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Rev. Bras. Enferm. vol.30 número4

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RBEn, 30: 404-411, 1977

ANÁLISE CRíTICA DO PROCESSO DECISóRIO

DE ENFERMAGEM *

* *

Isabel Amélia Costa Mendes

* *

Emilia Luigia Saporiti Angerami

**

João Carlos Pedrazzani

RBEn/07

MENDS, I.A.C. e colaboradores - Análise crítica do proceso decisório em enfermagem. v. Bs. Enf.; DF, 30 : 404-411, 1977.

INTRODUÇAO

A maior responsabilidade da enferma­ gem como profissão é prover o tipo e a qualidade de assistência de enferma­ gem que a sociedade necessita. Através da literatura verifica-se que as funções de enfermagem estão se modificando e tornando-se mais complexas; as ativi­ dades necessárias para a execução des­ tas funções têm sido cumulativas e abrangem uma vasta extensão, varian­ do entre atividades simples e rotineiras até aquelas que são extremamente com­ plexas.

s funções consideradas complexas são de competência exclusiva do enfermeiro porque demandam, para a sua execução, j ulgamento, habilidade e perícia. O de­ senvolvimento da qualid�de de j ulga­ mento requer a utilização de conheci­ mentos pertinentes aO problema e estes

são adquiridos através de estudo e ex­ periência.

MONTAG9 atribui uma função única ao enfermeiro, função esta composta. dentre outras, das seguintes atividades : 1) Identificação ou diagnóstico dos pro­ blemas de enfermagem e o reconheci­ mento de seus vários aspectos correla­ cianados; 2) Decisão sobre a ação de enfermagem a ser omada para a reso­ lução do problema.

A enfermagem é considerada como uma profissão cujas funções estão em­ basadas na análise constante das ne­ cessidades humanas bsicas; assim sen­ do, a tomada de decisão é tida como Um aspecto fundamental do processo de enfermagem.

G RIER 4 define o processo decisório como a escolha de uma ação dentre uma sene de alternativas e afirma que a decisão deve ser omada depois do

• Trabalho premiado com a "Medalha Edith de Magalhães Fraenkel" - 1977. •• Docentes do Departamento de Enfermagem Geral e Especializada da cola de

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MDS, I.A.C. e colaboradores - nálise crítica do proceso decisório em enfermagem. ev. Bas. Enf.; DF, 30: 404-411, 1977.

diagnóstico de enfermagem e da seleção da ação de enfermagem que atenderá às necessidades afetadas. Recomenda ainda que se fcalize a atenção em três va­ riáveis relativas à assistência de enfer­ magem : 1) ações de enfermagem pas­ síveis de execução ; 2) resultados destas ações ; 3) o objetivo da assistência ao paciente que as ações devem atingir.

A habllidade para desenvolver alter­ nativas é considerada por KOONTZ e O'DONNELL 7 tão importante quanto a escolha acertada entre altenativas ; ha­ bilidade, pesquisa e perspicácia são re­ quisitos necessários para que se possa ter a certeza de que as melhores alter­ nativas foram considerads, antes de se optar por um curso de ação.

ANGERAMI2 encara o hospital como um grande sistema de tomada de de­ cisões, onde o fluxo de informações tem a finalidade de proporcionar os elemen­ tos para as deliberações a serem to­ madas.

O indivíduo mais valiso para a ins­ tituição é, segundo CHAVES 3, aqueb capaz de tomar as melhores decisões no tempo mais curto e com menor custo ;

isto é, aquele que necessita menor nú­ mero de informações.

No processo decisório deve-se levar em consideração risco, valor, conseqüência e meios para atingir o objetivo.

O prontuário do paciente tem sido considerado como uma fonte de análise da prestação de serviço ao paciente. A avaliação da assistência prestada é feita através da análise das ações de enfer­ magem executadas, com o obj etivo de levar o indivíduo a adquirir o seu nível máximo de bem-estar. Analisando as anotações de enfermagem teríamos que considerar os seguintes passos : identi­ ficação do problema, j ulgamento, sele­ ção de altenativas, ação proposta e executada e objetivo alcançado.

Considerando que em nossos serviços de saúde, especificamente na área de

enfermagem, atuam várias categorias de pessoal, procuraremos neste estudo ava­ liar o processo decisório em enfermagem através da análise dos seguintes as­ pectos :

1.0) Quem decide sobre as ações de enfermagem a serem tomadas?

2.°) Como decide e em que áreas das necessidades humanas básicas estão cen­ tradas as deCisões?

3.°) Quando as decisões são omadas?

METODOLOGIA

Selecionou-se, como área de trabalho, uma Unidade de Intenação de um hospital-escola, composta de 59 leitos para atendimento de pacientes em cli­ nica médica. s anotações de enferma­ gem que constavam no prontuário dos paCientes da referida Unidade foram transcrits diária e integralmente du­ rante o período de trinta dias.

Pelo fato de tratar-se de um hospital­ escola, a coleta de dados foi .fetuada num mês de férias escolares para evitar a interferência do ensino nas anotações de enfermagem. O pessoal de enferma­ gem atuante num rodízio de quatro plantões esteve ssim composto : 6 En­ fermeiros, 1 Técnico de Enfermagem, 9

Auxiliares de Enfermagem e 17 Aten­ dentes.

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DS, I.A.C. e colaboradores - Análise critica do proceso decisório em enfermagem. Rv. Ba. Enf.; DF, 30: 404-411, 1977.

Das anotações de enfermagem levan­ tadas, selecionou-se todas as que con­ tinham os passos do processo decisório

Odentficação do problema, julgamento e ação) de forma completa ou 1mcompleta, excluindo-se, portanto, tods as ativi­ dades consideradas como rotina.

Os termos uilizados neste estudo fo­ ram definidos conforme se segue:

Identificação Completa - Uma ano­ tação que contém ods os elementos que identificam o problema ou situação. Identificação Incompleta - Uma ano­ tação que não oferece subsídios que per­ mitam a identificação completa do pro­ blema ou situação.

Ação Adequada - Uma ação que m­ plica em um j ulgamento do problema

identificado e que foi levada à termo

com êxito, atingindo o objetivo.

Ação Inadequada - A ação tomada foi precedida de julgamento sem o es­ tudo de alternativas; portanto, a ação envolve o risco do paciente com proba­ bilidade de ocorrência de conseqüências positivas ou negativas.

Omissão _. Quando houve identifica­

ção completa ou incompleta do proble­ ma, sem que houvese uma ação corres­ pondente.

RESULTADO E DISCUSSAO

No passado media-se a qualidade da assistência prestada ao paciente com base na execução de tarefas de enfer­ magem prescritas em manuais de roti­ nas, nomas hospitalares e prescrições

médics. Segundo TALOR 11, semelhan­

tes critéris tem sido ca.a vez mais insignificantes no complexo sistema de atenção à saúde, porquanto espera-se dos enfermeiros que exerçam julgamen­ os e adotem decisões em novas situa­ ções para as quais não se encontra nor­ mas a serem seguidas.

A clientela tem exigido cada vez mais das profissões de saúde em termos de

qualidade e quantidade de ssistência prestada.

O processo decisório tem sido conside­ rado o ponto-chave dentro do sistema

de saúde, e sendo o Serviço de Enfer­ magem um subsistema, é fundamental que se analise a sua ocorrência.

Embora tenha-se tentado insisente­ mente a aplicação do prcesso de enfer­ magem em nossas instituições de aúde, o que mais freüentemene se encontra, como sisema de comunicação entre os membros da equipe, é o prontuário do paciente do qual consta uma folha, com espaço imitado, onde são regstradas as

anotações de enfermagem - é ese o

único meio que a enfermagem utiliza para informar sobre a assistência pres­ tada ao paciente e, conseqüentemente, a única fonte disponível para a avaliação da eficiência e eficácia daquela assis­ tência.

Com bse nos resultados do estudo anterior 1, onde foram analisadas criti­ camente as anotações de enfermagem

em relação a quem faz a anotação, o

que, quando e como anota, neste traba­ lho estaremos analisando a trajetória do processo decisório em enfermagem, den­ tro da equipe de saúde e de enfermagem.

Das 2.783 anotações registradas pelas quatro categoris especificas de pessoal

de enfermagem,"2.159 (77,57% ) atendem

à rotinas da Unidade e Intenação:

388 ( 13,94 % ) incluem os passos do pro­ cesso decsório e 236 (8,48% ) foram con­ sideradas como omissões por inerrom­ perem, em alguma etapa, a eqüênCia do processo decisório.

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EDS, I.A.C. e colaboradores - Análise critica do proceso decisório em enfermagem. v. Brs. Enf.; DF, 30: 404-411, 1977.

T A B E L A I

Distriblução numérica e percentual das decisões e omissões por caegoria de pessoal de enfermagem

CATEGORIA

Atendente

Auxiliar de Enfermagem Técnico

Enfermeiro

Convém lembrar que o processo de análise proposto não visa avaliar o ser­ viço prestado, uma vez que pode-se in­ ferir que muio mais do que estã regis­ trado deve ter sido executado pelo Ser­ viço de Enfermagem; entretanto, mais uma vez ressaltamos que as anotações de enfermagem constituem o único ins­ trumento de avaliação objetivo que pos­ suímos.

m estudo anterior 1 atentamos para

o fato de os enfermeiros não estarem dando a devida importância para as anotações de enfermagem, talvez por desconhecimento do valor e validade que representam na atualidade, quando tanto tem sido discutido e solicitado o controle de qualidade.

A qualidade a atuação da enferma­ gem é influenciada, de acordo com KURCGANT 8, por diversos fatores, sen­

do que a formação profissional e o nú­ mero de pessoal profisional e não pro­ fissional devem ser considerados. PAIM 10

afirma que, de imediato, não podemos dispensar a anotação de 60% do pessoal que milita nas equipes de enfermagem sem a desejável qualificação.

Procurando manter o foco de atenção deste estudo o Processo Decisório -que a nosso ver constitui-se função úni­ ca e exclusiva do enfermeiro porquanto s6 ele possui os instrumentos básicos necessários, quais sejam: conhecimento

DECISAO OMISSAO

n.o % nO %

257 66,75 128 33,24

84 55,26 68 4,73

15 78,94 4 21,04

32 47,05 36 56,94

científico, experiência e habilidade, nos­ so estudo mostra que as decisões estão sendo tomadas na sua maioria por aten­ dentes, técnicos e auxiliares de enfer� magem e em menor escala pelo enfer­ meiro, ocorrendo exatamente o inverso do esperado.

Para que a ampliação da prática de enfermagem se torne realidade urge que os enfermeiros comecem a se precupar com fatos como os descritos e assumam seu papel dentro da equipe de saúde, se quisermos nos firmar como profissão e merecer da comunidade o reconheci­ mento esperado. Enquano estivermos omitindo a nssa atuação não enconra­ remos resposta para os nossos anseios.

Outro aspecto que deve ser analisado é que nossos serviços de saúde devem ter como meta a devolução do indivíduo à sociedade no seu nível máximo de bem-estar; isto só é possível no momeno em que a atenção estiver voltada para o atendimento de suas necessidades bá­ sicas e não apenas para a execução de rotinas.

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MEDS, I.A.C. e colaboradores - Análise crítica do processo decisório em enfermagem. Rev. Bas. Enf. ; DF, 30 : 404-411, 1977.

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MEDS, I.A.C. e colaboradores - Análise crítica do processo decisório em enfermagem. v. Bas. Enf.; DF, 30 : 404-411, 1977.

tipo de alternativa que gera a solução - a natureza do problema influencia o número, o tipo e a qualidade das alter­ nativas.

Através dos dados apresentados na Tabela 2, da qual estão excluíds as ro­ tinas, verificamos que a identificação do problema - passo inicial do processo decisório - apresenta-se de maneira completa e incompleta para odas as categorias de pessoal de enfermagem. A identificação incompleta gera altenati­ vas de ação que podem ser eficazes ou não.

Um aspecto bem evidente nesta tabela é que tano as Identificações como as Ações para todos os níveis estão centra­ das no atendimento das necessidades da área psico-biológica; dests, assume as pecto preponderante a Necessidade de Percepção Sensorial, onde está incluído o problema dor. A identificação deste problema origina-se a partir da solici­

tação do paciente e o atendimento desta necessidade, ou seja a ação correspon­ dente, decorre totalmente da prescrição médica de um analgésico ; portanto não se verificou estudo de alternativas como seria de se esperar.

Percebeu-se a pobreza de julgamento que limitou a ação ao atendimento de

prescrições médicas ou ainda à solici­

tações do médico plantonista para que solucionasse o problema. Considerou-se esta atitude como ação adequada para o Atendente, alertados que estávamos para o aspecto do preparo profissional. Não obstante, a análise seqüencial da quantidade de medicamentos utiilzados nos faz ponderar, também, sobre o as­ pecto de segurança do paciente - tan­ to na posibilidade do desenvolvimento de dependência medicamentosa, quanto no risco de sua integridade física.

Na análise das observações registradas pelo atendente e consideradas por nÓ3 como Identificações Completas, levou-se em consideração novamente o preparo do Atendente de quem não se pode

exi-gir uma descrição precisa dos sintomas e a utilização de terminologia adequada ; portanto, aceitou-se como completas as que permitiram a identificação do pro­ blema. Exemplificando : Um Atendente observou que nas fezes eliminadas por um paciente havia um verme, fez a ano­ tação e completou a ação guardando-o em um recipiente - consideramos como identificação completa e ação adequada. Do enfermeiro, no mesmo cso, espera­ se que identifique o verme e saiba pre­ dizer os sinais e sintomas que advém da infestação e prescreva ações que so­ lucionem o problema a nível de pacien­ te, família e comunidade.

KING 6 atenta para o fato de que a diferença no preparo das categorias de pessoal de enfermagem reside em sua capacidade de julgameno, proposição e predição de sua ação. Espera-se, pois, que o enfermeiro trace o seu plano de trabalho com obj etivos definidos e ações que respondam ou levem a atingir estes objetivos, embasados em sua predição. A categoria que realizou maior número de Identificações é o Atendente, seguido pela Auxiliar, Enfermeiro e Técnico. Não

se oberva diferença quanto à área das

necessidades básicas atendidas pelas

quatro categorias - todos estão centra­ dos na área psicobiológica, sendo omi­ tidas as áreas psico-social e psico-espi­ ritual, tanto no aspecto Identificação quanto no aspecto Ação.

Se considerarmos o ser humano como um todo, claro está que as três áreas devem merecer atenção, principalmente por parte do enfermeiro.

Tão perigso quanto à ação inadequa­ da deve ser considerada o risco, para o paciente, de se omitir uma ação, espe­ cialmente em se tratando do Enfermeiro como sendo o que mais omite (Tabela

1) , deixando que as outras caegorias

(7)

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Oxi " naç ão

Hidratação Nutr ição EH.i nação

Sono e r e p o u . o

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Percepção •• , .. o r i . l

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EDS, I.A.C. e colaboradores - nálise· critica do processo decisório em enfermagem. v. Bs. Ef.; DF, 30 : 44-411, 1977.

Utilizando a teoria homeostática o

enfermeiro teria três níveis de atuação J

Monitor, Regulador e Comparador; o processo decisório seria atingido no mo­ mento em que o enfermeiro funcionasse como Comparador.

Segundo JACKSON 5, para que a prá­

tica de enfermagem venha a ter seu verdadeiro sentido dentro do sistema de atenção à . saúde deve basear-se num

enfoque de tomada de decisões sobre as Necessidades Humanas Básicas que le­ vem o indivíduo à cura. A prática am­ pliada exige um interesse critico rela­ cionado com : j uízo clinico, as formas como se tomam as decisões ou se pro­ põem as alternativas e o exame das con­ seqüências das decisões em benefício do ser humano.

CONCLUõES E SUGESTõES

A análise da trajetória do processo decisório dentro da equipe de enferma­ gem indica estarem as decisões e omis­ sões percentualmente estabelecidas na

seguinte seqüência : Técnico, Atendene, Auxll1ar de Enfermagem e Enfermeiro. s identificações dos problemas e as ações correspondentes estão centradas no atendimento das necessidades da área psicobiológica - para as quatro categorias, aendendo a prescrições mé­

dicas e à solicitação do paciente, deno­

tando pobreza de j ulgamento, de propo­ sição e de predição sobre as ações, espe­

cificamente para o nfermeiro.

Sugerimos que:

- O ensino fundamentado no método de resolução de problemas seja imple­ mentado nos currículos de enfermagem;

- Sejam ministrados cursos de atua­ lização com ênfase no método de solu­ ção de problems com o obj etivo de fa­ mll1arizar os profissionais com as novas terminologias em enfermagem e com o papel ampliado que devem assumir den­ tro do sistema de saúde ;

- Que os enfermeiros sejam conscien­ tizados da Importância do regstro da� identificações e ações de enfermagem para a avalIação do serviço prestado.

RNCIAS BmIOGRAFICAS

1 . ANGERAMI, E . . S . ; DES, I . A. C.; PEDRAZZANI, J. C. - Análise Critica ds Anotações de Enferma­ gem. Rev. Brs. E;I. 29 (4) : 28-37, 1976.

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todos para el examen físico em la

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nd Sos, Inc., 1971.

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magem. Rev. Bras. Enl., 29 (3) : 106-124, 1976.

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John Wl1ey & Sons, c., 1971. 10. PAIM, L. - Plano Assistencial e Pres­

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Norte America . Ed. Interamerica­

Referências

Documentos relacionados

*Aluna do Programa Interunidades de Doutorado em Enfermagem - Escola de Enfermagem de São Paulo/Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto/Universidade de São Paulo.. desenvolver, e

e Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Centro Colaborador da OMS para o Desenvolvimento da Pesquisa em Enfermagem, SP, Ribeirão Preto, SP, Brasil.. 4

3 Doutoranda, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Centro Colaborador da OMS para o Desenvolvimento da Pesquisa.. em Enfermagem, Ribeirão Preto,

Brasil e Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Centro Colaborador da OMS para o desenvolvimento da Pesquisa em Enfermagem, Ribeirão Preto, SP, Brasil.. 4

apresentada à Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Centro Colaborador da OMS para o Desenvolvimento da Pesquisa em Enfermagem, Ribeirão Preto,

4 Doutoranda, Programa Interunidades de Pós-graduação em Enfermagem, Escola de Enfermagem, Universidade de São Paulo e Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de

Universidade de São Paulo e Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Centro Colaborador da OMS para o Desenvolvimento da Pesquisa em Enfermagem, SP,

1 Artigo extraído da tese de doutorado “Revisão do diagnóstico de enfermagem Angústia Espiritual” apresentada à Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São