunciados não são os únicos a que o Fundo está sujeito, havendo outros riscos e incertezas, actualmente desconhecidos ou que o Fundo actualmente não considera significativos e que, não obstante, podem ter um efeito negativo na sua rendibilidade. Estes riscos incluem riscos subjacentes aos activos de que é composta a carteira do Fundo, designadamente:

a) O Fundo representa um nível de risco ligado ao mercado imobiliário pelo que situações de crise na actividade imobiliária ou de crise generalizada poderão ter como consequência a redução do valor dos imóveis ou das rendas.

b) O Fundo apresenta risco de liquidez, medido pela maior ou menor capacidade de alienação de activos imobiliários.

c) O risco de se poderem gerar conflitos de interesses - dado que as transacções do Fundo (investimentos em imóveis que podem ser transaccionados, arrendados ou sujeitos a outras formas de exploração onerosa) serão realizadas, na sua quase totalidade, com o Estado português ou outros entes públicos. d) As entidades participadas pelo Estado português serão arrendatárias dos

imóveis detidos pelo Fundo, pelo que, para além do risco de conflito de interesses tendo em conta que a Sociedade Gestora é detida indirectamente a 100% pelo Estado português, existe um risco de concentração dado não existir limite máximo relativamente ao arrendamento a uma única entidade, ficando, deste modo, o Fundo exposto ao risco do Estado português.

e) Não existe qualquer garantia para o participante quanto à preservação do capital investido ou em relação à rendibilidade do seu investimento pelo que existe um risco de perda de parte do investimento.

f) Não existe garantia de que haverá um mercado secundário para a negociação das unidades de participação, nem certezas acerca da evolução desse mercado secundário, pelo que os investidores deverão ter presente que poderão enfrentar uma situação de ausência ou de escassa liquidez do mercado secundário relativamente às unidades de participação. Foi no entanto requerida a admissão à negociação das unidades de participação no mercado regulamentado Eurolist by Euronext Lisbon, o que deverá previsivelmente ocorrer ao longo de Julho de 2008, sendo simultaneamente com a admissão à negociação das unidadaes de Participação celebrado um contrato com uma entidade que actuará como Criador de Mercado, com funções de manutenção de ofertas de compra e venda das unidades de participação, de modo a conferir liquidez às mesmas.

(17)

NOTA SOBRE OS VALORES MOBILIÁRIOS

(Anexo III do Regulamento (CE) n.º 809/2004 da Comissão, de 29 de Abril de 2004)

1. RESPONSÁVEIS

1.1. Identificação dos responsáveis

Ver secção intitulada “Responsáveis” supra.

1.2. Declaração emitida pelos responsáveis pelo prospecto

Ver secção intitulada “Responsáveis” supra.

2. FACTORES DE RISCO

Ver secção intitulada “Factores de Risco” supra.

3. INFORMAÇÕES DE BASE

3.1. Declaração relativa ao fundo de maneio

A Fundiestamo - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A., na qualidade de entidade gestora do Fundo, declara que o mesmo dispõe dos recursos necessários para fazer face às necessidades de fundo de maneio dos próximos 12 meses.

3.2. Capitalização e endividamento

O Fundo constitui-se com um capital de €145.000.000, podendo endividar-se até um limite de 25% do seu activo total.

3.3. Interesses de pessoas singulares e colectivas envolvidas na emissão/oferta

Não existem, tanto quanto é do conhecimento da Sociedade Gestora, interesses de pessoas singulares ou colectivas envolvidas na emissão e na oferta dos valores mobiliários.

(18)

No entanto, esclarece-se que a constituição do Fundo se inscreve na estratégia do Grupo Parpública / Sagestamo de concentrar num único fundo de investimento imobiliário de subscrição pública a gestão de património imobiliário actualmente integrado no universo do Grupo, composto essencialmente por prédios utilizados por serviços do Estado e outros entes públicos, em regime de arrendamento, e, assim, de disponibilizar também ao investimento privado um novo instrumento para aplicação das suas poupanças, ampliando por isso as possibilidades de captação de recursos financeiros, com a segurança inerente ao facto de aquele fundo vir a ter como principal activo um conjunto imobiliário que terá como principais utilizadores, na qualidade de arrendatários, as referidas entidades.

3.4. Motivos da oferta e afectação das receitas

Na sequência do esclarecimento anterior, esclarece-se que as receitas visam a constituição do Fundo para a prossecução por este da respectiva política de investimento descrita infra neste prospecto e no regulamento de gestão aqui inserido por referência.

4. INFORMAÇÃO RELATIVA AOS VALORES MOBILIÁRIOS A OFERECER/ADMITIR À NEGOCIAÇÃO

4.1. Descrever o tipo e a categoria dos valores mobiliários a admitir à negociação.

Os valores mobiliários a admitir à negociação consubstanciam unidades de participação de um fundo especial de investimento imobiliário.

4.2.Indicar a legislação ao abrigo da qual os títulos foram criados.

As unidades de participação foram criadas ao abrigo do regime estabelecido pelo Decreto-Lei n.º 60/2002 de 20 de Março e regulado no Regulamento da CMVM nº 8/2002 (todos os diplomas conforme alterados à data deste prospecto).

4.3.Indicar se os valores mobiliários são nominativos ou ao portador e se assumem a forma física ou desmaterializada. Neste último caso, indicar o nome e o endereço da entidade responsável pela manutenção dos registos.

As unidades de participação são nominativas e assumem a forma escritural (desmaterializada), sendo os registos mantidos pelos intermediários financeiros junto dos quais cada participante tenha aberta a conta de valores mobiliários relevante.

(19)

4.4.Referir a moeda em que os valores mobiliários são emitidos.

As unidades de participação são emitidas em Euros.

4.5.Descrever os direitos, incluindo eventuais restrições dos mesmos, inerentes aos valores mobiliários e o procedimento a observar para o exercício desses direitos.

O Fundo é constituído no regime especial de comunhão dos participantes, sendo cada um deles titular de quota-parte dos valores que o integram, denominadas unidades de participação.

As unidades de participação conferem aos seus titulares, entre outros direitos previstos nas normas aplicáveis e neste regulamento de gestão, os seguintes direitos:

a) À obtenção do prospecto e do regulamento de gestão que o integra antes do acto de subscrição, junto da Sociedade Gestora, Entidade Depositária e entidades colocadoras;

b) Consultar os documentos de prestação de contas do Fundo, que serão enviados sem encargos aos participantes que os requeiram;

c) Subscrever as unidades de participação e ser reembolsado nos termos da lei e das condições previstas no regulamento de gestão;

d) À titularidade da sua quota-parte dos valores que integram o Fundo;

e) A receber a sua quota-parte dos rendimentos líquidos do Fundo que venham a ser distribuídos e, em caso de liquidação e partilha do Fundo, do produto de liquidação do Fundo;

f) A pronunciar-se em Assembleia de Participantes;

g) A ser ressarcidos pela Sociedade Gestora dos prejuízos sofridos sempre que, em consequência de erros imputáveis àquela ocorridos no processo de valorização e divulgação do valor da unidade de participação, a diferença entre o valor que deveria ter sido apurado de acordo com as normas aplicáveis e o valor efectivamente utilizado nas subscrições e resgates seja igual ou superior a 0,5% do valor da unidade de participação, sem prejuízo do exercício do direito de indemnização que lhe seja reconhecido, nos termos gerais de direito;

h) Aos benefícios fiscais que a legislação em vigor conceda aos participantes de fundos de investimento imobiliário.

Os participantes têm igualmente direito de preferência em aumentos de capital do Fundo, que poderá ser suprimido por deliberação da Assembleia de Participantes.

(20)

Serão objecto de distribuição os proveitos líquidos correntes deduzidos dos encargos gerais de gestão e acrescidos ou diminuídos, consoante os casos, dos saldos da conta de regularização de rendimentos respeitantes a exercícios anteriores e dos resultados transitados.

4.6.Em caso de novas emissões, apresentar uma declaração sobre as resoluções, autorizações e aprovações ao abrigo das quais os valores mobiliários foram ou vão ser criados e/ou emitidos.

Não aplicável.

4.7.Em caso de novas emissões, indicar a data prevista para a emissão dos títulos.

Não aplicável.

4.8.Descrever eventuais restrições à livre transferência dos títulos.

Não aplicável.

4.9.Indicar a existência de eventuais ofertas de compra obrigatórias e/ou de regras de retirada ou resgate obrigatório, aplicáveis aos valores mobiliários.

Não aplicável.

4.10.Indicar as ofertas públicas de compra dos títulos do emitente lançadas por terceiros durante o último exercício e o exercício em curso. Indicar o preço ou as condições de troca incluídos nessas ofertas, bem como o seu resultado.

Não aplicável.

4.11.Relativamente ao país de registo do emitente e ao(s) país(es) em que a oferta é lançada ou pretendida a admissão à negociação:

- fornecer informações sobre os impostos sobre o rendimento dos títulos retidos na fonte,

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- indicar se o emitente assume ou não a responsabilidade pela retenção dos impostos na fonte.

Ver artigo 26º do regulamento de gestão do Fundo inserido neste prospecto por referência (consultar secção “DOCUMENTOS INCORPORADOS POR

REFERÊNCIA” supra).

5. CONDIÇÕES DA OFERTA

5.1. Condições, estatísticas da oferta, calendário previsto e modalidades de subscrição

5.1.1.Indicar as condições a que a oferta está subordinada.

Não aplicável.

5.1.2.Indicar o montante total da emissão/oferta.

Foram emitidas um total de 145.000 unidades de participação do Fundo, cada uma com o valor de subscrição inicial de €1.000, totalizando € 145.000.000.

5.1.3.Indicar o período de tempo, incluindo eventuais alterações, durante o qual a oferta será válida e descrição do processo de subscrição.

Não aplicável.

5.1.4.Indicar o momento e as circunstâncias em que a oferta pode ser retirada ou suspensa, explicitando se a oferta pode ser retirada depois de iniciada a negociação.

Não aplicável.

5.1.5.Apresentar uma descrição da possibilidade de reduzir as subscrições e do modo de reembolso de montantes pagos em excesso pelos subscritores.

(22)

5.1.6.Indicar o montante mínimo e/ou máximo das subscrições (em número de valores mobiliários ou em montante global do investimento).

Não aplicável.

5.1.7. Indicar o período durante o qual um pedido de subscrição pode ser retirado, sob reserva de os investidores poderem retirar as suas subscrições.

Não aplicável.

5.1.8.Indicar o método e os prazos de pagamento e de entrega dos valores mobiliários.

Não aplicável.

5.1.9. Apresentar uma descrição pormenorizada do modo como os resultados da oferta serão divulgados, bem como a data dessa divulgação.

Não aplicável.

Esclarece-se no entanto que, o Caixa – Banco de Investimento, S.A. e a Caixa Geral de Depósitos, S.A. procederam no final do período da oferta pública de subscrição das Unidades de Participação ao apuramento do resultado da Oferta. Os valores finais da oferta encontram-se disponíveis para consulta no sistema de difusão de informação da CMVM (www.cmvm.pt) (consultar secção “DOCUMENTOS INCORPORADOS POR

REFERÊNCIA” supra).

5.1.10. Indicar o procedimento a observar para o exercício dos direitos de preferência, a negociabilidade dos direitos de subscrição e o tratamento dos direitos de subscrição não exercidos.

Não aplicável.

5.2. Plano de distribuição e atribuição

5.2.1.Indicar as diferentes categorias de potenciais investidores a que os valores mobiliários são oferecidos. Se a oferta for lançada, simultaneamente, nos mercados de dois ou mais países e se uma fracção tiver sido ou for reservada a alguns destes países, indicar qual a fracção em causa.

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Não aplicável.

Esclarece-se no entanto que, no momento da oferta pública de distribuição das unidades de participação, o objectivo consistiu na colocação daquelas junto de investidores não qualificados (público em geral) e qualificados, com uma perspectiva de estabilidade de valorização do seu capital no médio prazo compatível com as condições do mercado imobiliário e com um bom potencial de rendibilidade. O público alvo foram investidores com um perfil de risco conservador, mas com aptidão para assumir os riscos característicos do mercado imobiliário, constituindo uma alternativa de poupança através de um investimento num fundo que adopta uma política de investimento que assume fundamentalmente o risco associado ao Estado português e outros entes públicos. A oferta teve lugar somente em Portugal.

5.2.2. Na medida em que o emitente tenha conhecimento, indicar se grandes accionistas ou membros dos órgãos de administração, de direcção e de fiscalização do emitente pretendem subscrever valores no âmbito da oferta ou se alguém pretende subscrever mais de cinco por cento da oferta.

Não aplicável.

5.2.3. Informação prévia à atribuição:

Não aplicável.

5.2.4. Fornecer informações sobre o processo de notificação aos subscritores acerca do montante que lhes foi atribuído, indicando se o processo de negociação pode ser encetado antes da notificação.

Não aplicável.

5.2.5. Indicar, em relação às atribuições suplementares e às opções de compra suplementares (opções green-shoe):

Não aplicável.

5.3. Fixação dos preços

5.3.1.Indicar o preço de oferta dos valores mobiliários. No caso de o preço não ser conhecido ou de não existir um mercado estabelecido e/ou líquido para os valores mobiliários, indicar o método de determinação do preço de oferta, incluindo uma declaração especificando quem definiu os critérios ou

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quem é formalmente responsável pela determinação do preço. Indicar o montante de eventuais despesas ou impostos cobrados ao subscritor ou comprador.

Não aplicável.

5.3.2. Descrever o processo de divulgação do preço de oferta.

O preço da oferta foi divulgado através dos meios de colocação das unidades de participação do Fundo.

5.3.3. Se os detentores de participações no emitente tiverem direitos de compra preferenciais e esses direitos forem restringidos ou retirados, indicar a base do preço de emissão, se a emissão for em numerário, bem como os motivos subjacentes à restrição ou à retirada e quem dela beneficia.

Não aplicável.

5.3.4. No caso de existir ou poder existir uma disparidade significativa entre o preço de oferta pública e o custo efectivo, em numerário, dos valores mobiliários adquiridos pelos membros dos órgãos de administração, de direcção e de fiscalização, os quadros superiores ou entidades associadas durante o último ano, ou o custo dos valores que estes têm o direito de adquirir, incluir uma comparação do preço da oferta pública proposta com o preço, em numerário, efectivamente pago por essas pessoas ou entidades.

Não aplicável.

5.4. Colocação e tomada firme

5.4.1. Apresentar o nome e endereço do coordenador ou coordenadores da oferta global e de partes da oferta e, tanto quanto seja do conhecimento do emitente ou do oferente, os respectivos agentes de colocação nos diferentes países em que é lançada a oferta.

Não aplicável.

Esclarece-se, no entanto, que, enquanto decorreu a oferta, que teve lugar somente em Portugal, a organização e liderança foi assegurada conjuntamente pela Sociedade Gestora e o Caixa – Banco de Investimento, S.A..

(25)

A colocação foi efectuada pela Caixa Geral de Depósitos, S.A. e pelo Caixa – Banco de Investimento, S.A.

5.4.2. Indicar o nome e endereço dos agentes pagadores e depositários em cada país.

A Caixa Geral de Depósitos, S.A., com sede na Av. João XXI, 63, em Lisboa, exerce as funções de entidade depositária do Fundo.

5.4.3. Fornecer os nomes e endereços das entidades que acordam em subscrever a emissão com base numa tomada firme e os nomes e endereços das entidades que acordam em colocar a emissão sem tomada firme ou com base num acordo de colocação por conta de terceiros. Indicar os principais aspectos dos acordos, incluindo as quotas. No caso de não ser tomada firme a totalidade da emissão, indicar a parte não coberta. Indicar o montante global da comissão de tomada firme e da comissão de colocação.

A totalidade da emissão foi inicialmente tomada firme por parte da Caixa Geral de Depósitos, S.A., com sede na Av. João XXI, 63, em Lisboa, assumindo esta entidade, em conjunto com o Caixa – Banco de Investimento, S.A., o compromisso de colocar subsequentemente as correspondentes unidades de participação junto de investidores não qualificados (público em geral) e qualificados. O respectivo contrato de tomada firme e colocação foi realizado entre a Sociedade Gestora, por um lado, e a Caixa Geral de Depósitos, S.A. e o Caixa – Banco de Investimento, S.A., por outro, sendo o montante global da comissão de tomada firme e colocação de 1,75% do montante total do capital do Fundo.

5.4.4. Indicar quando foi ou será alcançado o acordo de tomada firme.

O acordo de tomada firme foi celebrado em 11 de Dezembro de 2007.

6. ADMISSÃO À NEGOCIAÇÃO E MODALIDADES DE NEGOCIAÇÃO

6.1. Indicar se os valores mobiliários objecto da oferta são ou serão objecto de um pedido de admissão à negociação, com vista à sua distribuição num mercado regulamentado ou noutros mercados equivalentes, especificando os mercados em causa. Esta circunstância deve ser mencionada sem que seja dada a impressão de que a admissão à negociação irá necessariamente ser aprovada. Se conhecidas, indicar as datas a partir das quais os valores mobiliários serão admitidos à negociação.

Foi efectuado pedido para admissão das unidades de participação no mercado regulamentado Eurolist by Euronext Lisbon, devendo as mesmas ser admitidas imediatamente após a aprovação deste documento e, previsivelmente, ao longo de Julho de 2008. Não obstante, caso as unidades de participação não venham a ser

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admitidas à negociação no prazo de 12 meses contados desde a constituição do Fundo, a liquidação do Fundo poderá ser decidida por maioria simples da Assembleia de Participantes.

6.2. Mencionar todos os mercados regulamentados ou equivalentes em que, tanto quanto é do conhecimento do emitente, títulos da mesma categoria dos valores a oferecer ou a admitir à negociação já tenham sido admitidos à negociação.

Não aplicável.

6.3. Se em simultâneo, ou quase em simultâneo, com a criação dos valores mobiliários para os quais se pretende a admissão num mercado regulado forem subscritos ou colocados em privado valores da mesma categoria ou forem criadas, para colocação pública ou privada, valores de outras categorias, devem ser fornecidas informações acerca da natureza das operações e do número e das características dos valores a que dizem respeito.

Não aplicável.

6.4. Fornecer informações acerca das entidades que assumiram um compromisso firme no sentido de agirem como intermediárias na negociação secundária, assegurando a liquidez ao proporem-se compradores a determinados preços ou vendedores, e descrição dos principais aspectos dos compromissos em causa.

Simultaneamente com a admissão à negociação das Unidades de Participação será celebrado com o Caixa – Banco de Investimento, S.A. um contrato com vista ao desempenho por esta entidade das funções de Criador de Mercado, que consistem na manutenção de ofertas de compra e venda das Unidades de Participação, de modo a conferir liquidez às mesmas.

O Criador de Mercado acorda com a entidade gestora do mercado, a Euronext Lisbon, sob certas condições, entre as quais se inclui a fixação de um spread máximo de 5%, a manutenção de ofertas firmes de compra e venda das Unidades de Participação do Fundo admitidas à negociação no decorrer de toda a sessão de bolsa, para uma quantidade mínima de Unidades de Participação no valor de 3000 euros. O Criador de Mercado obriga-se assim a satisfazer (ou a assegurar que um terceiro cumpra) todos os pagamentos devidos no âmbito das mencionadas ofertas firmes de compra e venda das Unidades de Participação.

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Por seu lado a Euronext Lisbon concorda em aplicar uma política de cobrança comissões específica ao Criador de Mercado, em atenção à sua particular qualidade.

6.5. Estabilização: se um emitente ou um accionista vendedor tiver concedido uma opção de compra suplementar ou se tiver sido, de outra forma, proposta a possibilidade de desenvolver actividades de estabilização em ligação com uma oferta indicar:

6.5.1. O facto de a estabilização poder ser empreendida, de não haver garantias de que a mesma será empreendida ou de a mesma poder ser interrompida em qualquer momento;

Não aplicável.

6.5.2. O início e o final do período durante o qual a estabilização pode ocorrer;

Não aplicável.

6.5.3. A identidade do gestor da estabilização em cada país relevante, a menos que esta não seja conhecida no momento da publicação;

Não aplicável.

6.5.4. O facto de as operações de estabilização poderem dar origem a um preço de mercado superior ao que prevaleceria noutras condições.

Não aplicável.

7. VENDA AOS TITULARES DOS VALORES MOBILIÁRIOS

7.1. Indicar o nome e endereço profissional da pessoa ou entidade que propõe a venda dos valores mobiliários, a natureza de qualquer relação profissional ou de outra natureza significativa que os vendedores tenham tido, nos últimos três anos, com o emitente ou com os seus predecessores ou associados.

(28)

7.2. Indicar o número e a categoria de valores mobiliários propostos por cada um dos titulares de valores mobiliários vendedores.

Não aplicável.

7.3. Acordos de bloqueio (lock-up):

Não aplicável.

8. DESPESA DA ADMISSÃO À NEGOCIAÇÃO

8.1.Indicar as receitas líquidas totais e uma estimativa das despesas totais da admissão à negociação dos valores mobiliários.

São da responsabilidade do Fundo os custos relacionados com a admissão das unidades de participação à negociação no mercado regulamentado Eurolist by Euronext Lisbon, que se prevê que correspondam aproximadamente a € 5.000.

Não existem outras despesas relacionadas com a admissão à negociação a suportar pelo Fundo.

9. DILUIÇÃO

9.1. Indicar o montante e a percentagem de diluição imediata resultante da oferta.

Não aplicável.

9.2. No caso de uma oferta de subscrição destinada a detentores de participações, o montante e a percentagem da diluição imediata, no caso de estes não subscreverem a nova oferta.

Não aplicável.

10. INFORMAÇÃO ADICIONAL

10.1. Se na nota sobre os valores mobiliários forem referidos consultores no contexto de uma emissão, apresentar uma declaração da qualidade em que os mesmos intervieram.

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Não aplicável.

10.2. Identificar as demais informações constantes da nota sobre os valores mobiliários que tenham sido objecto de auditoria ou revisão por revisores oficiais de contas e acerca das quais os revisores de contas tenham elaborado um relatório. Reproduzir o relatório ou, com a autorização da autoridade competente, apresentar uma síntese do relatório.

Não aplicável.

10.3. No caso de a nota sobre os valores mobiliários incluir uma declaração ou um relatório de uma pessoa que intervenha na qualidade de perito, deve ser indicado o nome, o endereço profissional, as qualificações e, se for caso disso, os interesses significativos do perito em causa no emitente. Se a declaração ou o relatório tiverem sido elaborados a pedido do emitente, deve ser incluída uma declaração nesse sentido, que indique a forma que o documento assume e o contexto em que se inscreve, com a autorização da pessoa que tiver aprovado o conteúdo da parte em causa da nota sobre os valores mobiliários.

Não aplicável.

10.4. No caso de a informação ter sido obtida junto de terceiros, fornecer a confirmação de que a informação foi rigorosamente reproduzida e de que, tanto quanto seja do conhecimento do emitente e até onde este possa verificar com base em documentos publicados pelos terceiros em causa, não foram omitidos quaisquer factos cuja omissão possa tornar a informação menos rigorosa ou susceptível de induzir em erro. Deve ainda ser identificada a fonte ou fontes da informação prestada.

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DOCUMENTO DE REGISTO

(Anexo XV do Regulamento (CE) n.º 809/2004 da Comissão, de 29 de Abril de 2004) PARTE I

1. OBJECTIVO E POLÍTICA DE INVESTIMENTO

1.1. Descrição do objectivo e política de investimento

O Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado FUNDIESTAMO I (o “Fundo”) corresponde a um fundo especial de investimento imobiliário fechado de subscrição pública e de distribuição de resultados, que orientará a sua política de investimento para uma selecção criteriosa dos activos, e que se regerá por princípios de rigor e rentabilidade com vista à maximização do valor das unidades de participação.

O objectivo deste Fundo consiste, numa perspectiva de médio e longo prazo, na valorização crescente de capital, na óptica dos Participantes, através de uma carteira de valores predominantemente imobiliários e que deverão ter na sua quase totalidade contratos de arrendamento subjacentes cujos arrendatários são entidades que integram o domínio do Estado português e outros entes públicos.

Constituindo-se como um fundo especial de investimento imobiliário fechado, o Fundo visa uma maior flexibilidade em termos de limites ao investimento, dado que os arrendatários dos imóveis do Fundo serão entidades que integram quase exclusivamente o domínio do Estado português e outros entes públicos. O Grupo Parpública/Sagestamo em que a Sociedade Gestora do Fundo se integra apoia a modernização do património imobiliário público disponibilizando soluções para novos espaços de escritório e outros serviços necessários à instalação de serviços e instituições públicos, completando a oferta existente no mercado.

Tendo em atenção o seu objectivo, a carteira de valores do Fundo será constituída em obediência a sãos critérios de segurança, rentabilidade e liquidez, os quais só poderão ser investidos nos termos da lei em direitos de propriedade, de usufruto, de superfície ou outros direitos de conteúdo análogo sobre prédios urbanos ou terrenos destinados à construção (de acordo com parecer genérico da CMVM) e em numerário, depósitos bancários, certificados de depósito, unidades de participação de fundos de tesouraria e valores mobiliários emitidos ou garantidos por um Estado-Membro da Comunidade Europeia com prazo de vencimento residual inferior a 12 meses. O Fundo poderá ainda investir em participações em sociedades imobiliárias e em unidades de participação de outros fundos de investimento imobiliário de acordo com os limites definidos na lei.

Da carteira de valores imobiliários do Fundo, constitui política de investimento privilegiada do Fundo, a aquisição de prédios urbanos para arrendamento maioritariamente ao Estado português e a outros entes públicos (podendo também esporadicamente contratar-se outras formas de exploração onerosa com estas

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entidades) e em termos residuais a compra e venda para realização de mais valias e desenvolvimento de projectos de construção para arrendamento de imóveis.

Os imóveis acima referidos podem ser transaccionados, arrendados ou sujeitos a outras formas de exploração onerosa com entidades que se encontrem em relação de domínio ou de grupo com a Sociedade Gestora, podendo assim gerar potenciais conflitos de interesses.

Na prossecução do seu objectivo de investimento, o Fundo pode investir em sociedades imobiliárias cujos activos se enquadrem no mesmo e respeitem a política de investimento definida e em unidades de participação de outros fundos de investimento imobiliário.

A título acessório, o Fundo pode investir a sua liquidez em depósitos bancários, certificados de depósito, unidades de participação de fundos de tesouraria e valores mobiliários emitidos ou garantidos por um Estado-Membro da União Europeia com prazo de vencimento residual inferior a 12 meses.

O investimento será efectuado fundamentalmente no território nacional, podendo, no entanto, estender-se a outros Estados-Membros da União Europeia ou da OCDE.

Não obstante o objectivo do Fundo e sem prejuízo do integral respeito pela política de investimento, o valor das unidades de participação pode aumentar ou diminuir de acordo com a evolução do valor dos activos que, a cada momento, integrem o património do Fundo.

Circunstâncias que requerem a aprovação dos investidores

Requerem a aprovação da Assembleia de Participantes, conforme consta do regulamento de gestão do Fundo, os seguintes aspectos:

a) O aumento das comissões que constituem encargo do Fundo; b) A modificação substancial da política de investimentos do Fundo; c) A modificação da política de distribuição dos resultados do Fundo; d) O aumento e redução do capital do Fundo;

e) A substituição da Sociedade Gestora; f) A liquidação do Fundo.

1.2. Empréstimos e recursos a capitais alheios

O Fundo não recorre à utilização de instrumentos financeiros derivados nem reportes. A Sociedade Gestora poderá contrair empréstimos por conta do Fundo, até um limite de 25% do seu activo total.

1.3. Estatuto jurídico do Fundo e autoridade reguladora

A denominação do Fundo é Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado FUNDIESTAMO I e constitui-se ao abrigo do Decreto-Lei n.º 60/2002 de 20 de Março e

(32)

do Regulamento da CMVM nº 8/2002 (todos os diplomas conforme alterados à data deste prospecto), autorizado e regulado pela CMVM.

Um fundo de investimento imobiliário constitui uma instituição de investimento colectivo, cujo único objectivo consiste no investimento, nos termos previstos na legislação e regulamentação acima referidas, dos capitais obtidos junto dos investidores e cujo funcionamento se encontra sujeito a um princípio de repartição de riscos.

O Fundo constitui um património autónomo, pertencente a uma pluralidade de pessoas singulares ou colectivas designadas por participantes, não respondendo, em caso algum, pelas dívidas dos participantes, da Sociedade Gestora, da Entidade Depositária, da(s) entidade(s) colocadora(s) ou de outros fundos de investimento geridos pela Sociedade Gestora.

1.4. Perfil do Investidor tipo a que se destina o Fundo.

O Fundo destina-se a ser colocado junto de investidores não qualificados (público em geral) e qualificados, com uma perspectiva de estabilidade de valorização do seu capital no médio prazo compatível com as condições do mercado imobiliário e com um bom potencial de rendibilidade. Destina-se a investidores com um perfil de risco conservador, mas com aptidão para assumir os riscos característicos do mercado imobiliário, constituindo uma alternativa de poupança através de um investimento num fundo que adopta uma política de investimento que assume fundamentalmente o risco associado ao Estado português e outros entes públicos

2. RESTRIÇÕES DE INVESTIMENTO

2.1. Restrições de investimento

O valor dos imóveis e de outros activos equiparáveis (participações em sociedade imobiliárias e unidades de participação em outros fundos de investimento imobiliário) não pode representar menos de 75% do activo total do Fundo.

O investimento em participações em sociedades imobiliárias atenderá às seguintes condições:

a) o objecto social da sociedade imobiliária se enquadre exclusivamente numa das actividades que podem ser desenvolvidas pelo Fundo;

b) o activo da sociedade imobiliária seja composto por um mínimo de 75% em imóveis passíveis de integrar a carteira do Fundo;

c) a sociedade imobiliária não possua participações noutras sociedades;

d) tenha sede estatutária em qualquer Estado Membro da União Europeia ou da OCDE;

e) as contas da sociedade sejam sujeitas a um regime equivalente ao do Fundo; f) a sociedade imobiliária se comprometa contratualmente com a entidade gestora

a prestar toda a informação que esta deva remeter à CMVM;

g) aos activos que integram o património da sociedade sejam aplicados princípios equiparáveis ao regime aplicável aos fundos de investimento, nomeadamente no

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que respeita a regras de avaliação, conflitos de interesse e prestação de informação.

O valor de um imóvel ou de outro activo equiparável pode representar mais de 25% do activo total do Fundo.

O desenvolvimento de projectos de construção não pode representar, no seu conjunto, mais de 50% do activo total do Fundo salvo se tais projectos se destinarem à reabilitação de imóveis, caso em que tal limite é de 60%.

Os limites acima referidos são aferidos em relação à média dos valores verificados no final de cada um dos últimos seis meses, devendo ser respeitados no prazo de dois anos a contar da data de constituição do Fundo.

O Fundo poderá proceder à aquisição e alienação de imóveis a entidades que detenham, directa ou indirectamente, qualquer percentagem dos direitos de voto da Sociedade Gestora, após aprovação prévia da CMVM quando legalmente exigida.

O valor dos imóveis arrendados, ou objecto de outras formas de exploração onerosa, a uma única entidade ou a um conjunto de entidades que, nos termos da lei, se encontrem em relação de domínio ou de grupo, ou que sejam dominadas, directa ou indirectamente, por uma mesma pessoa singular ou colectiva, pode representar até 100% do activo total do fundo de investimento, estando tais arrendamentos e outras explorações onerosas sujeitos à aprovação prévia da CMVM quando legalmente exigido.

2.2. Investimentos superiores a 20% dos activos brutos do Fundo em outras entidades

O valor das participações em sociedade imobiliárias não podem representar mais de 25% do activo total do Fundo.

2.3. Investimento superior a 20% dos activos brutos do Fundo em outros organismos de investimento colectivo

Não aplicável.

2.4. Informação sobre garantias relativamente à exposição de contraparte

Não aplicável.

2.5. Investimento superior a 40% dos activos brutos do Fundo em outros organismos de investimento colectivo

Não aplicável (ver 2.7. infra).

(34)

Não aplicável.

2.7. Organismos de Investimento colectivo imobiliário

O investimento em unidades de participação noutros fundos de investimento imobiliário, não pode ser superior a 25% do activo total do Fundo.

A Sociedade Gestora não pode, relativamente ao conjunto de fundos que administra, adquirir mais de 25% das unidades de participação de um fundo de investimento imobiliário.

2.8. Instrumentos financeiros derivados/Instrumentos do mercado monetário

O Fundo não recorre à utilização de instrumentos financeiros derivados.

2.9. Investimentos em valores mobiliários emitidos ou garantidos por um governo, organismo publico ou entidade instrumental de um estado membro e autoridades regionais ou locais deste, ou por um estado membro pertencente à OCDE

Não aplicável.

2.10. Organismos de investimento colectivo de índices

Não aplicável.

3. PRESTADORES DE SERVIÇOS AO FUNDO

3.1. Remunerações por serviços prestados ao abrigo de contratos celebrados até à data do prospecto

Consultar as disposições pertinentes do regulamento de gestão, aqui incorporado por referência (consultar secção “DOCUMENTOS INCORPORADOS POR

REFERÊNCIA” supra).

3.2. Eventuais remunerações pagáveis, directa ou indirectamente pelo Fundo que não podem ser quantificadas nos termos do ponto 3.1. e que são ou podem ser significativas

Comissão de Gestão

a) Valor da comissão: a comissão de gestão é de 0,8% (zero vírgula oito por cento) ao ano, nominal;

b) Modo de cálculo: A comissão é calculada diariamente sobre o valor líquido global do Fundo antes do cálculo de comissões.

c) Condições de cobrança da comissão: comissão é cobrada mensalmente e paga até ao dia dez do mês seguinte.

Referências

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