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ALL AMÉRICA LATINA LOGÍSTICA MALHA NORTE S.A. CNPJ/MF n.º / NIRE Companhia Aberta Categoria A

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ALL – AMÉRICA LATINA LOGÍSTICA MALHA NORTE S.A. CNPJ/MF n.º 24.962.466/0001-36

NIRE 51.300.004.453 Companhia Aberta

Categoria A

Em cumprimento ao disposto no artigo 9º da Instrução CVM 481/2009, com vistas a instruir as matérias a serem deliberadas na Assembleia Geral Ordinária da ALL – América Latina Logística Malha Norte S/A (“Companhia”), disponibiliza-se neste documento as informações referentes à proposta de destinação do lucro líquido do exercício encerrado em 31/12/2013.

A destinação do lucro líquido do exercício encerrado em 31 de dezembro de 2013 encontra-se indicada nas Demonstrações Financeiras e detalhada abaixo.

(2)

ANEXO 9-1-II DA INSTRUÇÃO CVM 481, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2009 DESTINAÇÃO DO LUCRO LÍQUIDO

1. Informar o lucro líquido do exercício.

A administração da Companhia informa que o lucro líquido do exercício social encerrado em 31/12/2013 foi de R$ 342.791.276,40.

A diferença entre o lucro líquido apresentado nesta proposta e aquele mencionado nas demonstrações financeiras são decorrentes do arredondamento de todos os valores que compõem o cálculo do lucro líquido.

2. Informar o montante global e o valor por ação dos dividendos, incluindo dividendos antecipados e juros sobre capital próprio já declarados.

Durante o exercício social encerrado em 31/12/2013, não foram declarados dividendos antecipados e/ou juros sobre o capital próprio. A proposta da administração para o montante global de dividendos a ser distribuído é de R$ 51.442.197,13, calculado a partir do lucro líquido da Companhia, ajustado pela (i) absorção dos prejuízos acumulados, (ii) custos atribuídos da controladora, (iii) reserva legal de 5% e (iv) reservas de incentivos fiscais, conforme conciliação abaixo:

31/12/13

Lucro líquido do exercício 342.791.276,40

Prejuízos acumulados (64.194.784,94)

Ajuste custo atribuído controladora 501.025,67 Lucro líquido após compensação de prejuízos 279.097.517,13

Reserva Legal (5%) (13.954.875,86)

Reserva incentivos fiscais (59.373.852,74) Lucro líquido do exercício - Ajustado 205.768.788,53 Dividendos mínimos obrigatórios (25%) 51.442.197,13

O montante global proposto de dividendos a ser distribuído equivale a:

- R$ 0,06661 por ação ordinária, considerando-se um total de 690.816.080 ações ordinárias;

- R$ 0,07327 por ação preferencial classe “A”, considerando-se um total de 69.380.885 ações preferenciais classe “A”; e

- R$ 0,06661 por ação preferencial classe “B”, considerando-se um total de 5.129.741 ações preferenciais classe “B”.

3. Informar o percentual do lucro líquido do exercício distribuído.

(3)

ajustado.

4. Informar o montante global e o valor por ação de dividendos distribuídos com base em lucro de exercícios anteriores.

A proposta da administração da Companhia não contempla a distribuição de dividendos com base em lucro de exercícios anteriores.

5. Informar, deduzidos os dividendos antecipados e juros sobre capital próprio já declarados:

a. O valor bruto de dividendo e juros sobre capital próprio, de forma segregada, por ação de cada espécie e classe.

Valor Mobiliário JCP Dividendo (R$)

Ação Ordinária - 0,06661

Ação Preferencial Classe “A” - 0,07327

Ação Preferencial Classe “B” - 0,06661

b. A forma e o prazo de pagamento dos dividendos e juros sobre capital próprio.

A administração da Companhia propõe que o pagamento dos dividendos aos acionistas seja feito no sexagésimo dia após a realização da Assembleia Geral Ordinária. Os dividendos serão pagos, mediante depósito bancário, em conta corrente indicada pelo acionista ao banco custodiante da Companhia.

c. Eventual incidência de atualização e juros sobre os dividendos e juros sobre capital próprio.

A administração da Companhia propõe o pagamento dos dividendos sem a incidência de juros ou atualização monetária.

d. Data da declaração de pagamento dos dividendos e juros sobre capital próprio considerada para identificação dos acionistas que terão direito ao seu recebimento. Os titulares de ações de emissão da Companhia na data da realização da Assembleia Geral Ordinária, prevista para o dia 28.04.2014, terão direito ao recebimento dos dividendos propostos.

6. Caso tenha havido declaração de dividendos ou juros sobre capital próprio com base em lucros apurados em balanços semestrais ou em períodos menores: Não aplicável, visto que não houve declaração de dividendos ou juros sobre capital próprio com base em lucros apurados em balanços semestrais ou em períodos menores do exercício social encerrado em 31.12.2013.

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cada espécie e classe:

a. Lucro líquido do exercício e dos 3 (três) exercícios anteriores

Exercício Social 2013 2012 2011 Lucro Líquido (R$) 342.791.276,40 377.311.070,80 350.388.174,42 Valor (R$)/ Ação Ordinária 0,4439 0,4885 0,4944 Valor(R$)/Ação Preferencial “B” 0,4439 0,4885 0,4944 Valor(R$)/Ação Preferencial “A” 0,4883 0,5374 0,5438

b. Dividendo e juro sobre capital próprio distribuído nos 3 (três) exercícios anteriores. Exercício Social 2013 2012 2011 Dividendos (R$) 51.442.197,13 0,00 0,00 Valor (R$)/Ação Ordinária 0,06661 0,00 0,00 Valor(R$)/Ação Preferencial “B” 0,06661 0,00 0,00 Valor(R$)/Ação Preferencial Classe “A” 0,07327 0,00 0,00

Juro sobre capital próprio (R$)

0,00 0,00 0,00

8. Havendo destinação de lucros à reserva legal: a. Identificar o montante destinado à reserva legal. Constituição de reserva legal no montante de R$ 13.954.875,86. b. Detalhar a forma de cálculo da reserva legal.

Em observância ao artigo 193 da Lei das S.A., do lucro líquido do exercício, 5% (cinco por cento) serão aplicados, antes de qualquer outra destinação, na constituição da reserva legal, conforme conciliação detalhada no item 2 acima.

9. Caso a companhia possua ações preferenciais com direito a dividendos fixos ou mínimos:

As ações preferenciais de emissão da Companhia não possuem direito a dividendos fixos ou mínimos.

10. Em relação ao dividendo obrigatório:

a. Descrever a forma de cálculo prevista no estatuto.

(5)

obrigatório, em cada exercício social, 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido do exercício, ajustado nos termos do artigo 202 da Lei 6.404/76.

b. Informar se ele está sendo pago integralmente.

A Administração da Companhia informa que o dividendo mínimo obrigatório, ou seja, 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido ajustado do exercício, será pago integralmente aos acionistas no sexagésimo dia após a realização da Assembleia Geral Ordinária.

c. Informar o montante eventualmente retido.

A administração da Companhia informa que não há proposta de retenção de dividendo obrigatório referente ao exercício social encerrado em 31/12/2013.

11. Havendo retenção do dividendo obrigatório devido à situação financeira da companhia:

Não há proposta de retenção do dividendo obrigatório.

12. Havendo destinação de resultado para reserva de contingências:

A administração da Companhia informa que não há proposta de destinação de resultado referente ao exercício social encerrado em 31/12/2013 para a reserva de contingências. 13. Havendo destinação de resultado para reserva de lucros a realizar:

A administração da Companhia informa que não há proposta de destinação de resultado referente ao exercício social encerrado em 31/12/2013 para reserva de lucros a realizar. 14. Havendo destinação de resultado para reservas estatutárias:

a. Descrever as cláusulas estatutárias que estabelecem a reserva

De acordo com o parágrafo único do artigo 34, parágrafo único, do Estatuto Social, atribuir-se-á à reserva para investimentos, que não excederá a 100% (cem por cento) do capital social subscrito, importância não superior a 75% (setenta e cinco por cento) do lucro líquido do exercício, ajustado na forma do artigo 202 da Lei n.º 6.404/76, com a finalidade de financiar a expansão das atividades da Companhia e de empresas controladas, inclusive através da subscrição de aumentos de capital, ou criação de novos empreendimentos.

b. Identificar o montante destinado à reserva:

(6)

c. Descrever como o montante foi calculado:

A Companhia esclarece que o montante destinado à reserva de investimento foi calculado conforme artigo 34, parágrafo único, do Estatuto Social e corresponde a 75% (setenta e cinco por cento) do lucro líquido ajustado do exercício, conforme conciliação detalhada no item 2 acima.

Adicionalmente, a Companhia esclarece que o montante de R$ 501.025,67, decorrente de ajuste reflexo de controlada, também será destinado à reserva de investimentos. Para evitar dúvidas, tal montante são meramente reflexos contábeis e não transitaram pelo resultado da Companhia (e, portanto, não compõem o lucro líquido do exercício de 2013).

15. Havendo retenção de lucros prevista em orçamento de capital:

A administração da Companhia informa que não há proposta de retenção de lucros prevista em orçamento de capital.

16. Havendo destinação de resultado para a reserva de incentivos fiscais: a. Informar o montante destinado à reserva.

A administração da Companhia informa que do lucro líquido do exercício social encerrado em 31/12/2013 será destinado à reserva de incentivos fiscais o valor de R$ 59.373.852,74.

b. Explicar a natureza da destinação.

Em 26 de setembro de 2007 a Companhia protocolou processo junto a Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia – SUDAM, pleiteando o direito à redução do imposto sobre a renda das pessoas jurídicas - IRPJ e adicionais não restituíveis apurado sobre o lucro da exploração, por estar localizada na área de abrangência da Amazônia Legal e por ser o setor de transporte ferroviário de cargas considerado empreendimento prioritário para o desenvolvimento regional, conforme dispõe o Inciso I, do art. 2º do Decreto nº 4.212 de 26 de abril de 2002.

O benefício foi concedido pela Secretaria da Receita Federal, através do Ato Declaratório Executivo 504, de 28 de novembro de 2008, após a expedição pela SUDAM do laudo constitutivo de número 135/2008, onde foi reconhecido à Companhia o beneficio fiscal de redução de 75% sobre o IRPJ – Imposto de Renda Pessoa Jurídica e adicionais não restituíveis apurados sobre o lucro de exploração por um prazo de 10 anos, contando o início do prazo em 2008 e término do prazo em 2017.

(7)

Pronunciamentos Contábeis, aprovada pela deliberação CVM no 555 de 12 de novembro de 2008.

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ALL – AMÉRICA LATINA LOGÍSTICA MALHA NORTE S.A. CNPJ/MF n° 24.962.466/0001-36

NIRE n° 51.300.004.453 Companhia Aberta

Categoria A

Em cumprimento ao disposto no artigo 12º da Instrução CVM 481/2009, com vistas a instruir as matérias a serem deliberadas em sede de Assembleia Geral Extraordinária da ALL – América Latina Logística Malha Norte S/A (“Companhia”), disponibiliza-se neste documento as informações referentes à proposta de fixação da remuneração dos administradores.

Propomos que a remuneração global dos administradores para o exercício social de 2014, seja fixada no montante anual de até R$10.127.611,92 (dez milhões, cento e vinte e sete mil, seiscentos e onze reais e noventa e dois reais).

Adicionalmente, a Companhia informa que (i) o relatório da administração sobre os negócios sociais e os principais fatos administrativos do exercício findo; (ii) cópia das demonstrações financeiras (iii) comentários dos administradores sobre a situação financeira da Companhia; (iv) parecer dos auditores independentes; e (v) formulário de demonstrações financeiras padronizadas – DFP; e (vi) proposta de destinação de lucro líquido do exercício encerrado em 31/12/2012, foram disponibilizados na sede social da Companhia e divulgados nos websites de relações com investidores da Companhia (www.all-logistica.com/ri), da Comissão de Valores Mobiliários (www.cvm.gov.br) e da BM&FBOVESPA S.A. – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (www.bmfbovespa.com.br), sendo certo que no caso dos itens (ii) e (iii) e (vi) acima, através do Sistema de Informações Periódicas (IPE) e no caso do item (v) acima, através do Sistema Empresas.Net.

(9)

ANEXO 12 DA INSTRUÇÃO CVM 480/09 ITEM 13 DO FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA

13. Remuneração dos Administradores

13.1. Descrever política ou prática de remuneração do conselho de administração, da diretoria estatutária e não estatutária, do conselho fiscal, dos comitês estatutários e dos comitês de auditoria, de risco, financeiro e de remuneração. Até o exercício social de 2012, os membros do Conselho de Administração e da Diretoria da Companhia não receberam remuneração específica pelo exercício dos seus cargos. Os administradores da Companhia, que também eram membros da administração da Controladora da Companhia, tinham sua remuneração e critérios definidos pela Controladora da Companhia, qual seja, a ALL – América Latina Logística S.A.

A partir de 2013, a Companhia passou a assumir a remuneração dos membros da sua Diretoria e do seu Conselho de Administração. De qualquer forma, a remuneração reconhecida no resultado da Controladora da Companhia ou de sociedades sob Controle Comum da Companhia não é relacionada ao exercício da função de administrador da Companhia, mas tão somente a título de remuneração como administrador da Controladora da Companhia ou das respectivas sociedades sob Controle Comum da Companhia.

13.2. Em relação à remuneração reconhecida no resultado dos 3 últimos exercícios sociais e à prevista para o exercício social corrente do Conselho de Administração, da diretoria estatutária e não estatutária e do conselho fiscal.

Remuneração total prevista para o Exercício Social corrente 31/12/2014 Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total Nº de membros 3,00 7,00 0,00 11,00

Remuneração Fixa Anual 0,00 2.576.322,33 0,00 2.576.322,33

(10)

Cessação do cargo 0,00 0,00 0,00 0,00 Baseado em ações 0,00 0,00 0,00 0,00 Observação O número de membros foi calculado de acordo com o Ofício- Circular/CVM/SE P/nº 01/2014 O número de membros foi calculado de acordo com o Ofício- Circular/CVM /SEP/nº 01/2014 O número de membros foi calculado de acordo com o Ofício- Circular/CVM /SEP/nº 01/2014 -- Total da remuneração 0,00 10.127.611,92 0,00 10.127.611,92 (1)

Até o momento o Conselho Fiscal da Companhia não foi instalado.

Remuneração total do Exercício Social em 31/12/2013 Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total Nº de membros 3,08 7,52 0,00 10,60

Remuneração Fixa Anual 0,00 0,00 0,00 0,00

Salário ou pró-labore 0,00 686.854,95 0,00 686.854,95 Benefícios diretos ou indiretos 0,00 0,00 0,00 0,00 Participação em comitês 0,00 0,00 0,00 0,00 Outros 0,00 0,00 0,00 0,00 Remuneração Variável 0,00 0,00 0,00 0,00 Bônus 0,00 0,00 0,00 0,00 Participação de resultados 0,00 0,00 0,00 0,00 Participação em reuniões 0,00 0,00 0,00 0,00 Comissões 0,00 0,00 0,00 0,00 Outros 0,00 0,00 0,00 0,00 Pós-emprego 0,00 0,00 0,00 0,00 Cessação do cargo 0,00 0,00 0,00 0,00 Baseado em ações 0,00 0,00 0,00 0,00 Observação O número de membros foi calculado de acordo com o Ofício- Circular/CVM/SE P/nº 01/2014 O número de membros foi calculado de acordo com o Ofício- Circular/CVM /SEP/nº 01/2014 O número de membros foi calculado de acordo com o Ofício- Circular/CVM /SEP/nº 01/2014 Total da remuneração 0,00 686.854,95 0,00 686.854,95 (1)

O Conselho Fiscal da Companhia não foi instalado no exercício social de 2013.

Remuneração total do Exercício Social em 31/12/2012 Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total Nº de membros 3,00 6,92 0,00 9,92

Remuneração Fixa Anual 0,00 0,00 0,00 0,00

(11)

Benefícios diretos ou indiretos 0,00 0,00 0,00 0,00 Participação em comitês 0,00 0,00 0,00 0,00 Outros 0,00 0,00 0,00 0,00 Remuneração Variável 0,00 0,00 0,00 0,00 Bônus 0,00 0,00 0,00 0,00 Participação de resultados 0,00 0,00 0,00 0,00 Participação em reuniões 0,00 0,00 0,00 0,00 Comissões 0,00 0,00 0,00 0,00 Outros 0,00 0,00 0,00 0,00 Pós-emprego 0,00 0,00 0,00 0,00 Cessação do cargo 0,00 0,00 0,00 0,00 Baseado em ações 0,00 0,00 0,00 0,00 Observação O número de membros foi calculado de acordo com o Ofício- Circular/CVM/SE P/nº 01/2014 O número de membros foi calculado de acordo com o Ofício- Circular/CVM /SEP/nº 01/2014 O número de membros foi calculado de acordo com o Ofício- Circular/CVM /SEP/nº 01/2014 Total da remuneração 0,00 0,00 0,00 0,00 (1)

Conforme exposto no item 13.1 deste Formulário de Referência, a Companhia passou a reconhecer em seu resultado a remuneração de seus Diretores apenas no exercício social de 2013.

(2)

O Conselho Fiscal da Companhia não foi instalado no exercício social encerrado em 2012.

Remuneração total do Exercício Social em 31/12/2011 Conselho de Administração Diretoria Estatutária Conselho Fiscal Total Nº de membros 3,00 6,00 0,00 9,00

Remuneração Fixa Anual 0,00 0,00 0,00 0,00

(12)

Circular/CVM/SE P/nº 01/2014 Circular/CVM /SEP/nº 01/2014 Circular/CVM /SEP/nº 01/2014 Total da remuneração 0,00 0,00 0,00 0,00 (1)

Conforme exposto no item 13.1 deste Formulário de Referência, a Companhia passou a reconhecer em seu resultado a remuneração de seus Diretores apenas no exercício social de 2013.

(2)

O Conselho Fiscal da Companhia não foi instalado no exercício social encerrado em 2011.

13.3 Remuneração variável do conselho de administração, diretoria estatutária e conselho fiscal

Não aplicável, uma vez que, nos termos do disposto no item 13.1 deste Formulário de Referência, os membros do Conselho de Administração e da Diretoria da Companhia não fizeram ou fazem jus ao recebimento de remuneração variável da Companhia nos 3 últimos exercícios sociais ou previsto para o exercício social corrente.

13.4 Plano de remuneração baseado em ações do conselho de administração e diretoria estatutária

Não aplicável, tendo em vista que a Companhia não possui plano de remuneração baseado em ações.

13.5 Participações em ações, cotas e outros valores mobiliários conversíveis, detidas por administradores e conselheiros fiscais – por órgão.

Os administradores da Companhia não possuem participações em ações, cotas e outros valores mobiliários conversíveis em ações da Companhia.

Segue abaixo tabela relativa às ações detidas por membros do Conselho de Administração e da Diretoria da Companhia de valores mobiliários de emissão de sua Controladora, a ALL – América Latina Logística S.A.

Exercício Social encerrado em 31/12/2013

Órgão Ações Ordinárias ADR Total

Conselho de Administração 390.799 0,05% 34.004.683 4,944% 34.395.482 5,01%

Diretoria 203.928 0,02% - - 203.928 0,02%

Total 594.727 34.004.683 4,944% 34.599.410 5,03%

Nota 1: Valores com data base em 31/12/2013. Nota 2: Cada ADR equivale a 1 ON.

Nota 3: Percentuais com base no total de ações da ALL – América Latina Logística S.A.

Nota 4: Caso um membro faça parte do Conselho e da Diretoria da Companhia, sua posição será considerado somente no Conselho de Administração, para evitar duplicidade de informação.

Nota 5: O Conselho Fiscal da Companhia não foi instalado no exercício social de 2013.

13.6 Remuneração baseada em ações do conselho de administração e diretoria estatutária

Não aplicável, tendo em vista que a Companhia não possui plano de remuneração baseada em ações.

(13)

Não aplicável, tendo em vista que a Companhia não possui plano de remuneração baseada em ações.

13.8 Opções exercidas e ações entregues relativas à remuneração baseada em ações do conselho de administração e da diretoria estatutária

Não aplicável, tendo em vista que a Companhia não possui plano de remuneração baseada em ações.

13.9 Informações necessárias para a compreensão dos dados divulgados nos itens 13.6 a 13.8 – Método de precificação do valor das ações e das opções

Não aplicável, tendo em vista que a Companhia não possui remuneração baseada em ações.

13.10 Informações sobre os planos de previdência conferidos aos membros do conselho de administração e aos diretores estatutários

Não há planos de previdência conferidos aos membros do Conselho de Administração e/ou da Diretoria da Companhia. Apenas uma sociedade sob controle comum com a Companhia, a ALL – América Latina Logística Malha Oeste S.A., possui um plano de previdência privada, o qual não engloba nenhum administrador da Companhia.

13.11 Remuneração individual máxima, mínima e média do conselho de administração, da diretoria estatutária e do conselho fiscal

Valores Anuais Diretoria Estatutária 31/12/2013 Conselho de Administração 31/12/2013 Conselho Fiscal 31/12/2013 Nº de Membros 7,52 3,08 0,00 Valor da maior remuneração (reais) 0,00 0,00 0,00 Valor da menor remuneração (reais) 0,00 0,00 0,00 Valor médio da remuneração (reais) 0,00 0,00 0,00 Observação: Diretoria Estatutária

31/12/2013 A Companhia reserva-se o direito de não divulgar as informações solicitadas neste item 13.11 por força da decisão liminar proferida pelo MM Juízo da 5ª Vara Federal/RJ, nos autos do processo 2010.5101002888-5, em favor do IBEF - Rio de Janeiro, ao qual a Controladora da Companhia é associada, desde 2011.

Conselho de Administração

31/12/2013 A Companhia reserva-se o direito de não divulgar as informações solicitadas neste item 13.11 por força da decisão liminar proferida pelo MM Juízo da 5ª Vara Federal/RJ, nos autos do processo 2010.5101002888-5, em favor do IBEF - Rio de Janeiro, ao qual a Controladora da Companhia é associada, desde 2011.

(14)

31/12/2013 A Companhia não possui Conselho Fiscal instalado desde o exercício social de 2011.

13.12 Mecanismos de remuneração ou indenização para os administradores em caso de destituição do cargo ou de aposentadoria

Não há arranjos contratuais, apólices de seguros ou outros instrumentos que estruturam mecanismos de remuneração ou indenização para os administradores em caso de destituição do cargo ou de aposentadoria.

13.13 Percentual na remuneração total detido por administradores e membros do conselho fiscal que sejam partes relacionadas aos controladores

Não há remuneração reconhecida no resultado da Companhia referente a membros do Conselho de Administração ou da Diretoria que sejam partes relacionadas aos controladores, diretos ou indiretos, conforme definido pelas regras contábeis que tratam desse assunto.

13.14 Remuneração de administradores e membros do conselho fiscal, agrupados por órgãos, recebida por qualquer razão que não a função que ocupam Não há valores reconhecidos no resultado da Companhia como remuneração de membros do Conselho de Administração, da Diretoria ou do Conselho Fiscal, por qualquer razão que não a função que ocupam, exemplificativamente, comissões e serviços de consultoria ou assessoria prestados.

13.15 Remuneração de administradores e membros do conselho fiscal reconhecida no resultado de controladores, diretos ou indiretos, de sociedades sob controle comum e de controladas do emissor

Nos exercícios sociais de 2011 e 2012, todos os membros do Conselho de Administração e Diretoria da Companhia foram remunerados integralmente pela Controladora da Companhia.

No exercício social de 2013, a remuneração, tanto a fixa como a variável, dos membros da Diretoria da Companhia, foi suportada pela Companhia, nos termos deste item 13 do Formulário de Referência.

Exercício Social 2013 Conselho de

Administração

Diretoria Estatutária

Total

Controladores Diretos e Indiretos N/A N/A N/A

Controladas do emissor N/A N/A N/A

Sociedades sob Controle Comum N/A N/A N/A

Exercício Social 2012 Conselho de

Administração

Diretoria Estatutária

Total

Controladores Diretos e Indiretos 390.070,58 21.787.076,24 22.177.146,82

Controladas do emissor N/A N/A N/A

Sociedades sob Controle Comum N/A N/A N/A

(15)

Administração Estatutária

Controladores Diretos e Indiretos 348.790,58 32.070.115,88 32.418.906,46

Controladas do emissor N/A N/A N/A

Sociedades sob Controle Comum N/A N/A N/A

Nota 1: Em todos os casos, a remuneração reconhecida no resultado da Controladora da Companhia ou de sociedades sob Controle Comum da Companhia não é relacionada ao exercício da função de administrador da Companhia, mas tão somente a título de remuneração como administrador da Controladora da Companhia.

Nota 2: Caso um mesmo administrador exerça a função de Diretor e Conselheiro, sua remuneração será considerada somente na Diretoria, para evitar duplicidade de informações.

13.16 Outras informações relevantes

De acordo com a Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária realizada em 26 de abril de 2013 foi fixada a verba global anual para a remuneração dos administradores no valor de até R$30.000,00, tendo em vista que até 2012 os administradores não recebiam qualquer remuneração paga pela Companhia, uma vez que os mesmos eram remunerados integralmente pela sua controladora ALL – América Latina Logística S.A. Por conta de alterações nas políticas internas da Controladora da Companhia, a partir de 2013 a Companhia passou a suportar integralmente a remuneração de seus Diretores. Por conta desta alteração, a Companhia excedeu em R$ 656.854,35 o pagamento da remuneração aos seus administradores comparados ao valor autorizado na AGO de 2013, excesso este que será objeto de ratificação na AGOE a ser realizada em 28/04/2014.

(16)

ALL – AMÉRICA LATINA LOGÍSTICA MALHA NORTE S.A. CNPJ/MF n.° 24.962.466/0001-36

NIRE n.° 51.300.004.453 Companhia Aberta

Categoria A

Em cumprimento ao disposto no artigo 10 da Instrução CVM 481/2009, com vistas a instruir as matérias a serem deliberadas na Assembleia Geral Ordinária da ALL – América Latina Logística Malha Norte S.A. (“Companhia”), disponibiliza-se neste documento as informações previstas nos itens 12.6 a 12.10 (informações sobre os candidatos indicados pela administração e/ou acionistas controladores) do Formulário de Referência instituído pela Instrução CVM 480/2009.

Propomos a eleição de 3 (três) membros do Conselho de Administração para mandato de 3 (três) anos, quais sejam: (i) Sr. Wilson Ferro de Lara; (ii) Sr. Pedro Roberto Oliveira Almeida; e (iii) Sr. Pedro Vieira Lima de Albuquerque.

(17)

ANEXO 10 DA INSTRUÇÃO CVM 480/09

ITENS 12.6 a 12.10 DO FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA CANDITADOS A MEMBRO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Cada um dos candidatos a membro do Conselho de Administração apoiados pela administração e acionistas controladores declarou para a Companhia que nos últimos 5 anos não sofreu (i) qualquer condenação criminal; (ii) qualquer condenação em processo administrativo da CVM e/e penas aplicadas e (iii) qualquer condenação transitada em julgado, na esfera judicial ou administrativa, que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial qualquer.

Ainda, a Companhia informa que:

(i) não há relações conjugais, uniões estáveis ou parentesco até o segundo grau entre o candidato ao Conselho de Administração e os demais administradores da Companhia; (ii) não há relações conjugais, uniões estáveis ou parentesco até o segundo grau existentes entre o candidato ao Conselho de Administração e administradores de controladas diretas ou indiretas da Companhia;

(iii) há relações conjugais, uniões estáveis ou parentesco até o segundo grau existentes entre o candidato Wilson Ferro de Lara ao Conselho de Administração e controladores diretos ou indiretos da Companhia;

(iv) há relações conjugais, uniões estáveis ou parentesco até o segundo grau existentes entre o candidato Wilson Ferro de Lara ao Conselho de Administração e os administradores Paula de Lara Bau e Mario Mendes de Lara Neto, ambos do controlador indireto da Companhia; e

(v) exceto conforme indicado em seu currículo abaixo, não há relações de subordinação, prestação de serviço ou controle mantidas, nos 3 últimos exercícios sociais, entre o candidato ao Conselho de Administração e (a) sociedade controlada, direta ou indiretamente, pela Companhia; (b) controlador direto ou indireto da Companhia e (c) fornecedor, cliente, devedor ou credor da Companhia, de sua controlada ou controladoras, ou controladas de alguma dessas pessoas, caso relevantes.

Nome Wilson Ferro de Lara CPF/MF 184.955.169-34

Idade 58

Profissão Empresário

Cargo Conselheiro de Administração (Titular) – Presidente Data

Eleição

Proposta a ser submetida aos acionistas em Assembleia Geral Ordinária a ser realizada em 28/04/2014

(18)

Prazo

Mandato Se aprovada a reeleição, mandato até a AGO de 2017 Indicação Controlador

Outros

cargos Não há. Currículo

O Sr. de Lara é empresário, economista e mestre em administração de empresas. Nos últimos 5 anos concentrou suas atividades no Conselho de Administração da Controladora da Companhia, ocupando o cargo de Presidente desde 2001. Nos últimos 5 anos atuou como membro do Conselho de administração da Companhia, de sua controladora ALL – América Latina Logística S.A., e outras empresas do mesmo grupo econômico como ALL – América Latina Logística Malha Sul S.A.; ALL – América Latina Logística Malha Oeste S.A. e ALL – América Latina Logística Malha Paulista S.A., todas as companhias abertas concessionárias do transporte ferroviário de cargas. O Sr. declarou, para todos os fins de direito que, nos últimos 5 anos, não esteve sujeito aos efeitos de nenhuma condenação criminal, nenhuma condenação ou aplicação de pena em processo administrativo da CVM e suas penas ou qualquer condenação que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial.

Nome Pedro Roberto Oliveira Almeida CPF/MF 072.101.325-20

Idade 59

Profissão Advogado

Cargo Conselheiro de Administração (Titular) – Presidente Data

Eleição

Proposta a ser submetida aos acionistas em Assembleia Geral Ordinária a ser realizada em 28/04/2014

Data Posse AGO de 2014 Prazo

Mandato Se aprovada a reeleição, mandato até a AGO de 2017 Indicação Controlador

Outros

cargos Diretor Presidente Currículo

(19)

Conselho de Administração da ALL – América Latina Logística Malha Paulista S.A. Nos últimos 5 anos atuou como: (i) Diretor de Gente e Relações Coorporativas da controladora ALL – América Latina Logística S.A. (desde 1999); (ii) Diretor de Gente e Relações Coorporativas da ALL – América Latina Logística Malha Sul S.A (desde 1997); (iii) Diretor Presidente da ALL – América Latina Logística Malha Oeste S.A (desde 2006); (iv) Diretor Presidente da ALL – América Latina Logística Malha Paulista S.A (desde 2006); (v) Membro do Conselho de Administração da ALL – América Latina Logística Malha Paulista S.A (desde 2009); (vi) Diretor Presidente da Companhia (desde 2007); (vii) Membro do Conselho de Administração da Companhia (desde 2009); (viii) Diretor de Gente da ALL – América Latina Logística Intermodal S.A (desde 2004), todas companhias abertas concessionárias do transporte ferroviário de cargas. As concessionárias acima fazem parte do grupo econômico da ALL – América Latina Logística S.A. O Sr. declarou, para todos os fins de direito que, nos últimos 05 anos, não esteve sujeito aos efeitos de nenhuma condenação criminal, nenhuma condenação ou aplicação de pena em processo administrativo da CVM e suas penas ou qualquer condenação que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial.

Nome Pedro Vieira Lima de Albuquerque CPF/MF 658.526.483-53

Idade 29 anos

Profissão Economista

Cargo Conselheiro de Administração (Titular)

Data Eleição Proposta a ser submetida aos acionistas em Assembleia Geral Ordinária

Data Posse AGO de 2014

Prazo Mandato Se aprovada a eleição, mandato até a AGO de 2017 Indicação Controlador

Outros cargos Não há. Currículo

Formou-se em Economia pela INSPER, mediante bolsa de estudos da Fundação Estudar. Atualmente ocupa o cargo de Superintendente Financeiro e de Relação com Investidores (desde julho de 2013). Nos últimos 5 anos atuou na Companhia (i) como analista de Planejamento Financeiro, passando pelas áreas de Novos Negócios onde participou da criação da Brado Logística e Ritmo Logística e Tesouraria, desde 2009, (ii) coordenou e estruturou financiamentos de mais de R$ 2,2 bilhões, incluindo a primeira debênture brasileira de infraestrutura (no valor de R$ 160 milhões); e, atuou como gerente de Planejamento Financeiro da ALL desde dezembro de 2012. O Sr. declarou, para todos os fins de direito que, nos últimos 5 anos, não esteve sujeito aos efeitos de nenhuma condenação criminal, nenhuma condenação ou aplicação de pena em processo administrativo da CVM e suas penas ou qualquer condenação que o tenha suspendido ou inabilitado para a prática de uma atividade profissional ou comercial.

(20)

ALL – AMÉRICA LATINA LOGÍSTICA MALHA NORTE S.A. CNPJ/MF n.° 24.962.466/0001-36

NIRE n.° 51.300.004.453 Companhia Aberta

Categoria A

Em cumprimento ao disposto no artigo 9º da Instrução CVM 481/2009, com vistas a instruir as matérias a serem deliberadas na Assembleia Geral Ordinária da ALL – América Latina Logística Malha Norte S/A (“Companhia”), disponibiliza-se neste documento referente aos comentários dos administradores sobre a situação financeira da Companhia, nos termos do item 10 do Formulário de Referência.

(21)

ANEXO 9.III DA INSTRUÇÃO CVM 480/09 ITEM 10 DO FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA 10. Comentário dos Diretores

a. Condições financeiras e patrimoniais gerais

As sociedades controladas pela ALL – América Latina Logística S.A. (“Controladora da Companhia”) têm situação financeira sólida e suficiente para implantar seu plano de negócios, bem como para cumprir suas obrigações de curto e médio prazo. Em 31 de dezembro de 2013, a Controladora da Companhia apresentou um faturamento líquido de R$ 3.641,4 milhões, apresentando um EBITDA Ajustado1 de R$ 1.830,2 milhões, as disponibilidades e valores equivalentes da Controladora da Companhia eram de R$ 2.917,6 milhões e a Dívida Financeira Bruta era de R$ 6.941,1 milhões, resultando em uma Dívida Financeira Líquida consolidada de R$ 4.023,5 milhões. A parcela de curto prazo da dívida financeira bancária era de R$ 1.134,5 milhões, resultando numa relação de 2,6 vezes entre o caixa e a parcela da dívida no passivo circulante em 2013. “Dívida Financeira Bruta” ou “Dívida Onerosa” significa a soma dos empréstimos, financiamentos, debêntures, encargos financeiros, avais e garantias prestadas.

“Dívida Financeira Líquida” significa a Dívida Financeira Bruta, deduzido o total de disponibilidades e valores equivalentes.

b. Estrutura de capital e possibilidade de resgate de ações

Em 31 de dezembro de 2013, o patrimônio líquido da Companhia era de R$1.805,5 milhões, para um passivo total de R$3.730,8 milhões. O caixa de R$1.461,0 milhões é suficiente para cobrir todo o passivo circulante, cujo valor em 31 de dezembro de 2013 era de R$921,7 milhões.

A parcela de curto prazo da dívida bancária da Companhia é de R$287,0 milhões, resultando numa relação de 5,1 vezes entre o caixa e a parcela da dívida líquida no passivo circulante em dezembro de 2013.

A Companhia em sua estrutura de capital se financia através de linhas de crédito aprovadas junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e outras linhas de financiamento com instituições financeiras.

1 O EBITDA Ajustado divulgado neste relatório está de acordo com a Instrução CVM 527/12 e pode diferir dos números previamente divulgados.

(22)

i. Hipóteses de resgate

Não há hipótese de resgate de ações da Companhia, além das legalmente previstas. ii. Fórmula de cálculo do valor de resgate

Não aplicável.

c. Capacidade de pagamento em relação aos compromissos financeiros

Os Diretores da Companhia afirmam que todas as obrigações referentes aos compromissos financeiros da Controladora da Companhia, até a data deste Formulário de Referência, estão sendo cumpridas bem como a assiduidade dos pagamentos desses compromissos tem sido mantida.

Considerando o perfil de endividamento do grupo econômico do qual a empresa faz parte como um todo, seu fluxo de caixa e sua posição de liquidez, os Diretores da Companhia acreditam que a Companhia possui liquidez e recursos de capital suficientes para cobrir os investimentos, despesas, dívidas e outros valores a serem pagos nos próximos 3 anos, tendo em vista que, no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2013, o grupo econômico apresentou (i) um EBITDA Ajustado, medição esta equivalente à geração de caixa da Companhia, no montante de R$ 1.830,2 milhões; e (ii) disponibilidades e valores equivalentes, no valor de R$ 2.917,6 milhões, que garantem sua posição de liquidez, embora não possam garantir que tal situação permanecerá igual. Caso seja necessário contrair empréstimos para financiar investimentos e aquisições da Companhia, os Diretores da Companhia acreditam que a Companhia tem capacidade para contratá-los. Para informações adicionais sobre empréstimos e financiamentos, vide item 10.1 (f) deste Formulário de Referência. d. Fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não-circulantes

As fontes de financiamento utilizadas para capital de giro são debêntures e empréstimos bancários (principalmente as NCE’s – Notas de Crédito à Exportação). Para financiamento de ativos não-circulantes são utilizadas linhas com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES e debêntures.

(23)

Os limites contratados/disponíveis estão mencionados no item 10.1 “(g)” deste Formulário de Referência.

f. Níveis de endividamento e as características de tais dívidas i. Contratos de empréstimo e financiamentos relevantes

Os contratos de empréstimo e financiamento relevantes foram apresentados na Nota Explicativa nº 12 das Demonstrações Financeiras da Companhia. Os saldos dos principais grupos de empréstimo / financiamento entre 2011 e 2013 foram:

Tabela 1: Saldo dos contratos de financiamento / empréstimo / debênture

Valores em R$ mil Endividamento 2013 2012 2011 Empréstimos e financiamentos 1.542.237 807.939 811.914 Debêntures 657.342 924.881 571.936 Total 2.199.579 1.732.820 1.383.850 Patrimônio Líquido 1.805.488 1.514.475 1.135.910 Nível de Endividamento 1,22 1,14 1,22

Tabela 2: Vencimentos dos Contratos Financiamento / Empréstimos / Debêntures

Valores em R$ mil Endividamento 2014 2015 2016 2017 A partir de 2018 Total Empréstimos e financiamentos 191.355 204.563 134.966 260.549 750.804 1.542.237 Debêntures 95.634 27.906 75.390 94.290 364.122 657.342 Total 286.989 232.469 210.356 354.839 1.114.926 2.199.579

ii. Outras relações de longo prazo com instituições financeiras

Além dos financiamentos a Companhia possui fianças bancárias para garantia de pagamento em contratos com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES e em processos judiciais.

iii. Grau de subordinação entre as dívidas

(24)

iv. Restrições impostas à Companhia, em especial, em relação a limites de endividamento e contratação de novas dívidas, à distribuição de dividendos, à alienação de ativos, à emissão de novos valores mobiliários e à alienação de controle societário

As debêntures, os contratos de financiamento com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES e alguns contratos de financiamento possuem os seguintes covenants financeiros (restrições) em relação aos níveis de endividamento/contratação de novas dívidas para a ALL consolidada.

Tabela 3: Covenants financeiras dos contratos de dívida*

2013 2014 2015 2016 2017

Dívida Líquida / EBITDA < 2,5 < 2,5 < 2,5 < 2,5 < 2,5 EBITDA / Desp. Financ. Endiv. > 2,0 > 2,0 > 2,0 > 2,0 > 2,0

*As Covenants são válidas para a Controladora não sendo aplicável a essa Companhia individualmente

Há ainda restrições nas emissões para alterações relevantes no grupo de controle sem que os financiadores autorizem tal modificação. Não há restrição para pagamentos de dividendos, caso a emissora esteja adimplente em relação aos pagamentos previstos nos contratos.

g. Limites de utilização dos financiamentos já contratados

A Companhia tem uma linha de financiamento contratada com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES utilizada para financiar os investimentos da empresa entre os anos de 2013 e 2015.

Tabela 4: Limites contratados / disponíveis nos contratos de financiamento

Valores em R$ mil Contratado Tomado Disponível

Projeto 2013 - 2015 435.891 72.764 363.127

(25)
(26)

Imposto de renda e contribuição social a recuperar

O aumento de 185% observado em imposto de renda e contribuição social a recuperar no período refere-se a benefício concedido á ALL América Latina Logística Malha Norte S.A pela Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (SUDAM).

Adiantamentos e outras contas a receber

(27)

Fornecedores

O aumento de 138,8% é decorrente de aquisição de material rodante das empresas EMD Locomotivas do Brasil Ltda, GE Transportes Ferroviários S.A., novos contratos de aluguel de material rodante com a empresa Gaia Infraestrutura Ltda. e final do projeto de ampliação de trecho da Malha Norte (projeto Rondonópolis).

Dividendos e juros sobre capital próprio

O aumento de 100% em dividendos e juros sobre capital próprio se refere a apuração de lucro no exercício social de 31/12/2013. No exercício social findo em 31/12/2012, o lucro apurado foi compensado com prejuízos acumulados de exercícios anteriores. Empréstimos e Financiamentos

O aumento de 107% na conta de empréstimos e financiamentos se refere a nova linha de captação da ALL América Latina Logística S.A vinculada à NCE (Nota de Crédito de Exportação).

Contas a pagar com empresas relacionadas

A variação entre os exercícios de contas a pagar com empresas relacionadas se refere ao saldo a pagar à ALL Tecnologia, no valor R$ 12.004 milhões.

Patrimônio líquido

(28)

Demonstração do Resultado do Exercício findo em 31 de dezembro de 2013 e 2012 (em R$ mil)

31/12/13 31/12/12 AV % 13 AV % 12 2012/2013 Receita líquida de serviços 1.816.878 1.521.823 298,19% 235,86% 19,39% Custo dos serviços prestados (1.207.575) (876.601) -198,19% -135,86% 37,76%

Lucro bruto 609.303 645.222 100,00% 100,00% -5,57% Resultado de participação acionária

Equivalência patrimonial 8.455 3.863 1,39% 0,60% 118,87% Ganho/perda com investimentos (3.398) 22 -0,56% 0,00% -15545,45%

5.057

3.885 0,83% 0,60% 30,17% Outras receitas (despesas) operacionais

Comercial, administrativas e gerais (19.606) (22.799) -3,22% -3,53% -14,01% Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas 1.856 (3.760) 0,30% -0,58% -149,36%

(17.750)

(26.559) -2,91% -4,12% -33,17% Resultado operacional antes do resultado financeiro 596.610 622.548 97,92% 96,49% -4,17% Despesas financeiras (268.233) (210.221) -44,02% -32,58% 27,60% Receitas financeiras 76.477 44.334 12,55% 6,87% 72,50%

(191.756)

(165.887) -31,47% -25,71% 15,59% Lucro operacional antes dos tributos 404.854 456.661 66,45% 70,78% -11,34%

Provisão para imposto de renda e contribuição social (32.114) (38.788) -5,27% -6,01% -17,21% Imposto de renda e contribuição social diferido (29.949) (40.563) -4,92% -6,29% -26,17%

(62.063)

(79.351) -10,19% -12,30% -21,79% Lucro líquido do exercício 342.791 377.310 56,26% 58,48% -9,15%

Receita líquida

O aumento de 19% da receita líquida é reflexo do crescimento do aumento das tarifas praticadas, tanto dos volumes contratuais quanto do mercado spot, bem como com o aumento da distância de transporte devido ao início das operações em Rondonópolis (MT).

Custos dos serviços prestados

O aumento de 38% refere-se ao aumento do percentual da receita repassado à ALL Malha Paulista pela passagem naquela malha.

Equivalência patrimonial

O aumento de 119% referente ao incremento no resultado das empresas controladas (Terminais).

Ganho ou perda com investimentos

(29)

Resultado financeiro líquido

O aumento da despesa financeira é decorrente das novas captações do período. A composição do resultado financeiro líquido é formado conforme quadro abaixo:

10.2. Os diretores devem comentar

a. Resultados das operações da Companhia i. Descrição de componentes importantes da receita

A Companhia oferece uma completa gama de serviços de logística, incluindo transporte ferroviário nacional, transporte intermodal porta-a-porta, serviços de distribuição e armazenamento. A Companhia opera mais de 500 km de malha ferroviária, centros de distribuição e áreas de armazenamento.

ii. Fatores que afetaram materialmente os resultados operacionais

Os Diretores da Companhia entendem que diversos fatores podem afetar materialmente a condição financeira, a liquidez ou os resultados operacionais da Companhia, influenciando seus resultados futuros que poderão diferir de maneira significativa das declarações e projeções por ela divulgadas. Os Diretores da Companhia entendem que os principais fatores que podem impactar os resultados operacionais da Companhia são:

 a implantação de estratégias operacionais, incluindo aquisições atuais ou potenciais, joint-ventures e outras oportunidades de investimento. Os Diretores da Companhia afirmam que a implantação de estratégias operacionais, aquisições e outras oportunidades é baseada em planos de negócios realizados pela Companhia, que incluem premissas e estimativas, e que são realizados com as informações disponíveis à época. A não ocorrência destas premissas bem como novas informações relevantes, além da dificuldade na execução dos planos, podem impactar os planos da Companhia;

(30)

financeiras atreladas a taxas de juros flutuantes, como o CDI e que flutuações nessas taxas podem onerar o resultado da Companhia;

 condições sociais e políticas gerais no país. Os Diretores da Companhia afirmam que as condições econômicas e sociais no Brasil podem impactar os negócios da Companhia, uma vez que seu crescimento, bem como o crescimento de sua receita depende em parte do crescimento de PIB e das condições para exportações;

 intervenção governamental, resultando em mudanças no ambiente econômico, fiscal, tarifário ou regulatório no Brasil. Mudanças fiscais e/ou tarifárias , por exemplo, podem impactar diretamente em aumento de custos da Companhia e redução na sua capacidade de geração de caixa;

 condições do setor, tais como a intensidade da demanda por serviços, tamanho das safras no país, a intensidade da concorrência, pressões sobre a formação de preços, a introdução de novos serviços pela Companhia ou por suas concorrentes, mudanças na tecnologia e na capacidade de obter equipamentos de fornecedores sem interrupções e a preços razoáveis, e as condições financeiras de seus clientes;

 fatores operacionais e atividades tecnológicas e o consequente alcance de melhores níveis de eficiência e produtividade. O plano de negócios da Companhia se embasa em ganhos de produtividade em função de investimentos em tecnologia operacional e que a não realização desses investimentos pode impactar a Companhia;

 alteração nos volumes transportados, medidos em TKU (Tonelada por Quilômetro Útil) para o segmento ferroviário. Qualquer redução de receita impactaria negativamente o resultado da Companhia;

 variação nas tarifas de transporte praticadas pela Companhia. Qualquer redução de receita impactaria negativamente o resultado da Companhia; e

 acidentes operacionais que, eventualmente, bloqueiem passagens ou causem uma incapacidade produtiva ou de prestação de serviços.

b. Variações das receitas atribuíveis a modificações de preços, taxas de câmbio, inflação, alterações de volumes e introdução de novos produtos e serviços

Tabela 5: Receita Líquida da Companhia

Receita Líquida

Valor em RS milhões

A Companhia reconhece suas receitas a partir da prestação de serviços de logística, incluindo transporte ferroviário nacional, transporte intermodal porta-a-porta, serviços de distribuição e armazenamento. As variações nas receitas durante os anos de 2012 e

Receita Líquida

(Valores em R$ Milhões)

2013 2012

(31)

2013 deveram-se, principalmente, às variações nas tarifas de transporte praticadas nos respectivos períodos e a questões operacionais que podem influir na receita através da diminuição da capacidade produtiva.

c. Impacto da inflação, da variação de preços dos principais insumos e produtos, do câmbio e da taxa de juros no resultado operacional e no resultado financeiro da Companhia

O resultado financeiro foi impactado pelo aumento da dívida bancária em função de captações, parcialmente compensado por menores taxas de juros.

O resultado operacional foi impactado: pela variação nos índices de preços uma vez que nossos insumos estão vinculados a estes índices e os mesmos balizaram o reajuste tarifário dos serviços de transporte da Companhia.

Destacamos que a Companhia não corre riscos de eventuais variações no preço do diesel, uma vez que nossos contratos de transporte com nossos clientes prevêem o repasse integral das variações na tarifa.

A Companhia corre risco de variação de taxa de câmbio nas compras de máquinas, equipamentos ou insumos para via permanente (p.e.: trilhos) em moeda estrangeira (importação). Para mitigar este risco utilizamos swaps cambiais com o único e exclusivo intuito de fazer a proteção contra variação cambial.

10.3. Os diretores devem comentar os efeitos relevantes que os eventos abaixo tenham causado ou se espera que venham a causar demonstrações financeiras do emissor e em seus resultados:

a. Introdução ou alienação de segmento operacional

Os Diretores da Companhia esclarecem que a Companhia não introduziu ou alienou qualquer segmento operacional durante os períodos apresentados.

b. Constituição, aquisição ou alienação de participação societária

Os Diretores da Companhia esclarecem que a Companhia não constituiu, adquiriu ou alienou participação societária nos períodos apresentados.

c. Eventos ou operações não usuais

Os Diretores da Companhia esclarecem que a Companhia não houveram eventos ou operações não usuais nos períodos apresentados.

10.4. Os diretores devem comentar:

a. Mudanças significativas nas práticas contábeis Não há mudanças.

(32)

c. Ressalvas e ênfases presentes no parecer do auditor

Conforme descrito na nota explicativa 2.1, as demonstrações financeiras individuais foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. No caso da ALL - América Latina Logística Malha Norte S.A., essas práticas diferem as IFRS, aplicável às demonstrações financeiras separadas, somente no que se refere à avaliação dos investimentos em controladas e coligadas pelo método de equivalência patrimonial, enquanto que para fins de IFRS seria custo ou valor justo. Nossa opinião não está ressalvada em função desse assunto.

10.5 Os diretores devem indicar e comentar políticas contábeis críticas adotadas pelo emissor, explorando, em especial, estimativas contábeis feitas pela administração sobre questões incertas e relevantes para a descrição da situação financeira e dos resultados, que exijam julgamentos subjetivos ou complexos, tais como: provisões, contingências, reconhecimento da receita, créditos fiscais, ativos de longa duração, vida útil de ativos não-circulantes, planos de pensão, ajustes de conversão em moeda estrangeira, custos de recuperação ambiental, critérios para teste de recuperação de ativos e instrumentos financeiros

Os Diretores da Companhia entendem que as Demonstrações Financeiras da Companhia foram apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil em conformidade com a legislação societária brasileira e normas da Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”).

Na elaboração das Demonstrações Financeiras, é necessário utilizar estimativas e adotar premissas para contabilizar certos ativos, passivos e outras operações, que podem afetar os valores apresentados de receitas, despesas de ativos e passivos, bem como as divulgações de passivos contingentes. As Demonstrações Financeiras da Companhia incluem, portanto, diversas estimativas referentes à seleção de vidas úteis do ativo imobilizado e de sua recuperabilidade nas operações, avaliação dos ativos financeiros pelo valor justo e pelo método de ajuste a valor presente, as estimativas do valor em uso e fluxo de caixa para teste de impairment, análise do risco de crédito para determinação da provisão para devedores duvidosos, as estimativas de realização futura de crédito tributário, assim como da análise dos demais riscos para determinação de outras provisões, inclusive para contingências.

No processo de aplicação das políticas contábeis da Companhia, os Diretores da Companhia fizeram os seguintes julgamentos que têm efeito mais significativo sobre os valores reconhecidos nas Demonstrações Financeiras:

Compromissos de arrendamento mercantil

(33)

Estimativas e premissas

Segue abaixo a discussão dos Diretores da Companhia sobre as principais premissas relativas a fontes de incerteza nas estimativas futuras e outras importantes fontes de incerteza em estimativas na data do balanço, envolvendo risco significativo de causar um ajuste significativo no valor contábil dos ativos e passivos em exercícios futuros. Perda por redução ao valor recuperável de ativos não financeiros

Uma perda por redução ao valor recuperável existe quando o valor contábil de um ativo ou unidade geradora de caixa excede o seu valor recuperável, o qual é o maior entre o valor justo menos custos de venda e o valor em uso. O cálculo do valor justo menos custos de vendas é baseado em informações disponíveis de transações de venda de ativos similares ou preços de mercado menos custos adicionais para descartar o ativo. O cálculo do valor em uso é baseado no modelo de fluxo de caixa descontado. Os fluxos de caixa derivam do orçamento para os próximos cinco anos e não incluem atividades de reorganização com as quais a Companhia ainda não tenha se comprometido ou investimentos futuros significativos que melhorarão a base de ativos da unidade geradora de caixa objeto de teste. O valor recuperável é sensível à taxa de desconto utilizada no método de fluxo de caixa descontado, bem como aos recebimentos de caixa futuros esperados e à taxa de crescimento utilizada para fins de extrapolação.

Adicionalmente, em relação ao ágio registrado no investimento da Companhia, classificado no Intangível no consolidado, os Diretores da Companhia esclarecem que: (i) O ágio na aquisição de investimentos é fundamentado na expectativa de rentabilidade futura, sendo amortizado pela curva de realização considerando o prazo das concessões. Margens operacionais

As margens operacionais são baseadas nos valores médios obtidos nos três exercícios que antecedem o início do período orçamentário. Essas margens variam ao longo do tempo da projeção, conforme os projetos planejados pela empresa são implementados e se desenvolvem. No longo prazo a margem operacional projetada está em torno de 35% da Receita Líquida.

Taxas de descontos

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Estimativas de taxas de crescimento

As taxas são baseadas nas expectativas da administração para os próximos anos. A taxa de longo prazo utilizada foi de 8,9%a.a., em média, para extrapolar o orçamento a qual vem sendo ajustada por qualquer elemento adicional identificado pela administração. Sensibilidade a mudanças nas premissas

Entretanto, a administração acredita que nenhuma mudança razoavelmente possível em qualquer uma das principais premissas acima mencionada levaria o valor contábil da unidade a exceder significativamente seu montante recuperável.

Transações com pagamentos baseados em ações

A Companhia mensura o custo de transações liquidadas com ações com funcionários baseado no valor justo dos instrumentos patrimoniais na data da sua outorga. A estimativa do valor justo dos pagamentos com base em ações requer a determinação do modelo de avaliação mais adequado para a concessão de instrumentos patrimoniais, o que depende dos termos e condições da concessão. Requer também a determinação dos dados mais adequados para o modelo de avaliação, incluindo a vida esperada da opção, volatilidade e rendimento de dividendos e correspondentes premissas.

A tabela a seguir relaciona as premissas incluídas no modelo usado para estimar o valor justo das opções da última outorga:

2 0 1 3 V o la t ilid a d e e s p e ra d a (% ) 3 6 .4 % T a xa d e ju ro s liv re d e ris c o (% ) 6 % + IG P M P ra zo d e v id a e s p e ra d o d a o p ç ã o (a n o s ) 6 P re ç o m é d io p o n d e ra d o d a s a ç õ e s (R $ ) 1 1 M o d e lo d e p re c ific a ç ã o u s a d o B la c k & S c h o le s

O prazo de vida esperado das opções é baseado em dados históricos e não é necessariamente um indicativo do padrão de exercício que deve ocorrer. A volatilidade esperada reflete a premissa de que a volatilidade histórica dos 5 anos anteriores à data da outorga é indicativa da tendência futura, o que também pode não ser o resultado real. Os Diretores da Companhia esclarecem que a Companhia registra contabilmente as contribuições, a partir dos controles individuais de cada beneficiário, como adiantamento para futuro aumento de capital, integrante do patrimônio líquido e após a deliberação em Assembleia Geral, o montante é registrado como capital social. Para o caso específico de contribuições efetuadas na ordem de 30% para aquisições de opções, a Companhia registra o aumento de capital a partir do segundo aniversário, estando, por sua vez, de acordo com a Lei das Sociedades por Ações.

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Existem incertezas com relação à interpretação de regulamentos tributários complexos e ao valor e época de resultados tributáveis futuros. Dado o amplo aspecto de relacionamentos de negócios, bem como a natureza de longo prazo e a complexidade dos instrumentos contratuais existentes, diferenças entre os resultados reais e as premissas adotadas, ou futuras mudanças nessas premissas, poderiam exigir ajustes futuros na receita e despesa de impostos já registrada. A Companhia constitui provisões, com base em estimativas cabíveis, para possíveis consequências de auditorias por parte das autoridades fiscais das jurisdições em que opera. O valor dessas provisões baseia-se em vários fatores, como experiência de auditorias fiscais anteriores e interpretações divergentes dos regulamentos tributários pela entidade tributável e pela autoridade fiscal responsável. Essas diferenças de interpretação podem surgir numa ampla variedade de assuntos, dependendo das condições vigentes no respectivo domicílio da companhia.

Imposto diferido ativo é reconhecido para todos os prejuízos fiscais não utilizados, na extensão em que seja provável que haja lucro tributável disponível para permitir a utilização dos referidos prejuízos. Julgamento significativo da administração é requerido para determinar o valor do imposto diferido ativo que pode ser reconhecido, com base no prazo provável e nível de lucros tributáveis futuros, juntamente com estratégias de planejamento fiscal futuras.

Valor justo de instrumentos financeiros

Quando o valor justo de ativos e passivos financeiros apresentados no balanço patrimonial não puder ser obtido de mercados ativos, é determinado utilizando técnicas de avaliação, incluindo o método de fluxo de caixa descontado. Os dados para esses métodos se baseiam naqueles praticados no mercado, quando possível. Contudo, quando isso não for viável, um determinado nível de julgamento é requerido para estabelecer o valor justo. O julgamento inclui considerações sobre os dados utilizados como, por exemplo, risco de liquidez, risco de crédito e volatilidade. Mudanças nas premissas sobre esses fatores poderiam afetar o valor justo apresentado dos instrumentos financeiros. O impacto de possíveis variações de indicadores que podem sofrer variações de acordo com a volatilidade do mercado, e que podem impactar diretamente estes instrumentos foram objeto de análise de sensibilidade

Provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas

A Companhia reconhece provisão para causas cíveis e trabalhistas. A avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos advogados externos. As provisões são revisadas e ajustadas para levar em conta alterações nas circunstâncias, tais como prazo de prescrição aplicável, conclusões de inspeções fiscais ou exposições adicionais identificadas com base em novos assuntos ou decisões de tribunais.

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a. Grau de eficiência de tais controles, indicando eventuais imperfeições e providências adotadas para corrigi-las

Os Diretores da Companhia afirmam que a avaliação dos controles internos relativos à preparação das Demonstrações Financeiras tem por objetivo fornecer conforto em relação à confiabilidade das informações contábeis e à elaboração das Demonstrações Financeiras para divulgação externa de acordo com os princípios contábeis geralmente aceitos.

Os Diretores da Companhia explicam que os controles internos da Companhia sobre a preparação das Demonstrações Financeiras incluem as políticas e procedimentos que:

 se relacionam à manutenção dos registros que refletem precisa e adequadamente as operações da Companhia;

 fornecem segurança de que as operações são registradas de forma a permitir a elaboração das Demonstrações Financeiras de acordo com os princípios contábeis geralmente aceitos, e que o fluxo financeiro é gerido de acordo com autorizações da Administração e dos Diretores da Companhia; e

 fornecem segurança de que operações não autorizadas pela Administração da Companhia, sejam detectadas e não tenham efeito relevante nas Demonstrações Financeiras.

Os Diretores da Companhia explicam que a Administração da Companhia efetuou uma avaliação acerca dos controles internos relativos à preparação das Demonstrações Financeiras em 31 de dezembro de 2013 e concluiu que a estrutura de Controles Internos referentes à preparação das Demonstrações Financeiras da Companhia é adequada.

Os Diretores da Companhia entendem que o não há imperfeições relevantes nos controles internos da Companhia. Quando são identificadas deficiências nesses sistemas, a Companhia toma as medidas necessárias para sua correção. Adicionalmente, a Companhia procura adotar todas as recomendações fornecidas pelos auditores independentes em relação ao surgimento de eventuais deficiências com o objetivo de evitar sua ocorrência. Adicionalmente, a Companhia atende aos padrões de Governança Corporativa do Novo Mercado.

As imperfeições nos controles internos da Companhia que geraram as recomendações previstas no relatório dos auditores independentes referente às Demonstrações Financeiras do exercício encerrado em 31 de dezembro de 2013 decorreram da inexistência de controles individualizados dos itens do ativo imobilizado,

b. Deficiências e recomendações sobre os controles internos presentes no relatório do auditor independente

Deficiência

Identificada Recomendação

Referências

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