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EAE 5992 Teorias do Desenvolvimento Econômico 2o. semestre de 2016

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Parte II:

Os Pioneiros do Desenvolvimento Econômico Professor Fernando Rugitsky

EAE 5992 – Teorias do

Desenvolvimento Econômico

2o. semestre de 2016

FEA/USP Tópico 2: Dualidade – subemprego e oferta

(2)

¡

1.

Motivação

¡

2. O modelo original

¡

3. Especificidade do subdesenvolvimento: Furtado e Lewis

¡

4. Críticas ao dualismo

¡

5. Atualidade?

(3)

1. MOTIVAÇÃO

“O foco no subemprego rural como a principal característica do

subdesenvolvimento encontrou sua expressão mais plena no trabalho de Arthur Lewis. Em seu poderoso artigo ‘Desenvolvimento econômico com oferta ilimitada de trabalho’, ele logrou – quase milagrosamente – extrair da simples proposição sobre o subemprego um conjunto

completo de ‘leis de movimento’ para o típico país subdesenvolvido, assim como um amplo leque de recomendações para política

econômica doméstica e internacional.” (Hirschman, 1981: 7-8) “Provavelmente o artigo mais famoso da literatura de

desenvolvimento econômico é ‘Desenvolvimento econômico com

oferta ilimitada de trabalho’ de Arthur Lewis (1954). Em retrospecto, é difícil entender a razão. Uma interpretação do argumento de Lewis é que o preço sombra do trabalho retirado do setor agrícola em países em desenvolvimento é zero – ou, ao menos, baixo – de modo que o retorno social do investimento na indústria excede seu retorno

privado. Era bem óbvio mesmo no início, contudo, que essa era uma base frágil para justificar a proteção [comercial] e a promoção da indústria.” (Krugman, 1993: 22)

(4)

1. MOTIVAÇÃO

“A descrição estilizada de uma economia dual, realizada por Lewis,

soa verdadeira para qualquer pessoa que tenha passado algum

tempo em um país pobre em desenvolvimento, onde prédios

envidraçados modernos e áreas urbanas centrais reluzentes

coexistem com imensas populações de fazendeiros raspando o solo

com instrumentos manuais. Ao focar nesse dualismo fundamental,

Lewis ofereceu uma maneira útil para pensar acerca do processo

de desenvolvimento.” (Gollin, 2014: 85)

(5)

2. O MODELO ORIGINAL

“Esse ensaio foi escrito na tradição clássica, tomando o pressuposto

clássico e levantando a questão clássica. Os clássicos todos, de Smith a Marx, assumiram, ou argumentaram, que uma oferta ilimitada de trabalho era disponível aos salários de subsistência. Eles então

indagaram como a produção cresce ao longo do tempo. E encontraram a resposta na acumulação de capital, a qual eles explicaram em

termos de sua análise da distribuição de renda. Sistemas clássicos assim determinavam simultaneamente a distribuição de renda e o

crescimento da renda, com o preço relativo das mercadorias como um subproduto menor.” (Lewis, 1954: 139) [distinção entre a teoria do

valor e a teoria do desenvolvimento dos clássicos (Lewis, 1958: 1)]  

¡  Pressupostos do modelo (1954: 140-151)

§  fontes de trabalho excedente

§  setor capitalista e setor de subsistência

(6)

2. O MODELO ORIGINAL

¡  Funcionamento do modelo (1954: 151-171)

§  acumulação de capital e crescimento do conhecimento técnico como um

único fenômeno

§  desenvolvimento, aumento da taxa de poupança e aumento dos lucros

§  ver Deaton (2010: 4-7), sobre a direção de causalidade entre poupança e

crescimento]

§  explica as trajetórias observadas? (Allen, 2009, Colistete, 2007, 2009)

§  distribuição funcional e pessoal da renda (Piketty versus Kuznets)

§  crédito, acumulação de capital e inflação temporária

§  emissão monetária, tributação e acumulação de capital

 

¡  Turning point (1954: 171-176)

§  devido à absorção do excedente de trabalho ou a um fator exógeno qualquer

§  elevação dos salários antes da completa absorção do excedente de trabalho

§  aumento da produtividade média no setor de subsistência [dada a redução de

pessoas]

§  deterioração dos termos de troca do setor capitalista

§  aumento da produtividade técnica do setor de subsistência

(7)

2. O MODELO ORIGINAL

eliminate any upward demand pressure on wages even as output per worker surged. In this paper, I offer a model that ex-plains why Engel’s pause happened and why it eventually gave way to a more equitable process of growth in which workers gained as well as capitalists. The model allows us to assess the importance of the demographic and technological factors emphasized by the classical economists in their analyses of industrialization.

The empirical point of departure is the comparison between the growth of output per worker and the real wage shown by the most widely used measures of these variables (Fig. 1). According to the Crafts-Harley estimates of British GDP, output per worker rose by 46% between 1780 and 1840. Over the same period, Feinstein’s real wage index rose by only 12%. It was only a slight exaggeration to say that the average real wage was constant, and it certainly rose much less than output per worker. This was the period, and the circumstances, described by Engel’s in The Condition of the Working Class. In the next 60 years, however, the situation changed. Between 1840 and 1900, output per worker increased by 90% and the real wage by 123%. This was the ‘modern’ pattern in which labour productivity and wages advance at roughly the same rate, and it emerged in Britain around the time Engel’s wrote his famous book.

The key question is: why did the British economy go through this two phase trajectory of development?Table 1 provides some basic macro data in a growth accounting framework that help specify the question. Between 1760 and 1800, the real wage grew slowly (0.39% per annum) but so did output per worker (0.26%), capital per worker, and total factor productivity (0.19%). Between 1800 and 1830, the famous inventions of the industrial revolution came on stream and raised aggregate TFP growth to 0.69% per year. This technology shock pushed up growth in output per worker to 0.63% pa but had little impact on capital accumulation or the real wage, which remained constant. This was the heart of Engel’s Pause, and the relationship between technology, capital accumulation, and wages is the problematic of this paper. In the next 30 years 1830–1860, TFP growth increased to almost one percent per annum, capital per worker began to grow, and the growth in output per worker rose to 1.12% pa. The real wage finally began to grow (0.86% pa) but still lagged behind output per worker with most of the shortfall in the beginning of the period. From 1860 to 1900, productivity, capital per worker, and output per worker contin-ued to grow as they had in 1830–1860. In this period, the real wage grew slightly faster than output per worker (1.61% pa versus 1.03%). The ‘modern’ pattern was established.

Before explaining why the productivity shock of the industrial revolution was accompanied by a lag in real wage growth, we must acknowledge that not everyone shares this characterization of the industrial revolution. There is a long standing, ‘optimistic’ tradition that maintains that workers did better than Engels and the classical economists thought. The most re-cent proponent of this view is Clark (2001, 2005, 2007a,b), who believes that the average real wage grew faster than Feinstein contended and who also thinks that GDP grew less rapidly than Crafts and Harley calculated. Putting faster wage growth together with slower output growth implies that ‘manual worker’s real incomes in the industrial revolution period rose much more than did real output per capita’ (Clark, 2001, p. 6). Workers, rather than capitalists, were the winners in the industrial revolution, according to Clark. This is exciting revisionism, but neither Clark’s real wage series nor his GDP series are convincing improvements on the existing literature (See Appendix B for more discussion). Consequently, this paper is based largely on the estimates of Feinstein, Crafts, and Harley.

1. The functional distribution of income

A complete description of the functional distribution of income in the industrial revolution requires the histories of the prices of labour, land, and capital as well as the shares of national income accruing to each.Figs. 1–3graph most of these. All

Engels’ Pause

Wage rising with output = > < = Wage falling behind output growth

0 20 40 60 80 100 1770 1790 1810 1830 1850 1870 1890 1910

historical GDP/worker historical real wage

Fig. 1. The two phases of the British industrial revolution.

R.C. Allen / Explorations in Economic History 46 (2009) 418–435 419

(8)

2. O MODELO ORIGINAL

Colistete (2009: 397)

Revista de Economia Política 29 (4), 2009 397

Figura 1: Salário médio, produtividade e custo unitário do trabalho no Brasil, 1945-1978

0 50 100 150 200 250 300 350 400 1945 1948 1951 1954 1957 1960 1963 1966 1969 1972 1975 1978 w lp ULC

Nota: w = salário-produto do pessoal ocupado na produção; lp = produtividade do pessoal ocupado na produção; ULC = custo unitário do trabalho.

Fonte: Tabela 1.

A Figura 1 mostra que os níveis do salário-produto tenderam a ficar abaixo dos alcançados pela produtividade do trabalho na maior parte do período 1945-1978. É possível ver também que o salário-produto acompanhou em certa medida o cres-cimento da produtividade do trabalho até 1957, tendo as trajetórias das duas va-riáveis divergido drasticamente a partir de então. A taxa média de crescimento do salário-produto foi de apenas 1,8% a.a. enquanto a da produtividade do trabalho chegou a 5,2% a.a. entre 1958 e 1968.16 O crescente hiato entre as duas séries da

Figura 1 indica que os elevados ganhos de produtividade registrados a partir de 1954 foram principalmente absorvidos pelas empresas na forma de lucros, levando a uma distribuição da renda industrial cada vez mais desfavorável aos trabalhadores.

A crescente divergência entre salários e produtividade já na segunda metade da década de 1950 pode ter tido um impacto direto sobre as relações de trabalho na indústria brasileira. Um dos possíveis resultados da ampliação do hiato entre lucros e salários na indústria foi que se tornou cada vez mais difícil a acomodação dos interesses entre industriais e trabalhadores organizados, minando as bases de um “pacto de crescimento” que pudesse combinar o rápido crescimento econômi-co observado na época econômi-com reformas sociais e distribuição de renda. Dessa forma, o aumento da desigualdade na distribuição da renda industrial pode ter reforçado um padrão de relações de trabalho já altamente confrontacional que emergiu no

16 Estas e todas as taxas de crescimento dos salários e da produtividade do trabalho citadas a seguir

(9)

3. ESPECIFICIDADE DO

SUBDESENVOLVIMENTO: FURTADO E LEWIS

“Chamo sua atenção para o trabalho de Lewis (…) Eu o considero a

melhor coisa que já foi escrita sobre a teoria do desenvolvimento. Ele segue exatamente a mesma abordagem adotada por nós em nossos estudos preliminares sobre técnicas de planejamento.” (Furtado para

Noyola, 1955, citado em Boianovsky, 2010: 252)

¡  Dualismo versus subdesenvolvimento (Furtado, 1961/2009)

§  Subdesenvolvimento como “processo histórico autônomo” (161), Lewis

monista?

§  Setor capitalista ou mero enclave?

§  Persistência do subdesenvolvimento: importação de tecnologia intensiva em

capital e incapacidade de absorver mão de obra excedente (Furtado, 1965)

§  Brasil como exemplo de uma “estrutura subdesenvolvida mais complexa”,

em que “já existe um núcleo industrial ligado ao mercado interno”: economia com três setores (169)

(10)

3. ESPECIFICIDADE DO

SUBDESENVOLVIMENTO: FURTADO E LEWIS

“[O] subdesenvolvimento não constitui uma etapa necessária do

processo de formação das economias capitalistas modernas. É, em si, um processo particular, resultante da penetração de empresas

capitalistas modernas em estruturas arcaicas. (…) Como fenômeno específico que é, o subdesenvolvimento requer um esforço de

teorização autônomo.” (Furtado, 1961/2009: 171-172)

“O fenômeno [do subdesenvolvimento] é, até certo ponto, idêntico ao observado na primeira fase do desenvolvimento da economia

capitalista, quando o sistema artesanal preexistente ia sendo

destruído e absorvido. (…) Ainda assim a similitude é aparente, pois a empresa capitalista que penetra em uma região de velha colonização e estrutura econômica arcaica não se vincula, dinamicamente, a esta última, pelo simples fato de que a massa de lucros por ela gerados não se integra na economia local.” (Furtado, 1961/2009: 163)

“Será possível que nós economistas nos tornamos escravos dos geógrafos?” (Singer, 1950: 475)

(11)

4. CRÍTICAS AO DUALISMO

¡  Críticas ao dualismo

§  teorias da dependência: o déficit sociológico do dualismo (F. H. Cardoso e E.

Faletto, 1969/2004)

§  críticas marxistas: o Zimbabwe segundo G. Arrighi (1970) e o Brasil segundo

F. de Oliveira (1972/2003)

§  leituras históricas: a Córeia do Sul segundo A. Amsden (1989)

§  ver também Leeson (1979)

“Curiosa mas não paradoxalmente, foi sua proeminência [da teoria do subdesenvolvimento] nos últimos decênios que contribuiu para a não-formação de uma teoria sobre o capitalismo no Brasil, cumprindo uma importante função ideológica para marginalizar perguntas do tipo ‘a quem serve o desenvolvimento econômico capitalista no Brasil?’. Com seus estereótipos de ‘desenvolvimento autossustentado’,

‘internalização do centro de decisões’, ‘integração nacional’,

‘planejamento’, ‘interesse nacional’, a teoria do subdesenvolvimento sentou as bases do ‘desenvolvimentismo’ que desviou a atenção

teórica e a ação política do problema da luta de classes.” (Oliveira,

(12)

4. CRÍTICAS AO DUALISMO

¡  “Oferta de trabalho em perspectiva histórica: um estudo sobre a

proletarização do campesinato africano na Rodésia” (Arrighi, 1970)

§  parte de uma aplicação do modelo de Lewis para o caso do Zimbabwe, do

final do século XIX até os anos 1960

§  salários seguiram a trajetória esperada, mas uma análise mais cuidadosa

deixa claro que o processo de desenvolvimento foi muito mais complexo

§  até a década de 1920, salários reais fixos, se não declinantes, devido a

mecanismos políticos, e escassez de trabalho para o setor capitalista

(dependência do setor capitalista em relação a produção agrícola do setor tradicional, incentivo para a população nativa vender o excedente agrícola para complementar a renda em vez de vender a força de trabalho)

§  a oferta ilimitada foi produzida deliberadamente através da criação de uma

agricultura capitalista que, por um bom tempo, foi substancialmente subsidiada

§  requisitos do processo: tornar a venda da força de trabalho um requisito

necessário e não discricionário, mudar o custo de oportunidade entre vender o excedente ou a força de trabalho

§  assim, modelo de Lewis aplica-se entre 1920 e 1940

(13)

4. CRÍTICAS AO DUALISMO

¡  Asia’s Next Giant: South Korea and Late Industrialization (Amsden,

1989)

§  paradoxo da oferta ilimitada e dos salários crescentes

§  apesar da oferta ilimitada, o crescimento dos salários é explicado pelo

objetivo das empresas de reter e motivar trabalhadores em um processo acelerado de imitação tecnológica

§  formação de habilidades e fragmentação do mercado de trabalho

“Críticos de esquerda posteriormente repreenderam Arthur Lewis por

ver a oferta ilimitada de trabalho como um dado em vez de algo que é sistematicamente produzido por colonizadores e capitalistas. Lewis estava, é claro, completamente ciente sobre tais situações (...) Para Lewis, essas práticas simplesmente não eram uma característica crucial do modelo – afinal de contas, um declínio da mortalidade

infantil poderia ter o mesmo efeito em aumentar a oferta de trabalho que um imposto por cabeça.” (Hirschman, 1981: 16)

(14)

4. CRÍTICAS AO DUALISMO

“O fato de que o nível salarial no setor capitalista depende dos rendimentos

do setor de subsistência é algumas vezes de impor tância política imensa, uma vez que seu efeito é que os capitalistas têm um interesse direto em manter reduzida a produtividade dos trabalhadores de subsistência. Então, os proprietários das plantations não tem interesse em ver o conhecimento de novas técnicas ou novas sementes transmitido para os camponeses e, se

eles são influentes sobre o governo, eles não serão vistos usando sua influência para expandir as instalações de extensão agrícola. Eles não

apoiarão propostas de colonização da terra e frequentemente engajam-se em afastar os camponeses de suas terras. (Cf. Marx sobre ‘acumulação

primitiva’). Essa é uma das piores características do imperialismo, por

exemplo. Os imperialistas investem capital e contratam trabalhadores. É do seu interesse manter os salários baixos e, mesmo nos casos em que eles não se esforçam efetivamente para empobrecer a economia de subsistência, eles ao menos muito raramente serão vistos fazendo algo para a tornar mais

produtiva. Na realidade, o histórico de todos os poderes imperiais na África dos tempos modernos é o do empobrecimento da economia de subsistência, ao expropriar a terra das pessoas ou ao demandar trabalho compulsório no setor capitalista ou ao cobrar impostos que obrigam as pessoas a

trabalharem para os empregadores capitalistas.” (Lewis, 1954: 149-150)

(15)

5. ATUALIDADE?

¡

Se a narrativa implícita no modelo de Lewis não dá mais conta

da realidade, ele ainda nos permite fazer as perguntas relevantes

§ precisão versus relevância

§ o arcabouço de Lewis como instrumento para investigação de

experiências históricas concretas de desenvolvimento, combinando heterogeneidade estrutural, acumulação de capital e distribuição de renda

§ formação do mercado de trabalho a partir de estruturas sociais

pré-modernas

§ mudança estrutural e distribuição de renda em um contexto de

heterogeneidade estrutural (ver, por exemplo, Rugitsky [2016] e Temin [2016])

(16)

5. ATUALIDADE?

“Tipicamente, o desenvolvimento econômico ocorre quando os

trabalhadores e os agricultores movem-se de setores tradicionais, de baixa produtividade (como agricultura e serviços simples), para

trabalho fabril e serviços modernos. (…) Esse foi o padrão clássico do desenvolvimento do pós-guerra na periferia europeia (…). Também foi o mecanismo que gerou os ‘milagres’ de crescimento asiático na

Coréia do Sul, em Taiwan e eventualmente na China (…). Hoje, a

história é bem diferente. (…) De fato, a mudança estrutural tornou-se crescentemente perversa: da indústria para os serviços

(prematuramente), de atividades comercializáveis para não

comercializáveis, de setores organizados para a informalidade, de

empresas modernas para tradicionais, de empresas médias e grandes para pequenas. Estudos quantitativos mostram que tais padrões de mudança estrutural são um fardo para o crescimento econômico na América Latina, na África e em muitos países asiáticos.” (Rodrik, 2014)

(17)

A M S D E N , A l i c e ( 1 9 8 9 ) . A s i a ’ s N ex t G i a n t: S o u t h Ko r e a a n d L a te I n d u s t r i a l i z a t i o n. O x fo r d : O x fo r d U n i ve r s i t y P r e s s . B O I A N OVS K Y, M a u ro ( 2 010 ) . “A v i ew f ro m t h e t ro p i c s : C e l s o Fu r t a d o a n d t h e t h e o r y o f e c o n o m i c d eve l o p m e n t i n t h e 1 9 5 0 s ” . H i s to r y o f P o l i t i c a l E c o n o my, Vo l . 4 2 ( 2 ) , p p . 2 21 - 2 6 6 . CA R D O S O , Fe r n a n d o H e n r i q u e , FA L E T TO , E n z o ( 1 9 6 9 / 2 0 0 4 ) . D e p e n d ê n c i a e D e s e nvo l v i m e n to n a A m é r i c a L a t i n a . R i o d e J a n e i ro : C i v i l i z a ç ã o B r a s i l e i r a . C O L I S T E T E , Re n a to ( 2 0 07 ) . “ P ro d u c t i v i t y, wa g e s , a n d l a b o r p o l i t i c s i n B r a z i l , 1 9 4 5 - 1 9 6 2 ” . J o u r n a l o f E c o n o m i c H i s to r y, Vo l . 6 7 ( 1 ) , p p . 9 3 - 1 27. C O L I S T E T E , R e n a t o ( 2 0 0 9 ) . “ S a l á r i o s , p r o d u t i v i d a d e e l u c r o s n a i n d ú s t r i a b r a s i l e i r a , 10 4 5 - 1 97 8 ” . Rev i s t a d e E c o n o m i a P o l í t i c a , Vo l . 2 9 ( 4 ) , p p . 3 8 6 - 4 0 5 . D E ATO N , A n g u s ( 2 010 ) . “ U n d e r s t a n d i n g t h e m e c h a n i s m s o f e c o n o m i c d eve l o p m e n t ” . J o u r n a l o f E c o n o m i c P e r s p e c t i ve s , Vo l . 24 ( 3 ) , p p . 3 - 16 . F U R TA D O , C e l s o ( 1 9 61 / 2 0 0 9 ) . D e s e n v o l v i m e n t o e S u b d e s e n v o l v i m e n t o . R i o d e J a n e i r o : C o n t r a p o n to . F U R TA D O , C e l s o ( 1 9 6 5 ) . “ D eve l o p m e n t a n d s t a g n a t i o n i n L a t i n A m e r i c a : a s t r u c t u r a l i s t a p p ro a c h . ” S t u d i e s i n C o mp a r a t i ve I n te r n a t i o n a l D eve l o p m e n t , Vo l . 1 ( 1 1 ) , p p . 1 5 9 - 17 5 . G O L L I N , D o u g l a s ( 2 014 ) . “ T h e L ew i s m o d e l : a 6 0 - ye a r r et ro s p e c t i ve ” . J o u r n a l o f E c o n o m i c P e r s p e c t i ve s , Vo l . 2 8 ( 3 ) , p p . 71 - 8 8 .

REFERÊNCIAS

(18)

H I R S C H M A N , A l b e r t O . ( 1 9 81 ) . “ T h e r i s e a n d d e c l i n e o f d e v e l o p m e n t e c o n o m i c s ” . I n : H I R S C H M A N , A l b e r t O . E s s ay s i n Tr e s p a s s i n g : e c o n o m i c s to p o l i t i c s a n d b eyo n d . C a m b r i d g e : C a m b r i d g e U n i ve r s i t y P r e s s , p p . 1 - 24 . K R U G M A N , P a u l ( 1 9 9 3 ) . “ To w a r d a c o n t e r - c o u n t e r r e v o l u t i o n i n d e v e l o p m e n t t h e o r y ” . P r o c e e d i n g s o f t h e Wo r l d B a n k A n n u a l C o n fe r e n c e o n D eve l o p m e n t E c o n o m i c s 1 9 9 2, p p . 1 5 - 3 8 . L E W I S , W. A r t h u r ( 1 9 5 4 ) .  “ E c o n o m i c d eve l o p m e n t w i t h u n l i m i te d s u p p l i e s o f l a b o u r ” . M a n c h e s te r S c h o o l o f E c o n o m i c a n d S o c i a l S t u d i e s , Vo l . 2 2 ( 2 ) , p p . 1 3 9 - 1 91 . L E W I S , W. A r t h u r ( 1 9 5 8 ) .  “ U n l i m i te d l a b o u r : f u r t h e r n ote s ” . M a n c h e s te r S c h o o l o f E c o n o m i c a n d S o c i a l S t u d i e s , Vo l . 2 6 ( 1 ) , p p . 1 - 3 2 . L E W I S , W. A r t h u r ( 1 97 2 ) .   “ Re fl e c t i o n s o n u n l i m i te d l a b o u r ” . I n : D I M A RC O , Lu i s E u g e n i o ( o r g . ) . I n te r n a t i o n a l E c o n o m i c s a n d D eve l o p m e n t: e s s a s i n h o n o r o f R a ú l P r e b i s c h . N ew Yo rk : Ac a d e m i c P r e s s , p p . 7 5 - 9 6 . O L I V E I R A , Fr a n c i s c o d e ( 1 97 2 / 2 0 0 3 ) . C r í t i c a à R a z ã o D u a l i s t a / O O r n i to r r i n c o . S ã o Pa u l o : B o i te m p o . RU G I T S K Y, Fe r n a n d o ( 2 016 ) . “ G row t h , d i s t r i b u t i o n , a n d s e c to r a l h ete ro g e n e i t y: r e a d i n g t h e Ka l e c k i a n s i n L a t i n A m e r i c a ” . E c o n o m i A , Vo l . 17 ( 3 ) , p p . 2 6 5 - 27 8 . T E M I N , Pete r ( 2 016 ) . “ T h e A m e r i c a n d u a l e c o n o my: r a c e , g l o b a l i z a t i o n , a n d t h e p o l i t i c s o f exc l u s i o n ” . I n te r n a t i o n a l J o u r n a l o f P o l i t i c a l E c o n o my, Vo l . 4 5 , p p . 8 5 - 1 2 3 .

REFERÊNCIAS

Referências

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