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CUIABÁ, QUARTA-FEIRA, 17 DE FEVEREIRO DE 2021
FUNDADO EM 2019 - Edição 410 - Concluída às 18h
Gilberto Leite Mayke Toscano/Secom-MT
ABEL
PRECISA
CRIAR UMA
NOVA ZAGA
PARA A
‘FINAL’
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DivulgaçãoPLC 36 acende debate sobre voto
secreto e auditoria no placar
A divergência entre o placar da votação sobre o veto ao PLC 36 e o posicionamento público dos deputados sobre a matéria reacendeu uma velha
polêmica na Assembleia Legislativa. Publicamente, 14 deputados disseram não à taxação dos aposentados, mas o placar da Assembleia só
registrou 11 votos contra o veto do governo. Diante desse resultado, o deputado Wilson Santos (PSDB) quer acabar com o voto secreto, enquanto
Lúdio Cabral (PT) cobrou uma auditoria do sistema de votação eletrônica da Casa
Pág. 4
SONHOS
REALIZADOS,
DINHEIRO
CIRCULANDO
Pág. 3
Três mil casas populares serão construídas em
25 municípios de Mato Grosso, ação que pode
demandar mais de R$ 39 milhões da cadeia de
suprimentos da construção civil e de outros
se-tores da economia. Isso porque o novo morador
terá que investir em reformas e adequações,
compra de móveis e eletrodomésticos, além de
itens de decoração para sua casa. A projeção é
feita com base em um estudo inédito elaborado
pela Câmara Brasileira da Indústria da
Cons-trução e Serviço Nacional de Aprendizagem
Industrial
Pág. 5
HOMEM É ASSASSINADO EM BAR
Motoristas ignoram e
usam vagas de PcDs
Frequentadores do Parque das Águas
denuncia-ram o uso irregular de vagas destinadas a
pesso-as com deficiência (PcDs) e idosos, por
motoris-tas que não têm direitos a elas. Para inibir essas
ações e fazer valer a lei, a operação Tolerância
Zero está autuando aqueles que descumprem a
ordem. Estacionar sem credencial pode resultar
na remoção do veículo, 7 pontos na CNH e multa
Pág. 5
DEPUTADO QUER PROIBIR
VACINAÇÃO OBRIGATÓRIA
O deputado estadual
Silvio Favero (PSL)
apresentou nesta
terça-feira (16) um
Projeto de Lei (PL
47/2021) que
proí-be a obrigatoriedade
da vacinação contra
covid-19 em Mato
Grosso. O deputado
destaca que sequer
existem vacinas
dispo-níveis para os grupos
prioritários e que não
cabe ao Estado obrigar
o cidadão a se vacinar.
O projeto de
Fave-ro também diz que
crianças até 14 anos
só irão se vacinar com
autorização dos pais
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2 -
OPINIÃO
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Festa do escárnio
EDITORIAL
ouco adiantou acabar com o
feriadão de Carnaval. Quem
quis pular o fez do mesmo
jeito, em festas não tão
clandesti-nas realizadas em todos os cantos
de Mato Grosso, apesar do intenso
trabalho de fiscalização realizado
pelas forças de segurança. Foi a
festa do escárnio, um samba sobre
o descaso com o perigo real que a
pandemia continua
representan-do. Sequer conseguimos conter o
surto de casos que aconteceu após
as festas de final de ano e teremos,
em breve, que lidar com um novo
surto, impulsionado pela
irrespon-sabilidade de quem não consegue
frear seu hedonismo.
Vivemos um dos piores meses de
janeiro da história de Mato Grosso,
com 614 mortes por covid-19 nos
primeiros 31 dias de 2021, mais
que o dobro do mês de dezembro,
quando 303 mato-grossenses
per-deram a batalha contra a covid-19.
É ainda mais de três vezes superior
ao número de mortes registrado
em novembro, que ficou em 197.
A média móvel de novos
ca-sos também atingiu o maior nível
desde que o estado deixou o pico da
pandemia. Na segunda semana de
janeiro, esse índice atingiu 1.308
novos casos por dia, pouca coisa
abaixo dos 1.498 casos diários
re-gistrados em julho de 2020,
quan-do o estaquan-do atravessou os piores
dias da pandemia até o momento
e as pessoas morriam à espera de
uma vaga na UTI.
A situação nos hospitais hoje é
ligeiramente menos preocupante,
mas não é por causa da redução
do número de pessoas internadas
e sim pela expansão do número de
leitos disponíveis. Há treze dias,
em 4 de fevereiro, a ocupação dos
leitos de UTI em Mato Grosso
es-tava em 80,54%, com 298
pesso-as internadpesso-as em UTI e outrpesso-as 287
nas enfermarias. Hoje, a taxa de
ocupação caiu para 68,09%, mas
o número de pessoas internadas
não se reduziu
significativamen-te: são 288 pacientes em leitos de
UTI e 296 nas enfermarias. Em
números absolutos, a
quantida-de quantida-de pacientes quantida-de covid-19
in-ternados continua a mesma, com
apenas uma pessoa a menos nos
hospitais.
Estamos perdendo a guerra
contra o vírus e, ao mesmo
tem-po, criando um barril de pólvora
que pode estourar a qualquer
mo-mento com o surgimo-mento de novas
cepas mais resistentes e
contagio-sas do novo coronavírus. Quanto
mais pessoas expostas, maiores as
chances de essas cepas se
espalha-rem e se transformaespalha-rem em novas
variantes ainda mais perigosas.
Já cansamos da pandemia, mas
nos esquecemos que só depende de
nós fazer com que ela passe.
En-quanto seguirmos agindo como
estamos, continuaremos cavando
nossas próprias covas enquanto
reclamamos do cansaço. Chega de
irresponsabilidade.
JORNAL ESTADÃO MATO GROSSO
CUIABÁ, QUARTA-FEIRA, 17 DE FEVEREIRO DE 2021
EDITORA ADJUNTA: CÁTIA ALVES
EDITOR DE ARTE: AQUILES A. AMORIM
Avenida Mato Grosso, nº 619 - Centro - CEP: 78005-03 – Fone: (65) 3365-1187 – E-mail: redacao@estadaomatogrosso.com.br – comercial@estadaomatogrosso.com.br
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Notícias falsas compartilhadas pelas redes
sociais podem prejudicar a batalha contra o novo
coronavírus. O Ministério da Saúde disponibiliza
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Verifique sempre! Lembre-se: combater o vírus é
uma responsabilidade de todos nós.
FIQUE ATENTO!
APOIO:
Glaucia Amaral (*)
Esse artigo ia se chamar: “e
os gatos?”. Quem me conhece
sabe que incorporo ao conceito de
gatos os cachorros, esses últimos
uns gatos mais estabanados.
Todos os dias recebo e
compar-tilho pedidos de adoção de animais
em Cuiabá e Várzea Grande.
São umas fofuras: gatinhos,
cachorri-nhos, filhotes, as carinhas mais gente boa
do mundo, precisando de comida, carinho,
família... e fico imaginando que a maioria
não terá nada disso. Com muita sorte, um
abrigo os acolherá.
Vemos essa multiplicação de gatos e
cachorros nas ruas como se não tivesse
o que fazer.
Entre os desafios da vida urbana está
o elevado índice de animais nas ruas. Só
em Cuiabá, com base em estatísticas da
Organização Mundial da Saúde (OMS), são
pelo menos 12 mil pets entre cães e gatos
em situação de rua (e se reproduzindo).
Há o que fazer com esse problema?
É consenso que a castração é a solução
de curto prazo mais viável. Cada uma
des-sas carinhas fofas recém-nascidas, se não
castradas, em seis meses se multiplicarão
em progressão geométrica.
E assim vemos a população, cujo
cora-ção se condói, se organizar.
Tenho um amigo que todo mês tira de
seu salário o suficiente para dez quilos de
ração e uma castração, e doa para uma
voluntária que sozinha, alimenta 40 pontos
de alimentação na cidade.
Conheço outra que todo mês faz uma
rifa – daquelas com nomes nas cartelas,
sabe? – para alimentar e custear tratamento
de animais.
Conheço gente devendo nas clínicas
veterinárias que aceitam receber os animais
e receber sabe Deus quando.
Conheço um pedreiro que mora em uma
casa inacabada, pois tudo o que ganha
investe em ração.
E tantas e tantas pessoas com uma
mé-dia de dez animais por casa, sustentando
verdadeiras ONGs informais.
Tudo custa. Tudo sai dos próprios bolsos
e necessidades das famílias.
E assim, surgem iniciativas até mais
organizadas (como a doação de tampinhas
para vender e custear castrações).
Mas como castrar uma quantidade tão
grande de animais? De fato, somente o
Poder Público – município, Estado e União
– tem condições para produzir uma ação
em massa dessa magnitude.
Especificamente quanto aos
ani-mais domésticos, o dever é dos
municípios.
O problema é de saúde pública
e precisa ser encarado pelo
Exe-cutivo como tal.
Para se ter ideia do quão
pre-cária se transformou a discussão
de políticas públicas sobre animais
abandonados, em Cuiabá existem pelo
menos 30 projetos de lei em tramitação e
na Assembleia Legislativa, são pelo menos
20 projetos que abordam o tema, inclusive
criando política de castração itinerante e
clínica veterinária pública.
Grande parte desses projetos foi criada
nos últimos cinco anos, quando a causa de
defesa animal ganhou mais destaque por
força das redes sociais. Mas o fato de
exis-tir um projeto de lei não significa que está
sendo criada uma solução concreta, porque
enquanto os papéis estão arquivados, os
animais estão doentes, passando fome,
procriando e sofrendo violência na rua.
E as famílias, por piedade, estão se
abarrotando daqueles que não conseguem
deixar pra trás.
Combater essa realidade exige amplas
frentes de trabalho. A castração é uma
ação urgente acompanhada de tratamentos
para as eventuais doenças que os animais
adquiriram no ambiente insalubre das ruas.
Ao mesmo tempo deve ser fomentado o
es-tímulo à adoção consciente e responsável.
E não basta tirar os animais da rua,
tam-bém precisa haver o cuidado para garantir
que não haja o retorno para essa condição
ou que a casa onde deveria ser um lar não
se transforme em um local de tortura e
maus-tratos.
A castração também precisa ser
incen-tivada e propagada para que os tutores de
animais cuidem de seus pets e impeçam
que mais animais nasçam sem futuro certo.
Precisamos de medidas urgentes do
Poder Público, porque as iniciativas da
sociedade organizada que criaram abrigos
já não conseguem mais se sustentar. Os
abrigos em Cuiabá estão todos lotados, e
essa é uma realidade que se repete em todo
o país. O que chama atenção diante desta
realidade é que por um lado existe inércia,
de outro, há ainda muitos corações que
aprenderam a acolher sem muitas vezes
nem ter condições para isso, simplesmente
pelo fato que não conseguem dizer “não”
diante de uma situação de fome e doença.
GLAUCIA AMARAL é procuradora do
Esta-do e presidente da Comissão de Direito Esta-dos
Animais da OAB-MT.
Gatos e cachorros na rua
Francisney Liberato (*)
Se eu fosse contabilizar as
cinta-das que tomei da minha mãe e do
pai na minha meninice, com certeza
o meu balanço seria deficitário. Eu
fazia poucas coisas boas, pelo
con-trário, geralmente eram “artes” que
inevitavelmente acarretavam “surras
e cintadas” de todos os tipos.
Às vezes pensava: por que era
repreen-dido? Eu só tinha brigado na rua, quebrado a
vidraça do vizinho, xingado algumas pessoas
etc. etc. Na época, nem sempre entendia,
pois achava aquilo normal. Há muitos anos
entendi que aquela repreensão foi
bem-vin-da, do contrário não sei dizer que tipo de ser
humano eu seria.
A repreensão dos meus pais e dos meus
irmãos era com amor! A mente limitada e
re-belde nem sempre consegue enxergar dessa
maneira, uma vez que está cega e presa a
suas circunstâncias.
A dor física, mental e emocional das
cin-tadas era propícia para os momentos de
“da-nadeza”. Me deixava triste, desanimado, com
raiva, mas logo, questão de hora, já estava eu
lá fazendo tudo de novo… com o tempo isso
foi ajustado e corrigido.
A correção com amor é salutar no
desen-volvimento de filhos fortes e para aparar
ares-tas do percurso da vida! A disciplina é para o
nosso bem, para que reflitamos, aprendamos
e mudemos de vida.
É nas adversidades que crescemos como
seres humanos e filhos, a fim de livrar-nos de
um perigo maior. Todas as coisas deste mundo
estão sob a proteção do Pai.
Deus não é diferente dos nossos pais!
Ele nos orienta, e se necessário nos corrige,
pois deseja o nosso bem! A dor temporária
da correção nem sempre é como um pedaço
de pudim, entretanto, nos prepara para os
desafios e intempéries da jornada da nossa
existência.
Ao invés de questionarmos as
repreen-sões vindas do Pai, o mais sensato é avaliar
e refletir sobre os nossos atos, a nossa ação
ou omissão. O Pai faz o seu papel, uma vez
que deseja o nosso bem, já nós, filhos,
tam-bém devemos arcar com as consequências e
propor mudanças sustentáveis para uma vida
próspera e feliz.
O sábio Salomão foi enfático em suas
palavras, conforme registrado em Provérbios
3:11-14: “Filho, preste atenção quando o
Senhor Deus o castiga e não se desanime
quando ele o repreende. Porque o Senhor
corrige quem ele ama, assim como um pai
corrige o filho a quem ele quer bem. Feliz é a
pessoa que acha a sabedoria e que consegue
compreender as coisas, pois isso é melhor do
que a prata e tem mais valor do que o ouro”.
Salomão foi um homem riquíssimo, ele
sa-bia o valor da prata e do ouro, mas ao
compa-rar com a sabedoria, esses metais não valem
nada. É melhor ser rico em entendimento, com
riquezas eternas, do que pobre com ouro e
prata, com tesouros passageiros e terrenos.
Você deve assumir as suas
respon-sabilidades. Ninguém tem culpa dos
seus atos. Se a sua mãe fuma, por
desejo dela, não invente desculpas
para fazer o mesmo, é preferível
ter autorresponsabilidade e se
li-bertar dos maus caminhos do que
estacionar a sua vida na defensiva,
desculpas ou apontando erros de
ou-tros indivíduos.
E o apóstolo Paulo, ao escrever Hebreus
12:5-11, coaduna com os ensinamentos
do livro de Provérbios: “Será que vocês já
esqueceram as palavras de encorajamento
que Deus lhes disse, como se vocês fossem
filhos dele? Pois ele disse: “Preste atenção,
meu filho, quando o Senhor o castiga, e não
se desanime quando ele o repreende. Pois
o Senhor corrige quem ele ama e castiga
quem ele aceita como filho. Suportem o
sofrimento com paciência como se fosse um
castigo dado por um pai, pois o sofrimento
de vocês mostra que Deus os está tratando
como seus filhos. Será que existe algum filho
que nunca foi corrigido pelo pai? Se vocês
não são corrigidos como acontece com todos
os filhos de Deus, então não são filhos de
verdade, mas filhos ilegítimos. No caso dos
nossos pais humanos, eles nos corrigiam,
e nós os respeitávamos. Então devemos
obedecer muito mais ainda ao nosso Pai
celestial e assim viveremos. Os nossos pais
humanos nos corrigiam durante pouco tempo,
pois achavam que isso era certo; mas Deus
nos corrige para o nosso próprio bem, para
que participemos da sua santidade. Quando
somos corrigidos, isso no momento nos
parece motivo de tristeza e não de alegria.
Porém, mais tarde, os que foram corrigidos
recebem como recompensa uma vida correta
e de paz”.
Você quer ser feliz? Se sim, é necessário
compreender as correções que o Pai efetua
em nossas vidas. Assim como na minha
infân-cia, a dor era amarga, porém, com o tempo,
se tornou doce como mel.
Mas, para isso, você precisa buscá-lo de
todo o coração! Devemos pedir
constante-mente a sabedoria Divina. Aceite as suas
instruções, pois isso o levará a uma vida feliz
e duradoura. O livro de Provérbios 3:16-18
conclui: “A sabedoria oferece uma vida longa
e também riquezas e honras. Ela torna a vida
agradável e guia a pessoa com segurança em
tudo o que faz. Os que se tornam sábios são
felizes, e a sabedoria lhes dará vida”.
A sabedoria é aceitar as instruções e
mandamentos eternos, além das correções
que se fizerem necessárias! Depois da
disci-plina, é certo que haverá um caminho cheio
de bênçãos.
FRANCISNEY LIBERATO BATISTA
SI-QUEIRA - Auditor Público Externo do Tribunal
de Contas do Estado de Mato Grosso,
Pales-trante Nacional, Professor, Coach, Mentor,
Advogado e Contador. Autor dos Livros: “Mude
sua vida em 50 dias”, “Como falar em público
com eficiência” e “A arte de ser feliz”.
A repreensão
ECONOMIA
-
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3
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Pós-obra pode impactar na circulação de milhões em Mato Grosso com projeto Mais Habitação do governo do Estado em parceria com municípios
Priscilla Silva
A construção de três
mil casas populares em 25
municípios de Mato Grosso
pode demandar mais de R$
39 milhões da cadeia de
suprimentos do setor da
construção civil e outros
setores da economia. A
pro-jeção é com base no estudo
inédito, “Pós-obra: geração
de renda e emprego na
eco-nomia”, elaborado pela
Câ-mara Brasileira da
Indús-tria da Construção (CBIC)
em parceria com o Serviço
Nacional de Aprendizagem
Industrial (Senai).
Assinado em maio de
2020, o projeto Mais
Habi-tação, do governo do
Esta-do, prevê investimentos de
R$ 341,4 milhões, o total
inclui o valor do governo e
da cooperação com
municí-pios para a construção de
3 mil casas populares. No
entanto, os gastos com
mo-radia não se encerram com
a entrega das chaves.
Para tornar o local
habi-tável, o novo morador terá
que investir em reformas
de adequação, compra de
eletrodomésticos e itens de
decoração. De acordo com
a pesquisa, investimentos
nesta nova fase – pós-obra
– correspondem ao gasto
de 10% do valor do imóvel
popular.
O ciclo da construção
não se encerra com o
“Ha-bite-se” e com a entrega
das chaves. “A partir desse
momento, inicia-se uma
série de gastos, seja com
reformas para melhorias
nas residências, seja com a
compra de itens de
mobili-ário e eletroeletrônicos”,
re-força José Carlos Martins,
presidente da CBIC.
A importância da
pós--obra na economia era, até
então, apenas uma
percep-ção do setor, mas “agora,
temos os dados. Percebe-se
que a relevância da
cons-trução para a economia
nacional é ainda maior”,
complementou
Betinha
Nascimento,
vice-presiden-te da CBIC.
Em Mato Grosso, os
re-flexos da construção de
novas moradias populares
deverão ser sentidos nos
próximos três anos. Na
oca-sião da assinatura do
proje-to, o governador do Estado,
Mauro Mendes, ressaltou
que os empreendimentos
injetariam dinheiro nas
economias locais, tanto por
meio dos empregos
gera-dos quanto pela cadeia da
construção civil.
"Temos milhares de
fa-mílias que não têm um lar
decente e digno para
mo-rar. Além disso, quase 10
mil empregos serão
gera-dos para essa construção. O
governo vai colaborar com
os municípios e contribuir
CASAS POPULARES
Construção pode girar R$ 39 mi
JORNAL ESTADÃO MATO GROSSO
CUIABÁ, QUARTA-FEIRA, 17 DE FEVEREIRO DE 2021
Christiano Antonucci/ Secom - MT
Os empreendimentos devem injetar dinheiro nas economias locais, tanto por meio dos empregos
quanto da cadeia da construção civil
com o sonho e a felicidade
de muitas famílias
mato--grossenses. Vamos
prepa-rar terrenos, a
infraestrutu-ra, chamar as empreiteiras
e dar todo o suporte para
entregarmos essas casas",
afirmou o governador.
De acordo com o
gover-no estadual, o custo médio
de cada moradia será de
R$ 130 mil. O valor total –
3 mil moradias –, com base
no percentual de gastos
com pós-obras apontado
pela pesquisa (10%),
deve-rá corresponder a R$ 39
milhões circulando na
eco-nomia local para compras
de móveis,
eletrodomésti-cos, pagamentos de
presta-ção de serviços e outros.
“A fase de
pós-produ-ção abrange os efeitos da
construção na geração de
emprego, de renda e de
ar-recadação tributária
decor-rentes das atividades que
acontecem após a entrega
das obras de edificações
re-sidenciais, aos respectivos
proprietários dos imóveis”,
aponta a pesquisa.
O montante a ser
inves-tido deverá perdurar ao
longo de três anos após a
entrega da obra, como
des-taca a pesquisa.
“Os gastos pós-obras,
aos quais se referem esses
percentuais não ocorrem,
via de regra,
integralmen-te no primeiro ano que se
segue à entrega das
cha-ves. Na pesquisa realizada
junto aos escritórios de
ar-quitetura, esse fato foi
ex-plicitamente citado e
con-firmado por essas mesmas
fontes. Assim, o horizonte
temporal desses gastos
es-tende-se por três anos após
o encerramento das obras”,
pontua o estudo.
ESTUDO - O estudo
con-tou com pesquisa realizada
pela Ecconit, empresa
con-tratada para realização
des-te estudo junto a escritórios
de arquitetura
especializa-dos nas atividades
pós-o-bra – desde as reformas de
adequação até as atividades
de decoração. Os resultados
revelaram que, em termos
médios, esses gastos
corres-pondem a 25%, 15% e 10%
do valor dos imóveis,
consi-derando-se residências de
alto e médio padrão e as
habitações populares,
res-pectivamente.
Gilberto Leite
Wilson tenta emplacar projeto para acabar com a votação secreta, tema que é debatido
há mais de 15 anos na AL
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G
4 -
POLÍTICA
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Discussão antiga – e vencida várias vezes – na Casa de Leis, publicidade dos votos volta à tona após polêmica sobre o veto ao PLC 36
Jefferson Oliveira
O deputado Wilson
Santos (PSDB) quer
aca-bar com a votação secreta
na Assembleia Legislativa
de Mato Grosso (ALMT)
após a polêmica criada
envolvendo os
parlamen-tares que votaram pela
manutenção do veto do
PLC-36. No entanto, a
proposta gerou polêmica
e divide a opinião de seus
colegas de Parlamento.
Até os que apoiam a
ideia chegaram a
classi-ficar o projeto de Wilson
como um ato de
demago-gia. O parlamentar
acredi-ta que a aprovação é
difí-cil, mas não impossível.
"Em época de redes
so-ciais, em que a sociedade
está antenada e quer
sa-ber como se comporta o
seu representante, não há
espaço mais para manter
em nenhum parlamento
(municipal, estadual ou
nacional) o voto secreto",
disse Wilson nesta
terça--feira (16), ao defender
seu projeto.
A discussão sobre o
fim do voto secreto é
an-tiga na Assembleia
Legis-lativa e reacendeu após a
polêmica votação do
pro-jeto de lei complementar
(PLC) 36/2020. Em 2003
a então deputada Vera
Araújo (PT) já tentava
acabar com o voto
secre-to. Em 2019, um projeto
de resolução neste
senti-do chegou a ser
aprova-do em primeira votação,
mas até agora nada de
definitivo.
Ao analisar esse
histó-rico, Silvio Fávero (PSL)
classificou como
demago-gia o fim do voto secreto,
mas disse que votará pela
aprovação do projeto.
"É papo furado, pois
ele sabe que não passa. Eu
sou a favor de acabar com
o voto secreto, pois todo
mundo agora diz que
vo-tou pela derrubada, mas é
mentira. Muito deputado
aqui faz politicagem. Sou
a favor do voto aberto,
mas esse voto não vai
pas-sar, é ilusão. Existem
inte-resses maiores e, quando
os interesses aparecem,
TRANSPARÊNCIA
Voto secreto divide a Assembleia
JORNAL ESTADÃO MATO GROSSO
CUIABÁ, QUARTA-FEIRA, 17 DE FEVEREIRO DE 2021
as coisas não acontecem",
falou Fávero.
Outro deputado que se
mostrou favorável ao
pro-jeto de Wilson é Carlos
Avallone, seu
correligio-nário. Para ele, a dúvida
gerada na votação do PLC
36 só vai acabar com a
transparência do voto.
Avallone avalia como
‘um absurdo’ o que
acon-teceu e lembrou que
al-guns colegas que votaram
a favor do veto hoje se
manifestam publicamente
contrários. Em sua
avalia-ção, o maior prejuízo é o
causado pelas fake news
envolvendo os nomes dos
deputados em listas de
possíveis parlamentares
que teriam votado pela
manutenção do veto,
ofi-cializando o desconto
pre-videnciário de 14% dos
inativos do Estado.
Allan Kardec (PDT)
dis-se que assina com Wilson o
projeto e que o tucano tem
toda a razão em colocar os
votos da Casa abertos.
"Estamos
atrasados
com relação a isso. Em
todos os parlamentos do
mundo não existe mais
voto secreto. Acho que
o parlamentar foi eleito
pelo povo e o povo tem o
direito de saber o seu
po-sicionamento; está aí uma
Gabriel Soares
Provocados pelo
de-putado Lúdio Cabral (PT),
treze deputados
anun-ciaram nesta terça-feira
(16), em sessão na
As-sembleia Legislativa, que
votaram pela derrubada
do veto ao projeto de
lei complementar (PLC)
36/2020. A medida
bus-cava isentar aposentados
e pensionistas com
salá-rios inferiores ao teto do
INSS (hoje em R$ 6,4 mil)
da alíquota
previdenciá-ria de 14%.
O número é
diferen-te do que foi registrado
na votação ocorrida na
quarta-feira passada (10),
que terminou com placar
de 11 pela derrubada do
veto e 12 pela
manuten-ção. A diferença ainda
pode aumentar, já que o
deputado Valdir
Barran-co (PT), ávido defensor
da matéria, não declarou
voto hoje, pois está
inter-nado com covid-19, em
estado grave.
Após ouvir a
manifes-tação dos colegas, Lúdio
voltou a questionar o
re-sultado da votação e
pe-diu uma auditoria no
sis-tema, diante da suspeita
de violação do placar.
“Não estão presentes
o deputado Barranco que
é meu colega de
banca-da e o Faissal [PV], que
também teria votado pela
derrubada do veto. Com a
confirmação dos dois,
se-rão 13 deputados
votan-do pela derrubada. Neste
caso, eu vou requerer a
contagem dos votos no
sistema, que pode ser
fei-to da forma que o perifei-to
achar ser possível fazer”,
afirmou.
O presidente da
Assem-bleia, Eduardo Botelho
(DEM), reagiu às
alega-ções de violação no placar
e garantiu que o sistema
está cima de qualquer
suspeita. Nas entrelinhas,
Botelho deixou claro que
três parlamentares estão
mentindo aos servidores
sobre seu posicionamento
na votação. Ele ainda
des-cartou qualquer
possibili-dade de quebrar o sigilo
dos votos.
“O que existe no
pai-nel é verdadeiro. Não tem
possibilidade de ser
viola-do. Se vocês quiserem um
simulado, a gente pode
si-mular entre os deputados.
Agora, quebrar sigilo não
existe, esquece”, disse.
Apesar da reação de
Botelho, Lúdio quer que
seja realizada uma perícia
para comprovar se não
houve qualquer
irregula-ridade na votação. Ele
de-fende que a votação seja
anulada e refeita caso se
comprove que houve
ma-nipulação do resultado.
"Vamos ter que
acre-ditar na palavra deles e
auditar o sistema. Quando
eu falo em auditar o
siste-ma de votação, não é
con-trariar a constituição do
Estado, que diz que o voto
é secreto, mas sim
audi-tar a contagem dos votos
para saber se são 11 ou
mais votos", destacou.
Gilberto Leite
Projeto de Fávero encontra resistência de médicos que também são deputados
A CONTA NÃO FECHA
Lúdio quer auditoria do
sistema de votação da AL
grande oportunidade. O
Wilson foi corajoso e
es-tou com ele nessa. Sem
voto secreto, sem sessão
secreta”, pontuou.
Presidente da Casa,
Eduardo Botelho (DEM)
disse que é contra o fim
da votação secreta. Para
ele, o dispositivo é a
opor-tunidade de os deputados
derrubarem vários vetos
sem serem prejudicados
politicamente. Ele diz que
não se pode avalizar um
projeto por causa de uma
votação, mas vai aguardar
a decisão dos colegas
so-bre a matéria.
O líder do governo,
Dilmar Dal Bosco (DEM),
também se posicionou
contra a matéria. Ele
pon-dera que o voto secreto é
um direito de cada
parla-mentar.
"Não mancha a
ima-gem da Casa, porque o que
acontece é que, muitas
ve-zes, os que perderam a
vo-tação não aceitam, e
procu-ram achar um mecanismo
para difamar os colegas
que votaram pensando na
inconstitucionalidade da
matéria", destacou.
Jefferson Oliveira
O deputado estadual
Silvio Favero (PSL)
apre-sentou nesta terça-feira
(16) um Projeto de Lei
(PL 47/2021) que proíbe
a obrigatoriedade da
vaci-nação contra covid-19 em
Mato Grosso. O deputado
destaca que sequer
exis-tem vacinas disponíveis
para todos os grupos
prio-ritários e que também não
cabe ao Estado ou algum
poder obrigar o cidadão a
se vacinar.
O projeto de Favero
também diz que
crian-ças até 14 anos só irão
se vacinar com
autori-zação dos pais. Segundo
ele, isso acontece porque
as crianças teriam
imu-nidade natural à doença,
informação que não tem
comprovação científica.
Ele também aponta que a
discussão sobre a
obriga-toriedade da vacina é
me-ramente política.
“Estamos antecipando
a política de 2022 para
2021. Nós temos que se
preocupar (sic) com as
vidas, com as pessoas, e
quando se coloca a vida
de uma criança em risco,
temos que ver. Está
com-provado que as crianças
têm imunidade, se não as
aulas não teriam voltado
no interior”, afirmou.
Até esta terça-feira
(16), 30 pessoas com
ida-des de 0 a 18 anos
mor-reram por covid-19 em
Mato Grosso, segundo
da-dos da Secretaria de
Esta-do de Saúde (SES).
Favero disse acreditar
na eficácia da vacina, mas
informou que não tem
certeza de que irá tomá-la
quando for liberada para
ele.
REAÇÃO - O médico
sanitarista e também
de-putado estadual Lúdio
Cabral (PT) opinou sobre
o projeto de Favero e se
mostrou contrário à ideia
do parlamentar do PSL.
O petista ressaltou que a
vacinação deve ser
obri-gatória e que já existe
en-tendimento do Supremo
Tribunal Federal (STF) de
que a imunização pode
ser obrigatória.
“O cidadão que não
quiser se vacinar terá
que sofrer restrições, por
ser um potencial vetor de
transmissão da doença. A
vacina é altamente
segu-ra. Mais de 50 milhões de
pessoas no mundo já se
vacinaram sem nenhum
efeito grave, e ninguém
virou jacaré no Brasil. Ao
mesmo tempo, as
pesso-as continuam morrendo
[por covid-19]. Então, vejo
como desnecessário um
projeto dessa natureza”,
afirmou.
O deputado Dr.
Eugê-nio (PSB), presidente da
Comissão de Saúde,
Pre-vidência e Assistência
Social, pediu vista do
pro-jeto, travando sua
tramita-ção na Assembleia. Apesar
disso, Favero disse que
aguarda o retorno de seu
PL e espera que seja
colo-cado em votação o quanto
antes.
SAÚDE COLETIVA
Projeto de lei quer impedir
obrigatoriedade da vacina
Gilberto Leite
POLÍCIA
CIDADES
-
P
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www.estadaomatogrosso.com.br
Um frequentador do Parque das Águas sempre flagra motoristas que não têm direito a estacionar ocupando o espaço, e blitz é realizada
Mayara Campos*
Na última semana, a
reportagem do Estadão
Mato Grosso foi
procu-rada por frequentadores
do Parque das Águas, em
Cuiabá, para uma
denun-ciar o uso irregular de
va-gas destinadas a pessoas
com deficiência (PcDs)
por motoristas que não
têm direito a elas. D.S.G.F.
é frequentador do
par-que há mais de um ano
e, constantemente, flagra
esse tipo de situação.
Cansado, ele
denun-ciou o descaso à
Secreta-ria de Mobilidade Urbana
(Semob), exigindo
fiscali-zação do local e as
devi-das providências. “Eu fiz
uma reclamação no dia
27 de janeiro e, naquele
dia, teve uma fiscalização
lá no parque. É a Semob
que deve fiscalizar essas
infrações e, após esse dia,
desconheço outra ronda
no local ou algo do tipo”,
disse ele.
Para ter direito a vaga
exclusiva, o motorista
deve identificar o
veícu-lo com o adesivo de PcD,
caso contrário, o carro
pode ser multado por
es-tar estacionado em vaga
exclusiva.
Estacionar em vagas
para deficientes físicos ou
idosos é uma infração
gra-víssima, segundo o
Códi-go de Trânsito Brasileiro.
Em caso de desrespeito,
o motorista está sujeito a
multa de R$ 293,47 e
per-da de 7 pontos na carteira
de habilitação.
OUTRO LADO - À
re-portagem, a Semob
afir-mou que irá monitorar a
câmera localizada no
Par-que das Águas para
fisca-lizar o uso indevido das
vagas PCD e para idosos.
Além disso, uma operação
será realizada na próxima
semana em alguns pontos
da cidade, incluindo o
par-que para a autuação dos
motoristas que usam as
vagas irregularmente.
DESRESPEITO
Folgados usam vagas exclusivas
JORNAL ESTADÃO MATO GROSSO
CUIABÁ, QUARTA-FEIRA, 17 DE FEVEREIRO DE 2021
OPERAÇÃO
TOLE-RÂNCIA ZERO - Na
segun-da-feira (15), uma ‘blitz’
foi realizada nos parques,
Centro e principais vias da
capital contra motoristas
e motociclistas que
esta-cionam em vagas
reser-vadas a idosos e pessoas
com deficiência (PCD). A
operação Tolerância Zero
está autuando aqueles
Fernanda Renaté
Assassinado com um punhal na
noi-te do último domingo (14), José Neto da
Silva, 43 anos, estava defendendo a dona
do bar em que se encontrava. A mulher
estava sendo ameaçada pelo assassino,
quando José interveio e acabou sendo
esfaqueado no peito. O crime aconteceu
no bairro Jardim Eldorado, em Várzea
Grande. O crime foi noticiado em
primei-ra mão pelo Estadão Mato Grosso.
A reportagem apurou que
testemu-nhas do bar teriam acionado a Polícia
Mi-litar via 190, mas ao chegarem no local o
suspeito já teria fugido. A Perícia Oficial e
Identificação Técnica (Politec) esteve no
local e o corpo foi encaminhado ao
Insti-tuto Médico Legal (IML).
Após diligências realizadas pelos PMs,
o assassino foi localizado.
O punhal utilizado no crime foi
apre-endido e o criminoso, encaminhado à
de-legacia e segue à disposição da Justiça.
Assessoria de Imprensa
Estacionar em vagas reservadas pode resultar na remoção do veículos, 7 pontos na CNH e multa de R$ 293,47
ESTILO KILL BILL
Homem assassinado em bar
defendia mulher ameaçada
Fernanda Renaté
Um homem não identificado sofreu
uma tentativa de homicídio na tarde
des-ta segunda-feira (15) no assendes-tamento
Favo de Mel, zona rural do município de
Poconé (104 km de Cuiabá). Ele reagiu e
conseguiu tomar a arma do assassino e
atirou na perna do homem.
Aos policiais, a vítima contou que
es-tava sentada no quintal quando o homem
chegou em uma motocicleta e foi em sua
direção gritando com a arma em punho,
onde iniciou a luta.
O suspeito, mesmo ferido, conseguiu
fugir para uma região de mata.
A vítima não soube identificar o autor
da tentativa de homicídio e nem a
moti-vação.
Até o fechamento desta matéria
ne-nhum suspeito havia sido preso.
As polícias Civil e Militar realizam
buscas pela região e o caso será
inves-tigado.
PELA CULATRA
Homem reage a tentativa de
morte e atira em assassino
Fernanda Renaté
Três carretas de
car-ga se envolveram e um
acidente na manhã desta
terça-feira (16). A batida
aconteceu no km 674 da
BR-163 em Lucas do Rio
Verde (332 km de Cuiabá)
e deixou a pista
comple-tamente interditada nos
dois sentidos.
O acidente envolveu
uma carreta Scania de
cor alaranjada que
car-regava blocos de
con-creto, uma carreta Volvo
de cor azul e uma
carre-ta Scania de cor cinza.
As equipes de
res-gate da Rota do Oeste,
concessionária que
ad-ministra o trecho,
esti-veram no local e o
mo-torista da carreta Scania
de cor laranja que estava
preso às ferragens
pre-cisou ser resgatado. Ele
PERIGO NA PISTA
Acidente entre carretas
deixa motorista ferido
Da redação
Nesta semana, o
Siste-ma Nacional de Emprego
(Sine), órgão vinculado à
Secretaria de Estado de
As-sistência Social e
Cidada-nia (Setasc), disponibiliza
1.418 vagas de emprego.
As oportunidades estão
em diversas áreas nas 28
unidades do Sine
instala-das em Mato Grosso.
Em Cuiabá e Várzea
Grande para o público em
geral, são 138
oportuni-dades de emprego para
as áreas de eletrotécnico,
motofretista,
motorista
carreteiro, serralheiro,
ze-lador, açougueiro, auxiliar
de contabilidade, auxiliar
de cozinha, lavador de
ve-ículos, vendedor interno
e carpinteiro. Já para as
pessoas com deficiência
(PCDs) estão disponíveis
37 vagas para frentista,
auxiliar
administrativo,
auxiliar de escritório,
auxi-liar de linha de produção,
vigilante, operador de
cai-xa e auxiliar de estoque.
No município de Sinop
(477 km da capital) foram
disponibilizadas 208
va-gas, dentre elas: auxiliar
de marceneiro, chapeiro,
auxiliar financeiro,
analis-ta de suporte, atendente
de lanchonete, instalador
de insulfilm, vendedor
pra-cista, pedreiro, office-boy,
gerente de departamento
pessoal, entre outros.
Em Lucas do Rio
Ver-de (332 km da capital)
com 198 vagas nas áreas
de operador de processo
de produção,
esteticis-ta, cargueiro, sushiman,
recepcionista secretária,
Fernanda Renaté
Jhones Dark do Espírito
Santo, de 31 anos, foi
en-contrado morto pelos
vizi-nhos na noite desta
segun-da-feira (15), no bairro 24
de Dezembro, em Várzea
Grande.
Segundo consta no
bole-tim de ocorrência, por volta
das 19h30, a Polícia Militar
foi acionada pelo 190.
Se-gundo os policiais, quando
chegaram no local, a casa
estava com a porta aberta.
Jhones foi encontrado em
um dos quartos, com
meta-de do corpo fora da cama e
muito sangue em volta.
O Serviço de
Atendi-mento Móvel de Urgência
(Samu) esteve na casa e
constatou a morte.
O local do crime foi
iso-lado para os trabalhos da
Delegacia de Homicídios e
Perícia Oficial que, de
for-ma preliminar, apontou
que a vítima foi alvejada
NA MADRUGADA
Homem é morto com seis
tiros na cabeça em casa
com cerca de 6 tiros na
cabeça.
Populares
afirmaram
que ouviram os tiros por
vol-ta da 1h, mas não souberam
de onde vinham. Também
informaram que uma
teste-munha flagrou um veículo
Gol quadrado prata e uma
motocicleta saindo do local.
Não há informações
so-bre motivação do crime ou
suspeitos.
O caso está sendo
inves-tigado pela Polícia Civil.
foi encaminhado para o
hospital São Lucas, em
Lucas do Rio Verde. O
seu estado de saúde não
foi divulgado.
Os outros dois
mo-toristas não tiveram
fe-rimentos e assinaram
termo de recusa de
en-caminhamento médico.
O tipo e a causa do
aci-dente serão informados
pelo laudo da Polícia
Ro-doviária Federal (PRF).
OPORTUNIDADE
Sine MT disponibiliza mais de 1,4 mil vagas de trabalho
ajudante de eletricista,
au-xiliar de linha de
produ-ção, contador, engenheiro
agrícola,
farmacêutico,
entre outros.
ATENDIMENTO - Além
do trabalho de
interme-diação de mão de obra,
o Sine realiza serviço de
habilitação do
seguro--desemprego,
emissão
de carteira de trabalho e
previdência social. É
pre-ciso verificar na unidade a
disponibilidade das vagas,
que são ofertadas
diaria-mente.
Os interessados podem
comparecer aos postos de
atendimento portando
do-cumentos pessoais e
com-provante de residência,
facilitando os trâmites do
atendimento. Procure os
postos mais próximos.
(Com assessoria)
que não respeitam a lei de
trânsito.
Conforme o secretário
de Mobilidade Urbana,
Antenor Figueiredo, a
ati-tude de alguns
motoris-tas/motociclistas se trata
de 'falta de educação' no
trânsito. "Essa operação
será rotineira. Mas isso
é falta de bom senso ou
falta de educação. Todos
os dias há motoristas ou
motociclistas usando
va-gas prioritárias. A gente
faz um apelo para que
te-nham consciência sobre
essas vagas. Recebemos
muitas queixas dos
cida-dãos com deficiência ou
idosos que se veem
im-pedidos de utilizar essas
vagas porque estão sendo
usadas por aqueles que
não necessitam delas",
ex-plicou.
Estacionar em vagas
reservadas aos deficientes
e idosos sem credencial
pode resultar na remoção
do veículo, 7 pontos na
Carteira Nacional de
Habi-litação (CNH) e R$ 293,47
de multa.
*Sob orientação de
P
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8 -
ESPORTES
www.estadaomatogrosso.com.br
CUIABÁ, QUARTA-FEIRA, 17 DE FEVEREIRO DE 2021
JORNAL ESTADÃO MATO GROSSO
Da redação
A rodada do
Brasi-leirão no último final
de semana já definiu o
que será a grande final,
a ser disputada neste
domingo (21), no
Ma-racanã, entre
Flamen-go e Internacional.
Am-bos os times dependem
apenas de si mesmos
para serem campeões,
mas o Colorado tem
uma ligeira vantagem
por estar à frente na
tabela.
De acordo com o
site Infobola,
espe-cialista na
‘matemáti-ca do futebol’, o Inter
tem 67% de chances
de ser campeão,
con-tra 32% do Flamengo.
Afinal, uma sequência
de dois empates
ain-da garantiria o título
para os gaúchos se o
Flamengo não ganhar
as duas partidas que se
seguem. Pelo sim, pelo
não, ambas as equipes
parecem querer decidir
o título já neste final de
semana.
A partida contra o
Flamengo obriga o Inter
a remodelar sua defesa.
Abel Braga precisa
esca-lar uma dupla de zaga
inédita, composta por
reservas, para tentar
fre-ar o melhor ataque do
Brasileirão, que já
mar-cou 65 gols, com
Gabi-gol à frente da artilharia.
Víctor Cuesta foi
sus-penso e Rodrigo
Mole-do está lesionaMole-do,
des-falque garantido por
um bom tempo. Diante
disso, restam apenas
garotos da base para
cobrir a posição, o que
não é uma boa opção,
ou improvisar com um
volante na zaga. A
ten-dência é que Lucas
Ri-beiro apareça no lugar
de Moledo, já que tem
se tornado o dono
des-sa posição desde que o
atleta saiu.
A vaga de Cuesta é
mais difícil de
preen-cher. Zé Gabriel, antigo
titular na ‘era Coudet’,
surge como a principal
opção, mas Matheus
Jussa e Pedro
Henri-que também Henri-querem a
chance de jogar numa
final. A única certeza é
que o Inter tem uma
se-mana para formar uma
dupla de zaga inédita
até agora, o que tende
a influenciar nos
resul-tados da defesa na
par-tida mais importante
do ano.
BRASILEIRÃO
Inter terá zaga inédita na ‘final’
Alexandre Vidal / Flamengo