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PLC 36 acende debate sobre voto secreto e auditoria no placar

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CUIABÁ, QUARTA-FEIRA, 17 DE FEVEREIRO DE 2021

FUNDADO EM 2019 - Edição 410 - Concluída às 18h

Gilberto Leite Mayke Toscano/Secom-MT

ABEL

PRECISA

CRIAR UMA

NOVA ZAGA

PARA A

‘FINAL’

Pág. 6

Divulgação

PLC 36 acende debate sobre voto

secreto e auditoria no placar

A divergência entre o placar da votação sobre o veto ao PLC 36 e o posicionamento público dos deputados sobre a matéria reacendeu uma velha

polêmica na Assembleia Legislativa. Publicamente, 14 deputados disseram não à taxação dos aposentados, mas o placar da Assembleia só

registrou 11 votos contra o veto do governo. Diante desse resultado, o deputado Wilson Santos (PSDB) quer acabar com o voto secreto, enquanto

Lúdio Cabral (PT) cobrou uma auditoria do sistema de votação eletrônica da Casa

Pág. 4

SONHOS

REALIZADOS,

DINHEIRO

CIRCULANDO

Pág. 3

Três mil casas populares serão construídas em

25 municípios de Mato Grosso, ação que pode

demandar mais de R$ 39 milhões da cadeia de

suprimentos da construção civil e de outros

se-tores da economia. Isso porque o novo morador

terá que investir em reformas e adequações,

compra de móveis e eletrodomésticos, além de

itens de decoração para sua casa. A projeção é

feita com base em um estudo inédito elaborado

pela Câmara Brasileira da Indústria da

Cons-trução e Serviço Nacional de Aprendizagem

Industrial

Pág. 5

HOMEM É ASSASSINADO EM BAR

Motoristas ignoram e

usam vagas de PcDs

Frequentadores do Parque das Águas

denuncia-ram o uso irregular de vagas destinadas a

pesso-as com deficiência (PcDs) e idosos, por

motoris-tas que não têm direitos a elas. Para inibir essas

ações e fazer valer a lei, a operação Tolerância

Zero está autuando aqueles que descumprem a

ordem. Estacionar sem credencial pode resultar

na remoção do veículo, 7 pontos na CNH e multa

Pág. 5

DEPUTADO QUER PROIBIR

VACINAÇÃO OBRIGATÓRIA

O deputado estadual

Silvio Favero (PSL)

apresentou nesta

terça-feira (16) um

Projeto de Lei (PL

47/2021) que

proí-be a obrigatoriedade

da vacinação contra

covid-19 em Mato

Grosso. O deputado

destaca que sequer

existem vacinas

dispo-níveis para os grupos

prioritários e que não

cabe ao Estado obrigar

o cidadão a se vacinar.

O projeto de

Fave-ro também diz que

crianças até 14 anos

só irão se vacinar com

autorização dos pais

(2)

P

G

2 -

OPINIÃO

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Festa do escárnio

EDITORIAL

ouco adiantou acabar com o

feriadão de Carnaval. Quem

quis pular o fez do mesmo

jeito, em festas não tão

clandesti-nas realizadas em todos os cantos

de Mato Grosso, apesar do intenso

trabalho de fiscalização realizado

pelas forças de segurança. Foi a

festa do escárnio, um samba sobre

o descaso com o perigo real que a

pandemia continua

representan-do. Sequer conseguimos conter o

surto de casos que aconteceu após

as festas de final de ano e teremos,

em breve, que lidar com um novo

surto, impulsionado pela

irrespon-sabilidade de quem não consegue

frear seu hedonismo.

Vivemos um dos piores meses de

janeiro da história de Mato Grosso,

com 614 mortes por covid-19 nos

primeiros 31 dias de 2021, mais

que o dobro do mês de dezembro,

quando 303 mato-grossenses

per-deram a batalha contra a covid-19.

É ainda mais de três vezes superior

ao número de mortes registrado

em novembro, que ficou em 197.

A média móvel de novos

ca-sos também atingiu o maior nível

desde que o estado deixou o pico da

pandemia. Na segunda semana de

janeiro, esse índice atingiu 1.308

novos casos por dia, pouca coisa

abaixo dos 1.498 casos diários

re-gistrados em julho de 2020,

quan-do o estaquan-do atravessou os piores

dias da pandemia até o momento

e as pessoas morriam à espera de

uma vaga na UTI.

A situação nos hospitais hoje é

ligeiramente menos preocupante,

mas não é por causa da redução

do número de pessoas internadas

e sim pela expansão do número de

leitos disponíveis. Há treze dias,

em 4 de fevereiro, a ocupação dos

leitos de UTI em Mato Grosso

es-tava em 80,54%, com 298

pesso-as internadpesso-as em UTI e outrpesso-as 287

nas enfermarias. Hoje, a taxa de

ocupação caiu para 68,09%, mas

o número de pessoas internadas

não se reduziu

significativamen-te: são 288 pacientes em leitos de

UTI e 296 nas enfermarias. Em

números absolutos, a

quantida-de quantida-de pacientes quantida-de covid-19

in-ternados continua a mesma, com

apenas uma pessoa a menos nos

hospitais.

Estamos perdendo a guerra

contra o vírus e, ao mesmo

tem-po, criando um barril de pólvora

que pode estourar a qualquer

mo-mento com o surgimo-mento de novas

cepas mais resistentes e

contagio-sas do novo coronavírus. Quanto

mais pessoas expostas, maiores as

chances de essas cepas se

espalha-rem e se transformaespalha-rem em novas

variantes ainda mais perigosas.

Já cansamos da pandemia, mas

nos esquecemos que só depende de

nós fazer com que ela passe.

En-quanto seguirmos agindo como

estamos, continuaremos cavando

nossas próprias covas enquanto

reclamamos do cansaço. Chega de

irresponsabilidade.

JORNAL ESTADÃO MATO GROSSO

CUIABÁ, QUARTA-FEIRA, 17 DE FEVEREIRO DE 2021

EDITORA ADJUNTA: CÁTIA ALVES

EDITOR DE ARTE: AQUILES A. AMORIM

Avenida Mato Grosso, nº 619 - Centro - CEP: 78005-03 – Fone: (65) 3365-1187 – E-mail: redacao@estadaomatogrosso.com.br – comercial@estadaomatogrosso.com.br

COLUNISTAS SOCIAIS: VALDOMIRO ARRUDA HEBERT MATTOS WARNER WILLON

Os artigos de opinião assinados por colaboradores e/ou articulistas são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste veículo.

Colabore com o debate público sobre nosso estado. Envie artigos e opiniões para: redacao@estadaomatogrosso.com.br REPORTAGEM: JEFFERSON OLIVEIRA PRISCILLA SILVA FERNANDA RENATÉ AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS: AGÊNCIA ESTADO, AGÊNCIA BRASIL ADMINISTRAÇÃO:

DIRETOR GERAL: GEANDRÉ FRANK LATORRACA DIRETOR COMERCIAL: TIAGO DORILEO DIRETORA FINANCEIRA: MICHELLE DORILEO

EDITOR CHEFE: GABRIEL SOARES FUNDADO EM 2019 CNPJ: 33.619.994/0001-88 FOTOGRAFIA: GILBERTO LEITE REVISÃO: MARINALDO CUSTÓDIO EDITOR ONLINE: TARLEY CARVALHO ESTAGIÁRIOS: MAYARA CAMPOS IGOR GUILHERME

Notícias falsas compartilhadas pelas redes

sociais podem prejudicar a batalha contra o novo

coronavírus. O Ministério da Saúde disponibiliza

uma página na internet -

saude.gov.br/fakenewsco-ronavirus - para destruir mitos e curas milagrosas.

Verifique sempre! Lembre-se: combater o vírus é

uma responsabilidade de todos nós.

FIQUE ATENTO!

APOIO:

Glaucia Amaral (*)

Esse artigo ia se chamar: “e

os gatos?”. Quem me conhece

sabe que incorporo ao conceito de

gatos os cachorros, esses últimos

uns gatos mais estabanados.

Todos os dias recebo e

compar-tilho pedidos de adoção de animais

em Cuiabá e Várzea Grande.

São umas fofuras: gatinhos,

cachorri-nhos, filhotes, as carinhas mais gente boa

do mundo, precisando de comida, carinho,

família... e fico imaginando que a maioria

não terá nada disso. Com muita sorte, um

abrigo os acolherá.

Vemos essa multiplicação de gatos e

cachorros nas ruas como se não tivesse

o que fazer.

Entre os desafios da vida urbana está

o elevado índice de animais nas ruas. Só

em Cuiabá, com base em estatísticas da

Organização Mundial da Saúde (OMS), são

pelo menos 12 mil pets entre cães e gatos

em situação de rua (e se reproduzindo).

Há o que fazer com esse problema?

É consenso que a castração é a solução

de curto prazo mais viável. Cada uma

des-sas carinhas fofas recém-nascidas, se não

castradas, em seis meses se multiplicarão

em progressão geométrica.

E assim vemos a população, cujo

cora-ção se condói, se organizar.

Tenho um amigo que todo mês tira de

seu salário o suficiente para dez quilos de

ração e uma castração, e doa para uma

voluntária que sozinha, alimenta 40 pontos

de alimentação na cidade.

Conheço outra que todo mês faz uma

rifa – daquelas com nomes nas cartelas,

sabe? – para alimentar e custear tratamento

de animais.

Conheço gente devendo nas clínicas

veterinárias que aceitam receber os animais

e receber sabe Deus quando.

Conheço um pedreiro que mora em uma

casa inacabada, pois tudo o que ganha

investe em ração.

E tantas e tantas pessoas com uma

mé-dia de dez animais por casa, sustentando

verdadeiras ONGs informais.

Tudo custa. Tudo sai dos próprios bolsos

e necessidades das famílias.

E assim, surgem iniciativas até mais

organizadas (como a doação de tampinhas

para vender e custear castrações).

Mas como castrar uma quantidade tão

grande de animais? De fato, somente o

Poder Público – município, Estado e União

– tem condições para produzir uma ação

em massa dessa magnitude.

Especificamente quanto aos

ani-mais domésticos, o dever é dos

municípios.

O problema é de saúde pública

e precisa ser encarado pelo

Exe-cutivo como tal.

Para se ter ideia do quão

pre-cária se transformou a discussão

de políticas públicas sobre animais

abandonados, em Cuiabá existem pelo

menos 30 projetos de lei em tramitação e

na Assembleia Legislativa, são pelo menos

20 projetos que abordam o tema, inclusive

criando política de castração itinerante e

clínica veterinária pública.

Grande parte desses projetos foi criada

nos últimos cinco anos, quando a causa de

defesa animal ganhou mais destaque por

força das redes sociais. Mas o fato de

exis-tir um projeto de lei não significa que está

sendo criada uma solução concreta, porque

enquanto os papéis estão arquivados, os

animais estão doentes, passando fome,

procriando e sofrendo violência na rua.

E as famílias, por piedade, estão se

abarrotando daqueles que não conseguem

deixar pra trás.

Combater essa realidade exige amplas

frentes de trabalho. A castração é uma

ação urgente acompanhada de tratamentos

para as eventuais doenças que os animais

adquiriram no ambiente insalubre das ruas.

Ao mesmo tempo deve ser fomentado o

es-tímulo à adoção consciente e responsável.

E não basta tirar os animais da rua,

tam-bém precisa haver o cuidado para garantir

que não haja o retorno para essa condição

ou que a casa onde deveria ser um lar não

se transforme em um local de tortura e

maus-tratos.

A castração também precisa ser

incen-tivada e propagada para que os tutores de

animais cuidem de seus pets e impeçam

que mais animais nasçam sem futuro certo.

Precisamos de medidas urgentes do

Poder Público, porque as iniciativas da

sociedade organizada que criaram abrigos

já não conseguem mais se sustentar. Os

abrigos em Cuiabá estão todos lotados, e

essa é uma realidade que se repete em todo

o país. O que chama atenção diante desta

realidade é que por um lado existe inércia,

de outro, há ainda muitos corações que

aprenderam a acolher sem muitas vezes

nem ter condições para isso, simplesmente

pelo fato que não conseguem dizer “não”

diante de uma situação de fome e doença.

GLAUCIA AMARAL é procuradora do

Esta-do e presidente da Comissão de Direito Esta-dos

Animais da OAB-MT.

Gatos e cachorros na rua

Francisney Liberato (*)

Se eu fosse contabilizar as

cinta-das que tomei da minha mãe e do

pai na minha meninice, com certeza

o meu balanço seria deficitário. Eu

fazia poucas coisas boas, pelo

con-trário, geralmente eram “artes” que

inevitavelmente acarretavam “surras

e cintadas” de todos os tipos.

Às vezes pensava: por que era

repreen-dido? Eu só tinha brigado na rua, quebrado a

vidraça do vizinho, xingado algumas pessoas

etc. etc. Na época, nem sempre entendia,

pois achava aquilo normal. Há muitos anos

entendi que aquela repreensão foi

bem-vin-da, do contrário não sei dizer que tipo de ser

humano eu seria.

A repreensão dos meus pais e dos meus

irmãos era com amor! A mente limitada e

re-belde nem sempre consegue enxergar dessa

maneira, uma vez que está cega e presa a

suas circunstâncias.

A dor física, mental e emocional das

cin-tadas era propícia para os momentos de

“da-nadeza”. Me deixava triste, desanimado, com

raiva, mas logo, questão de hora, já estava eu

lá fazendo tudo de novo… com o tempo isso

foi ajustado e corrigido.

A correção com amor é salutar no

desen-volvimento de filhos fortes e para aparar

ares-tas do percurso da vida! A disciplina é para o

nosso bem, para que reflitamos, aprendamos

e mudemos de vida.

É nas adversidades que crescemos como

seres humanos e filhos, a fim de livrar-nos de

um perigo maior. Todas as coisas deste mundo

estão sob a proteção do Pai.

Deus não é diferente dos nossos pais!

Ele nos orienta, e se necessário nos corrige,

pois deseja o nosso bem! A dor temporária

da correção nem sempre é como um pedaço

de pudim, entretanto, nos prepara para os

desafios e intempéries da jornada da nossa

existência.

Ao invés de questionarmos as

repreen-sões vindas do Pai, o mais sensato é avaliar

e refletir sobre os nossos atos, a nossa ação

ou omissão. O Pai faz o seu papel, uma vez

que deseja o nosso bem, já nós, filhos,

tam-bém devemos arcar com as consequências e

propor mudanças sustentáveis para uma vida

próspera e feliz.

O sábio Salomão foi enfático em suas

palavras, conforme registrado em Provérbios

3:11-14: “Filho, preste atenção quando o

Senhor Deus o castiga e não se desanime

quando ele o repreende. Porque o Senhor

corrige quem ele ama, assim como um pai

corrige o filho a quem ele quer bem. Feliz é a

pessoa que acha a sabedoria e que consegue

compreender as coisas, pois isso é melhor do

que a prata e tem mais valor do que o ouro”.

Salomão foi um homem riquíssimo, ele

sa-bia o valor da prata e do ouro, mas ao

compa-rar com a sabedoria, esses metais não valem

nada. É melhor ser rico em entendimento, com

riquezas eternas, do que pobre com ouro e

prata, com tesouros passageiros e terrenos.

Você deve assumir as suas

respon-sabilidades. Ninguém tem culpa dos

seus atos. Se a sua mãe fuma, por

desejo dela, não invente desculpas

para fazer o mesmo, é preferível

ter autorresponsabilidade e se

li-bertar dos maus caminhos do que

estacionar a sua vida na defensiva,

desculpas ou apontando erros de

ou-tros indivíduos.

E o apóstolo Paulo, ao escrever Hebreus

12:5-11, coaduna com os ensinamentos

do livro de Provérbios: “Será que vocês já

esqueceram as palavras de encorajamento

que Deus lhes disse, como se vocês fossem

filhos dele? Pois ele disse: “Preste atenção,

meu filho, quando o Senhor o castiga, e não

se desanime quando ele o repreende. Pois

o Senhor corrige quem ele ama e castiga

quem ele aceita como filho. Suportem o

sofrimento com paciência como se fosse um

castigo dado por um pai, pois o sofrimento

de vocês mostra que Deus os está tratando

como seus filhos. Será que existe algum filho

que nunca foi corrigido pelo pai? Se vocês

não são corrigidos como acontece com todos

os filhos de Deus, então não são filhos de

verdade, mas filhos ilegítimos. No caso dos

nossos pais humanos, eles nos corrigiam,

e nós os respeitávamos. Então devemos

obedecer muito mais ainda ao nosso Pai

celestial e assim viveremos. Os nossos pais

humanos nos corrigiam durante pouco tempo,

pois achavam que isso era certo; mas Deus

nos corrige para o nosso próprio bem, para

que participemos da sua santidade. Quando

somos corrigidos, isso no momento nos

parece motivo de tristeza e não de alegria.

Porém, mais tarde, os que foram corrigidos

recebem como recompensa uma vida correta

e de paz”.

Você quer ser feliz? Se sim, é necessário

compreender as correções que o Pai efetua

em nossas vidas. Assim como na minha

infân-cia, a dor era amarga, porém, com o tempo,

se tornou doce como mel.

Mas, para isso, você precisa buscá-lo de

todo o coração! Devemos pedir

constante-mente a sabedoria Divina. Aceite as suas

instruções, pois isso o levará a uma vida feliz

e duradoura. O livro de Provérbios 3:16-18

conclui: “A sabedoria oferece uma vida longa

e também riquezas e honras. Ela torna a vida

agradável e guia a pessoa com segurança em

tudo o que faz. Os que se tornam sábios são

felizes, e a sabedoria lhes dará vida”.

A sabedoria é aceitar as instruções e

mandamentos eternos, além das correções

que se fizerem necessárias! Depois da

disci-plina, é certo que haverá um caminho cheio

de bênçãos.

FRANCISNEY LIBERATO BATISTA

SI-QUEIRA - Auditor Público Externo do Tribunal

de Contas do Estado de Mato Grosso,

Pales-trante Nacional, Professor, Coach, Mentor,

Advogado e Contador. Autor dos Livros: “Mude

sua vida em 50 dias”, “Como falar em público

com eficiência” e “A arte de ser feliz”.

A repreensão

(3)

ECONOMIA

-

P

G

3

www.estadaomatogrosso.com.br

Pós-obra pode impactar na circulação de milhões em Mato Grosso com projeto Mais Habitação do governo do Estado em parceria com municípios

Priscilla Silva

A construção de três

mil casas populares em 25

municípios de Mato Grosso

pode demandar mais de R$

39 milhões da cadeia de

suprimentos do setor da

construção civil e outros

setores da economia. A

pro-jeção é com base no estudo

inédito, “Pós-obra: geração

de renda e emprego na

eco-nomia”, elaborado pela

Câ-mara Brasileira da

Indús-tria da Construção (CBIC)

em parceria com o Serviço

Nacional de Aprendizagem

Industrial (Senai).

Assinado em maio de

2020, o projeto Mais

Habi-tação, do governo do

Esta-do, prevê investimentos de

R$ 341,4 milhões, o total

inclui o valor do governo e

da cooperação com

municí-pios para a construção de

3 mil casas populares. No

entanto, os gastos com

mo-radia não se encerram com

a entrega das chaves.

Para tornar o local

habi-tável, o novo morador terá

que investir em reformas

de adequação, compra de

eletrodomésticos e itens de

decoração. De acordo com

a pesquisa, investimentos

nesta nova fase – pós-obra

– correspondem ao gasto

de 10% do valor do imóvel

popular.

O ciclo da construção

não se encerra com o

“Ha-bite-se” e com a entrega

das chaves. “A partir desse

momento, inicia-se uma

série de gastos, seja com

reformas para melhorias

nas residências, seja com a

compra de itens de

mobili-ário e eletroeletrônicos”,

re-força José Carlos Martins,

presidente da CBIC.

A importância da

pós--obra na economia era, até

então, apenas uma

percep-ção do setor, mas “agora,

temos os dados. Percebe-se

que a relevância da

cons-trução para a economia

nacional é ainda maior”,

complementou

Betinha

Nascimento,

vice-presiden-te da CBIC.

Em Mato Grosso, os

re-flexos da construção de

novas moradias populares

deverão ser sentidos nos

próximos três anos. Na

oca-sião da assinatura do

proje-to, o governador do Estado,

Mauro Mendes, ressaltou

que os empreendimentos

injetariam dinheiro nas

economias locais, tanto por

meio dos empregos

gera-dos quanto pela cadeia da

construção civil.

"Temos milhares de

fa-mílias que não têm um lar

decente e digno para

mo-rar. Além disso, quase 10

mil empregos serão

gera-dos para essa construção. O

governo vai colaborar com

os municípios e contribuir

CASAS POPULARES

Construção pode girar R$ 39 mi

JORNAL ESTADÃO MATO GROSSO

CUIABÁ, QUARTA-FEIRA, 17 DE FEVEREIRO DE 2021

Christiano Antonucci/ Secom - MT

Os empreendimentos devem injetar dinheiro nas economias locais, tanto por meio dos empregos

quanto da cadeia da construção civil

com o sonho e a felicidade

de muitas famílias

mato--grossenses. Vamos

prepa-rar terrenos, a

infraestrutu-ra, chamar as empreiteiras

e dar todo o suporte para

entregarmos essas casas",

afirmou o governador.

De acordo com o

gover-no estadual, o custo médio

de cada moradia será de

R$ 130 mil. O valor total –

3 mil moradias –, com base

no percentual de gastos

com pós-obras apontado

pela pesquisa (10%),

deve-rá corresponder a R$ 39

milhões circulando na

eco-nomia local para compras

de móveis,

eletrodomésti-cos, pagamentos de

presta-ção de serviços e outros.

“A fase de

pós-produ-ção abrange os efeitos da

construção na geração de

emprego, de renda e de

ar-recadação tributária

decor-rentes das atividades que

acontecem após a entrega

das obras de edificações

re-sidenciais, aos respectivos

proprietários dos imóveis”,

aponta a pesquisa.

O montante a ser

inves-tido deverá perdurar ao

longo de três anos após a

entrega da obra, como

des-taca a pesquisa.

“Os gastos pós-obras,

aos quais se referem esses

percentuais não ocorrem,

via de regra,

integralmen-te no primeiro ano que se

segue à entrega das

cha-ves. Na pesquisa realizada

junto aos escritórios de

ar-quitetura, esse fato foi

ex-plicitamente citado e

con-firmado por essas mesmas

fontes. Assim, o horizonte

temporal desses gastos

es-tende-se por três anos após

o encerramento das obras”,

pontua o estudo.

ESTUDO - O estudo

con-tou com pesquisa realizada

pela Ecconit, empresa

con-tratada para realização

des-te estudo junto a escritórios

de arquitetura

especializa-dos nas atividades

pós-o-bra – desde as reformas de

adequação até as atividades

de decoração. Os resultados

revelaram que, em termos

médios, esses gastos

corres-pondem a 25%, 15% e 10%

do valor dos imóveis,

consi-derando-se residências de

alto e médio padrão e as

habitações populares,

res-pectivamente.

(4)

Gilberto Leite

Wilson tenta emplacar projeto para acabar com a votação secreta, tema que é debatido

há mais de 15 anos na AL

P

G

4 -

POLÍTICA

www.estadaomatogrosso.com.br

Discussão antiga – e vencida várias vezes – na Casa de Leis, publicidade dos votos volta à tona após polêmica sobre o veto ao PLC 36

Jefferson Oliveira

O deputado Wilson

Santos (PSDB) quer

aca-bar com a votação secreta

na Assembleia Legislativa

de Mato Grosso (ALMT)

após a polêmica criada

envolvendo os

parlamen-tares que votaram pela

manutenção do veto do

PLC-36. No entanto, a

proposta gerou polêmica

e divide a opinião de seus

colegas de Parlamento.

Até os que apoiam a

ideia chegaram a

classi-ficar o projeto de Wilson

como um ato de

demago-gia. O parlamentar

acredi-ta que a aprovação é

difí-cil, mas não impossível.

"Em época de redes

so-ciais, em que a sociedade

está antenada e quer

sa-ber como se comporta o

seu representante, não há

espaço mais para manter

em nenhum parlamento

(municipal, estadual ou

nacional) o voto secreto",

disse Wilson nesta

terça--feira (16), ao defender

seu projeto.

A discussão sobre o

fim do voto secreto é

an-tiga na Assembleia

Legis-lativa e reacendeu após a

polêmica votação do

pro-jeto de lei complementar

(PLC) 36/2020. Em 2003

a então deputada Vera

Araújo (PT) já tentava

acabar com o voto

secre-to. Em 2019, um projeto

de resolução neste

senti-do chegou a ser

aprova-do em primeira votação,

mas até agora nada de

definitivo.

Ao analisar esse

histó-rico, Silvio Fávero (PSL)

classificou como

demago-gia o fim do voto secreto,

mas disse que votará pela

aprovação do projeto.

"É papo furado, pois

ele sabe que não passa. Eu

sou a favor de acabar com

o voto secreto, pois todo

mundo agora diz que

vo-tou pela derrubada, mas é

mentira. Muito deputado

aqui faz politicagem. Sou

a favor do voto aberto,

mas esse voto não vai

pas-sar, é ilusão. Existem

inte-resses maiores e, quando

os interesses aparecem,

TRANSPARÊNCIA

Voto secreto divide a Assembleia

JORNAL ESTADÃO MATO GROSSO

CUIABÁ, QUARTA-FEIRA, 17 DE FEVEREIRO DE 2021

as coisas não acontecem",

falou Fávero.

Outro deputado que se

mostrou favorável ao

pro-jeto de Wilson é Carlos

Avallone, seu

correligio-nário. Para ele, a dúvida

gerada na votação do PLC

36 só vai acabar com a

transparência do voto.

Avallone avalia como

‘um absurdo’ o que

acon-teceu e lembrou que

al-guns colegas que votaram

a favor do veto hoje se

manifestam publicamente

contrários. Em sua

avalia-ção, o maior prejuízo é o

causado pelas fake news

envolvendo os nomes dos

deputados em listas de

possíveis parlamentares

que teriam votado pela

manutenção do veto,

ofi-cializando o desconto

pre-videnciário de 14% dos

inativos do Estado.

Allan Kardec (PDT)

dis-se que assina com Wilson o

projeto e que o tucano tem

toda a razão em colocar os

votos da Casa abertos.

"Estamos

atrasados

com relação a isso. Em

todos os parlamentos do

mundo não existe mais

voto secreto. Acho que

o parlamentar foi eleito

pelo povo e o povo tem o

direito de saber o seu

po-sicionamento; está aí uma

Gabriel Soares

Provocados pelo

de-putado Lúdio Cabral (PT),

treze deputados

anun-ciaram nesta terça-feira

(16), em sessão na

As-sembleia Legislativa, que

votaram pela derrubada

do veto ao projeto de

lei complementar (PLC)

36/2020. A medida

bus-cava isentar aposentados

e pensionistas com

salá-rios inferiores ao teto do

INSS (hoje em R$ 6,4 mil)

da alíquota

previdenciá-ria de 14%.

O número é

diferen-te do que foi registrado

na votação ocorrida na

quarta-feira passada (10),

que terminou com placar

de 11 pela derrubada do

veto e 12 pela

manuten-ção. A diferença ainda

pode aumentar, já que o

deputado Valdir

Barran-co (PT), ávido defensor

da matéria, não declarou

voto hoje, pois está

inter-nado com covid-19, em

estado grave.

Após ouvir a

manifes-tação dos colegas, Lúdio

voltou a questionar o

re-sultado da votação e

pe-diu uma auditoria no

sis-tema, diante da suspeita

de violação do placar.

“Não estão presentes

o deputado Barranco que

é meu colega de

banca-da e o Faissal [PV], que

também teria votado pela

derrubada do veto. Com a

confirmação dos dois,

se-rão 13 deputados

votan-do pela derrubada. Neste

caso, eu vou requerer a

contagem dos votos no

sistema, que pode ser

fei-to da forma que o perifei-to

achar ser possível fazer”,

afirmou.

O presidente da

Assem-bleia, Eduardo Botelho

(DEM), reagiu às

alega-ções de violação no placar

e garantiu que o sistema

está cima de qualquer

suspeita. Nas entrelinhas,

Botelho deixou claro que

três parlamentares estão

mentindo aos servidores

sobre seu posicionamento

na votação. Ele ainda

des-cartou qualquer

possibili-dade de quebrar o sigilo

dos votos.

“O que existe no

pai-nel é verdadeiro. Não tem

possibilidade de ser

viola-do. Se vocês quiserem um

simulado, a gente pode

si-mular entre os deputados.

Agora, quebrar sigilo não

existe, esquece”, disse.

Apesar da reação de

Botelho, Lúdio quer que

seja realizada uma perícia

para comprovar se não

houve qualquer

irregula-ridade na votação. Ele

de-fende que a votação seja

anulada e refeita caso se

comprove que houve

ma-nipulação do resultado.

"Vamos ter que

acre-ditar na palavra deles e

auditar o sistema. Quando

eu falo em auditar o

siste-ma de votação, não é

con-trariar a constituição do

Estado, que diz que o voto

é secreto, mas sim

audi-tar a contagem dos votos

para saber se são 11 ou

mais votos", destacou.

Gilberto Leite

Projeto de Fávero encontra resistência de médicos que também são deputados

A CONTA NÃO FECHA

Lúdio quer auditoria do

sistema de votação da AL

grande oportunidade. O

Wilson foi corajoso e

es-tou com ele nessa. Sem

voto secreto, sem sessão

secreta”, pontuou.

Presidente da Casa,

Eduardo Botelho (DEM)

disse que é contra o fim

da votação secreta. Para

ele, o dispositivo é a

opor-tunidade de os deputados

derrubarem vários vetos

sem serem prejudicados

politicamente. Ele diz que

não se pode avalizar um

projeto por causa de uma

votação, mas vai aguardar

a decisão dos colegas

so-bre a matéria.

O líder do governo,

Dilmar Dal Bosco (DEM),

também se posicionou

contra a matéria. Ele

pon-dera que o voto secreto é

um direito de cada

parla-mentar.

"Não mancha a

ima-gem da Casa, porque o que

acontece é que, muitas

ve-zes, os que perderam a

vo-tação não aceitam, e

procu-ram achar um mecanismo

para difamar os colegas

que votaram pensando na

inconstitucionalidade da

matéria", destacou.

Jefferson Oliveira

O deputado estadual

Silvio Favero (PSL)

apre-sentou nesta terça-feira

(16) um Projeto de Lei

(PL 47/2021) que proíbe

a obrigatoriedade da

vaci-nação contra covid-19 em

Mato Grosso. O deputado

destaca que sequer

exis-tem vacinas disponíveis

para todos os grupos

prio-ritários e que também não

cabe ao Estado ou algum

poder obrigar o cidadão a

se vacinar.

O projeto de Favero

também diz que

crian-ças até 14 anos só irão

se vacinar com

autori-zação dos pais. Segundo

ele, isso acontece porque

as crianças teriam

imu-nidade natural à doença,

informação que não tem

comprovação científica.

Ele também aponta que a

discussão sobre a

obriga-toriedade da vacina é

me-ramente política.

“Estamos antecipando

a política de 2022 para

2021. Nós temos que se

preocupar (sic) com as

vidas, com as pessoas, e

quando se coloca a vida

de uma criança em risco,

temos que ver. Está

com-provado que as crianças

têm imunidade, se não as

aulas não teriam voltado

no interior”, afirmou.

Até esta terça-feira

(16), 30 pessoas com

ida-des de 0 a 18 anos

mor-reram por covid-19 em

Mato Grosso, segundo

da-dos da Secretaria de

Esta-do de Saúde (SES).

Favero disse acreditar

na eficácia da vacina, mas

informou que não tem

certeza de que irá tomá-la

quando for liberada para

ele.

REAÇÃO - O médico

sanitarista e também

de-putado estadual Lúdio

Cabral (PT) opinou sobre

o projeto de Favero e se

mostrou contrário à ideia

do parlamentar do PSL.

O petista ressaltou que a

vacinação deve ser

obri-gatória e que já existe

en-tendimento do Supremo

Tribunal Federal (STF) de

que a imunização pode

ser obrigatória.

“O cidadão que não

quiser se vacinar terá

que sofrer restrições, por

ser um potencial vetor de

transmissão da doença. A

vacina é altamente

segu-ra. Mais de 50 milhões de

pessoas no mundo já se

vacinaram sem nenhum

efeito grave, e ninguém

virou jacaré no Brasil. Ao

mesmo tempo, as

pesso-as continuam morrendo

[por covid-19]. Então, vejo

como desnecessário um

projeto dessa natureza”,

afirmou.

O deputado Dr.

Eugê-nio (PSB), presidente da

Comissão de Saúde,

Pre-vidência e Assistência

Social, pediu vista do

pro-jeto, travando sua

tramita-ção na Assembleia. Apesar

disso, Favero disse que

aguarda o retorno de seu

PL e espera que seja

colo-cado em votação o quanto

antes.

SAÚDE COLETIVA

Projeto de lei quer impedir

obrigatoriedade da vacina

Gilberto Leite

(5)

POLÍCIA

CIDADES

-

P

G

5

www.estadaomatogrosso.com.br

Um frequentador do Parque das Águas sempre flagra motoristas que não têm direito a estacionar ocupando o espaço, e blitz é realizada

Mayara Campos*

Na última semana, a

reportagem do Estadão

Mato Grosso foi

procu-rada por frequentadores

do Parque das Águas, em

Cuiabá, para uma

denun-ciar o uso irregular de

va-gas destinadas a pessoas

com deficiência (PcDs)

por motoristas que não

têm direito a elas. D.S.G.F.

é frequentador do

par-que há mais de um ano

e, constantemente, flagra

esse tipo de situação.

Cansado, ele

denun-ciou o descaso à

Secreta-ria de Mobilidade Urbana

(Semob), exigindo

fiscali-zação do local e as

devi-das providências. “Eu fiz

uma reclamação no dia

27 de janeiro e, naquele

dia, teve uma fiscalização

lá no parque. É a Semob

que deve fiscalizar essas

infrações e, após esse dia,

desconheço outra ronda

no local ou algo do tipo”,

disse ele.

Para ter direito a vaga

exclusiva, o motorista

deve identificar o

veícu-lo com o adesivo de PcD,

caso contrário, o carro

pode ser multado por

es-tar estacionado em vaga

exclusiva.

Estacionar em vagas

para deficientes físicos ou

idosos é uma infração

gra-víssima, segundo o

Códi-go de Trânsito Brasileiro.

Em caso de desrespeito,

o motorista está sujeito a

multa de R$ 293,47 e

per-da de 7 pontos na carteira

de habilitação.

OUTRO LADO - À

re-portagem, a Semob

afir-mou que irá monitorar a

câmera localizada no

Par-que das Águas para

fisca-lizar o uso indevido das

vagas PCD e para idosos.

Além disso, uma operação

será realizada na próxima

semana em alguns pontos

da cidade, incluindo o

par-que para a autuação dos

motoristas que usam as

vagas irregularmente.

DESRESPEITO

Folgados usam vagas exclusivas

JORNAL ESTADÃO MATO GROSSO

CUIABÁ, QUARTA-FEIRA, 17 DE FEVEREIRO DE 2021

OPERAÇÃO

TOLE-RÂNCIA ZERO - Na

segun-da-feira (15), uma ‘blitz’

foi realizada nos parques,

Centro e principais vias da

capital contra motoristas

e motociclistas que

esta-cionam em vagas

reser-vadas a idosos e pessoas

com deficiência (PCD). A

operação Tolerância Zero

está autuando aqueles

Fernanda Renaté

Assassinado com um punhal na

noi-te do último domingo (14), José Neto da

Silva, 43 anos, estava defendendo a dona

do bar em que se encontrava. A mulher

estava sendo ameaçada pelo assassino,

quando José interveio e acabou sendo

esfaqueado no peito. O crime aconteceu

no bairro Jardim Eldorado, em Várzea

Grande. O crime foi noticiado em

primei-ra mão pelo Estadão Mato Grosso.

A reportagem apurou que

testemu-nhas do bar teriam acionado a Polícia

Mi-litar via 190, mas ao chegarem no local o

suspeito já teria fugido. A Perícia Oficial e

Identificação Técnica (Politec) esteve no

local e o corpo foi encaminhado ao

Insti-tuto Médico Legal (IML).

Após diligências realizadas pelos PMs,

o assassino foi localizado.

O punhal utilizado no crime foi

apre-endido e o criminoso, encaminhado à

de-legacia e segue à disposição da Justiça.

Assessoria de Imprensa

Estacionar em vagas reservadas pode resultar na remoção do veículos, 7 pontos na CNH e multa de R$ 293,47

ESTILO KILL BILL

Homem assassinado em bar

defendia mulher ameaçada

Fernanda Renaté

Um homem não identificado sofreu

uma tentativa de homicídio na tarde

des-ta segunda-feira (15) no assendes-tamento

Favo de Mel, zona rural do município de

Poconé (104 km de Cuiabá). Ele reagiu e

conseguiu tomar a arma do assassino e

atirou na perna do homem.

Aos policiais, a vítima contou que

es-tava sentada no quintal quando o homem

chegou em uma motocicleta e foi em sua

direção gritando com a arma em punho,

onde iniciou a luta.

O suspeito, mesmo ferido, conseguiu

fugir para uma região de mata.

A vítima não soube identificar o autor

da tentativa de homicídio e nem a

moti-vação.

Até o fechamento desta matéria

ne-nhum suspeito havia sido preso.

As polícias Civil e Militar realizam

buscas pela região e o caso será

inves-tigado.

PELA CULATRA

Homem reage a tentativa de

morte e atira em assassino

Fernanda Renaté

Três carretas de

car-ga se envolveram e um

acidente na manhã desta

terça-feira (16). A batida

aconteceu no km 674 da

BR-163 em Lucas do Rio

Verde (332 km de Cuiabá)

e deixou a pista

comple-tamente interditada nos

dois sentidos.

O acidente envolveu

uma carreta Scania de

cor alaranjada que

car-regava blocos de

con-creto, uma carreta Volvo

de cor azul e uma

carre-ta Scania de cor cinza.

As equipes de

res-gate da Rota do Oeste,

concessionária que

ad-ministra o trecho,

esti-veram no local e o

mo-torista da carreta Scania

de cor laranja que estava

preso às ferragens

pre-cisou ser resgatado. Ele

PERIGO NA PISTA

Acidente entre carretas

deixa motorista ferido

Da redação

Nesta semana, o

Siste-ma Nacional de Emprego

(Sine), órgão vinculado à

Secretaria de Estado de

As-sistência Social e

Cidada-nia (Setasc), disponibiliza

1.418 vagas de emprego.

As oportunidades estão

em diversas áreas nas 28

unidades do Sine

instala-das em Mato Grosso.

Em Cuiabá e Várzea

Grande para o público em

geral, são 138

oportuni-dades de emprego para

as áreas de eletrotécnico,

motofretista,

motorista

carreteiro, serralheiro,

ze-lador, açougueiro, auxiliar

de contabilidade, auxiliar

de cozinha, lavador de

ve-ículos, vendedor interno

e carpinteiro. Já para as

pessoas com deficiência

(PCDs) estão disponíveis

37 vagas para frentista,

auxiliar

administrativo,

auxiliar de escritório,

auxi-liar de linha de produção,

vigilante, operador de

cai-xa e auxiliar de estoque.

No município de Sinop

(477 km da capital) foram

disponibilizadas 208

va-gas, dentre elas: auxiliar

de marceneiro, chapeiro,

auxiliar financeiro,

analis-ta de suporte, atendente

de lanchonete, instalador

de insulfilm, vendedor

pra-cista, pedreiro, office-boy,

gerente de departamento

pessoal, entre outros.

Em Lucas do Rio

Ver-de (332 km da capital)

com 198 vagas nas áreas

de operador de processo

de produção,

esteticis-ta, cargueiro, sushiman,

recepcionista secretária,

Fernanda Renaté

Jhones Dark do Espírito

Santo, de 31 anos, foi

en-contrado morto pelos

vizi-nhos na noite desta

segun-da-feira (15), no bairro 24

de Dezembro, em Várzea

Grande.

Segundo consta no

bole-tim de ocorrência, por volta

das 19h30, a Polícia Militar

foi acionada pelo 190.

Se-gundo os policiais, quando

chegaram no local, a casa

estava com a porta aberta.

Jhones foi encontrado em

um dos quartos, com

meta-de do corpo fora da cama e

muito sangue em volta.

O Serviço de

Atendi-mento Móvel de Urgência

(Samu) esteve na casa e

constatou a morte.

O local do crime foi

iso-lado para os trabalhos da

Delegacia de Homicídios e

Perícia Oficial que, de

for-ma preliminar, apontou

que a vítima foi alvejada

NA MADRUGADA

Homem é morto com seis

tiros na cabeça em casa

com cerca de 6 tiros na

cabeça.

Populares

afirmaram

que ouviram os tiros por

vol-ta da 1h, mas não souberam

de onde vinham. Também

informaram que uma

teste-munha flagrou um veículo

Gol quadrado prata e uma

motocicleta saindo do local.

Não há informações

so-bre motivação do crime ou

suspeitos.

O caso está sendo

inves-tigado pela Polícia Civil.

foi encaminhado para o

hospital São Lucas, em

Lucas do Rio Verde. O

seu estado de saúde não

foi divulgado.

Os outros dois

mo-toristas não tiveram

fe-rimentos e assinaram

termo de recusa de

en-caminhamento médico.

O tipo e a causa do

aci-dente serão informados

pelo laudo da Polícia

Ro-doviária Federal (PRF).

OPORTUNIDADE

Sine MT disponibiliza mais de 1,4 mil vagas de trabalho

ajudante de eletricista,

au-xiliar de linha de

produ-ção, contador, engenheiro

agrícola,

farmacêutico,

entre outros.

ATENDIMENTO - Além

do trabalho de

interme-diação de mão de obra,

o Sine realiza serviço de

habilitação do

seguro--desemprego,

emissão

de carteira de trabalho e

previdência social. É

pre-ciso verificar na unidade a

disponibilidade das vagas,

que são ofertadas

diaria-mente.

Os interessados podem

comparecer aos postos de

atendimento portando

do-cumentos pessoais e

com-provante de residência,

facilitando os trâmites do

atendimento. Procure os

postos mais próximos.

(Com assessoria)

que não respeitam a lei de

trânsito.

Conforme o secretário

de Mobilidade Urbana,

Antenor Figueiredo, a

ati-tude de alguns

motoris-tas/motociclistas se trata

de 'falta de educação' no

trânsito. "Essa operação

será rotineira. Mas isso

é falta de bom senso ou

falta de educação. Todos

os dias há motoristas ou

motociclistas usando

va-gas prioritárias. A gente

faz um apelo para que

te-nham consciência sobre

essas vagas. Recebemos

muitas queixas dos

cida-dãos com deficiência ou

idosos que se veem

im-pedidos de utilizar essas

vagas porque estão sendo

usadas por aqueles que

não necessitam delas",

ex-plicou.

Estacionar em vagas

reservadas aos deficientes

e idosos sem credencial

pode resultar na remoção

do veículo, 7 pontos na

Carteira Nacional de

Habi-litação (CNH) e R$ 293,47

de multa.

*Sob orientação de

(6)

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8 -

ESPORTES

www.estadaomatogrosso.com.br

CUIABÁ, QUARTA-FEIRA, 17 DE FEVEREIRO DE 2021

JORNAL ESTADÃO MATO GROSSO

Da redação

A rodada do

Brasi-leirão no último final

de semana já definiu o

que será a grande final,

a ser disputada neste

domingo (21), no

Ma-racanã, entre

Flamen-go e Internacional.

Am-bos os times dependem

apenas de si mesmos

para serem campeões,

mas o Colorado tem

uma ligeira vantagem

por estar à frente na

tabela.

De acordo com o

site Infobola,

espe-cialista na

‘matemáti-ca do futebol’, o Inter

tem 67% de chances

de ser campeão,

con-tra 32% do Flamengo.

Afinal, uma sequência

de dois empates

ain-da garantiria o título

para os gaúchos se o

Flamengo não ganhar

as duas partidas que se

seguem. Pelo sim, pelo

não, ambas as equipes

parecem querer decidir

o título já neste final de

semana.

A partida contra o

Flamengo obriga o Inter

a remodelar sua defesa.

Abel Braga precisa

esca-lar uma dupla de zaga

inédita, composta por

reservas, para tentar

fre-ar o melhor ataque do

Brasileirão, que já

mar-cou 65 gols, com

Gabi-gol à frente da artilharia.

Víctor Cuesta foi

sus-penso e Rodrigo

Mole-do está lesionaMole-do,

des-falque garantido por

um bom tempo. Diante

disso, restam apenas

garotos da base para

cobrir a posição, o que

não é uma boa opção,

ou improvisar com um

volante na zaga. A

ten-dência é que Lucas

Ri-beiro apareça no lugar

de Moledo, já que tem

se tornado o dono

des-sa posição desde que o

atleta saiu.

A vaga de Cuesta é

mais difícil de

preen-cher. Zé Gabriel, antigo

titular na ‘era Coudet’,

surge como a principal

opção, mas Matheus

Jussa e Pedro

Henri-que também Henri-querem a

chance de jogar numa

final. A única certeza é

que o Inter tem uma

se-mana para formar uma

dupla de zaga inédita

até agora, o que tende

a influenciar nos

resul-tados da defesa na

par-tida mais importante

do ano.

BRASILEIRÃO

Inter terá zaga inédita na ‘final’

Alexandre Vidal / Flamengo

Internacional precisa criar uma nova zaga para enfrentar um Flamengo confiante no melhor ataque do Brasileirão

Da redação

Enquanto o Inter atua

sob grande pressão para

reforçar sua zaga, o

Fla-mengo aposta na

experi-ência de seu elenco para

aliviar toda essa carga. O

Rubro-Negro não deve ter

grandes problemas para a

escalação da final, já que

não se confirmou a

gran-de preocupação do time,

as possíveis lesões de

Ga-bigol e Arrascaeta após

a partida contra o

Corin-thians.

Além disso, a comissão

técnica aposta na

experiên-cia do elenco com decisões.

Só na equipe titular são dez

jogadores que já levantaram

a taça do Brasileirão ao

me-nos uma vez, além de outros

oito campeões no banco de

reservas. Para coroar, tem o

tricampeão Rogério Ceni no

comando da equipe.

Para Ceni, esse

‘currícu-lo’ dos jogadores ajudou a

construir um time sólido,

que consegue manter um

futebol de ‘alto patamar’

com grande frequência.

“Pode acontecer de em

um jogo ceder o empate,

mas não é por foco, é por

erro. É um time que tem

ca-beça no lugar, pés no chão.

Entendemos a felicidade, a

euforia do torcedor, mas é

uma decisão que começa

no Maracanã e, Deus

quei-ra, termina no Morumbi”,

disse Ceni.

CONTRATO FECHADO

Flamengo aposta na experiência

O Flamengo aposta na

experiência e nas

estatísti-cas para diminuir a pressão

e jogar essa final de forma

tranquila. Os dois times

es-tão separados por apenas

um ponto, mas essa

dife-rença da tabela significa

vantagem para o Inter, que

pode se dar ao luxo de

em-patar.

A única certeza é que

domingo será dia de um

grande jogo, daqueles de

parar todo o país.

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