SUPRAM – TM e AP Av. Nicomedes Alves dos Santos, 136– Uberlândia – MG CEP 38400-170 – Tel: (34) 3237-3765 / 2983 DATA: 05/08/2010 Página 1 de 10
PARECER ÚNICO SUPRAM-TMAP PROTOCOLO Nº 562667/2010
Indexado ao(s) Processo(s)
Licenciamento Ambiental Nº 15189/2009/001/2010 LP + LI Deferimento Outorga: Resolução ANA nº 216/2010 Piscicultura em
tanque-rede
Concedida
Empreendedor/Empreendimento: Edilson Pereira da Silva
CPF: 526.254.276-04 Município:Tupaciguara/MG
Unidade de Conservação : Não
Bacia Hidrográfica: Rio Paranaíba Sub Bacia: Rio Araguari
Atividades objeto do licenciamento:
Código DN 74/04 Descrição Classe
G –02- 13-05 Piscicultura em tanque-rede. 3
Medidas mitigadoras: SIM NÃO Medidas compensatórias: SIM NÃO Condicionantes: SIM NÃO Automonitoramento: SIM NÃO
Responsável Técnico pelos Estudos Técnicos Apresentados Registro de classe
Marco Antônio Magalhães CREA: 77748/D
Processos no Sistema Integrado de Informações Ambientais - SIAM SITUAÇÃO
Relatório de vistoria/auto de fiscalização: 016250/2010 DATA: 15/07/2010
Data: 24/08/2010
Equipe Interdisciplinar: MASP Assinatura
Eliete Sousa Vilarinho 1.147.840-1
Amilton Alves Filho 1.146.912-9
Alexssandre Pinto de Carvalho 1.149.816-9
Kamila Borges Alves 1.151.726-5
SUPRAM – TM e AP Av. Nicomedes Alves dos Santos, 136– Uberlândia – MG CEP 38400-170 – Tel: (34) 3237-3765 / 2983 DATA: 05/08/2010 Página 2 de 10 1. INTRODUÇÃO
O empreendedor Edilson Pereira da Silva requereu junto a SUPRAM/ Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba Licença Prévia concomitante com Licença de Instalação LP + LI ) de piscicultura em tanque-rede na represa hidroelétrica de Itumbiara, localizado no município de Tupaciguara - MG, através do preenchimento do Formulário Integrado de Caracterização do Empreendimento (FCEI). A documentação exigida foi formalizada em 15/6/2010, conforme recibo de documentos constante nos autos.
De acordo como a Deliberação Normativa do COPAM nº 74 de 09 de setembro de 2004 e FCEI preenchido, a atividade principal e única é a Piscicultura em Tanque-Rede com uma área total de 800 m², que possui médio potencial poluidor/degradador e se encaixa como atividade de médio porte.
O acesso ao empreendimento é feito pela Rodovia MG 452 Km 35 mais 22 Km a direita até chegar na Fazenda Cachoeira dos Costas e Confusão, também de propriedade do Srº Edilson Pereira da Silva.
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL
1.1. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
O empreendimento será implantado em águas públicas da União em um braço do reservatório da Represa Hidrelétrica de Itumbiara – Furnas Centrais Elétricas S/A - nas coordenadas geográficas S 18º 22’ 44,56’’ e W 48º 51’ 12,42’’.
A propriedade rural que dá acesso ao empreendimento citado pertence ao Srº Edilson Pereira da Silva e Elida Biasi Pereira Silva, e possui uma área total de 29,5404 hectares.
Os tanques-rede que serão implantados possuem uma dimensão de 2,0 x 2,0 x 1,5 metros, totalizando 6m³, cada. De acordo com o projeto apresentado será instalado 200 tanques eqüidistantes uns dos outros em 2m na fileira e em 8m entre fileiras, ocupando assim uma área de 800m² e um volume útil de 1.200m³.
De acordo com os estudos ambientais apresentados a profundidade média do local é de 12 m.
Tanques-rede são estruturas flutuantes utilizados na criação de peixes, em rede ou tela revestida, com malhas de diferentes tamanhos e que podem ser confeccionados de diversos materiais, permitindo a passagem do fluxo de água e dos dejetos dos peixes. Deve
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O polígono formado pela área do empreendimento é representado no quadro 01.
Quadro 01: Polígono da área do empreendimento.
Nº Vértice Longitude Latitude Nº Vértice E N
1 48º 51’12,42’’ 18º 22’ 44,56’’ 1 726.792,47 7.966.530,54 2 48º 51’ 13,79’’ 18º 22’ 44,57’’ 2 726.752,34 7.966.530,57 3 48º 51’ 13,85’’ 18º 22’ 39,37’’ 3 726.752,47 7.966.690,57 4 48º 51’ 12,48’’ 18º 22’ 39,36’’ 4 726.792,47 7.966.690,54
A dimensão do polígono externo é de 40 metros de largura e 160 metros de comprimento, afastados da margem em torno de 40 metros do vértice 01, totalizando 6.400m2, situado no município de Tupaciguara/MG.
A espécie que será criada é a Tilápia (Oreochromis niloticus) é um peixe originário do continente africano. Os machos crescem mais do que as fêmeas em condições idênticas de criação. São onívoros e começam a reproduzir-se muito cedo, com alguns meses de vida já atingem a maturidade sexual. A densidade recomendada para a tilápia na fase de terminação fica entre 150 a 250 peixes/m³.
Em função da favorável ambiência à utilização de corpos hídricos para a produção piscícola, é necessário o pleno entendimento sobre a determinação da “capacidade de suporte” do corpo hídrico. Assim a capacidade de suporte pode ser definida como a biomassa máxima que o corpo hídrico pode manter de forma sustentável ao longo dos anos. Partindo do principio que os corpos hídricos possuem características próprias, conclui-se pela necessidade da determinação da capacidade de suporte para cada corpo hídrico a fim de quantificar a biomassa de pescado a ser produzido por reservatório/ polígono.
Dessa forma, foi apresentado no processo de licenciamento ambiental a outorga da Agência Nacional de Águas (ANA) que prevê uma produção máxima de peixe de 133,0 toneladas/ano e uma quantidade máxima de ração a ser aplicada de 821,26 Kg/dia e um teor máximo de fósforo na ração de 0,8%.
De acordo com os estudos ambientais apresentados o sistema de recria e engorda incluem a aquisição de formas jovens, alimentação, manejo, despesca e comercialização.
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Não houve requerimento para exploração florestal.
2.2.1 INTERVENÇÃO EM ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE – APP E RESERVA LEGAL
A APP do empreendimento refere-se ao entorno do lago da UHE Itumbiara (Furnas Centrais Elétricas S/A). Em consulta ao processo de licença de operação do citado empreendimento (PA nº 02001.004172/2004-18) junto ao IBAMA, constatou-se que o limite da APP será definido no Plano de Ambiental de Conservação e Uso do Entorno de Reservatório Artificial, conforme extraído no Parecer Técnico, vejamos:
“Em relação à Área de Preservação Permanente do entorno do reservatório da UHE Itumbiara, os estudos estimam uma área que perfaz cerca de 19.000 ha, se considerado uma faixa ciliar de 100 metros, a qual é, em sua grande maioria, propriedade particular recoberta por pastagens. Entretanto, a exata delimitação da extensão da APP do reservatório deverá ser um dos resultados do Plano Ambiental de Conservação e Uso do Entorno de Reservatório Artificial, conforme a Resolução CONAMA 302/2002, a ser elaborado por FURNA.
Cabe ainda ressaltar que a área de APP de propriedade de FURNAS equivale à faixa de terra compreendida entre o nível máximo normal do reservatório (520,00 m) e a cota de segurança ou de desapropriação (522,20 m). A extensão de terras que compreende essa diferença de nível poderá variar conforme a inclinação do terreno ao longo das margens do reservatório, dessa forma, FURNAS deverá implantar um Programa de Gestão Sócio-Patrimonial, com o objetivo de determinar qual a real extensão da APP de sua propriedade, ao longo das margens do reservatório, além de implementar ações de vigilância patrimonial e reintegração de posse das áreas ocupadas abaixo do nível de desapropriação”.
Ainda conforme o citado parecer a empresa Furnas Centrais Elétricas S/A deverá fomentar a recuperação da APP no entorno do reservatório, litteris:
Vale ressaltar que a revegetação da Área de Proteção Permanente deve ser realizada ao longo de todo o perímetro do reservatório desprovido de vegetação ciliar. Portanto, é importante a participação dos proprietários com terras limítrofes à barragem, no esforço de recuperação, revegetação e proteção das Áreas de Proteção Permanente. Assim, sugerimos também a criação do Programa de Fomento Florestal, com o objetivo de cadastrar todos os
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proprietários rurais com terras nas margens do lago, verificando a situação atual das APP’s sobre a responsabilidade de cada proprietário, cabendo a FURNAS fomentar a sua regeneração, inclusive com a doação de mudas aos proprietários que voluntariamente tiverem o interesse em participar desse programa.
Para que haja o acesso ao empreendimento, ou seja, o polígono devidamente referenciado junto a ANA, o empreendedor irá intervir na APP da Fazenda Cachoeira dos Costas e Confusão. A área de intervenção está atualmente ocupada por pastagem e não há necessidade de supressão da vegetação. A APP da propriedade que dá acesso ao empreendimento encontra-se degradada, com vegetação gramínea.
Foi protocolado o pedido de regularização de intervenção em APP, nos termos do art. 11 e 12 da DN COPAM nº 76/04.
A intervenção totaliza 0,018ha, considerando o limite de APP de 30 metros. Esta intervenção é caracterizada como eventual e de baixo impacto, conforme disposto no art. 10 e 11 da Resolução CONAMA nº 369, de 28 de março de 2006.
Dessa forma, considerando os dispositivos legais acima, sugerimos a autorização da intervenção e permanência em área de preservação permanente, ocupando uma área de 0,018ha, sendo expressamente vedada sua expansão em APP.
Esta regularização da intervenção em APP será utilizada também para o acesso à atividade de piscicultura que se faz nos mesmos moldes deste, do processo administrativo nº 15179/2009/001/010, empreendimento Elida Biasi Pereira Silva e processo nº 23882/2008/001/2010, empreendimento Marco Antonio.
Ressalta-se que caso o limite da APP do empreendimento seja superior a 30 metros, o empreendedor deverá solicitar junto a SUPRAM TMAP a complementação para a intervenção em APP.
A reserva legal da Fazenda Cachoeira dos Costas e Confusão, lugar denominado Bela Vista com área total de 29,5404 hectares está devidamente averbada na matrícula nº 12.228 com área total de 5,90 hectares não inferior aos 20% exigidos por lei.
SUPRAM – TM e AP Av. Nicomedes Alves dos Santos, 136– Uberlândia – MG CEP 38400-170 – Tel: (34) 3237-3765 / 2983 DATA: 05/08/2010 Página 6 de 10 Como medida ecológica de caráter compensatório, nos termos do art. 4º § 4º da Lei 4.771/65, o empreendedor deverá recompor uma área de 0,036ha, contínua com a APP que sofreu a intervenção.
Insta mencionar, que esta área de compensação exercerá um papel importante para preservação da qualidade da água e proteção da fauna e flora local.
Diante dos mandamentos incursos art. 7º da DN COPAM 076/2004 e art. 8º, Portaria IEF nº 054 de 14 de abril de 2004, a inexecução total e parcial das medidas mitigadoras, compensatórias, ensejará sua remessa ao Ministério Público, para execução das obrigações, sem prejuízo das demais sanções legais.
2.2.3 MEDIDAS MITIGADORAS
As ações relacionadas para mitigar as intervenções em APP incluem as práticas para conservação do solo que são adotadas nas áreas agrícolas adjacentes à APP, assim como em toda a propriedade (bolsões, curva de nível, etc). Essas práticas deverão receber manutenção sempre que necessário, pois têm como principal objetivo minimizar o carreamento do solo por erosão laminar e por consequência o processo de empobrecimento do solo e assoreamento/eutrofização dos corpos hídricos. Toda a propriedade, incluso APP’s, deverá ser monitorada quanto ao início de novos processos erosivos, os quais se detectados, deverão ter as devidas medidas de contenção e/ou recuperação.
O plantio e/ou semeadura de vegetação nativa, assim como a manutenção destas, deverá seguir os princípios das técnicas de manejo adequadas às especificidades do local e espécies manejadas.
Assim como já previsto em legislação pertinente, o limite da APP deverá ser respeitado e ações visando à melhoria quanto a sua qualidade ambiental deverão ser constantes.
2.3 UTILIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS
O empreendimento em questão esta localizado no Reservatório da Usina Hidrelétrica de Itumbiara no rio Paranaíba.
SUPRAM – TM e AP Av. Nicomedes Alves dos Santos, 136– Uberlândia – MG CEP 38400-170 – Tel: (34) 3237-3765 / 2983 DATA: 05/08/2010 Página 7 de 10 A empreendedora possui outorga da Agência Nacional de Águas (ANA) para atividade de piscicultura em tanque-rede, conforme resolução nº 216, de 04 de Maio de 2010, com validade de 05 (cinco) anos.
2.4 IMPACTOS IDENTIFICADOS
2.4.1 Fase de Instalação – LI
Não está previsto para a fase de instalação impactos ambientais significativos, uma vez que para a instalação do empreendimento é necessário apenas a montagem dos tanques-rede com materiais (flutuadores, canos, cotovelos, tela, etc.,) previamente montados necessitando apenas de encaixamento e costuras, gerando o mínimo de resíduo possível.
2.4.2 Fase de Operação – LO
1 – Durante a criação é gerado alguns resíduos tais como fezes e rações. O fornecimento de rações em excesso aos peixes em altas densidades de estocagem pode provocar danos, tanto ao animal quanto ao ecossistema. Uma das conseqüências pode ser o aumento da turbidez na água e proliferação de microalgas em virtude da geração de matéria orgânica (fezes) e dos metabólitos (NH)3 lançados à coluna d’ água. Dessa forma, é
muito importante que a empreendedora obedeça a capacidade de suporte estimada e outorgada pela ANA e Ministério da Pesca e que utilize o máximo de ração calculado que é de 821,26 kg/dia. É também importante destacar que, pelo fato da tilápia ser um peixe exótico (oriundo da África), cuidados redobrados devem ser tomados para que os peixes não fujam para o ambiente natural, pois, se isto ocorrer, poderá competir com as espécies nativas pelo mesmo nicho. Portanto, deve ser constantemente monitorado para que isto não ocorra;
2 – Sacos de ração e sacos plásticos do transporte dos alevinos e formas jovens deverão ser devidamente armazenados em local adequado para posterior destinação conforme a legislação ambiental em vigência.
SUPRAM – TM e AP Av. Nicomedes Alves dos Santos, 136– Uberlândia – MG CEP 38400-170 – Tel: (34) 3237-3765 / 2983 DATA: 05/08/2010 Página 8 de 10 O processo encontra-se formalizado e instruído corretamente no tocante à legalidade processual, haja vista a apresentação dos documentos necessários e exigidos pela legislação ambiental em vigor, conforme enquadramento no disposto da Deliberação Normativa nº 74/2004.
Da mesma forma, o local e o tipo de empreendimento encontra-se de acordo com as normas, leis e regulamentos municipais, conforme Declaração da Prefeitura Municipal de Tupaciguara, anexada aos autos.
4.0 CONCLUSÃO
Ressalta-se que as medidas mitigadoras e compensatórias apresentadas no RCA e PCA deverão ser atendidas.
A equipe interdisciplinar de análise deste processo, do ponto de vista técnico e jurídico, opina pelo DEFERIMENTO da concessão da Licença Prévia e de Instalação para o empreendimento Piscicultura em tanques-rede em Águas Públicas da União, de propriedade do Srº Edilson Pereira da Silva, localizado no município de Tupaciguara-MG, desde que atendidas as medidas mitigadoras de impactos ambientais descritas neste parecer e no PCA apresentado, aliadas às condicionantes listadas no anexo único, ouvida a Unidade Regional Colegiada do Conselho Estadual de Política Ambiental do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba.
Cabe esclarecer que a SUPRAM TMAP não possui responsabilidade técnica sobre os projetos de sistemas de controle ambiental e programas de treinamento aprovados para implantação, sendo a execução, operação, comprovação de eficiência e/ou gerenciamento dos mesmos de inteira responsabilidade da própria empresa, seu projetista e/ou prepostos.
Ressalta-se que a Licença Ambiental em apreço não dispensa nem substitui a obtenção pelo requerente de outras licenças legalmente exigíveis.
Eventuais pedidos de alteração nos prazos de cumprimento das condicionantes estabelecidas nos Anexos deste parecer único poderão ser resolvidos junto à própria SUPRAM, mediante análise técnica e jurídica, desde que não alterem o mérito/conteúdo das condicionantes.
SUPRAM – TM e AP Av. Nicomedes Alves dos Santos, 136– Uberlândia – MG CEP 38400-170 – Tel: (34) 3237-3765 / 2983 DATA: 05/08/2010 Página 9 de 10 Data: 24/08/2010
Equipe Interdisciplinar: Registro de classe Assinatura
Eliete Sousa Vilarinho 1.147.840-1
Amilton Alves Filho 1.146.912-9
Alexssandre Pinto de Carvalho 1.149.816-9
Kamila Borges Alves 1.151.726-5
Ciente: José Roberto Venturi 1.198.078-6 ANEXO I
Processo COPAM Nº: 15189/2009/001/2010 Classe/Porte: 3/M Empreendedor/Empreendimento: Edilson Pereira da Silva
Atividade: Piscicultura em tanque-rede.
Endereço: Fazenda Cachoeira dos Costas e Confusão/ Zona Rural.
Município: Tupaciguara– MG Localização: Zona Rural
Referência: CONDICIONANTES DA LICENÇA VALIDADE: 02 anos
ITEM DESCRIÇÃO PRAZO*
1 Apresentar registro de aquicultor junto ao Instituto Estadual de Florestas (IEF).
Na formalização da Licença de
Operação.
2
Apresentar o Termo de Entrega, firmado entre a União e o Ministério da Pesca, concernente à implantação do projeto de aqüicultura em tanque-rede do empreendimento em referência, nos termos do art. 13 do Decreto Federal nº 4.895/203. Na Formalização da licença de Operação. 3
Apresentar analises referentes a qualidade da água coletada na área do polígono destinado aos tanques-rede em pontos localizados a montante e a jusante do local de instalação, observando os seguintes parâmetros:
Temperatura, Oxigênio dissolvido, pH, Transparência, amônio e nitrito, salinidade, fosfato, silicato, clorofila “a” e coliformes termotolerantes. Na Formalização da Licença de Operação. 4
Comprovar a instalação de sinalizadores com tambores, na cor amarela e/ou luminosos, conforme exigência da Marinha do Brasil.
Na Formalização da Licença de
Operação.
5
Apresentar o Programa de Monitoramento Ambiental, conforme Anexo VI da Resolução CONAMA nº 413/2009, acompanhado de ART.
Na Formalização da Licença de Operação.
SUPRAM – TM e AP Av. Nicomedes Alves dos Santos, 136– Uberlândia – MG CEP 38400-170 – Tel: (34) 3237-3765 / 2983 DATA: 05/08/2010 Página 10 de 10 espécies cultivadas, acompanhado de ART. da Licença de
Operação.
7
A instalação do empreendimento só poderá ser iniciada após a autorização da Secretaria do Patrimônio da União do Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão, nos termos do art. 9º In Interministerial nº 06/2004.
Durante a
validade da Licença
8
Apresentar a SUPRAM-TMAP a resposta de uma consulta formal a Furnas Centrais Elétricas S/A referente ao limite da APP e planos de recomposição desta área, onde se localiza o empreendimento.
Na Formalização da Licença de Operação.
*Contados a partir do recebimento do certificado de licença ambiental.
*Eventuais pedidos de alteração nos prazos de cumprimento das condicionantes estabelecidas nos Anexos deste parecer único poderão ser resolvidos junto à própria SUPRAM, mediante análise técnica e jurídica, desde que não alterem o mérito/conteúdo das condicionantes.
Importante:
QUALQUER MUDANÇA PROMOVIDA NO EMPREENDIMENTO, QUE VENHA A ALTERAR A CONDIÇÃO ORIGINAL DO PROJETO DAS INSTALAÇÕES E CAUSAR INTERFERÊNCIA NESTE PROGRAMA DEVERÁ SER PREVIAMENTE INFORMADA E APROVADA PELO ÓRGÃO AMBIENTAL e
A COMPROVAÇÃO DO ATENDIMENTO AOS ITENS DESTE PROGRAMA DEVERÁ ESTAR ACOMPANHADA DA ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA - ART, EMITIDA PELO(S) RESPONSÁVEL (EIS) TÉCNICO(S), DEVIDAMENTE HABILITADO(S).
