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OPERAÇÕES INTERESTADUAIS (1) ALÍQUOTA DE 4% APLICAÇÃO (2) NÃO APLICAÇÃO

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(1)

Bens e Mercadorias que não tenham Sido Submetidos a Processo de

Industrialização(3).

Bens e Mercadorias Ainda que Tenham Sido Submetidos a Processo de Industrialização,

Resultem em Bens ou Mercadorias com Conteúdo de Importação Superior a 40%. (4)

A Regra Acima Não se Aplica aos Bens e Mercadorias Importados do Exterior que Não Tenham Similar Nacional (5) (6) e aos Produzidos

em Conformidade com os Processos Produtivos de que Tratam o Decreto-lei nº 228, de 1967 e as

Leis nº 8.248, de 1991, 8.387, de 1991, 10.176, de 2001 e 11.484, de 2007 (7)

VIGÊNCIA

A PARTIR DE 01.01.2013

APLICAÇÃO

(2)

A

ICMS

RESOLUÇÃO Nº 13, DO 25.04.12, DO SENADO FEDERAL

BENS E MERCADORIAS IMPORTADOS DO EXTERIOR

Domingos de Torre

02.01.13

OPERAÇÕES INTERESTADUAIS

(1)

ALÍQUOTA DE 4%

(2)

1.

Operação Interestadual não se confunde com Operação Interna;

2.

O disposto na Resolução nº 13, do Senado Federal, de 2012, não se aplica às operações que destinem

gás natural importado do exterior a outros Estados (artigo 2º da mencionada Resolução);

3.

De acordo com a legislação do IPI as modalidades de industrialização são: transformação,

beneficiamento, montagem, acondicionamento, reacondicionamento, renovação ou recondicionamento;

4.

Conteúdo de Importação é o percentual correspondente ao quociente entre o Valor da Parcela

Importada do Exterior e o Valor Total da Operação de Saída Interestadual da mercadoria ou bem submetido a

processo de industrialização, devendo este ser recalculado sempre que, após sua última aferição, a mercadoria

ou bem objeto de operação interestadual tenha sido submetido a novo processo de industrialização.

Considera-se Valor da Parcela Importada do Exterior, o valor da importação que corresponde ao valor da base

de cálculo do ICMS incidente na operação de importação, conforme definida no art. 13, inciso V, da Lei

Complementar nº 87, de 13.09.96. (*). Considera-se Valor Total da Operação de Saída Interestadual, o valor

total do bem ou da mercadoria incluídos os tributos incidentes na operação própria do remetente. Nos casos

de operações com bens ou mercadorias importados que tenham sido submetidos a processo de

industrialização, o contribuinte industrializador deverá preencher a Ficha de Conteúdo de Importação – FCI,

conforme modelo do Anexo Único do AJUSTE SINIEF nº 19, de 07.11.12, o que deverá ser feito perante a

unidade federada de origem, por meio de declaração em arquivo digital com assinatura digital do contribuinte

ou de seu representante legal certificada por entidade credenciada pela Infra-Estrutura de Chaves Públicas

Brasileiras – ICP-Brasil. O arquivo digital deverá ser enviado via internet para o ambiente virtual indicado na

unidade federada do contribuinte por meio de protocolo de segurança ou criptografia, com utilização de

software

desenvolvido pelo contribuinte ou disponibilizado pela administração tributária. Uma vez

recepcionado o arquivo digital pela autoridade tributária, será automaticamente expedido o recibo de entrega e

número de controle da FCI, o qual deverá ser indicado pelo contribuinte nos documentos fiscais de saída que

realizar com o bem ou mercadoria descrito na respectiva declaração. A informação prestada pelo contribuinte

será disponibilizada para as unidades federadas envolvidas na operação. O AJUSTE SINIEF nº 19/2012

explicita, também, as informações que devem constar da Nota Fiscal Eletrônica - NF-e, relativas a essas

operações;

5.

O conceito legal de similar está previsto no artigo 18, caput, do Decreto-lei nº 37, de 18.11.66,

regulamentado pelo artigo 190 e seguintes do Decreto nº 6.759, de 05.02.09 (Regulamento Aduaneiro);

6.

A Resolução nº 79, de 1.11.12, da CAMEX, com base no inciso I do § 4º do art. 1º da Resolução nº

13/2012, do Senado Federal, resolveu, para fins exclusivos do disposto em tal Resolução, estabelecer a lista

(3)

de bens e mercadorias importados do exterior sem similar nacional, assim: I) bens e mercadorias sujeitos a

alíquota de zero ou dois por cento do Imposto de Importação, conforme previstos nos anexos I, II e III da

Resolução CAMEX nº 94, de 8.12.2011, e que estejam classificados nos capítulos 25, 28 a 35, 37 a 40, 48, 54

a 56, 68 a 70, 72 e 73, 84 a 88 e 90 da NCM ou nos códigos 2603.00.10, 2613.10.10, 2613.10.90, 8101.10.00,

8101.94.00, 8106.00.10, 8108.20.00, 8109.20.00, 8110.10.10, 8112.21.10, 8112.21.20 e 8112.51.00; II) bens

e mercadorias relacionadas em destaques “Ex” constantes do anexo da Resolução CAMEX nº 71, de

14.09.2010; e III) bens e mercadorias objeto de concessão de ex-tarifário em vigor estabelecido na forma das

Resoluções CAMEX nº 35, de 22.11.2006 e nº 17, de 03.04.2012. A relação de bens referentes ao item III),

antes mencionado, será elaborada pela Secretaria de Desenvolvimento da Produção do Ministério do

Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. A Secretaria Executiva da CAMEX disponibilizará em seu

sítio eletrônico a lista consolidada a que se refere o artigo 1º da Resolução em comento (nº 79/2012)

(

HTTP://www.camex.gov.br

).

7.

O Decreto-lei nº 288, de 28.02.67, é o que dispõe sobre a Zona Franca de Manaus e seus incentivos

fiscais. A Lei nº 8.248, de 23.10.91, é a que dispõe sobra a capacitação e competitividade do setor de

informática e automação. A Lei nº 8.387/91 altera o Decreto-lei nº 288/67 e a Lei nº 10.176, de 11.01.07, é a

que dispõe sobre os incentivos às indústrias de equipamentos eletrônicos semicondutores e sobre a proteção à

propriedade intelectual das topografias de circuitos integrados instituindo o Programa de Apoio ao

Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Equipamentos para a TV Digital – PATVD. A Lei nº

11.484/07 altera a Lei nº 10.176/01.

(*) - O Inciso V do Artigo 13 da Lei Complementar nº 87, de 13.09.96, define a Base de Cálculo do ICMS no

caso de desembaraço aduaneiro de mercadoria importada, assim: I) valor da mercadoria ou bem constante dos

documentos de importação; II) imposto de importação; III) IPI; IV) IOF e V) quaisquer outros impostos,

contribuições e despesas aduaneiras. O § 1º desse artigo assinala que integra a Base de Cálculo do imposto: I)

o montante do próprio imposto, constituindo o respectivo destaque mera indicação para fins de controle; II) o

valor correspondente a, a) seguros, juros e demais importâncias pagas, recebidas ou debitadas, bem como

descontos concedidos sob condição e b) frete, caso o transporte seja efetuado pelo próprio remetente ou por

sua conta e ordem e seja cobrado em separado.

O nível de alíquota nas operações interestaduais de mercadorias ou bens importados do exterior passou a ser

de 4% (quatro por cento), a partir de 1º de janeiro de 2.013, aplicando-se às mercadorias ou bens importados

do exterior que após seu desembaraço aduaneiro não tenham sido submetidos a processo de industrialização

ou, caso tenham sofrido processo de industrialização resultem em mercadorias ou bens com Conteúdo de

Importação superior a 40% (quarenta por cento), sendo que este percentual é o quociente entre o valor da

parcela importada do exterior e o valor total da operação de saída interestadual da mercadoria ou bem. Não se

aplica a alíquota de 4% (quatro por cento) nas operações interestaduais com mercadorias ou bens que não

(4)

tenham similar nacional, definidos em lista editada pela Camex (Resolução nº 79, de 01.11.12), para fins da

Resolução nº 13, do Senado Federal, de 2012, ou com bens ou mercadorias produzidos em conformidade com

o Decreto-lei nº 288/67, as Leis nº 8.248/91, 8.387/91, 10.176/01 e 11.484/07, quando então, vigorará a

mesma alíquota aplicada à mercadoria de origem nacional. Não se aplica também às operações que destinem

gás natural importado do exterior a outros Estados. O Convênio ICMS 123, de 07.11.2012, do CONFAZ,

estabeleceu que na operação interestadual com bem ou mercadorias importados do exterior ou com Conteúdo

de Importação, sujeitos à alíquota do ICMS de 4% prevista na Resolução do Senado Federal nº 13, de 2012,

não se aplica benefício fiscal, anteriormente concedido, exceto se, de sua aplicação em 31.12.2012 resultar

carga tributária menor que 4% ou tratar-se de isenção.

O CONFAZ, em razão dessas mudanças na legislação do ICMS, editou o Ajuste SINIEF nº 20, para alterar o

Convênio s/n, de 15.12.1970, que instituiu o Sistema Integrado de Informações Econômico-Fiscais – SINIEF,

objetivando adaptá-lo a essas mudanças que interferiram nas informações que se configuram como obrigações

acessórias.

Resolução nº 13, de 25.12.12, do Senado Federal;

Resolução nº 79, de 01.11.12, da CAMEX;

Convênio ICMS 123, de 07.11.12, do CONFAZ;

Ajuste SINIEF 19, de 07.11.12, do CONFAZ;

Ajuste SINIEF 20, de 07.11.12, do CONFAZ.

BASE LEGAL

(5)

Senado Federal

Subsecretaria de Informações

Faço saber que o Senado Federal aprovou, e eu, Marta Suplicy, Primeira Vice-Presidente, no exercício da Presidência, nos termos do art. 48, inciso XXVIII, do Regimento Interno, promulgo a seguinte

R E S O L U Ç Ã O Nº 13, DE 2012

Estabelece alíquotas do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), nas operações interestaduais com bens e mercadorias importados do exterior.

O Senado Federal resolve:

Art. 1º A alíquota do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), nas operações interestaduais com bens e mercadorias importados do exterior, será de 4% (quatro por cento).

§ 1º O disposto neste artigo aplica-se aos bens e mercadorias importados do exterior que, após seu desembaraço aduaneiro:

I - não tenham sido submetidos a processo de industrialização;

II - ainda que submetidos a qualquer processo de transformação, beneficiamento, montagem, acondicionamento, reacondicionamento, renovação ou recondicionamento, resultem em mercadorias ou bens com Conteúdo de Importação superior a 40% (quarenta por cento).

§ 2º O Conteúdo de Importação a que se refere o inciso II do § 1º é o percentual correspondente ao quociente entre o valor da parcela importada do exterior e o valor total da operação de saída interestadual da mercadoria ou bem.

§ 3º O Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) poderá baixar normas para fins de definição dos critérios e procedimentos a serem observados no processo de Certificação de Conteúdo de Importação (CCI).

§ 4º O disposto nos §§ 1º e 2º não se aplica:

I - aos bens e mercadorias importados do exterior que não tenham similar nacional, a serem definidos em lista a ser editada pelo Conselho de Ministros da Câmara de Comércio Exterior (Camex) para os fins desta Resolução;

II - aos bens produzidos em conformidade com os processos produtivos básicos de que tratam o Decreto-Lei nº 288, de 28 de fevereiro de 1967, e as Leis nºs 8.248, de 23 de outubro de 1991, 8.387, de 30 de dezembro de 1991, 10.176, de 11 de janeiro de 2001, e 11.484, de 31 de maio de 2007.

Art. 2º O disposto nesta Resolução não se aplica às operações que destinem gás natural importado do exterior a outros Estados.

Art. 3º Esta Resolução entra em vigor em 1º de janeiro de 2013. Senado Federal, em 25 de abril de 2012.

Senadora MARTA SUPLICY

(6)

CONSELHO DE GOVERNO CÂMARA DE COMÉRCIO EXTERIOR Resolução nº 79, de 01.11.12 – DOU-1, de 07.11.12.

Dispõe sobre a lista de bens sem similar nacional a que se refere o inciso I do § 4º do art. 1º da Resolução do Senado nº 13, de 25 de abril de 2012.

O PRESIDENTE DO CONSELHO DE MINISTROS DA CÂMARA DE COMÉRCIO EXTERIOR - CAMEX, no

uso da atribuição que lhe confere o inciso VI do art. 7º do Anexo da Resolução CAMEX nº 11, de 25 de abril de 2005, com redação da Resolução CAMEX nº 31, de 25 de abril de 2012, ouvidos os respectivos membros, e considerando o disposto no inciso I do § 4º do art. 1º da Resolução do Senado nº 13, de 25 de abril de 2012, resolve:

Art. 1º Para fins exclusivamente do disposto no inciso I do § 4º do art. 1º da Resolução do Senado nº 13, de 2012, a lista

de bens e mercadorias importados do exterior sem similar nacional compõe-se de:

I - bens e mercadorias sujeitos a alíquota de zero ou dois por cento do Imposto de Importação, conforme previsto nos anexos I, II e III da Resolução Camex nº 94, de 8 de dezembro de 2011, e que estejam classificados nos capítulos 25, 28 a 35, 37 a 40, 48, 54 a 56, 68 a 70, 72 e 73, 84 a 88 e 90 da NCM ou nos códigos 2603.00.10, 2613.10.10, 2613.10.90 , 8101.10.00, 8101.94.00, 8102.10.00, 8102.94.00, 8106.00.10, 8108.20.00, 8109.20.00, 8110.10.10, 8112.21.10, 8112.21.20, 8112.51.00.

II - bens e mercadorias relacionados em destaques "Ex" constantes do anexo da Resolução Camex nº 71, de 14 de setembro de 2010; e

III - bens e mercadorias objeto de concessão de ex-tarifário em vigor estabelecido na forma das Resoluções Camex nº 35, de 22 de novembro de 2006, e nº 17, de 3 de abril de 2012.

Parágrafo único. A relação de bens referente ao inciso III será elaborada pela Secretaria de Desenvolvimento da Produção do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Art. 2º A Secretaria-Executiva da Câmara de Comércio Exterior disponibilizará em seu sítio eletrônico

(http://www.camex.gov.br) a lista consolidada referente ao art. 1º desta Resolução.

Parágrafo único. A disponibilização em sítio eletrônico não substitui os textos publicados no Diário Oficial da União.

Art. 3º Também serão considerados sem similar nacional os bens e mercadorias cuja inexistência de produção nacional

tenha sido atestada pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior em procedimento específico de licenciamento de importação de bens usados ou beneficiados pela isenção ou redução do imposto de importação a que se refere o art. 118 do Decreto nº 6.759, de 5 de fevereiro de 2009.

Art. 4º Esta Resolução entra em vigor na data da sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1º de janeiro de 2013.

(7)

CONVÊNIO ICMS 123, de 07.11.12 – DOU-1, de 09.11.12.

Dispõe sobre a não aplicação de benefícios fiscais de ICMS na operação interestadual com bem ou mercadoria importados submetidos à tributação prevista na Resolução do Senado Federal nº 13/12.

O Conselho Nacional de Política Fazendária - CONFAZ, na sua 183ª reunião extraordinária, realizada em Brasília, DF, no dia 7 de novembro de 2012, tendo em vista o disposto na Lei Complementar nº 24, de 7 de janeiro de 1975, e o disposto na Resolução do Senado Federal nº 13, de 25 de abril de 2012, resolve celebrar o seguinte

C O N V Ê N I O

Cláusula primeira Na operação interestadual com bem ou mercadoria importados do exterior, ou com conteúdo de importação, sujeitos à alíquota do ICMS de 4% (quatro por cento) prevista na Resolução do Senado Federal nº 13, de 25 de abril de 2012, não se aplica benefício fiscal, anteriormente concedido, exceto se:

I - de sua aplicação em 31 de dezembro de 2012 resultar carga tributária menor que 4% (quatro por cento); II - tratar-se de isenção.

Parágrafo único. Na hipótese do inciso I do caput, deverá ser mantida a carga tributária prevista na data de 31 de dezembro de 2012.

Cláusula segunda Este convênio entra em vigor na data da publicação de sua ratificação nacional, produzindo efeitos a partir de 1º de janeiro de 2013.

(8)

AJUSTE SINIEF 19, de 07.11.12 – DOU-1, de 09.11.12.

Dispõe sobre procedimentos a serem observados na aplicação da tributação pelo ICMS prevista na Resolução do Senado Federal nº 13, de 25 de abril de 2012.

O Conselho Nacional de Política Fazendária - CONFAZ, na sua 183ª reunião extraordinária, realizada em Brasília, DF, no dia 7 de novembro de 2012, conforme os arts. 102 e 199 do Código Tributário Nacional (Lei n° 5.172, de 25 de outubro de 1966), e tendo em vista o disposto na Resolução do Senado Federal nº 13, de 25 de abril de 2012, resolve celebrar o seguinte

A J U S T E

Cláusula primeira A tributação do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS - de que trata a Resolução do Senado Federal nº 13, de 25 de abril de 2012, dar-se-á com a observância ao disposto neste ajuste.

Cláusula segunda A alíquota do ICMS de 4% (quatro por cento) aplica-se nas operações interestaduais com bens e mercadorias importados do exterior que, após o desembaraço aduaneiro:

I - não tenham sido submetidos a processo de industrialização;

II - ainda que submetidos a processo de transformação, beneficiamento, montagem, acondicionamento, reacondicionamento renovação ou recondicionamento, resultem em mercadorias ou bens com Conteúdo de Importação superior a 40% (quarenta por cento).

Cláusula terceira Não se aplica a alíquota do ICMS de 4% (quatro por cento) nas operações interestaduais com:

I - bens e mercadorias importados do exterior que não tenham similar nacional, definidos em lista editada pelo Conselho de Ministros da Câmara de Comércio Exterior - CAMEX - para os fins da Resolução do Senado Federal nº 13/2012; II - bens e mercadorias produzidos em conformidade com os processos produtivos básicos de que tratam o Decreto-Lei nº 288, de 28 de fevereiro de 1967, e as Leis nºs 8.248, de 23 de outubro de 1991, 8.387, de 30 de dezembro de 1991, 10.176, de 11 de janeiro de 2001, e 11.484, de 31 de maio de 2007;

III - gás natural importado do exterior.

Cláusula quarta Conteúdo de Importação é o percentual correspondente ao quociente entre o valor da parcela importada do exterior e o valor total da operação de saída interestadual da mercadoria ou bem submetido a processo de industrialização.

§ 1º O Conteúdo de Importação deverá ser recalculado sempre que, após sua última aferição, a mercadoria ou bem objeto de operação interestadual tenha sido submetido a novo processo de industrialização.

§ 2º Considera-se:

I - valor da parcela importada do exterior, o valor da importação que corresponde ao valor da base de cálculo do ICMS incidente na operação de importação conforme descrito no art. 13, inciso V, da Lei Complementar nº 87, de 13 de setembro de 1996;

II - valor total da operação de saída interestadual, o valor total do bem ou da mercadoria incluídos os tributos incidentes na operação própria do remetente.

Cláusula quinta No caso de operações com bens ou mercadorias importados que tenham sido submetidos a processo de industrialização, o contribuinte industrializador deverá preencher a Ficha de Conteúdo de Importação - FCI, conforme modelo do Anexo Único, na qual deverá constar:

I - descrição da mercadoria ou bem resultante do processo de industrialização; II - o código de classificação na Nomenclatura Comum do MERCOSUL - NCM/SH; III – código do bem ou da mercadoria;

IV - o código GTIN (Numeração Global de Item Comercial), quando o bem ou mercadoria possuir; V – unidade de medida;

VI – valor da parcela importada do exterior ; VII – valor total da saída interestadual;

(9)

§ 1º Com base nas informações descritas nos incisos I a VIII do caput, a FCI deverá ser preenchida e entregue, nos termos da cláusula sexta:

I - de forma individualizada por bem ou mercadoria produzidos;

II - utilizando-se o valor unitário, que será calculado pela média aritmética ponderada, praticado no último período de apuração.

§ 2º Deverá ser apresentada nova FCI toda vez que houver alteração em percentual superior a 5 % (cinco por cento) no Conteúdo de Importação ou que implique alteração da alíquota interestadual aplicavel à operação.

§ 3º No preenchimento da FCI deverá ser observado ainda o disposto em Ato COTEPE/ICMS.

Cláusula sexta O contribuinte sujeito ao preenchimento da FCI deverá prestar a informação à unidade federada de origem por meio de declaração em arquivo digital com assinatura digital do contribuinte ou seu representante legal, certificada por entidade credenciada pela Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.

§ 1º O arquivo digital de que trata o caput deverá ser enviado via internet para o ambiente virtual indicado pela unidade federada do contribuinte por meio de protocolo de segurança ou criptografia, com utilização de software desenvolvido ou adquirido pelo contribuinte ou disponibilizado pela administração tributária.

§ 2º Uma vez recepcionado o arquivo digital pela administração tributária, será automaticamente expedido recibo de entrega e número de controle da FCI, o qual deverá ser indicado pelo contribuinte nos documentos fiscais de saída que realizar com o bem ou mercadoria descrito na respectiva declaração.

§ 3º A informação prestada pelo contribuinte será disponibilizada para as unidades federadas envolvidas na operação. § 4º A recepção do arquivo digital da FCI não implicará reconhecimento da veracidade e legitimidade das informações prestadas, ficando sujeitas à homologação posterior pela administração tributária.

Cláusula sétima Deverá ser informado em campo próprio da Nota Fiscal Eletrônica - NF-e:

I - o valor da parcela importada do exterior, o número da FCI e o Conteúdo de Importação expresso percentualmente, calculado nos termos da cláusula quarta, no caso de bens ou mercadorias importados que tenham sido submetidos a processo de industrialização no estabelecimento do emitente;

II - o valor da importação, no caso de bens ou mercadorias importados que não tenham sido submetidos a processo de industrialização no estabelecimento do emitente.

Cláusula oitava O contribuinte que realize operações interestaduais com bens e mercadorias importados ou com Conteúdo de Importação deverá manter sob sua guarda pelo período decadencial os documentos comprobatórios do valor da importação ou, quando for o caso, do cálculo do Conteúdo de Importação, contendo no mínimo:

I - descrição das matérias-primas, materiais secundários, insumos, partes e peças, importados ou que tenham Conteúdo de Importação, utilizados ou consumidos no processo de industrialização, informando, ainda;

a) o código de classificação na Nomenclatura Comum do MERCOSUL - NCM/SH;

b) o código GTIN (Numeração Global de Item Comercial), quando o bem ou mercadoria possuir; c) as quantidades e os valores;

II - Conteúdo de Importação calculado nos termos da cláusula quarta, quando existente; III – o arquivo digital de que trata a cláusula quinta, quando for o caso.

Cláusula nona As Secretarias de Fazenda, Finanças, Receita ou Tributação das unidades federadas prestarão assistência mútua para a fiscalização das operações abrangidas por este ajuste, podendo, também, mediante acordo prévio, designar funcionários para exercerem atividades de interesse da unidade federada junto às repartições da outra.

(10)

Cláusula décima primeira As disposições contidas neste ajuste aplicam-se aos bens e mercadorias importados, ou que possuam Conteúdo de Importação, que se encontrarem em estoque em 31 de dezembro de 2012.

Parágrafo único. Na impossibilidade de se determinar o valor da importação ou do Conteúdo de Importação, o contribuinte poderá considerar o valor da última importação.

Cláusula décima segunda Este ajuste entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1º de janeiro de 2013.

Presidente do CONFAZ – Nelson Henrique Barbosa Filho p/ Guido Mantega; Acre - Mâncio Lima Cordeiro, Alagoas - Maurício Acioli Toledo, Amapá - Jucinete Carvalho de Alencar, Amazonas – Juarez Paulo Tridapalli p/ Isper Abrahim Lima, Bahia – Luiz Alberto Bastos Petitinga, Ceará – Francisco Sebastião de Souza p/ Carlos Mauro Benevides Filho, Distrito Federal – Adonias dos Reis Santiago, Espírito Santo - Maurício Cézar Duque, Goiás - Simão Cirineu Dias, Maranhão - Claudio José Trinchão Santos, Mato Grosso – Marcel Souza de Cursi, Mato Grosso do Sul – Jader Rieffe Julianelli Afonso, Minas Gerais - Leonardo Maurício Colombini Lima, Pará –José Barroso Tostes Neto, Paraíba – Marialvo Laureano dos Santos Filho, Paraná - Luiz Carlos Hauly, Pernambuco - Paulo Henrique Saraiva Câmara, Piauí - Antônio Silvano Alencar de Almeida, Rio de Janeiro - Renato Augusto Zagallo Villela dos Santos, Rio Grande do Norte – André Horta Melo p/ José Airton da Silva; Rio Grande do Sul - Odir Alberto Pinheiro Tonollier, Rondônia - Benedito Antônio Alves, Roraima – Luiz Renato Maciel de Melo, Santa Catarina – Nelson Antônio Serpa, São Paulo - Andrea Sandro Calabi, Sergipe – João Andrade Vieira da Silva, Tocantins - José Jamil Fernandes Martins.

(11)

Altera o Convênio s/nº, que instituiu o Sistema Nacional Integrado de Informações Econômico-Fiscais - SINIEF -, relativamente ao Anexo Código de Situação Tributária.

O Conselho Nacional de Política Fazendária - CONFAZ, na sua 183ª reunião extraordinária, realizada em Brasília, DF, no dia 7 de novembro de 2012, tendo em vista o disposto no art. 199 do Código Tributário Nacional (Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966), e na Resolução do Senado Federal nº 13, de 25 de abril de 2012, resolve celebrar o seguinte

A J U S T E

Cláusula primeira A Tabela A - Origem da Mercadoria ou Serviço, do Anexo Código de Situação Tributária do Convênio s/nº, de 15 de dezembro de 1970, que instituiu o Sistema Integrado de Informações Econômico-Fiscais - SINIEF passa a viger com a seguinte redação:

"Tabela A - Origem da Mercadoria ou Serviço 0 - Nacional, exceto as indicadas nos códigos 3 a 5;

1 - Estrangeira - Importação direta, exceto a indicada no código 6;

2 - Estrangeira - Adquirida no mercado interno, exceto a indicada no código 7;

3 - Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação superior a 40% (quarenta por cento);

4 - Nacional, cuja produção tenha sido feita em conformidade com os processos produtivos básicos de que tratam o Decreto-Lei nº 288/67, e as Leis nºs 8.248/91, 8.387/91, 10.176/01 e 11.484/07;

5 - Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação inferior ou igual a 40% (quarenta por cento); 6 - Estrangeira - Importação direta, sem similar nacional, constante em lista de Resolução CAMEX;

7 - Estrangeira - Adquirida no mercado interno, sem similar nacional, constante em lista de Resolução CAMEX.". Cláusula segunda A Nota Explicativa do Anexo Código de Situação Tributária do Convênio s/nº, de 15 de dezembro de 1970, fica acrescida dos itens 2 e 3 com as seguintes redações, numerando-se o item já existente para item 1:

“2. O conteúdo de importação a que se referem os códigos 3 e 5 da Tabela A é aferido de acordo com normas expedidas pelo Conselho Nacional de Política Fazendária - CONFAZ.

3. A lista a que se refere a Resolução do Conselho de Ministros da Câmara de Comércio Exterior - CAMEX -, de que tratam os códigos 6 e 7 da Tabela A, contempla, nos termos da Resolução do Senado Federal nº 13/12, os bens ou mercadorias importados sem similar nacional.”.

Cláusula terceira Este ajuste entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União, produzindo efeitos a partir de 1º de janeiro de 2013.

Presidente do CONFAZ – Nelson Henrique Barbosa Filho p/ Guido Mantega; Acre - Mâncio Lima Cordeiro, Alagoas - Maurício Acioli Toledo, Amapá - Jucinete Carvalho de Alencar, Amazonas – Juarez Paulo Tridapalli p/ Isper Abrahim Lima, Bahia – Luiz Alberto Bastos Petitinga, Ceará – Francisco Sebastião de Souza p/ Carlos Mauro Benevides Filho, Distrito Federal – Adonias dos Reis Santiago, Espírito Santo - Maurício Cézar Duque, Goiás - Simão Cirineu Dias, Maranhão - Claudio José Trinchão Santos, Mato Grosso – Marcel Souza de Cursi, Mato Grosso do Sul – Jader Rieffe Julianelli Afonso, Minas Gerais - Leonardo Maurício Colombini Lima, Pará –José Barroso Tostes Neto, Paraíba – Marialvo Laureano dos Santos Filho, Paraná - Luiz Carlos Hauly, Pernambuco - Paulo Henrique Saraiva Câmara, Piauí - Antônio Silvano Alencar de Almeida, Rio de Janeiro - Renato Augusto Zagallo Villela dos Santos, Rio Grande do Norte – André Horta Melo p/ José Airton da Silva; Rio Grande do Sul - Odir Alberto Pinheiro Tonollier, Rondônia - Benedito Antônio Alves, Roraima – Luiz Renato Maciel de Melo, Santa Catarina – Nelson Antônio Serpa, São Paulo - Andrea Sandro Calabi, Sergipe – João Andrade Vieira da Silva, Tocantins - José Jamil Fernandes Martins.

Referências

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