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Ceres - Fundação de Seguridade Social. Plano de Trabalho 2013

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Plano de Trabalho 2013

Brasília

2012

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Impressão: Gráfica Athalaia

Distribuição: Ceres – Fundação de Seguridade Social

Ceres – Fundação de Seguridade Social

SHCN-CL 202 Bloco C Brasília/DF CEP: 70832-535

Telefone: 0800 979 2005 (61) 2106-0200 Fax: (61) 3327-7651 Site: www.ceres.org.br - e-mail: atende@ceres.org.br

Conselho Deliberativo Presidente:

José Roberto Rodrigues Peres (Embrapa) Membros:

Antônio Carlos Theiss (Epagri-SC) José João Reis (Embrapa)

Maria Augusta Ribeiro Leite (Emater-MG) Raimundo Alves de Araújo (Embrapa) Selma Lúcia Lira Beltrão (Embrapa)

Conselho Fiscal Presidente:

Edil Manke (Embrapa) Membros:

Adélio Gonçalves Martins (Embrapa) José Mauro Gonçalves Dias (Emater-MG) Úrsula Maria Ludwig Moraes ( Epagri-SC)

Diretoria Executiva

Wenceslau J Goedert - Diretor Superintendente

Dante Daniel Giacomelli Scolari - Diretor de Investimentos Rafael Eurides Jabuonski - Diretor de Seguridade

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Plano de Trabalho 2013

Previdência, questão de prioridade

Aprovado pelo Conselho Deliberativo em sua 183ª reunião,

realizada nos dias 12 e 13 de dezembro de 2012

Brasília

Dezembro de 2012

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Apresentação 8 Planejamento Estratégico 10 Gestão Previdencial 16 2.1 Premissas e Critérios 16 2.2 Receitas 17 2.3 Previsão de Aposentadorias 20

Gestão dos Investimentos 22

3.1 Projeção dos ativos para 2013 23

3.2 Projeções de resultados para 2013 26

Orçamento 30

4.1 Orçamento Administrativo para 2013 30

4.2 Plano de Gestão Administrativa (PGA) 31

4.3 Valores Orçados por Grupo de Despesa 33

4.4 Orçamento das Desp. Admin. dos Prog. Previd. e de Invest. 34

4.5 Orçamento Previdencial 36

4.6 Orçamento de Investimentos 40

4.7 Fontes de Financiamento 41

Considerações Finais 42

Anexo 1 – Programa de Educação Financeira e Previdenciária 46

Anexo 2 – Orçamento Previdencial por Plano de Benefício 49

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O objetivo primordial deste documento é estabelecer as ações e atividades da Fundação de Seguridade Social - Ceres, durante o ano de 2013, em cumpri-mento à missão institucional de assegurar proteção previdenciária aos partici-pantes e seus beneficiários.

Consoante o disposto no Art. 57 do Estatuto da Fundação, a Diretoria Executiva deve submeter, ao Conselho Deliberativo, proposta do Plano de Tra-balho para o ano subseqüente. O documento apresenta as diretrizes do planeja-mento estratégico, as premissas a serem adotadas na gestão previdencial e dos investimentos e, ainda, a proposta de gestão orçamentária para o ano de 2013.

Para elaboração deste plano é importante considerar o cenário e os desa-fios para o futuro. Em termos de seguridade, o principal desafio é o aumento da expectativa de vida dos participantes e assistidos dos planos de benefícios, com fortes reflexos no passivo previdencial, em especial nos planos de benefício defi-nido - BD. Já em termos de investimento dos recursos garantidores dos planos, as principais preocupações estão concentradas na rápida redução das taxas de juros no Brasil e na crise econômica de países desenvolvidos, especialmente na zona do Euro. Em contrapartida, verifica-se uma melhoria da renda, do nível de empregabilidade e da cultura previdenciária no País, inclusive pela criação recente do FUNPRESP. Em síntese, são ameaças e oportunidades que exigirão prudência e capacidade gerencial diferenciada.

O documento está estruturado em quatro capítulos fundamentais, as-sim discriminados: Planejamento Estratégico, Gestão Previdencial, Gestão dos Investimentos e Gestão Orçamentária. Adicionalmente, em anexo, constam o Programa de Educação Financeira e Previdenciária e o Orçamento Previdencial discriminado por Plano de Benefício.

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O capítulo referente ao Planejamento Estratégico contextualiza a propos-ta de atualização/revisão das estratégias e das ações para o futuro, depropos-talhando- detalhando-se aquelas a detalhando-serem implementadas no ano de 2013, detalhando-sempre com foco na busca de sustentabilidade institucional.

No capítulo da Gestão Previdencial encontram-se as premissas conside-radas nas projeções sobre as receitas e as despesas previdenciárias.

O capítulo sobre Gestão dos Investimentos sintetiza as premissas pro-postas na Política de Investimentos para a projeção dos ativos e apresenta os resultados esperados ao final de 2013. Em função das suas especificidades, o texto completo da Política de Investimentos será apresentado ao Conselho De-liberativo em documento a parte.

No capítulo de Gestão Orçamentária são apresentadas as ações admi-nistrativas que serão desenvolvidas em 2013 para cada plano de benefícios, com vistas a garantir o cumprimento dos compromissos estabelecidos tanto no Programa Previdencial, como na Política de Investimentos, incluindo as rotinas de gestão, a melhoria dos controles internos e gestão dos riscos, a capacitação dos dirigentes e empregados e as ações estratégicas que visam aprimorar as atividades da Ceres. As projeções referentes às receitas e des-pesas previdenciais, as fontes de financiamento e a alocação dos benefícios previdenciários foram efetuadas considerando os atuais planos de benefícios administrados pela Ceres.

É oportuno esclarecer que o Plano de Trabalho é organizado consideran-do-se os diferentes planos de benefícios e as alterações advindas do Plano de Gestão Administrativa – PGA, definido na Resolução CGPC nº. 29, de 31/8/2009. Para o ano de 2013, serão considerados 15 (quinze) planos de benefícios.

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Em 2011 verificou-se a necessidade de promover um estudo sobre a estru-tura organizacional e funcional da Ceres. Como conseqüência, foi contratada uma consultoria da empresa KPMG visando analisar a estrutura de Ceres e apresentar proposta de estrutura organizacional alinhada às boas práticas de governança e de-sempenho operacional.

No decorrer de 2012, tendo como referência esta proposta e os princípios de governança corporativa, a Diretoria Executiva liderou um projeto de reformu-lação da estrutura técnico-operacional da Fundação, culminando com a aprovação de novo regimento interno e com a criação de duas novas gerências e de uma su-pervisão de área, assim caracterizadas: Gerência Financeira – Gefin, Gerência de Controles Internos e Gestão de Riscos - Gecor, esta última em substituição à atual Gerência de Controle – Gecon e a Supervisão de Informações Cadastrais – Sicad, subordinada a Diretoria de Seguridade.

Durante o ano de 2013 pretende-se consolidar este exercício com a revisão dos processos operacionais da Ceres. O projeto de revisão da estrutura de gestão será fundamental para a integração dos processos, para a minimização de riscos e busca da eficiência gerencial.

O Plano de Trabalho 2013 cumpre, no gerenciamento estratégico da Insti-tuição, a importante função de explicitar o direcionamento perseguido pela Ceres,

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dando forma ao pensamento e aos anseios de seus integrantes. Nesse sentido, as metas institucionais propostas para 2013 materializam e orientam os esforços para o cumprimento da missão de assegurar proteção previdenciária aos participantes e seus beneficiários.

Na elaboração deste plano foram levadas em consideração o cenário previdenciário, as tendências regulatórias da previdência complementar e o ambiente socioeconômico do País. Adicionalmente, serão consideradas as expectativas dos patrocinadores, das associações de participantes e de apo-sentados, dos sindicatos, dos órgãos reguladores e, ainda, as orientações dos Conselhos, Deliberativo e Fiscal.

A concepção das metas para 2013 teve como base o referencial estabelecido no Plano Estratégico da Ceres e o cenário futuro da previdência social e da econo-mia. As metas refletem, também, o objetivo de perenidade institucional e de sus-tentabilidade dos planos de benefícios administrados pela Ceres. Neste contexto, cabe destacar o esforço na busca de eficiência administrativa, mediante processo de governança corporativa e gestão baseada em riscos.

As metas propostas para 2013 referem-se aos objetivos voltados para o alcan-ce da missão, à continuidade das ações iniciadas em 2012 e novas ações previstas para 2013, conforme apresentado nos Quadros 1 a 5.

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Quadro 1 - Meta 1: Ampliar a base de participantes buscando-se aumentar o nível de adesão de empregados dos patrocinadores, atuais e futuros

Quadro 2 - Meta 2: Otimizar a aplicação dos recursos garantidores dos planos, tendo como referência os compromissos previdenciais e a política de investimentos

Objetivo Estratégico: Manter o crescimento institucional

Problemas Em média, cerca de 25% dos empregados dos seis patrocinadores dos planos de benefícios administrados pela Ceres ainda não aderiram aos planos de previdência complementar. A meta é buscar reduzir esse percentual em aproximadamente 3%, ao final de 2013.

Causas Pouca utilização da previdência complementar como política de RH em alguns patrocinadores.

Idade avançada e salários menores dos empregados não participantes da Ceres.

Macro Ações Implementação plena dos projetos do Programa de Educação Financeira e Previdenciária. Intensificação de ações junto aos patrocinadores (dirigentes e representantes).

Indicadores % de adesão, por patrocinador. Responsáveis Diretoria Executiva e gerências. Fonte: Ceres - Gerat, 2012

Objetivo Estratégico: Garantir a sustentabilidade dos planos previdenciários Problemas Não atingir a meta atuarial pode gerar déficit para os planos BD e Saldado e

im-pacto negativo nas metas de benefícios dos planos CV.

Causas Queda da rentabilidade dos investimentos, face à redução da taxa básica de juros; Carência de ativos que se enquadrem na Política de Investimentos;

Meta atuarial ainda superestimada para o cenário econômico atual. Macro Ações Revisão e ajustamento da Política de investimentos.

Indicadores % de alcance da meta atuarial por plano de benefício. Responsáveis Diretoria Executiva e gerências.

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Quadro 3 - Meta 3: Alcançar 100% das metas definidas para o Plano de Gestão Administrativa – PGA/2013

Quadro 4 - Meta 4: Manter alto nível de percepção de imagem e de satisfação dos participantes e assistidos

Quadro 5 - Meta 5: Otimizar a estrutura funcional e organizacional da Fundação

Objetivo Estratégico: Ter excelência da gestão

Problemas Dificuldade de reduzir custos administrativos, a fim de assegurar o aten-dimento aos limites definidos pela legislação vigente.

Causas Necessidade de monitorar o orçamento para manter o equilíbrio das despesas dentro do limite aprovado.

Macro Ações Minimização de custos e racionalização de gastos. Indicadores 100% de alcance das metas do PGA.

Responsáveis Diretoria Executiva e gerências. Fonte: Ceres - Gerat, 2012

Objetivo Estratégico: Aprimorar a imagem institucional

Problemas Existência de uma parcela de participantes e assistidos que não está satisfeita com a gestão da Ceres ou não está suficientemente informada.

Causas Na visão de parcela de participantes a Ceres poderia estar mais presente e a informação deveria ser mais focada em resultados, produtos e serviços. Macro Ações % de satisfação dos participantes e assistidos com a gestão.

Indicadores Revisão da Política de Comunicação e atualização do Portal (site). Responsáveis Diretoria Executiva e gerências.

Fonte: Ceres - Gerat, 2012

Objetivo Estratégico: Aumentar a eficiência institucional

Problemas Deficiências em processos operacionais e na segregação de funções internas. Limitado controle de riscos.

Causas Sistema de gestão mais baseada em pessoas do que em processos. Empregados e gestores com necessidade de capacitação contínua e trabalho em equipe.

Macro Ações % processos internos aperfeiçoados.

Indicadores Mapeamento e otimização do fluxo de processos operacionais e gerenciais e, com base no resultado desta ação, aperfeiçoamento do sistema de informações gerenciais.

Responsáveis Diretoria Executiva e gerências. Fonte: Ceres - Gerat, 2012

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Quadro 6 - Ações previstas para a busca de novas adesões e manutenção da atuais participantes

Ações

Motivar e apoiar a alta administração de patrocinadores na elaboração de estratégias de atuação junto aos seus empregados com relação à previdência complementar

Melhorar o intercâmbio de informações com Dirigentes de Recursos Humanos, Chefias de Unidades e Gerentes Regionais ou locais, buscando maior conscientização e envolvimento dos patrocinadores na administração dos planos de benefícios junto aos seus empregados; Orientar e apoiar o trabalho desenvolvido pelos gestores de previdência complementar designados por cada patrocinador;

Em estreita cooperação com os patrocinadores, dar continuidade à emissão de informativos sobre previdência complementar, direcionados aos empregados não participantes e aos novos empregados contratados pelos patrocinadores;

Intensificar a participação em encontros e eventos organizados pelos patrocinadores, proferindo palestras e promovendo discussões e esclarecimentos sobre a Ceres e realizando atendimento personalizado em apoio aos gestores locais, principalmente na Cidasc, que detém ainda um percentual de adesão aquém das expectativas. No caso da Embrapa, fortalecer o apoio à Rede Viva.

Analisar necessidades, propor e apoiar treinamentos específicos para novos gestores de previdência complementar designados pelos patrocinadores.

a) Novos patrocinadores e novas adesões - A Ceres está em fase final de negociação com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial – ABDI para a implanta-ção e administraimplanta-ção de um plano de previdência complementar para os empregados daquela agência. Adicionalmente, existem negociações preliminares com a EMA-TER-DF com o mesmo objetivo. Por outro lado, o nível geral de adesão aos planos de benefícios administrados pela Ceres, em 2012, situava-se em torno de 75%. Para 2013, o objetivo da Fundação é motivar e apoiar os patrocinadores, em especial a CIDASC, na utilização da previdência complementar como instrumento de valori-zação dos recursos humanos destes patrocinadores. As ações previstas para a busca de novas adesões em 2013 estão detalhadas no Quadro 6.

Para atingir estas metas, serão priorizadas as seguintes ações:

b) Implantação das ações previstas no Programa de Educação Financeira e Previ-denciária, conforme discriminado no Anexo 1

c) Conclusão do Plano de Continuidade de Negócios (PCN): Em 2012 foi con-cluída a implementação do PCN com a implantação da nova infraestrutura de

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TI, formalizada por meio do Convênio de Cooperação Técnica entre a Embrapa e a Ceres, com o objetivo de manter sempre atualizadas e salvaguardadas, na sala cofre da Embrapa, as informações cruciais para o funcionamento da Fundação e a Análise dos Impactos e dos Riscos do Negócio. No exercício de 2013, serão desenvolvidas as etapas de treinamento da equipe, composta por representantes de cada área responsável por serviços críticos da organização, testes e revisão de procedimentos e manutenção do PCN. Com base nos resultados dos testes e do treinamento da equipe, serão consolidados os documentos que comporão os planos de Contingência - PC e de Recuperação de Desastres – PRD. O conjunto destes dois planos irá formar o Plano de Continuidade de Negócios da Ceres. As ações a serem desenvolvidas em 2013 encontram-se no Quadro 7.

Quadro 7 - Ações previstas no Plano de Contingência

d) Conclusão da implantação do gerenciamento de riscos: A implantação do projeto de gerenciamento de riscos segue a orientação da Previc, que definiu a sua metodo-logia de fiscalização com ênfase na Supervisão Baseada em Risco (SBR). O objetivo é alcançar o efetivo cumprimento de sua missão institucional, na perspectiva da excelência de gestão. Neste sentido, foi realizada a revisão dos processos da Ceres definindo-se a criação da Gerência de Controles Internos e Gestão de Riscos – Gecor. Em 2013 será realizada a revisão da matriz de controle e riscos observando-se as recomendações elencadas pela consultoria de gestão com o objetivo de otimizar os processos e sistematizar a gestão dos riscos.

Ações Descrição Prazo

Revisão do Plano Realizar Treinamento. Testar e revisar os

procedimentos. 31/07/2013

Desenvolvimento do

Plano de Continuidade Documentar os Planos de Contingência (PC) e Plano de Recuperação de Desastres (PRD) 31/10/2013 Fonte: Ceres – Getec, 2012

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Na Gestão Previdencial, encontram-se as premissas e custeios considera-dos nas projeções sobre as receitas e despesas previdenciárias.

As ações desenvolvidas pela Ceres referentes à gestão previdencial são orientadas pelas estratégias organizacionais e pelo Comitê de Seguridade. Além de assegurar que as hipóteses adotadas nos estudos atuariais estejam aderentes ao perfil da massa de participantes e assistidos, existe a preocupação com a quali-dade na prestação dos serviços e na adequação dos produtos.

O acompanhamento permanente da consistência da base de dados compreende um esforço que demonstra o compromisso com a excelência da gestão. Para o ano de 2013, está prevista uma atualização cadastral de todos os participantes. Os resultados esperados para 2013 estão apresentados no item Orçamento deste Plano de Trabalho.

2.1 Premissas e Critérios

As projeções de receitas e despesas previdenciais foram realizadas com base nos critérios econômicos vigentes na época da elaboração do orçamento de 2013.

a) Cadastro: O cadastro utilizado nas projeções foi o de agosto/2012; b) Inflação: O INPC foi estimado em 5,52% para 2012 e 5,38% para 2013; c) Reajuste salarial: Os reajustes salariais, apresentados na Tabela 1, foram os utilizados nas projeções salariais. Os salários do cadastro de agosto/2012 foram corrigidos pelos reajustes estimados com base na previsão do INPC;

Gestão Previdencial

Tabela 1 - Reajuste Salarial das Datas-Base

Patrocinador mai/2012 dez/2012 mai/2013 dez/2013

Embrapa 4,88% - 5,55% -Ceres - 5,58% - 5,39% Epagri 4,88% - 5,55% -Emater 4,88% - 5,55% -Epamig 4,88% - 5,55% -Cidasc 4,88% - 5,55%

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d) Reajuste dos benefícios: 5,44% para fev/2013 com base na previsão do INPC; e) Plano de custeio: Considerado o plano de custeio vigente;

f) Aposentáveis em 2013: No plano da Embrapa Básico, estima-se que 50% dos participantes iminentes e 80% dos elegíveis irão se aposentar. Nos planos saldados da Emater e da Epamig, estima-se que 30% dos participantes iminentes e 30% dos elegíveis irão se aposentar. Essas estimativas estão de acordo com as estatísticas de 2009 a 2012;

g) Sobrevida e mortalidade: A probabilidade de sobrevivência dos participantes e assistidos está refletida nos valores das contribuições e dos benefícios estimados para ano de 2013. Com base na probabilidade de morte, foram gerados valores fracionários de pensão.

2.2 Receitas

Correspondem às contribuições e jóias dos participantes, assistidos e patrocinadores.

2.2.1 Receita dos Assistidos

A receita dos assistidos foi calculada com base nos percentuais de con-tribuição apresentados na Tabela 2, a seguir.

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2.2.2 Receitas dos Participantes

Para o Plano Básico da Embrapa a receita dos participantes corresponde à contribuição calculada a partir de percentuais incidentes sobre bases distintas, de forma cumulativa, conforme Tabela 3:

a) Um percentual relativo à idade do participante na data da sua ins-crição no plano, incidente sobre o salário-de-participação – percentual geral – (pg) mais;

b) Um percentual fixo sobre o excedente positivo do salário-de-participa-ção em relasalário-de-participa-ção a ½ do teto de benefício do INSS – percentual adicional (1º pa) e mais;

c) Um outro percentual fixo sobre o excedente positivo do salário-de-participação em relação ao teto de benefício do INSS – percentual adicio-nal (2º pa).

Tabela 2 - Taxas de Contribuição dos Assistidos

Patrocinador Concessão até 12/2002 Concessão após 12/2002 Com Abono Sem Abono Independe de Abono

Embrapa Básico 8,28% 0,28% 8,28% Embrapa_FlexCeres - 0,51% Embrater Básico 8,00% - 8,00% Ceres Básico 8,00% - 8,00% Ceres FlexCeres - - 0,27% Ceres Saldado - - 8,00% Epagri Básico 8,42% 0,42% 8,42% Epagri-FlexCeres - - 0,40% Epagri Saldado - - 8,00% Emater Básico 8,35% 0,35% 8,35% Emater-FlexCeres - - 0,16% Emater Saldado - - 8,00% Epamig Básico 8,39% 0,39% 8,39% Epamig-FlexCeres - - 0,27% Epamig Saldado - - 8,00% Cidasc-FlexCeres - - 0,75%

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Tabela 3 - Taxas de Contribuição dos Participantes

Plano Embrapa Básico pg 1º pa 2º pa

Taxas 2,18% a 4,38% 2,91% 15,82%

Fonte: Ceres - Gerat, 2012

Para os planos FlexCeres, as contribuições foram calculadas a partir de percentual escolhido pelo participante.

2.2.3 Receitas dos Patrocinadores

A contribuição patronal é calculada com base nas taxas de contribuição in-dicadas na Tabela 4. No caso dos planos FlexCeres, a contribuição patronal é igual à contribuição normal escolhida pelos participantes cuja média está demonstrada na tabela a seguir.

Tabela 4 - Taxas de Contribuição dos Patrocinadores

Patrocinador Taxa Patrocinador Taxa

Embrapa Básico 21,27% Epagri-FlexCeres 5,14% Embrapa-FlexCeres 6,48% Emater-FlexCeres 4,63% Ceres-FlexCeres 4,97% Epamig-FlexCeres 4,22% Cidasc-FlexCeres 5,64%

Fonte: Ceres - Gerat, 2012

No caso específico dos planos básicos e saldados da Ceres e da Epagri e dos planos básicos da Emater/MG e da Epamig existe a previsão de pagamento de con-tribuição por parte do patrocinador, com base em Contrato de Saldamento. Para os planos saldados da Emater/MG e Epamig existe a previsão de pagamento da parcela referente ao saldamento baseado no plano de custeio. O pagamento mensal para 2013 foi estimado conforme aumento proposto para os patrocinadores.

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Tabela 5 - Previsão de Aposentadorias Programadas

Aposentadoria Embrapa Ceres Epagri Emater Epamig Total

Iminente 433 3 114 281 90 921

Não iminente 198 2 39 42 27 308

Total 631 5 153 323 117 1.229

Fonte: Ceres - Gerat, 2012

Estão previstas 1.229 aposentadorias para 2013, das quais 75% são de par-ticipantes iminentes, que cumpriram ou terão cumprido com os requisitos de ida-de e tempo ida-de contribuição para obterem a suplementação ida-de aposentadoria até 31/12/2012, e 25% que irão cumpri-los durante o ano de 2013.

2.3 Previsão de Aposentadorias

Na Tabela 5 está apresentada a freqüência esperada de aposentadoria para 2013. Nesta estatística não estãoincluídas eventuais antecipações de aposentadoria.

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A Política de Investimentos da Fundação Ceres, elaborada anualmente, é discutida e aprovada no Comitê de Investimentos e nos Comitês Consultivos de Planos das Entidades patrocinadoras, discutida e aprovada pela Diretoria Execu-tiva, e finalmente aprovada pelo Conselho Deliberativo. A Política é consistente com o conceito do homem prudente, com limites máximos e mínimos clara-mente definidos para cada segmento e cada modalidade de investimento, mais restritivos do que a legislação pertinente, com estratégias de alocação específicas para cada conjunto de planos de benefícios. Procura compatibilizar as necessi-dades de rentabilidade e fluxo financeiro com a distribuição temporal dos fluxos de pagamento dos benefícios previdenciários, com investimentos em negócios sustentáveis e rentáveis cujos ativos se perpetuem por longos períodos, visando um ajustamento equilibrado e realista entre necessidades atuariais e disponibi-lidades financeiras.

É realizada com base em uma visão de curto, médio e longo prazos e cená-rios de referências, básicos, otimistas e pessimistas, feitos por empresas terceiri-zadas qualificadas, de tal modo que eventuais choques na economia possam ser contemplados em cenários alternativos de stress. Pode ser alterada em função de mudanças no cenário macroecômico e não incide sobre exercícios anteriores tampouco sobre ativos adquiridos antes de sua vigência. É também uma forma de disponibilizar aos patrocinadores, participantes e assistidos conhecimento dos objetivos estabelecidos e ações a serem executadas para alcançá-los.

A base legal para a sua formulação é a Resolução nº 3.792/2009 do CMN, que dispõe sobre as diretrizes de aplicação dos recursos garantidores dos planos administrados por Entidades Fechadas de Previdência Complementar - EFPC. Na aplicação dos recursos correspondentes às reservas técnicas, provisões e fun-dos fun-dos planos, são observafun-dos os princípios de segurança, rentabilidade, sol-vência, liquidez e transparência e as atividades de gestão são exercidas com boa fé, lealdade e diligência. A Fundação zela por elevados padrões éticos e adota práticas de gestão para garantir o cumprimento do seu dever fiduciário em rela-ção aos participantes dos planos de benefícios.

Apresentam-se, a seguir, os resultados esperados ao final de 2013 sin-tetizando as premissas consideradas na projeção dos ativos e evidenciando os resultados por plano de benefícios.

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3.1 Projeção dos ativos para 2013

A projeção dos ativos dos planos de benefícios administrados para o final de 2013 tem por objetivo estabelecer as condições que permitam vislumbrar a situação consolidada do Patrimônio de Cobertura esperado para esses planos, comparando-o com as Provisões Matemáticas consolidadas, também projetadas por plano para o mesmo período.

Partindo dos valores realizados em setembro de 2012, foram aplicadas as premissas para a evolução dos ativos até dezembro de 2012. Posteriormente, sobre o ativo projetado para dezembro de 2012 foram aplicadas as premissas para o ano de 2013 referentes às expectativas de rentabilidade dos segmentos de aplicação e ao orçamento previdenciário e administrativo.

No Cenário Básico para 2013, as premissas para os diversos segmentos que compõem a carteira de ativos foram as seguintes:

a) Renda Fixa: rentabilidade anual ponderada pelos resultados estimados para a carteira própria e para os fundos exclusivos Eros e Tranquilidade, a saber:

• Fundo Exclusivo Eros: 11,97%;

• Fundo Exclusivo Tranquilidade: 13,02%; e • Carteira Própria: 14,52%.

Ao considerar a saída de recursos decorrente da diferença entre receitas e despesas previdenciais e administrativas, pagamento de tributos e a transferên-cia de recursos entre segmentos, notadamente aqueles para integralizar cotas de fundos no segmento de Investimentos Estruturados, o crescimento do saldo da Renda Fixa será de 12,02% em 2013.

b) Renda Variável: expectativa de retorno anual de 12,34%, equivalente a 100% da variação esperada para o IBOVESPA em 2013.

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• Investimentos em FIP e FMIEE (em período de inves-timentos): foi considerada uma desvalorização do saldo investido

a uma taxa anual de 1,89%. Esta taxa corresponde à média das taxas de administração praticadas pelos FIP e FMIEE que fazem parte da carteira da Ceres. No decorrer de 2013, é estimado aporte de R$ 9 milhões para atender a parcela remanescente dos compromissos de integralizações, os quais serão transferidos do segmento da Renda Fixa. Com isso, o crescimento esperado para o segmento será de 10,30% em 2013.

• Fundos imobiliários: expectativa de IPCA + 8,5% para o

segmento, conforme cenário elaborado para o ALM. No caso dos fundos Hermes e Água Branca, a expectativa de rentabilidade foi combinada com o fluxo de recebimento de recursos estimados, tendo em vista que esses fundos já distribuem resultados. As parcelas mensais de recebimento, direcionadas para o segmento da Renda Fixa, foram calculadas utilizando a média mensal entre janeiro e setembro de 2012. Para os demais fundos, que ainda não distribuem resultados, foi considerada apenas a valorização das quotas, conforme a expectativa de retorno para o segmento.

d) Imóveis: projeção baseada na estimativa do fluxo de entrada de recursos,

composto pelas receitas de aluguéis e participação em shoppings realizadas até o mês de setembro de 2012. Os valores de recebimento previstos em 2013 contemplam:

• Média das receitas de participação em shoppings recebidas até se-tembro de 2012, atualizada pelo INPC estimado para o ano de 2012 e; • Média dos aluguéis recebidos até setembro de 2012, considerando os reajustes em função das renegociações dos contratos de aluguéis, conforme a variação do INPC, para cada contrato.

A TIR, considerando a depreciação contábil dos imóveis em 2% ao ano e os fluxos de receitas estimados, direcionados para a Renda Fixa, sinaliza uma rentabilidade de 8,72% para 2013. A rentabilidade estimada não contempla eventuais reavaliações do valor dos imóveis.

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e) Operações com Participantes

• Empréstimo Simples: A projeção da rentabilidade para a car-teira reflete taxa mensal de 1,20%, sinalizando uma rentabilidade acumulada de 15,39% em 2013.

• Financiamento Imobiliário: A projeção da rentabilidade para

a carteira foi estabelecida em 10,69% ao ano, reflexo da evolução do saldo investido, que considera uma variação do INPC acrescido de uma taxa de juro anual de 8% para 63% da carteira e variação do INPC para os 37% restantes.

A partir da definição do cenário e das expectativas de retorno, os ativos foram projetados por segmento de aplicação e as receitas esperadas desses inves-timentos estão apresentadas na Tabela 6.

Tabela 6 - Previsão das Receitas de Investimentos,discriminado por segmento

R$ 1,00

Segmentos de aplicação Receita

Renda Fixa 332.873.104

Renda Variável 68.315.029

FIP/FMIEE 7.952.538

Receitas de Fdos. Imob. + dif. entre saldos 14.607.424

Operações com Participantes 14.714.770

Receitas de Imóveis + dif. entre saldos 8.088.493 Receita antes do fluxo previdencial / administrativo e tributos 446.551.357

Impostos a recolher -1.194.600

Fluxo Prog. Previdencial e Desp. Adm. -24.629.399

Receitas Administrativas 0

Receita após fluxo previdencial e administrativo e tributos 420.711.932 Fonte: Ceres – Geinv, 2012

Em 2013, a receita esperada de investimentos antes do fluxo previdencial e administrativo e do pagamento de tributos, será de R$ 446.536 mil. A maior con-tribuição provém das receitas da renda fixa, seguida pela renda variável. A receita

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referente aos investimentos em FIP e FMIEE refere-se à diferença entre os saldos projetados para dezembro de 2012 e dezembro de 2013, tendo em vista a transfe-rência de recursos da Renda Fixa para atender os compromissos de integralização previstos. Os Fundos de Investimentos Imobiliários – FII devem gerar receitas de R$ 5.621 mil, que somadas à diferença entre os saldos, no valor de R$ 8.987 mil, totali-zam R$ 14.607 mil. Os Imóveis devem gerar receitas de R$ 10.270 mil, entre aluguéis e participação em shopping centers. Considerando a depreciação anual de 2% da carteira de imóveis durante o ano, no valor de R$ 2.182 mil, o segmento irá gerar receitas de R$ 8.088 mil. As receitas dos Imóveis e dos FII são direcionadas para o segmento da Renda Fixa.

Após considerar o pagamento de impostos, somando aos resultados lí-quidos das receitas e despesas previdenciais e administrativas, obtêm-se uma receita esperada líquida para 2013 no valor de R$ 420.712 mil.

3.2 Projeções de resultados para 2013

A conjunção das premissas para o Cenário Básico e a prospecção dos fluxos previdenciais e administrativo apontaram para o seguinte resultado consolidado:

a) Ativo total (Patrimônio total)

Valor: R$ 4.114,2 milhões, que corresponde à totalidade dos recursos da Ceres incluindo, além dos ativos dos planos, os recursos dos fundos administra-tivo e de investimento, os aadministra-tivos imobilizados, a exemplo de móveis e equipa-mentos, assim como recursos de terceiros em poder da Fundação.

• Rentabilidade Nominal (TIR): 12,10%

• Meta Atuarial projetada (INPC + 5,25% a.a.): 10,91% • Rentabilidade Real sobre a Meta Atuarial: 1,07%

b) Patrimônio de Cobertura do Plano

Valor: R$ 3.971,4 milhões, correspondendo à totalidade dos recursos des-tinados à formação das reservas necessárias ao pagamento dos benefícios atuais e futuros dos participantes, assistidos e pensionistas.

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• Rentabilidade Nominal (TIR): 12,22%

• Meta Atuarial projetada (INPC + 5,25% a.a.): 10,91% • Rentabilidade Real sobre a Meta Atuarial: 1,18%

c) Provisão Matemática

Valor: R$ 3.987,9 milhões, que corresponde à totalidade dos benefícios acumulados de cada um dos participantes, assistidos e pensionistas dos planos de benefícios administrados pela Ceres, ou seja, são os compromissos da Ceres referentes aos pagamentos dos benefícios de cada um dos participantes dos pla-nos de benefícios administrados pela Fundação.

d) Resultado Esperado para 2013

Déficit no valor de R$ 16,5 milhões, que corresponde à diferença entre o total do Patrimônio de Cobertura do Plano e o total da Provisão Matemática, quando considerados os compromissos do Plano Embrater Básico.

Respeitando as devidas proporções de cada plano de benefício em relação ao Patrimônio de Cobertura do Plano consolidado apurado em 30 de setembro de 2012, implementou-se um rateio do Patrimônio de Cobertura do Plano consolidado projetado para o ano de 2013, de forma a obter os resultados por plano (Tabela 7).

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Nos planos FlexCeres, ao final de cada exercício, há uma Provisão Mate-mática igual ao Patrimônio de Cobertura do Plano, não havendo superávits ou déficits, pois o passivo desses planos é sensibilizado na mesma razão da renta-bilidade de seus investimentos.

Dada a característica do plano Cidasc FlexCeres, onde o volume de con-tribuições é expressivo, quando comparado ao ativo do plano, o Patrimônio de Cobertura ficou inferior aos investimentos projetados (ver Tabela 10). A entrada dessas contribuições não é capturada quando calcula-se o Patrimônio de Cober-tura em função do rateio realizado em setembro/2012. Espera-se que o Patrimô-nio de Cobertura para este plano seja maior que o valor projetado.

Tabela 7 - Resultados de 2013, discriminado por Plano

Planos de Benefícios

Patrimônio de Cobertura dos Planos Projeção

2013 Reserva Matemática Projeção 2013 Resultado Embrapa Básico 2.808.584.687 2.763.591.130 44.993.557 Embrapa-FlexCeres 206.910.721 206.910.721 0,00 Ceres Básico 15.488.518 15.488.518 0,00 Ceres FlexCeres 3.574.273 3.574.273 0,00 Epagri Básico 74.265.460 74.265.460 0,00 Epagri Saldado 94.122.535 94.122.535 0,00 Epagri FlexCeres 380.461.556 380.461.556 0,00 Emater Básico 158.062.316 158.062.316 0,00 Emater Saldado 54.011.243 54.011.243 0,00 Emater FlexCeres 127.879.562 127.879.562 0,00 Epamig Básico 11.119.962 11.119.962 0,00 Epamig Saldado 13.502.811 13.502.811 0,00 Epamig FlexCeres 52.422.677 52.422.677 0,00 Cidasc FlexCeres 2.779.990 2.779.990 0,00

Total sem Embrater Básico 4.003.186.319 3.958.192.761 44.993.557

Embrater Básico -31.771.320 29.707.434 -61.478.754

Total com Embrater Básico 3.971.414.999 3.987.900.195 -16.485.196 Fonte: Ceres – Geinv, 2012

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29

Os planos de benefícios definidos básicos e saldados, com exceção do plano Embrapa Básico, não apresentam déficits ou superávits, tendo em vista a utilização dos contratos de saldamento. No caso do plano Embrapa Básico, como não há saldamento anual, o resultado entre o Patrimônio de Cobertura do Plano e a Provisão Matemática pode gerar superávits ou déficits. Para 2013, a expectativa é de um superávit de R$ 45 milhões.

Para o plano Embrater Básico, cuja situação é deficitária em virtude de sua extinção, espera-se um déficit de R$ 61,5 milhões.

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30

O orçamento de 2012 foi aprovado no valor de R$ 14.883 mil. Neste mo-mento, a execução orçamentária está equilibrada, indicando que o valor orçado será suficiente para cobrir as despesas operacionais da Ceres até o final do exercício.

4.1 Orçamento Administrativo para 2013

A despesa administrativa para 2013 está orçada em R$ 16.000 mil, repre-sentando um acréscimo nominal de 7,51% em relação ao valor orçado para o exercício de 2012, índice superior 1,99% à variação do INPC neste ano, estimada em 5,52% As bases e premissas adotadas para construção da proposta orça-mentária de 2013 estão fundamentadas nos seguintes fatores:

a) Avaliação do comportamento dos itens que compõem a despesa no decorrer de 2012 e os ajustamentos para o próximo ano;

b) Avaliação e mensuração dos impactos da variação do INPC sobre os contratos indexados;

c) Avaliação e mensuração do impacto decorrente do novo acordo coletivo de trabalho sobre a folha de salários e encargos;

d) Crescimento do quadro de empregados em 3,5%, que corresponde à abertura de duas vagas, para fazer face ao ajuste da estrutura operacional.

4.1.1 Grupos de despesa que sofreram aumento no

orçamento de 2013

a) Salários e encargos: Incremento de 9,87%, que corresponde a um au-mento de R$ 939.905,00. O valor proposto neste grupo de despesa para 2013 é de R$ 10.458.596,00.

b) PIS/COFINS/TAFIC: Incremento de 14,32% para fazer face a estes tri-butos, que corresponde a um acréscimo de R$ 149.600,00. O valor total anual deste grupo é R$ 1.194.600,00.

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c) Serviços de Terceiros: A evolução desta despesa é de 5,37%, portanto inferior ao INPC acumulado no ano. O valor total anual deste grupo é de R$ 2.068.804,00.

d) Depreciações e Amortizações: Neste grupo, o aumento será de 67,51% ou R$ 186.660,00,00, tendo em vista os investimentos previstos em equi-pamentos de segurança da informação e implantação de grupo gerador. O valor total anual deste grupo é R$ 463.160,00.

4.1.2 Grupo de despesa que sofreu redução no

orçamento de 2013

a) Despesas Gerais: A redução de despesa de 13,19% ocorre por conta, basicamente, da não reincidência de algumas despesas de caráter pontual, que foram realizadas em 2012 e outros custos de atividades permanentes que terão demandas reduzidas. Assim, as despesas gerais terão custo menor da ordem de R$ 276.000,00. O valor total anual deste grupo é de R$ 1.815.017,00.

4.2 Plano de Gestão Administrativa (PGA)

Pelo critério estabelecido no Regulamento do Plano de Gestão Administra-tiva (PGA) o teto legal da despesa administraAdministra-tiva é definido pela Taxa de Carre-gamento, que corresponde ao valor resultante da aplicação do percentual de 9% sobre a soma das receitas e das despesas previdenciais do ano a que se referir.

Com base nos valores orçados de pagamento dos benefícios e de recei-ta previdencial em 2013, que torecei-talizam R$ 457 milhões, o limite legal para as despesas administrativas da Ceres é de R$ 41 milhões. O valor do orçamento ora proposto, de R$ 16.000.177,00, corresponde a uma taxa de carregamento de 3,49%, equivalente a 38,82% do teto determinado pela legislação.

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32

4.2.1 Critérios Quantitativos e Qualitativos das

Despesas Administrativas

Neste ano, a Previc divulgou estudo de apuração da despesa administra-tiva das entidades de previdência privada, relaadministra-tivamente a 2011. Nesse estudo, a Ceres se enquadra no Grupo B, de patrimônio entre 2 a 15 bilhões de reais. Para esta faixa, a despesa per capita média/participante é de R$ 1.177,51 e a taxa média da despesa sobre o patrimônio é de 0,45%. Os dados da Previc permitem a conclusão de que a Ceres se acha em nível competitivo de custos operacionais, pois obteve em 2011, respectivamente, R$ 775,20 e 0,39%. Para o corrente ano, estes indicadores estão projetados na Ceres em R$ 771,00 e 0,w39%.

Para atender à legislação, no Plano de Trabalho de 2012 foram eleitas as seguintes metas do PGA, cujo comportamento apurado até o momento indica que serão todas alcançadas e até mesmo melhoradas:

a) Em relação ao patrimônio: a meta a atingir é de taxa de 0,39%. b) Em relação às receitas previdenciais: a meta é reduzir a taxa para 7,64%;

c) Em relação ao número de participantes: a meta é obter um custo médio menor que R$ 775,20 por participante;

d) Com base na relação “empregado X participantes”: a meta a atingir é a relação mínima de um empregado para cada grupo de 247 participantes. e) Com base na relação “empregados X plano administrado”: a proporção a ser atingida é de 4,4 empregados para cada plano; e

f) Taxa de carregamento (receitas previdenciais+despesas previdenciais/ despesas administrativas) = 3,75%.

4.2.2 Metas Qualitativas do Orçamento de 2013

Para metas a atingir na execução orçamentária de 2013, são propostos os mes-mos objetivos do ano anterior, mas com os indicadores ajustados ao novo orçamento:

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a) Em relação ao patrimônio: a meta a ser at ingida é de taxa inferior a 0,38%; b) Em relação às receitas previdenciais: a meta a ser atingida é reduzir a taxa de 7,64%, em 2012, para no máximo 7,15%;

c) Em relação à despesa média per capita: a meta é de obter o valor de até R$ 857,00 por participante;

d) Com base na relação “empregado x participantes”: a meta a atingir é de relação mínima de um empregado para cada grupo de, no mínimo, 257 participantes;

e) Com base na relação “empregados X plano administrado”: a proporção a ser atingida é de até 4,5 empregados por plano;

f) Taxa de carregamento: no máximo 3,49% (despesas administrativas/ receitas + despesas previdenciais).

4.3 Valores Orçados por Grupo de Despesa

Na Tabela 8 estão apresentados os valores do orçamento administrativo para o ano de 2012 e a proposta para 2013.

Tabela 8 - Despesas Administrativas Autorizadas para 2012 e a Proposta para 2013

Discriminação 2012 2013 Variação %

Salários e encargos – pessoal 9.518.691 10.458.596 9,87% Serviços de terceiros 1.952.000 2.068.804 5,98% Depreciações/amortizações 276.500 463.160 67,51%

Despesas gerais 2.090.855 1.815.017 -13,19%

Sub total (1) 13.838.046 14.805.577 6,99%

Despesas tributárias PIS/COFIN e TAFIC 1.045.000 1.194.600 14,32%

Total (2) 14.883.046 16.000.177 7,51%

Receitas previdencias (3) 194.746.219 223.883.503 14,96% Relação despesa administrativa/

receita previdencial 7,64% 7,15% -6,47%

Taxa de carregamento 3,75% 3,49% -6,92%

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Tabela 9- Distribuição das Despesas Totais entre os Programas Previdencial e de Investimento para 2012 e 2013

Discriminação 2012 2013 Variação %

Previsão de despesa administrativa previdencial

a. Despesa administrativa com programa

previdencial (1) 7.707.929 8.286.491 7,51% b. Receita previdencial corrente (2) 194.746.219 223.552.148 14,94% c. Taxa da Despesa administrativa Prev/Receita

Prev (1)/(2)x100 3,96% 3,70% -7,03%

Previsão da despesa administrativa de investimentos

a. Despesas administrativa com o programa de

investimentos (3) 7.175.116 7.713.685 7,51% b. Receita de investimentos (4) 389.656.596 446.551.357 14,60% c. Taxa da Despesa administrativa de Inv/

Receita Inv (3)/(4)x100 1,84% 1,72% -6,98%

Despesa total 14.883.046 16.000.177 7,51%

Despesa administrativa total sobre a receita

previdencial (%) 7,64% 7,15% -6,47%

Taxa de Carregamento (Rec + Desp Prev/Desp

Adm Total) 3,75% 3,49% -6,92%

Fonte: Ceres - Gerad, Gerat e Geinv 2012.

Na Tabela 10 está apresentada a distribuição das despesas administrativas de 2013 por plano e patrocinador.

4.4 Orçamento das Despesas Administrativas dos Programas

Previdenciais e de Investimentos

O orçamento administrativo destina-se a suprir as necessidades operacio-nais da Ceres. Está dividido entre os programas de Gestão Administrativa Previ-dencial e de Investimento e mais os custos com os tributos PIS/COFINS/TAFIC. A tabela 9, a seguir, demonstra a distribuição das despesas por programa:

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Tabela 10 - Distribuição das Despesas Administrativas de 2013, discriminada por Plano e Patrocinador

Patrocinador Plano Administrativa Despesa Previdencial

Despesa Administrativa de

Investimentos Participação Total

% R$ % R$ % R$ Embrapa Básico 43,87% 3.635.284 69,26% 5.342.126 56,11% 8.977.410 FlexCeres 23,00% 1.905.893 5,69% 439.196 14,66% 2.345.089 Total 66,87% 5.541.177 74,95% 5.781.322 70,76% 11.322.499 Ceres Básico 0,30% 24.859 0,38% 29.662 0,34% 54.522 FlexCeres 0,15% 12.430 0,10% 7.858 0,13% 20.287 Total 0,45% 37.289 0,49% 37.520 0,47% 74.809 Epagri Básico 2,50% 207.162 1,80% 138.744 2,16% 345.906 Saldado 5,85% 484.760 9,45% 728.753 7,58% 1.213.512 FlexCeres 4,32% 357.976 2,67% 206.114 3,53% 564.091 Total 12,66% 1.049.070 13,92% 1.073.611 13,27% 2.122.681 Emater/MG Básico 3,31% 274.283 3,93% 303.198 3,61% 577.481 Saldado 8,60% 712.638 3,17% 244.874 5,98% 957.512 FlexCeres 1,74% 144.185 1,49% 114.737 1,62% 258.922 Total 13,65% 1.131.106 8,59% 662.809 11,21% 1.793.916 Epamig Básico 1,19% 98.609 0,32% 24.799 0,77% 123.408 Saldado 3,19% 264.339 1,31% 101.116 2,28% 365.455 FlexCeres 0,77% 63.806 0,35% 27.047 0,57% 90.853 Total 5,16% 427.583 1,98% 152.961 3,63% 580.544 Cidasc FlexCeres 1,21% 100.267 0,07% 5.461 0,66% 105.728 Total 1,21% 100.267 0,07% 5.461 0,66% 105.728 Total Geral 100,00% 8.286.492 7.713.685 100,00% 16.000.177 Fonte: Ceres – Gerat, Gcont e Gerad, 2012

A despesa administrativa previdencial foi rateada por plano com base na proporção de participantes e assistidos. Para fins desse rateio, são contabilizados nos planos FlexCeres somente os participantes novos, já que os participantes migrantes, que fazem parte dos planos FlexCeres, também estão contabilizados nos planos Saldados. Já em relação a despesa administrativa de investimentos, o rateio por plano é com base na proporção dos investimentos.

(36)

36

4.5 Orçamento Previdencial

4.5.1 Receitas Previdenciais

A previsão das receitas para 2013 é de R$ 223,83 milhões, conforme Tabela 11.

Do orçamento total, 56% da receita previdenciária advirão das contribui-ções dos patrocinadores, 37% dos participantes e 8% dos assistidos. A previsão da receita previdenciária por patrocinador está apresentada na Tabela 12, a seguir.

Mês Participantes AssistidosSegurados Subtotal Patrocinadores Total jan/13 6.121.781 1.243.313 7.365.093 9.008.211 16.373.304 fev/13 6.119.723 1.303.057 7.422.780 9.005.742 16.428.522 mar/13 6.117.425 1.303.870 7.421.295 9.002.699 16.423.993 abr/13 6.155.101 1.305.936 7.461.037 9.667.782 17.128.818 mai/13 6.342.667 1.309.723 7.652.390 9.848.701 17.501.091 jun/13 6.473.517 1.314.359 7.787.876 10.049.613 17.837.489 jul/13 6.470.255 1.315.778 7.786.033 10.045.544 17.831.577 ago/13 6.465.576 1.317.496 7.783.072 10.040.303 17.823.375 set/13 6.463.374 1.318.040 7.781.414 10.037.541 17.818.955 out/13 6.461.003 1.318.932 7.779.935 10.034.555 17.814.490 nov/13 6.458.069 1.319.935 7.778.004 10.030.825 17.808.829 dez/13 12.913.145 2.574.726 15.487.871 17.555.188 33.043.059 Total 82.561.635 16.945.165 99.506.800 124.326.703 223.833.503 Fonte: Ceres - Gerat, 2012.

Tabela 11 - Previsão da Receita Previdenciária, discriminada por Cliente

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Período Embrapa Embrater Ceres Epagri Emater Epamig Cidasc Total jan/13 12.305.071 16.341 66.637 1.921.405 1.646.791 288.413 128.644 16.373.304 fev/13 12.346.127 17.231 66.728 1.928.728 1.652.058 289.012 128.639 16.428.522 mar/13 12.342.970 17.217 66.728 1.927.478 1.651.948 289.013 128.639 16.423.993 abr/13 12.382.785 17.217 71.093 2.403.895 1.821.892 303.297 128.639 17.128.818 mai/13 12.689.546 17.216 71.094 2.414.812 1.861.177 312.043 135.204 17.501.091 jun/13 13.009.695 17.216 72.256 2.420.225 1.868.057 314.270 135.770 17.837.489 jul/13 13.006.524 17.217 72.256 2.418.992 1.867.649 313.168 135.770 17.831.577 ago/13 13.003.417 17.217 72.256 2.416.254 1.865.590 312.871 135.770 17.823.375 set/13 13.000.618 17.225 71.238 2.416.157 1.865.345 312.602 135.770 17.818.955 out/13 12.998.201 17.225 71.238 2.415.349 1.864.346 312.361 135.770 17.814.490 nov/13 12.994.529 17.225 71.016 2.414.451 1.863.540 312.298 135.770 17.808.829 dez/13 25.982.552 34.447 117.993 3.221.731 2.872.729 542.067 271.540 33.043.059 Total 166.062.035 222.993 890.533 28.319.478 22.701.122 3.901.415 1.735.926 223.833.503

Fonte: Ceres - Gerat, 2012

Tabela 12 - Previsão da Receita Previdenciária, discriminada por Cliente

R$ 1,00

Da Tabela 12, a Embrapa tem 74%, a Epagri 13%, a Emater/MG 10%, e as demais 3%.

Na Tabela 13 está apresentada outra forma de demonstração da previsão de receita previdenciária, que é por plano.

Patrocinador Plano Básico Plano Saldado Plano FlexCeres Total Embrapa 110.210.600 - 55.851.435 166.062.035 Embrater 222.993 - - 222.993 Ceres 323.810 566.723 890.533 Epagri 15.563.453 1.266.056 11.489.969 28.319.478 Emater/MG 2.210.047 8.995.173 11.495.902 22.701.122 Epamig 895.176 226.014 2.780.225 3.901.415 Cidasc - - 1.735.926 1.735.926 Total 129.426.079 10.487.243 83.920.181 223.833.503 Fonte: Ceres - Gerat, 2012

Tabela 13 - Previsão da Receita Previdenciária, discriminada por Plano

(38)

38

Verifica-se que, da receita total dos planos, 58% advêm dos planos de bene-fício definido, 37% dos planos de contribuição variável e 5% dos planos saldados.

4.5.2 Despesas Previdenciais

As despesas previdenciais resultam basicamente de pagamen-tos de benefícios. A previsão para 2013 está estimada em R$ 234,09 milhões, conforme Tabela 14.

Tabela 14 - Despesas Previdenciais Totais

R$ 1,00 Mês

Suplementação

Pecúlio Resgate Total Aposentadoria

Programada Pensão e Invalidez

Auxílos Doença e

Reclusão Sub Total

jan/13 14.406.146 2.297.934 200.199 16.904.279 175.264 81.013 17.160.555 fev/13 15.102.422 2.417.437 200.199 17.720.058 176.434 81.013 17.977.505 mar/13 15.110.434 2.419.701 200.199 17.730.334 177.656 81.013 17.989.003 abr/13 15.131.436 2.423.128 200.199 17.754.762 178.796 81.013 18.014.571 mai/13 15.172.709 2.426.608 200.199 17.799.516 183.291 81.013 18.063.820 jun/13 15.227.114 2.429.303 200.199 17.856.616 189.929 81.013 18.127.557 jul/13 15.240.912 2.431.897 200.199 17.873.008 191.108 81.013 18.145.129 ago/13 15.259.310 2.434.178 200.199 17.893.687 192.180 81.013 18.166.881 set/13 15.266.078 2.436.820 200.199 17.903.097 193.563 81.013 18.177.673 out/13 15.273.702 2.439.251 200.199 17.913.152 194.747 81.013 18.188.912 nov/13 15.286.588 2.441.781 200.199 17.928.568 196.013 81.013 18.205.593 dez/13 30.582.361 4.814.229 200.199 35.596.789 197.522 81.013 35.875.324 Total 197.059.210 31.412.267 2.402.388 230.873.865 2.246.502 972.156 234.092.524 Fonte: Ceres - Gerat, 2012

Do total das despesas previstas para 2013, Tabela 14, 84% são destinados ao pagamento de aposentadorias programadas, 14% são para benefícios de risco de pensão, invalidez e auxílio-doença, e 1% é despesa de benefícios de pagamento único - pecúlio e resgate.

A previsão orçamentária das despesas previdenciais mensais por patrocina-dor e por plano estão detalhadas nas Tabelas 15 e 16, respectivamente.

(39)

39

Tabela 15 - Despesas Previdenciais, discriminada por Patrocinador

R$ 1,00 Período Embrapa Embrater Ceres Epagri Emater Epamig Cidasc Total jan/13 12.689.942 298.111 53.428 2.342.621 1.572.006 202.299 2148 17.160.555 fev/13 13.291.391 314.362 55.679 2.455.545 1.648.495 209.882 2151 17.977.505 mar/13 13.298.578 314.216 55.709 2.459.637 1.648.743 209.962 2158 17.989.003 abr/13 13.306.118 314.141 55.722 2.470.780 1.649.895 215.748 2167 18.014.571 mai/13 13.350.007 314.059 55.745 2.474.844 1.650.633 216.350 2183 18.063.820 jun/13 13.404.731 313.919 55.793 2.482.745 1.651.112 217.022 2235 18.127.557 jul/13 13.411.579 313.925 55.792 2.489.862 1.651.820 219.913 2238 18.145.129 ago/13 13.418.253 313.918 55.791 2.500.336 1.655.635 220.698 2250 18.166.881 set/13 13.424.774 313.941 59.019 2.500.479 1.656.170 221.029 2261 18.177.673 out/13 13.429.546 313.954 59.027 2.504.121 1.658.039 221.958 2268 18.188.912 nov/13 13.437.798 313.950 62.609 2.507.015 1.659.698 222.248 2275 18.205.593 dez/13 26.507.498 623.596 124.206 4.958.019 3.242.707 417.015 2285 35.875.324 Total 172.970.214 4.062.091 748.519 32.146.004 21.344.953 2.794.123 26.619 234.092.524 Fonte: Ceres - Gerat, 2012

Do total das despesas previdenciais, a Embrapa será responsável por 74%, a Epagri por 14%, a Emater-MG por 9% e as demais por 3%.

Tabela 16 - Despesas Previdenciais, por Plano de Benefício

R$ 1,00 Patrocinador Plano Básico Saldado Plano Plano FlexCeres Total Embrapa 171.758.516 - 1.211.698 172.970.214 Embrater 4.062.091 - - 4.062.091 Ceres 633.227 0 115.292 748.519 Epagri 16.531.639 13.351.235 2.263.130 32.146.004 Emater/MG 16.432.995 3.874.040 1.037.918 21.344.953 Epamig 1.777.846 598.179 418.098 2.794.123 Cidasc - - 26.619 26.619 Total 211.196.314 17.823.454 5.072.756 234.092.524 Fonte: Ceres - Gerat, 2012

(40)

40

Da Tabela 16, 90% das despesas previstas são dos planos de benefício definido. Quando se compara o total das receitas previdenciais (Tabela 13) com as despesas previdenciais (Tabela 14), verifica-se, conforme Tabela 17, abaixo, que os pagamentos nos diferentes planos de benefícios serão superiores a arrecada-ção prevista em cerca de R$ 10,2 milhões.

Tabela 17 - Diferença entre Receitas e Despesas Previdenciais, discriminada por Plano

R$ 1,00 Patrocinador Plano BD Plano SD Plano CV Total

Embrapa -61.547.916 0 54.639.737 -6.908.179 Embrater -3.839.098 0 0 -3.839.098 Ceres -309.417 0 451.431 142.014 Epagri -968.186 -12.085.179 9.226.839 -3.826.526 Emater/MG -14.222.947 5.121.133 10.457.984 1.356.170 Epamig -882.670 -372.165 2.362.127 1.107.292 Cidasc 0 0 1.709.307 1.709.307 Total -81.770.235 -7.336.211 78.847.425 -10.259.021 Fonte: Ceres - Gerat, 2012

Os valores negativos da Tabela 17 são de planos cujo pagamento de bene-fícios é maior do que a receita de contribuições, situação esperada em planos que atingem maturidade previdencial e também em planos fechados, como são os pla-nos Básicos e Saldados, cuja complementação do pagamento dos benefícios é pelo patrimônio constituído.

Em atendimento à Resolução CGCP nº. 13/2004, a demonstração do Orçamen-to Previdencial por Plano de Benefício está apresentada no Anexo 2 deste documenOrçamen-to.

4.6 Orçamento de Investimentos

O orçamento de investimentos para o ano de 2013 é o resultado das expec-tativas para o cenário básico definido na Política de Investimentos e dos efeitos das variáveis econômicas que incidem sobre a evolução dos saldos dos investi-mentos nos seginvesti-mentos de aplicação. Espelha, mensalmente, o total dos recursos de todos os planos administrados pela Ceres nos seus respectivos segmentos.

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41

Tabela 18 - Orçamento de Investimento em 2013

R$ 1,00 Mês Renda Fixa VariávelRenda Investimentos Estruturados Imóveis Operações com Participantes InvestimentosTotal jan/13 2.719.434 559.160 165.914 108.912 97.627 3.651.047 fev/13 2.745.000 564.607 167.303 108.729 98.789 3.684.427 mar/13 2.770.060 570.107 168.696 108.546 99.964 3.717.372 abr/13 2.795.354 575.660 170.095 108.363 101.153 3.750.625 mai/13 2.821.573 581.268 171.498 108.181 102.357 3.784.877 jun/13 2.848.376 586.930 172.907 107.999 103.574 3.819.787 jul/13 2.875.721 592.648 174.321 107.817 104.807 3.855.314 ago/13 2.903.315 598.421 175.740 107.636 106.054 3.891.166 set/13 2.931.154 604.250 177.165 107.455 107.316 3.927.341 out/13 2.959.257 610.136 178.594 107.274 108.594 3.963.856 nov/13 2.987.632 616.080 180.029 107.094 109.886 4.000.722 dez/13 3.016.269 622.081 181.470 106.914 111.194 4.037.928 Fonte: Ceres – Geinv, 2012

4.7 Fontes de Financiamento

4.7.1 Financiamento das despesas administrativas correntes de 2013

As despesas administrativas de 2013 representam 2,37% das receitas globais previstas para o exercício. Na Tabela 19 são apresen-tadas as fontes de financiamento para as despesas administrativas.

Tabela 19 - Previsão de Receitas para 2013

R$ 1,00 Fontes de Financiamento Despesas Atendidas

(b)/(a) % Discriminação Valor (a) Discriminação Valor (b)

Receita previdencial 223.833.503 Despesa Adm previdencial 8.286.491 3,70 Receita de investimentos 446.551.357 Despesa Adm investimento 7.713.685 1,73 Receitas totais 670.384.860 Despesas totais 16.000.177 2,39 Fonte: Ceres - Gerad, 2012. (a) Receitas; (b) Despesas.

(42)

42

Considerações finais

O Regime de Previdência Complementar vem ganhando importância no Brasil, tanto do ponto de vista social, aumentando a segurança do trabalhador e de sua família, quanto para o desenvolvimento econômico, ao proporcionar aumento da poupança interna. A recente criação do FUNPRESP pelo Governo Federal representa uma sinalização desse cenário.

Nesse contexto, a Ceres, ao longo dos seus 33 anos, tem cumprido com sua missão de assegurar proteção previdenciária com qualidade, ética e trans-parência aos seus participantes e assistidos. Conquistou uma imagem positiva no conjunto das entidades fechadas de previdência complementar no Brasil, desfruta de elevados índices de confiança junto aos seus membros e possui um corpo de funcionários comprometidos e qualificados.

Contudo, numa sociedade globalizada, as transformações são constantes e rápidas. A sobrevivência das organizações depende de sua capacidade de an-tever as mudanças e desafios do ambiente externo, atuando de forma proativa e promovendo as adaptações requeridas para a sua perenidade.

As metas e atividades propostas neste Plano de Trabalho de 2013, deta-lhadas nos Quadros 1 a 5, estão direcionadas no sentido de zelar pela imagem positiva e pela credibilidade da Ceres junto às patrocinadoras e aos participantes e assistidos. Neste mister, merece destaque a ênfase a ser dada na governança corporativa e na gestão baseada em risco, em alinhamento com as orientações da Superintendência Nacional de Previdência Complementar – PREVIC.

Em termos de gestão previdencial, a principal prioridade estará concen-trada na busca do equilíbrio atuarial dos planos de benefícios, conforme de-monstrado no capítulo dois, deste documento. Este equilíbrio guarda estreita relação com a ampliação da base dos participantes, por meio de estratégias que possibilitem o aumento do nível de adesão dos atuais empregados dos patroci-nadores e dos novos a serem contratados em 2012. Nesse contexto, se insere o Programa de Educação Financeira e Previdenciária.

(43)

43

A proposta de gestão dos investimentos dos recursos garantidores dos planos, conforme detalhado na Política de Investimentos para 2013, é baseada na convicção de que a redução da taxa de juros é uma realidade que veio para ficar e que a utilização de metas atuariais compatíveis com esta realidade é uma medida necessária, prudente e oportuna, para manter o equilíbrio atuarial de todos os planos de benefícios administrados, a meta mais importante desta Fundação.

Conforme discriminado no capítulo sobre gestão orçamentária, a proposta de orçamento administrativo para 2013 foi organizada tendo como base o execu-tado em 2012, apenas com um reajuste de cerca de 7%. Trata-se de uma proposta austera e realista, procurando-se manter os excelentes níveis de desempenho da Fundação obtidos nos últimos anos, traduzidos pelas baixas taxas de carregamen-to e administração praticadas, quando comparadas com outras EFPC.

A conscientização da importância do cumprimento do orçamento apro-vado pelo Conselho Deliberativo é tarefa de todos, com o adequado e constan-te monitoramento de todos os custos, a fim de assegurar o aconstan-tendimento aos limites definidos pelos Conselhos e pela Legislação. Nesse contexto, se insere a reestruturação organizacional em andamento na Fundação, com a criação da Gerência Financeira – Gefin e da Gerência de Controles Internos e Gestão de Riscos - Gecor.

O principal fundamento que norteou a elaboração deste Plano de Traba-lho é a busca da meTraba-lhoria contínua dos produtos e serviços oferecidos pela Ce-res, em todas as suas dimensões. E fazê-lo a partir de uma agenda transparente e organizada para a realização compartilhada entre dirigentes, empregados, participantes, assistidos, patrocinadores e órgãos fiscalizadores.

Em síntese, a execução das ações propostas neste Plano de Trabalho e o pleno atingimento das metas constituem-se em desafio, cujo enfrentamento depende do esforço conjunto e do interesse de todos.

(44)
(45)

45

Anex

(46)

46

ANEXO 1 – PROGRAMA DE EDUCAÇÃO FINANCEIRA E PREVIDENCIÁRIA

Ações Descrição

Ação 1 - Reunião com Chefes de Unidades Regionais e Descentralizadas

Para 2013, os esforços serão concentrados nos patrocinadores Embrapa, que concentra a maior massa do grupo de participantes e assistidos, e Cidasc, cujo nível de adesão está aquém do desejado. A negociação da participação da Diretoria Executiva da Ceres em pelo menos uma reunião de Chefias Descentralizadas necessitará do envolvimento dos Comitês Consultivos de Plano em cada patrocinador .

Ação 2 - Reunião com Chefes de Recursos Humanos dos Patrocinadores

Para 2013, os esforços serão concentrados nos patrocinadores Embrapa, que concentra a maior massa do grupo de participantes e assistidos, e Cidasc, cujo nível de adesão está aquém do desejado. A negociação da participação da Diretoria Executiva da Ceres em pelo menos uma reunião de Chefias Descentralizadas necessitará do envolvimento dos Comitês Consultivos de Plano em cada patrocinador.

Ação 3 - Reunião com Profissionais de Comunicação dos Patrocinadores

Para 2013 a ação será direcionada aos responsáveis pelas Assessorias de Comunicação dos patrocinadores.

Ação 4 – Programa de palestras Ceres Itinerante

Para 2013 continuará sendo adotada a estratégia de abordagem dos não participantes por correspondências e e-mail contendo simulações de adesão aos planos de previdência com contato posterior feito pela Gerência de Relacionamento. As palestras nas Unidades serão realizadas por demanda

Ação 5 - Abrir Canais de Comunicação entre Conselhos e Participantes/ Assistidos

Será mantida a estratégia de publicação da Coluna do Conselho no Jornal Ceres e no site da Fundação.

Ação 6 – Publicar conteúdo de educação financeira e previdenciária no site da Ceres

Ação implementada em 2011 com estratégia de proporcionar maior destaque para o conteúdo de Educação Financeira e Previdenciária no site, que será reformulado em 2013 Ação 7 - Kit para

empregados recém contratados nos patrocinadores

Proposta de material submetida à avaliação do Patrocinador. Ação 8 – Produção de

fascículos de educação financeira e previdenciária

Para minimização de custo, a Ceres pretende buscar parcerias com outras entidades de previdência complementar, associações, entidades de classe, entre outras, para o desenvolvimento dessas publicações

Ação 9 - Manual do Futuro Aposentado

Desenvolver uma publicação para informar e orientar os participantes dos planos de benefícios administrados pela Ceres próximos da aposentadoria sobre como proceder para requerer o benefício na Fundação e no INSS e sobre a importância de se preparar para a aposentadoria. Execução em 2013.

(47)

47

Ações Descrição

Ação 10 - Manual do Beneficiário

Desenvolver uma publicação com textos claros e objetivos para informar e orientar os beneficiários dos participantes dos planos de benefícios administrados pela Ceres sobre como proceder para requerer os benefícios de Auxílio Reclusão, Empréstimos, Pecúlio e Pensão por Morte na Ceres, no caso da morte do participante. Execução em 2013 Ação 11 – Inserção de

vídeos institucionais e específicos dos planos no site da Ceres

Seleção de material já existente para publicação no site da Ceres Ação 12 - Publicação do

Ceres em Revista Ação será excluída do PEP a partir de 2013. Resultados dos exercícios por plano continuarão sendo disponibilizados no site e por meio do Jornal Ceres Ação 13 – Jogos Interativos Ação excluída do PEP a partir de 2013 após avaliação da relação custo/benefício

Ação 14 – Concursos

Promover concursos para estimular os participantes, assistidos e não participantes a buscarem conhecimento sobre Educação financeira, previdenciária, Ceres e seus planos de benefícios, por meio da produção de material para o concurso. Após o concurso, publicar um encarte especial no Jornal Ceres para multiplicar o efeito da ação entre participantes, assistidos e não participantes.

Ação com adoção prevista para 2013 15 – Conteúdo de educação

financeira e previdenciária na Intranet da Ceres

Publicação semanal, na Intranet da Ceres, de conteúdo de educação financeira e previdenciária, normativos específicos para entidades fechadas de previdência complementar (Guia do participante e Guia de Melhores práticas para fundos de pensão), código de ética da Cveres, Manual de Governança Corporativa da Ceres, Estatuto da Ceres e Regulamentos dos planos oferecidos aos empregados do quadro próprio da Fundação.

Ação implementada em 2011 e com continuidade prevista para 2013. Ação 16 – Treinamento

Introdutório dos empregados da Ceres

Apresentar aos recém contratados pela Ceres informações atualizadas sobre a Ceres e o segmento de previdência complementar fechada, normativos da Fundação e os normativos específicos para entidades fechadas de previdência complementar. Ação implementada em 2011 e com continuidade prevista para 2013

Ação 17 – Formação de Educadores

Capacitar empregados da Ceres para que atuem como multiplicadores dos conteúdos de educação financeira e previdenciária nas palestras do programa Ceres Itinerante. Ação será implementada em 2013 para implantação do plano da ABDI – Agência Brasilei-ra de Desenvolvimento Industrial

Ação 18 – Treinamento de Gestores de Previdência Complementar

Treinamentos continuarão sendo oferecidos aos novos Gestores, à medida que assumem a função em suas Unidades.

Previsão de realização de Treinamento em todos os Patrocinadores em 2013 Fonte: Ceres – Gecod, 2011

(48)

48

ANEXO 1 – (CONT.)

Ações Descrição

Ação 19 – Treinamento em Gestão Baseada em Risco

Treinamento ministrado para os empregados da Ceres com o objetivo de capacitar a equipe para reestruturação interna com foco nos princípios de Gestão Baseada em Risco.

Conteúdo:

1 – Introdução à Gestão Baseada em Risco a) Princípios de GBR e de Basileia 2

b) Por que a GBR está sendo adotada em diversos países?

c) Modelo tradicional de Supervisão na Indústria Bancária e Previdenciária d) O modelo da IOPS

2 – Implementação da Gestão Baseada em Risco para Fundos de Pensão a) Modelos e Adaptações

b) Impactos para o supervisor e supervisionado c) Hierarquia de Enforcement

d) Inspeções On Site e Monitoramento Off Site e) Governança Corporativa na GBR

f) Educação Financeira e Previdenciária 3 – Gestão de Riscos

a) Riscos Corporativos nos Fundos de Pensão b) Identificação e Mitigação de Riscos na SBR

c) Planos de Benefício Definido e de Contribuição Definida

Meta: Realizar treinamento em março de 2013 com 100% dos empregados das seguintes áreas técnicas:

Ação 20 – Treinamentos no

site da Ceres Compartilhar Treinamentos de Educação Financeira e Previdenciária Gratuitos no site da Ceres Ação 21 – Diálogo com

participantes e assistidos

Criar espaço no Jornal Ceres para esclarecer dúvidas, questionamentos, preocupações e inquietudes dos participantes e assistidos sobre a situação atual e futura dos planos de previdência complementar que a Ceres administra.

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