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Formação em Aromaterapia 2017

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Formação em

Aromaterapia

2017

Conteúdo

1. Introdução.

2. Aromaterapia no Passado

3. Aromaterapia na atualidade

4. A Magia do Olfato

5. Conclusão: Panorama conceitual da aromaterapia, considerando a

sua história e desenvolvimento.

6. Óleos essenciais

7. Grupos químicos

8. Métodos de extracção

9. Óleos Essenciais

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1. Introdução

Aromaterapia é um ramo da fitoterapia que consiste no uso de tratamento baseado no efeito que os aromas de plantas são capazes de provocar no indivíduo. Esta é a ciência que explora o uso dos óleos das plantas para benefício da sociedade.

De determinadas plantas aromáticas é extraído o óleo essencial a ser aplicado isoladamente ou em combinação com outros ingredientes com objetivos terapêuticos.

Óleos essenciais são substâncias voláteis extremamente concentradas, que possuem princípios ativos de acordo com suas composições químicas. Dependendo da planta, o óleo essencial terá características diferenciadas de aroma, cor e densidade. Os óleos essenciais podem ser usados diluídos em veículos carreadores sobre a pele, através de massagens, cremes, loções, gel ou puro, através da inalação. Dependendo da forma de uso provocará efeitos físicos, mentais e emocionais, alterando a respiração, os batimentos cardíacos, pressão arterial, estados de ânimo, concentração, etc.

É considerada uma terapia alternativa ou complementar, embora seja um tratamento bastante antigo, que surgiu da fitoterapia e que é comumente usada em conjunto com esta. É utilizada no tratamento das mais variadas enfermidades e desequilíbrios, sendo considerada uma terapia holística. A Aromaterapia deve, mesmo assim, ser empregada com cautela e de preferência, guiada por um profissional especializado, que saberá verificar as contraindicações, além de dosagens melhores formas de uso.

Podemos concluir que a aromaterapia e utilizada em vários sectores da saúde e bem-estar humano e dos animais. Desta forma existe cada vez mais um maior número de interessados em explorar as potencialidades da aromaterapia.

Corazza, S (2002). Aromacologia, uma ciência de muitos cheiros. Editora SENAC, São Paulo, Brasil.

Kalemba, D., Kunicka, A. (2003). Antibacterial and antifungal properties of essential oils. Current Medicinal Chemistry 10: 813-829.

Erich Keller (1998). Guia completo de aromaterapia. Editora Pensamento, São Paulo. Brasil. Tetrazini M.C.R. dos Anjos, (1996). Terapia aplicada através dos óleos essenciais. Editora Roka. São Paulo. Brasil.

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1. Aromaterapia no Passado

A história da aromaterapia nos primórdios da humanidade e simultaneamente com a descoberta do fogo o seu domínio e com a queima de madeiras e ervas, que exalavam o seu cheiro através da fumaça. A palavra, perfume deriva do latim, per fumum, que significa "através da fumaça.

Nossa história ancestral nos conta que desde os primórdios dos tempos. Era na natureza que os homens encontravam todos os recursos e mistérios no reino vegetal. Era de lá que retiravam tudo que necessitavam, desde alimento, remédios até a vestimenta e abrigo. Não precisavam ser botânicos para observar e apreciar a magia, a energia e a diversidade do mundo das plantas.

A utilização de ervas aromáticas fazia parte da tradição de quase todo os povos do planeta. Assim, a história da Aromaterapia é um capítulo exótico dessa relação entre Homem e Natureza.

O uso da defumação era generalizado e servia para limpar o ambiente de maus espíritos, doenças e ao mesmo tempo e indiretamente livravam de insetos e todo tipo de pragas. O uso de defumadores e incensos era e continua sendo uma prática em templos, igrejas e locais de grande concentração de pessoas que desta forma são beneficiadas pelo poder antisséptico dos ingredientes utilizados nos defumadores e incensos.

EGITO: São os textos egípcios que deixam descrições mais detalhadas de plantas que eram utilizadas em todos os domínios da vida, para produzir perfumes, cosméticos, assim com também para o embalsamento dos mortos revelando o grande conhecimento que possuíam quanto às virtudes de óleos e resinas.

Através de escritos sabe-se que o primeiro que tratamentos de beleza, pode ter sido de Cleópatra, no En Gedi, perto do Mar Morto, e neste local eram oferecidos às pessoas tratamentos de saúde e beleza.

Com banhos e óleos que eram apresentados em caixas coloridas e ornamentadas com vários tipos de frascos de vidro, marfim, concha ou pedra. Com a seleção de óleos e perfumes delicadamente aromatizados com canela, cardamomo, mel, mirra, olíbano e outras substâncias semelhantes.

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INDÍA: Antigos relatos sobre o uso de produtos naturais estão presentes nos livros em sânscrito do Ayurveda (há mais de dois mil anos a.C.), eram empregados não só como perfumes, mas segundo o Rig Veda, possuíam usos em cerimônias religiosas e também com intenção terapêutica.

CHINA. Há evidências que mostram que os chineses também utilizavam ervas e compostos aromáticos durante o mesmo período que os egípcios. O livro de ervas de, Shen Nung, é o mais antigo livro médico chinês que data de 2.700 a.C. e que dá essas referências.

Asia e Oriente Médio. Na história da Aromaterapia, há que se destacar que os países árabes são os responsáveis pelo progresso da aromaterapia.

Foi , na pérsia "Iran" que a destilação por vapor d'água surgiu e permitiu a extração de óleos essenciais puros de muitas plantas. Este método foi desenvolvido e aperfeiçoado por, Ibn Sina, médico e filósofo, persa (980 - 1037), conhecido no ocidente como Avicena, que escreveu inúmeras obras médicas nas quais deu um grande destaque aos óleos essenciais.

OS GREGOS, foram os responsáveis pela utilização sistemática e aplicação de vários óleos vegetais para fins de cura. Embora o mais conhecido é o do médico e filósofo, Galeno, nascido em Pérgamo e nacionalizado romano, escreveu o manuais importantes sobre o uso de plantas, Teofrasto, pai da botânica, foi o primeiro especialista dos aromas e seus efeitos sobre a mente, as emoções e saúde em geral, chamado Relativamente odores.

ROMA. Os romanos foram grandes conhecedores dos perfumes e óleos essenciais.

Os primeiros livros são escritos por personagens importantes na farmácia e medicina, Dioscórides, Plínio, e continuam até os escritos de Geber no século IX. Estes livros

mencionam e onde descreviam a destilação a seco e a hidro-destilação de óleos de plantas importantes para uso medicinal.

ISRAEL. Óleos perfumados param uso sagrado ou no cotidiano

A produção e o uso de perfumes à base de azeite têm uma longa história no Israel antigo. O livro bíblico de Êxodo, contém uma receita para fazer o óleo perfumado sagrado que os sacerdotes usavam em seus serviços no

templo. Era uma mistura de canela, mirra e outras plantas aromáticas. Em Jerusalém, arqueólogos encontraram o que acreditam ser uma pequena fábrica no primeiro século AC, onde se produziam perfume e incenso para uso no templo.

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A Bíblia faz muitas referências a óleos essenciais, usados tanto em serviços sagrados como no dia-a-dia e eram muito úteis na também na higiene pessoal, este livro menciona várias plantas e produtos aromáticos, como açafrão, aloés, bálsamos, cálamo, canela, cássia, mirra, nardo e olíbano. A mais famosa menção sobre estes assuntos vem da narrativa do nascimento de Jesus e os reis Magos com suas valiosas prendas, o ouro, incenso e mirra (símbolo da imortalidade).

Boticários e Alquimistas. No século XV, os boticários eram chamados de aromatherii, para destacar a importância das plantas aromáticas nas preparações farmacêuticas da época. Podemos dizer que a aromaterapia nasceu nos séculos IX na Espanha, especialmente na região hispano-árabe, aonde conviviam árabes e judeus cristãos. Sábios e estudiosos de toda a Europa, através do Caminho de Compostela, ganhavam a península Ibérica a fim de aprender com os velhos alquimistas que de acordo com o princípio básico “solve e coagula” (dissolve e coagula), que consistia em dissolver o corpo físico e condensar a alma e o espírito, que continha todo o poder curativo, extraindo assim, sua quintessência da mesma forma que a destilação.

2. Aromaterapia na atualidade

Depois de um grande número de publicações sobre óleos essenciais e a arte da destilação, finalmente em 1563 Giovanni Battista Della Porta, escreveu “Liber de distilatione”, com o objetivo de especificar claramente os óleos carreadores, os óleos essenciais e os métodos param separar os

óleos essenciais das aromáticas águas destiladas.

Actualmente a aromaterapia vem pouco a pouco, recuperando sua herança Terapêutica. Acredita-se que tenha sido perfumista e engenheiro químico francês, Rene-Maurice Gattefosse, o primeiro a utilizar o termo "aromatherapie" aproximadamente no ano de 1928.

Gateefosse dedicava-se a produção de perfumes juntamente com sua

família, mas seu interesse pelo uso terapêutico dos óleos essenciais aconteceu acidentalmente quando Gateefosse queimou-se, gravemente em seu laboratório e mergulhou a mão num

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recipiente de destilado de lavanda que estava próximo, ficando surpreendido com o alívio e a rapidez da cura de sua queimadura.

Desta forma Gateefosse, empenhou-se no tema da aromaterapia e seus estudos foram publicados em vários livros e artigos sobre a aromaterapia.

Outro importante trabalho e que ajudou a difundir a “terapia através dos óleos essências”, foram escritos pelo Dr. Jean Valnet, que falam sobre suas experiências com os óleos essenciais.

Sua experiência com aromaterapia começa durante a sua participação do, Dr. Valnet, como médico na Frente Armada Francesa, na segunda guerra mundial, que ao ficar

sem antibióticos, devido às condições precárias, optou por fazer uso dos óleos essências para tratar as vítimas. Pois sabia que os óleos essenciais possuíam poderosos efeitos em reduzir e mesmo evitar os processos infeccioso, e desta forma, Dr. Valnet, utilizou esta possibilidade para salvar muitos soldados da morte ou amputação. Em outro livro, publicado em 1964, “Aromatherapie”, Dr. Valnet descreve os resultados positivos do uso de óleos essenciais em tratamentos de desordens médicas e psiquiátricas.

Outra personalidade de destaque foi Margaret Maury (1895-1968), bioquímica que estudou o trabalho de Valnet e introduziu a visão holística

dentro da aromaterapia, criando assim um método de aplicação dos óleos pela massagem e de acordo com as características temperamentais e de personalidade de seus clientes. Desenvolveu métodos terapêuticos de aplicação destes óleos na

pele (como a massagem por exemplo)

reintroduzindo um antigo método da aromaterapia no mundo moderno. Foi Madame Maury que adicionou o óleo essencial à estética e cosmética por intermédio da massagem.

Paolo Rovesti que contribuiu com estudos; de bergamota, limão e laranja; e o benefício das essências em estados de ansiedade e depressão.

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3. A Magia do Olfato

O sentido do olfacto age principalmente no nível subconsciente, pois os nervos olfactivo estão diretamente ligados à parte da mais primitiva do cérebro, o sistema límbico. Segundo os mais recentes estudos, os aromas são aspirados e causam uma

sensação olfactiva, que é fruto do reconhecimento das moléculas componentes dos aromas, feita nos receptores olfactivos,

causando um impulso nervoso que atua diretamente no sistema límbico, estimulando o sentido polisensorial.

O sistema límbico, é a parte do cérebro que regula a atividade

sensorio-motora e é responsável pelos impulsos primitivos da fome, sede e sexo. O estímulo do bulbo olfactivo envia sinais elétricos para a região do sistema límbico responsável pelos mecanismos viscerais e comportamentais, afetando diretamente o sistema digestivo, sexual e o comportamento emocional.

Recepção: ao serem aspiradas pela narina as moléculas dos óleos essenciais são aquecidas, umidificadas e captadas pelos receptores do epitélio olfactivo. Cada molécula é captada por um sitio receptores, iniciando-se uma sequência de reações químicas e originando

impulsos elétricos.

Transmissão: após a recepção, as moléculas odoríferas são eliminadas. Neste momento as informações olfactivas passam a ser transmitidas ao cérebro através dos neurónios olfactivos.

Identificação: as informações chegam ao rinencéfalo, onde em uma de suas estruturas, o bulbo olfactivo, ocorre a percepção e identificação do aroma e através de sinapses, as informações são retransmitidas o Sistema Límbico.

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4. Conclusão: Panorama conceitual da aromaterapia, considerando a

sua história e desenvolvimento.

Resumo: conceitual da aromaterapia, considerando a sua história e desenvolvimento.

Aromaterapia é uma prática milenar, que passou por diversas mudanças ao longo da história e por esse motivo, atualmente, apresenta-se conceitualmente confusa e imprecisa. Seu

ressurgimento nos anos 30, permitiu um início da visão científica do assunto, que, no entanto, evoluiu lentamente pelas dificuldades metodológicas.

No seu estudo científico diversos elementos devem ser aqui considerados, como tipo de estudo (teórico, pré-clínico ou clínico), variáveis a serem controladas (farmacológicas, dos sujeitos e de procedimento) e questões abordadas (quanto ao efeito dos óleos essenciais, quanto aos seus mecanismos de ação e quanto à influência das variáveis em ambos).

Além de abordagens: filosófica (baseada em filosofias de saúde orientais), psicológica (baseada no conceito de memória olfativa), farmacoquímica (baseada em farmacologia e química dos óleos essenciais), neurológica (baseada nas neurociências).

Dentro deste modelo a aromaterapia pode ter efeitos diretos ou indiretos nos sistemas nervoso, endócrino, imune e psicológico, sendo esses efeitos tanto fisiológicos quanto psicológicos e dados por mecanismos de ação farmacológicos e olfativos.

Os aromas sempre têm efeitos farmacológicos, independente da via de aplicação utilizada, no entanto, quando se utiliza a via inalatória, são acrescidos a esses efeitos farmacológicos os efeitos olfativos, que são próprios do sistema olfativo e diferenciados.

O uso de óleos essenciais tem duas grandes áreas de atuação: a fisiológica, uma vez que as substâncias constituintes são absorvidas pelo organismo principalmente por via oral, cutânea,

respiratória e a psicológica, onde os óleos atuam sobre o estado emocional e mental trazendo equilíbrio.

Em termos de ação farmacológica, segundo TRISKA (2003), os óleos essenciais podem atuar no organismo de inúmeras formas, tais como: estimulantes (do sistema nervoso, da musculatura lisa), calmantes, analgésicos, mucolíticos, expectorantes, imunoestimulantes, cicatrizantes, rubefacientes,

hormonais, antissépticos, bactericidas, virucidas, fungicidas, anti-helmínticos, etc. A aromaterapia clínica aborda esses efeitos, visando restabelecer o reequilíbrio orgânico. E essa abordagem fitoterápica dos óleos essenciais também é vista como complementar em relação à medicina ortodoxa. Inúmeras pesquisas têm sido conduzidas, confirmando esses efeitos no organismo, porém ao se considerar as possíveis conexões dos óleos essenciais em relação aos pensamentos, sentimentos, status imunológico, pode-se constatar uma habilidade

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que confere o caráter holístico desta terapia, atuando de forma integrada no físico, mental e emocional, e promovendo saúde.

5. Óleos Essenciais

Os óleos essenciais são odoríferos e altamente voláteis (evaporam rapidamente quando expostos ao ar). São muito diferentes dos óleos gordurosos, e têm uma consistência mais aquosa do que oleosa. Sua constituição química é complexa, embora geralmente contenham álcoois, ésteres, cetonas, aldeídos e cloroplastos da folha. Os óleos estão presentes na forma de gotículas num grande número de plantas, especialmente aquelas usadas devido às suas propriedades culinárias e medicinais. Podem ser encontrados em raízes (gengibre), folhas (tea tree), flores (lavanda), cascas de árvore (canela), cascas de frutas (laranja) e resinas.

As características químicas de um óleo essencial poderão ser diferentes conforme o método empregado para a extracção do mesmo. O calor e a pressão usados no acto da extracção podem, por exemplo, interferir na qualidade final do óleo essencial, pois no momento da extracção as sensíveis moléculas de um precioso princípio activo podem ser quebradas e oxidadas em produtos de menor eficácia, ou às vezes até tóxico.

Diferença entre óleo sintético e naturais

Qualidade: Não são comparáveis em qualidade pois o sintético não possui propriedades farmacológica ou seja princípios activos e desta forma não pode ser usada em terapia.

Preço: A diferença e que no caso do sintético são mais baratos devido ao custo de produção de larga escala.

OBS: O óleo essencial e embalado em vidro escuro, em seu rótulo devem constar o nome botânico, local de cultivo, método de extracção e lote.

O óleo essencial pode ser produzido através de métodos de cultivo biológico ou tradicional, mas o importante e a qualidade do produto, que só pode ser caracterizada por uma análise cromatografia rigorosa.

Cromatografia é o nome do método composto por diversas técnicas que tem como objectivo principal a separação e a identificação das substâncias de uma mistura – de um óleo essencial, por exemplo. Basicamente, ela acontece pela passagem dessa mistura por duas fases: uma estacionária (fixa) e outra móvel.

6. GRUPOS/ CLASSES QUÍMICAS:

TERPENOS

Monoterpenos (10 átomos de carbono), Sesquiterpenos (15 a. c.), Diterpenos (20 a. c.) – raros Terminação. “eno”: limoneno, germacreno, pineno, camazuleno

Propriedades: anti-viral, anti-séptico, anti-inflamatório e bactericida. Atua no processo de desintoxicação do organismo, inclusive do fígado, estimula funções glandulares.

Os sesquiterpenos atingem todas as regiões cerebrais, aumentando os níveis de oxigênio ao redor das glândulas pineal e pituitária. Podem irritar a pele.

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Acetato de linalila, salicilato de metila… Frequentemente aroma de fruta.

Propriedades: fungicida, calmante, antialérgico, tônico SNC. ALDEÍDOS. Terminação “al”. Citral, geraniol, neral.

Propriedades: anti-séptico, anti-inflamatório, antirreumático, hipotensor (alguns), sedativo. CETONAS. Terminação “ona”. Tujona, Carvona, pinocanfona, verbenona…

São estáveis, facilmente oxidáveis.

Propriedades: excelente mucolítico, sedativo, descongestionante do fígado e SNC, imunoestimulante, regenerador celular e antifúngico.

Uso cauteloso: pode ser tóxico.

ALCOOL. Terminação “ol”. Linalol, patchulol, esclareol… Muitas propriedades associadas a agradáveis aromas.

Propriedades: anti-inflamatório, extremamente antibactericida, anti-séptico, antiviral, calmante, imunoestimulante, estimulante hormonal, citofilático, antireumático.

FENÓIS. Terminação “ol”. Timol, carvacrol, eugenol…

Propriedades: antiviral, antifúngico, bactericida, desinfetante, estimulante SN. Podem irritar a pele, causar danos ao fígado se utilizado por grandes períodos. ÓXIDOS. Terminação “olé”. Início “óxido”. Cineole e óxido geranílico.

Propriedades: expectorantes, bactericida, descongestionante, estimulante e aquecedor. ÁCIDOS. Terminação “iço”. Cinâmico, benzóico.

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7. Métodos usados param a extracção de óleos essenciais

Destilação a vapor

A destilação a vapor é o mais comum método de extracção de óleos essenciais. Normalmente é empregado para obterem-se óleos essenciais de folhas e ervas, mas nem sempre é indicado para extrair-se o óleo essencial de sementes, raízes, madeiras e algumas flores. Por exemplo, flores como o Jasmim, podem sofrer destruição de suas frágeis moléculas aromáticas, vindo a perder todo o seu perfume e princípios activos, devido à alta pressão e calor empregado no processo. A destilação a vapor é feita em um alambique onde partes frescas da planta e algumas vezes secas são colocadas dentro. Saindo de uma caldeira, o vapor circula através das partes da planta forçando a quebra das frágeis bolsas intercelulares que se abrem e liberam o óleo essencial. À medida que este processo acontece, as sensíveis moléculas de óleos essenciais evaporam junto com o vapor da água viajando através de um tubo no alto do

Destilador, onde logo em seguida passam por um processo de resfriamento através do uso de uma serpentina e se condensam junto com a água. Forma-se então, na parte superior desta mesma água obtida, uma camada de óleo essencial que é separado através de decantação. A água que sobra de todo este processo, depois de retirado o óleo, é chamada de água floral, destilado, hidrossol ou hidrolato. Ela contém muitas propriedades terapêuticas extraídas da planta, sendo útil para preparados para a pele e também para uso oral.

Extracção por solvente

Determinados tipos de óleos são muito instáveis e não suportam o aumento de temperatura. Por isto, é usada a extracção por solvente para se conseguir o óleo essencial destas plantas mais delicadas. Neste processo um solvente químico como o hexano é usado para extrair os compostos aromáticos da planta. Isto fornece um produto chamado de concreto. O concreto pode ser dissolvido em álcool de cereais para remover o solvente. Quando o álcool evapora, o absoluto aparece.

Prensagem a frio

Outro método de extracção de óleos essenciais é por prensagem a frio (pressão hidráulica) ou escarificação. Ele é usado para obter óleo essencial de frutos cítricos como bergamota, laranja, limão e grapefruit. Neste processo, as frutas são colocadas inteiras e prensadas por uma prensa hidráulica e delas extraídas tanto o óleo essencial quanto o suco.

Após a prensagem é feita a centrifugação da mistura, através da qual se separa o óleo essencial puro. Existe também a extracção de óleos de cítricos por destilação a vapor, o que é feito para eliminar as furanocumarias que mancham a pele. Porém é considerado o óleo

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retirado por prensagem a frio de qualidade superior no sentido terapêutico. Não somente é feito extracção de óleos essenciais de cítricos por este método, mas de maneira semelhante o óleo extra-virgem de amêndoas, castanhas, nozes, germe de trigo, oliva, semente de uva e também de algumas sementes das quais se extrai normalmente o óleo essencial por destilação, como é o caso do cominho negro.

Hidrodestilação

Na hidrodestilação a matéria-prima vegetal é completamente mergulhada em água, sem que a temperatura ultrapasse os 100 C. Neste processo, evita-se a perda de compostos sensíveis a altas temperaturas, mas, em compensação, torna a destilação mais lenta e com menor rendimento. Trata-se de uma técnica de destilação bastante antiga (artesanal), mas que continua sendo praticada em países atrasados cujas caldeiras a vapor ainda não chegaram.

Novos métodos de extracção estão sendo testados e pesquisados com o objectivo de se obter um óleo essencial cada vez mais puro e completo. Alguns dos métodos citados acima ainda são muito dispendiosos o que aumenta o custo dos óleos essenciais extraídos por estes, como é o caso do CO2 hipercrítico, no entanto, a qualidade terapêutica do óleo essencial obtido é muito melhor se comparada com métodos mais tradicionais como o de destilação.

8. Óleos Essenciais: Metabolismo, Segurança e Toxicologia

Alguns óleos essenciais são absorvidos pelo sangue logo após a sua utilização, seja por massagem, inalação ou ingestão. Após 5 minutos da sua aplicação, já é possível detectar níveis apreciáveis de óleo no sangue e seu pico ocorre após 20 minutos. Seu destino principal é o fígado, que metaboliza (modifica) seus componentes por intermédio das enzimas e os redistribui aos músculos e tecidos adiposos. O tempo médio que um óleo permanece agindo no corpo humano é de 24 a 120 horas, sendo que logo após 2 horas de ingestão já vai se observando um decréscimo de sua presença. Este tempo de permanência varia de acordo com as substâncias que compõem cada óleo, por exemplo: o d-limoneno (presente no óleo de laranja e limão) permanece no corpo por aproximadamente 72 horas, até ser eliminado pela urina e pelas fezes. Neste caso, há também uma pequena quantidade de excreção pela boca e pele. Embora o uso consciente dos óleos essenciais seja absolutamente seguro, há certos grupos químicos que exigem maior atenção e por isso cuidado.

Reações no SNC (Sistema Nervoso Central)

Efeitos psicotrópicos: óleos essenciais com propriedades psicotrópicas devem ser empregados com muito cuidado. Por exemplo: o óleo de noz-moscada possui dois químicos de potencial alucinogénio quando ingeridos em altas dosem (acima de 1,5 ml), a miristicina e a elemicina. Esses dois elementos, quando presentes no corpo humano, são convertidos em anfetaminas (MMDA = 3-metoxi-4,5-metilenedioxiamfetamina e TMA = 3,4,5-trimetoxianfetamina) que acabam afectando os níveis de serotonina do cérebro. Tal efeito faz o óleo ser útil em casos de depressão, mas pode, em altas doses, ter efeito semelhante ao êxtase, já que o MMDA é um precursor químico dessa perigosa droga. Em doses elevadas, tais elementos podem causar excitação, alucinações visuais, distorções de cores, fuga da realidade e despersonalização.

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Outros óleos com potenciais alucinam génicos: boldo do chile, cálamo, hissopo, absinto, tuia e erva-de-santa-maria.

Efeitos convulsivantes: óleos ricos em tujona (losna, sálvia officinalis), fenchona (funcho), cânfora e pino cânfora (cânfora, hissopo) são neurotóxicos (convulsivantes), podendo ocasionar distúrbios sensoriais e até psíquicos quando empregados em altas dosagens, principalmente de forma oral.

Óleos Essenciais na Gestação

O uso de óleos essenciais durante a gestação tem como objectivo atenuar os efeitos colaterais da gravidez. No entanto, trata-se de uma prática que requer bastante cuidado, pois há óleos totalmente contra-indicados para este período – que podem desde alterar a pressão sanguínea até intoxicar o feto ou provocar abortos. Inclusive, os óleos que induzem à menstruação são conhecidos por “emenagogos” e o seu uso deve ser sempre supervisionado por um profissional. Ou seja, o emprego dos óleos essenciais (aromaterapia) na gestação é um assunto sério que exige conhecimento e muita atenção. Também existem óleos considerados tóxicos para o feto e que não devem ser utilizados pela futura mamãe. Por exemplo: alguns componentes presentes nos óleos essenciais são capazes de atravessar a barreira placentária e causar danos ao bebé, uma vez que ele não tem condições de metabolização devido à imaturidade funcional de seu fígado. A cânfora é um destes componentes e por esta razão todos os óleos canforados, como o próprio óleo essencial de cânfora e alecrim QT1, devem ser evitados. O mesmo se repete para os óleos de sage espanhol, savin e salsa, que são considerados fetotóxicos, embriotóxicos e teratogênicos (causam má formação) por apresentarem acetato de sabanilha e/ou apiol em suas composições.

Regras gerais de Segurança com óleos essenciais

1 – Manter os óleos essenciais fora do alcance das crianças e animais;

2 – Não ingerir qualquer óleo essencial sem a orientação de um profissional habilitado; 3 – não utilizar óleos essenciais puros directamente sobre a pele.

4 – Durante a gravidez, diversos óleos essenciais devem ser evitados;

5 – Óleos essenciais cítricos são fotossensíveis, portanto deve-se evitar a exposição ao sol após seu uso;

6 – Epilépticos devem administrar os óleos essenciais com extremo cuidado;

7 – Alguns óleos são incompatíveis com certos medicamentos homeopáticos, principalmente aqueles que contêm cânfora e mentol em suas composições;

8 – Evitar o uso prolongado de um óleo essencial.

10.Métodos de Utilização

A aromaterapia, basicamente, procura transmitir toda a energia (força vital da planta) concentrada nos óleos essenciais nas diversas vertentes da saúde e bem-estar. Através da utilização da aromaterapia podemos manter e tratar da beleza, saúde bem-estar, físico e mental.

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Mas é imprescindível alertar que deve-se ter a preocupação com a maneira de utilizar os óleos essenciais. Ter em conta os factores de segurança, tanto na manipulação como no seu emprego em pessoas, devendo ser administrado por um profissional qualificado.

Na aromaterapia os óleos essenciais são empregados de três formas distintas: Inalação, absorção pela pele ou ingestão.

Inalação

É considerada a forma mais segura de utilização dos óleos essenciais. Aqui uma parte do aroma inalado vai para os pulmões via traqueia, penetra nos brônquios, bronquíolos e alvéolos e passa para a corrente sanguínea nas trocas gasosas. Em paralelo, a outra parte do aroma vai ate o cérebro e estimula determinadas áreas do sistema límbico e do hipotálamo, que controlam a maioria das funções vegetativas e endócrinas do corpo. Há dois tipos: a inalação directa e a indirecta. A inalação directa é utilizada no tratamento de problemas específicos do aparelho respiratório, como asma, bronquite, sinusite, etc. Neste caso, pode-se empregar de 6-15 gotas de óleo em um vaporizador de ambientes a quente ou de 1-2 gotas em um lenço. Já a inalação indirecta visa trabalhar o emocional (o psicológico) através dos aromas. Aqui se costuma utilizar de 6-15 gotas em um difusor de aromas de vela/lâmpada ou eléctrico.

Cerca de 2% a 3% do código genético humano está ligado ao olfacto, o que explica o nosso reconhecimento e rememoração para aproximadamente 10 mil odores diferentes.

Uso oral ou ingestão (Cuidado)

É a forma de utilização que permite uma acção mais rápida, mas que também oferece maiores riscos de intoxicações, sendo indispensável, nesse caso, a supervisão de um especialista para se evitar efeitos e reacções indesejáveis. Por exemplo: o óleo essencial de erva de Santa Maria (Chenopodium ambrosioides) contém ascaridol – um componente que pode matar mesmo em pequenas.

Absorção pela pele

Na aromaterapia a via de administração mais utilizada é a cutânea, pois além da acção farmacológica das substâncias que compõem o óleo, a massagem por si só já traz claros benefícios ao paciente.

2. Glossário dos Óleos Essenciais

O glossário abaixo é fruto da intensa dedicação de Wanda Sellar, (aromaterapeuta brasileira) ao estudo dos óleos essenciais e suas aplicações!)

Adstringente: contrai, firma e aglutina os tecidos. Louro, benjoim, bétula, alcarávia, cedro, cipreste, olíbano, gerânio, guáiaco, hissopo, perpétua, junípero, limão, lima, mirra, murta, patchouli, hortelã-pimenta, rosa, alecrim, sálvia, sândalo e milefólio.

Afrodisíaco: aumenta o desejo sexual. Angélica, anis (sementes), manjericão, pimenta-do-reino, cardamomo, aipo, canela, esclaréia, cravo, cominho, gengibre, guáiaco, jasmim,

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junípero, noz-moscada, néroli, salsa, patchouli, pimenta da jamaica, rosa, pau-rosa, sândalo, tomilho, verbena, vetiver, violeta e ylang-ylang.

Anafrodisíaco: diminui o desejo sexual. Manjerona.

Analgésico: alivia a dor. Manjericão, louro, bergamota, bétula, pimenta-do-reino, cajepute, cânfora, camomila, cravo, coentro, eucalipto, gálbano, gerânio, gengibre, lavandin, lavanda, manjerona, niaouli, noz-moscada, orégano, hortelã-pimenta, pimenta da jamaica e alecrim. Anestésico: promove a perda das sensações, alivia a dor. Canela, cravo e hortelã-pimenta. Antiácido: combate a acidez no organismo. Limão.

Antialérgico: reduz os sintomas da alergia. Camomila e melissa. Antibiótico: combate infecções no organismo. Alho e tea tree. Anticoagulante: impede a coagulação sanguínea. Gerânio.

Anticonvulsivo: controla as convulsões. Camomila, esclareia e lavanda.

Antidepressivo: revigorante e combate a melancolia. Manjericão, bergamota, citronela, esclareia, gerânio, grapefruit, jasmim, lavanda, capim-limão, litsea cubeba, melissa, néroli, laranja, patchouli, petitgrain, pimenta da jamaica, rosa, alecrim, pau-rosa e ylang ylang.

Antídoto contra venenos: neutraliza os venenos. Manjericão e tomilho.

Antiemético: reduz a ânsia de vómito. Anis (sementes), anis-estrelado, pimenta-do-reino, camomila, canela, cravo, erva-doce, gengibre e noz-moscada.

Anti esclerótico: impede o enrijecimento dos tecidos causados por inflamação crónica. Alho e limão.

Antiescorbútico: ajuda a prevenir o escorbuto. Pinheiro, gengibre, limão e lima. Anti galactagogo: impede o fluxo de leite. Hortelã-pimenta e sálvia.

Anti-inflamatório: reduz a inflamação. Aipo, camomila, esclareia, eucalipto, erva-doce, guaiaco, perpétua, lavanda, mirra, patchouli, hortelã-pimenta, pinho, rosa, sândalo, santolina, tagete e milefólio.

Antimicrobiano: reduz os micróbios. Mirra, tagete e tomilho.

Antinevrálgico: reduz a dor nos nervos. Louro, cajepute, cravo e limão.

Antiodontálgico: alivia a dor de dente. Cajepute, canela, cravo, noz-moscada, hortelã-pimenta e pimenta da jamaica.

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Antipútrido: retarda a composição da matéria animal/vegetal. Canela e tomilho.

Anti-reumáticas: ajuda a aliviar o reumatismo. Cajepute, aipo, camomila, cipreste, eucalipto, alho, guáiaco, hissopo, junípero, limão, lavanda, niaouli, orégão, pinho, alecrim, sálvia, estragão e tomilho.

Anti-séptico: ajuda a prevenir a degeneração dos tecidos e controla a infecção. Manjericão, bergamota, bétula, pimenta-do-reino, cajepute, cânfora, cedro, camomila, canela, esclaréia, cravo, cipreste, eucalipto, erva-doce, pinheiro, olíbano, alho, gerânio, gengibre, hissopo, jasmim, junípero, lavanda, limão, capim-limão, lima, manjerona, mirra, murta, néroli, niaouli, noz-moscada, orégano, palmarosa, salsa, hortelã-pimenta, pinho, rosa, alecrim, pau-rosa, sálvia, sândalo, tagete, tea tree, tomilho, verbena, vetiver e milefólio.

Anti sudoral: reduz a sudorese. Esclareia, cipreste e sálvia.

Antiespasmódico: alivia os espasmos. Angélica, anis (sementes), manjericão, louro, bergamota, pimenta-do-reino, cajepute, cânfora, alcarávia, cardamomo, camomila, esclaréia, cravo, coentro, endro, eucalipto, erva-doce, gengibre, jasmim, junípero, hissopo, lavanda, tília, mandarina, manjerona, néroli, noz-moscada, laranja, orégão, salsa, hortelã-pimenta, petitgrain, rosa, alecrim, sálvia, sândalo, hortelã, tagete, tangerina, tomilho, verbena e milefólio.

Antitussígeno: alivia a tosse. Gengibre, hissopo, tília, orégão, sândalo e tomilho.

Antiemético: reduz a ânsia de vómito. Anis (sementes), anis-estrelado, pimenta-do-reino, camomila, canela, cravo, erva-doce, gengibre e noz-moscada.

Anti esclerótico: impede o enrijecimento dos tecidos causados por inflamação crónica. Alho e limão.

Antiescorbútico: ajuda a prevenir o escorbuto. Pinheiro, gengibre, limão e lima. Anti galactagogo: impede o fluxo de leite. Hortelã-pimenta e sálvia.

Anti-inflamatório: reduz a inflamação. Aipo, camomila, esclareia, eucalipto, erva-doce, guáiaco, perpétua, lavanda, mirra, patchouli, hortelã-pimenta, pinho, rosa, sândalo, santolina, tagete e milefólio.

Antimicrobiano: reduz os micróbios. Mirra, tagete e tomilho.

Antinevrálgico: reduz a dor nos nervos. Louro, cajepute, cravo e limão.

Antiodontálgico: alivia a dor de dente. Cajepute, canela, cravo, noz-moscada, hortelã-pimenta e pimenta da jamaica.

Antipruriginoso: impede a coceira. Camomila, limão, hortelã e tea tree.

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Anti-reumáticas: ajuda a aliviar o reumatismo. Cajepute, aipo, camomila, cipreste, eucalipto, alho, guáiaco, hissopo, junípero, limão, lavanda, niaouli, orégão, pinho, alecrim, sálvia, estragão e tomilho.

Anti-séptico: ajuda a prevenir a degeneração dos tecidos e controla a infecção. Manjericão, bergamota, bétula, pimenta-do-reino, cajepute, cânfora, cedro, camomila, canela, esclareia, cravo, cipreste, eucalipto, erva-doce, pinheiro, olíbano, alho, gerânio, gengibre, hissopo, jasmim, junípero, lavanda, limão, capim-limão, lima, manjerona, mirra, murta, néroli, niaouli, noz-moscada, orégão, palma rosa, salsa, hortelã-pimenta, pinho, rosa, alecrim, pau-rosa, sálvia, sândalo, tagete, tea tree, tomilho, verbena, vetiver e milefólio.

Anti sudoral: reduz a sudorese. Esclareia, cipreste e sálvia.

Antiespasmódico: alivia os espasmos. Angélica, anis (sementes), manjericão, louro, bergamota, pimenta-do-reino, cajepute, cânfora, alcarávia, cardamomo, camomila, esclareia, cravo, coentro, endro, eucalipto, erva-doce, gengibre, jasmim, junípero, hissopo, lavanda, tília, mandarina, manjerona, néroli, noz-moscada, laranja, orégão, salsa, hortelã-pimenta, petitgrain, rosa, alecrim, sálvia, sândalo, hortelã, tagete, tangerina, tomilho, verbena e milefólio.

Antitussígeno: alivia a tosse. Gengibre, hissopo, tília, orégão, sândalo e tomilho.

Antiviral: controla a atuação de organismos virais. Elemi, eucalipto, alho, perpétua, lavanda, alfazema, lima, palmarosa e tea tree.

Bactericida: combate as bactérias. Manjericão, cominho, elemi, alho, eucalipto, perpétua, lavanda, limão, capim-limão, lima, mirra, murta, néroli, niaouli, palmarosa, rosa, pau-rosa e tea tree.

Balsâmico: cura, suaviza e alivia a mucosidade. Cajepute, esclareia, elemi, eucalipto, guáiaco, mirra, niaouli, pinho e tea tree.

Carminativo: ajuda a expelir gases intestinais. Angélica, anis (sementes), anis-estrelado, manjericão, bergamota, pimenta do reino, alcarávia, cardamomo, cenoura (sementes), aipo, camomila, canela, cravo, coentro, cominho, endro, erva-doce, gálbano, gengibre, hissopo, junípero, limão, capim-limão, manjerona, melissa, murta, noz-moscada, laranja, orégão, salsa, hortelã-pimenta, pimenta da jamaica, alecrim, hortelã, estragão e tomilho.

Cáustico: tem efeito cauterizador. Cravo.

Cefálico: estimula e clareia a mente. Manjericão, cardamomo, hissopo, manjerona, hortelã-pimenta, alecrim e pau-rosa.

Cicatrizante: ajuda a formar o tecido de cicatrização. Bergamota, cajepute, camomila, cravo, cipreste, eucalipto, olíbano, alho, gerânio, hissopo, junípero, lavanda, lavandin, limão, niaouli, patchouli, alecrim, sálvia e tea tree.

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Citofilático: estimula a formação de células cutâneas. Cenoura (sementes), olíbano, gerânio, perpétua, lavanda, mandarina, palmarosa, néroli, rosa, tagete e tangerina.

Colagogo: aumenta a produção de bílis. Louro, camomila, alho, perpétua, lavanda, hortelã-pimenta, rosa, alecrim e milefólio.

Depurativo: purifica o sangue. Bétula, alcarávia, cenoura (sementes), coentro, cominho, eucalipto, junípero, limão, salsa, rosa e sálvia.

Descongestionante: alivia a mucosidade nasal. Cajepute, eucalipto, alho, lavanda, alfazema, tília, niaouli, hortelã-pimenta e pinho.

Desintoxicante: neutraliza substâncias tóxicas. Pimenta do reino, erva-doce, olíbano, junípero e lavanda.

Desinfetante: destrói os germes. Bétula, alcarávia, cravo, endro, junípero, lima, mirra e pinho. Desodorizante: elimina o mau cheiro do ambiente. Benjoim, bergamota, citronela, esclaréia, coentro, cipreste, eucalipto, gerânio, lavanda, capim-limão, mirra, néroli, patchouli, pinho, pau-rosa e petitgrain.

Digestivo: auxilia a digestão. Anis (sementes), manjericão, bergamota, pimenta-do-reino, alcarávia, cardamomo, camomila, sálvia, cominho, endro, capim-limão, mandarina, manjerona, melissa, neroli, laranja, salsa, alecrim, estragão e verbena.

Diurético: aumenta o fluxo da urina. Angélica, louro, benjoim, bétula, pimenta-do-reino, cenoura (sementes), cedro, aipo, camomila, cipreste, eucalipto, erva-doce, gálbano, alho, gerânio, guáiaco, hissopo, junípero, lavanda, limão, capim-limão, tília, salsa, patchouli, pinho, rosa, alecrim, sálvia, sândalo, violeta e milefólio.

Emenagogo: estimula e regulariza o fluxo menstrual. Angélica, manjericão, louro, alcarávia, cenoura (sementes), camomila, canela, esclaréia, cominho, erva-doce, gálbano, hissopo, jasmim, junípero, lavanda, manjerona, mirra, noz-moscada, orégano, salsa, hortelã-pimenta, rosa, alecrim, sálvia, santolina, estragão e tomilho.

Emético: induz ao vómito. Violeta e rosa.

Emoliente: acalma e amacia a pele. Cedro, camomila, gerânio, perpétua, jasmim, lavanda, tília, mandarina, rosa, sândalo, tagete, tangerina e verbena.

Escarótico: trata as verrugas. Canela, alho, limão e santolina.

Esplenético: tem efeito tónico sobre o baço. Angélica, camomila, cravo, erva-doce, perpétua, orégano, lavanda e rosa.

Estimulante do apetite: aumenta o apetite. Manjericão, alcarávia, cardamomo, cravo, erva-doce, gengibre, noz-moscada, orégano, sálvia, tomilho e estragão.

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Estimulante do coração: tem efeito estimulante do coração. Anis (sementes), pimenta-do-reino, alcarávia, cânfora, canela, hissopo, noz-moscada e tomilho.

Estimulante do fígado: estimula e facilita o funcionamento do fígado e da vesícula biliar. Angélica, louro, cenoura (sementes), camomila, cipreste, grapefruit, perpétua, limão, orégano, hortelã-pimenta, rosa, sálvia, alecrim, santolina, verbena e violeta.

Estimulante geral: aumenta o fluxo de adrenalina e energia. Angélica, anis (sementes), anis-estrelado, manjericão, louro, pimenta-do-reino, cajepute, cânfora, alcarávia, cardamomo, canela, citronela, cravo, coentro, cominho, eucalipto, erva-doce, gengibre, hissopo, capim-limão, niaouli, noz-moscada, orégano, hortelã-pimenta, pinho, alecrim, hortelã, estragão e tomilho.

Estíptico: controla a hemorragia externa. Cipreste e limão.

Expectorante: remove o excesso de mucosidade dos brônquios. Angélica, manjericão, benjoim, bergamota, cajepute, cedro, elemi, erva-doce, pinheiro, gálbano, alho, gengibre, hissopo, manjerona, mirra, murta, orégano, salsa, hortelã-pimenta, pinho, sândalo, tea tree, tomilho, violeta e milefólio.

Facilitador do parto: facilita o trabalho de parto. Anis (sementes), louro, esclaréia, cravo, endro, jasmim, junípero, lavanda, noz-moscada, salsa, rosa e hortelã.

Febrífugo: refresca o organismo e faz baixar a febre. Manjericão, louro, bergamota, cajepute, cânfora, camomila, cipreste, eucalipto, alho, gengibre, hissopo, limão, melissa, niaouli, laranja, palmarosa, patchouli, hortelã-pimenta e verbena.

Fortificante: restabelece e fortalece a saúde. Manjericão, cipreste, lavanda, lima, manjerona, pinho e hortelã.

Fungicida: combate as infecções por fungo. Cedro, elemi, alho, perpétua, lavanda, capim-limão, mirra, patchouli, tagete e tea tree.

Galactagogo: aumenta a produção de leite. Anis (sementes), manjericão, alcarávia, litsea cubeba, endro, erva-doce, jasmim e capim-limão.

Hemostático: controla o sangramento/hemorragia. Canela, cipreste, gerânio, limão, lima e rosa. Hipertensor: eleva a pressão arterial. Cânfora, hissopo, alecrim, sálvia e tomilho.

Hipoglicémico: baixa as taxas de açúcar no sangue. Eucalipto, alho e gerânio.

Hipotensor: baixa a pressão arterial. Aipo, esclaréia, alho, lavanda, limão, tília, manjerona, melissa, tagete e ylang-ylang.

Inseticida: elimina insetos e parasitas. Anis (sementes), louro, bergamota, bétula, cajepute, alcarávia, cedro, canela, citronela, cravo, cipreste, eucalipto, erva-doce, alho, gerânio, junípero,

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alfazema, limão, capim-limão, lima, litsea cubeba, murta, niaouli, orégano, patchouli, pinho, tagete, tea tree e tomilho.

Laxante: facilita a evacuação. Anis (sementes), pimenta-do-reino, cânfora, erva-doce, gengibre, guáiaco, limão, manjerona, noz-moscada, orégano, salsa, rosa, estragão e violeta.

Nervino: alivia distúrbios nervosos. Manjericão, camomila, esclaréia, hissopo, junípero, lavanda, tília, manjerona, melissa, hortelã-pimenta, alecrim, sândalo e vetiver.

Parasiticida: elimina parasitas. Anis (sementes), alcarávia, canela, citronela, cravo, cominho, eucalipto, alho, limão, capim-limão, murta, orégão, hortelã-pimenta, alecrim e tomilho.

Peitoral: alivia infecções do peito. Cajepute, pinheiro, hissopo e violeta. Profilático: ajuda a prevenir doenças. Alho, hissopo e capim-limão.

Resolutivo: dissolve furúnculos e inchaços. Gálbano, erva-doce, alho, grapefruit e alecrim. Revigorante: tem efeito tónico sobre o coração. Benjoim, bergamota, lavanda, manjerona, melissa, néroli, hortelã-pimenta, alecrim e tea tree.

Rubefaciente: aquece o organismo ao aumentar o fluxo sanguíneo. Pimenta-do-reino, cânfora, eucalipto, gengibre, junípero, orégão, pimenta da jamaica e pinho.

Sedativo: tem efeito calmante. Benjoim, bergamota, cedro, aipo, camomila, esclaréia, cipreste, olíbano, jasmim, lavanda, tília, mandarina, manjerona, melissa, néroli, petitgrain, rosa, sálvia, sândalo, verbena, vetiver e ylang ylang.

Sialagogo: aumenta o fluxo de saliva. Cardamomo e canela.

Sudorífero: aumenta a transpiração. Angélica, manjericão, cajepute, cânfora, camomila, endro, erva-doce, alho, gengibre, melissa, hissopo, junípero, lavanda, mirra, hortelã-pimenta, pinho, alecrim e tea tree.

Tónico estomacal: alivia distúrbios gástricos. Angélica, anis (sementes), anis-estrelado, manjericão, louro, bergamota, pimenta-do-reino, cardamomo, camomila, canela, esclaréia, cravo, coentro, endro, erva-doce, gengibre, hissopo, junípero, limão, melissa, mirra, mirra, noz-moscada, laranja, orégano, hortelã-pimenta, pimenta da jamaica, rosa, alecrim, santolina, tangerina, estragão e verbena.

Tónico geral: melhora o desempenho do organismo. Manjericão, bergamota, pimenta do reino, cardamomo, cenoura (sementes), esclaréia, olíbano, alho, gerânio, gengibre, grapefruit,

hissopo, junípero, limão, capim-limão, lima, mandarina, manjerona, melissa, mirra, noz-moscada, néroli, laranja, orégano, salsa, patchouli, pimenta da jamaica, pinho, rosa, alecrim, pau-rosa, sálvia, sândalo, tangerina, tomilho, verbena, vetiver e milefólio.

Tónico para o útero: tem efeito tônico sobre o útero. Esclaréia, cravo, olíbano, jasmim, melissa, mirra e rosa.

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Vasoconstritor: contrai as paredes dos vasos sanguíneos. Cipreste, gerânio e hortelã-pimenta. Vasodilatador: dilata as paredes dos vasos sanguíneos. Alho.

Vermífugo: ajuda a expelir parasitas intestinais. Manjericão, bergamota, cajepute, cânfora, alcarávia, cenoura (sementes), camomila, canela, cravo, eucalipto, erva-doce, alho, hissopo, santolina, limão, niaouli, hortelã-pimenta, estragão e tomilho.

Vulnerário: impede a degeneração dos tecidos e controla o sangramento em feridas. Benjoim, bergamota, cânfora, camomila, elemi, eucalipto, olíbano, gálbano, gerânio, hissopo, junípero, lavandin, lavanda, manjerona, mirra, niaouli, orégano, alecrim, santolina e estragão.

3. Lista de óleos essenciais.

Abeto siberiano (siberian fir needle) Nome Botânico: Abies sibirica.

Parte da Planta: folhas Forma de Extração: vap. D’água Tipo de Agricultura: selvagem. Origem: Rússia.

Efeitos Terapêuticos: Em artrite, gota e reumatismo. Potente descongestionante hepático e vesicular (hepatite, cirrose, ressaca), auxilia na eliminação de ácido úrico, bom para pele envelhecida e distúrbios femininos (TPM, menopausa). Cheiro de tempero.

Aipo sementes (salsão) Nome Botânico: Apium graveolens

Parte da Planta: sementes. Forma de Extração: vap. D’água. Tipo de Agricultura: cult. s/agro. Origem: India.

Efeitos Terapêuticos: Em problemas das juntas (artrite, gota, reumatismo), problemas digestivos, principalmente do fígado e vesícula, distúrbios menstruais, auxilia na eliminação de ácido úrico, bom para pele envelhecida e distúrbios femininos. Diurético, hipotensor, Anti-celulítico, circulatório

Alecrim, QT1 canfora. Nome Botânico: Rosmarinus officinalis

Parte da Planta: erva. Forma de Extração: vap. D’água. Tipo de Agricultura: cult. s/agro. Origem: Espanha.

Efeitos Terapêuticos: Maior teor em cânfora. Útil em problemas de concentração, falta de memória, reumatismo, dores localizadas, seborreia e caspa, preguiça, lassidão, sonolência, tensão muscular. É considerado o óleo dos estudantes.

Nome Popular: Alho. Nome Botânico: Allium sativum.

Parte da Planta: raízes, Forma de Extração: vap. D’água. Tipo de Agricultura: cult. s/agro. Origem: China.

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Efeitos Terapêuticos: Utilizado pelas suas propriedades antibacterianas, problemas estomacais e respiratórios, pressão alta, tumores, hipertiroidismo.

Anis -estrelado. Nome Botânico: Illicium verum.

Parte da Planta: sementes. Forma de Extração: vap. d'água. Tipo de Agricultura: cult. s/agro. Origem: China.

Efeitos Terapêuticos: Carminativo, útil em problemas de obesidade, como calmante, digestivo, em cólicas intestinais, tosses, etc. É galactagogo, por isso aumenta a formação de leite na mulher após o parto. Útil em cólicas e distúrbios menstruais. Facilita a aceitação.

Baunilha 100% Pura ABSOLUTO. Nome Botânico: Vanilla planifoli.

Parte da Planta: rizomas. Forma de Extração: absoluto. Tipo de Agricultura: cult. s/agro. Origem: África Sul.

Efeitos Terapêuticos: Calmante, relaxante, esgotamento físico e mental. Benjoim do Sião (absoluto) Nome Botânico: Styrax benzoin.

Parte da Planta: resina. Forma de Extracção: resina ABS. Tipo de Agricultura: selvagem Origem: India.

Efeitos Terapêuticos: Possui acção anti-inflamatória, anti-séptica e sedativa. É um óleo levemente calmante de aroma abaunilhado. Muito indicado em casos de stress, tensão, nervosismo e como afrodisíaco. É um bom fixador para perfumes (resina), cicatrizante.

Bergamota. Nome Botânico: Citrus aurantium bergamia.

Parte da Planta: casca do fruto. Forma de Extração: prens. A frio. Tipo de Agricultura: cult. s/agro. Origem: Itália.

Efeitos Terapêuticos: Em distúrbios como obesidade, celulite, retenção hídrica, casos de stress, gripes e resfriados. Útil em problemas como o herpes e em banhos para tratar infecções e inflamações na área genital. Regenerador da pele, ansiolítico.

Cajeput. Nome Botânico: Melaleuca leucadend.

Parte da Planta: galhos e folhas. Forma de Extração: vap. d'água. Tipo de Agricultura: selvagem. Origem: China. Efeitos Terapêuticos: Um óleo expectorante e analgésico parecido com os óleos de eucaliptos ricos em eucaliptol.

Camomila Alemã (azul). Nome Botânico: Matricaria chamomill.

Parte da Planta: flores. Forma de Extração: vap. D’água. Tipo de Agricultura: orgânica. Origem: Inglaterra.

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Efeitos Terapêuticos: Atua na descongestão hepática, auxilia na regeneração e formação de tecido celular novo na pele. É anti-micótico, anti-inflamatório e anti-ulcerativo (úlcera-estomacal). Útil contra alergias e como imunoestimulante, rico em azuleno e próprio para peles sensíveis.

Canela Ceilão. Folhas QT eugenol, Nome Botânico: Cinnamomum burmanii.

Parte da Planta: folha. Forma de Extração: vap. d'água. Tipo de Agricultura: cult. s/agro. Origem: Madagáscar.

Efeitos Terapêuticos: Propriedades semelhantes às do cravo-da-índia. Antifúngico e anti-bacteriano, auxilia em micoses e unha encravada, mau hálito, é um sudorífero moderado, para dores de dentes, tosse seca, aftas e como imune estimulante.

Canela cascas (Cássia). Nome Botânico: Cinnamomum cassia.

Parte da Planta: cascas. Forma de Extração: vap. D’água. Tipo de Agricultura: selvagem. Origem: China.

Efeitos Terapêuticos: Estimula a circulação, é útil em problemas de medo e dificuldade de desapego. É sudorífero, possui poderosa ação anti-microbial (bactérias, vírus, etc). É tido como afrodisíaco e estimulante digestivo. Muito eficaz no tratamento de inflamações (reumatismos, artrites, dor musculares dos nervos, fibromialgias, ciática, etc). Não usar puro na pele pois queima.

Cânfora branca QT cânfora/cineol. Nome Botânico: Cinnamomum camphor.

Parte da Planta: madeira. Forma de Extração: vap. d'água. Tipo de Agricultura: selvagem. Origem: China.

Efeitos Terapêuticos: Estimulante da circulação, empregado no combate à celulite e varizes. Também auxilia em casos de pancadas, luxações. Em problemas respiratórios, atua como descongestionante pulmonar e nasal. É refrescante. Hipertensor.

Capim cidreira (capim limão brasileiro). Nome Botânico: Cymbopogon citratos.

Parte da Planta: folhas secas. Forma de Extração: vap. d'água. Tipo de Agricultura: BIOCERT. Origem: Brasil.

Efeitos Terapêuticos: Gordura localizada, celulite (ativa a circulação), problemas digestivos (falta de apetite), seborréia e queda de cabelo, anti-inflamatório em ciática, fibromialgia. Libera a raiva e emoções contidas. É vasodilatador e hipotensor, antimicótico.

Capim limão (lemongrass) Nome Botânico: Cymbopogon flexuosus.

Parte da Planta: folhas. Forma de Extração: vap. D’água. Tipo de Agricultura: BIOCERT. Origem: Brasil.

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Efeitos Terapêuticos: Gordura localizada, celulite (ativa a circulação), problemas digestivos (falta de apetite), seborreia e queda de cabelo, anti-inflamatório em ciática, fibromialgia. Libera a raiva e emoções contidas. É vasodilatador e hipotensor, antimicótico.

Cedro da Virgínia Nome Botânico: Juníperos virginiana.

Parte da Planta: madeira Forma de Extração: vap. d'água Tipo de Agricultura: selvagem Origem: EUA Efeitos.

Terapêuticos: Regenerador da pele, hidratante, anti-inflamatório moderado. Um aroma seco e amadeirado, bom p/ perfumes.

Cedro do Atlas Nome Botânico: Cedrus. Parte da Planta: madeira.

Forma de Extração: vap. D’água Tipo de Agricultura: selvagem. Origem: Marrocos.

Efeitos Terapêuticos: Equilibra a oleosidade produzida pelas glândulas sebáceas, é antifúngico, empregado em distúrbios renais (cistite e nefrite), da pele (psoríase, alergias, etc). Bom fixador de perfumes. Usado também em dores das articulações e tendões. É suave e levemente calmante. Útil em casos de irritabilidade e insônia. Possui aroma amadeirado doce.

Cenoura sementes. Nome Botânico: Daucus carota. Parte da Planta: sementes . Forma de Extração: vap. d'água. Tipo de Agricultura: cult. s/agro. Origem: India.

Efeitos Terapêuticos: Tratamento da pele (pele envelhecida, enrugada e desvitalizada), acne, dermatites e psoríase. Em problemas de retenção hídrica, congestão hepática (regenerador), anemia, reumatismo, gota, artrite e distúrbios menstruais (TPM, menopausa), hipotireoidismo, diabetes e insuficiência do pâncreas. Tem cheiro de raízes. No aterramento e autoconfiança. Cipreste europeu (comum). Nome Botânico: Cupressus sempervirens.

Parte da Planta: galhos e folhas. Forma de Extração: vap. D’água. Tipo de Agricultura: cult. s/agro. Origem: Espanha.

Efeitos Terapêuticos: Anti-inflamatório, secativo de pus, abscessos, furúnculos e acnes. É antifúngico (micoses), indicado também em cistos sebáceos, hemorróidas, má circulação, varizes (dissolve coágulos), gengivite, melhora a concentração e facilita o desapego, facilita a concentração no estudo, ajuda no medo da morte, combate o stress.

Citronela de Java Nome Botânico: Cymbopogon winterianus.

Parte da Planta: folhas. Forma de Extração: vap. d'água. Tipo de Agricultura: BIOCERT. Origem: Brasil.

Efeitos Terapêuticos: Repelente de insetos (pernilongos), atuando também como um anti-bacteriano, anti-inflamatório e óleo refrescante.

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Parte da Planta: toda a planta. Forma de Extração: vap. D’água. Tipo de Agricultura: cult. s/agro. Origem: EUA.

Efeitos Terapêuticos: É carminativo, anti-flatulento, anti-espasmódico (estômago), em artrite, reumatismo, acne e estimulante geral. Perfumaria.

Copaíba Angelim (bálsamo) Nome Botânico: Copaifera multijuga.

Parte da Planta: madeira. Forma de Extração: trado. Tipo de Agricultura: selvagem. Origem: Brasil.

Efeitos Terapêuticos: Para problemas de pele em geral como alergias e inflamações, em úlceras estomacais, gastrite, cabelos sem brilho, manchas senis de pele, queimaduras, hemorróidas, problemas renais, etc. POTENTE ANTI INFLAMÁTORIO. Como fixador de perfumes.

Cravo-da-índia. Folha. Nome Botânico: Eugenia caryophyllata.

Parte da Planta: folhas. Forma de Extração: vap. d'água. Tipo de Agricultura: cult. s/agro. Origem: Indonésia.

Efeitos Terapêuticos: Antimicótico forte, fortalecedor de unhas, útil em unha preta, encravada, pano branco, etc.

Elemi. Nome Botânico: Canarium luzonicum. Parte da Planta: resina

Forma de Extração: vap. d'água. Tipo de Agricultura: selvagem. Origem: Filipinas.

Efeitos Terapêuticos: Cicatrizante, anti-séptico, como expectorante em problemas respiratórios (bronquite, tosses, etc), exaustão nervosa, narcótico.

Eucalipto citriodora (euc. limão). Nome Botânico: Corymbia citriodora (=Euc. cit.).

Parte da Planta: galhos e folhas. Forma de Extração: vap. D’água. Tipo de Agricultura: cult. s/agro. Origem: Brasil. Efeitos Terapêuticos: Empregado em todos os tipos de infecções pulmonares, tuberculose, pneumonia, etc. É um poderoso bactericida e anti-séptico. Também é empregado em dores articulares e inflamações dos tendões. Não é expectorante.

Eucalipto globulus. Nome Botânico: Eucalyptus globulus.

Parte da Planta: galhos e folhas. Forma de Extração: vap. D’água. Tipo de Agricultura: cult. s/agro. Origem: Brasil Efeitos Terapêuticos: Para problemas respiratórios como: congestão nasal, sinusite, asma e bronquite. Em dificuldades de expressão, desconexão com o mundo, como moderado anti-séptico local, problemas de mau cheiro nos pés. Também agem como analgésicos para dores musculares e reumáticas e como crioterápicos.

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Parte da Planta: sementes. Forma de Extração: vap. D’água. Tipo de Agricultura: cult. s/agro. Origem: Espanha. Efeitos Terapêuticos: Como carminativo, estimulante da lactação, em problemas de obesidade principalmente por desarranjos hormonais e problemas de retenção hídrica, pois é um diurético. Atua como digestivo, em cólicas intestinais, tosses e como um calmante suave. Auxilia na digestão das coisas da vida, naqueles momentos em que ela parece ser difícil e dura.

Gualtéria. Inglês, Wintergreen. Nome científico: Gaultheria procumbens.

Parte da Planta: folhas. Forma de Extração: vap. D’água. Tipo de Agricultura: cult. s/agro. Origem: França

Terapêuticas. Analgésicas, anti-reumáticas e anti-sépticas, o OE de Wintergreen é usado na medicina alternativa em óleos de massagem param problemas musculares, luxações, tendinites, artrites, reumatismo, mialgia, ciática e músculos doloridos. É também muito eficaz durante gripes, resfriados e dores de cabeça. Aroma refrescante lembra as famosas pomadas desportivas. Tem efeito calmante para as pessoas tensas e inquietas.

Gengibre. Nome Botânico: Zingiber officinalis. Parte da Planta: rizomas.

Forma de Extração: vap. D’água. Tipo de Agricultura: cult. s/agro. Origem: China.

Efeitos Terapêuticos: Para problemas de falta de apetite e anorexia, em casos de febre, dores musculares, como estimulante geral, digestivo e carminativo. Atua também como sudorífero. É muito bom em problemas de dores reumáticas e artríticas, indicado ara tratar celulite e adelgaçante.

Gerânio bourbon (malva rosa). Nome Botânico: Pelargonium graveolens.

Parte da Planta: erva Forma de Extração: vap. d'água. Tipo de Agricultura: cult. s/agro. Origem: França.

Efeitos Terapêuticos: Em problemas de carência afetiva, medo, como anti-séptico, em casos de herpes, excesso de oleosidade da pele e cabelo, problemas de depressão, falta de ânimo e entusiasmo. Para peles envelhecidas e desidratadas.

Grapefruit rosa. Nome Botânico: Citrus paradisi.

Parte da Planta: casca do fruto. Forma de Extração: prens. a frio. Origem: Israel.

Efeitos Terapêuticos: Empregado no tratamento de obesidade, celulite, retenção hídrica, problemas de falta de apetite, depressão, tristeza e melancolia. Efeitos similares aos da laranja e da tangerina. Os aromas dos dois grapefruits são diferentes.

Hortelã-pimenta. Nome Botânico: Mentha piperita.

Parte da Planta: erva. Forma de Extração: vap. d'água. Tipo de Agricultura: cult. s/agro. Origem: EUA.

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Efeitos Terapêuticos: Útil em dores de cabeça, enxaquecas e em todos os tipos de enjoos, principalmente em viagens e gravidez. Estimulante circulatório, útil em celulite e varizes, também em manchas de pele, analgésico. Atua clareando a mente. Antioxidante.

Jasmim Sambac. Nome Botânico: Jasminum sambac.

Parte da Planta: flores. Forma de Extracção: solvente. Tipo de Agricultura: cult. s/agro. Origem: India.

Efeitos Terapêuticos: Em problemas de depressão, ansiedade, problemas menstruais, letargia, catarro e tosse, como equilibrante da hipófise e como afrodisíaco. Facilita o relaxamento e a meditação. Facilita mudanças e a transformação pessoal.

Junípero folhas (zimbro). Nome Botânico: Juniperus communis.

Parte da Planta: folhas. Forma de Extração: vap. D’água. Tipo de Agricultura: selvagem. Origem: Brasil.

Efeitos Terapêuticos: Possui as mesmas propriedades do cipreste, actuando em problemas circulatórios como celulite, estrias e varizes. Auxilia em problemas respiratórios, hemorróidas, diminui o stress e é útil no medo da morte facilitando na hora da passagem.

Laranja (amarga ou azeda). Nome Botânico: Citrus aurantium var. amara.

Parte da Planta: casca do fruto. Forma de Extração: prens. A frio. Tipo de Agricultura: orgânica. Origem: Brasil.

Efeitos Terapêuticos: Em obesidade, retenção hídrica, falta de alegria e entusiasmo pela vida, em casos de depressão, como um calmante suave que estimula a alegria. Na área digestiva atua estimulando o apetite e diminuindo problemas como flatulência. Muito bom em xampus para tratamento de caspa, seborréia e até queda de cabelo.

Laranja (laranja doce). Nome Botânico: Citrus sinensis dulcis.

Parte da Planta: casca do fruto. Forma de Extração: prens. a frio. Origem: Brasil.

Efeitos Terapêuticos: Em obesidade, retenção hídrica, falta de alegria e entusiasmo pela vida, em casos de depressão, como um calmante suave que estimula a alegria. Na área digestiva atua estimulando o apetite e diminuindo problemas como flatulência. Diminui enjoos, rico em vitamina C. exelente para tratamentos corporais, celulite, manchas na pele. Muito bom em xampus para tratamento de caspa, seborreia e até queda de cabelo.

Lavanda. Nome Botânico: Lavandula angustifólia.

Parte da Planta: extrem. Floridas. Forma de Extração: vap. D’água. Tipo de Agricultura: cult. s/agro. Origem: França.

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Efeitos Terapêuticos: Um óleo que atua acalmando a agitação, útil em problemas de insônia e histerismo. Empregado em queimaduras, stress, insolação, como citofilático e regenerador celular e para dar a sensação de liberdade e paz. Calmante. Possui uma boa absorção pela pele, além de possuir todas as propriedades indicadas para a lavanda também é muito boa para o tratamento de dores musculares, tensão, e inflamações de tendões e músculos. Muito relaxante.

Limão siciliano. Nome Botânico: Citrus medica limonum.

Parte da Planta: casca do fruto. Forma de Extração: prens. a frio. Tipo de Agricultura sem agrotóxico. Origem: Itália.

Efeitos Terapêuticos: Antivirótico, antibacteriano, em infecções e resfriados. Usado em casos de obesidade, retenção hídrica, celulite e estrias. Também em acne, anemia, intoxicações, câncer, gastrite e problemas hepáticos (descongestionante). Excelente em xampus para o tratamento de seborréia, caspa e queda de cabelo. Colesterol alto e arteriosclerose, manchas na pele.

Limão tahiti destilado. (lima ácida) Nome Botânico: Citrus aurantifoli.

Parte da Planta: casca do fruto. Forma de Extração: vap. D’água. Tipo de Agricultura: cult. s/agro. Origem: México.

Efeitos Terapêuticos: Óleo de limão mais suave, com uma nota de fundo que lembra pinho e lima doce, totalmente diferente do óleo prensado. Possui características mais calmantes, ansiolíticas e efeito anti-séptico mais ativo e não mancha a pele.

Litsea cubeba QT citral. Nome Botânico: Litsea cubeba.

Parte da Planta: folhas. Forma de Extração: vap. d'água. Tipo de Agricultura: cult. s/agro. Origem: China.

Efeitos Terapêuticos: Este óleo possui dois quimiotipos, uma variedade com mais sabineno, útil em problemas circulatórios, varizes, flebites e de aroma herbáceo. O outro QT contém muito citral, de usos parecidos com o capim cidreira ou eucalipto staigeriana.

Manjericão verde. QT linalol. Nome Botânico: Ocimum basilicum linaloliferu.

Parte da Planta: erva. Forma de Extração: vap. D’água. Tipo de Agricultura: cult. s/agrotóxicos. Origem: França.

Efeitos Terapêuticos: São as variedades de manjericões mais aromáticas que existem. Possuem aroma relaxante, anti-stress e ansiolítico. Possuem propriedades antifúngicas, analgésicas e regeneradoras da pele. Digestivos, na flatulência e má digestão.

Referências

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