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SINDICATO DOS TRABALHADORES FEDERAIS EM SEGURIDADE E SEGURO SOCIAL NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

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SINDICATO DOS TRABALHADORES FEDERAIS EM SEGURIDADE E SEGURO SOCIAL NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

E S T A T U T O

Aprovado pela Assembléia Geral, no dia 16 de março de 1989.

Alterado pela Assembléia Geral de 24 de outubro de 1990, por maioria absoluta.

Alterado pelo Congresso Estadual de 13, 14 e 15 de setembro 1991.

Alterado pelo Conselho de Representantes Estatutário, de 18 de março de 1994.

Alterado pelo Conselho de Representantes, realizado em 23 e 24 de agosto de 1997.

Alterado pelo Congresso Estadual realizado de 29 de maio a 02 de junho de 2002 Alterado pelo Congresso Estadual realizado de 30 de Agosto a 02 de Setembro de 2007 Alterado pela Assembléia Geral de 12 de abril de 2017, por maioria absoluta.

Alterado pela Assembleia Geral de 5 de janeiro de 2022, por maioria absoluta.

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CAPÍTULO I

Da Constituição, Prerrogativas e Deveres SEÇÃO I

Constituição

Art. 1º - O SINDICATO DOS TRABALHADORES EM SAÚDE, TRABALHO E PREVIDÊNCIA SOCIAL NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, criado na Assembleia Geral dos Trabalhadores das categorias de Saúde e Previdência Social, pertencentes ao SINPAS, no dia 16 de março de 1989, passa a se chamar SINDICATO DOS TRABALHADORES FEDERAIS EM SEGURIDADE E SEGURO SOCIAL NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO e é uma entidade de duração ilimitada, com sede própria na rua Joaquim Silva, 98 A, subsolo, loja, sobreloja e terceiro andar - Lapa - Rio de Janeiro - RJ, CEP 20041-110, constituída para fins de defesa e representação legal da categoria profissional de trabalhadores das carreiras federais da Seguridade Social, instituída pela Lei nº 11.355, de 19 de outubro de 2006. e do Seguro Social, instituída pela Lei nº 10.855, de 1º de abril de 2004. com vínculo direto, indireto, fundacional e autárquico, lotados nesse Estado.

Art. 2º - Constitui finalidade precípua, a defesa dos direitos e interesses decorrentes das relações de trabalho e emprego ou cargo, bem como qualquer relação de consumo da categoria dos trabalhadores e seus respectivos órgãos mencionados no artigo anterior e, ainda, da população em geral, quando houver ofensa a direito ou interesse à previdência, Seguridade Social e Seguro Social, protegidos pelo (Código de Defesa do Consumidor, Lei nº 8.078/90 e pela Lei de Ação Pública, Lei nº 7.347/85).

Parágrafo único - O SINDSPREV/RJ presta assistência jurídica gratuita, podendo fixar taxa de reversão em favor da entidade, ou contratar advogados ou sociedades de advogados para patrocinar as causas fixando honorários de êxito. Sua finalidade constitutiva é a defesa dos direitos e interesses referentes à relação de consumo e de emprego ou cargo de uma coletividade e de uma comunidade, protegidos pelo CDC e pela LACP, que devem ser beneficiados com a contagem em dobro dos seus prazos judiciais, com a gratuidade de justiça e com a isenção do pagamento dos honorários de sucumbência; ressalvados os casos de litigância de má-fé, nas ações coletivas em que esses direitos e interesses estiverem sendo reivindicados, tudo de acordo com o disposto no art. 87 da Lei nº 8.078/90 e Lei nº 1.060/50 e art. 98 do novo CPC.

Art. 3º - A representação da categoria profissional abrange todos os servidores integrantes das carreiras federais da Seguridade Social, instituída pela Lei nº 11.355, de 19 de outubro de 2006. e do Seguro Social, instituída pela Lei nº 10.855, de 1º de abril de 2004, e em novos sistemas que venham a ser criados ou transformados por força de Reforma Administrativa ou Mudanças na Legislação.

Parágrafo Único – Estão excluídos desta representação os procuradores da previdência social e os trabalhadores de Fundação Instituto Osvaldo Cruz.

SEÇÃO II Prerrogativas e Deveres

Art. 4º - Constituem Prerrogativas e Deveres do Sindicato:

a) Representar e defender, perante autoridades administrativas e judiciárias, os

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interesses, individuais (individuais homogêneos), coletivos e difusos da categoria e da população;

b) Celebrar convenções e acordos coletivos;

c) Eleger os representantes da categoria;

d) Estabelecer contribuições a todos aqueles que participam da categoria, representada de acordo com as decisões tomadas em Assembléias, convocadas especificamente para este fim.

e) Colaborar, como técnico e consultivo, no estudo e solução dos problemas que se relacionam com a sua categoria;

f) Instalar Regionais Sindicais, nas regiões abrangidas pelo Sindicato, de acordo com suas necessidades;

g) Filiar-se à Federação de Grupo e às outras Organizações Sindicais, inclusive de âmbito Internacional, de interesse dos trabalhadores, mediante a aprovação em Congresso;

h) Manter relações com as demais Associações de Categorias Profissionais para concretizações de Solidariedade Social e da defesa dos interesses da Classe Trabalhadora;

i) Colaborar para e defender a solidariedade entre os povos;

j) Lutar pela defesa das liberdades individuais e coletivas, pelo respeito à justiça social e pelos direitos e garantias fundamentais do homem;

l) Estabelecer negociações com a representação da categoria econômica, visando à obtenção de melhorias para a categoria profissional;

m)Constituir serviços para promoção de atividades culturais, profissionais e de comunicação;

n) Estimular a organização da categoria por local de trabalho.

CAPÍTULO II

Dos Sindicalizados, Direitos e Deveres

Art. 5º - A todo indivíduo que tenha vínculo empregatício Federal, nas Instituições a que pertençam às categorias mencionadas no Art. 3º é garantido o direito de associação ao Sindicato.

Art. 6º - São direitos dos Sindicalizados:

a) Utilizar as dependências do Sindicato para atividades compreendidas neste Estatuto;

b) Votar e ser votado em eleições de representações deste Estatuto;

c) Gozar dos benefícios e da assistência proporcionada pelo Sindicato;

d) Excepcionalmente, convocar Assembléia Geral, de acordo com o estabelecido neste Estatuto.

e) Participar, com direito a voz e voto, das instâncias e entidades, conforme o estabelecido pelo presente Estatuto.

Art. 7º - São deveres dos sindicalizados:

a) Pagar pontualmente a mensalidade estipulada pela Assembléia Geral; Com exceção dos demitidos, cabendo àqueles que, por política dos governos, não possam ter seu desconto em folha de pagamento, pagar as mensalidades através de boletos bancários, débito em conta corrente ou outros meios colocados à disposição pelo sindicato.

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b) Exigir o respeito e cumprimento dos objetivos e determinações deste Estatuto, das Assembléias Estaduais, Congressos e Conselhos de Representantes por parte da Diretoria Colegiada;

c) Zelar pelo patrimônio e serviços do Sindicato, cuidando de sua correta aplicação;

d) Comparecer às Reuniões e Assembléias convocadas pelo Sindicato.

Parágrafo único: Os Sindicalizados não respondem pelas obrigações sociais e por quaisquer outras obrigações financeiras contraídas pelo SINDSPREV/RJ.

Art. 8º - Os sindicalizados estão sujeitos às penalidades de suspensão e expulsão quando cometerem grave desrespeito ao presente Estatuto.

§ 1º - A apreciação da falta cometida pelo sindicalizado deve ser feita pela diretoria colegiada, convocada para esse fim, no qual o acusado terá o amplo direito de defesa.

§ 2º - Julgando necessário, a diretoria colegiada encaminhará o caso para a comissão de ética, que analisará os fatos relatados.

§ 3º - Apurando-se alguma infração ao código de ética, indicando a Comissão de Ética alguma penalidade, a Assembléia Geral convocada nos moldes do Art. 55, determinará a aplicação de penalidades, após amplo e irrestrito direito de defesa.

§ 4º - O sindicalizado que levantar acusações morais e éticas infundadas contra os membros da direção colegiada, das direções de regionais, núcleos, associados e funcionários do sindicato, deverá ser submetido à Comissão de Ética, que comprovando sua má-fé, deverá indicar à Assembléia Estadual a punição cabível, podendo esta chegar a propor seu desligamento do quadro de sindicalizados.

Art. 9º - Ao sindicalizado aposentado, convocado para o serviço militar, afastado por motivo de saúde, colocado em disponibilidade ou demitido arbitrariamente, serão assegurados os mesmos direitos dos sindicalizados em atividade.

Parágrafo único - O sindicalizado convocado para o serviço militar, ou afastado por motivo de saúde não poderá exercer cargo de administração ou de representação profissional, bem como ficará isento do pagamento das mensalidades, no período em que perdurarem estas condições.

Art. 10 - O sindicalizado que deixar a categoria, por vontade própria, perderá automaticamente seus direitos associativos.

CAPÍTULO III

Do Sistema Diretivo do Sindicato

Art. 11 - Constituem instâncias diretivas do SINDSPREV/RJ:

1 – Congresso Estadual 2 – Assembléia Estadual

3 - Conselho Deliberativo de Regionais e Representações dos Núcleos da Seguridade Social

4 – Diretoria Colegiada 5 – Conselho Fiscal

6 - Diretorias das Sub-Sedes Regionais

7 - Núcleos Sindicais Municipais da Seguridade Social e de Base 8 - Delegados Sindicais Locais de Base

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SEÇÃO I Do Congresso Estadual

Art. 12 - O Congresso Estadual é o órgão de elaboração de programas para o SINDSPREV/RJ e tem como finalidades:

a) Analisar a situação específica da categoria e as condições de funcionamento e desenvolvimento da sociedade.

b) Aprovar programas de trabalho para o Sindicato.

Art. 13 - O Congresso Estadual do SINDSPREV/RJ será realizado bienalmente e será composto por:

a) Todos os membros da Diretoria Colegiada do SINDSPREV/RJ; que serão delegados natos.

b) 01 (um) delegado eleito para cada 10 (dez) trabalhadores PRESENTES em Assembléia‚ por local de trabalho

§ 1º - O quorum mínimo para eleição de delegados é de 10 (dez) trabalhadores presentes.

§ 2º - A convocação da Assembléia local ou regional para eleger o delegado ao Congresso, ficará a cargo da representação regional do SINDSPREV/RJ, que deverá comunicar data e horário com antecedência mínima de 05 dias (as exceções serão avaliadas na plenária de abertura do próprio Congresso).

§ 3º - Onde não houver representação do SINDSPREV/RJ, ou houver recusa na convocação por parte da mesma, a Assembléia poderá ser convocada por qualquer sindicalizado, que comunicará a data, o local e o horário de sua realização à Regional de Base e/ou Diretoria Colegiada do Sindicato, para que possa ser enviada uma representação.

§ 4º - A convocação do Congresso Estadual ordinário, deverá ser feita com antecedência mínima de 60 (sessenta) dias e máxima de 120 (cento e vinte) dias, através de edital publicado em jornal de grande circulação no Estado do Rio de Janeiro.

§ 5º - No edital de convocação do Congresso deverá constar obrigatoriamente a pauta, a data e horário de sua realização, bem como os prazos para eleição e inscrição de delegados.

§ 6º - O período mínimo para eleição de delegados por local de trabalho será de 30 (trinta) dias.

Art. 14 - As decisões do Congresso Estadual serão tomadas por maioria simples dos delegados presentes a cada plenária.

Art. 15 - Qualquer delegado credenciado terá direito a apresentar teses sobre os temas da pauta do Congresso, com antecedência mínima de 30 (trinta) dias para divulgação.

Parágrafo único - A diretoria do Sindicato providenciará a edição de um caderno contendo todas as teses inscritas ao Congresso, sendo que, somente serão publicadas aquelas que contiverem um mínimo de 50 (cinqüenta) assinaturas de associados ao SINDSPREV/RJ).

Art. 16 - O Congresso Estadual extraordinário acontecerá sempre que necessário e poderá ser convocado pela Diretoria Colegiada, ou por 10% (DEZ POR CENTO) dos sindicalizados, através de abaixo assinado.

§ 1º - O abaixo-assinado que garante a realização do Congresso Estadual, deverá ser depositado na sede do Sindicato com antecedência mínima de 50 (cinqüenta) dias da data de realização do Congresso.

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§ 2º - A diretoria terá o prazo de 72 (setenta e duas) horas, a partir da entrega do abaixo- assinado, para convocar o Congresso Estadual extraordinário solicitado.

§ 3º - Nenhum motivo poderá ser alegado pela diretoria para frustrar a realização do Congresso Estadual extraordinário, convocado nas formas deste Estatuto.

§ 4º - O prazo de convocação do Congresso Estadual extraordinário será no mínimo de 45 (quarenta e cinco) dias e no máximo de 90 (noventa) dias.

Art. 17 - O Congresso Estadual ordinário, esgotado o prazo estatutário de sua realização, pode ser convocado pelos sindicalizados, em número equivalente a 5% (cinco por cento), os quais especificarão os motivos da convocação e assinarão o respectivo edital.

SEÇÃO II Da Assembléia Estadual

Art. 18 - A Assembleia Estadual será soberana em suas resoluções e constitui o órgão máximo de deliberação do Sindicato.

Art. 19 - A Assembleia Estadual poderá ser Ordinária ou Extraordinária.

Art. 20 - A Assembleia Estadual ordinária será a de apreciação de balanço financeiro e patrimonial, realizado anualmente no mês de março, a de previsão orçamentária realizada anualmente no mês de dezembro e a de eleição da diretoria, sendo a última o escrutínio secreto previsto no capítulo sobre eleições.

§ 1º - Compete privativamente à assembleia geral

I – destituir os administradores, assim entendidos a Diretoria Colegiada e o Conselho Fiscal;

II – alterar o estatuto;

III – aprovar ou reprovar as contas do sindicato; e

IV – Decidir em caráter final, sobre a exclusão de associados.

§ 2º - Para as deliberações a que se referem os incisos I e II deste artigo é exigido deliberação da assembleia especialmente convocada para esse fim, cujo quorum será o de metade mais um dos associados presentes e credenciados, respeitado os seguintes critérios:

a) Para instauração da assembleia de Destituição da diretoria ou do Conselho Fiscal será exigida a presença mínima de 5% (cinco por cento) dos associados com direito ao voto;

b) Para instauração da assembleia de alteração estatutária será exigida a presença de 3% (três por cento) dos associados com direito ao voto.

Art. 21 - A Assembléia Estadual extraordinária acontecerá sempre que necessário e poderá ser convocada pela Diretoria Colegiada, ou por 5% (cinco por cento) dos sindicalizados, através de abaixo-assinado.

§ 1º - O abaixo-assinado que garante a realização da Assembléia Estadual, deverá ser depositado na sede do Sindicato com antecedência mínima de 6 dias da data da Assembléia Estadual.

§ 2º - A Diretoria Colegiada terá o prazo de 72 horas, a partir da entrega do respectivo abaixo-assinado, para convocar a Assembléia Estadual geral solicitada.

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Art. 22 - Nenhum motivo poderá ser alegado pelos diretores da entidade para frustrar a realizarão da Assembléia Estadual convocada nos termos deste Estatuto.

Art. 23 - No caso de convocação por sindicalizados, o Edital de Convocação, a ser publicado, poderá ser assinado apenas por um sindicalizado nos termos deste Estatuto.

Art. 24 - A convocação da Assembléia Estadual far-se-á através da afixação de convocação na sede e divulgação nas Sub-Sede Regionais e nos locais de trabalho.

Art. 25 - O quorum para dar início à Assembléia Estadual deverá ser:

a) Em primeira convocação, um terço dos sindicalizados;

b) Em segunda convocação, trinta minutos após a primeira com o número de sindicalizados presentes.

Art. 26 - Serão consideradas aprovadas em Assembléia Estadual as propostas que obtiverem maioria simples entre os membros da categoria presentes.

SEÇÃO III

DO CONSELHO DELIBERATIVO DE REGIONAIS E REPRESENTAÇÕES DOS NÚCLEOS DA SEGURIDADE SOCIAL

Art. 27 - O Conselho Deliberativo das Regionais e Núcleos Sindicais de Base – CR, é órgão de direção do SINDSPREV-RJ, com poder de decisão acima da Diretoria Colegiada Estadual e abaixo da Assembléia Estadual e se reunirá ordinariamente, bimestralmente e extraordinariamente quando convocado.

§ 1º - O Conselho Deliberativo de Regionais e Representações dos Núcleos da Seguridade Social poderá ser convocado:

a) Pela Diretoria Colegiada do SINDSPREV-RJ;

b) Pelo Conselho Fiscal do SINDSPREV-RJ;

c) Por iniciativa de 50% +1 (cinqüenta por cento mais um) das Regionais e Núcleos Sindicais Municipais da Seguridade Social e de Base.

d) Por 5% (cinco por cento) dos sócios do SINDSPREV-RJ, através de abaixo-assinado ou por iniciativa do próprio Conselho.

§ 2º - O Conselho Deliberativo de Regionais e Representações dos Núcleos da Seguridade Social – CR será composto:

a) Por 3 (três) representantes de cada Direção Regional, com um suplente;

b) Por um representante de cada direção dos núcleos sindicais municipais da seguridade social e de base.

c) Por um delegado sindical por unidade, onde existir a representação de delegado sindical.

d) Pelos membros efetivos da Diretoria Colegiada

§ 3º - Para a indicação dos representantes da direção regional, das direções de núcleos municipais e de base e dos delegados sindicais que participarão da reunião do conselho, a direção regional deverá convocar plenária ampliada com todas as direções de núcleos e representações de delegados sindicais, onde deverá ser discutida a pauta do conselho e ser procedida a eleição dos representantes a que tem direito a região, devidamente consignados em ata.

Art. 28 - Compete ao Conselho Deliberativo de Regionais e Representações dos Núcleos da Seguridade Social – CR:

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a) Fixar em conjunto com as demais instâncias deliberativas e consultivas, as diretrizes gerais da política sindical a ser desenvolvida, bem como a política geral para a classe trabalhadora.

b) Elaborar o Plano Anual de Ação Sindical que deverá conter entre outros:

1- As diretrizes gerais a serem seguidas pelo Sindicato.

2- As prioridades, orientações e metas a serem atingidas a curto, médio e longo prazo.

c) Aprovar o orçamento anual do Sindicato, cabendo a Assembléia Estadual a decisão final.

d) Decidir sobre recursos das decisões da Diretoria Colegiada.

Art. 29 - Nas reuniões extraordinárias do Conselho Deliberativo de Regionais e Representações dos Núcleos da Seguridade Social será exigido o quorum mínimo, de cinqüenta por cento, mais um, maioria absoluta, do total de delegados que o compõe. Este cálculo será feito tomando-se por referência o número de delegados possível, considerando-se para tal, o somatório de membros da direção estadual, o número de representantes junto ao conselho, das direções regionais, dos núcleos municipais e de base e de delegados sindicais, existentes.

SEÇÃO IV

Da Diretoria Colegiada, Composição, Atribuições e Competência.

Art. 30 - A Direção do Sindicato será exercida por uma Diretoria Colegiada composta por 30 (trina) membros efetivos e 10 (dez) suplentes, que serão fiscalizados por 5 (cinco) membros efetivos e 5 (cinco) suplentes do Conselho Fiscal.

Parágrafo Único: Os cargos da diretoria deverão ser ocupados pelas chapas obedecendo à proporcionalidade estabelecida neste estatuto, em decorrência da votação obtida no processo eleitoral, e ainda, deverão ser atendidos os seguintes critérios quando da designação dos nomes para compor a direção.

a) Estarão assegurados na composição diretiva todos os setores que compõe a base filiada da categoria

b) A proporção de tal composição respeitará prioritariamente critérios matemáticos da filiação de cada setor na base, podendo sofrer variações, no sentido de assegurar a participação dos setores em construção de acordo com tabela elaborada periodicamente nos congressos ou em assembléias estaduais, convocadas para este fim.

Art. 31 - Compõe a Diretoria Colegiada as seguintes secretarias:

1. Secretaria de Organização - 3 membros 2. Secretaria de Administração - 3 membros

3. Secretaria de Assuntos Jurídicos e Trabalhistas - 3 membros 4. Secretaria de Formação e Relação Sindical - 3 membros 5. Secretaria Social e Cultural - 3 membros

6. Secretaria de Imprensa e Divulgação - 3 membros 7. Secretaria de Finanças - 3 membros

8. Secretaria de Política Social - 3 membros 9. Secretaria de Gênero, Raça e Etnia - 3 membros 10. Secretaria de Aposentados e 3ª idade – 3 membros

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Art. 32 - São atribuições da Diretoria Colegiada entre outros:

a) Cumprir e fazer cumprir as deliberações da categoria em todas as suas instâncias;

b) Gerir o patrimônio, garantindo sua utilização para o cumprimento deste Estatuto e das deliberações da categoria representada;

c) Representar o Sindicato no estabelecimento das negociações e dissídios, e judicialmente;

d) Reunir-se em Sessão Ordinária, uma vez por mês e, extraordinariamente sempre que necessário, desde que convocada pela maioria da direção.

e) Aprovar propostas discutidas por maioria simples dos votos;

f) Fornecer apoio material e estímulo político ao funcionamento e desenvolvimento das Regionais e demais instâncias;

g) Garantir a interação de cada uma das secretarias com as respectivas secretarias das Regionais, possibilitando a descentralização dos procedimentos políticos, administrativos e financeiros, visando fortalecer a organização de base;

h) Remanejar e redistribuir as funções da Diretoria Colegiada, devendo a medida ser referendada em Assembléia Estadual;

i) Avaliar e decidir sobre a contratação e demissão de funcionários,

j) Zelar pelo cumprimento integral dos acordos, dissídios e outras questões de interesse da categoria.

l) As Secretarias deverão funcionar em reuniões semanais com seus diretores e funcionários e suas deliberações deverão ser apreciadas com o conjunto da diretoria colegiada, prestando as informações aos Núcleos Sindicais de Base e Regionais;

m) Elaborar a escala de plantão dos diretores, com a obrigatoriedade de no mínimo 01(um) e máximo de 02(dois) plantões semanais, com livro de ponto e apresentação relatórios;

n) Providenciar escalas para que todos os Diretores se organizem para participar em rodízio de todas as Regionais quando solicitados;

o) Acompanhar o cumprimento dos plantões dos Diretores liberados de ponto.

§ 1º - O Diretor só pode ser dirigente em duas instâncias.

§ 2º - Não será permitido em hipótese alguma a contratação, como funcionário do Sindicato, de membros da categoria da base da Seguridade Social;

§ 3º - Será permitida a contratação de parentes de diretores e funcionários, desde que, obedeçam aos critérios de seleção definidos pela diretoria.

Art. 33 - Compete à Secretaria de Organização:

a) Implementar a Secretaria de Organização;

b) Organizar e assinar Atas de Reuniões e Assembléias;

c) Coordenar a divulgação da Assembléia Estadual Ordinária e Extra-ordinária;

d) Coordenar a divulgação de reuniões das diversas instâncias de direção do Sindicato;

e) Secretariar as Reuniões de Diretoria Colegiada, da Assembléia Estadual e dos Congressos;

f) Manter atualizada a correspondência do Sindicato;

g) Organizar a memória do Sindicato;

h) Organizar pesquisas, levantamentos, análise e arquivamento de dados.

i) Responsabilizar-se pela organização de base (Núcleos Sindicais de Base e Regionais),

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assessorar na construção de Núcleos Sindicais de Base e Regionais; assessorar na regularização da documentação dos Núcleos Sindicais de Base e Regionais; assessorar os Núcleos Sindicais de Base e Regionais na prestação de contas ao Sindicato - intermediar as solicitações dos Núcleos Sindicais de Base e Regionais ao Sindicato, aos representantes correspondentes, acompanhar, zelando pelo cumprimento de toda e qualquer matéria e/ou tarefa de interesse dos Núcleos Sindicais de Base e Regionais - receber, examinar e remeter aos Núcleos Sindicais de Base e Regionais os relatórios da consignação gerada pelo CPD.

Art. 34 - Compete à Secretaria de Administração:

a) Implementar a Secretaria de Administração;

b) Zelar e administrar o funcionamento do patrimônio do Sindicato;

c) Gerenciar os recursos humanos; inclusive no que diz respeito aos encargos sociais;

d) Apresentar, para deliberações da Diretoria Colegiada, as contratações e demissões de funcionários, garantindo que não sejam contratados para o corpo de funcionários do sindicato membros que componham a base da categoria;

e) Zelar pelo bom relacionamento entre funcionários e diretores e pelo funcionamento eficaz da máquina sindical, bem como executar a política de pessoal definida pela Diretoria Colegiada;

f) Apresentar trimestralmente a Diretoria Colegiada, relatório sobre o funcionamento da administração do Sindicato;

g) Coordenar a utilização do prédio, de veículos e de outros bens ou instalações do Sindicato;

h) Propor e coordenar, em conjunto com a Secretaria de Finanças, a elaboração do Orçamento Anual a ser apreciado pela Diretoria Colegiada pelo Conselho Fiscal e votado em Assembléia;

i) Correlacionar esta Secretaria com a Secretaria de Finanças adotando os procedimentos contábeis e de tesouraria estabelecidos por esta última;

j) Coordenar a circulação de pessoas e materiais, bem como a utilização das dependências do Sindicato;

l) Assinar, através de seu Coordenador, juntamente com o Coordenador da Secretaria de Finanças, documentos relativos às compras de material permanente e quaisquer contratos que visem compromissos financeiros para o SINDSPREV-RJ.

Art. 35 - Compete à Secretaria de Assuntos Jurídicos e Trabalhistas:

a) Preparar material para subsidiar as negociações coletivas;

b) Acompanhar acordos coletivos, dissídios e ações trabalhistas;

c) Elaborar estudos, pesquisas e documentação na área trabalhista, enfocando assuntos como saúde do trabalhador, jornada de trabalho, direitos da mulher, aplicação de direitos constitucionais, aposentadoria etc.;

d) Apor assinatura de um de seus membros juntamente com a da comissão de negociação nos acordos coletivos;

e) Manter a vigilância quanto as Políticas Públicas e Legislação Ordinária, elaborando e encaminhando sempre que necessário às propostas que possibilitem o avanço da Política Social sob diretrizes que interessem a classe trabalhadora.

f) Representar o SINDSPREV-RJ, através de seu Coordenador, em juízo ou fora dele, em especial, nas repartições públicas federais, estaduais e municipais;

g) Outorgar procuração a terceiros para que representem o Sindicato, na qualidade de preposto, em juízo ou fora dele;

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h) Constituir advogados, através de procuração, para que patrocine as causas de interesse do Sindicato.

Art. 36 - Compete à Secretaria de Formação:

a) Implementar a Secretaria de Formação;

b) Promover o assessoramento à Diretoria Colegiada, através de elaboração e apresentação sistemática de análise de conjuntura;

c) Planejar, executar e avaliar as atividades estruturadas de educação sindical, com cursos, seminários, congressos, encontros, etc.

d) Coordenar a elaboração de cartilhas, documentos e outras publicações relacionadas à área;

e) Propor e executar atividades de formação nos diversos segmentos da categoria, a partir de necessidades detectadas;

f) Implementar uma Biblioteca no Sindicato;

g) Manter intercâmbio com outros sindicatos de trabalhadores.

Art. 37 - Compete à Secretaria Social e Cultural:

a) Organizar atividades de lazer, eventos culturais e esportivos que promovam a integração da categoria;

b) Promover através de suas atividades a valorização e integração da cultura popular;

c) Organizar, firmar e divulgar convênios culturais e sociais.

Art. 38 - Compete à Secretaria de Imprensa e Divulgação:

a)Implementar a Secretaria de Imprensa e Divulgação do Sindicato;

b) Recolher e divulgar informações entre sindicatos, categoria e o conjunto da sociedade;

c) Desenvolver as campanhas publicitárias definidas pela Diretoria;

d) Ter sob seu comando e responsabilidade os setores de imprensa, comunicação, publicidade e produção de material da área;

e) Manter a publicação e a distribuição do Jornal, do Boletim e demais publicações do Sindicato;

f) Coordenar o Conselho Editorial dos Veículos de Comunicação do Sindicato.

Art. 39 - Compete à Secretaria de Finanças:

a) Organizar a tesouraria e contabilidade do Sindicato;

b) Propor e coordenar a elaboração e a execução do plano orçamentário anual, bem como, suas alterações a serem aprovadas pela Diretoria Colegiada e submetido à Assembléia Estadual Ordinária;

c) Elaborar relatório da situação financeira do Sindicato e apresentá-los à Diretoria Colegiada;

d) Elaborar balanço financeiro anual, em conjunto com a Secretaria de Administração, que será submetido à aprovação da Diretoria Colegiada, Conselho Fiscal e Assembléia Estadual Ordinária;

e) Ter sob sua responsabilidade a guarda dos documentos, contratos, convênios atinentes à sua pasta, a adoção das providências necessárias para impedir a corrosão inflacionária e a deterioração financeira do Sindicato; arrecadação e o recebimento de numerário e de contribuições de qualquer natureza, inclusive doações e legados;

g) Apor assinatura de dois de seus membros em cheques e outros títulos;

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A conta corrente do Sindicato deverá ser aberta com a assinatura dos três secretários de finanças, sendo que os cheques terão de conter duas assinaturas;

h) Assinar, através de seu coordenador, juntamente com o coordenador da Secretaria de Administração, documentos relativos à compra de material permanente e quaisquer contratos que visem compromissos financeiros para o SINDSPREV-RJ.

Art. 40 - Compete à Secretaria de Políticas Sociais

a) Assessorar o Sindicato e suas instâncias e manter um arquivo atualizado e organizado sobre Legislação de Seguridade e Políticas Sociais junto à categoria, no sentido de desenvolver uma consciência crítica;

b) Promover e suscitar debates sobre legislação de Seguridade e Políticas Sociais junto à categoria, no sentido de desenvolver uma consciência crítica;

c) Manter intercâmbio entre o SINDSPREV-RJ e entidades de Políticas Sociais de trabalhadores de outras categorias;

d) Buscar elaborar e submeter à Diretoria Colegiada, Assembléia, Seminários e Congressos, políticas de Seguridade Social para os trabalhadores.

Art.41- Compete à Secretaria de Gênero, Raça e Etnia:

a) Acompanhar e participar das discussões e demandas relativas as organizações dos fóruns de Gênero Raça e Etnia;

b) Assessorar e estimular a criação de comissões em todas as regionais.

c) Organizar seminários, debates, congressos, oficinas e elaborar cartilhas informativas e educativas;

d) Participações nas comissões das instâncias estadual e nacional;

e) Fazer levantamento de trabalhadores(as) negros(as) e suas qualificações profissionais;

f) Organizar política contra todas as formas de discriminação e assédio moral, nos locais de trabalho;

g) Orientar a qualificação do corpo jurídico para questões específicas de discriminação como um todo, seja de gênero, racial, étnicas ou religiosas;

h) Elaborar políticas voltadas para as questões étnicas (negra, branca e indígena).

Art. 42 - Compete a Secretaria dos aposentados e da terceira idade.

Implementar a secretaria dos aposentados e da terceira idade;

a) Promover, junto aos núcleos de base e regionais, atividades de mobilização dos aposentados e da terceira idade;

b) Desenvolver e participar de seminários, debates, congressos e demais eventos políticos e culturais;

c) Estabelecer intercâmbio com outras entidades;

d) A secretaria deverá apresentar seu plano de trabalho e sua projeção orçamentária para o exercício seguinte, junto à diretoria colegiada do SINDSPREV-RJ, até o fim do mandato.

e) Atuar em conjunto com as demais secretarias elaborando propostas de atividades comuns as secretarias envolvidas

Art. 43 - Deverão ser criados no Sindicato, departamentos de todos os setores que compõem o ramo da Seguridade Social e do Seguro Social; Aposentados e 3ª Idade, e de Saúde do Trabalhador

§ 1º - Esses departamentos são órgãos de elaboração política específica para cada setor da categoria que compõe o Ramo, e para este fim possui autonomia .

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§ 2º - Suas elaborações políticas deverão ser encaminhadas aos organismos da Direção Colegiada e das regionais para orientar a intervenção do sindicato.

§ 3º - Os departamentos não são órgãos deliberativos. Suas elaborações, quando solicitado, deverão ser referendadas pelas Assembléias específicas e estaduais.

§ 4º - A direção do Sindicato deverá acompanhar o funcionamento de cada departamento, assessorando-os na elaboração e levando para as reuniões da colegiada as orientações políticas para cada setor, concluídas aí.

§ 5º - Não existirão diretorias e hierarquias dentro dos departamentos. Estes funcionarão através de plenárias abertas; e as tarefas geradas pela discussão política, serão distribuídas entre os presentes que se responsabilizarem por cumpri-las.

§ 6º - Compete aos departamentos a elaboração política para os setores do ramo, não se confundindo suas tarefas com a administração das secretarias do sindicato que é de alçada exclusiva dos membros da Diretoria Colegiada.

§ 7º - Os plantões dos departamentos deverão obedecer aos mesmos critérios estabelecidos por este estatuto para a diretoria colegiada.

Art. 44 - O mandato da Diretoria Colegiada e do Conselho Fiscal será de 04 (quatro) anos.

Parágrafo único: Somente será permitida a prorrogação do mandato da Diretoria Colegiada e do Conselho Fiscal em situações de extrema impossibilidade para a realização do pleito, devidamente justificadas e submetidas à Assembleia Estadual Extraordinária, nas condições e limites a seguir enumerados:

CAPÍTULO IV

Das Regionais, Núcleos Sindicais Municipais da Seguridade Social e de Base e Delegados Sindicais

SEÇÃO I Das Regionais

Art. 45 - As Regionais são Direções do SINDSPREV-RJ que têm como objetivos:

I - Representar junto ao SINDSPREV/RJ as reivindicações e propostas dos trabalhadores do Ramo da Seguridade Social de sua região;

II - Organizar e dar assistência permanente aos Núcleos Sindicais de Base e ao Representante Sindical de Base;

III - Implementar as decisões da Assembléia Estadual, Conselho de Representantes de Base Estadual, Congressos Nacionais e Estadual em sua Região de atuação;

IV - Manter contato permanente com outras entidades do movimento sindical e popular que atuem na Região.

Art. 46 – Ficaram definidas as seguintes regiões do Estado do Rio de Janeiro MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO

I - Zona Centro II - Zona Sul III - Zona Norte IV - Zona Oeste

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V - Zona Leopoldina VI - Zona Jacarepaguá OUTROS MUNICÍPIOS

VII - Baixada I - Abrange os municípios de Duque de Caxias, Magé‚ e São João de Meriti.

VIII - Baixada II -Abrange os municípios de Nova Iguaçu, Nilópolis, Paracambi, Mesquita, Belford Roxo, Queimados Japeri e Seropédica.

IX - Região Serrana -Abrange os municípios de Petrópolis, Teresópolis, Cordeiro, Três Rios, Paraíba do Sul e Nova Friburgo, Sapucaia, Cachoeiro de Macacu, Bom Jardim, Cantagalo, Duas Barras, Sta. Maria Madalena, Trajano de Morais, Carmo, Sumidouro, São Sebastião do Alto, Macucu, Areal, São João do Vale do Rio Preto, Varre e Saí e Comendador Levy Gasparian.

X - Região Sul Fluminense - Abrange os municípios de Barra do Piraí, Valença, Vassouras, Volta Redonda, Barra Mansa, Resende, Mendes e Piraí.

XI - Região Norte Fluminense -Abrange os municípios de Campos, Macaé, Santa Maria Madalena, Conceição de Macabu e Trajano de Moraes.

XII - Região dos Lagos - Abrange os municípios de Araruama, São Pedro D’Aldeia, Cabo Frio e Saquarema, Iguaba, Itaipuaçu, Bacaxá.

XIII - Região Noroeste - Abrange os municípios de Santo Antônio de Pádua, Miracema, Itaperuna, Bom Jesus de Itabapoana, Itaocara e São Fidelis.

XIV - Região Niterói - Abrange o município de Niterói.

XV Região de São Gonçalo - Abrange os municípios de São Gonçalo, Itaboraí, Tanguá e Rio Bonito.

XVI - Região Costa Verde - Abrange os municípios de Itaguaí, Angra dos Reis, Mangaratiba e Parati.

Parágrafo único - A criação, fusão ou extinção das Regionais, respeitará critérios geográficos de organização da categoria.

Art. 47 - A Assembléia Estadual, Regional ou Municipal poderá indicar a criação, fusão ou extinção de Regionais Sindicais, cabendo a Assembléia Estadual a decisão final.

SEÇÃO II

Dos Núcleos Sindicais Municipais da Seguridade Social e de Base e Delegados Sindicais

Art. 48 - Os Núcleos Sindicais, são Direções municipais e de base do SINDSPREV-RJ e os Delegados Sindicais são representantes Locais, que têm como objetivos:

I - Representar, junto ao SINDSPREV/RJ, as reivindicações e as propostas dos trabalhadores do Ramo da Seguridade Social de seu município e de seu local de trabalho.

II - Implementar as decisões dos Fóruns deliberativos do SINDSPREV-RJ e da FENASPS nos municípios e nos locais de trabalho.

III - Defender os interesses dos Sindicalizados no seu município e nos locais de trabalho IV - Manter contato permanente com a Regional da sua área de atuação.

Art. 49 - As Diretorias das Regionais serão compostas por 10 (dez) membros efetivos e 3 (três) suplentes, distribuídos nas seguintes secretarias correlatas do SINDSPREV/RJ.

Secretaria de Organização, Secretaria de Administração, Secretaria de Assuntos Jurídicos e Trabalhistas, Secretaria de Formação e Relação Sindical, Secretaria Sócio-Cultural, Secretaria de Imprensa e Divulgação, Secretaria de Finanças, Secretaria de Políticas Sociais, Secretaria de

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Políticas Gênero-Raça e Etnia e Secretaria de Aposentados e da 3ª idade.

§ 1º - A diretoria das Regionais dos Núcleos Municipais da Seguridade Social e de Base e os Delegados Sindicais, serão eleitos através de voto direto e secreto, com mandato de 4 (quatro) anos.

§ 2º - O processo eleitoral para a direção das Regionais deverá obedecer aos preceitos contidos no capitulo VIII deste Estatuto, substituindo-se sempre que figurar; assembléia estadual, por, Assembléia regional e diretoria estadual, por, diretoria das Regionais, ficando a solução de quaisquer casos omissos, a cargo da Assembléia Regional, convocada para este fim, reservados os direitos de recursos ao CR, a Assembléia Estadual e ao Congresso Estadual.

§ 3º - No ato da criação de Núcleo Sindical Municipal da Seguridade Social ou de Base, a assembléia, local ou regional, devidamente convocada para este fim e divulgada amplamente em sua área de abrangência, bem como junto às direções regionais e estadual do SINDSPREV/RJ, com antecedência mínima de 15 (quinze) dias no caso de Núcleos, e 30 (trinta) no caso de Regional, poderá eleger a primeira direção da referida instância, em caráter provisório e com mandato, não superior a 02 (dois) anos, improrrogável.

§ 4º - As eleições das regionais, núcleos e delegados devem ocorrer em períodos diferentes das eleições para a Direção Colegiada Estadual.

§ 5º As diretorias dos Núcleos Municipais da Seguridade Social e de Base, serão compostas de cinco membros efetivos e dois suplentes, que atuarão de forma colegiada respondendo por todas as secretarias e departamentos correlatos existentes na direção estadual.

§ 6º - Só serão constituídos núcleos municipais nos municípios com um mínimo de 300 (trezentos) sindicalizados. Em municípios onde este número for inferior, em que existirem no mínimo, cem sindicalizados, poderão ser eleitos 2 (dois) delegados sindicais e 1 (um) um suplente.

§ 7º - Não serão constituídos núcleos municipais nas cidades onde existirem sedes das regionais.

§ 8º - Os locais de trabalho, com grande concentração, que contem com mais de quinhentos sindicalizados, terão direito a constituição de núcleos sindicais de base, nos mesmos moldes dos núcleos municipais. Nos locais com número de sindicalizados entre duzentos e quinhentos sindicalizados poderão ser eleitos delegados sindicais nos mesmos moldes das representações municipais (dois delegados c/ um suplente)

§ 9º - Núcleos Municipais, de base e delegados sindicais atuarão sob administração e financiamento de suas respectivas regionais.

§ 10º - Os recursos financeiros, destinados as regionais, serão depositados em conta jurídica do SINDSPREV regional, em estabelecimento bancário oficial, sendo movimentados, pelos titulares das Secretarias de Finanças e Administração, conjuntamente.

§ 11º - Compete as Regionais encaminhar ao SINDSPREV/RJ, bem como divulgar para a base, o demonstrativo mensal de prestação de contas, além de promover o controle financeiro dos valores repassados aos núcleos municipais e de base e aos delegados sindicais.

a) Após o terceiro mês sem prestação de contas, o repasse será suspenso automaticamente..

b) O valor de repasse das Regionais, em caso de suspensão do mesmo, por falta de prestação de contas, será mantido na conta estatutária de repasse, visando sua utilização na mobilização de setores que necessitem dos mesmos.

c) Os sindicalizados que compuserem as direções de Regionais e Núcleos, que forem responsáveis pelas finanças destes e que lesarem as finanças e o patrimônio do Sindicato e/ou não prestarem contas, do dinheiro e do patrimônio sob sua responsabilidade, por um prazo de quatro meses, deverão ser desligados do quadro de sindicalizados do Sindicato, devendo ser submetidos a uma Comissão de Ética, onde poderão exercer amplamente seus direitos de defesa.

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Art. 50 – As regionais, os núcleos da seguridade social e de base e os delegados sindicais, terão suas atividades mantidas por orçamento específico que poderá comprometer até o limite de 15% da receita mensal do Sindicato, distribuídos em mapa de repasse mensal, de acordo com orçamentos regionais, aprovados nos conselhos de regionais e submetidos às assembléias estaduais, especificamente convocados para este fim. Tal orçamento deverá assegurar a estrutura de funcionamento das mesmas, os projetos e atividades políticas desenvolvidos na região.

§ 1º - Será mantido um Fundo Especial de Reserva, em valor entre 2% (dois por cento) e 5%(cinco por cento) sobre o total da arrecadação mensal da entidade cuja utilização respeitará os seguintes preceitos:

I - Financiar grandes eventos, quais sejam: Congresso Nacional, Congresso Estadual e Plenárias;

II - Suprir casos de emergência, prioritariamente no interior do Estado e financiar projetos e eventos desde que submetidos à aprovação prévia.

§ 2º - A utilização do Fundo a que se refere o parágrafo anterior somente poderá ser autorizada pela Assembléia Estadual.

§ 3º - O SINDSPREV/RJ, manterá 4 (quatro) contas jurídicas com utilização finalística exclusiva de acordo com a descrição a seguir:

Conta 1 – Recursos destinados aos repasses para as Regionais.

Conta 2 - Recursos destinados a Folha de pagamento, encargos sociais, repasses para centrais sindicais e federações.

Conta 3 - Recursos destinados ao Fundo Especial de Reversa;

Conta 4 - Recursos para manutenção Estrutural.

§ 4º - Os recursos destinados às contas 1, 2 e 3 consideradas como básicos deverão ser destacados da arrecadação mensal nas faixas percentuais mínimas a seguir descritas:

a) Fundo Especial de Reserva - DE 2 a 5 %;

b) Folha de pagamento, Encargos, Federações e Centrais - ATÉ 45%

c) Repasses para Regionais - ATÉ 15%.

§ 5º - Os recursos restantes serão destinados à conta 4 (manutenção estrutural) e serão utilizadas a critério da Administração segundo as prioridades da manutenção básicas da entidade e das atividades sindicais, sob a supervisão do Conselho Deliberativo de Regionais e Representações dos Núcleos da Seguridade Social - CR:

§ 6º - As contas 1, 2 e 3 só poderão ser movimentadas para seus objetivos finalísticos ficando inacessíveis a qualquer manobra para cobertura de déficit financeiro, exceto no caso da conta 3, Fundo Especial de Reserva, em caso de autorização por Assembléia, e da conta 1, repasses, através de negociação expressa entre a direção do Sindicato e as Regionais.

CAPÍTULO V Do Conselho Fiscal

Art. 51 - O Conselho Fiscal será composto por 05 (cinco) membros efetivos e 05(cinco) suplentes, que só atuarão na ausência dos titulares, eleitos em conjunto com a Diretoria Colegiada.

§ 1º - A eleição obedecerá ao critério da proporcionalidade direta.

§ 2º - Fica vedada a participação de membros da Diretoria Colegiada no

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Conselho Fiscal.

Art. 52 -Compete ao Conselho Fiscal a fiscalização da gestão financeira e patrimonial do SINDSPREV-RJ, assim como das Sub-Sedes Regionais e dos Núcleos Sindicais de Base.

§ 1º - O parecer do Conselho Fiscal sobre a gestão financeira e patrimonial anual deverá ser submetido à diretoria que o encaminhará à aprovação da Assembléia Geral, convocada para esse fim, nos termos deste Estatuto.

§ 2º - O Conselho Fiscal reunir-se-á trimestralmente com a Secretaria de Finanças para apreciar o Balancete Semestral, que deverá ser distribuído à categoria.

CAPÍTULO VI

Da Perda do Mandato da Diretoria

Art. 53 - Os Membros da Diretoria Colegiada perderão o seu mandato nos seguintes casos:

a) Malversação ou dilapidação do patrimônio social; devidamente fiscalizada pelo Conselho Fiscal e comprovada pelos fóruns referendados por este Estatuto, sendo que, ao membro da diretoria acusado, será assegurado amplo direito de defesa.

b) Grave violação deste Estatuto c) Abandono da função

d) Aceitação ou solicitação de transferência que importe no afastamento do exercício do cargo.

e) Em caso de não acatar deliberação de realização de greve ou paralisação.

f) Em caso de vir a assumir, cargos de confiança, dentro de qualquer esfera de governo, no legislativo e judiciário, Exceto àqueles que: sejam decorrentes de ascensão na carreira e;

Chefias de setor e supervisão de equipe, que não integrem a estrutura de direção do órgão.

g) Em caso de vir a compor outras direções de entidades sindicais que se antagonizem com a concepção de ramo da seguridade social definida pelo Congresso do sindicato.

§ 1º - Considera-se abandono do cargo a ausência não justificada a 03(três) reuniões ordinárias sucessivas ou 05 (cinco) intercaladas, além do não cumprimento das orientações desta, no que se diz respeito a secretarias que ocupam no colegiado, bem como as resoluções dos fóruns deliberativos: Diretoria Colegiada, Conselho de Representantes, Assembléia e Congresso Estadual.

§2º - O Sindicalizado que levantar acusações morais comprovadamente infundadas contra os membros da direção e funcionários, deverão ser submetidos a Comissão de Ética, que comprovando sua má-fé deverá indicar a Assembléia Estadual a punição cabível, podendo está chegar a propor o seu desligamento do Sindicato.

§ 3º - A cada 6 (seis) meses, a contar de sua posse, a diretoria colegiada marcará uma reunião de avaliação, que terá como objetivo,verificar se algum de seus membros está incluído em algum dos casos expressos no Art. 57. Em caso afirmativo, aplica-se a resolução de perda do mandato, conforme o artigo seguinte.

Art. 54 - A perda do mandato será declarada pela Diretoria Colegiada ou Conselho de Representantes através da resolução de perda de mandato.

§ 1º - A Declaração terá que observar os seguintes procedimentos:

Ser votada pela Diretoria Colegiada ou Conselho de Representantes e constar da Ata de reunião;

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a) Ser notificada ao acusado;

b) Ser afixada na Sede e nas Delegacias Sindicais, em locais visíveis dos sindicalizados, pelo período contínuo de cinco dias úteis.

§ 2º - A Declaração de Perda do Mandato Sindical poderá opor-se o acusado na secretaria Administrativa do Sindicato.

Art. 55 - Em qualquer hipótese, a decisão final, caberá a Assembleia Geral, que será, especialmente convocada, no período máximo de 60 (sessenta) dias, sendo, no mínimo, 10 (dez) dias após a notificação do acusado, tendo o mesmo, amplo direito de defesa.

§ 1º - A cada eleição, a Diretoria Colegiada empossada terá prazo de dois meses para eleger, em Assembléia Estadual, uma comissão de ética com 21 (vinte e um) membros com mandato de 3(três) anos para atuar nos casos previstos neste estatuto. Regendo-se seus atos e constituição pelo regimento interno e código de ética aprovados pelo CR.

§ 2º - Entre os membros da Comissão de Ética eleita, serão sorteados pela diretoria, em reunião da mesma, 7 (sete) membros para a Comissão de Ética Executiva, para cada caso específico, facultando-se aos interessados, a impugnação de até três membros no total de sorteados, que serão substituídos em novo sorteio, não cabendo novas impugnações.

§ 3º - De todas as decisões caberão recursos dos interessados à instância superior.

Art. 56 - A Declaração de Perda de Mandato somente surte seus efeitos após a decisão Final da Assembléia Geral, contudo, depois de verificados os procedimentos previstos neste Estatuto, suspende-se o exercício das funções desempenhadas pelo acusado junto à Entidade.

SEÇÃO I Vacância

Art. 57 - A Vacância do cargo será declarada pela Diretoria Colegiada ou pelo Conselho Deliberativo de Regionais e Representações dos Núcleos da Seguridade Social – CR, na hipótese de:

a) Impedimento do exercente;

b) Abandono da função c) Renúncia do exercente;

d) Perda do mandato;

e)Falecimento.

Art. 58 - A vacância do cargo por Perda do Mandato ou impedimento do exercente será declarada pela Diretoria Colegiada, decorridas 24 (vinte e quatro) horas após a decisão da Assembléia Geral ou vinte e quatro horas após o recebimento do anúncio espontâneo do impedido.

Art. 59 - A vacância do cargo por abandono da função será declarada, decorridas vinte e quatro horas depois de expirado o prazo de 03 (três) reuniões ordinárias, ou 05 (cinco) intercaladas, conforme estipulado no Art. 57.

Art. 60 - A vacância do cargo por renúncia do ocupante será declarada pela Diretoria no prazo de cinco dias úteis após ser apresentada formalmente pelo renunciante.

Art. 61 - A vacância do cargo em razão de falecimento do ocupante será declarada 72 (setenta e duas) horas após a ocorrência do fato.

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Art. 62 - Declarada a vacância, ou perda do mandato o órgão processará a nomeação do substituto no prazo máximo de 30 (trinta) dias segundo os critérios estabelecidos neste Estatuto.

SEÇÃO II Substituições

Art. 63 - Na ocorrência de vacância do cargo ou de afastamento temporário do diretor por período superior a sessenta dias, sua substituição será processada mediante promoção de um suplente, caso o número de diretores afastados seja inferior a 50% (cinqüenta por cento).

Art. 64 - Em caso de renúncia coletiva ou vacância de 50% +1, (cinqüenta por cento mais um), da Direção Colegiada, serão convocadas eleições diretas para a formação de nova direção.

Parágrafo Único - As eleições de que tratam esse artigo seguirão os procedimentos normais desse estatuto e deverão ser realizadas no máximo de 60 (sessenta) dias após a constatação da vacância.

Art. 65 - Todos os procedimentos que impliquem alteração na composição da Diretoria Colegiada do Sindicato deverão ser registrados, anexados em pasta única arquivados juntamente com os autos do processo eleitoral.

CAPÍTULO VII Do Patrimônio

Art. 66 - O patrimônio da entidade constitui-se:

a) Das contribuições devidas ao sindicato pelos que participem da categoria profissional em decorrência de forma legal ou cláusula inserida em Convenção Coletiva de Trabalho e Acordo Coletivo de Trabalho;

b) Das mensalidades dos sindicalizados, cabendo ao Congresso Estadual a fixação de seu valor, desde que este item conste da convocação;

d) Dos bens e valores adquiridos e as rendas produzidas, inclusive no âmbito das Regionais e dos núcleos.

e) Dos direitos e obrigações patrimoniais decorrentes da celebração de contratos;

Das doações e dos legados;

f) Das multas e das outras rendas eventuais.

Art. 67 - Os bens móveis que constituem o patrimônio da entidade serão individualizados e identificados através do meio próprio para possibilitar o controle do uso e conservação do mesmo.

Art. 68 - Para alienação, locação ou quitação ou de bens imóveis, o Sindicato realizar avaliação prévia, cuja execução ficará a cargo de organização legalmente habilitada para este fim.

Parágrafo Único - A venda de bem imóvel dependerá de prévia aprovação da Assembléia Geral da categoria, especialmente convocada para esse fim.

Art. 69 - O dirigente, empregado ou sindicalizado de entidade sindical que produzir dano patrimonial, culposo ou doloso, responderá civil e criminalmente pelo ato lesivo.

Art. 70 - Os bens patrimoniais do Sindicato não respondem por execuções resultante de multas eventualmente impostas à entidade, em razão de Dissídio Coletivo de Trabalho.

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CAPÍTULO VIII Do Processo Eleitoral

SEÇÃO I Eleições

Art. 71 Os membros da Diretoria Colegiada e do Conselho Fiscal serão eleitos, na Assembleia Geral Eleitoral, em processo único, quadrienalmente de conformidade com os dispositivos legais e determinações do presente Estatuto.

Art. 72 - As eleições de que trata o artigo anterior, serão realizadas dentro do prazo máximo de 60 (sessenta) dias e mínimo de 30 (trinta) dias que antecedem o término dos mandatos vigentes, salvo hipótese de prorrogação de mandato nas formas previstas neste estatuto.

Art. 73 - Será garantida por todos os meios democráticos, a lisura dos pleitos eleitorais, assegurando-se condições de igualdade às chapas concorrentes, especialmente no que se refere a mesários tanto na coleta quanto na apuração de votos.

SEÇÃO II Eleitor

Art. 74 - É eleitor todo sindicalizado que na data da eleição tiver:

a) Mais de seis meses de inscrição no quadro social e 02 (dois) anos de exercício da profissão;

b) Quitado as mensalidades até‚ 30 (trinta) dias antes das eleições;

c) Estiver no gozo dos direitos sociais conferidos neste Estatuto;

d) Ser maior de 18 (dezoito) anos.

SEÇÃO III

Candidaturas, Inelegibilidade

Art. 75 - Poderá ser candidato o sindicalizado que, na data da realização da eleição em primeiro escrutínio, tiver mais de 06 (seis) meses de inscrição no quadro social do Sindicato e pelo menos 02 (dois) anos de exercício da profissão; estar em dia com as mensalidades sindicais, ser maior de 18 anos, bem como o demitido, desde que sejam respeitadas as condições deste Estatuto.

Art. 76 - Será inelegível, bem como fica impedido de permanecer no exercício de cargos na diretoria colegiada, os sindicalizados:

a) Que tiverem as suas contas rejeitadas em função de exercício em cargos de administração sindical;

b) Que houverem lesado o patrimônio de qualquer entidade sindical;

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c) Que ocuparem funções ou cargo de confiança dentro das esferas governamentais e administrativas.

d) Que componham a direção de outras entidades sindicais, que se antagonizem com a concepção de ramo da seguridade social estabelecida pelos Congressos do Sindicato (Sindicatos de categorias abrangidas pelo ramo da seguridade social).

e) Que sejam parlamentares ou ocupem cargos eletivos no executivo ou, ainda, integrem conselhos políticos instituídos pela autoridade estatal, nas esferas municipais, estaduais ou federais.

SEÇÃO IV Convocação das Eleições

Art. 77 - As eleições serão convocadas, por edital com antecedência mínima de 60 (sessenta) dias e máxima de 120 (cento e vinte) dias contados da data de realização do pleito.

§ 1º - Cópia do edital a que se refere este artigo, deverá ser afixada na sede do Sindicato, nas Regionais e nos locais de trabalho.

§ 2º - O edital de convocação das eleições deverá conter obrigatoriamente:

a) Data, horário e local de votação;

b)Prazo para registro de chapas e horários de funcionamento da Secretaria.

§ 3º - O edital deverá ser publicado em jornal de grande circulação no estado do Rio de Janeiro.

SEÇÃO V

Composição e Formação da Comissão Eleitoral

Art. 78 - O Processo Eleitoral será coordenado e conduzido por uma Comissão Eleitoral composta de onze membros efetivos e quatro suplentes, entre os sindicalizados, eleitos em Assembléia Geral.

§ 1º - Cada chapa inscrita indicará 01 (um) representante para compor a Comissão Eleitoral, sem direito a voto, no ato do encerramento do prazo para registro de chapas.

§ 2º - As decisões da Comissão Eleitoral serão tomadas por maioria simples de voto.

§ 3º - É reservado o direito, aos membros da comissão eleitoral, de concorrerem como candidatos a nova direção.

§ 4º - As reuniões da Comissão Eleitoral serão fechadas somente à participação de seus membros e dos representantes de chapas, excetuando-se, a bem de seu funcionamento, a presença de pessoas convocadas pela mesma desde que, tal convocação se dê por votação expressa, em reunião anterior da comissão, nos moldes do parágrafo 2º.

§ 5º - É vedado a qualquer membro da comissão Eleitoral tomar atitudes em caráter individual quanto ao processo eleitoral, na relação com as chapas e/ou candidatos, se estas não foram discutidas e aprovadas (constando em ata) pela Comissão Eleitoral em seu fórum próprio.

Constatado tal procedimento o ato praticado torna-se nulo, Podendo o mesmo ser afastado da comissão.

SEÇÃO VI

Dos Procedimentos Para Registro De Chapas

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Art. 79 - O prazo para registro de chapas será de até 30 (trinta) dias, antes da data de realização das eleições.

§ 1º - O registro de chapas far-se-á junto à Comissão Eleitoral, que fornecerá, imediatamente, recibo da documentação apresentada.

§ 2º - Para efeito do disposto neste artigo, a Comissão Eleitoral manterá uma secretaria, durante o período dedicado ao registro de chapas, com expediente normal de, no mínimo, 08 (oito) horas diárias, inclusive nos finais de semana onde permanecerá pessoa habilitada para atender aos interessados, prestar informações concernentes ao processo eleitoral, receber documentação, fornecer recibos etc.

§ 3º - O requerimento de registro de chapas, assinado por qualquer dos candidatos que a integram, será endereçado à Comissão Eleitoral, em duas vias e instruído com os seguintes documentos: - Ficha de qualificação do candidato em 02 (duas) vias assinadas pelo próprio candidato.

Art. 80 - será recusado o registro de chapa incompleta, inclusive quanto aos critérios de representação dos setores do ramo.

Parágrafo Único - Verificando-se irregularidade na documentação apresentada, a Comissão Eleitoral notificará o interessado para que promova a correção no prazo de 05 (cinco) dias, sob pena de recusa de seu registro.

Art. 81 - No prazo de 24 (vinte e quatro) horas a contar do registro, o sindicato fornecerá aos candidatos, individualmente, comprovante da candidatura e no mesmo prazo comunicará, por escrito, à instituição o dia e a hora do pedido de registro da candidatura do seu empregado.

Art. 82 - No encerramento do prazo para registro de chapas, a Comissão Eleitoral providenciará a imediata lavratura da ata correspondente, consignando em ordem numérica de inscrição, todas as chapas e os nomes dos candidatos entregando cópia aos representantes das chapas inscritas.

Art. 83 - No prazo de 72 (setenta e duas) horas a contar do encerramento do prazo de registro, a Comissão Eleitoral fará publicar a relação nominal das chapas registradas, pelo mesmo meio utilizado para o edital de convocação de eleitoral e declarará aberto o prazo de 05 (cinco) dias para a impugnação.

Art. 84 - Ocorrendo renúncia formal de candidato após o registro da chapa, a Comissão Eleitoral afixará cópia desse pedido em quadro de aviso para conhecimento dos sindicalizados.

Parágrafo Único - A chapa de que fizerem parte candidatos renunciantes poderá concorrer desde que mantenha o mínimo de 2/3 (dois terços) de seus membros.

Art. 85 - Encerrado o prazo sem que tenha havido registro de chapa, a Comissão Eleitoral, dentro de 48 (quarenta e oito) horas providenciará nova convocação de eleição.

Art. 86 - Após término do prazo para registro de chapas a Comissão Eleitoral fornecerá no prazo de 10 (dez) dias a relatório de sindicalizados para cada chapa registrada, desde que requerida por escrito.

Art. 87 - A relação dos sindicalizados em condições de votar será elaborada até‚

30(trinta) dias antes da data das eleições, e será no mesmo prazo afixado em local de fácil acesso na sede do Sindicato para consulta de todos os interessados e fornecida a um representante de cada chapa registrada, mediante requerimento à Comissão Eleitoral.

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SEÇÃO VII

Impugnação das Candidaturas

Art. 88 - O prazo de impugnação de candidatura é de 5 (cinco) dias contados da publicação da relação nominal das chapas registradas.

§ 1º - A impugnação, que somente poderá versar sobre as causas de inelegibilidade previstas neste Estatuto, será proposta através de requerimento fundamentado, dirigido à Comissão Eleitoral e entregue, contra-recibo, na Secretaria, por sindicalizados em pleno gozo de seus direitos sindicais.

§ 2º - No encerramento do prazo de impugnação lavrar-se-á o competente termo de encerramento em que serão consignadas as impugnações propostas, destacando-se nominalmente, os impugnantes e os candidatos impugnados.

§ 3º - Cientificado oficialmente, em 48 (quarenta e oito) horas, o candidato apresentará contra-razões em 72 (setenta e duas) horas. Instruído processo, a Comissão Eleitoral decidirá sobre a procedência ou não da impugnação até 10 (dez) dias antes da realização das eleições.

§ 4º - Decidindo pelo acolhimento da impugnação a Comissão Eleitoral providenciará, no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas.

a) Afixação da decisão no quadro de avisos, para conhecimento de todos os interessados;

b) Notificação ao integrante impugnado.

§ 5º - Julgada improcedente a impugnação, o candidato impugnado concorrerá às eleições; se procedente, não concorrerá.

§ 6º - A chapa da qual fizeram parte os impugnados, por decisão da Comissão Eleitoral, poderá concorrer às eleições, desde que mantenha 2/3 (dois terços) dos demais candidatos.

SEÇÃO VIII Voto Secreto

Art. 89 - O sigilo do voto será assegurado mediante as seguintes providências:

a) Uso de cédula única contendo todas as chapas registradas;

b) Isolamento do eleitor em cabine indevassável para o ato de votar;

c) Verificação da autenticidade da cédula única, rubricada pelos membros da mesa coletora à vista do eleitor;

d) Emprego de urna que assegura a inviolabilidade do voto.

Art. 90 - A cédula única, contendo todas as chapas registradas, será confeccionada em papel branco, opaco e pouco absorvente com tipos uniformes.

§ 1º - A cédula única deverá ser confeccionada de maneira tal que, dobrada, resguarde o sigilo do voto sem que seja necessário o emprego de cola para fechá-la.

§ 2º - As chapas registradas deverão ser numeradas seguidamente, a partir do número 01 (um), obedecendo a ordem de registro.

§ 3º - As cédulas conterão os nomes dos candidatos na ordem escolhida pelas chapas.

SEÇÃO IX

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Composição das Mesas Coletoras

Art. 91 - As mesas coletoras de votos funcionarão sob a exclusiva responsabilidade de um coordenador e mesários indicados paritariamente pelas chapas concorrentes, escolhidos entre os sindicalizados, ou na ausência desta indicação, designados pela Comissão Eleitoral, até‚

10 (dez) dias antes da eleição.

§ 1º - Cada chapa concorrente fornecerá à Comissão Eleitoral nomes de pessoas idôneas para composição das mesas coletoras, com antecedência mínima de 10 (dez) dias em relação a data da realização da eleição.

§ 2º - Poderão ser instaladas mesas coletoras; na Sede Estadual, nas Sedes Regionais, nos locais de trabalho, além de mesas coletoras itinerantes, que percorrerão itinerários preestabelecidos, a juízo da comissão eleitoral.

§ 3º - Os trabalhos de cada mesa coletora poderão ser acompanhados por fiscal, designado pelas chapas, escolhido entre os sindicalizados, na proporção de 01 (um) fiscal por chapa registrada.

Art. 92 - Não poderão ser nomeados membros das mesas coletoras, os membros da administração do sindicato.

Art. 93 - Os mesários substituirão o coordenador da mesa coletora, desde que devidamente autorizados pela comissão eleitoral, de modo que haja sempre quem responda pessoalmente pela ordem e regularidade do processo eleitoral.

§ 1º - Todos os membros da mesa coletora deverão estar presentes ao ato de abertura, durante e no encerramento da votação, salvo motivo de força maior registrado em Ata.

§ 2 - Não comparecendo o coordenador da mesa coletora até 15 (quinze) minutos antes da hora determinada para o início da votação, assumirá a coordenação o primeiro mesário, na falta ou impedimento, o segundo mesário e assim sucessivamente.

§ 3º - As chapas concorrentes poderão designar naquele momento, dentre as pessoas presentes, e observados os impedimentos e a condição de associado dos artigos anteriores, os membros que forem necessários para completarem a mesa.

SEÇÃO X Coleta de Votos

Art. 94 - Somente poderão permanecer no recinto da mesa coletora os seus membros, os fiscais designados e, durante o tempo necessário à votação, o eleitor.

Parágrafo Único - Nenhuma pessoa estranha à direção da mesa coletora poderá intervir no seu funcionamento durante os trabalhos de votação.

Art. 95 - Os trabalhos eleitorais da mesa coletora terão a duração mínima de 06 (seis) horas observadas sempre as horas de início e de encerramento previstas no Edital de Convocação.

§ 1º - Os trabalhos de votação só poderão ser encerrados antecipadamente, se já tiverem votado todos os eleitores, constantes da folha de votação

§ 2º - A votação se dará em pelo menos 5 (cinco) dias consecutivos, iniciando sempre na segunda-feira e ao término de cada dia o coordenador da mesa coletora, juntamente com os mesários e fiscais, procederá ao fechamento de urna com aposição de tiras de papel gomado, rubricadas pelos membros da mesa e pelos fiscais, fazendo lavrar a Ata.

§ 3º - Ao término dos trabalhos de cada dia as urnas permanecerão na sede do sindicato, ou de suas regionais, sob a vigilância de pessoas indicadas pela comissão eleitoral, podendo as

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