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CRIANÇAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA: O PAPEL DA MULTIMODALIDADE EM INTERAÇÕES DIALÓGICAS

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CRIANÇAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA: O PAPEL DA MULTIMODALIDADE EM INTERAÇÕES DIALÓGICAS

Silvia Aparecida CANONICO (Mestranda/UNESP-FCLAr)1

Alessandra DEL RÉ (UNESP-FCLAr)2

Resumo

O objetivo desse artigo é analisar a aquisição da linguagem de uma criança com TEA e cromossomo X frágil, com grau severo de comprometimento intelectual e atraso na fala. O foco da observação recai sobre os recursos multimodais que ela utiliza em situações de interação dialógica. A abordagem dessa pesquisa é de natureza qualitativa e longitudinal, com dados coletados entre 5 e 5;7 anos, a partir de gravações bimestrais e relatos de ações cotidianas durante a interação familiar. A análise será direcionada pela perspectiva dialógico-discursiva, a partir dos trabalhos de Bakhtin e do Círculo (Del Ré et al, 2014), bem como pelos estudos sobre multimodalidade propostos por McNeill (1985), Cavalcante (2009) e Ávila Nóbrega (2010). Partimos da hipótese de que os recursos multimodais empregados na comunicação contribuem para a inserção dessa criança na linguagem.

Palavras-chave: Aquisição da Linguagem; Transtorno do Espectro Autista; Interação dialógica; Multimodalidade.

Introdução

Com o crescimento do número de crianças diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista, muitas pesquisas e trabalhos têm se voltado para estudar as dificuldades e limitações que esse distúrbio do neurodesenvolvimento acarreta. Na área dos estudos linguísticos, a abordagem multimodal para os estudos em aquisição da

1Mestranda da Universidade do Estado de São Paulo – UNESP, Araraquara, São Paulo, Brasil;

silviavinha10@yahoo.com.br.

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linguagem (Cavalcante, 2009), que tem se mostrado um caminho promissor para entender como ocorre a comunicação gesto-fala em crianças típicas, assume essencial importância para analisar a comunicação estabelecida por aquelas com TEA.

Muitos sujeitos com TEA apresentam comprometimento na manifestação da linguagem verbal e mesmo não verbal, assim, faz-se necessário compreender e ampliar os estudos relacionados à interação dialógica, estabelecida por meio da multimodalidade nesse processo.

Diante das dificuldades decorrentes desse quadro sintomático, emergem alguns questionamentos que precisam ser investigados: De que forma esses indivíduos se comunicam, dados os problemas cognitivos que muitos apresentam? Se não há fala, ou se esta for ininteligível, é possível estabelecer uma comunicação por meio da linguagem multimodal?

Dito isto, o objetivo desse artigo é analisar a aquisição da linguagem de uma criança com TEA, tendo como foco a observação dos recursos multimodais empregados em situações de interação dialógica. Os dados para esse estudo, pautados pela abordagem de natureza qualitativa e longitudinal, têm sido coletados a partir de gravações bimestrais de uma criança autista dos 5 aos 7 anos, em cenas de interação familiar.

Com o intuito de investigar a comunicação multimodal em situações de interação, a análise dos dados será direcionada pela perspectiva dialógico-discursiva, a partir dos trabalhos de Bakhtin e do Círculo (Del Ré et al, 2014), bem como pelos conceitos de multimodalidade propostos por McNeill (1985), Cavalcante (2009) e Ávila Nóbrega (2010). Partimos da hipótese de que os recursos multimodais empregados na comunicação contribuem para a inserção desses sujeitos na linguagem e é isso o que pretendemos mostrar.

Teorias de Aquisição de Linguagem e Transtorno do Espectro Autista

Os trabalhos em Aquisição da Linguagem são base para estudos das mais diversas áreas que tratam sobre o desenvolvimento linguístico de crianças, sejam elas típicas - sem nenhum desvio – ou sejam elas acometidas por patologias e limitações, como TEA, deficits cognitivos ou intelectuais, surdez etc. (DEL RÉ, 2015).

Nesse contexto, as noções sobre alteridade e dialogismo – preceitos basilares de Bakhtin e do Círculo, aplicadas às investigações sobre o processo de aquisição

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linguística, fazem vislumbrar a forma como a criança se constitui como sujeito à medida que participa mais ativamente do fluxo da comunicação. Diz Hilário (2011), segundo Bakhtin/Voloshinov (1992), a língua, fundamentalmente dialógica,

não pode ser entendida fora do fluxo da comunicação verbal, como produto acabado, mas como algo que se constitui continuamente dentro da corrente comunicativa. A enunciação é, portanto, parte de um diálogo, e a compreensão plena de qualquer discurso pressupõe uma atitude responsiva, caracterizando assim um processo de comunicação ininterrupto. (HILÁRIO, 2011, p. 568)

Assim, é relevante pensar que a inserção da criança na interação dialógica com e pelo outro, seu parceiro de comunicação, contribui para que ela participe, de forma multimodal, da corrente comunicativa, ainda que apresente limitações como a do Transtorno do Espectro Autista.

Convém sempre ressaltar que a constituição de um ser humano em sujeito se dá de modo dialógico ao longo das experiências vividas, em sua interação com o outro, ao longo da vida. Como observam Del Ré, Paula e Mendonça (2014), a criança se confronta com a linguagem desde o nascimento ou até mesmo antes, inicialmente pela escuta ativa até que aos poucos começa a participar do fluxo da linguagem na comunicação com o outro. Isso significa que nas interações dialógicas, o outro exerce um papel primordial na constituição dessa linguagem e, no caso da criança com TEA, essa condição é essencial.

Além disso, a interpretação da fala da criança pelo outro, durante as situações de interação, contribui para que esta, aos poucos, tome consciência de si como o não eu, condição importante para construção de sua identidade. É o “excedente de visão” que o outro tem sobre nós que constitui a identidade do sujeito – “Identidade que se constrói dialógica e dialeticamente, em uma relação de aproximação e ao mesmo tempo, de distanciamento do outro” (DEL RÉ, PAULA, MENDONÇA, 2014, p. 24).

No estudo em andamento para este trabalho, essa premissa representa um aspecto fundamental, pois a singularidade da criança autista, que não se manifesta, neste caso, pela fala, deve ser observada por suas ações/respostas aos enunciados dirigidos a ela. A interpretação e a compreensão que o outro faz de seus movimentos comunicativos se direciona, a princípio, aos atos linguageiros, expressos por movimentos corporais, olhares, vocalizações, ou seja, pelos aspectos multimodais de sua linguagem, forma pela qual se comunica nesse momento de relação com sua língua materna.

Dessa forma, é importante considerar a linguagem em seu aspecto mais amplo, ou seja, em sua dimensão multimodal. A noção de multimodalidade se pauta na premissa de

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que gesto e fala fazem parte de uma mesma “estrutura psicológica” (McNEILL, 1985). A autora Cavalcante (2009), tomando como ponto de partida, especialmente, pesquisas realizadas por McNeill (1985), propõe que gesto e fala se encontram integrados numa mesma matriz de produção e significação, constituindo um único sistema linguístico. Ávila-Nóbrega (2010), por sua vez, amplia as possibilidades para essa perspectiva, ao considerar que a fala vem associada a gestos, olhar e movimentos proxêmicos.

Em sua dissertação de mestrado, Ávila-Nobrega (2010) constrói uma análise da relação entre os tipos de gestos empregados, o olhar estabelecido pela criança – segundo a classificação de Tomasello – e a produção vocal. Por meio dessa mescla de elementos, que denomina de Envelope Multimodal, o autor acompanha a emergência da língua enquanto instância multimodal em situações de atenção conjunta.

A partir dessa visão, o autor observou situações de interação entre mãe e bebê em que ambos colocariam em prática os recursos da multimodalidade em cenas de atenção conjunta. Em outros trabalhos realizados, ao investigar a atenção conjunta entre mãe e bebê, Ávila-Nóbrega e Cavalcante (2012) aplicaram a proposta de classificação dos gestos, elaborada por Kendon, que mostra a relação de gestos com a fala em um contínuo.

Esse quadro classificatório, que estabelece um continuum de gestos, foi organizado por Kendon, a partir dos trabalhos de McNeill. A sistematização proposta constitui um contínuo “de quatro relações estabelecidas entre gesto e fala: relação com a produção de fala (1); relação com as propriedades linguísticas (2); relação com as convenções (3), relação com o caráter semiótico (4)” (CAVALCANTE, 2009, p. 157). Como nos apresenta a autora na tabela reproduzida a seguir:

Gesticulação Pantomima Emblemáticos

Língua de sinais

Contínuo Presença Ausência de

fala Presença

opcional

de Ausência de fala

1 obrigatória defala fala

Contínuo Ausência de Ausência de Presença

de

algumas Presença e propriedades propriedades propriedades propriedades 2

linguísticas linguísticas linguísticas linguísticas Contínuo Não convencional Não convencional Parcialmente Totalmente 3 convencional convencional Contínuo Global e

sintética Globalanalítica e Segmentadaanalítica e

Segmentada e

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Tal classificação pode sofrer algumas adaptações de acordo com as observações constatadas pelo corpus de pesquisa. Assim, no diálogo entre um interlocutor e a criança, em processo de aquisição da linguagem, a pantomina – gesto não acompanhado de fala – pode ocorrer concomitantemente à produção vocal (ALMEIDA; CAVALVANTE, 2017; ÁVILA NÓBREGA; CAVALCANTE, 2012).

Para os autores, essas alterações podem ocorrer devido ao contexto e ao desenvolvimento linguístico da criança. Isso se dá porque alguns componentes do contínuo de Kendon não teriam sentido se não fossem adaptados. Esses esclarecimentos são relevantes, pois para analisar os dados coletados para este trabalho (mestrado em desenvolvimento), será utilizada a sistematização de gesto-fala de Kendon, adaptadas à interação dialógica de uma criança com TEA, sem produção da linguagem verbal funcional e articulada.

Metodologia e Análise de um episódio Multimodal

Como análise e discussão, trazemos um exemplo dos dados para a composição do corpus de uma pesquisa de mestrado em andamento. Esses dados são coletados a partir de gravações de 30 a 40 minutos e de relatos cotidianos escritos pelos familiares de G., um menino com TEA e Cromossomo X Frágil, que à idade de 5,7 anos, se comunica por gestos, vocalizações, olhares e outros movimentos proxêmicos.

Primeiro, cabem algumas elucidações sobre o Cromossomo X Frágil. Trata-se de uma síndrome que acarreta deficiência mental e padrão de herança dominante ligado ao cromossomo X. Geralmente, afeta mais seriamente homens do que mulheres e, entre os sintomas, traz alterações de comportamento que se enquadram no quadro de Transtorno do Espectro Autista.

Assim como no TEA, o cromossomo X frágil pode acarretar prejuízos na área de comunicação e linguagem, interação social e padrões restritivos repetitivos e estereotipados de comportamento. Embora todas essas condições devam ser alvo de cuidados, uma das mais preocupantes relaciona-se à incapacidade e defasagens linguísticas, apresentadas por muitos indivíduos diagnosticados por essa síndrome. E esta dificuldade em comunicar-se pela linguagem verbal – fala articulada, resultado de uma compreensão ativa dos discursos – se encontra em deficit no caso aqui ilustrado.

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Na descrição abaixo, foi feita uma adaptação, ainda que informal e livre, do Envelope Multimodal proposto por Ávila-Nóbrega em uma de suas análises de uma díade mãe-bebê. Com base em um relato de observação, optou-se por seguir a ordem das ações e indicar repetidamente os tipos de composições multimodais na primeira coluna.

Envelope Multimodal – Tríade Tia, Mãe e G. 5 anos e 9 meses

Contexto: Na rua em frente à casa dos avós, ocorrem as despedidas e a tia auxilia G. a se instalar na cadeira infantil para automóvel.

Mãe Tia G.

Olhar

Levando G. até o carro e G. acompanha

(acompanhado de com o olhar e se

ajudando-o a subir.

gestualidade e dirige ao carro.

(gesticulação e olhar,

movimentos (olha e

acompanhada da fala

corporais) movimento

“Sobe aqui”.) proxêmicos) Ao subir G. no carro pela

Gestos porta traseira, onde ficainstalada a cadeirinha, a G. passarapidamente pela (acompanhado de tia nota que ele passa pelo cadeira de

olhar, vão entre o banco de trás e segurança,

aparentemente do passageiro frontal e sentando-se ao

significativo) senta-se ao lado da lado dela.

cadeirinha.

No momento em que ele

(Olha para a tia passa pela cadeirinha, a

Olhar tia não fala nada e só de um modo

bem sério). observa.

A mãe que também

Olhar observa, ri e interpreta G. sorri

(acompanhado de com a fala “Parece que parecendo alegre

gestualidade e ele quer dizer com o por ficar

fala) olhar ‘Você vai querer instalado como

mesmo que eu sente na queria.

cadeirinha?’”.

Conforme é possível observar, nas interações dialógicas com a criança, a comunicação utilizada emprega uma mescla dos dois primeiros tipos de gestos da tabela de Kendon: gestualidade e pantomima. Percebe-se que o gesto emblemático também tem significação pela criança, como ocorre com o gesto de dar tchau, embora esses tipos precisem ser ensinados e retomados, já que a criança não os executa espontaneamente.

Em relação ao episódio acima, é interessante ressaltar que a compreensão ativa da criança ocorre conforme o discurso a ela dirigido vem acompanhado de gesticulação, olhar, fala e movimentos proxêmicos. Mesmo que a criança não responda, utilizando de modo efetivo e em completude à gama de elementos que a linguagem multimodal proporciona, seu olhar, ações e expressões faciais significam. Esse aspecto demonstra a

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importância do outro na tomada de consciência pela criança e a inerente relação dialógica que se estabelece para sua entrada na linguagem.

Pode-se perceber que a criança segue as orientações da tia para entrar no carro, mas assume a sua vontade quando escolhe não se sentar na cadeira infantil do automóvel. O olhar sério que dirige à tia, quando essa só observa sua ação, demonstra pela interpretação da mãe, que G. esperava uma contestação do adulto. Pela linguagem gestual, que nesse contexto foram primordialmente por recursos multimodais, vivenciou-se uma manifestação linguageira por parte da criança, que, por sua vez, também nos faz perceber uma expressão de um querer-dizer.

A interação comunicativa, estabelecida principalmente pela linguagem multimodal, demonstra que a criança, inserida em uma situação real, cotidiana, aparentemente reconhece o que se espera dela e pelo olhar parece expressar sua vontade

(?). Mesmo que não seja possível reconhecer seus objetivos e o querer-dizer de forma explícita, podemos compreender que sua atitude responsiva está em desenvolvimento e o outro com quem ela interage tem um papel fundante a cumprir para constituição de sua linguagem seja ela vocal ou voco-gestual.

Algumas considerações

Neste artigo apresentamos algumas linhas teóricas que inspiraram nosso estudo, partindo de pressupostos bakhtinianos que apontam para a constituição do sujeito e sua entrada na linguagem, por meio da alteridade e interação dialógica. Igualmente, buscamos ilustrar que a linguagem multimodal é uma importante ferramenta para a participação da criança nas relações dialógicas com o outro.

Ao analisar a inserção de uma criança com TEA no fluxo comunicativo, percebemos que ela está na linguagem, ainda que não o faça vocalmente. Para isso é importante valorizar os recursos multimodais que ela emprega em situações cotidianas de interação com o outro.

Destacamos que o outro tem um papel fundamental nessa comunicação pois é aquele que interpreta o querer-dizer da criança, atribuindo sentido às suas ações, movimentos e olhares. Não é possível prever o quanto sua linguagem verbal vai se desenvolver, no entanto, já é possível vislumbrar que a comunicação multimodal e o apoio do outro que interpreta seus atos linguageiros, são aspectos preponderantes para a constituição de G. como parceiro conversacional na corrente comunicativa.

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REFERÊNCIAS

ÁVILA NÓBREGA, P. V. A. Dialogia mãe-bebê: a emergência do envelope multimodal em contextos de atenção conjunta. 190 f. Dissertação (Mestrado em Linguística) – Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, 2010.

ALMEIDA, Andressa Toscano Moura de Caldas, CAVALCANTE, Marianne Carvalho Bezerra. A multimodalidade como via de análise. Letrônica, Porto Alegre, v. 10, n. 2, 2017, p. 526-537.

GJ Ballone – Síndrome do X Frágil. In. PsiqWeb, Internet,

disponível em http://www.psiqweb.net, revisto em 2015. Disponível em:

http://psiqweb.net/index.php/infancia-e-adolescencia/sindrome-do-x-fragil/. Acesso em:

26 nov. 2020.

CAVALCANTE, M. Rotinas interativas mãe-bebê: constituindo gêneros do discurso. Investigações, Recife, v. 21, n. 2, 2009. p. 153-159. Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/INV/article/view/1449/1126. Acesso em: 21 jan. 2019.

Centro de Pesquisa sobre o Genoma Humano e Células-Tronco. In: Instituto de

Biociências – USP, Internet. Disponível em:

https://genoma.ib.usp.br/pt- br/servicos/consultas-e-testes-geneticos/doencas-atendidas/

sindrome-do-cromossomo-x-fragil . Acesso em: 26 nov. 2020.

DEL RÉ, Alessandra; PAULA, Luciana de; MENDONÇA, Marina Célia. Aquisição da Linguagem e estudos bakhtinianos do discurso. In: DEL RÉ, A; PAULA, Luciana de; MENDONÇA, Marina Célia (org.). A linguagem da criança: um olhar bakhtiniano. São Paulo: Contexto, 2014.

DEL RÉ, Alessandra [Org.]. Aquisição da linguagem: uma abordagem psicolinguística. São Paulo: Contexto, 2015.

HILÁRIO, Rosângela Nogarini. Contribuições do Círculo de Bakhtin para os estudos em Aquisição de Linguagem. Estudos Linguísticos (São Paulo. 1978), v. 40, n. 2, 2011. p. 567-580.

MCNEILL, D. So you think gestures are nonverbal? Psychological Review. v. 92, n. 3, 1985. 350-371. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/22906822 6_So_You_Think_Gestures_are_Nonverbal. Acesso em: 06 jun. 2019.

NÓBREGA, Paulo Vinícius Ávila; CAVALCANTE, Marianne Carvalho Bezerra. Aquisição de linguagem em contextos de atenção conjunta: o envelope multimodal em foco. Revista Signótica, Goiânia, v. 24, n. 2, 2012. p. 469-491.

NÓBREGA, Paulo Vinícius Ávila; CAVALCANTE, Marianne Carvalho Bezerra. Aquisição de linguagem e dialogia mãe-bebê: o envelope multimodal em foco em contextos de atenção conjunta. Revista Investigações, v. 25, n. 2, 2012. p. 157-183.

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