Águas Poluídas
Este trabalho foi realizado por: Carlos Miguel Leal Miranda
Nº 5
Ano/Turma: 7º1
Professora: Sra. Eng. Luisa Pestana
Morada: Rua dos cepos 371, S.Cosme, Gondomar
Email: cmlmiranda_371@hotmail.com
Acham que alguma parte do
mundo merece ter as águas
Acham que os pobres animais que
vivem nestas águas merecem viver
Se continuarmos assim daqui a
alguns anos os nossos rios, lagos,
É por estas negligencias que as
nossas águas estão assim!!!
O que causa a poluição das águas?
Efluentes domésticos; Efluentes industriais; Efluentes da pecuária;
Lixiviação de solos e resíduos; Agricultura intensiva;
Esquema sobre as causas de
poluição na água
Efluentes domésticos
São responsáveis por uma elevada carga
poluente nos cursos de água, constituindo ainda uma ameaça à qualidade das águas
subterrâneas. As suas cargas orgânicas bem como as grandes quantidades de agentes
microbiológicos bactérias e vírus
-descarregados com as águas residuais, são uma ameaça para a saúde das populações.
Efluentes Industriais
A indústria é responsável pela forma mais grave
de poluição da água. Não só devido às elevadas cargas poluentes descarregadas mas também à sua perigosidade.
Em muitos casos, para além do efeito tóxico
imediato ou cancerígeno de alguns poluentes, existe o perigo de bioacumulação nos
organismos, com consequências em toda a cadeia alimentar. São exemplo disso alguns metais
pesados, como o mercúrio.
As águas da lavagem de equipamentos industriais
e as águas de arrefecimento, descarregadas em grandes volumes, e as temperaturas mais
elevadas que o meio receptor, podem modificar as condições ecológicas dos cursos de água.
Efluentes da pecuária
Muitas explorações de pecuária têmefluentes equivalentes a povoações de
média dimensão com a particularidade de os teores de azoto orgânico e amoniacal serem muito elevados, o que tem
Lixiviação de solos e resíduos
Os aterros de resíduos sólidos urbanos ou
deposições selvagens de resíduos industriais,
sem condições adequadas de impermeabilização nem cuidados de gestão, dão origem a efluentes de lixiviação altamente contaminadas que
poluem as águas de superfície e as subterrâneas.
Agricultura intensiva
A aplicação excessiva de adubos epesticidas nas actividades agrícolas pode provocar a sua possível migração para o meio hídrico. A aplicação de pesticidas por via aérea, quando não realizada com os
cuidados especiais, também pode atingir as linhas da água.
Salinização
Os recursos hídricos utilizáveis podem ser superficiais
(rios, lagos, albufeiras de barragens, etc.) ou
subterrâneos (nascentes naturais, minas, poços e furos). Porém, em termos globais, a maior parte da água
potável consumida no mundo é de origem subterrânea. Ora, é precisamente ao nível dos recursos subterrâneos que se coloca a maior dificuldade de aprovisionamento de água potável. Com efeito, a intensa exploração da água dos aquíferos provoca uma excessiva descida das toalhas freáticas de água doce, o que a pode tornar
inacessível.
Por outro lado, quando o nível da toalha freática desce para além de certo limite, dá-se a chamada intrusão
salina, ou seja, a entrada de água salgada nas toalhas freáticas, o que a torna imprópria para consumo.
Alguns dados internacionais de
águas poluídas
CHINA-Mais de 40 cidades consomem água proveniente de lençóis
contaminados.
ESTADOS UNIDOS -Entre 1993 e 1994, 53 milhões de americanos
consumiram água contaminada por chumbo e pesticidas. Cerca de 11 milhões beberam água que continha coliformes fecais e outros 43 milhões estiveram expostos ao criptosporidium, microorganismo que matou mais de uma centena de pessoas em Milwaukee.
BRASIL -Apenas 10 por cento dos esgotos são tratados e não existe
fiscalização para controlar a emissão de poluentes pelas indústrias.
ROMÉNIA -Um derrame de cianeto numa mina de ouro a Norte da
Roménia destruiu os ecossistemas de rios da Roménia, Hungria e Jugoslávia.
Acidente na Roménia
Um derrame de cianeto numa mina de ouro a Norte da Roménia destruiu os ecossistemas de vários rios da Roménia, Hungria e Jugoslávia. O cianeto (um produto químico usado para limpar o ouro), proveniente de uma barragem existente na mina de ouro, infiltrou-se na Hungria e na
Jugoslávia, através dos rios Szamos e Tisza, antes de entrar no Danúbio. Cerca de cem mil metros cúbicos de água poluída com cianeto escorreram para a Natureza.
Acidente na Roménia
A delegação da Direcção de Saúde Pública
romena anunciou que os níveis de cianeto em cinco poços de água das imediações da mina ficaram 70 vezes mais elevados do que o limite aceitável.
Acidente na Roménia
A Agência para a Protecção do MeioAmbiente de Satu Mare (noroeste da
Roménia) advertiu que o cianeto infiltrado na terra afectaria os lençóis freáticos e, a prazo, deixaria em perigo a população, os animais e a vegetação locais.
Acidente na Roménia
Os peritos húngaros calculam que serão
precisos dez anos para reparar os
Algumas datas de desastres com
barcos
13 de Novembro de 2002 O petroleiro "Prestige", seguindo da Letónia para Gibraltar, começa a derramar fuel-óleo ao largo da costa da Galiza. Na manhã do dia 19 afunda-se a cerca de 200 quilómetros da costa Espanhola. Quatro mil toneladas de combustível contaminam 295 quilómetros de praias galegas, e a pesca é proibida ao longo de cem quilómetros.
Algumas datas de desastres com
barcos
5 de Janeiro de 1993
O petroleiro "Braer" encalha nas rochas da região costeira das ilhas Shetland, na Grã-Bretanha, devido às más condições
climatéricas. A embarcação derramou 84.500 toneladas de petróleo,
estendendo-se a mancha negra ao longo de 40 quilómetros de costa.
Algumas datas de desastres com
barcos
10 de Abril 1991
O petroleiro "Agip Abruzzo", transportando dezenas de milhares de toneladas de
crude iraniano, choca com o “ferry-boat” "Moby Prince", ao largo de Livorno, em Itália. Há 142 mortos e o petroleiro
incendeia-se. A libertação de petróleo é porém relativamente modesta.
Algumas datas de desastres com
barcos
11 de Abril 1991
O petroleiro cipriota "Haven", contendo 140 mil toneladas de petróleo, explode no Mediterrâneo, ao largo da costa de Génova, Itália. Começa a afundar-se e, em dois dias, 30 mil toneladas de petróleo correm para as águas do Mediterrâneo. No dia 14 de Abril, afunda-se totalmente, sem se partir, evitando assim aquilo que poderia ser a mais séria catástrofe ecológica no
Mediterrâneo. O desastre tem lugar a uma centena de quilómetros do anterior.
Algumas datas de desastres com
barcos
24 de Março de 1989
Pouco depois da meia-noite, o petroleiro "Exxon Valdez" encalha num recife, derramando 40 mil toneladas de crude no estreito Prince William, no Alasca. A embarcação tinha acabado de sair do terminal do oleoduto do Alasca, em Valdez, com 220 mil toneladas de crude a bordo. 250
quilómetros quadrados de gelos árticos, de acesso muito difícil, foram afectados. Um ano
depois, tinham sido recolhidos 34.400 cadáveres de aves, mil de lontras e 151 de águias-calvas.
Algumas datas de desastres com
barcos
7 de Março 1980
O petroleiro "Tanio", de origem malgaxe, carregado com 27 mil toneladas de crude, parte-se em dois, ao largo de Portsall, a norte do cabo Finisterra. Oito marinheiros
morrem. A parte da frente do barco afunda-se com 8000 toneladas de petróleo ainda nos tanques; o petróleo é posteriormente bombeado para outro navio. A parte de trás é rebocada para o Havre (França), espalhando 8000 toneladas de crude que poluíram 120 quilómetros de
costa perto do cabo Finisterra e 20 quilómetros perto do cabo Norte.
Algumas datas de desastres com
barcos
13 de Março 1976
O "Olympic Bravery", um petroleiro
francês com 250 mil toneladas de carga — que tinha encalhado dois meses antes (24 de Janeiro) na costa norte de Ouessant, no Noroeste da França —, parte-se em dois por ocasião de uma tempestade.
Foram necessários três meses para limpar a costa.
Algumas datas de desastres com
barcos
18 de Março de 1967
O navio liberiano "Torrey Canyon" encalha frente à costa da Grã-Bretanha, perto das ilhas Scilly, e causa uma maré negra de 300 quilómetros quadrados, ao derramar 123 mil toneladas de petróleo. 180
quilómetros de praias francesas e inglesas são atingidos
Algumas datas de desastres com
barcos
31 de Dezembro de 1978
O petroleiro grego "Andros Patria",
transportando 200 mil toneladas de crude entre o Irão e a Holanda é apanhado
numa tempestade. Devido a um rombo no casco, perto da Corunha, o navio derrama cerca de 50 mil toneladas. No acidente
Porto de Sines
Não há risco de poluição decorrente da permanência do petroleiro
francês “New Vision” a 85 milhas da costa, segundo o comandante do porto de Sines, Marques Ferreira.
"Não há risco de poluição. Nesse campo, está tudo salvaguardado e
o navio não tem qualquer rombo no casco", disse à Agência Lusa o capitão do porto e comandante da Polícia Marítima.
Marques Ferreira explicou que o petroleiro, com pavilhão do porto
francês de Marselha e construído em 1994, com casco duplo, tem sido "monitorizado diariamente, desde sábado, pelo Comando Naval e pela Força Aérea Portuguesa (FAP)".
"O navio, depois de o agente de navegação reportar a avaria e pedir
para atracar em Sines, tem sido acompanhado por uma corveta da Marinha, que o interceptou muito longe das nossas águas. Agora, está a ser acompanhado pela corveta e por meios aéreos da FAP", disse.
Porto de Sines
O "New Vision", que transporta "300 mil toneladas de crude", encontra-se
actualmente numa área designada Zona Particularmente Sensível da Europa Ocidental.
A embarcação irá aproximar-se gradualmente das águas territoriais
portuguesas, sem ultrapassar a distância das 12 milhas da costa, até sábado, para quando se prevê "uma melhoria do tempo".
"No sábado, embora ainda não esteja decidida a que altura do dia, irá ao
seu encontro um navio rebocador, levando a bordo material e pessoal necessários à reparação e peritos", revelou. Já a bordo, frisou Marques Ferreira, é que será feita a avaliação da extensão da avaria, tomando-se a decisão sobre se o navio segue ou não para o porto de Sines.
O petroleiro afastou-se da sua rota quando fazia a ligação entre a Noruega
e o Canadá, tendo sofrido uma avaria relacionada com a entrada de água na proa, durante uma tempestade no Mar do Norte, que danificou o
Esgotos continuam a conspurcar o Sado
Sem ETAR tudo se passa como se o rio fosse uma inesgotável
lixeira sem regras
A criação de uma estação de tratamento de Aguas
Residuais (ETAR) representa uma das prioridades da cidade de Setúbal, insistentemente reclamada por partidos políticos e associações que representam os
interesses da população. De facto custa a entender que à entrada de novo século, uma região que é das mais industrializadas do pais - e se está a bater pela
localização do futuro aeroporto internacional na sua
esfera de influências, não disponha ainda de estruturas básicas sem as quais preocupações ambientais e outras, no domínio da saúde pública, ficam sem sentido.
Conclusão
Este trabalho começou por ser um
trabalho simples para a escola mas o que me levou a desenvolver mais este assunto foi o estado em que as nossas águas
estão a ficar.
É uma negligencia deixar estas águas