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PORTUGUÊS COMENTÁRIO DA PROVA

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Academic year: 2021

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Texto

(1)

Excetuando-se as questões de Literatura, a diversidade racial foi a temática desta prova.

Novamente, uma prova parecida com a dos anos anteriores, com uma grande diferença – para melhor:

maior grau de precisão das questões; alternativas mais claras e menos dúbias. Um avanço, um bom avanço, mas ainda algumas imprecisões.

Agora, continua a nossa ressalva, já feita em anos anteriores: a prova de Língua Portuguesa do ITA deveria estar à altura do ITA, à altura das provas de Matemática, Física e Química do ITA. Em nossa visão, poderia haver um grau de complexidade um pouco maior, para que combine com todo o processo de seleção em si e com a inteligentíssima opção – muito bem sucedida – de uma prova temática.

Quanto à Literatura Brasileira...

Bem, o ITA insiste na ideia de se cobrarem obras clássicas da Literatura Brasileira, sem exigir uma lista de leituras obrigatórias. Sim, normalmente são questões sobre livros fundamentais, mas que muitas vezes exigem que o aluno conheça mais do que genericamente os enredos. Neste ano, sem maiores problemas, na medida em que Dom Casmurro, Senhora e A hora da estrela são livros mais que consagrados. Entretanto, a pergunta é a seguinte: quais e quantas seriam as obras indispensáveis da Literatura Brasileira cujo enredo o candidato deve conhecer a fundo? As 10 principais? As 20?

Ou as 30 mais? Algo que, a nosso ver, deveria ser repensado, para que o aluno estude mais e estude melhor a Literatura Brasileira.

Quanto aos poemas, dois textos maravilhosos (“A voz do canavial” e “Velha chácara”) e um texto mediano, de Alice Ruiz, brilhante poeta contemporânea, que merecia, no entanto, ter outro(s) poema(s) dela como objeto de questão, pois o pequeno poema, transcrito da forma como foi, sem sua costura com outros poemas da autora, se mostra um tanto insípido.

Professor Fábio - Português do Curso Positivo.

(2)

Resolução:

A letra B está descartada, pois o texto não se restringe a elementos de uma imigração exclusivamente europeia (vide a citação a Machado de Assis, por exemplo).

Letra D

Resolução:

Rubem Braga parte da concordância parcial com José Leal e, a partir disso, expõe a sua ideia de que como a imigração gera bons frutos, mesmo oriundos de “vagabundos, aventureiras, tontos”.

Letra E

(3)

Resolução:

I.INCORRETA.Nada a respeito se afirma no texto.

II.CORRETA. Sim, no sentido de que “(...) dentro de algum deles, como sorte grande da fantástica loteria humana, pode vir a nossa redenção e a nossa glória.”

III.CORRETA. Rubem parte de uma concordância parcial, como se observa no início do segundo parágrafo, contraposta com um “mas”, que apa- rece já na sequência do mesmo parágrafo.

IV.CORRETA.Muitas ilustrações a respeito disso no último e maior parágrafo do texto.

Letra D

Resolução:

A proposição II está muito genérica e mal formulada, inviabilizando a resolução da questão. Temos mais o seguinte:

I.CORRETA.Única alternativa inquestionável nesta questão.

II.SEM RESPOSTA. Qual seria tal “direção argu- mentativa”: concordância ou discordância? Falta- ram dados para uma análise mais criteriosa.

III.INCORRETA,já em seu início, pois Rubem Braga

Resolução:

Boa questão sobre o uso do quê.

a)INCORRETA.QUE = integrante da locução con- juntiva subordinativa temporallogo que.

b)INCORRETA.QUE = Pronome relativo.

c)INCORRETA.QUE = Pronome relativo.

d)CORRETA.Demarca o início de uma oração subs- tantiva.

e)INCORRETA.QUE = Pronome relativo.

Letra D

Resolução:

Excelente questão sobre mecanismos de coesão.

· NaA, “repórter” refere-se a José Leal;

· Na B, “gente assim” refere-se aos imigrantes que chegam ao Brasil;

· Na D, “Muitos” refere-se aos imigrantes que chegam ao Brasil;

· Na E, “seus” refere-se aos antepassados imigrantes de alguns ilustres brasileiros citados no texto.

(4)

Resolução:

Boa questão sobre pontuação. Agora, vale a ressalva: de acordo com oVocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP), a grafia correta seriadois-pontos e não dois pontos.

O item II está INCORRETO porque os dois-pontos são utilizados, normalmente, para introduzem um esclarecimento, o que inviabiliza, no caso, a utilização do ponto e vírgula.

Letra B

urbano em sua globalidade. Logo, se estabelece esta relação de contiguidade entre asfalto e cidade, relação metonímica por excelência.

Letra A

(5)

Resolução:

Ótima questão relacionando os Textos 1 e 2. De modo esquemático, o que há de comum nos dois textos é o seguinte:

OPÇÃO

TEXTO 1 TEXTO 2

A

SIM SIM

B

SIM NÃO

C

NÃO SIM

D

NÃO NÃO

E

NÃO NÃO

Resolução:

Outra boa questão relacionando os Textos 1 e 2, que fazem uso “referências externas”: em 1, à reportagem de José Leal; em 2 aos estudos de antropologia política de Pierre Clastres.

Letra B

(6)

Resolução:

As “crianças” e os “primitivos” demonstrariam um tipo de xenofobia mais “primária e transparente”, ao passo que “os desenvolvimentos posteriores da civilização” tornariam evidente também tal postura/atitude, de forma mais “complexa e sofisticada”.

Letra C

Resolução:

Dois aspectos interessantes nesta excelente questão:

1) A banca foi muito feliz na relação entre a tirinha e o Texto 2;

2) De certa forma, o aluno deveria conhecer minima- mente o personagem Hagar, bem como todo o seu contexto: um viking, que como todo grande viking, é alguém bastante ligado à navegação.

Repertório cultural: indispensável.

Levando em consideração o ponto 2 mencionado anteriormente, fica fácil intuir que “navegantes”

refere-se a “nós”, os vikings, representados por Hagar e seu filho.

Letra D

Resolução:

A expressão “quer dizer” introduz maior explanação sobre a visão de mundo demonstrada por muitas pessoas sobre a África.

Letra B

Resolução:

A letra E nos apresenta um fato que não está presente no enredo deDom Casmurro. Na letraC, cita-se um comportamento de Dona Glória que está descrito no capítulo 115, intitulado “Dúvidas sobre dúvidas”.

Letra E

(7)

Resolução:

É a leitura fundamental deSenhora: o amor que tudo e todos regenera.

Letra C

Resolução:

O final do romance, com Macabéa morta, vítima de atropelamento, revela-nos uma ironia um tanto perversa e cáustica: a “hora da estrela” de Macabéa é quando morre atropelada por uma Mercedez-Benz, cuja logomarca vem a ser uma estrela.

Letra E

Resolução:

Questão direta de intepretação do belo poema de Manuel Bandeira. Sem maiores comentários.

Letra A

(8)

Resolução:

O texto de João Cabral de Melo NetoNÃOcoloca em evidência a rusticidade da plantação da cana-de- açúcar (grafia oficial com hífen), mas sim a sonoridade existente num canavial, tão bem abordada nas outras alternativas. Seria de bom tom que o ITA reconsiderasse tal gabarito.

Gabarito oficial: E; Nosso gabarito: B

Resolução:

Um sentimento “exacerbado e de raiz romântica”

inviabilizou a letraA, evidentemente errada.

Letra A

Referências

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