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DESPACHO

INFORMAÇÃO N.º 136|DPGU|DGU|HR2019

DATA 30.09.2019

PROVENIÊNCIA P0812 – DPGU | DGU | AAP – Área de Apreciação de Projetos DESTINATÁRIO P0804 – DPGU | DGU – Divisão de Gestão Urbanística

Assunto: Projeto de Alterações ao Edifício L do Complexo Industrial da Sebol, Comércio e Indústria de Sebo,

S.A. - Sto. Antão do Tojal.

1| SUMÁRIO DA PRETENSÃO:

A atual pretensão concerne ao procedimento de licenciamento administrativo para realização de obras de alteração ao Edifício L do Complexo Industrial da Sebol, localizadas na Rua Padre Adriano, Olival do Machio, em Santo Antão do Tojal, ao abrigo do art.º 4º e 26º do Dec. Lei n.º 555/99 de 16 de dezembro, na redação atualizada pelo Dec. Lei n.º 136/2014, de 9 de setembro (RJUE).

Assinatura Digital de: João Costa CHEFE DE DIVISÃO 03/10/2019 16:54:32 Ao Sr. Diretor do DPGU:

Concordo, propondo-se aprovar o projeto de arquitetura nos termos referidos.

Assinatura Digital de: Luís Carvalho

DIRECTOR(A) DE DEPARTAMENTO 11/10/2019 10:48:23

Sr. Vereador;

Trata o p.p. do licenciamento de pequenas alterações no edificado existente, prevendo também a ampliação de 545,92m2 de SP num total de 8.062,87m2. Esta ampliação consubstancia o encerramento do Cais de Descargas, que até agora representava um telheiro.

Considerando a atividade desenvolvida, o presente processo carece de parecer da ARSLVT e DGAV, pelo que concordo aprovar o projeto de

arquitetura condicionado aos pareceres a emitir por estas entidaes.

Assinatura Digital de: Tiago Matias VEREADOR 15-10-2019 10:30:46 Concordo

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2| APRECIAÇÃO LIMINAR:

Da apreciação aos elementos constituintes do processo, para os efeitos preconizados no art.º 11º do RJUE, verifica-se a correta instrução do procedimento, entendendo-se concluída a sua apreciação liminar.

3| ANTECEDENTES ÚTEIS E RELEVANTES:

- Processo n.º 48.249/LA/E/2005, em nome de SEBOL, respeitante à construção de telheiro para abrigo da zona de descargas, concluído com a emissão do Alvará Licença Administrativa de Utilização n.º 553/09, em 11 de janeiro;

- Processo n.º 24.764/0CP/N/1995, em nome de SEBOL, relativo à legalização/licenciamento e ampliação das instalações fabris da SEBOL, composto de várias construções, entre as quais o designado edifício L em análise, tendo sido emitida a Licença de Utilização n.º 572/97, em 17 de setembro, considerando a 1 ocupação industrial, com a área total de 3.985,30m2;

- Processo n.º 16.018/OCP/1974, em nome de SEBOL, referente ao pedido de licenciamento de um conjunto armazenal, para o qual foi emitida a Licença de Utilização n.º 193/16, em 10 de maio, contemplando 2 ocupações, totalizando 939,0m2.

4| INSTRUMENTOS DE ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO: a| Ordenamento em que se insere:

Abrangida pelo PDM de Loures vigente, e localizada em área classificada como Solo Rural, Espaços Afetos a Atividades Industriais, e, portanto, sujeita às determinações preceituadas no art.º 37º a 39º do RPDM, pretende-se para estas áreas a instalação e/ou manutenção de atividades industriais diretamente ligadas ao aproveitamento de produtos agrícolas, pecuários, florestais e geológicos, encontrando-se estes solos em: • Solo Rural: Espaços Afetos a Atividades Industriais (art.º 37º a 39º do RPDM);

• Estrutura Ecológica Municipal: Nível Regional: Áreas Estruturantes Secundárias (art.º 168º);

• Riscos Naturais: Zonas Ameaçadas pelas Cheias: ZOEC-II - Zonas de Ocupação Edificada Condicionada do tipo II (art.º 175º, 178º e 179º);

• Riscos Naturais: Risco Sísmico – Muito Elevado (art.º 185º); • UOPG: B – UOPG Várzea e Costeiras (art.º 200º);

• Equipamentos e Infraestruturas:

- Servidão Aeronáutica – Zona 7, com consulta obrigatória à autoridade aeronáutica para cotas variáveis a 5%, entre 195 e 220; (art.º 8º);

- Servidão Aeronáutica – Zona 3, Sector 3D1;

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• Reserva Ecológica Nacional: Exclusões à REN - C220;

• Reserva Ecológica Nacional: Zonas ribeirinhas, águas de interiores e áreas de infiltração máxima ou de apanhamento (art.º 8º);

b| Servidões e Restrições de Utilidade Publica:

b1| No que comporta à Servidão Aeronáutica, verificando-se na Planta de Implantação sobre Levantamento

Topográfico entregue que a cotas de projeto não atingem a cota 195, dispensa-se a consulta à Autoridade Nacional de Aeronáutica Civil – ANAC;

b2| Acresce que, embora se verifique que a intervenção agora em apreço insere-se em zona ameaçada pelas

cheias - ZOEC Il, atente-se que as alterações propostas incidem sobre área já edificada (Cais de Descarga), julga-se de dispensar consulta à APA.

b3| Registando-se que a edificação sujeita a alterações encontra-se em área de exclusão da REN, código 220,

não haverá consulta à entidade gestora das áreas da Reserva, CCDR-LVT.

5| PARÂMETROS URBANÍSTICOS:

a| Pretendendo-se a realização de alterações às fachadas, correspondendo ao encerramento de vãos na zona

do Cais de Descargas, bem como o revestimento interno das paredes exteriores existentes com vista a possibilitar a refrigeração de toda a área, de acordo com o descrito em Memória Descritiva e Justificativa da proposta, julga-se, salvo melhor consideração superior, que a pretensão vertente compreende um aumento da superfície de pavimento do edifício L, em cerca de 545,92m2, conforme consta das peças desenhadas do projeto.

Ou seja, a área do Cais de Descarga que anteriormente não foi contabilizada para efeitos de índice de edificabilidade, por força do seu encerramento conforme atual proposta, passa agora a contar para apuramento do índice de edificabilidade das instalações fabris.

Compulsados os processos antecedentes do complexo da SEBOL, particularmente o processo n.º 63.304/LA/E/N/2015, regista-se, considerando a presente ampliação:

- Área da Propriedade = 67.200,0m2;

- Área de Intervenção = 67.200,0m2;

- Área de Construção Industrial = 8.062,87 m2 (7.516,95m2 existentes + 545,92m2 atual ampliação);

- Volumetria = 42.872,96m3;

b| Por outro lado, pese embora se registe um aumento da superfície de pavimento das instalações industriais

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estacionamento julga-se que a ampliação em causa não se traduz numa necessidade de aumento de lugares de estacionamento, dado que o Cais de Descarga manterá a sua operacionalidade, promovendo-se apenas a possibilidade de realização de uma operação intermédia (de desembalagem e triagem do produto rececionado) no espaço existente, mas agora adequado ao efeito.

6| REQUISITOS TÉCNICO-FUNCIONAIS APLICÁVEIS:

a| Face ao enquadramento da propriedade com o PDM vigente, o regime legal viabiliza a intervenção

urbanística proposta na classificação de Solo Rural, Espaços Afetos a Atividades Industriais, de acordo com o disposto nos art.º 38º e art.º 39º, sendo que este último define uma volumetria de 3,5m3/m2, que se vê cumprida.

b| Por outro lado, entende-se que os parâmetros urbanísticos, bem como as alterações arquitetónicas à

edificação pretendidas, não suscitam agravamento das condições paisagísticas/urbanísticas do local.

Relativamente às demais disposições legais e regulamentares aplicáveis, nomeadamente o Regulamento Geral das Edificações Urbanas (RGEU), e o Regulamento Municipal da Edificação e Urbanização (RMEU) não se verificam incumprimentos.

c| A análise do projeto de arquitetura incide apenas nos aspetos definidos no art.º 20.º do Dec. Lei n.º

555/99, de 16 de dezembro, na redação vigente, excluindo dessa apreciação toda a verificação pertinente aos requisitos técnicos funcionais internos dos edifícios, sejam eles verificáveis ou não, a partir dos elementos de projeto, cujo cumprimento se remete à responsabilidade do técnico autor, sendo que, tratando-se de atividade industrial com manuseamento de matéria-prima de origem animal não transformada, e, portanto, enquadrada no Tipo 1 das atividades industriais, conforme estabelece a alínea e) do número 2, artigo 11º do SIR, estatuído pelo Dec. Lei n.º 73/2015, de 11 de maio, haverá lugar a parecer da ARSLVT (Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo), e da DGAV (Direção Geral de Alimentação e Veterinária), sendo a entidade coordenadora da atividade industrial em presença a Direção Regional de Agricultura.

7| PROPOSTA:

7.1| Face ao acima exposto, caso superiormente se concorde com o enquadramento descrito nas alíneas a| e

b| de 5|, propõe-se a aprovação do projeto de alterações à arquitetura sob registo BU/56184/2019, condicionado, todavia, à pronúncia das entidades elencadas na alínea c| de 6|;

7.2| Promover-se a consulta à ARSLVT e DGAV, relativamente às condições higio-sanitárias do espaço

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7.3| Deverá o titular no prazo de 6 meses, ao abrigo do nº 4 do art.º 20º do Dec. Lei n.º 555/99, de 16 de

dezembro, na redação conferida pelo Dec. Lei nº 136/2014, de 9 de setembro, apresentar os projetos de especialidade e demais elementos a seguir indicados e referenciados pelas alíneas:

a| Projeto de condições de segurança contra incêndios, ou correspondente Ficha de Segurança, considerando

as disposições regulamentares aplicáveis, devidamente legisladas pelo Dec. Lei n.º 220/2008 de 12 de novembro - SCIE, e Portaria n.º 1532/2008, de 29 de dezembro, à responsabilidade do técnico autor/subscritor;

b| Planta da área destinada a estaleiro da obra, garantindo as seguintes condições:

- Quantificação da área e indicação do tipo de ocupação, nomeadamente andaimes, vedações, máquinas e ou materiais, bem como a ocupação do domínio público quando aplicável, incluindo local para lavagem dos rodados dos veículos, para que os mesmos quando abandonem o estaleiro apresentem os rodados em condições de não largarem detritos na via pública;

- Vedação da área de obra e área de estaleiro com a colocação de tapume, salvaguardando a necessária faixa de rodagem e o percurso para peões devidamente assinalado e protegido;

- Sempre que o estaleiro ocupe a via pública, é por princípio obrigatória a construção de um estrado que evite o desgaste e a deterioração dos pavimentos. Quando tal não se afigure possível ou conveniente, o empreiteiro fica obrigado a repor os pavimentos nas condições anteriores à intervenção.

Assinatura Digital de: Helena Isabel Pereira Ramos 03/10/2019 15:01:44

Referências

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