ALLEGRO
VIVACE
2 2 / M A R
2 3 / M A R
Fabio Mechetti, regente Dmitry Masleev, piano
P R O G R A M A I N T E R V A L O
NIKOLAI
RIMSKY-KORSAKOV
A noiva do Czar:
Abertura
Ministério da Cultura e
Governo de Minas Gerais
apresentam
ALLEGRO
VIVACE
2 2 / M A R
2 3 / M A R
PIOTR ILITCH
TCHAIKOVSKY
Concerto para piano nº 1
em si bemol menor, op. 23
Allegro non troppo e molto maestoso Andantino semplice – Prestissimo Allegro con fuocoSinfonia nº 1 em
Mi bemol maior, op. 1
Allegro moderato Scherzo Largo FinaleIGOR
STRAVINSKY
FO
Apresentamos hoje um programa de-dicado à riqueza e profundidade da música russa. Da alegria e charme da Abertura da ópera A noiva do Czar, de Rimsky-Korsakov, à popularidade abso-luta que o Primeiro concerto para piano de Tchaikovsky simboliza, a Filarmônica oferece a oportunidade de convivermos com um repertório estimulante e vivo.
Da primeira obra sinfônica conce- bida por Igor Stravinsky extraímos
CAROS AMIGOS
E AMIGAS,
sua reverência pela tradição român-tica e nacionalista, exemplificada pelo mestre e modelo inicial de sua carreira, Rimsky-Korsakov.Damos boas-vindas ao pianista russo Dmitry Masleev, vencedor do Concurso Internacional de Piano Tchaikovsky em 2015. Ele nos brindará com uma das mais inspiradoras interpretações dessa obra emblemática do repertório pianístico do Romantismo russo.
Uma noite inesquecível.
FABIO MECHETTI
FO
TO: EUGÊNIO SÁ
VIO
Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde sua criação, em 2008, Fabio Mechetti posicionou a orquestra mineira no cenário mundial da música erudita. Além dos prêmios conquistados, levou a Filarmônica a quinze capitais brasileiras, a uma turnê pela Argen-tina e Uruguai e realizou a gravação de oito álbuns, sendo três para o selo internacional Naxos. Natural de São Paulo, Mechetti serviu recentemente como Regente Principal da Filarmônica da Malásia, tornando-se o primeiro
regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática.
Nos Estados Unidos, Mechetti esteve quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville e, atualmente, é seu Regente Titular Emérito. Foi tam-bém Regente Titular das sinfônicas de Syracuse e de Spokane, da qual hoje é Regente Emérito. Regente Associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington, com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio. Da Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente. Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Sinfônica de Nova Jersey. Continua dirigindo inú-meras orquestras norte-americanas e é convidado frequente dos festivais de verão norte-americanos, entre eles os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York.
Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo a Ópera de Washington. No seu repertório destacam-se produções de Tosca, Turandot, Carmem, Don
Giovanni, Così fan tutte, La Bohème, Madame Butterfly, O barbeiro de Sevilha, La Traviata e Otello.
Suas apresentações se estendem ao Canadá, Costa Rica, Dinamarca, Escandi-návia, Escócia, Espanha, Finlândia, Itália, Japão, México, Nova Zelândia, Suécia e Venezuela. No Brasil, regeu todas as importantes orquestras brasileiras. Fabio Mechetti é Mestre em Regência e em Composição pela Juilliard School de Nova York e vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, da Dinamarca.
FABIO
MECHETTI
Diretor Artístico e Regente Titular
Vencedor do Concurso Internacional Tchaikovsky em 2015, Dmitry Masleev recebeu o Primeiro Prêmio e o destaque internacional com apoio da audiência, do júri e da mídia. Suas apresentações nas duas primeiras temporadas esta-beleceram seu perfil como “um futuro excelente pianista” (La Croix) com um “brilho virtuoso” (The Financial Times) e “musicalidade de proporções metafísi-cas” (Neue Musikzeitung). A estreia no Carnegie Hall em 2017 foi um sucesso. Na atual temporada, Masleev retorna a Berlim para recital no festival Young Euro Classics, estreia no Concertgebouw de Amsterdã e na Blüthner Series em Londres, realiza turnês com orques-tras nas Américas do Norte e do Sul e acompanha o lançamento mundial de sua primeira gravação solo, para o selo Melodiya. O pianista será destaque no programa Stars von Morgen, do canal de TV europeu ARTE.
França e Alemanha são dois importantes destinos de Masleev. Ele se apresentou com as orquestras Filarmônica e Sinfô-nica de Munique e tem agenda com a Orquestra Sinfônica da Rádio de Berlim, a Sinfônica de Bamberg e a Orquestra
Sinfônica da Rádio de Stuttgart. Na França, suas aparições na Philharmonie de Paris abriram caminho para um recital solo na Fundação Louis Vuitton e uma turnê asiática com a Orquestra Filarmônica da Rádio França e Mikko Franck. Ele já foi ouvido nos festivais La Roque d’Anthéron, Beauvais, Klavierfestival Ruhr, Rheingau, Mecklenburg-Vorpom-mern e Bad Kissingen.
Esta temporada inclui, ainda, uma resi-dência artística no Bodensee Festival e turnê nos Estados Unidos com a Orquestra Sinfônica Estatal de Moscou. Masleev se apresentou em duo com o pianista russo Boris Berezovsky, que o descreve como “uma descoberta e um pianista brilhante”.
Nascido e criado na Sibéria, Masleev estudou no Conservatório de Moscou com Mikhail Petukhov e na Academia Internacional de Música no Lago Como.
DMITRY
MASLEEV
FO
TO: ALIKHAN PHO
TOGRAPHY
RIMSKY-KORSAKOV
N I K O L A I
A N O I V A D O C Z A R : A B E R T U R A
Tikhvin, Rússia, 1844 – Lyubensk, Rússia, 1908
1898 / 6 minutos
Das quinze óperas de Rimsky-Kor-sakov, onze foram compostas na sua última década e meia de vida, entre os anos 1894 e 1907. Quando ele decidiu voltar-se com força total para a composição de óperas, os russos estavam experimentando uma efervescência cultural sem precedentes, incrementada pelo sucesso das óperas de Tchaikovsky, morto em 1893. Mas tamanho em-preendimento – a composição de onze óperas em quatorze anos – não teria se concretizado sem o surgimento de Savva Mamontov em sua vida, seu novo mecenas. Mamontov era um rico industrial, empresário e mercador de Moscou. Amante das artes, especialmente da ópera, decidiu, em 1885, enfrentar o monopólio dos Teatros Imperiais Russos (que montavam praticamen-te só óperas italianas), ao fundar a Ópera Privada de Moscou, uma companhia que incluía orquestra, regentes, cantores, poetas e artistas plásticos, dedicada exclusivamente à promoção de óperas de composi-tores russos. O próprio Mamontov
cuidava da direção artística e dire-ção de cena. Rachmaninov uma vez escreveu, lembrando-se dos seus anos de juventude, quando traba-lhava na Ópera Privada de Moscou: “Mamontov era uma personalidade impressionante em Moscou. Era um amigo sincero e mecenas de todo mundo que fosse talentoso nas esferas da literatura, arte e música”.
A cooperação entre os membros da Ópera Privada de Moscou e Rimsky-Korsakov iniciou-se em 1897, quando Mamontov decidiu estrear, em dezembro, sua ópera
Sadko, composta no ano anterior
e recém-rejeitada pela direção dos Teatros Imperiais Russos. Ao sucesso dessa primeira produção seguiram-se mais nove óperas, quaseguiram-se todas estreadas pela trupe de Mamontov.
Piccolo, 2 flautas, 2 oboés, 2 clarinetes, 2 fagotes, 4 trompas, 2 trompetes, 3 trombones, tuba, tímpanos, harpa, cordas.
Referências Para ler Richard Taruskin – On Russian music – University of California Press – 2009 Editora Belaieff Para ouvir CD Rimsky-Korsakov – The Tsar’s bride – Kirov Opera & Orchestra – Valery Gergiev, regente – Philips – 1999 (2 CDs) Para ler Nikolai Rimsky-Korsakov – Ma vie musicale – Pierre Lafitte – 1914 Para assistir RTE National Symphony Orchestra – Tung-Chieh Chuang, regente – Acesse: fil.mg/rkczar
A noiva do Czar, baseada no drama
homônimo de Lev Mey e com libreto de Ilia Tyumenev, foi estreada em 3 de novembro de 1899 pela Ópera Privada de Moscou, sob a regência de Mikhail Ippolitov-Ivanov. A ópera conta a história de Marfa, cuja be-leza estonteante é disputada pelo aristocrata Likov, pelo próprio Czar Ivan, o Terrível, e por Gryaznoy, um de seus guarda-costas. Escrita no estilo de Tchaikovsky, A noiva
do Czar é repleta daquele lirismo
vocal abundante que Rimsky-Kor-sakov havia abandonado em suas primeiras óperas. A orquestra exu-berante auxilia na construção das cenas, preparando as atmosferas e apoiando os personagens, ao enfatizar suas melodias e realçar suas características psicológicas.
Na Abertura da ópera, dois temas dominam a cena, ambos executa-dos pelos violinos e madeiras: o primeiro, extremamente enérgico e vigoroso, e o segundo, doce e lírico. Os dois temas são desenvolvidos e reexpostos até o ponto em que atingimos uma seção explosiva que parece nos conduzir ao fechamento da obra. Porém, de súbito, para nossa surpresa, Rimsky-Korsakov introduz um terceiro tema, contemplativo, na flauta, oboé e primeiros violinos, e a Abertura termina inesperada-mente suave.
Guilherme Nascimento Compositor,
Doutor em Música pela Unicamp, pro-fessor na Escola de Música da UEMG, autor dos livros Os sapatos floridos
não voam e Música menor.
STRAVINSKY
I G O R
S I N F O N I A N º 1 E M M I B E M O L M A I O R , O P . 1
Oranienbaum, atual Lomonosov, Rússia, 1882 – Nova York, Estados Unidos, 1971
1905/1907 / 34 minutos
Igor Stravinsky é reconhecido, dentre outras coisas, por um estilo musical diversificado que, ao longo dos anos, abrangeu um primitivismo musical de matriz eslava, um neoclassicismo irônico e rigorosamente formal e um serialismo idiossincrático. Filho do mais aclamado baixo-barítono do mundo operístico russo da épo-ca, Fiódor Stravinsky, o jovem Igor cresceu habituado a óperas, teatros, ensaios e familiarizado com os mais célebres cantores e compositores da cena musical de São Petersburgo. Sua orientação formal em composição teve início tardiamente em 1901, pelas mãos de Fiódor Akimenko e Vasily Kalafaty, ambos pupilos de Nikolai Rimsky-Korsakov, seu futuro mentor. No verão de 1902, por sugestão de Vladmir Rimsky- Korsakov, filho do compositor e seu colega no curso de Direito da Universidade de São Petersburgo, Stravinsky visitou Heidelberg a fim de mostrar seu portfólio ao reputado professor do Conservatório de São Petersburgo, que ali se encontrava de férias. Rimsky-Korsakov aceitou
orientá-lo uma vez que ele avan-çasse em seus estudos musicais, incumbindo-lhe, para este fim, de compor uma sonata para piano e uma sinfonia.
Os trabalhos na Sinfonia em mi bemol
maior, op. 1, começaram em 1904,
logo após a conclusão da Sonata
para piano em fá sustenido maior. No
verão de 1905, Stravinsky concluiu o primeiro rascunho de uma obra de modelo convencional em quatro movimentos. Ao longo do trabalho de orquestração, o rascunho foi substancialmente modificado em razão das orientações semanais de prática composicional e instru-mentação que passara a receber de Rimsky-Korsakov a partir do outono de 1905. Embora o segundo e o terceiro movimentos da Sinfonia tenham sido estreados em 29 de
Piccolo, 2 flautas, 2 oboés, 3 clarinetes, 2 fagotes, 4 trompas, 3 trompetes, 3 trombones, tuba, tímpanos, percussão, cordas.
Instrumentação
com a Filarmônica
abril de 1907, os dois outros só foram finalizados no verão de 1907, e a obra completa estreada na noi-te de 22 de janeiro de 1908, pela Orquestra da Corte, num concerto que, para Stravinsky, marca sua estreia oficial como compositor.
Laboratório de composição e exem-plar da ainda incipiente prática de importação de temas e ideias de outros compositores, a Sinfonia nº 1 é reminiscente das sinfonias de Tchaikovsky e, especialmente, da Quinta, da Sétima e da Oitava sin-fonias de Glazunov. A obra agre-ga ainda referências diversas: da
Eroica de Beethoven à Sinfonia em dó menor, op. 12, de Sergei Taneyev,
incluindo elementos de Schumann, Rimsky-Korsakov, Sibelius, Scriabin, Borodin e outros. Ela – e o Scherzo em especial – anuncia aspectos
da linguagem de Stravinsky que aparecerão de modo mais madu-ro nos balés O Pássamadu-ro de Fogo e
Petrushka. Se, para seu compositor,
a Sinfonia nº 1 não seja mais do que “um documento que pela enésima vez mostre como não compor”, para seu contemporâneo, o compositor Miaskovisky, ela é “o reservatório para o qual escoaram todas as fon-tes que alimentaram [Stravinsky] e contribuíram para a formação de seu gosto”. Embora juvenil, a Sinfonia
nº 1 faz ouvir em toda sua potência
a música sinfônica russa do final do século XIX e começo do século XX, e é com ela que Stravinsky inaugura sua carreira composicional.
Referências Editora Rob Forbeg – Ricordi Berlim Representante: Melos Ediciones Musicales S.A., Buenos Aires
Para ouvir CD Stravinsky conducts Stravinsky – Symphonies and Concertos – Columbia Symphony Orchestra – Igor Stravinsky, regente – Sony Classical – 2015 (3 CDs)
Para ler
Igor Stravinski – Poética Musical em 6 Lições – Jorge Zahar – 1996/2000
Para ler
Igor Stravinski e Robert Craft – Conversas com Igor Stravinski – Perspectiva – 2010 Para assistir Tbilisi Symphony Orchestra | Vakhtang Kakhidze, regente Acesse: fil.mg/ssinf1
Igor Reyner Pianista, Mestre em
Música pela Universidade Federal de Minas Gerais e Doutor em Literatura pelo King’s College London.
TCHAIKOVSKY
P I O T R I L I T C H
C O N C E R T O P A R A P I A N O N º 1 E M S I B E M O L M E N O R , O P . 2 3
Votkinsk, Rússia, 1840 – São Petersburgo, Rússia, 1893
1874/1875 / 32 minutos
Um toque imperativo de quatro trompas em uníssono, em quatro notas, contrapostas por poderosos acordes da orquestra preparam o ouvinte para o célebre tema da mais popular obra do gênero, re-conhecida como “concerto para piano por excelência”. Logo aos primeiros esboços do Concerto, Tchaikovsky declarara: “estou for-çando meu cérebro para solucionar
passagens de piano”. Assim como
Mozart, seu compositor predileto, ele considerava que a execução da parte solo de um concerto deveria superar em brilho e virtuosidade o solo instrumental de outros gêne-ros musicais. Tchaikovsky ampliou a definição do termo concerto – traduzível do italiano como acerto ou concordância – para “embate”. Em suas próprias palavras, o novo gênero, passado de dueto a duelo, reúne dois adversários: “de um lado a orquestra, com toda a sua força e inesgotável riqueza de colorido; de outro o piano, um adversário menor, porém forte de espírito, que sairá frequentemente vitorioso se
estiver nas mãos de um talentoso executante”. E completou: “nes-se círculo há muita poesia e uma grande quantidade de tentadoras possibilidades de combinação”.
Tchaikovsky escreveu três concer-tos para piano e orquestra, sendo o último incompleto, e um
Concerto-Fantasia. Inspirado no virtuosismo
do discípulo Sergei Taneyev, escre-veu o Concerto nº 1 e dedicou-o ao pianista Nikolai Rubinstein, funda-dor do Conservatório de Moscou. Rubinstein, que dez anos antes ha- via convidado o compositor a assu-mir o cargo de professor naquela instituição – hoje Conservatório Tchaikovsky –, demonstraria logo que a homenagem não fora a mais acertada. Suas críticas foram tão severas que Tchaikovsky viria a
2 flautas, 2 oboés, 2 clarinetes, 2 fagotes, 4 trompas, 2 trompetes, 3 trombones, tímpanos, cordas. Instrumentação com a Filarmônica Primeira apresentação
SEJA AMIGO DA
FILARMÔNICA
O ANO TODO
FO TO: D ANIELA P AOLIELL OContribuições diretas ou incentivadas são sempre bem-vindas.
As incentivadas podem ser abatidas no IRPF do ano seguinte.
Informe-se!
(31) 3219-9029 / amigos@filarmonica.art.br
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Referências Para ouvir CD Martha Argerich – Royal Philharmonic Orchestra – Charles Dutoit, regente – Martha Argerich, piano – Deutsche Grammophon – 2007 Para ler François René Tranchefort – Guia da Música Sinfônica – Nova Fronteira – 1990 Para assistir Berlin Philharmonic Orchestra | Herbert von Karajan, regente – Evgeny Kissin, piano – Acesse: fil.mg/tpiano1guardar cada palavra: “meu concer- to era de difícil execução e absolu-tamente sem valor; determinadas passagens eram lugares-comuns, outras de tal forma amadorísticas que de maneira alguma teriam salvação. Em seu todo a obra era má, trivial e vulgar”. Amargamente decepcionado, o compositor alegou: “não trocarei uma única nota!”, e assim fez. Viria, sim, a trocar a de-dicatória, redirecionada ao grande regente Hans von Bülow, discípulo e genro de Franz Liszt. Von Bülow estreou a obra em Boston, Estados Unidos, em 1875, e mais tarde na Alemanha, conferindo ao concerto o status de obra-prima cosmopolita.
Sucesso absoluto em todo o mundo até hoje, a obra suscitou de Von Bülow os mais entusiásticos elogios ao compositor: “Estou orgulhoso
com a honra que o senhor me con-feriu ao dedicar-me essa obra de arte magnífica, arrebatadora em todos os sentidos. As ideias são tão originais, tão generosas, tão cheias de força, e os detalhes, cujo grande número não prejudica a clareza e a unidade da obra, tão interessantes! A forma é tão perfeita, tão madura (...)”. E mais adiante: “Fiquei aturdido ao desejar acompanhar todos os detalhes de sua composição, cuja qualidade me dominou, assim como a todos a quem foi apresentada e que a receberam entusiasticamente; com a mesma intensidade desse entusiasmo desejo apresentar-lhe minhas congratulações”.
Editora
Breitkopf & Härtel
Marcelo Corrêa Pianista, Mestre em
Piano pela Universidade Federal de Minas Gerais, professor na Universidade do Estado de Minas Gerais.
Última apresentação
28/03/2013
Fabio Mechetti, regente Vladimir Feltsman, piano
ORQUESTRA
FILARMÔNICA
DE MINAS GERAIS
Diretor Artístico e Regente Titular Regente Associado
Fabio Mechetti
* principal ** principal associado *** principal assistente **** principal assistente substituta ***** musicista convidado(a)
Marcos Arakaki
INSTITUTO CULTURAL FILARMÔNICA
Governador do Estado de Minas Gerais
Fernando Damata Pimentel
Vice-governador do Estado de Minas Gerais
Antônio Andrade
Secretário de Estado de Cultura de Minas Gerais
Angelo Oswaldo de Araújo Santos
Secretário de Estado Adjunto de Cultura de Minas Gerais João Batista Miguel
Oscip – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público — Lei 14.870 / Dez 2003
Conselho Administrativo Presidente emérito
Jacques Schwartzman
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Ana Lúcia Carvalho
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Restaurantes
NO CONCERTO...
AGENDA
DIAS 5 E 6, 20h30 Presto e Veloce DIA 14, 18h Fora de Série / França DIAS 26 E 27, 20h30 Allegro e Vivace
Seja pontual.
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Desligue o celular
(som e luz).
Deixe para aplaudir
ao fim de cada obra.
Traga seu ingresso
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Se puder, devolva
seu programa
de concerto.
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Abril / 2018
Faça silêncio
e evite tossir.
Evite trazer crianças
abaixo de 8 anos.
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Cruzeiro Rua Juiz de Fora, 1.257Santo Agostinho
N A C A PA
Dmitry Masleev
Foto: Alikhan Photography
No Haus München música e
gastronomia se harmonizam.
Rua Juiz de Fora, 1257 - Belo Horizonte, MG | Telefone: (31) 3291-6900
/hausrestaurante
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Apresentando seu ingresso, compre um prato
e ganhe outro para seu acompanhante.*
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