• Nenhum resultado encontrado

Métodos estocásticos aplicados à transição de fase

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2017

Share "Métodos estocásticos aplicados à transição de fase"

Copied!
238
0
0

Texto

(1)

UNIVERSIDADE DE SAO PAULO

INSTITUTO DE F

ISICA

M

ETODOS ESTOC

ASTICOS APLICADOS

A TRANSIC

~

AO DE FASE

Jose R. Novaes Chiappin

Tese apresentada ao Instituto de Fsia da

Universidade de S~ao Paulo para obten~ao

do ttulo de Doutor em Ci^enias.

Orientador Prof. Dr. Mario Jose de Oliveira

Bana Examinadora

Prof. Dr. Mario Jose de Oliveira (IFUSP)

Prof. Dr. J urgen Fritz Stilk (UFF)

Prof. Dr. Paulo Murilo C. de Oliveria (UFF)

Prof. Dr. Slvio Roberto de Azevedo Salinas (IFUSP)

Prof. Dr. Wagner Figueiredo (UFSC)

S~ao Paulo

(2)

Antonio Itamar e Glauo Cesar e a minha irm~a Maria Apareida

(3)
(4)

ao meu orientador s~ao profundos pois muito do que se enontra nesta tese aprendi

om ele, alem de ser o responsavel pelos meus primeiros trabalhos publiados em

fsia.

aos membros do grupo de Me^ania Estatstia, parte do qual foi onstrudo pelo

prof. Salinas,s~aoespeiaisporuma inu^eniadaqualnunapude enuna quisme

livrar eda quala busa poressa tese foi uma neessidade eo resultado.

aoOzorios~aomuitosn~aosopelaamizadequeonstrumosaopartilhar-mosamesma

sala mas tambem porsua sistematia einansavelajuda.

aoInstitutode Fsia,empartiular aoDepartamentode FsiaGeral, s~aoenormes

por proporionar minha forma~ao basia e uma infra-estrutura de funionamento

de 24 horas que tornou essa tese possvel pois boa parte dela foi feita nos sabados,

domingos edurante a noite.

ao meu Departamentoe olegaspelaonviv^enia.

a Maria por proporionar um ambiente de trabalho muito agradavel om sua

dis-posi~aoe seu uidado om a organiza~ao.

ao prof.Lira e sua equipe, ao Sergio e Valdir por terem onstrudo uma rede de

omputadores muito eiente daqual z uso intensivo e muito mebeneiei.

aoSr. Jo~aoeaoSlvioporteremproporionadonoturnodanoite,durantetodoesse

tempo, aerteza de queteramos sempre afe quente e a disposi~aopara pequenas

e desontradas onversas.

a Dire, Ivone e Silvana pelo apoio administrativo e ao Sr. Wilson e Dona Suely

pelaaten~aoe pelo afe.

ao pessoal da biblioteae da seretariada pos-gradua~ao que foramsempre muito

(5)
(6)

Apresentepesquisaserefereaaplia~aodosmetodosestoastiosparaestudarfen^omenos

rtiosemmodelosdesistemaslassiadosomodesordenados,queapresentamtransi~ao

de fase do tipo ordem-desordem. Essa pesquisa e denida tanto no quadro teorio da

Me^ania Estatstia dos fen^omenos rtios e transi~ao de fase de equilbrio e fora de

equilbrio, om os reursos assoiados a analise de esala de tamanho nito quanto no

quadrodosreursosaosproessosestoastiosmarkovianos,desritospelaequa~ao-mestra

e assoiados a tenias essenialmente numerias omo o metodo estoastio

omputa-ional de MonteCarlo.

Na primeira etapa desta pesquisa, os modelos estudados s~ao da lasse denominada

de votante majoritario. Eles s~ao indexados pelo numero z de vizinhos mais proximos,

om spin entral, t^em dois estados e s~ao onstrudos em redes quadradas. A evolu~ao

din^amia e dada pela regra da maioria junto om regra de desempate. Eles n~ao

satis-fazem apropriedadedoprinpiodobalaneamentodetalhado,portanto,s~aolassiados

omo desrevendo fen^omenos fora de equilbrio. Contudo, eles satisfazem a propriedade

de simetriade invers~ao de sinal, oqueos oloateoriamente nalassede universalidade

do modelode Ising. Destaforma,aevolu~aodin^amia desses modelose estudadaom os

reursos daequa~ao-mestra ouequa~ao de evolu~ao. Noentanto,essa abordagemteoria

efeitaapenasnaaproxima~aodeampomedio,aqualfornee,nasolu~aoestaionaria,os

valores lassios para os par^ametros relevantes. Em ontrapartida, os valores numerios

exatas para os valores do ponto rtio e dos expoentes rtios, que s~ao n~ao-lassios, e

dada pormeio doreursoaometodode simula~aoomputaionale aanalise de esalade

tamanho nito. Esses valoresonrmamoresultadoteorioquantoalassede

universali-dade paraadamodeloespeo. Nasequ^enia,estudam-seaspropriedadesdos modelos

resultantesdaombina~aoonvexadosmodelosdovotantemajoritario. Osresultadoss~ao

semelhantes aos anteriores. Umresultadoextra permitidoporessa ombina~aoonvexae

a onstru~aode umarela~aoontnuaentre ovalorrtiodoindutordatransi~aode fase

e o numero de vizinhos. Neste ontexto foi apresentada uma solu~aopara oproblema do

modelomais simples destalasse de modelos. Com omodelo mais simplesilustram-se as

ondi~oes universais de transi~aode fase,em partiular opapel dadimens~aodo sistema.

(7)

que, por analogiaom o modelo de Ising, tem omo estado fundamentala fase

antiferro-magnetia: a lasse dos modelos do votante minoritario. Essa lasse de modelos possue

as mesmaspropriedades dalasse de modelos dovotante majoritarioe porissoobtem-se

os mesmos resultados A analogia om o modelo de Ising e levada um pouo mais longe

om a onstru~ao de um analogo ao modelo de Ising J: a onstru~ao da ombina~ao

onvexa do votante majoritario om o minoritario. Para esse novo modelo onstroi-se

tanto o diagramaom as tr^esfases, ferromagnetia, paramagnetia e antiferromagnetia

quando as onentra~oes rtias que as distinguem. N~ao se obtem uma possvel fase de

vidrode spin. Umavez queosmodelosdovotantes~aooriginalmentetidos omosistemas

desordenados, omparam-se, para um mesmo modelo, resultados obtidos pela aplia~ao

de dois diferentes metodos de tratar os modelos de sistemas desordenados: o metodo

temperado -"quenhed"- e ometodoreozido -\annealed".

Na tereira etapa desta pesquisa e na mesma linha dos modelos estoastios

irre-versveis tratados anteriormente, estuda-se ainda outro modelo, lassiado omo jogo

espaial, om uma din^amia desrevendo a evolu~ao de N indivduos interagentes

loal-izados nos stios de uma rede quadrada. Simula~oes mostram que alem de dois estados

absorventes ha tambema presena de um estado ativodenido poruma densidade nita

de ooperadorese n~aoooperadoreseque essemodeloseenontranalasse de

universal-idade domodelo daperola~aodireionada. Nesta mesmaetapa,mas, agora,noontexto

da Me^ania Estatstia de Equilbrio, aborda-se o modelo de Ising qu^antio

unidimen-sional om ampo transverso por meio da simula~ao de Monte Carlo. Com o uso do

metodoestoastioepormeiodaurvadoolpasoalulam-se osvaloresdopontortio

(8)

This researh refers to the apliation of the stohasti methods to the study of the

ritialphenomenainmodels ofsystems lassiedasdisorderedthat undergophase

tran-sition of the order-disorder kind. This researh isdened as inthe theoretialframework

of the Statistial Mehanis of the equilibrium and non-equilibrium of the ritial

phe-nomena and phase transition, with the resoures assoiated to the analysis of nite-size

sale, as in the frame of the resoures of markovian stohasti proess desribed by the

master equationassoiated withessentiallynumerialtehniques suh asstohasti

om-putaional method ofMonte Carlo. In the rst stageof this researh,the studied models

belong to the lass of the majority voter. They are desribed by a lattie with spins in

eah site with two states. The dynami ofthese models is desribed by the majority rule

together with a rule for solving problems of indeision. These models do not obey the

prinipleofmirosopireversibilitythereforethey arelassiedasdesribingphenomena

of non-equilibrium. However, they satisfy the property of \up- down" symmetry whih

make them theoretially belong to the universality lass of the Ising model. The mean

eld approahtothe masterequationisdone andtheexat value ispursued by theuse of

themethodoftheomputationalsimulationwiththeuseoftheanalysisofnite-sizesale.

The resultsobtainedforthe ritialexponentssupportthe hipothesisof universality lass

of these models. There are onstrutions of the onvex ombination of these models. A

question israisedaboutthe simplestmodeland apossiblesolutionispresented. Thereis

a searh for another kind of majority voter, but with an antiferromagnetiground state,

whihleads tothe minorityvoter. It isalsotobelassiedinthe sameuniversality lass.

A natural unfold of this researh is making the onvex ombination of the minority and

majorityvotermodelsbyanalogywiththeIsingmodelJ andaskforthe phasediagram

relating the ritial value and the density. It is lose to that of the Ising model J.

Some results are also obtained by omparing the quenhed and annealed approah to a

same majorityvotermodel. Finally,therearetwomoreappliationsofthese methodsfor

obtainingritialpointand ritialexponents. The rst referstoamodelwith absorbing

state whih is lassied in the universality lass of diret perolation. The seond refers

(9)
(10)

1.1 Graodopar^ametrodeordem{magnetiza~ao{omoaraterstiadatransi~ao

ontnua parao tamanhoL resente. . . 21

1.2 Grao dasusetibilidadeomo araterstia datransi~aoontnua. . . 22

2.1 As oordenadas das formas geometriasde liga~oes. . . 33

2.2 As quatro possveisformas geometriasde liga~ao. . . 35

2.3 As seis possveis formas geometriasde liga~oes. . . 39

2.4 Os dois modelos basios (1100)e (0011) . . . 40

2.5 Os dois modelos basios (1100)e (0011) . . . 44

2.6 M omo fun~ao de 1=L para ada q. . . 49

2.7 O metodo doumulante ! q =0:0514 para U =0:61. . . 50

2.8 Ometododamagnetiza~ao,M, versus q para diversos Leaontinuidade omo araterstia. . . 51

2.9 O metodo da susetibilidade, L , versus q e a diverg^enia omo ara-terstia. . . 51

2.10 Regress~ao linear! = =0:1220:003. . . 52

2.11 Metodo de interpola~ao! q =0:0514. . . 53

2.12 Regress~ao linear! = =1:742. . . 54

2.13 Regress~ao linear! = =1:737om os dados para max (L). . . 55

2.14 A hipotese de esala para ~ M e".~ . . . 56

2.15 A hipotese de esala para ~ L (q) versus ".~ . . . 56

2.16 A hipotese de esala para ~ U L =U L versus ".~ . . . 57

2.17 Grao de q versus densidade 1100 . . . 58

2.18 As quatro possveisformas geometriasde liga~oes. . . 60

2.19 A forma geometriade liga~aoe (1001)om q =0:0671. . . 64

2.20 O metodo damagnetiza~ao,M L ,versus q. . . 65

2.21 Susetibilidade, L ,versus q om adiverg^enia araterstia. . . 66

2.22 O metodo de regress~aolinear ! = =0:12640:009. . . 66

2.23 Regress~ao linear! = =1:70360:0730. . . 67

(11)

2.25 A hipotese de esala para ~

M versus ".~ . . . 68

2.26 A hipotese de esala para ~ L versus ".~ . . . 69

2.27 A hipotese de esala para ~ U L versus "~ . . . 69

2.28 As duas formas geometriase simetrias de liga~oes (1010)e (0101). . . 71

2.29 As duas formas geometrias om simetria no eixo x, de liga~oes (1010) e (1001). . . 71

2.30 Grao darela~ao q versus 1001 . . . 72

2.31 Grao para arela~aoentre q versus 1010 .. . . 73

2.32 Grao dasuperposi~ao darela~ao q versus 1001 para os dois onjuntos. . 74

2.33 As seis possveis formas geometriasde liga~oes. . . 75

2.34 As liga~oes (0011)e (1010). . . 76

2.35 q versus 1010 . . . 76

2.36 Superposi~ao das rela~oes entre q eas densidades 0 s. . . 77

3.1 As quatro possveisformas geometriasde liga~oes . . . 81

3.2 O metodo doumulante e ovalorrtio q =0:0754. . . 84

3.3 Grao damagnetiza~aoM L versus q. . . 85

3.4 Grao dasusetibilidade L versus q. . . 85

3.5 Grao de lnM versus lnL e regress~ao linear ! = =0:12350:0058 . . 86

3.6 Grao de ln versus lnLe regress~aolinear ! = =1:74300:0161. . . 87

3.7 A hipotese de esala para ~ M L (q)versus ".~ . . . 87

3.8 A hipotese de esala para ~ L (q)versus "~ . . . 88

3.9 A hipotese de esala para U versus ".~ . . . 88

3.10 Conjunto(1011) e (0111). . . 89

3.11 Conjunto(1101) e (0111). . . 90

3.12 Superposi~ao dos graos q versus 0111 . . . 91

3.13 Metodo doumulante ! q =0:0800. . . 92

3.14 O onjunto (1111),um spin entral e quatro vizinhos. . . 92

3.15 Grao de U(L)versus q . . . 97

3.16 Grao damagnetiza~aoM L versus q. . . 98

3.17 Grao dasusetibilidade L versus q. . . 98

3.18 Regress~ao linear! = =0:1230:0025 . . . 99

3.19 Grao domaximodasusetibilidade, max , versus L. . . 99

3.20 A hipotese de esala para arela~ao ~ M versus ".~ . . . 100

3.21 A hipotese de esala para arela~ao~ L versus "~ . . . 101

3.22 A hipotese de esala para arela~ao ~ U versus ".~ . . . 101

3.23 As quatro formas geometriaspossveisom ino vizinhos. . . 102

(12)

3.25 Rela~aoentre magnetiza~ao,M, versus q para diversos z. . . 104

3.26 Rela~aoentre q e adensidade 1v . . . 107

3.27 As liga~oes geometrias(1100), (0011) e(0100). . . 108

3.28 Grao teorio da rela~aoq versus 2 . . . 112

3.29 Rela~aoentre q e 2v . . . 115

3.30 Rela~aoentre q e 2v . . . 115

3.31 Rela~aoentre q versus 1100 . . . 116

3.32 Da rela~aoentre q e 1100 tem-se que 1100 =0:99 ! q =0:0075. . . 117

3.33 Da rela~aoq e 2v tem-se que 2v =0:01 !q =0:000075. . . 119

4.1 Os dois modelos basios (1100)e (0011). . . 126

4.2 Cumulantede quarta ordem U L (q): interse~ao novalorrtio q =0:0514.133 4.3 Magnetiza~ao,M L (q),versusq para valores de L. . . 133

4.4 Susetibilidade, L (q),versus q para valores de L. . . 134

4.5 Regress~ao linear: expoentertio / =0:1210. . . 135

4.6 Regress~ao linear: expoentertio = =1:7632. . . 135

4.7 Regress~ao linear: expoentertio = =1:7753. . . 136

4.8 Fun~aouniversal L = M(q) omo fun~ao de L 1= (q q )=q . . . 137

4.9 Fun~aouniversal L = (q)omo fun~aode L 1= (q q )=q . . . 137

4.10 Fun~aouniversal U(q) omo fun~ao de L 1= (q q )=q . . . 138

4.11 O onjunto (1111),um spin entral e quatro vizinhos. . . 139

4.12 O metodo doumulante U L (q): a interse~ao novalorrtio q =0:0848. . 143

4.13 A magnetiza~ao M L (q) versus q para alguns valores de L. . . 144

4.14 A susetibilidade L versus q e tend^enia a diverg^enia emq =0:0848. . . 144

4.15 Regress~ao linear! = =0:1232. . . 145

4.16 Regress~ao linear! / =1:705.. . . 146

4.17 Regress~ao linear! = =1:741.. . . 146

4.18 Fun~aouniversal L = M(q) versus L 1= (q q )=q . . . 147

4.19 Fun~aouniversal L = (q)versus L 1= (q q )=q . . . 148

4.20 Fun~aouniversal U(q) versus L 1= (q q )=q . . . 148

5.1 Estes s~ao exemplos de plaquetas (I)n~ao frustradase de (II) frustradas.. . . 151

5.2 O grao q versus vmin . . . 156

5.3 O grao q versus vmin . . . 157

5.4 O grao q versus vmin . . . 158

5.5 O metodo doumulante obtemosq =0:0380 para vmaj =0:95. . . 159

5.6 A rela~aodamagnetiza~ao,M L ,om q. . . 160

5.7 A rela~aodasusetibilidade, L om q. . . 160

(13)

5.9 Grao log-logda susetibilidade

max

versus L. . . 162

5.10 Grao log-logda susetibilidade,

L (q

),versus L. . . 162

5.11 Fun~aoUniversal ~

M(q)=L =

M versus "~=L 1=

(q q

)=q

. . . 163

5.12 Fun~aouniversal (q)~ =L =

versus "~=L 1=

(q q

)=q

. . . 164

5.13 Fun~aouniversal U(q) versus "~=L 1=

(q q

)=q

. . . 164

5.14 Domnios (F) e (AF) domodelo onvexoVMAJ4VMIN4 om p>=0:5. . . 166

5.15 Domnios(AF)e(F)domodeloonvexo VMAJ4VMIN4om0:00 p0:5.166

5.16 Domnios(AF)e(F)domodeloonvexoVMAJ4VMIN4om0:00p1:00.167

5.17 O metodo doumulante, U

L

versus q,!

vmin

=0:08000:008. . . 168

5.18 O grao da magnetiza~ao(M(q=0))versus

vmin

. . . 169

5.19 O grao da susetibilidade((q=0))versus

vmin

. . . 169

5.20 O grao lnM(q = 0;

vmin =

)versus lnL. Dois valores simulados e

quatro valores interpolados !

=0:0806. . . 170

5.21 O grao lnM(q=0; =

)versus lnLda regress~aolinear. . . 171

5.22 O grao ln(q=0;=

)versus lnL daregress~ao linear.. . . 171

5.23 Fun~aouniversal L =

M(q=0;

vmin

) versus L 1= ( vmin )=

. . . 172

5.24 Fun~aouniversal L =

(q =0;

vmin

) versus L 1= ( vmin )=

. . . 173

5.25 Fun~aouniversal Uversus L 1= ( vmin )=

. . . 174

5.26 O grao do umulante de quarta ordem versus q. . . 175

5.27 O grao da magnetiza~aoM

L

versus q. . . 176

5.28 O grao da susetibilidade

L

versus q. . . 176

5.29 O grao da ln

max

versus lnL. . . 177

5.30 O grao do ln

q

versus lnL. . . 178

5.31 O grao do lnM

L

versus lnL. . . 178

5.32 O grao do olapsoL = M L versus L 1= (q q )=q

. . . 179

5.33 O grao do olapsoL = versus L 1= (q q )=q

. . . 180

5.34 O grao do olapsoU versus L 1=

(q q

)=q

. . . 180

5.35 Grao U

L

versus q omU

=0:61. . . 182

5.36 O grao da magnetiza~ao,M

L

versus q. . . 183

5.37 O grao da susetibilidade,

L

versus q. . . 183

5.38 O grao de lnM

L

versus lnL ! expoente =. . . 184

5.39 O grao da ln

q

versus lnL! expoente =. . . 185

5.40 O grao da ln

max

versus lnL ! expoente =. . . 185

5.41 O grao do olapso ~

M =L =

M versus "~=L 1=

(q q

)=q

. . . 186

5.42 O grao do olapso~=L =

versus "~=L 1=

(q q

)=q

. . . 187

5.43 O grao do olapso ~

U =U versus "~=L 1=

(q q

)=q

. . . 187

5.44 O valorde q

=0:066 para

1001

=0:98 pelo metodo \annealed". . . 188

(14)

5.47 A superposi~ao dos dois graos para

1001

=0:98.. . . 189

5.48 O grao da abordagem\quenhed" de q

versus

1001

. . . 190

5.49 O grao da superposi~aodos dois graos: \quenhed" e\annealed". . . . 191

6.1 Diagramadefasenoplano(r;)obtidodasimula~aonumeriaemumarede

quadrada. As tr^es fasess~ao o estado de plena oopera~ao (C) para oqual

=1,estadoativo(A)paraoqual0< <1,eestadode n~ao-oopera~ao

plena (D)para oqual=0. Aslinhas de transi~oes C-AeA-Ds~aolinhas

rtias embora alinha C-De uma linhade transi~aodesontnua. As tr^es

linhas enontra-se no ponto r==1. . . 199

6.2 Densidade do ooperador versus o par^ametro r para varios valores de ,

obtidosdas simula~oesnumerias. Da esquerdapara adireitaosvaloresde

s~ao 0;0:1;0:2;0:3;0:4;0:5;0:6;0:7; e0:9: . . . 200

6.3 Grao de ln versus lnr emque =r

r para o aso =0. As tr^es

linhasorrespondem,daesquerdaparaadireita,paravalorestentativasde

r

=0:798;0:800,e 0:802:Omelhor ajustelinearda r

=0:8000:001 eo

expoentertio =0:580:01:. . . 201

7.1 Cumulantedequarta ordemU

L

( ): interse~aonovalorrtio

=1:000

para o valorde U

L (

)=0:55. . . 209

7.2 Magnetiza~ao M omo fun~ao do par^ametro para varios valores L da

adeia. . . 210

7.3 Susetibilidade M omo fun~ao do par^ametro para varios valores L da

adeia. . . 211

7.4 Fun~aouniversal ~

M =L 1=8

M omo fun~aode L 1=

(

)=

.. . . 212

7.5 Fun~aouniversal ~=L 3=4

omo fun~aode L 1=

(

)=

. . . 213

7.6 Fun~aouniversal ~

U =U omo fun~aode L 1=

(

)=

(15)
(16)

1 INTRODUC ~

AO. 1

1.1 Metodos etenias para estudara natureza e

obter o valordo pontortio e expoentes rtios. . . 20

1.1.1 Metodos para identiar a natureza datransi~ao. . . 20

1.1.2 O metododoumulantede quarta ordem. . . 22

1.1.3 O metododamagnetiza~ao: valor, natureza e expoente rtio. . . . 23

1.1.4 O metododasusetibilidade: valor, natureza eexpoentes rtios. . 24

1.1.5 A fun~aode esala ea urvaolapso. . . 25

1.1.6 Roteiro da tese. . . 26

2 O MODELO DO VOTANTE MAJORIT ARIO - VMAJ. 29 2.1 Introdu~ao: os objetivos eproblemas. . . 29

2.2 O modelo do Votante Majoritario: desri~ao geral e espeia~ao dos ob-jetivos. . . 30

2.3 O modelo VMAJ1. . . 34

2.3.1 A desri~ao domodelo. . . 34

2.3.2 A abordagemteoria: a aproxima~aode ampo medio. . . 36

2.3.3 A simula~aoomputaional: resultados numerios e analise dos dados. . . 37

2.4 O modelo VMAJ2 eseus submodelos. . . 38

2.4.1 Desri~aodo modelo. . . 38

2.4.2 O modelo onvexo VMAJ2.1 sem spin entral: desri~aodo modelo. 39 2.4.3 A abordagemteoria: a aproxima~aode ampo medio. . . 41

2.4.4 Asimula~aoomputaional: resultadosnumerioseanalisedosdados. 43 2.4.5 O modelo onvexo VMAJ2.1 om spin entral: desri~aodo modelo. 43 2.4.6 A abordagemteoria: a aproxima~aode ampo medio. . . 45

2.4.7 Asimula~aoomputaional: resultadosnumerioseanalisedosdados. 48 2.4.8 O modelo onvexo VMAJ2.2 sem spin entral: desri~aodo modelo. 59 2.4.9 A abordagemteoria: aproxima~ao de ampomedio. . . 60

(17)

2.4.12 A abordagemteoria: a aproxima~aode ampo medio. . . 62

2.4.13 Asimula~aoomputaional: resultadosnumerioseanalisedosdados. 62 2.4.14 O modelo VMAJ2.2 puro: desri~ao domodelo. . . 63

2.4.15 A abordagemteoria: a aproxima~aode ampo medio. . . 63

2.4.16 A abordagemda simula~aoomputaional: resultados numerios e analise dos dados. . . 63

2.4.17 Os modelosVMAJ2.2.1 eVMAJ2.2 om spin entral: desri~ao do modelo. . . 70

2.4.18 A abordagemteoria: a aproxima~aode ampo medio. . . 72

2.4.19 A abordagem omputaional: resultados numerios e analise dos dados. . . 72

2.4.20 O modelo onvexo VMAJ2.3: desri~aodomodelo. . . 74

2.4.21 A abordagemteoria: a aproxima~aode ampo medio. . . 75

2.4.22 Asimula~aoomputaional: resultadosnumerioseanalisedosdados. 75 3 O MODELO DO VOTANTE MAJORIT ARIO E O MODELO MAIS SIMPLES. 79 3.1 Introdu~ao. . . 79

3.2 O modelo onvexo VMAJ3: desri~aodo modelo. . . 80

3.2.1 A abordagemteoria: a aproxima~aode ampo medio . . . 82

3.2.2 Asimula~aoomputaional: resultadosnumerioseanalisedosdados. 83 3.3 Os modelos VMAJ3.1e VMAJ3.2: desri~ao dos modelos. . . 89

3.3.1 A abordagemteoria: aproxima~ao de ampomedio. . . 90

3.3.2 A simula~aoomputaional: resultadosnumerioseanalisedos dados 90 3.4 O modelo VMAJ4 om spin entral. . . 90

3.4.1 Desri~aodo modelo. . . 90

3.4.2 A abordagemteoria: a aproxima~aode ampo medio. . . 93

3.4.3 Asimula~aoomputaional: resultadosnumerioseanalisedosdados. 97 3.5 Os outrosmodelos homog^eneos VMAJx. . . 102

3.6 Osmodelosheterog^eneos: arela~aoentre q e z . . . 104

3.7 O problema domodelo mais simples. . . 108

3.7.1 O modelo onvexo VMAJ2.1-VMAJ1.. . . 108

3.7.2 A abordagemteoria: o enfoquede ampo medio . . . 109

3.7.3 Asimula~aoomputaional: resultadosnumerioseanalisedosdados.113 3.7.4 A rela~aoentre q e . . . 115

3.7.5 O modelo mais simples. . . 116

(18)

4 O MODELO DO VOTANTE MINORIT

ARIO-VMIN. 123

4.1 Introdu~ao. . . 123

4.2 O modelo dovotante minoritario(VMIN) -A fase antiferromagnetia. . . 124

4.3 O modelo minoritarioVMIN2.1 sem spin entral. . . 125

4.3.1 Desri~aodo modelo. . . 125

4.3.2 A abordagemteoria: a aproxima~aode ampo medio. . . 127

4.3.3 Asimula~aoomputaional: resultadosnumerioseanalisedosdados.128 4.4 O modelo minoritarioVMIN2.1 om spin entral. . . 129

4.4.1 Desri~aodo modelo. . . 129

4.4.2 A abordagemteoria: a aproxima~aode ampo medio. . . 130

4.4.3 Asimula~aoomputaional: resultadosnumerioseanalisedosdados.132 4.5 O modelo minoritarioVMIN4 om spin entral. . . 138

4.5.1 Desri~aodo modelo. . . 138

4.5.2 A abordagemteoria: aproxima~ao de ampomedio. . . 140

4.5.3 A simula~ao omputaional: resultados numerios e a analise dos dados. . . 143

5 O MODELO CONVEXO DO VOTANTE MAJORIT ARIO-MINORIT ARIO:VMAJ4VMIN4. 149 5.1 Introdu~ao. . . 149

5.2 O modelo VMAJ4VMIN4. . . 150

5.2.1 Introdu~ao. . . 150

5.2.2 A desri~ao domodelo VMAJ4VMIN4. . . 151

5.2.3 O modelo VMAJ4VMIN4 om spin entral. . . 152

5.2.4 A abordagemteoria: a aproxima~aode ampo medio. . . 153

5.2.5 Asimula~aoomputaional: resultadosnumerioseanalisedosdados.158 5.2.6 O modelo VMAJ4VMIN4 eo valorrtio . . . 167

5.3 Os tiposde desordem: \annealed"e \quenhed". . . 174

5.3.1 O modelo VMAJ98AN: a abordagem\annealed". . . 174

5.3.2 O modelo VMAJ98Q: a abordagem\quenhed". . . 181

5.3.3 Asimula~aoomputaional: resultadosnumerioseanalisedosdados.181 5.3.4 O modelo VMAJANQ: q versus 1001 . . . 189

(19)

6 O PROBLEMA DA EMERGENCIA DA COOPERACAO

ENTRE INDIV

IDUOS INTERAGENTES. 193

6.1 Introdu~ao. . . 193

6.2 O modelo. . . 195

6.3 Simula~aonumeria. . . 198

6.4 Conlus~oes. . . 202

7 MODELO DE ISING COM CAMPO TRANSVERSO: MODELO QU ^ ANTICO. 203 7.1 Introdu~ao. . . 203

7.2 Formulas basias. . . 205

7.3 O metodo de Monte Carlo. . . 206

7.4 Algoritmo. . . 207

7.5 Resultados numerios. . . 208

(20)

INTRODUC ~

AO.

Apresentetesetemporobjetivoproporeresolverproblemasrelaionadosomfen^

ome-nos rtiosetransi~aodefase. Essesproblemasreferem-seaspropriedadesdemodelosde

sistemaslassiadosomodesordenados, om transi~aode fasedotipoordem-desordem.

A natureza geral desses problemas de fen^omenos rtios e transi~ao de fase enontra-se

tantonoontextodaTermodin^amiaquantonodaMe^aniaEstatstiadeEquilbrio. No

entanto, muitos destes reursos podem ser apliadospara transi~oes de fase em modelos

de n~ao-equilbrio, omo e o aso da maioria dos modelos dessa tese. O objetivo da T

er-modin^amiae onstruir quantidadesfsiasapropriadas, taisomo press~ao,temperatura,

variaveisde estados, desrevendo aspropriedadesmarosopiasdamateria,pormeiode

maroestados e estabeleer rela~oes entre essas quantidades, ou seja, formular equa~oes

de estados e as leis da Termodin^amia. Contudo, essas quantidades marosopias de

estados s~ao resultantes dos valores medios de propriedades mirosopias, tais omo

o-ordenadas emomentosdas partulasque onstituemamateria. OobjetivodaMe^ania

Estatstia de Equilbrio e o de expliar ou derivar as propriedades marosopias da

materiaapartirdasleisgovernandooomportamentodaspartulasindividuais. As

pro-priedades mirosopias s~ao expressas por meio de maroestados emtermos de variaveis

termodin^amias denominadas de energia, temperatura, press~ao, potenial qumio,

en-tropia, potenial termodin^amio, :::. Uma das maneiras de tratar essas propriedades

marosopias e explia-las diretamente por meio da Termodin^amia. Elapode ser

on-strudaemtermos axiomatiosa partir dos poteniais termodin^amiosom os prinpios

de maximiza~ao ou de minimiza~ao submetidos as restri~oes dadas pelas leis da

on-serva~ao da energia, dasegunda lei e da tereira lei daTermodin^amia. No ontexto da

Me^ania Estatstia de Equilbrio a desri~ao mirosopia dos estados das partulas,

representada pelos miroestados, e dada pela aplia~aodas leis da Me^ania Classia ou

daMe^aniaQu^antia aoestudodas intera~oesentre essaspartulas. Essas s~aodesritas

pormodelos. A explia~ao do omportamentomirosopio das partulase,ent~ao,

(21)

quan-estados marosopiosdamateria,s~ao denidas omovaloresmedios de quantidades

mi-rosopias, oordenadas emomentos, (q

, p

)determinando osmiroestados dosistema

de partulas onstituindo a materia. O espao apropriado para desrever, de maneira

mirosopia, esse sistema de partulas e o espao de fase. Cada ponto neste espao

orresponde a um estado mirosopio que e um miroestado do sistema. A evolu~ao

temporal do sistema orresponde a uma urva (q

(t), p

(t)) nesse espao de fase. Essa

urva e a trajetoria no espao de fase. Tal trajetoria e denida pelas leis da Me^ania

Classia expressas por meiodas equa~oes an^onias domovimento:

_ q

=

H

p

_ p

=

H

q

; (1.1)

em que a hamiltonianaH (q

(t);p

(t)) orresponde, noaso onservativo, a energia total

do sistema. Do mesmo modo outros observaveis g(q

(t);p

(t)) podem ser assoiados aos

pontos desrevendo a trajetoria determinada pelas equa~oes an^onias. Em um sistema

fehado, que pode ser denido pelas variaveis de maroestados V, N, a hamiltoniana

n~ao depende do tempo e e uma quantidade, E, que se onserva. Com esse reurso e

subdividindo-seoespaode faseemelulasdevolumeelementard 3N

qd 3N

p,pode-seent~ao

assoiar a um dado maroestados (E;V;N) um grandenumero (E;V;N) de diferentes

miroestados. Neste ontexto pode-se denirooneitode entropia, S,ea rela~ao

funda-mental entre os estados marosopios termodin^amios desritos pela entropia e a fsia

mirosopia desrita pelonumerode miroestados. Essa rela~aoe

S =kln(E;V;N): (1.2)

Emquekeaonstantede Boltzmann. Contudo, oelementooperaionaldestarela~ao

depende do alulo do numero de miroestados. Nesse ontexto se insere a \teoria dos

ensembles". Nesta se desenvolvem metodos efetivos para realizar esse alulo direta ou

indiretamente. Por meio deste metodo todas as quantidades termodin^amias, E, T, P,

:::, apareem ent~ao omo uma media de \ensemble" de uma quantidade mirosopia,

g(q

;p

), denida emtermos dos pontos doespaode fase. Nodomniodoespaode fase

de todos estados mirosopios possveis, o primeiro aspeto a observare que o aso de

umsistemafehadoimp~oequetodososseusmiroestadosonsistentesenontrem-sesobre

uma superfiede energiaE quedeneosistemafehado. Daquisegue-se apressuposi~ao

fundamentaldaMe^aniaEstatstiasobreaequiprobabilidadedos miroestadosemuma

superfie de energia para um sistema fehado. Desta forma, pode-se agora falar de um

espaode probabilidadepara o espao dos miroestados. Trata-sedo espao dos estados

om probabilidades assoiadas a eles ou om densidades de probabilidades (q

;p

) por

(22)

hgide um maroestado talque ada de seus miroestados ontribui om sua pondera~ao

dada peladensidade. De maneiraformal

hgi= Z

d 3N

qd 3N

p[g(q;p)(q;p)℄: (1.3)

A media do observavel aima e hamada de \media de ensemble" om a densidade

sendo a pondera~ao do \ensemble". Por sua vez este \ensemble" de miroestados om

essas araterstias e denominado de \ensemble miroan^onio". Deve haver, portanto,

uma rela~ao entre a media do \ensemble" dos observaveis, hgi, e o valor dos mesmos

observaveis, dependentedo tempo,alulado agora sobre atrajetoria(q

(t);p

(t)), omo

solu~ao das equa~oes de Hamilton. Segue-se, portanto, que estas ultimas quantidades

devem ser aluladas omomedias temporais

g = lim

T!1 1

T Z

T

0

g(q(t);p(t))dt: (1.4)

Boltzmann fez uma hipotese denominada hipotese ergodiga segundo a qual a media

temporalgeigualamediade\ensemble"hgi. Istosigniaqueatrajetoriadoobservavel

para o sistema fehado, que e determinada pelas equa~oes de Hamilton, perpassa ada

ponto da energia de superfie o mesmo numero de vezes. No entanto, onsidera-se que

ha pontos ainda ontroversos sobre a tentativa de dar uma fundamenta~ao estritamente

me^aniaateoriados\ensembles". Nestatentativadeelaborarmetodosompropositode

alular as quantidades marosopias termodin^amias a partir dos miroestados, v^e-se

que a abordagem dada pelo \ensemble miroan^onio" que e onstrudo para sistemas

fehados, emque a energia,E,eonstante e omplementada pelas variaveisde

maroes-tados V e N e tem a rela~ao S = kln(E;V;N) omo a onex~ao fundamental entre as

variaveisdosmaroestados, atermodin^amia,eafsia domiroestado. Oproblema om

esta representa~ao e a diuldade oloada pela ontagem dos miroestados, tornando

este reurso interessanteapenas paraasos bastante simples. Atentativade resolveresse

problema da ontagem levou a alternativa de onstruir outro tipo de \ensemble" onde

fosse mais failresolvero problema daontagem. Este novo\ensemble" eonstrudo

so-bre ahipotese de que aquantidade marosopia onstanten~aoe maisa energia,E,mas

atemperaturaT. Istoefeitopeloreursoapressuposi~aodosistemasubmetidoabanhos

termios proporionados por reservatorios que mantenham a temperatura onstante T.

Neste aso,o sistema,denido pelas variaveisT,V, N,e talqueseus diferentes

miroes-tados indexados por i apresentam diferentes energias E

i

om ertas probabilidades. O

problema a ser resolvidoaquionsiste, ent~ao,emahar aprobabilidadep

i

de enontrar o

sistema em um determinado miroestado orrespondente a pela energia E

i

.

Utilizando-se a representa~ao do \ensemble miroan^onio", pode-se resolver esse problema om a

(23)

p

i /

exp E

i

kT

P

i exp (

Ei

kT )

; (1.5)

emquea somaorresponde atodos osmiroestados. Denomina-seZ = P

i

exp ( E

i =kT)

afun~aodeparti~aoan^oniadosistema. Pode-sedesenvolveravers~aoontnuaparaessas

rela~oes bastando para isso substituir a soma pela integral, ou seja, P

i por

R

d 3N

qd 3N

p.

Obtem-se, ent~ao,

(q

;p

)=

exp [ H (q

;p

)℄

Z

: (1.6)

Nestenovo\ensemble",denominadodean^onio,todasaspropriedadesmarosopias

desritas pelas quantidades termodin^amias podem ser obtidas a partir dahamiltoniana

desrevendo os miroestados do sistema. A rela~ao om a termodin^amia e feita agora

pormeio do potenialtermodin^amio energialivre de Helmholtz,

F(T;V;N)= 1

lnZ(T;V;N): (1.7)

Neste ontexto, se g(x) e uma quantidade fsia e x representa uma ongura~ao

mirosopia possvel, ent~ao o valor medio de uma fun~ao dessa quantidade A g(x)

e

dado por

D

A g(x)

E

T =

1

Z Z

dxexp h

H (x)

kT i

A(g(x)): (1.8)

Com isso am bem araterizadas a estrutura e os omponentes da Me^ania

Es-tatstia de Equilbrio e a propria natureza estatstia dessa Me^ania que e o alulo

de valores medios. Outros tipos de \ensembles" s~ao possveis e mais adequados para

outros tipos de invari^anias, no entanto n~ao e esse o interesse desta pesquisa, e sim o

de mostrar, om o \ensemble" miroan^onio e an^onio, omo a Me^ania Estatstia

onstroi a onex~ao entre as desri~oes mirosopias e a desri~ao marosopia dos

sis-temas fsios. No ontexto da\teoria dos ensembles", o \ensemble an^onio"e bastante

apropriado para araterizar o prinipalproblema da Me^ania Estatstia de Equilbrio

omo sendo aquele de expliar o omportamento dos fen^omenos rtios e das transi~oes

de fase. Oprimeiropassosobreesteassuntoeadeni~aode pontode transi~aode faseno

ontexto deste\ensemble". Pontodetransi~aode faseedenidoomosendoum pontode

n~ao-analitiidadedafun~aode parti~ao. Comose expressaThompson (Thompson,1972)

sobre esse ponto:

any nonanalyti point of the anonial free energy

f(v;T)= lim

N;V!1

v= V

N xed

N 1

lnZ(V;N;T):::; (1.9)

ouringfor real positiveT, v,...isalled a phase transitionpoint 1

.

1

(24)

deTayloremtornodesseponto. Masparatertransi~aodefase,matematiamentefalando,

e preiso primeiro tomar o limite termodin^amio, ou seja, N, V ! 1 om a densidade

v =N=V xada, portanto onsiderando apenas sistemas no limite termodin^amio. Para

N e V nitos, afun~aoparti~aoeuma fun~aoompletamenteanaltia de T.

Para os propositos dessa tese, o modelo adequado para representar as partulas e o

modelo de gasde rede. Este modelo onsisteem ter em ada um dos seus N stios uma

variavelestoastiaom dois estados

i

=1eregras quedenem qualoestado de ada

stio,dependendo daintera~aoourela~ao omosvizinhos mais proximos. Ha 2 N

estados

mirosopios possveis que onstitui o espao de probabilidade. Com a hamiltoniana

H (x), fun~ao das x ongura~oes, tem-se a desri~ao dos estados aessveis do modelo

entre os estados possveis. A hamiltoniana do sistema introduz uma restri~ao no espao

dos estados possveis. O modelo de Ising e o sistema mais simples que apresenta uma

transi~ao de faseeservede paradigma para amaioriados outros modelose investiga~oes

naMe^ania Estatstia deEquilbrio. Esse modeloedesritoporuma redeom spins

i

no stio i om dois estados1. Umaongura~ao fge espeiada porN variaveisde

spin

i

. Em uma ongura~aofg aenergia de intera~ao oua hamiltonianae dada por

Efg= J X

<i;j>

i

j h

X

i

i

; (1.10)

em queo smbolo<i;j >signiavizinhos mais proximos, o smboloJ ea onstantede

aoplamento eh e oampomagnetioexterno.

Ha tr^es maneiras de abordar o problema da transi~ao de fase neste modelo: a

abor-dagem de ampomedio, asolu~aoexata para h=0 omd =2,e aabordagemdin^amia.

Essas tr^esabordagens revelamaspetosimportantesdosfen^omenosrtiosetransi~aode

fase. Contudo,aabordagemdin^amiatrazaideiadeestaareaultrapassarosproprios

on-tornos da Me^ania Estatstia de Equilbrio. A abordagemde ampo medio do modelo

de Ising revelaa exist^enia de uma temperatura rtia, T

, e desreve o omportamento

da magnetiza~aoe da susetibilidadenas proximidades deste ponto, por meio de leis de

pot^enias om expoentes denominados de lassios. A solu~ao deste modelo para h = 0

om d=2 feitapor meio dos reursos da matrizde transfer^enia a qual desreve o

om-portamentoorretodamagnetiza~aoedasusetibilidadepara qualquer temperatura,em

partiular, permitindoalularosvaloresexataosparaatemperaturartiaedesrevero

omportamentodo sistemanas proximidadesdo ponto rtio. Os expoentes rtios das

leisde pot^enia,ontudo,s~aodiferentesdos anterioreseforamdenominadosde expoentes

n~ao-lassios. As transi~oes de fase do equilbrio s~ao denominadas de transi~oes de fase

estatias. Os valores aima s~ao denominados de expoentes rtios estatios. O modelo

de Isingeum modeloestatio,e,portanto,um modelo paradesreveraspropriedadesde

(25)

de Ising. A pressuposi~ao basia do modelo de Glaubere que ha uma probabilidade de

transi~ao por unidade de tempo, w

j (

j

) de apliar o metodo do \single spin-ip", ou

seja, de substituir oestado davariavelestoastia

j

dostioj, esolhido aleatoriamente

por

j

, segundo a probabilidade w

j (

j

). Com esta propriedade se onstroi a equa~ao

do movimento para a distribui~ao de probabilidade naforma de uma equa~ao-mestra de

ganhos e perdas (de Oliveirae T^ania Tome,2001):

dP(;t)

dt = N X j=1 fw j ( j )P( j

;t) w

j

()P(;t)g; (1.11)

em que a ongura~ao j

e obtida da ongura~ao pela troa de

j

por

j

. Desta

equa~ao pode-se mostrar, por exemplo, que a equa~ao para a evolu~ao da media h

j i e

dada por(de Oliveira eT^ania Tome,2001)

dh j i dt = 2h j w j ()i: (1.12)

As propriedadesdomodelo de Glaubers~aodeterminadas, uma vez queprobabilidade

de transi~ao,w

j

,eespeiada. Contudo,aonex~aoentreesta ultimaequa~aoeomodelo

de Isingvemdaimposi~aode queasolu~aoestaionariadestaequa~aosatisfazoprinpio

do balaneamentodetalhado, ou seja,que

w j ( j )P eq ( j

)=w

j ()P

eq

(); (1.13)

emqueP

eq

denotaadistribui~aode probabilidadedo\ensemblean^onio"assoiadoom

a hamiltonianade Isingaima (h=0):

P

eq

=exp fK X <i;j> i j g: (1.14)

emqueK =J. Glaubermostrou(Glauber,1963)que,aosepressuporqueataxade

transi~ao w

j

() satisfaz o prinpiodobalaneamento detalhado, tem-separa sua forma

w j ()= 2 [1 j tanh(K X Æ i+Æ )℄: (1.15)

Neste ontexto, pode-se evideniar(deOliveira eT^ania Tome,2001)que oalgoritmo,

proessoestoastiomarkovianoomaprobabilidadedetransi~aoaima,paraasimula~ao

domodelodeGlauber,podeserinterpretadoomoummetododeMonteCarloparaa

sim-ula~aodo modelo de Isingem equilbrio. A unia diferenae que adin^amiade Glauber

seenontranolugardadin^amiadeMetropolis. Asolu~aodomodelodeGlauber,modelo

inetio de Ising, fornee as mesmas propriedadesestaionarias domodelo de Ising. Em

(26)

quantoaosigniadodaexig^eniaqueataxadeprobabilidadede transi~aow

j (

j

)ouque

as regras mirosopias denindo a din^amia do sistema, obedeam ao prinpio do

bal-aneamentodetalhado. Oprimeirosigniadoequeessa exig^eniagarantequeosistema

evolua, para tempos suientemente longos, para o equilbrio alem da estaionariedade.

Osegundo signiadoequegraas aessaexig^eniatorna-sepossvelaonstru~aode uma

hamiltoniana dosistema assoiada as regrasmirosopias. Portanto, oprinpiodo

bal-aneamentodetalhadoeaondi~aoparapassardasregrasmirosopias,noasodesrito

por w

j (

j

), a qual dene a din^amia do sistema e faz om que este sistema evolua para

tempos suientemente longos em dire~ao ao estado estaionario, para a onstru~ao da

hamiltoniana do sistema que dene a ondi~ao de equilbrio. A ondi~ao de equilbrio e

expressa por uma distribui~ao de probabilidade dos estados dependente do valor da

en-ergia eda temperatura. A rela~aoentre as regras mirosopiasdenindo adin^amiado

sistema e aonstru~ao dahamiltonianadenindo as ondi~oes de equilbrioe o prinpio

do balaneamento detalhado. Como foi mostrado, o exemplo bem-suedido deste

em-preendimento e o modelo din^amio, din^amia de Glauber, do modelo de Ising. Alem

desta tentativade onstruir uma din^amia parao modelo de Ising,que levou ao

entendi-mento do uso de proessos estoastios markovianos para a abordagem de sistemas em

equilbrio e fora do equilbrio outra fonte do uso dos proessos estoastios markovianos

em Me^ania Estatstia de equilbrio foramas proprias diuldadesenontradasna

ten-tativa de resolver o problema basio da Me^ania Estatstia de Equilbrio, que onsiste

em alular a fun~ao de parti~ao e as quantidades termodin^amias omo valores medios

dos estados mirosopios. Essas diuldades levaram ao uso de metodos estoastios

numerios ou metodos de Monte Carlo que onsistem em proessos estoastios

marko-vianos, mas um pouo diferentes dos metodos de Monte Carlo usuais. Esses metodos

estoastios numerios(de Oliveira, 1996) s~aousados para alularsomas dotipo

hfi= X

s

f(s)P(s); (1.16)

emquef(s)eumafun~aodada,orrespondendoaonossog(q

(t);p

(t))menionado

ante-riormenteeP(s)euma distribui~aode probabilidadea priori. No ontexto daMe^ania

Estatstia de Equilbrio disutido anteriormente pode-se ver a relev^ania desse metodo

para alular seus valores medios das quantidades fsias. A probabilidade P(s) no

\en-semble" an^onio e, ent~ao, dada pela distribui~aode Gibbs. Esse metodo, om a

proba-bilidadede Gibbs,eutilizadoparagerar osestadosmaisprovaveisentre todos osestados

aessveis do sistema. Desenvolveu-se assim o metodo de Monte Carlo om o algoritmo

de Metropolisque onsisteemum proesso estoastio markovianoreversvel om ataxa

(27)

The Monte Carlo method (by importane sampling) omprises the

sam-pling ofM statess

1 , s

2 ,s

3 ...,s

M

,eah onebeinggenerated withprobability

P(s), and the alulation of the arithmeti mean

f = 1

M M

X

i=1

f(s) (1.17)

whih willbe,then, an estimative for hfi. The essential point of the method

resides in oneivingan algorithmthat generates states with a given a priori

probability (fromrandom numbers generated uniformlyina given interval).

Contudo, oponto de partidapara odesenvolvimentodateoria dos proessosestoastios

foi a abordagem do problema do movimento Browniano. Essa teoria desenvolveu-se em

torno da equa~ao de Langevin e das adeias de Markov e serve para estudar a evolu~ao

temporalde fen^omenosques~aoaleatorios(deOliveira,1996). Pode-seinferirdasanalises

anteriores para os proessos estoastios reversveis, que no aso de modelos de n~

ao-equilbrio, para os quais asregras mirosopias n~ao podem ser assoiadas a uma

hamil-toniana,osmetodosestoastiosfazemuso dessasregrasmirosopiasouprobabilidades

de transi~ao para onduzir o sistema para estados estaionarios om respeito aos quais

n~ao se onhee a distribui~ao de probabilidade das ongura~oes. Portanto, o alulo

dos observaveis deve ser onsiderado, domesmo modoque foi feitoanteriormentepara a

Me^ania Estatstia de Equilbrio, omo valores medios das grandezas fsias ujas

me-didas s~ao feitas para ada das ongura~oes do estadoestaionario. A garantia de que a

evolu~ao dosistema alanou esse estado depende de alguns riterios.

O tema desta tese onsiste na aplia~ao desses metodos estoastios para estudar

fen^omenos rtios e transi~oes de fase tanto para modelos de equilbrio quanto de n~

ao-equilbrio. Noentanto,essa aplia~aodepende daintermedia~aoaindade outrosreursos

desenvolvidosno^ambitodaMe^aniaEstatstiadeEquilbriomasujaaplia~aotambem

vaipara alemdessasfronteiraseseajustam bastantebemaaplia~oesemfen^omenosfora

de equilbrio. Esses reursos, omo universalidade e hipoteses de esala, ontam om

justia~oes enontradas e sustentadas nas analises de grupo de renormaliza~ao 2

.

Tanto estudos teorios quanto experimentais das transi~oes de fase entre os estados

estaionarios de equilbrio onduzirama formula~aode dois oneitos fundamentais para

a ompreens~ao doomportamentortio, o dahipotese de esala (Stanley, 1999), se

ini-iandoomotrabalhode Widom(Widom,1965),eooneitode lassede universalidade,

introduzido iniialmentepor Kadano (Kadano, 1967). Com o oneito de hipotese de

esala 3

enontraram-seesustentaram-seteoriamenterela~oesuniversaisdenominadasde

2

(Thompson,1988),pg.180;(Wilson,1979).

3

(28)

leis de esala entre os expoentes rtios desrevendo o omportamento do sistema nas

proximidades do ponto rtio, assim omo enontrou-se o olapso dos dados, que

on-siste naonstru~aode urvasinvariantes portransforma~aode esala. Com ooneitode

lasse de universalidade, o omportamento rtio do sistema e lassiado segundo um

onjuntodepropriedadesuniversaisqueenvolvemassimetrias,asquaispodemser

enon-tradasnahamiltoniana,adimensionalidadedosistema,denidapeladimensionalidadeda

intera~ao,eadimensionalidadedopar^ametrode ordem. A relev^ania deste oneitoesta

no fato de que se pode a partir dele lassiar a imensa variedade dos sistemas naturais

agrupando-os em um numero pequeno de lasses. Como dizStanley:

Empirially, one nds that all systems in nature belong to one of a

om-parativelysmallnumberof suh universality lasses. Twospeimirosopi

interation Hamiltonians 5

appear almost suÆient to enompass the

univer-sality lasses neessary for stati ritialphenomena 6

.

A rela~ao entre esses oneitos de hipotese de esala, expoentes rtios e lasse de

universalidadefornee umriteriooperaionalqueeoriterio dosexpoentes rtios para

disriminar as lasses de universalidades dos diversos sistemas. Comoarma Stanley:

Two systems with the same values of ritial-pointexponents and saling

funtions are said tobelong to the same universality lass 7

.

ou omo armaLandau, parafraseando Fisher,

Those systems whih have the same set of ritial exponents are said to

belong the same universality lass 8

As leis de esala foram desenvolvidas, de maneira mais lara, a partir das tentativas

de expliarosfen^omenos rtios. Gibbs onstruiua Termodin^amianoestilo eformada

Me^ania Analtia de Lagrange, pormeio de poteniaistermodin^amios,os quais, entre

outraspropriedades, apresentamapropriedadedeseremfun~oes homog^eneasde grauum.

Comaresenteinvestiga~aoparaexpliareompatibilizarosfen^omenosdetransi~ao

de faseom osfundamentos daTermodin^amia,perebeu-se que,por meiodos trabalhos

de Widom (Widom, 1965), a fun~aopotenialtermodin^amio por exemplo, a daenergia

livre de Gibbs, deveria ser esrita omo

G(T;H)=G

r

(T;H)+G

s

(T;H); (1.18)

4

(Stanley,1971);(Thompson,1988);pg.180181;(Salinas,1996);(Callen,1985);pg.272-273.

5

EssasduaslassesaqueStanleysereferes~aoadomodelodePottsQ-estadoseadomodelon-vetores,

araterizadoporspinsapazesdevariarsobreestadosontnuos.

6

(Stanley,1999),pg.S361.

7

(Stanley,1999),pg. S359.

8

(29)

r

G

s

(T;H), e uma fun~ao termodin^amia singular. Como essa ultima fun~ao domina o

omportamentodosistemanas vizinhanas dopontortioeapropriada reesrev^e-laem

termos de uma variavelreduzida "=(T T

)=T

quese anulanoponto rtio. Do

om-portamento dessa fun~ao potenial termodin^amio singular que desreve os fen^omenos

rtios segue uma outra lei de esala que a dene, agora, omo uma fun~ao homog^enea

generalizada(Salinas, 1996; Stanley, 1971; Wilson, 1979) das variaveis envolvidas. A

hipotese de esala pode ser formulada, ent~ao, armando-se primeiramente que a parte

singular da fun~ao potenial termodin^amio, no aso aquela da energia livre de Gibbs,

G

s

(t;H), para todo positivo,obedee aequa~aofunional,

G

s (

a

; b

H)=G

s

(;H); (1.19)

ou seja, que ela e uma fun~ao homog^enea generalizada. Como o par^ametro ou esala

e arbitrariotem-se, ent~ao, a liberdadede estipular, emprinpio om objetivos

simpli-adores, que a

=1 (Salinas,1996), oque faz om que = 1=a

.

Desta forma,e possvel esrever a transforma~ao de esala que governa a fun~ao

po-tenial de Gibbs singularomo

1=a

G

s

(;H)=G

s (1;

H

b=a

): (1.20)

A fun~ao potenial termodin^amio ontem toda a informa~ao termodin^amia do

sis-tema. Pormeiodasprimeirasesegundasderivadaspodem-seobter,ent~ao,outrasvariaveis

termodin^amias, as equa~oes de estado, assim omo toda uma serie de outras rela~oes

que, por sua vez, est~ao relaionadas om os par^ametros e onstantes relevantes obtidas,

naoutrapontadatermodin^amia(n~aoteoria),ouseja,porinvestiga~oesexperimentaise

emprias. Dentreessasonstantes,destaam-seamagnetiza~ao,asusetibilidade,oalor

espeo, a onstante de expans~ao termia ea ompressibilidade isotermia. Neste

on-texto pode-se denir o fen^omeno de transi~ao de fase apartir do omportamento dessas

grandezas termodin^amias. Por meio das rela~oes da Termodin^amia e da hipotese de

esala aima pode-se deduzir uma famlia de igualdades denominadas de leis de esala

envolvendo emgeral tr^esexpoentes.

A segunda etapa da hipotese de esala e dar origem, por meio de restri~oes, ao

omportamento da fun~ao potenial termodin^amia proximo do ponto rtio, o que

onsiste em proporionar leis de pot^enias desrevendo o omportamento das

quanti-dades termodin^amiasnasproximidadesdopontortio,e,nalmente, onduzir ano~ao

de olapso dos dados por meio da onstru~ao de urvas, fun~oes esala, das

quanti-dades termodin^amias que s~ao invariantes por transforma~ao de esala. Por exemplo,

(30)

rtio(Stanley,1999; Salinas, 1996).

M( a

; b

H)= 1 b

M(;H); (1.21)

para =H 1=b

obtem-se

M

H

=M(

H

;1)=F(

H

); (1.22)

em que

H =

H a=b

M

H =

M

H (1 b)=b

; (1.23)

ujos termos denominam-se de magnetiza~ao reesalada e temperaturareesalada ou

re-duzida, eujafun~aoF(

H

)eafun~aoesala. Ograoonstrudoom estasduas

quan-tidadestermodin^amiasproporionaumolapsodeurvasemumauniafun~ao. Comoja

foi menionado,os expoentes rtios servem omo riterios operaionais para identiar

a lassedeuniversalidadedos sistemasnaturais. No entanto,haoutroriterioqueedado

pelogrupo de simetrias enontrados nahamiltoniana para sistemas emequilbrio ounas

din^amiasdenindo aevolu~aodosistema. Ambososriteriospodemsertambem

utiliza-dosparaoasodeproessosestoastiosmarkovianosirreversveis. Umpontoaobservare

queosexpoentesrtioss~aoindependentesdosistemaespeo. Noentanto,elespodem

n~ao ser os mesmos para diferentes sistemas naturais mas, quando os fen^omenos rtios

exibidos poressessistemasnaturais,apresentam omesmoonjuntode expoentes rtios,

ent~ao,neste aso,eles formamuma lassede universalidade. Noontexto destatese duas

lasses dentre as lasses de universalidade s~ao relevantes: a lasse de universalidade de

Ising e a lasse de universalidade da perola~ao direionada (de Oliveira e T^ania Tome,

2001) ou de estados absorventes. Cada uma dessas duas lasses tem um riterio

funda-mental desenvolvido teoriamenteque a dene. A lasse de universalidade domodelo de

IsingedeterminadapeloriteriodenaturezateoriaestabeleidoporGrinstein(Grinstein

etal.,1985): osmodelosquesatisfazemoun~aooprinpiodareversibilidademirosopia

equepossuemapropriedadedenominadade simetriade invers~aodosspins,

i

!

i s~ao

lassiados omopertenentes alasse deuniversalidadedomodelo de Ising. Segundo o

argumento de Grinstein (Grinstein etal.,1985)

Continuous transitions into stationaryferromagnetistates of PCAwhih

do not have assoiated Hamiltonians (i.e., are \irreversible") but whih do

have the \up-down" symmetry familiarfromIsing models, are argued tofall,

forbothstatis anddynamis,inthesame universality lassesaskinetiIsing

models 9

.

9

(31)

reionada. Essa lasse de universalidade e araterizada pelo argumento de Janssen

(Janssen, 1981) e Grassberger (Grassberger, 1982) os quais armam que, se um

mod-elo de uma unia omponenteexibeuma transi~aode faseontnuaporum unio estado

absorvente, este modelo pertene a lasse de universalidade da perola~ao direionada

(Brunstein,1999). Essasduas lassesde universalidadeonstituemum dosreursos pelos

quaisoomportamentodamaioriadosmodelostratadosnestatese-modelosde redeom

din^amiasquen~aosatisfazemoprinpiodobalaneamentodetalhado,portanto,modelos

de n~ao-equilbrio - pode ser expliado, pois s~ao tambemompreendidos pelos dois

argu-mentos aima menionados. Assim um dos objetivos desta tese e o de fazer simula~oes

omputaionais por meio de metodos estoastios de varios modelos tanto da lasse dos

modelosdovotantemajoritarioedominoritarioquantodalassedemodelosomestados

absorventes om o proposito de enontrar evid^enias sustentando os argumentos aima.

O outro objetivoede apliara oneitua~aode Yeomans de que

Classes de universalidades s~ao frequentemente lassiadas pelo modelo

mais simples pertenente aelas, 10

para enontrar o que viria a ser o modelo mais simples para a lasse dos modelos do

votantemajoritario.

Como ja foi menionado, os argumentos aima s~ao onjeturas teorias e, portanto,

eles dependemde evid^eniaspara seremsustentados. Havarios metodospara abordaros

fen^omenosrtioseextrairdelesospar^ametrosrtiosomoodovalorrtiodoindutor

da transi~ao de fase e dos expoentes rtios das leis de omportamento do sistema em

torno do ponto rtio. Contudo, pode-se reduzi-los a dois: o metodo denominado de

metodo onvenional, quee aquele de expans~ao emseries, o metodo de expans~ao-, e de

teniasde grupode renormaliza~ao(Barber, 1983),eosegundo metodoeaqueleda

sim-ula~aoomputaional, queonsisteemfazeruso de umasequ^enia denumerosaleatorios,

denominado de metodos estoastios numerios,para simular, de maneiraartiial, uma

situa~aoexperimental. Comessesmetodosreolhemos,porexemplo,evid^enias,que

on-sistem noalulo dos valores dos pontos rtios e dos expoentes rtios, para sustentar

que os modelos tratados satisfazem os argumentos ou onjeturas que os lassiam em

uma ououtralassede universalidade. Poressa raz~ao,ointeresseaquifoaliza-sesobreo

metodo de simula~ao omputaional, empartiular sobre ometodode Monte Carlo om

proessos estoastios markovianos. Este metodo onsiste de dois omponentes

funda-mentais:

1. a gera~ao das medidase osalulos das grandezas relevantes do sistema.

10

(32)

Contudo,a ado~aodesses metodos n~aoesem diuldades, poistodas as medidaseos

alulos das grandezas relevantes, que s~ao produzidos por meio de simula~oes

omputa-ionais, s~ao obtidosa partir de sistemasde tamanhos nitos. No entanto, todaa analise

teoria desenvolvida sobre fen^omenos rtios e transi~oes de fase foi feita no limite

ter-modin^amio, portanto, para sistemas innitos. Um papel fundamentale desempenhado,

ent~ao, por teorias que fazem a onex~ao entre esses dois domnios. Este proesso, por

meio do qual geramos e alulamos as grandezas relevantes, e desrito por meio de uma

equa~aode evolu~ao

P

l +1 ()=

X

0

W(j 0

)P

l (

0

); (1.24)

em que a matriz de probabilidade de transi~ao, W(j 0

), pode ser reesrita em termos

de um onjunto de regras mirosopias ouloais araterizando a din^amiado sistema.

Essas regrasdenem amudanade uma ongura~ao paraoutra, segundo, porexemplo,

o metodo\single-spin ip" que sera adotadonessa tese.

Um proesso estoastio markoviano pode ser reversvel ou irreversvel. Ambos s~ao

desritos pelamesmaequa~aodeevolu~ao. Noentanto,seadin^amiadoproessodesrito

pelamatriz de probabilidade de transi~ao n~ao satisfaz o prinpio do balaneamento

de-talhado, ent~ao trata-se de um proesso estoastio irreversvel ou de n~ao-equilbrio. Isto

signia que n~ao sepode assoiar uma hamiltoniana a esse proesso, e, portanto, n~ao se

pode falar aqui de equilbrio, ainda que se possa falar de estaionariedade. A din^amia

egovernada por um onjuntode regras loais ou mirosopias quedepois de um tempo

bastante longo levam o sistema para um estado estaionario. Caso ontrario, se essas

regras satisfazemo prinpio do balaneamento detalhado, ent~ao,pode-se onstruir uma

hamiltoniana assoiadaaosistema e,por aqui,pode-se falarde estadode equilbrio alem

do estado estaionario e para este fen^omeno temos os reursos da Me^ania Estatstia

de Equilbrio. N~ao se pode dizer o mesmo dos proessos estoastios markovianos uja

din^amia n~ao satisfaz o prinpiodobalaneamento detalhado,portanto,lassiando-se

omo fen^omenos de n~ao-equilbrio. Para este aso n~ao ha nenhuma Me^ania Estatstia

de n~ao-Equilbrio (Tome,1996), ainda assim pode-se ontarom uma serie de resultados

teoriosrelevantes, entre osquaisaqueles referentes alassede universalidade. Por

exem-plo, observou-se queas transi~oes de fasesinetiasou sejaemmodelos de n~ao-equilbrio

apresentam omportamento universal desrito por um onjunto de expoentes rtios 11

.

Mas ha mesmo muitos resultados referentes aos fen^omenos rtios e transi~oes de fase

juntamenteomateoria deesala detamanhonito,sustentados pelateoriadogrupode

renormaliza~ao(Thompson, 1988). Empartiular, oresultado que fazom queo modelo

de Isingapresente aqueles expoentes rtiosque o araterizame asimetria\up-down",

11

(33)

dade. Essa mesma simetria pode ser enontrada na din^amia assoiada a esse modelo:

a din^amia de Glauber. Desta forma, tambem pode oorrer, omo oorre que modelos

om din^amias ouregras loais ainda que n~ao satisfaam o balaneamentodetalhado, ao

possuirem simetrias, por exemplo, a simetria \up-down", omo e o aso dos modelos da

lasse do votante majoritario, passam a ser lassiados, pelo argumento de Grinstein

(Grinstein et al., 1985), na lasse de universalidade do modelo de Ising. Por meio do

metodode simula~aoomputaionalproura-seent~aoalularos expoentes rtios e

en-ontrar a lasse de universalidade ompatvelom o modelo emquest~ao. Esse e um dos

prinipaistopios desta tese parao aso domodelo dovotante majoritario, minoritarioe

do modelo om estados absorventes. Neste ontexto, de gerar medidase alular ovalor

das grandezasfsiasparaessesmodelospormeiodometododesimula~aoomputaional,

e absolutamente relevante disutir o desenvolvimento do metodo de esala de tamanho

nito. Pois,esseeometodoquepermiteestabeleeraponteentreosresultadosobtidosa

partirdossistemasnitos,omoaquelesproporionadospelos metodosdesimula~ao

om-putaional, om os resultados teorios que s~ao fundamentados no limite termodin^amio,

portanto para sistemasinnitos. Como dizBinder, domesmo modoque Landau 12

,

nite-sizesalingtehniqueshavebeomeaverypowerfultoolforanalysing

ritial phenomena by omputer simulations. 13

Ometododeesalade tamanhonito,Finite SizeSaling,eumproedimento

desen-volvido, iniialmente, por Fisher (Fisher, 1967). O metodo de esala de tamanho nito

estabaseadoemumonjuntodehipotesesdentreasquaisumasedestaaomoahipotese

entral. Eladesreve o omportamento dosistema em torno do ponto rtio atraves de

uma unia variavel,a variavel de esala, denominada de (x) assoiada ao omprimento

de orrela~ao do sistema. A hipotese entral pode ser formulada omo: nas vizinhanas

dopontortiooomportamentode umsistemanitodedimens~aoLedeterminadopela

variavelde esala

y= L

(x)

; (1.25)

emque(x)eoomprimentodeorrela~aodosistemadependente. Considera-sequeesse

omprimento, e fun~ao de um par^ametro, um par^ametro indutor, um ontrole externo,

x, para se adotar um idioma neutro, que diverge para o valor rtio x

, para sistemas

innitos. Aarma~aodeBarberquesustentaessahipoteseentral,noasoemquex=T,

diz que

12

\theunderstandingofnitesizesalingwhihisabasitoolintheanalysisofsimulationaldatanear

phasetransitions"...(Landau,2000)pg. 19.

13

(34)

of the bulk ritial temperature T

the behaviour of a system with at least

one large but nite dimension isdetermined by a saled variable y=L=(T)

where (T) is the bulk orrelation lenght and is a harateristi lenght sale

of the system 14

.

SegundoBinder(Binder,1976)eexatamentesobreestahipoteseentralqueedesenvolvida

a teoria daesala de tamanho nito. Como elemesmo diz,

One agrees that near a ritial point there is only one important

hara-teristi length, the orrelation length of order parameter utuations: then

itisplausiblethat nitesize eetsare ontrolledby aomparisonoflengths,

the lineardimension L and this orrelationlength 15

.

Como menionado no texto aima, a variavel (x) e o omprimentode orrela~aodo

sistema. Esseomprimentodeorrela~aoedependentedopar^ametroindutordatransi~ao,

x, que,omoseadmite,para amaioriados asoseT,ou, omonesta tese, opar^ametrop

de probabilidade. Se foremonsiderados,omoilustra~ao,ossistemasmagnetios,ent~ao,

serapossvelinterpretaroomprimentodeorrela~aoomoforneendootamanhotpio(o

tamanho mediode todos osaglomerados)de aglomeradosde spinsorrelaionados. T^

em-se duas situa~oes: em primeiro lugar, esse par^ametro ou variavel de esala diverge para

sistemasinnitos,ouseja,(x)!1,tendovalornitopara sistemasnitos, forneendo,

omo visto, o tamanho araterstio para aquele tamanho e temperatura do sistema,

enquanto,emsegundolugar,parasistemasnitos,essavariavelsopodeatingirnomaximo

a dimens~ao linear, L, do sistema. Como arma a hipotese aima, e a diverg^enia dessa

variavel de esala, , a responsavel pelo omportamento rtio do sistema, e, portanto,

pela singularidade das fun~oes ou grandezas fsias na depend^enia de x

= (x x

)=x

que e o par^ametroindutor de transi~aoreduzido.

Nodesdobramentodaarma~aodeBinder,pode-semenionarquehaevid^eniastanto

experimentaisquantoteoriaspara searmarumasegunda hipoteseque pode ser

formu-lada da seguinte maneira: para sistemas innitos, nas proximidades do valor rtio do

par^ametrox,x

,avaria~aodealgumasquantidadesfsias,Q,omopar^ametroreduzido,

x

=(x x

)=x

,egovernada poruma lei de pot^enia, naforma

Qjx

j

; (1.26)

em que, essa express~ao pode tambem signiar a propria deni~ao do expoente rtio

(Thompson, 1988),

lim

x

!0 h

ln(Q)

ln(x

) i

=: (1.27)

14

(Barber,1983),pg.158-159.

15

(35)

Comesta deni~ao,seQ=Q

a

jx j , emqueQ

a

eumaonstante, ent~ao,segue-se 1.27.

Entre as varias quantidades fsias, tambem o omprimentode orrela~ao, , segue a lei

de pot^enia. Pode-se, portanto,expressar daseguinteforma

_jx

xj

; (1.28)

em que e um expoentertio.

Na teoria da esala de tamanho nito, essa mesma quantidade, Q, omporta-se, em

sistemas nitos, de aordo om alei

Q

L

(x)_L z

~

Q( L

): (1.29)

Afun~ao ~

Q(x) euma fun~aode esalasuave, sem singularidadeedesreve umaurva

arredondada e desloada do ponto rtio (Binder, 1976). Por exemplo, as quantidades

fsias magnetiza~ao, M

L

, e susetibilidade,

L

, aluladas para sistemas de tamanhos

nitos temaformas orrespondentes apresentadas nasguras1.1e1.2naproximase~ao.

Deaordoomahipoteseentralnasproximidadesdopontortio,portanto,noaso

em que

lim L

!0; (1.30)

tem-se, ent~ao,que o omportamento de ~

Q(w)e talque

~

Q ( L

)(

L

)

z

: (1.31)

Pois om isso tem-se a express~ao da exig^enia do omportamentodo sistema omo uma

leide pot^eniadado queseesperaquenolimitetermodin^amioadepend^enia emL deve

sumir, o sistema e (virtualmente) innito. Portanto, om as rela~oes 1.29, 1.31 e 1.26

obtem-se,poronseguinte, oomportamentodaquantidade Q

L

(x)noasodosistemano

limite termodin^amio ousistema innito,ou seja,

Q

L

(x)_ z

_jx x

j

z

: (1.32)

Comparando1.32 om 1.26 tem-se, ent~ao,que

z =

: (1.33)

Com esta rela~aopode-se reesrever 1.29 naforma

Q

L

(x)=L =

~

Q( L

): (1.34)

Para sistemas nitos, mas om x=x

, o omprimentode orrela~ao n~ao pode passar de

L, portanto, L,e

Q

L (x

)L

=

(36)

magnetio, tomado omo ilustra~ao da teoria dos fen^omenos, o objetivo de estudar o

fe^omeno de transi~ao de fase faz uso das varia~oes que oorrem nas propriedades fsias

desritaspelasquantidadesfsiasomofun~aodatemperatura,porexemplo,opar^ametro

de ordem M, quee a magnetiza~ao espont^anea, da susetibilidade , que e a

susetibil-idade magnetia, e do umulante de quarta ordem. Esse objetivo e abordado em tr^es

etapas. Na primeira etapa, proura-se alular o valor rtio do par^ametro indutor da

transi~ao. O reurso entral usado e o umulante de quarta ordem 16

denido pela

ex-press~ao,

U

L =1

hm 4

i

L

3hm 2

i 2

L

: (1.36)

Na segunda, proura-se identiar a natureza da transi~aode fase. Aqui os reursos s~ao

os omportamentosaraterstios da grandeza magnetiza~ao,M

L

, esusetibilidade,

L ,

om o tamanho do sistema L. Na tereira etapa, segue-se a hipotese de esala, e, por

aqui, pretende-seidentiar alasse de universalidade do modelodo sistema. Istoefeito

pormeio da aplia~aodaanalise de esala de tamanho nito,ou aabordagem de esala,

que segundo Stanley (Stanley, 1999) onsiste de duas ategorias de predi~oes, em suas

proprias palavras,

The saling hypothesis has two ategories of preditions, both of whih

havebeenremarkablywellveriedbyawealthofexperimentaldataondiverse

systems. The rst ategoryisaset of relations,alledsalinglaws, that serve

to relate the various ritial-point exponents....[mais abaixo℄. The seond

ategory isa sort ofdata ollapse, whihis perhapsbest explained interms

of our simpleexample of a uniaxial ferromagnet.... 17

Destaforma,segundo esseroteiro,atereiraetapadivide-seemduaspartes. Naprimeira

parte, proura-seobterosvalores dosexpoentes rtios menionadosaimaomosquais

pode-seidentiaralassedeuniversalidade. Oreursoqueonstituiaprimeiraategoria

dahipotesede esalas~aoasleisde esalamenionadasaima,quesigniamtantoasleis

de pot^eniasquantoasrela~oesentre osexpoentes rtios. Pormeiodasleisdepot^enias

edosdadosdasimula~aoomputaionalobt^em-seosexpoentesrtios. Comosexpoentes

rtios identia-se alasse de universalidade domodelo emquest~ao. Na segunda parte,

da tereiraetapa,proura-seanalisar aonsist^enia dessesresultados envolvendo tantoo

valorrtio do par^ametro indutor da transi~ao quanto os valores dos expoentes rtios

om o reurso do olapso dos dados. Nessa parte, utiliza-se a segunda ategoria da

hipotese de esala, que esta relaionada om a onstru~ao de uma fun~ao de esala para

16

(Plishke,1994),pg.289;(deOliveira,1996),pg.1322;(deOliveiraandChiappin,1997),pg.311-312;

(Binder,1997),pg.523.

17

(37)

sistema, omo armadopor Stanley,

The saling hypothesis predits that all the urves of this family an be

\ollapsed" onto a single urve provided one plots not M versus " but rather

a saledM (M dividedbyH tosomepower) vs asaled" ("divided by H

to some dierent power) 18

.

Essas rela~oes podem ser desritas 19

, omo,

M

L

(q)=L =

~

M(L 1=

") (1.37)

L

(q)=L =

~ (L

1=

") (1.38)

U

L (q)=

~

U(L 1=

") (1.39)

em que " = (q q

)=q

. Por sua vez essas rela~oes de esala mostram que as grandezas

menionadas omportam-se, no ponto rtio q

, ou exibem um omportamentodesrito

porleis de pot^enia 20

, pois ~

M(0), (0),~ e ~

U(0) tornam-se onstantes, forneendo, para a

magnetiza~ao, M, a leide pot^enia,

M(q =q

)/L

=

~

M(0); (1.40)

enquanto para asusetibilidade magnetia,

(q=q

)/L

=

~

(0): (1.41)

Restringe-se aqui apenas a essas grandezas, pois elas s~ao reorrentes. Destas leis de

pot^enias podem-se obter os expoentes rtios por meio dos dados da simula~ao

om-putaional e de um grao log-log relaionando

lnM(q=q

)=

lnL+ln ~

M(0); (1.42)

e

ln(q =q

)=

lnL+ln(0);~ (1.43)

que desempenham papel fundamental omo riterios para resolver o problema de qual e

a lasse de universalidade dos modelos emquest~ao.

Trabalhostantoexperimentaisquantoteoriosrevelaramvaloresnumeriospara esses

expoentes rtios para modelos espeos dando origem a lasses de universalidades

18

verpg. S358-S359(Stanley,1999).

19

(Stanley,1999),pg.S358;(Landau, 2000),pg.77-78; (deOliveira, 1996),pg.1322;(Binderand

Heer-mann,1988),pg.105-109;(deOliveiraandChiappin,1997),pg. 311-312.

20

Imagem

Figura 1.1: Gr ao do par^ ametro de ordem{magnetiza ~ ao{omo arater  stia da
Figura 1.2: Gr ao da susetibilidade omo arater stia da transi ~ ao ont  nua.
Figura 2.1: As oordenadas das formas geom etrias de liga ~ oes.
Figura 2.3: As seis poss  veis formas geom etrias de liga ~ oes.
+7

Referências

Documentos relacionados

O presente estudo teve como objetivo identificar as questões socioeconômicas que envolvem a escolha do local adequado para a implantação de uma Central de Tratamento de Resíduos

Peguemos o exemplo de uma faixa de pedestre. Propiciar o debate destes conceitos e/ou a interiorização destes valores/ comportamentos/conhecimentos, pode ser a

־ Uma relação de herança surge quando um objecto também é uma instância de uma outra classe mais geral (exemplo: “automóvel é um veículo”). ־ É sempre possível

Para analisar as Componentes de Gestão foram utilizadas questões referentes à forma como o visitante considera as condições da ilha no momento da realização do

Afinal de contas, tanto uma quanto a outra são ferramentas essenciais para a compreensão da realidade, além de ser o principal motivo da re- pulsa pela matemática, uma vez que é

se a uma forma de comunicação que engloba vários meios para transmitir uma mensagem (Ribeiro, 2004). As aplicações multimédia interactivas ultrapassaram a sua utilização em contexto

Desse modo, a escola e a mídia são significadas como um lugar de consolidação de imagens sobre a língua, através do ensino de língua portuguesa, estabilizando-as a

Um dos objetivos da investigação foi a observação de como conceitos cunhados por Célestin Freinet – pedagogo francês fundador do Movimento Escola Moderna –, que não