2ª FASE - A VALIAÇÃO DOS POOC NA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ARH DO TEJO
Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão
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3.5.3. COMPARAÇÃO ENTRE O PRECONIZADO EM TERMOS DE ORDENAMENTO DO LITORAL, ACÇÕES CONCRETAS A DESENVOLVER E O EFECTIVAMENTE REALIZADO, DESDE A ENTRADA EM VIGOR DOS POOC ATÉ À DATA
No anterior ponto 3.5.2, foi efectuada uma análise detalhada e uma síntese final das acções concretas preconizadas em termos de ordenamento do litoral (quer a nível das UOPG, quer a nível dos Planos de Praia) dos vários concelhos que integram os POOC da área de jurisdição da ARH do Tejo, e das que foram efectivamente implementadas, desde a entrada em vigor dos POOC, até à presente data.
Foram assim obtidas médias das percentagens do grau de implementação das acções, quer ao nível das UOPG, quer a nível dos Planos de Praia.
A informação de base para esta análise, foi facultada numa base de dados pela ARH do Tejo actualizada a 2009 e foi validada, completada e actualizada pela Biodesign com a informação que foi sendo facultada pelos municípios que integram os POOC, no decurso das reuniões efectuadas com estas entidades, no âmbito do presente trabalho de Avaliação dos POOC, durante os meses de Maio e Junho de 2010.
Outra óptica importante de análise, entre o preconizado em termos de ordenamento do litoral (acções concretas a desenvolver) e o efectivamente realizado, prende-se com a avaliação da legitimidade com que estas acções, previstas em UOPG e Planos de Praia, foram levadas a cabo, desde a entrada em vigor dos POOC até aos nossos dias.
Do contacto estabelecido com o Engenheiro António Mota Lopes, Coordenador da Estrutura de Projecto para a Reposição da Legalidade, no âmbito do Programa de Intervenção na Orla Costeira, cuja disponibilidade e ajuda desde já agradecemos, constatámos o enorme potencial que este observatório do litoral constitui, atendendo à vasta e actualizada informação fotográfica e cartográfica de que dispõe.
Esta estrutura que funciona com base em Sistemas de Informação Geográfica (SIG), constitui indiscutivelmente uma importante ferramenta de informação quer ao nível do planeamento quer da gestão do litoral, que poderá dar contributos a dois tempos:
§ Num 1º tempo, servir para ajudar a identificar disfunções concretizadas durante a fase de implementação dos POOC em vigor até aos nossos dias, visando a sua futura correcção sempre que possível.
A título de exemplo representativo, são muitas as construções que se encontram na área de intervenção dos POOC, fora das classes de espaço respeitantes às áreas urbanas ou urbanizáveis. Estas situações de irregularidade aparente, segundo Lopes, A.M. (2009), carecem de informação adicional de forma a serem identificados os clandestinos, as situações legalizadas e as não legalizadas (mas que possam ter direitos adquiridos), tendo em vista intervenções de reposição da legalidade.
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Construções fora das áreas urbanas / urbanizáveis em POOC, São Martinho do Porto
Outra situação recorrente é a desconformidade entre os limites das classes de espaço com o mesmo uso (POOC/PDM), de que é exemplo a discrepância entre os limites do Espaço Urbano de Desenvolvimento Turístico do PDM e a Área de Aptidão Turística do POOC.
Discrepância entre os limites do Espaço Urbano de Desenvolvimento Turístico do PDM e a Área de Aptidão Turística do POOC, Óbidos Área de Aptidão Turística do POOC
Espaço Urbano de
Desenvolvimento Turístico do PDM
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Um outro exemplo passa pela existência de frentes de Espaço Urbano/ Urbanizável previsto em POOC, com áreas ainda não ocupadas e que, por questões de prevenção e de precaução, se verifica a necessidade de reavaliar os regimes de salvaguarda a adoptar em áreas urbanas, urbanizáveis e turísticas, em função da perigosidade e prevenção dos riscos para pessoas em bens e ainda em forma de salvaguardar as áreas do dominio hídrico e ou as áreas com patentes valores e recursos naturais.
Espaço Urbano e Urbanizável previsto em POOC, com às áreas ainda não ocupadas
§ Num 2º tempo, servir no futuro próximo, como ferramenta para aproximar a fase de planeamento que se avizinha com a elaboração da 2ª geração de POOC, da fase de implementação e gestão dos mesmos que se seguirá, diminuindo o fosso que hoje existe entre estes 2 processos. Estas ferramentas de informação, colocadas ao serviço quer do planeamento quer da gestão do litoral, poderão dar um importante contributo em contínuo para os programas de monitorização que vierem a ser desenvolvidos e implementados, no âmbito dos novos POOC.
Segundo Lopes, A.M. (2009), a um nível mais amplo, sugere-se mesmo o desenvolvimento de redes de informação dedicadas, que contribuam quer para uma maior integração das políticas com interferência no litoral, quer para o envolvimento dos sectores e actores com interesse na zona costeira e que ajudam a introduzir maior eficácia nos POOC de 2ª geração.
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4. ASPECTOS FACILITADORES E CONSTRANGIMENTOS IDENTIFICADOS NA IMPLEMENTAÇÃO DOS POOC DE 1ª GERAÇÃO
A identificação dos aspectos facilitadores e dos constrangimentos que se colocaram à implementação e gestão dos POOC, teve por base a sistematização de informação constante nas comunicações apresentadas na Sessão de Debate sobre os Planos de Ordenamento da Orla Costeira organizada pela ARH do Tejo, I.P., que contou com a participação dos municípios que integram os POOC da respectiva área de Jurisdição.
Estes Conteúdos foram ainda enriquecidos pela recolha de informação complementar que resultou das reuniões promovidas com os municípios para uma análise conjunta dos inquéritos efectuados pela ARH do Tejo, I.P..
Após análise da informação recolhida, verificou-se que os contributos dos municípios apresentavam diferentes naturezas, que se tentaram sistematizar da seguinte forma:
§ Aspectos facitadores – aspectos que se revelam potenciadores para a implementação dos POOC;
§ Aspectos positivos – aspectos considerados positivos decorrentes da concretização / implementação dos POOC;
§ Constrangimentos – aspectos que constituem condicionalismos para a implementação dos POOC;
§ Aspectos negativos - aspectos considerados negativos decorrentes da concretização / implementação dos POOC.
Com vista à elaboração dos POOC de 2ª Geração, foram ainda identificadas oportunidades que se colocam à sua implementação e gestão.
Assim sendo, é apresentada a seguinte tipologia de quadros:
1. Identificação dos Aspectos Facilitadores para a Implementação dos POOC em Vigor e os Aspectos Negativos decorrentes da sua Implementação
2. Identificação das Omissões, Incorrecções e Desconformidades que se tenham instalado, constituindo Constrangimentos para a Implementação e Gestão das Acções Preconizados nos POOC em Vigor e os Aspectos Negativos decorrentes da sua Implementação
3. Identificação das Oportunidades dos POOC de 2ª Geração
2ª FASE - A V AL IA ÇÃ O DO S PO O C NA ÁR EA DE JURI SDIÇ ÃO DA AR H DO T EJO Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão 196 BIODESIGN, Lda. - 090312FOT01RL2.docx
4. 1 IDENT IFI C AÇÃO D O S AS PE C TO S FA CI LI TAD O RES PAR A A IMP LE ME N TAÇÃO D O S PO O C EM V IGO R E O S AS PEC TO S PO SI TIVO S DECOR RE NT ES D A SU A IM PL EME N TAÇ ÃO
IMPLEMENTAÇÃO E GESTÃO DAS ACÇÕES PRECONIZADAS NOS POOC ENTIDADE EVENTOASPECTOS FACILITADORES ARH DO TEJO, I.P.Sessão de Debate§Planos específicos para as questões do litoral, com uma abordagem transversal do território; §Definição de regras claras de ocupação para a salvaguarda de sistemas e valores naturais ; §Reconhecimento do Domínio Hídrico como bem público; §Inversão, nalguns casos, de tendências de ocupação indevida; §Programação de intervenções de ordenamento, de gestão de risco e de reabilitação de áreas degradadas e requalificação de áreas de uso balnear – apoios e equipamentos de Praia, acessos e estacionamentos; §Aumento do conhecimento técnico e científico relativo à situação existente e sistematização de informação; §Aumento da sensibilização da sociedade em geral e aumento da sua exigência.2ª FASE - A V AL IA ÇÃ O DO S PO O C NA ÁR EA DE JURI SDIÇ ÃO DA AR H DO T EJO Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão BIODESIGN, Lda. - 090312FOT01RL2.docx 197 IMPLEMENTAÇÃO E GESTÃO DAS ACÇÕES PRECONIZADAS NOS POOC POOCMUNICIPIOSEVENTOASPECTOS FACILITADORESASPECTOS POSITIVOS
POOC Ova r-M arinha Gra
nde
Marinha GrandeSessão de Debate§Plano de Praia - Praia da Vieira Norte (tipoIII) §Das acções previstas a CCDRC levou a cabo a construção do parque de estacionamento e dos acessos pedonais em passadeiras sobrelevadas § Plano de Praia - Praia da Vieira (tipo I) §A construção dos AP coincidiu com a requalificação da Avenida Marginal levada a cabo pela autarquia, e todos os APS, APC e EP se encontram em pleno funcionamento. §Plano de Praia - Praia das Pedras Negras (tipo III) § A implementação do APS e a construção do parque de estacionamento que lhe dá acesso. §Plano de Praia - Praia Velha (tipo II) §É uma praia que tem um extenso areal e oferece boas condições de estacionamento (dispõe de cerca de 500 lugares). §Implantação do EP e APS. §Plano de Praia– São Pedro de Moel (tipo I) §Dinamismo dos concessionários que leva a que nesta praia até os APM tenham sido concessionados. §Plano de Praia– Praia das Valeiras (tipo III) Dinamismo dos concessionários que leva a que nesta praia até os APM tenham sido concessionados.
POOC A lcob aça -M afra
Alcobaça▬▬▬ Nazaré▬▬▬ Caldas da Rainha▬▬▬ ÓbidosReunião§ Os perímetros urbanos definidos nos PMOT em vigor, adequam-se às orientações definidas no POOC. ▬ PenicheSessão de Debate§ Passados quase 8 anos sobre a publicação e entrada em vigor do POOC, foram considerados aspectos positivos: §Mentalidades: Comtodas as suas insuficiências e defeitos, o POOC ajudou a cimentar no concelho,
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2ª FASE - A V AL IA ÇÃ O DO S PO O C NA ÁR EA DE JURI SDIÇ ÃO DA AR H DO T EJO Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão 198 BIODESIGN, Lda. - 090312FOT01RL2.docx IMPLEMENTAÇÃO E GESTÃO DAS ACÇÕES PRECONIZADAS NOS POOC POOCMUNICIPIOSEVENTOASPECTOS FACILITADORESASPECTOS POSITIVOS umanova ideiadepreservaçãodolitoral edos valores paisagísticos e ambientais associados. §Apoios Balneares: As exigências mais rigorosas sobre as tipologias de apoios balneares,quer no respeita à arquitectura e materiais aplicados, quer quanto ao enquadramento paisagístico,irão certamente, a médioprazo,introduzir melhorias significativas na qualidadedas zonas balneares.Por ora,podemos salientar como aspectos positivos,alguns apoiosjá remodelados nas praias deBaleal, Gambôae Consolação,bem comooutros jácomprojectos aprovados ou em curso; §Requalificação: Os projectosjáelaborados,embora aindanão concretizados,derequalificação urbanísticaeambiental das praias deMedão- Supertubos e Consolação. §Colaboração: A colaboração entre a entidade gestora, actual ARH-Tejo eaCâmaraMunicipal na prossecução dealgumas acções no terreno (escadas, passadiços, acções de defesa do cordão dunar,reposição delegalidadeno Baleal, etc,), mostra queépossível auniãodeesforços eo estabelecimento deparcerias entreentidades da administração central, regional elocal, paraa concretização de objectivos que são comuns. Reunião§Os planos de praia se encontrarem bem cartografados; §As zonas de instabilidade costeira são identificadas no POOC em vigor.
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POOC Alcob
aç a-
Ma fra LourinhãSessão de Debate ▬
§ Implementação de Planos de Praia: §Obra concluídano PlanodePraiaAreiaBranca– Requalificação dafrentedemar dapraiadaAreia Branca e Foz do Rio Grande §Projecto concluído– Plano de Praia da Peralta
2ª FASE - A V AL IA ÇÃ O DO S PO O C NA ÁR EA DE JURI SDIÇ ÃO DA AR H DO T EJO Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão BIODESIGN, Lda. - 090312FOT01RL2.docx 199 IMPLEMENTAÇÃO E GESTÃO DAS ACÇÕES PRECONIZADAS NOS POOC POOCMUNICIPIOSEVENTOASPECTOS FACILITADORESASPECTOS POSITIVOS § Instalações nas praias licenciadas pela ARH §Requalificação ou reconstrução das estruturas existentes §Identificação de situações de irregularidades de licenças §Demolições previstas no POOC §Retirada de edificações que se encontrem desconformes com a lei ouem situação derisco (ex:demolições efectuadas em Paimogo) Torres Vedras Sessão de Debate§Apoio aos concessionáriosnaelaboração deprojectos de adaptação ao POOC; §Gestão do risco das arribas: §Monitorização,programação, remoção deblocos, reperfilamento e sinalização de zona de risco;
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POOC A lcob aça -M afra
MafraSessão de Debate§ Elaboração do POOC: §Ordenamento da faixa costeira, que sofria e sofre fortes pressões urbanísticas; §Contenção da expansão imobiliária; §Organização dos espaços depraiacom intuito de qualificar as áreas de lazer e permitir uma fruição mais cuidada e apelativa; §Identificação,intervenção esalvaguarda das zonas sujeitas ao risco de erosão do litoral; §Protecção dos recursos naturais. § Implementação do POOC: §Criação da ARH-Tejo (Focalização); §“Unicidade” na coordenação e execução do POOC; §Reforço financeiro de apoio à execução do POOC; §Equipa competente da ARH-Tejo no apoio à Câmara; §Protocolos de delegação de competências entre ARH- Tejo e CM’s; §Incentivos à qualidade - (Bandeira Azul e outros)
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2ª FASE - A V AL IA ÇÃ O DO S PO O C NA ÁR EA DE JURI SDIÇ ÃO DA AR H DO T EJO Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão 200 BIODESIGN, Lda. - 090312FOT01RL2.docx IMPLEMENTAÇÃO E GESTÃO DAS ACÇÕES PRECONIZADAS NOS POOC POOCMUNICIPIOSEVENTOASPECTOS FACILITADORESASPECTOS POSITIVOS
POOC Sintra -
Sad o SintraSessão de Debate ▬
§Concretização: §UOPG 3– PP do Pedregal – Em curso pela CMS; §UOPG 6– PP da Praia Grande– Em curso pela CMS; §UOPG 4 e 5– PP da Praia das Maças – Em curso pela CMS;
POOC Sint ra -Sa do
POOC C id ad ela-Fort e de S.Juliã o
CascaisSessão de Debate§ Subscrição de Parcerias: §Acordo de Colaboração com a CCDR-LVT (actual ARH- Tejo), em Outubro de2006, como objectivo de impulsionar aconclusão daimplementação do POOC Cidadela - Forte de S. Julião da Barra; §Protocolo com a ARH do Tejo, I.P. de transferência de competências para a Autarquia de Cascais, em Julho de 2009, nas matérias de licenciamento e fiscalização das utilizações doDomínioPúblico,apoio ao Planeamento eGestão deRecursos Hídricos do Litoral; §Criação de Agências e Empresas Municipais, com as competências eas áreas deactuação quevisam complementar aImplementação das Actividades Previstas nos POOC.
▬ Reunião§No POOC Sintra-Sado não foram identificadas situações de desconformidade. ▬
POOC Sintra -Sa do
Almada ▬▬▬
2ª FASE - A V AL IA ÇÃ O DO S PO O C NA ÁR EA DE JURI SDIÇ ÃO DA AR H DO T EJO Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão BIODESIGN, Lda. - 090312FOT01RL2.docx 201 IMPLEMENTAÇÃO E GESTÃO DAS ACÇÕES PRECONIZADAS NOS POOC POOCMUNICIPIOSEVENTOASPECTOS FACILITADORESASPECTOS POSITIVOS SesimbraSessão de Debate ▬
§Em 2008 e 2009, a CMS promoveu a elaboração dos projectos do Plano de Praia do Moinho de Baixo e de grande parte do Plano dePraiadaLagoadeAlbufeira-Mar,cujaexecução será financiada (a 50%) pelo QREN (AVL), num investimento total de 3,9 milhões de euros. § Nível de Concretização: §Plano de Praia da Califórnia - Executado: §Acesso viário; §Estacionamento; §Plano de Praia do Moinho e Baixo (Meco) - em curso: §Acesso viário; §Acessos pedonais; Intervenções paisagísticas; Reunião§O POOC possibilitou uma nova visão sobre os problemas da orla costeira.▬
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4. 2 IDEN TIFI CAÇ ÃO D AS O M IS SÕES , INC O RR EC ÇÕES E D ESC O NFO RM IDAD ES Q UE SE T ENH A M INS TAL A D O , CO NST IT UI ND O CONS TR ANG IME N TO S PAR A A I MP LE ME NT A Ç ÃO E G ES TÃO D AS A CÇ Õ ES PR ECON IZADA S NO S PO O C EM V IG O R E O S ASP EC TO S N EGAT IVO S D EC O RR ENT ES DA S U A IM PL EM ENT A ÇÃO
IMPLEMENTAÇÃO E GESTÃO DAS ACÇÕES PRECONIZADAS NOS POOC ENTIDADE EVENTOCONSTRANGIMENTOS ARH DO TEJO, I.P.Sessão de Debate§Défice de enquadramento estratégico; §Elevada rigidez, não permitindo flexibilidade para a gestão; §Não foi efectuada uma abordagem integrada das águas interiores, estuarinas e costeiras e dos ecossistemas associados; §Diferentes tipologias e maturidade dos vários POOC conduziu à falta de harmonização no ordenamento e na gestão dos respectivos troços costeiros §Excessiva valorização e dependência do zonamento de usos em detrimento de regimes de salvaguarda para apoio à gestão; §Défice de informação, de conhecimento e de capacitação técnica; §Alguma desadequação das propostas definidas face à situação existente; §Na implementação regista-se por vezes défice de articulação entre entidades; §Na implementação do POOC Alcobaça - Mafra, foi identificado um conjunto de aspectos que dificultam a concretização de medidas nele consignadas e que justificam a ponderação das opções do plano; §O ICNB encontrou alguns constrangimentos à implementação do POOC Sintra-Sado, nomeadamente no que se refere aos Planos de Praia.2ª FASE - A V AL IA ÇÃ O DO S PO O C NA ÁR EA DE JURI SDIÇ ÃO DA AR H DO T EJO Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão BIODESIGN, Lda. - 090312FOT01RL2.docx 203 IMPLEMENTAÇÃO E GESTÃO DAS ACÇÕES PRECONIZADAS NOS POOC POOCMUNICIPIOSEVENTOCONSTRANGIMENTOSASPECTOS NEGATIVOS
POOC Ova r-M arinha Gra
nde
Marinha GrandeSessão de Debate ▬
§ Plano de Praia - Praia da Vieira Norte (tipo III) §Até à data não surgiram interessados na concessão destes apoios de praia. Apesar de frequentada não tem vigilância ou assistência a banhistas. §Plano de Praia– Praia da Vieira (tipo I) §Dos APMprevistos apenas um foi concessionado- Tipologia pouco atractiva. §Plano de Praia - Praia das Pedras Negras (tipo III) § Os APMnuncaforamconcessionados.Não existe vigilância ou assistência a banhistas em cerca de 900 m de areal. §Plano de Praia - Praia Velha (tipo II) §Uma vez mais conclui-se que a tipologia APM não é atractiva para os concessionários. Existem cerca de 400 m de areal que não beneficiam de vigilância. §Apesar deprevistaaimplantação doNúcleo de Educação Ambiental nunca se concretizou. §Plano de Praia - Praia da Concha (tipo II) §Durante a época balnear de 2005, foi emitida uma licençaatítulo provisório para instalação deum APM. AprópriaCCDRCtomouainiciativade ultrapassar as disposições do plano, invocando questões de segurança. §A rigidez na interpretação do Plano comprometeu a solução que melhor serviria os utentes da Praia Velha e da Praia da Concha. §Risco nautilizaçãodapraiamotivadas pela deterioração das escadas de madeira e pela queda de blocos e desmoronamentos ocasionais.
2ª FASE - A V AL IA ÇÃ O DO S PO O C NA ÁR EA DE JURI SDIÇ ÃO DA AR H DO T EJO Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão 204 BIODESIGN, Lda. - 090312FOT01RL2.docx
IMPLEMENTAÇÃO E GESTÃO DAS ACÇÕES PRECONIZADAS NOS POOC POOCMUNICIPIOSEVENTOCONSTRANGIMENTOSASPECTOS NEGATIVOS ▬
§Plano de Praia– São Pedro de Moel (tipo I) §Falta de flexibilidade na implantação dos AP. §Graves problemas de erosão nas arribas. §Implicações negativasnaépocabalnear de2010 inerentes àobrapromovidapelo INAGpara estabilização das arribas. §Plano de Praia– Praia das Valeiras (tipo III) §Nunca foram concessionados. §Apesar de estarem previstas no Plano obras de: §Delimitação deacesso pedonal erespectiva regularização do pavimento; §Beneficiação do acesso viário; §Construção de estacionamento para 90 viaturas; §As obras não tiveram qualquer tipo dedesenvolvimento apesar do POOC estar a caminho dos 10 anos de vigência.
2ª FASE - A V AL IA ÇÃ O DO S PO O C NA ÁR EA DE JURI SDIÇ ÃO DA AR H DO T EJO Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão BIODESIGN, Lda. - 090312FOT01RL2.docx 205 IMPLEMENTAÇÃO E GESTÃO DAS ACÇÕES PRECONIZADAS NOS POOC POOCMUNICIPIOSEVENTOCONSTRANGIMENTOSASPECTOS NEGATIVOS
POOC Ova r-M arinha Gra
nde
Reunião ▬
§As situações deedificabilidadeem arriba, bem comoa situações deinstabilidadecosteira, foram inventariadas e analisadas noProjecto deIntervenção deEstabilização das arribas de S. Pedro de Moel. Na área em analisada foram identificados diversos mecanismos de instabilidade dos quais se salientam: §A forte erosão na base da arriba por acção marítima gera blocos em consola por subescavação; §Aquedadeblocos,desmoronamentos e escorregamentos de massas, que ocorrem nas zonas onde a atitude das camadas litológicas e da arriba são concordantes,eonde apossançados níveis margosos é mais acentuada. Apresentando zonas em queaerosão diferencial ocorrecommaior intensidade; §Acarsificação nas camadas calcárias,gerando cavidades no interior do maciço; §As subsidências eabatimentos identificáveisna superfície, apresentam intensidadeedimensão importantes, ao longo da crista da arriba. §Neste projecto foi ainda, efectuada uma análise de risco com vistaadeterminar otipo deintervenção, considerandoas condições geológicas e geotécnicas e o tipo de ocupação prevista para os troços em análise. §Troço 1 - Av. Marginal, classificado com nível de risco elevado e para o qual são propostas as seguintes intervenções gerais:sinalização,intervenção moderada e monitorização; §Troço 2 - Av. Marginal Bairro dos Naturais, classificado comnível derisco médioeparao qual são propostas as seguintes intervenções gerais: sinalização, intervenção e monitorização;
2ª FASE - A V AL IA ÇÃ O DO S PO O C NA ÁR EA DE JURI SDIÇ ÃO DA AR H DO T EJO Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão 206 BIODESIGN, Lda. - 090312FOT01RL2.docx
IMPLEMENTAÇÃO E GESTÃO DAS ACÇÕES PRECONIZADAS NOS POOC POOCMUNICIPIOSEVENTOCONSTRANGIMENTOSASPECTOS NEGATIVOS ▬
§Troço 3 - Bairro dos Naturais, classificado com nível de risco elevado– médio e para o qual são propostas as seguintes intervenções gerais:sinalização, intervenção moderada a regular e monitorização; §Troço 4 - Bairro dos Naturais – Farol, classificado com nível de risco baixo e para o qual são propostas as seguintes intervenções gerais:sinalização, delimitação; §Troço 5 – Farol, classificado com nível de risco elevado epara o qual são propostas as seguintes intervenções gerais:sinalização,intervenção moderada e monitorização; §Troço 6 - Praia da Concha– Norte, classificado com nível de risco baixo e para o qual são propostas as seguintes intervenções gerais:sinalização, delimitação; §Troço 7 - Praia da Concha– Norte, classificado com nível de risco médio - elevado e para o qual são propostas as seguintes intervenções gerais: sinalização,intervençãomoderadaaregular e monitorização. §Ao nível dos Planos de Praia existentes na área do POOC em análise, foi referido: §Adesadequação entreo proposto noPOOCeo existente no terreno, como é o caso do “Café da Praia” e do estabelecimento “Pai dos Frangos”; §A não implementação do Plano de Praia das Valeiras; §O facto da Praia das Conchas perder o estatuto de praiabalnear,por apresentar situações de abatimento de terras.
2ª FASE - A V AL IA ÇÃ O DO S PO O C NA ÁR EA DE JURI SDIÇ ÃO DA AR H DO T EJO Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão BIODESIGN, Lda. - 090312FOT01RL2.docx 207 IMPLEMENTAÇÃO E GESTÃO DAS ACÇÕES PRECONIZADAS NOS POOC POOCMUNICIPIOSEVENTOCONSTRANGIMENTOSASPECTOS NEGATIVOS
POOC A lcob aça -M afra
AlcobaçaReunião§As situações de desconformidade referidas prendem-se com: §Perímetros Urbanos –utilização dediferentes bases cartográficas de suporte; §UOPG do POOC – erros de interpretação das cartas do PDM, por deficiente leitura das mesmas, o que originou uma incorrecta geo-referenciação no POOC; §Limites Administrativos–resultamdos novoslimites administrativos estipulados oficialmente, tendo existido uma actualização/rectificação dos existentes; §Agro-florestal/Espaços Florestais –ocorreem partedo perímetro da Serra de Mangues, classificada em POOC como Áreas Agro-florestais e na continuidade da mesma manchaem direcção aoFacho, decorrendoda incorrectageo-referenciaçãodaRAN/Áreas Agrícolas Especiais; §Áreas deProtecção Integral/REN–situações em queos perímetros urbanos confrontam na totalidade com áreas REN. §Áreas Agrícolas Especiais/RAN - situações de incorrecta geo- referenciação,queoriginam deslocamentos/desfasamentosemrelação àcartaem vigor; §RegimeFlorestal - os limites das Alvas apresentados no POOC não correspondem com os apresentados no PDM, tendo sido detectados desfasamentos consideráveis; §A elaboração das UOPG encontra-se associada e dependente da execução de estudos geotécnicos específicos. §A dimensão das UOPG dificulta a implementação das mesmas.
▬ NazaréSessão de Debate§Documento estável e rígido; §Algumas definições demasiadodepormenor quedificultam algumas soluções; §Existência de infra-estruturas degradadas e ilegais;
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2ª FASE - A V AL IA ÇÃ O DO S PO O C NA ÁR EA DE JURI SDIÇ ÃO DA AR H DO T EJO Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão 208 BIODESIGN, Lda. - 090312FOT01RL2.docx IMPLEMENTAÇÃO E GESTÃO DAS ACÇÕES PRECONIZADAS NOS POOC POOCMUNICIPIOSEVENTOCONSTRANGIMENTOSASPECTOS NEGATIVOS §Défice de apoios de praia. Reunião§Falta de compatibilização entre POOC e PDM e desfasamento dos limites dos perímetros urbanos; §A construção dos apoios de praia encontra-se dependente da elaboração dos Planos de Praia.
▬ Caldas da RainhaReunião§Identificação desituações dedesconformidadeentrea articulação doPOOCedo PDMem vigor,resultanteda transformação de uso do solo e para a qual é importante clarificar a hierarquia da normativa a aplicar. §O dimensionamento das estruturas de apoio de praia não é o mais adequado ao contexto em que estas se inserem.
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POOC A lcob aça -M afra
ÓbidosSessão de Debate ▬
§ Construções nãoadmitidas noloteamento emTurisbel / Casalito junto àLagoadeÓbidos eGronho (lotes intersticiais); §Questão dos Planos dePraiaconsignados noPOOCe colocadas pelo município: §Praia do Bom Sucesso– praia inexistente e inviável §Praia do Cortiço – estruturas de apoio licenciadas – parque de estacionamento §Praia do Béltico– em concurso ? §Praia do Hotel Marriott? Não existe? §Questãodaconsolidação das arribas eprotecção de pessoas e bens. Acessos à linha de costa; §Consolidação do Gronho; §Valorização das áreas costeiras do concelho de Óbidos Reunião§Situações de desconformidade decorrentes de erros de geo- referenciação entre POOC e PDM; §Ao nível dos Planos de Praia: §a possibilidade de omissão do POOC em vigor, uma vez que é feita referência aos estacionamentos e às praias,
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2ª FASE - A V AL IA ÇÃ O DO S PO O C NA ÁR EA DE JURI SDIÇ ÃO DA AR H DO T EJO Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão BIODESIGN, Lda. - 090312FOT01RL2.docx 209 IMPLEMENTAÇÃO E GESTÃO DAS ACÇÕES PRECONIZADAS NOS POOC POOCMUNICIPIOSEVENTOCONSTRANGIMENTOSASPECTOS NEGATIVOS enquanto que os acessos às mesmas não são referidos.
POOC A lcob aça -M afra
PenicheSessão de Debate ▬
§Decorridos 8 anos sobre a publicação do POOC, as suas consequências noconcelho dePeniche, algumas situações gravosas para o concelho, como sejam: §Zonas de praias (águas balneares) não classificadas ou com classificações deficientes. Como exemplo, uma das principais praias urbanas e de uso intensivo da cidade de Peniche, foi classificada como de tipo III, com todas as consequências ao nível de instalações de apoio e equipamentos que isso implica; §Delimitações de UOPG´s abrangendo, nalguns casos, partes denúcleos urbanos centenários, perfeitamente consolidados, onde não há qualquer vantagem na incidência de acções programáticas (só são impostos constrangimentos ao correcto ordenamento urbano); §DescriçãodeUOPG´s não correspondentes à delimitação emplantaebases programáticas repetidas, por erro, em 2 UOPG´s onde, para cada uma, foram definidos diferentes objectivos; §Programas deexecuçãoedefinanciamento inadequados à realidade local. §Quanto aos aspectos mais negativos, poderemos salientar os seguintes: §A baixa taxa de execução dos planos: Passados todos estes anos,constata-seque, contrariamenteàs expectativascriadas,o investimento efectivo no concelho de Peniche, foi praticamente nulo. Mesmo as acções quetêm sido levadas aefeitode acessibilidades às praias (escadas,passadiços sobrelevados,etc.), bemcomo as acções protecção do cordão dunar,foramtotalmente
2ª FASE - A V AL IA ÇÃ O DO S PO O C NA ÁR EA DE JURI SDIÇ ÃO DA AR H DO T EJO Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão 210 BIODESIGN, Lda. - 090312FOT01RL2.docx IMPLEMENTAÇÃO E GESTÃO DAS ACÇÕES PRECONIZADAS NOS POOC POOCMUNICIPIOSEVENTOCONSTRANGIMENTOSASPECTOS NEGATIVOS implementadas ecusteadas pelaCâmara, cujo investimento, desde 2002, já se aproxima dos 250.000 euros. §AS delimitaçõese condicionantesdaUOPG´S: No âmbito urbanístico foram delimitadas UOPG´s que abrangempartes dezonas urbanas antigas consolidadas, sem qualquer razão aparente. §Acartografiadeficiente: As plantas síntese, condicionantes eaté mesmoos planos de praia, estão elaborados sobrecartografiaaescalas 1:25000 e1:2000, dedifícil leitura,com georeferenciação incorrecta, o quedificultaa sobreposição comacartografiaeos planos municipais, com o mínimo de rigor e de fiabilidade. §AS acções programáticas: Todas as UOPG´s prevêm, como acções programáticas,aelaboração dePlanos de Pormenor, que, como se sabe, são da responsabilidade dos municípios. Todavia, em 3 delas, estão previstos outras acções, nomeadamente: - Um estudo do cordão dunar, um plano deintervenção paisagísticaeum estudo geotécnico dearribas (faixaderisco), cuja responsabilidadeem teoria, seriam daadministração central e, não obstante a Câmara tenha avançado com os estudos,persistem dúvidas quanto ao seuâmbito e responsabilidades na implementação. Reunião§Identificação de erros de transposição de escala do PDM para o POOC; §A ausência de demarcação do Domínio Público Hídrico em POOC; §A delimitação das UOPG está incorrecta, uma vez que abrange, em parte, zonas urbanas consolidadas. Alguns dos programas são pouco explícitos e/ou não estão incorrectos UOPG 12. A UOPG 9, esta constitui um obstáculo à implementação dos Planos de Praia do Baleal e Baleal Campismo;
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2ª FASE - A V AL IA ÇÃ O DO S PO O C NA ÁR EA DE JURI SDIÇ ÃO DA AR H DO T EJO Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão BIODESIGN, Lda. - 090312FOT01RL2.docx 211 IMPLEMENTAÇÃO E GESTÃO DAS ACÇÕES PRECONIZADAS NOS POOC POOCMUNICIPIOSEVENTOCONSTRANGIMENTOSASPECTOS NEGATIVOS §Ao nível dos Planos dePraiaverifica-seainadequação do dimensionamento dos apoios de praia e localização dos mesmos, face às necessidades de utilização da praia; §O actual POOC é nulo no que se refere às actividades marítimas; §As faixas de risco não se encontram demarcadas. LourinhãSessão de Debate§UOPG previstas no POOC §Definição da UOPG 13 em terrenos municipais localizados na praia da Areia Branca Sul, integrados em espaços naturais - áreas de protecção integral (cordão dunar)
§ Instalação nas praias licenciadas pela ARH §Apoios de praia com projectos aprovados pela ARH, por executar: §Areia Branca– dois projectos elaborados pela CML para dois equipamentos com funções de apoio de praia; §Peralta–projecto apoio depraiasimples por concurso público §Relocalização de Apoios de Praia previstos no POOC
POOC A lcob aça -M afra
Reunião§Existência de 4 áreas em que as áreas urbanas e urbanizáveis delimitadas em PDMapresentam áreas superiores queas delimitadas em POOC; §Desconformidades entreclasses deespaço erestrições de utilidade pública; §As UOPGprevistas noPOOCparao Concelho nãose encontramconcluídas,pelanecessidadedeestudos geotécnicos e de um projecto de intervenção paisagística.
▬ Torres Vedras Sessão de Debate§ Ordenamento do território: §Morosidade dos processos de planeamento: §Tempo de projecto; §Tempo de aprovação; §Regras pouco claras dos planos supra-municipais; §Alteração de pressupostos / legislação; §Impossibilidade de licenciar em UOPG’s: §Não licenciar obras de reabilitação, reconstrução e ampliação; §Degradação do imobiliário;
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2ª FASE - A V AL IA ÇÃ O DO S PO O C NA ÁR EA DE JURI SDIÇ ÃO DA AR H DO T EJO Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão 212 BIODESIGN, Lda. - 090312FOT01RL2.docx IMPLEMENTAÇÃO E GESTÃO DAS ACÇÕES PRECONIZADAS NOS POOC POOCMUNICIPIOSEVENTOCONSTRANGIMENTOSASPECTOS NEGATIVOS §Degradação da imagem urbana; §Diferentes tempos de publicação dos IGT´s. §Articulação entre IGT´s. §Amarcação erradadas unidades balneares tem como consequência o sub-dimensionamento de apoios de praia, (esta situação ocorre na Praia Azul)
POOC A lcob aça -M afra
Reunião§Identificação de desconformidades resultantes do conflito entre o existente e as restrições de utilidade pública. §UOPG previstas em POOC para o Concelho: §Constatou-se que as UOPG 15, 16 e 18 estão sujeitas a PP em elaboração.Para o UOPG17encontra-seem elaboração um PU. §Existência de conflitos entre o PROT OVT e POOC: §O PROT contraria o programa definido para a UOPG 16 definida no POOC, em relação àáreaturística. Assim,éproposto a subdivisão desta UOPG a fim de permitir a intervenção na área urbana, excluindo a áreaactualmenterural (anteriorzona turística); §AexistênciadaUOPG19encontra-se comprometida pelo PROT – OVT, uma vez queo ParquedeCampismodaFozdo Sizandro não foi contemplado por este.
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2ª FASE - A V AL IA ÇÃ O DO S PO O C NA ÁR EA DE JURI SDIÇ ÃO DA AR H DO T EJO Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão BIODESIGN, Lda. - 090312FOT01RL2.docx 213 IMPLEMENTAÇÃO E GESTÃO DAS ACÇÕES PRECONIZADAS NOS POOC POOCMUNICIPIOSEVENTOCONSTRANGIMENTOSASPECTOS NEGATIVOS
POOC A lcob aça -M afra
MafraSessão de Debate§ Elaboração do POOC: §Faltadeacompanhamentoedeclarificação dos técnicos das Câmaras Municipais (CM´s) aquando da introdução das medidas preventivas; §Desrespeito e conflito com compromissos já assumidos; §A definição da tipologia e do índice de ocupação das praias, não corresponde à realidade local; §Falta de coerência e articulação entre POOC de áreas contíguas (POOCAlcobaça-MafraePOOCSintra- Sado); §Zonamentos pouco coerentes com a Estratégia Nacional de Desenvolvimento Turístico (PENT). §Faltadeconhecimento territorial, existindoalgumas incompatibilidades entre as propostas do POOC e a realidade local, nomeadamentenadelimitação das categorias deespaço edesconformidades entrea Carta de Condicionantes do POOC e as Cartas de REN e RAN. §Implementação do POOC: §A CCDR, tinha de implementar um plano que não foi por si desenvolvido; §Até à criação da ARH-Tejo, tratava-se de mais uma área de trabalho da CCDR-LVT; §Falta de efectivos na equipa de acompanhamento às Câmaras Municipais; §Atrasos nas respostas das Câmaras Municipais; §Ausênciadepacotefinanceiro desuporteà implementação do Plano; §Ambiguidade das responsabilidades entre INAG/CCDR- LVT/ARH-Tejo/CMM (no que se refere ao risco); §Muitas entidades a“mandar”naorlacosteira , origina pulverização deresponsabilidades,“guerilhapelo poder/protagonismo”; §Desconformidade/desvio desolo urbanoem vigor nos dois Planos (POOC e PDM); §Propostas de alteração simplificadas (ajustes) que tardam em ser aprovadas pela Tutela. §Rigidez na adaptação do Plano a novas realidades, ou capacidade de acomodar eventuais erros ou omissões; §Aspectos securitários daorlacosteira,devem estar vertidos noPlano,paranão dar origem a
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2ª FASE - A V AL IA ÇÃ O DO S PO O C NA ÁR EA DE JURI SDIÇ ÃO DA AR H DO T EJO Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão 214 BIODESIGN, Lda. - 090312FOT01RL2.docx IMPLEMENTAÇÃO E GESTÃO DAS ACÇÕES PRECONIZADAS NOS POOC POOCMUNICIPIOSEVENTOCONSTRANGIMENTOSASPECTOS NEGATIVOS
POOC A lcob aça -M afra
MafraReunião§Identificação de incongruências na transposição do PDM de Mafra para o POOC: § Áreas edificadas aprovadas deacordo como PDM antes da entrada em vigor do POOC, que não foram integradas no perímetro urbano neste; §Diferentes classificações de espaços do POOC para a Área de Intervenção do Plano de Urbanização da Área Territorial daEriceira(PUATE),associadas ao Espaço Urbano (exceptuando verdes urbanos); §Identificação de situações de falta de compatibilização entre Planos, muitas vezes associadas a situações de incorrecção por erro de transferência; §Identificação de desajustamentos na delimitação das UOPG.
§“Constrangimentos”às propostas dedesenvolvimento do turismo áreas de aptidão turística na área de intervenção do POOC: §Criação de Percurso Pedonal/Ciclovia; §Criação de um Parque Verde do Litoral Centro §Criação de um Porto de Recreio §Criação/Requalificação de Equipamento Turístico; §Criação/Requalificação de Percursos Pedonais; §Implementação/criação decoral/recifeartificial na costa §Requalificação de localidades e de áreas balneares. §Requalificação dos Fortes existentes;
2ª FASE - A V AL IA ÇÃ O DO S PO O C NA ÁR EA DE JURI SDIÇ ÃO DA AR H DO T EJO Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão BIODESIGN, Lda. - 090312FOT01RL2.docx 215 IMPLEMENTAÇÃO E GESTÃO DAS ACÇÕES PRECONIZADAS NOS POOC POOCMUNICIPIOSEVENTOCONSTRANGIMENTOSASPECTOS NEGATIVOS
POOC Sint ra -Sa do
SintraSessão de Debate§Planos de Pormenor: §O POOC não prevê a salvaguarda da construção em Alvará de Loteamento remetendo para a execução dos Planos de Pormenor a possibilidade de edificação daqueles espaços. §O Planos de Praia apresentam algumas deficiências: §Implantação de equipamentos para locais fora da área de intervenção deste plano; §Inadequada localização e tipologia dos apoios de praia elocalização edimensionamento deparques de estacionamento inadequados; §Relocalização deapoios depraiaebolsas de estacionamento parazonas não abrangidas pelo domínio público marítimo e /ou para terrenos privados; §Remodelação deapoiosdepraia/equipamentos localizados em zonas de elevado risco; §Implantação de novas ocupações em DPM em locais onde está prevista a demolição dos existentes; §Classificação das áreas com aptidão balnear; §Deficientearticulação entreos apoios depraiaeos apoios balneares e apoios recreativos.
§Planos de Pormenor: §Emsededeaceitação ounão decomunicação préviajunto daCMS,houvejádiferentes entendimentos quecorreramemTribunal Administrativo tanto nosentido da impossibilidade de aceitação, atendendo ao previsto no art. 74 do POOC, como de aceitação, considerando o mesmo artigo comomedidapreventiva, tendo por isso caducado ao abrigo do RJIGT. Reunião§A dimensão dos Planos de Praia dificultou a sua execução; §As desconformidades identificadas na articulação entre POOC- PMOT e POOC– POPNSC, decorrentes de situações de falta decompatibilização entrePlanos edesituações de incorrecção por erro de transferência de escala.
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2ª FASE - A V AL IA ÇÃ O DO S PO O C NA ÁR EA DE JURI SDIÇ ÃO DA AR H DO T EJO Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão 216 BIODESIGN, Lda. - 090312FOT01RL2.docx IMPLEMENTAÇÃO E GESTÃO DAS ACÇÕES PRECONIZADAS NOS POOC POOCMUNICIPIOSEVENTOCONSTRANGIMENTOSASPECTOS NEGATIVOS
POOC Sint ra -Sa do
POOC C id ad ela-Fort e de S.Juliã o
CascaisReunião§Desfasamento e desarticulação entre POOC/ PDM e POOC/POPNSC; §No POOC Cidadela-Forte de S. Julião não foi integrada a REN; §Identificação no POOC Cidadela - Forte de S.Julião de situações de desconformidade entre o existente no terreno e as restrições de utilidade pública, - Domínio Público Marítimo; §Dificuldades na implementação das UOPG no POOC Sintra-Sado, pela integração de áreas de REN nas mesmas; §Estabelecimento de projectos tipo para os apoios de praia, no POOC Cidadela-Forte de S. Julião; §Localização de Apoios e Equipamentos de Praia fora dos Planos de Praia, no POOC Cidadela– Forte de S. Julião.
§Identificação desituações de“constrangimento”a propostas/projectos: §POOC Cidadela-Forte de S.Julião: oàimplementação deummodelodegestão costeira; oao sistema de monitorização e aquisição de dados da orla costeira de Cascais; oàs intervenções de protecção costeira; oà realização de levantamentos de alguns planos e da análise sedimentar; oà implementação de uma estrutura de protecção costeira; oà implementação de um recife artificial de São João do Estoril; oàcriação/implementação deumaestruturade apoio às actividades náuticas do litoral de Cascais; oàimplementação deum Espaço deRecolhae Tratamento dos dados recolhidos, em tempo real, através do AquaSig e do Sistema Complementar de Monitorização; oàreclassificação doquarteirão asul daEstrada Marginal. §POOC Cidadela-Forte de S. Julião: oà implementação de um modelo de gestão costeira ; oao sistema de monitorização e aquisição de dados da orla costeira de Cascais; oàs intervenções de protecção costeira.
POOC Sintra
- o Sad
AlmadaReunião§A aplicação do POOC: §Partedos licenciamentos foram“congelados”faceà implementação deoutras acções,nomeadamentes elaboração da UOPG 17– Fonte da Telha que remete para Plano de Pormenor;
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2ª FASE - A V AL IA ÇÃ O DO S PO O C NA ÁR EA DE JURI SDIÇ ÃO DA AR H DO T EJO Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão BIODESIGN, Lda. - 090312FOT01RL2.docx 217 IMPLEMENTAÇÃO E GESTÃO DAS ACÇÕES PRECONIZADAS NOS POOC POOCMUNICIPIOSEVENTOCONSTRANGIMENTOSASPECTOS NEGATIVOS §As áreas físicas dos apoios depraiasão consideradas diminutas.
2ª FASE - A V AL IA ÇÃ O DO S PO O C NA ÁR EA DE JURI SDIÇ ÃO DA AR H DO T EJO Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão 218 BIODESIGN, Lda. - 090312FOT01RL2.docx IMPLEMENTAÇÃO E GESTÃO DAS ACÇÕES PRECONIZADAS NOS POOC POOCMUNICIPIOSEVENTOCONSTRANGIMENTOSASPECTOS NEGATIVOS
POOC Sint ra -Sa do SesimbraSessão de Debate§Acapacidadedecargadas praias foi subavaliadaea quantidadedeapoios depraiasão insuficientes faceàs necessidades.
§Na versão final do POOC, que foi publicada: §noquerespeitaaos Planos dePraia, apresenta algumas divergências em relação às propostas da Câmara; §continuaram asubsistir algumas dúvidas, nomeadamente em relação: §ao financiamento e gestão; §á delimitação do Domínio Público Marítimo; §á implementação da proposta em propriedade privada. §Seis anos de vigência do POOC: §Os programas das UOPG não tiveram inicio. §Os Projectos dos Planos dePraianão foram executados, consequentemente os Planos de Praia não foram implementados. §As concessões balneares,equipamentos,apoios de praia e acessos mantém uma gestão desordenada e improvisada ano, após ano. §Afaltadevigilânciapermiteacontinuação de acessos desadequados ao litoral e a destruição do sistemadunar,nomeadamentenaLagoade Albufeira; §Nível de Concretização: §Plano de Praia da Califórnia– Não executado: §Acessos pedonais; §Apoios eEquipamentos–comprojecto executado e inviabilizado pelo ICNB; §Estudos e Projectos. §Estudos e projectos – não executado; § §Acesso viário,acessos pedonais, estacionamento – projectos executados; §Apoios e equipamentos; §Áreas de risco; §Intervenções paisagísticas; §Estudos e projectos; §Plano de Praia Lagoa de Albufeira– Mar: §Acesso viário,acessos pedonais, estacionamento, intervenções paisagísticas – a executar;
2ª FASE - A V AL IA ÇÃ O DO S PO O C NA ÁR EA DE JURI SDIÇ ÃO DA AR H DO T EJO Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão BIODESIGN, Lda. - 090312FOT01RL2.docx 219 IMPLEMENTAÇÃO E GESTÃO DAS ACÇÕES PRECONIZADAS NOS POOC POOCMUNICIPIOSEVENTOCONSTRANGIMENTOSASPECTOS NEGATIVOS §PlanodePraiado Moinho eBaixo (Meco)–não adaptação às especificações do plano: §Estacionamento; §Apoios e Equipamentos; §Plano das Bicas – não executado: §UOPG 18– Lagoa de Albufeira– Não executado; §UOPG 19– Cabo Espichel – Não Executado; §UOPG 20– Pedreira do Cavalo – Em preparação.
POOC Sint ra -Sa
Sesimbra Reunião§As situações dedesconformidadeidentificadas resultam da incorrectatransposição damanchadeduas classes dedo espaço do PDM (Espaço Turístico e Espaço Urbano); §Inadequabilidade dos programas previstos para as UOPG 18 e 19. A não execução da UOPG 18, compromete a elaboração do Plano de Praia; §Identificação de constrangimentos nos Planos de Praia: §Plano de Praia Moinho de Baixo: oInadequabilidade da frente de praia definida para uso balnear; oIndefinição danecessidadedeconcurso público/aviso para os apoios mínimos associados aos equipamentos; oAáreaocupadapeloequipamentodepraia excede o previsto no Plano; § Plano de Praia Lagoa da Albufeira: oProcurada como praia balnear, não é classificada como tal.
2ª FASE - A V AL IA ÇÃ O DO S PO O C NA ÁR EA DE JURI SDIÇ ÃO DA AR H DO T EJO Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão 220 BIODESIGN, Lda. - 090312FOT01RL2.docx
4. 3 IDEN TIFI CAÇ ÃO DAS O PO RT U NIDA D ES DO S PO O C DE 2ª G ERA ÇÃ O
IMPLEMENTAÇÃO E GESTÃO DAS ACÇÕES PRECONIZADAS NOS POOC ENTIDADE EVENTOOPORTUNIDADES ARH DO TEJO, I.P.Sessão de Debate§Desenvolvimento de um plano inovador; §Enquadrado numa visão estratégica nacional e na harmonização de métodos e resultados prosseguidos; §Mais transparente e participado, no processo de elaboração e no de implementação; §Mais integrador e de abordagem ecossistémica; §Que assuma a vocação de ordenamento da faixa marítima; §Mais rigoroso nas metodologias e meios utilizados; §Que integre o melhor conhecimento técnico e científico, sobretudo no que se refere ao meio hídrico e respectivas trocas entre os sistemas interiores e os costeiros, e identifique os usos e actividades com impactes negativos significativos em cada um dos sentidos; §Mais dinâmicoeflexível deformaapermitir umagestão adaptativa, nomeadamentecom recursoaprogramas de monitorização dos sistemas e a programas de monitorização da implementação do plano, que permitam identificar a necessidade de o alterar ou rever; §Dotadodeum conjunto deferramentas (zonamento,regulamentação,planos deacção,planos decontingência, avaliações de incidências ambientais, …) que acautelem efeitos das pressões sobre os sistemas e recursos naturais; §Sede privilegiada para a promoção de parcerias com entidades públicas e privadas com vista à gestão da orla costeira; §Sede de programação partilhada das acções, que se pretendem exequíveis, avaliáveis e adaptáveis, e de coordenação da sua implementação; §Promover uma “mudança tranquila” de evolução na continuidade do trabalho anteriormente efectuado.2ª FASE - A V AL IA ÇÃ O DO S PO O C NA ÁR EA DE JURI SDIÇ ÃO DA AR H DO T EJO Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão BIODESIGN, Lda. - 090312FOT01RL2.docx 221 IMPLEMENTAÇÃO E GESTÃO DAS ACÇÕES PRECONIZADAS NOS POOC POOCMUNICIPIOSEVENTOOPORTUNIDADES
POOC Ova r-
Ma rinha
Grand e Marinha GrandeSessão de Debate§Envolvimento desde o início, para além das entidades representadas na Comissão de Acompanhamento, todos os restantes intervenientes na dinamização das praias.
POOC A lcob aça -M afra
AlcobaçaReunião§Ao nível dos Apoios e/ou equipamentos de praia foi referida a necessidade de relocalização e de redimensionamento dos mesmos. §No que se refere às UOPG foi referido: §a dimensão das UOPG deverá ser mais reduzida; §a elaboração das UOPG 1 e 3 é indispensável face aos riscos associados à existência de aglomerados urbanos em situações de risco; §a realização do previsto na UOPG 2 é essencial, de acordo com o processo de revisão do PDM, está prevista a reformulação do aglomerado urbano; §a elaboração da UOPG 7 é considerada desnecessária, dado que na proposta de revisão do PDM está prevista a redução do perímetro urbano em grande parte da área da UOPG e o condicionamento de uma outra zona pelas suas características morfológicas. §Perímetro urbano de São Martinho do Porto §A CM propõe a sul do perímetro de S. Martinho, retirar a zona que ainda não se encontra comprometida de forma a acautelar situações de risco e de preservação da paisagem. NazaréSessão de Debate§Uniformização da costa; §Diferenciação vs uniformização §Tornar igual o que é diferente; §Potenciar e valorizar o que é diferente– reforçar as identidades das comunidades; §Defender o litoral da pressão a que está sujeito; §Definição de competências de intervenção das entidades – qual o papel da Autarquia no areal; §Localização de novas utilizações; §Remoção de estruturas degradadas ou ilegais; §Necessidade de apoios de praia, nas 3 praias sujeitas a Planos de Praia; §Capacidade de reforçar o essencial de cada comunidade local; §Reforçar linhas orientadoras estratégicas que permita uniformidade de critérios e diversidade de soluções;
2ª FASE - A V AL IA ÇÃ O DO S PO O C NA ÁR EA DE JURI SDIÇ ÃO DA AR H DO T EJO Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão 222 BIODESIGN, Lda. - 090312FOT01RL2.docx IMPLEMENTAÇÃO E GESTÃO DAS ACÇÕES PRECONIZADAS NOS POOC POOCMUNICIPIOSEVENTOOPORTUNIDADES §Assumir problemas e procurar soluções.
POOC A lcob aça -M afra
Reunião§O novo POOC deverá ter em conta e viabilizar as seguintes situações: §A actividade o Peixe Seco, de pesca exclusiva do anzol, de pesca turística, o parque desportivo e a reabilitação dos Barcos Tradicionais; §Os apoios de praia não deverão estar dependentes da elaboração dos Planos de Praia; §A valorização e integração de projectos em área marítima, que se encontram a ser desenvolvidos pela CM, designadamente os recifes artificiais, parque de ondas, gestão do mar e as visitas turísticas. Caldas da RainhaReunião§Confronto da capacidade de edificabilidade com o levantamento e determinação da susceptibilidade aos riscos de deslizamentos nas arribas, decorrentes da dinâmica litoral; §Criação demecanismos flexíveis quepermitam aferir anualmenteo estado das praias,contribuindo parao melhor planeamento das mesmas; §No novo POOC deverão ser considerados os projectos / planos em desenvolvimento para a lagoa de Óbidos, actualmente fora da área de intervenção do POOC, compatibilizando-se com o PDM; §Reposicionamento da aberta da Lagoa de Óbidos devido à dinâmica litoral local. ÓbidosReunião§ O novo POOC deverá equacionar as questões do risco em articulação com o PDM e com o Plano de Emergência Municipal. PenicheSessão de Debate§Tirar partido da experiência destes 8 anos de elaboração do POOC da 1geração, para que possa servir na correcção dos aspectos menos positivos do Plano ainda vigente. §Maior participação dos municípios: No processo de elaboração do actual POOC Alcobaça-Mafra, a participação dos municípios foi secundarizada e pouco activa. §Acções preparatórias adequadas / medidas preventivas:As acções preparatórias do processo de revisão devem ser adequadas às características específicas de cada local, particularmente no que respeita ao estabelecimento de medidas preventivas, de forma a serem evitadas situações de conflito com outros instrumentos de planeamento em curso e a paralisia escusada de actividades económicas e de dinâmicas de desenvolvimento local. §Maior pragmatismo:O Plano de Ordenamento da Orla Costeira deve concentrar-se no que é essencial, ou seja, nos valores efectivos a preservar ea ordenar nafaixa litoral enão dispersar-secom incursões em espaços urbanos consolidados, por vezes, em conflito com outros instrumentos de planeamento, sem que daí resulte qualquer benefício para o ordenamento do litoral. §Maior capacidade de intervenção:É essencial que o POOC defina com rigor as formas de intervenção, a calendarização
2ª FASE - A V AL IA ÇÃ O DO S PO O C NA ÁR EA DE JURI SDIÇ ÃO DA AR H DO T EJO Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão BIODESIGN, Lda. - 090312FOT01RL2.docx 223 IMPLEMENTAÇÃO E GESTÃO DAS ACÇÕES PRECONIZADAS NOS POOC POOCMUNICIPIOSEVENTOOPORTUNIDADES e o financiamento efectivo, quer nas acções que envolvem a defesa contra a erosão costeira, quer nas acções de requalificação das zonas balneares, bem como as entidades responsáveis e o eventual estabelecimento de parcerias. É necessário programa de execução que não seja apenas um conjunto de intenções. §Adaptação às novas realidades de uso do litoral: O tratamento das zonas de praia no actual POOC foi praticamente todo centralizado no recreio balnear. Nos últimos anos o crescimento de actividades desportivas ligadas à fileira da onda tem atraído para uso de outros locais da costa, milhares de praticantes e adeptos destes desportos, para os quais deve m ser encontradas soluções adequadas.
POOC A lcob aça -M afra
Reunião§Utilização de cartografia de base à escala adequada e em permanente acompanhamento por parte das Câmaras, garantindo a compatibilização dos POOC com os PDM; §A delimitação do DPH; §O regulamento do POOC quanto ao DH deveria ser mais preciso e mais flexível no que se refere às pré-existências, uma vez que são proibidas novas construções, mas não é feita qualquer referencia a acertos volumétricos de construções existentes; §A delimitação das UOPG deverá restringir-se a zonas concretas e estritamente necessárias para estudo detalhado de zonas críticas. O programa das UOPG deverá ser composto por acções concretas e exequíveis no prazo de vigência do Plano; §Adequação das dimensões dos equipamentos de praia às necessidades de utilização das praias, sendo criados novos apoios nas zonas que seja necessário; §Pormenorização adequada e medidas de protecção e reabilitação das zonas de instabilidade costeira, através da a delimitação rigorosa das zonas de risco e a definição de medidas de protecção costeira, designadamente na zonas de S. Bernardino e Consolação, da costa de Peniche e norte do concelho; §Financiamento à execução do POOC; §A gestão da utilização do espaço; §Agilização e articulação entre CM e Administração Central; §Contemplar as actividades marítimas (surf).
2ª FASE - A V AL IA ÇÃ O DO S PO O C NA ÁR EA DE JURI SDIÇ ÃO DA AR H DO T EJO Avaliação dos POOC da Área de Jurisdição da ARH do Tejo, IP. e Definição de Objectivos e Conteúdos para a sua Revisão 224 BIODESIGN, Lda. - 090312FOT01RL2.docx IMPLEMENTAÇÃO E GESTÃO DAS ACÇÕES PRECONIZADAS NOS POOC POOCMUNICIPIOSEVENTOOPORTUNIDADES LourinhãSessão de Debate§ Instalação nas praias licenciadas pela ARH §Requalificação ou reconstrução das estruturas existentes §UOPG previstas no POOC §Preservação e naturalização da área destinada à implementação da UOPG 13. §Requalificação das ribeiras costeiras / percursos e ciclovias §Monitorização periódica da qualidade da água– com implicações directas nos galardões de qualidade nas praias. §Elaboração de projectos de recuperação e naturalização das ribeiras ao nível dos leitos de circulação das águas e margens §Associação das ribeiras com topografia favorável a percursos e ciclovias, possibilitando a criação de percursos alternativos de acessos às praias §Integração entre algumas praias e outros percursos intermunicipais existentes junto da orla costeira (ex: Rota dos Dinossauros / Rota da Rede Natura)
POOC A lcob aça -M afra
Torres Vedras Sessão de Debate§Modelo alternativo de ocupação turística: §POOC mais flexível face à necessidade de captar investimento; §POOC mais adaptado a outras ocupações balneares. Reunião§Propostas como alterações às características dos Apoios de Praia: §Ampliação das áreas dos apoios de praia; §Maior flexibilidade na implantação dos apoios de praia; §Maior flexibilidade na opção pelo tipo de construção dos apoios de praia; §Reclassificação das praias do Amanhã e Cambelas atendendo à falta de condições para a prática balnear.
